Políticas Operacionais BNDES e Apoio a Projetos de Geração Distribuída Jaldir Freire Lima [email protected] Departamento de Gás, Petróleo, e Outras Fontes Alternativas de Energia - BNDES 15 de setembro de 2004 Linha do Tempo 1950 Infra-estrutura Econômica - Siderurgia 1960 Indústrias de Base - Bens de Consumo - MPME 1970 Insumos Básicos - Bens de Capital 1980 Energia – Agricultura – Social Integração Competitiva 1990 Infra-estrutura Privada e Exportações Privatização : Gerenciamento do PND Hoje Infra-estrutura - Estrutura produtiva Exportações - Inclusão social Indicadores econômico-financeiros R$ bilhões Ativos Totais 165,33 Patrimônio Líquido 14,38 Carteira de Financiamentos 136,4 Lucro Líquido 1,407 Impostos (IR e CS) 0,53 Posição em 30/06/2004 Desembolso Global (1999 a 2004) 47,0 (Previsto) R$ bilhões 38,1 35,0 19,9 1999 23,4 25,6 21,0 2000 2001 2002 2003 2004 OBS.: Dados de 2004 referem-se ao período janeiro a julho. Desembolsos por Setor em percentual Obs: Exclui operações no mercado secundário 2% 1% 2% 29% 37% 38% 1% 35% 8% 7% 47% 45% 1999 2000 Indústria 12% 6% 53% 2001 Comércio e Serviços 30% 1% 22% 19% 11% 7% 7% 1% 14% 6% 5% 7% 47% 48% 52% 2002 2003 mar/04 Agropecuária Infra-estrutura Educação e Saúde Prioridades da Atuação do BNDES Inclusão Social e Desenvolvimento Regional Apoio à Exportação Apoio à Pequena e Média Empresa Modernização dos Setores Produtivos Fortalecimento da Infra-Estrutura Geração de Energia Elétrica Prioridades da Atuação da AIE Departamento de Energia Elétrica: Geração hidráulica, transmissão, distribuição energia elétrica. e comercialização de Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e outras Fontes de Energia: Produção, transporte, processamento e distribuição de petróleo e gás, geração termoelétrica, cogeração, fontes alternativas de energia e eficiência energética. Departamento de Telecomunicações: Telefonia fixa e móvel, TV por assinatura, redes de transmissão de dados. Departamento de Transportes e Logística: Transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário e terminais portuários. Evolução dos Desembolsos Não incluídos desembolsos para o Programa Emergencial de Energia Elétrica R$ milhões Energia Elétrica Gás & Petróleo Logística Telecomunicações Renda Variável 5.325 8.721 (Previsão) 5.203 4.000 1999 2000 2001 Programas Emergenciais do Setor Elétrico : • R$ 5.998 milhões em 2002; • R$ 1.821 milhões em 2003; • R$ 998 milhões em 2004 (realizado); • R$ 1.076 milhões em 2004 (previsto). 4.360 4.443 2002 2003 4.254 (jan-ago) 2004 Setor Elétrico Operações aprovadas em 2003 e 2004: 14 Usinas Hidroelétricas (UHE), gerando acréscimo de 7.482 MW, totalizando investimentos de R$ 10,7 bilhões e financiamentos de R$ 4,2 bilhões. 14 Linhas de Transmissão (LT), com 6.218 KM, com investimentos de R$ 4,5 bilhões e financiamentos de R$ 3,0 bilhões. 33 operações dos Programas Emergenciais (liquidação do MAE e CVA) no valor de R$ 3,0 bilhões. Setor Elétrico Operações aprovadas em 2003 e 2004: 6 usinas termoelétricas, gerando 2.766 MW novos, com investimentos de R$ 5,0 bilhões e R$ 1,7 bilhões de financiamento. 5 usinas de cogeração de energia elétrica à biomassa (bagaço e cavaco de madeira), gerando 184 MW novos, com investimentos de R$ 189 milhões e R$ 177 milhões de financiamento. 3 unidades de cogeração a gás natural gerando 18,5 MW, com investimento de R$ 43 milhões e R$ 34,5 milhões. Setor Gás e Petróleo Operações aprovadas em 2003 e 2004: 1 malha de transporte de gás expandindo os gasodutos das regiões sudeste e nordeste em 1.399 km; investimentos de R$ 3,1 bilhões e financiamento de R$ 830 milhões. Expansão da malha de distribuição de gás no Estado do Rio de Janeiro, com investimento de R$ 102 milhões e financiamento de R$ 58 milhões. POLÍTICAS OPERACIONAIS DO BNDES Formas • Direto – Operação direta com o BNDES (ou através de mandatário). – Risco do tomador é alocado ao BNDES. • Indireto – Operação realizada através de Instituição Financeira Credenciada. – Risco do é alocado à Instituição Financeira (Agente). • Automática: BNDES Automático: até R$ 10 milhões/empresa/12 meses; Produtos FINAME: financiamento isolado de equipamentos. • Não Automática: valor superior a R$ 10 milhões/operação. • Misto – Operação combina as formas Direta e Indireta Não Automática. Trâmite das Operações no BNDES Carta 30 d Consulta* Enquadramento 60 d Análise do Projeto 60 d Aprovação 60 d Contratação Desembolso * Financiável – gastos já realizados até 6 meses antes da carta consulta. Limites de Risco por Empresa/Grupo Econômico O limite de risco não poderá exceder, em cada grupamento de nível de risco, ao menor dos valores obtidos com a aplicação dos seguintes parâmetros: Menor risco Maior risco Níveis de Risco Ativo Total Patrimônio PL de referência do Líquido Sistema BNDES* Nível 1 35% 60% 30% Nível 2 30% 50% 20% Nível 3 25% 40% 15% Nível 4 20% 35% 10% * PL de Referência do BNDES em 31/03/2004 R$ 20,900 bilhões Nível de Participação • Projetos de Investimento: Efetiva necessidade do projeto Disponibilidade