Redes de comutadores I Redes de longa distância Prof. Diovani Milhorim Redes de longa distância Redes de alta capacidade que interligam pontos geograficamente distribuídos (cidades, paises, continentes). Geralmente se utiliza de topologia de “malha”. Redes de longa distância Alguns protocolos se prestam melhor para uso em redes de longa distância ATM (asynchronous transfer mode) Frame-relay X-25 ppp Redes de longa distância ATM Desenvolvida em meados da década de 80. Inicialmente pensada para transmissão de vídeo e aúdio em tempo real, bem como texto, e-mail e arquivos de imagem. Padrões desenvolvidos pelo Forúm ATM e pela União internacional de Telecomunicações (ITU) Redes de longa distância ATM Desenvolvida em meados da década de 80. Inicialmente pensada para transmissão de vídeo e aúdio em tempo real, bem como texto, e-mail e arquivos de imagem. Padrões desenvolvidos pelo Forúm ATM e pela União internacional de Telecomunicações (ITU) Redes de longa distância ATM O padrão ATM opera por comutação de pacotes por circuito virtual (canais virtuais) Redes de longa distância ATM O protocolo ATM oferece uma solução completa de rede para aplicações distribuídas. Apesar disto seu uso como solução perdeu espaço para o padrão TCP/IP devido a enorme expansão da Internet. O uso do TCP sobre ATM permitiu sua disseminação em partes do backbone da Internet Redes de longa distância ATM Redes de longa distância ATM – características Define um conjunto completo de protocolos de comunicação que vai desde a API de nível de aplicação até a camada física. Utiliza pacotes de tamanho fixo de 53 kbytes (5 de cabeçalho mais 48 de carga útil) chamados de celulas Utiliza comutação de pacotes por circuito virtual Não oferece retransmissão. Utiliza códigos de correção de erro para tentar recuperar o pacote. Pode rodar sobre praticamente todas as camadas físicas. Redes de longa distância Camadas ATM Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada física ATM: Lida com tensões, temporizaçãode bits e enquadramento no meio físico. Camada ATM : É o núcleo do padrão ATM, define a estrutura da célula. Camada de adaptação ATM: análoga a camada de transporte do modelo tcp/ip . Inclui vários tipos de AAL para suportar diversos tipos de serviços. A AAL5 foi desenvolvida para servir de interface entre o ATM e o TCP/IP. Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada física Cuida de transmissão das células sobre o meio físico. Tem duas sub-camadas: Subcamada física dependente do meio físico: Estrutura de quadros tensões e temporazição de bits Subcamada de convergência de transmissão Recebe o bits e monta a célula ATM no caso de estação receptora. No caso de estação emissora faz a operação inversa. Faz correção de erros de bits Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada ATM Define a estrutura do quadro da célula ATM e o significado de cada bit dentro desta estrutura. 5 bytes – cabeçalho 48 bytes – carga útil transporte das células Geração e extração do cabeçalho das mesmas estabelecimento e liberação de circuitos virtuais controle de congestionamento. Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada ATM Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada ATM UNI : user-network interface NNI : network – network interface Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada ATM GFC - generic flow control : controle de fluxo VPI – virtual path identifier : identificador das rotas (caminho) VCI – virtual channel identifier : identificador do circuito virtual PT – Payload type : identificador do tipo de informação presente no campo de dados CLP – Cell-loss priority : identifica prioridade do pacote ( 1 – baixa prioridade) HEC – header error control : checagem de erro do cabeçalho Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM Uma rede ATM oferece suporte a uma grande variedade de serviços. Como as características destes serviços são as mais diversas possíveis, é necessária uma adaptação das características específicas de cada serviço para que eles sejam transmitidos através da rede comum ATM. Essa adaptação é feita pela Camada de Adaptação ATM (AAL - ATM Adaptation Layer). Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM A camada AAL é dividida em duas subcamadas lógicas: subcamada de convergência (CS - Convergence Sublayer) fornece as funções necessárias a aplicações específicas que utilizam a AAL. subcamada de quebra e remontagem (SAR - Segmentation and Reassembly Sublayer). A SAR é responsável pela segmentação das informações das camadas superiores (PDU - Protocol Data Units) em um comprimento compatível com o campo de informações de uma célula ATM, para transmissão e remontagem dessas informações na recepção. Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM São divididos em quatro classes: A, B, C e D, de acordo com a Recomendação I.362 do ITU-T. Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM Existem, atualmente, cinco tipos de AAL definidas. AAL 0: é a ausência de funções da camada AAL. AAL 1: a camada AAL 1 efetua os procedimentos necessários para satisfazer os requisitos dos serviços da classe A. AAL 2: o objetivo da AAL 2 é efetuar os procedimentos necessários para fornecer serviços da classe B AAL 3/4: efetua os procedimento necessários para fornecer serviços das classes C e D. AAL 5: a AAL 5 foi elaborada para operar de forma mais simples e eficiente que a AAL 3/4 (embora não ofereça todas as funções da AAL 3/4). Utilizada na interface com tcp/ip Redes de longa distância ATM – Pilha de protocolos Camada de adaptação ATM AAL 5: Pode ser utilizada para transportar datagramas IPs sobre ATM Redes de longa distância ATM – Resumo