financeira do BNDES – Investimentos Fixos: até 50% do investimento financiável: Variável Setor/Finalidade Controle do capital (Nacional e Adm. Pub.Direta) Porte (Micro, pequenas e médias empresas) Localização (Áreas incentivadas PNC,PAI,PCO, Reconversul) Acréscimo de Participação até 15% até 10% até 10% até 5% Geração de Energia Elétrica = Setor Prioritário – Equipamentos: Mesmo percentual estabelecido para a aquisição de equipamentos isolados. – Subscrição de Ações/Conversão de Debêntures: Limitado a 1/3 do capital da empresa. Nível de Participação • Equipamento Isolados (Credenciados no BNDES): Controle da Empresa Nacional Estrangeiro Micro pequenas e médias empresas até 90% até 80% Empresas de grande porte até 80% até 80% Pessoa física até 90% - Administração pública direita até 90% - – No caso de equipamentos com índice de nacionalização inferior a 60%, o nível de participação considerará apenas o valor da parcela nacional do bem. Em casos excepcionais, a critério da Diretoria do BNDES, poderá ser considerado o valor total do bem, porém o financiamento será em moeda estrangeira. Custo do Financiamento Taxa de Juros = Taxa básica + Remuneração BNDES + Remuneração Agente Financeiro Apenas em Operações Indiretas Taxa Básica TJLP Cesta de Moedas Dólar Norte-Americano Remuneração BNDES varia conforme porte, setor e localização do projeto Custo do Financiamento/Spread • Operações Diretas de Investimento: Fatores de Alteração da Rem. Básica Básica Porte Setor Região Risco Crédito Total Geral Mínimo Máximo MPME 2,0% -1,0% -0,5% -1,0% 1,5% 1,0% 2,5% Gdes Empresas 2,0% 1,0% -0,5% -1,0% 1,5% 3,0% 4,5% • Operações Indiretas de Investimento: Fatores de Alteração da Rem. Básica Básica Porte Setor Região MPME 2,0% -1,5% Gdes Empresas 2,0% 1,5% Total Geral Remuneração Mínimo Máximo Agente 0,5% -0,5% -1,0% 0,5% 1,0% 2,5% 4,0% A ser acrescido de Remuneração do Agente Custo do Financiamento/Taxa Básica • Obrigatoriedade de utilização de recursos em Cesta de Moedas (Não se aplica as operações FINAME de valor até R$ 10 milhões) – Operações de Financiamento a Investimento: • Mínimo de 30%: Empresas brasileiras de grande porte sob controle nacional com capacidade de geração de divisas e Empresas brasileiras sob controle estrangeiro inseridas no Decreto nº 2.233. • Sem incidência de cesta de moedas: Demais empresas brasileiras de grande porte sob controle de capital nacional e MPME’s. Fases & Documentos – Roteiros & Manuais Fases & Documentos Carta Consulta • Cadastro: Fichas Cadastrais Pessoa Física, Pessoa Jurídica e autorização para consulta a Central de Risco do BACEN . • Apresentação das 3 últimas Demonstrações Financeiras da empresa. • Preenchimento do Roteiro de Informações para Enquadramento. • Envio para Instituição Financeira Credenciada ou direto para: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Área de Planejamento-AP Departamento de Prioridades-DEPRI Av. República do Chile, 100 - Protocolo - Térreo 20031-917 - Rio de Janeiro, RJ Fases & Documentos Análise do Projeto • Preenchimento do Roteiro para Análise do Projeto (não se aplica ao BNDES Automático e a FINAME) • Preenchimento do Quadro de Usos e Fontes do Projeto. • Documentos Jurídicos para análise. • Modelo de Projeção econômico-financeira. O PROINFA Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica no âmbito do PROINFA Condições de Apoio do BNDES ao PROINFA Recursos de até R$ 5,5 bilhões Vigência do programa do BNDES até 30.12.2005 Formas de Apoio Direto, Indireto e Misto Participação do BNDES de até 70% dos itens financiáveis Taxa de Juros Apoio Direto: TJLP + 3,5% a.a. Apoio Indireto: TJLP + 2% a.a. + remuneração do Agente Financeiro Prazo de Carência de até 6 meses após a entrada em operação Prazo de amortização de até 10 anos Capitalização dos juros no período de carência O Fundo de Participações em Energia Fundo de Investimento em Energia Gestor / Administrador: foi escolhido pelo conjunto dos Cotistas. Caso o Gestor que vier a ser escolhido não seja um “Banco de Primeira Linha”, o Administrador (por ele indicado e aprovado pelos Cotistas) o deverá ser Comprometimento de Capital: o PL Comprometido pelo Fundo será, inicialmente, de R$ 600 milhões, podendo alcançar R$ 1,2 bilhão caso aprovado pelos Cotistas Objeto: o Fundo investirá em participações de capital (ações), debêntures conversíveis e instrumentos semelhantes, em projetos de geração ou transmissão de energia, inclusive oriunda de fontes alternativas contempladas no PROINFA Contato BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Av, República do Chile, nº 100 CEP 21039-900 Rio de Janeiro/RJ - Brasil Nelson Fontes Siffert Filho Chefe do Departamento de Energia Elétrica Email: [email protected] Tel.: 21-22777848 Cláudia Prates Chefe do Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e Outras Fontes de Energia Email: [email protected] Tel.: 21-22776659 Jaldir Freire Lima Gerente de Cogeração e Outras Fontes de Energia Email: [email protected] Tel.: 21-22777258 Home page: http://www.bndes.gov.br