REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AA ANO LXIII - Nº 176 - QUINTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2008 - BRASÍLIA-DF MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008) PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP 1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG 2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE 1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR 2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI 3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS 4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE 1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES 2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE 3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG 4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO SEÇÃO I 1 – ATA DA 250ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 22 DE OUTUBRO DE 2008. I – Abertura da sessão. II – Leitura e assinatura da ata da sessão anterior. III – Leitura do expediente. MENSAGEM Nº 806/2008 – do Poder Executivo – Solicita seja considerada sem efeito, e, portanto, cancelada a urgência pedida, com apoio no § 1º do art. 64 da Constituição, pela Mensagem n 604, de 2008, para o Projeto de Lei nº 3.775, de 2008, que “Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências”, enviado à Câmara dos Deputados com a Mensagem nº 523, de 2008...................................................... 47018 OFÍCIOS Nº 527/08 – CN – Do Senhor Senador Garibaldi Alves Filho, Presidente do Senado Federal, encaminhando calendário para tramitação dos PLNs nºs 54 a 87, de 2008............................................... Nº 1.206/08 – Do Senhor Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputados, devolvendo ao Deputado Laercio Oliveira o PL nº 4.113/08, de autoria deste, pelas razões que aduz........................................................................ Nº 892/08 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC, indicando os Deputados do PMDB que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 3.960/08. ...................................................... Nº 292/08 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, indicando o Deputado Luiz Carreira para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 31-A/07...................................................... Nº 297/08 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, indicando o Deputado Luis Carlos Heinze para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 495-A/06................................................. 47018 47021 47023 47023 47023 Nº 371/08 – Do Senhor Deputado Onyx Lorenzoni, Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, comunicando a apreciação do PL nº 2.891/08....... Nº 291/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 500/08, apreciado pela referida Comissão...... Nº 378/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 412/07, apreciado pela referida Comissão...... Nº 393/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 569/08, apreciado pela referida Comissão...... Nº 429/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PDC nº 791/08, apreciado pela referida Comissão...... Nº 444/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão...... Nº 446/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 1.293-A/07............................................... Nº 475/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 5.381-A/05 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 476/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 5.966-A/05 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 477/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 6.909-A/06 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 478/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 7.533-A/06 recebeu pa- 47024 47024 47024 47024 47024 47025 47025 47025 47025 47026 47012 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS receres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 482/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 2.326-A/07 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 501/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 6.203-A/05 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário...... Nº 292/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eugênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 2.675-A/00, apreciado pela referida Comissão........................................... Nº 294/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eugênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 685-A/07, apreciado pela referida Comissão........................................... Nº 297/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eugênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 7.599/06, apreciado pela referida Comissão........................................... Nº 225/08 – Do Senhor Deputado Dr. Pinotti, Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, comunicando que a referida Comissão concluiu pela não implementação da PFC nº 46/08....................................................................... Nº 234/08 – Do Senhor Deputado Dr. Pinotti, Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, comunicando que a referida Comissão concluiu pela não implementação da PFC nº 31/07....................................................................... Nº 011/08 – Do Senhor Deputado André de Paula, Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, comunicando que o PL nº 2.108/07 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário........................................ Nº 163/08 – Do Senhor Deputado Luiz Fernando Faria, Presidente da Comissão de Minas e Energia, comunicando que o PL nº 323/07 e seus apensados receberam pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário........................................... Nº 296/08 – Do Senhor Deputado Marcondes Gadelha, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, comunicando a apreciação do PL nº 2.594/07................................ Nº 297/08 – Do Senhor Deputado Marcondes Gadelha, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, comunicando a apreciação do PL nº 3.307/08................................ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 294/2008 – do Sr. Eduardo Valverde – Modifica o inciso I do art. 114 da Constituição da 47026 47026 47027 Outubro de 2008 República, para afirmar a competência material da Justiça do Trabalho nos dissídios decorrentes da contratação irregular na administração pública, em inobservância ao disposto no art. 37, incisos II, V e IX da CRFB. .................................................... 47029 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 412/2008 – do Sr. Cleber Verde – “Cria a Aposentadoria Especial para os trabalhadores expostos a agentes físicos, químicos e biológicos em nível acima da tolerância de nocividade à saúde ou de integridade física nas empresas atacadistas, intermediárias do comércio e varejistas de combustíveis.”...................................................................... 47035 PROJETO DE LEI 47027 47027 47027 47027 47028 47028 47028 47029 47029 Nº 4.055/2008 – do Sr. Mário Heringer – Altera os incisos II e III do art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para ampliar os percentuais mínimos de mestres e doutores no corpo docente das universidades, e dá outras providências................................................................. 47039 PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 882/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará........ Nº 883/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará................................. Nº 884/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais........................ Nº 885/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso.. Nº 886/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul..... 47042 47043 47045 47046 47047 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 997/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão............. Nº 1.014/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais........................................................... Nº 1.015/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso......................... Nº 1.016/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo.......................... Nº 1.017/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás................................................................. Nº 1.018/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais..................................................................... Nº 1.019/2008 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais......................................... 47048 47049 47051 47052 47053 47054 47056 INDICAÇÕES Nº 3.312/2008 – do Sr. Paulo Teixeira – Sugere que Ministério da Saúde ofereça gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, incluindo no calendário oficial de vacinação no país................................... Nº 3.313/2008 – do Sr. Flávio Bezerra – Sugere ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente, a recriação de Recifes Artificiais por meio de 47057 Quinta-feira 23 47013 containeres a serem naufragados em área conhecida como “Serra Pelada” próxima ao Porto de Mucuripe na cidade de Fortaleza do Estado do Ceará............ Nº 3.314/2008 – do Sr. Vinicius Carvalho – Sugere ao Ministro da Educação a inclusão da disciplina “Direito do Consumidor” na grade curricular do ensino médio..................................................... Nº 3.315/2008 – do Sr. Luis Carlos Heinze – Solicita ao Ministro do Desenvolvimento Agrário as informações que especifica.................................... Nº 3.316/2008 – da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministro das Minas e Energia que a sede da nova empresa de energia elétrica a ser criada em razão da fusão entre a Manaus Energia e Centrais Elétricas do Amazonas, fique na cidade de Manaus, estado do Amazonas.......................... Nº 3.317/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul................................. Nº 3.318/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal do Petróleo de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro....... Nº 3.319/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a instituição do Campus Universitário de Ciências Rurais em São José do Norte – RS da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG)........ Nº 3.320/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação de um Centro Federal de Educação Tecnológica na cidade de Conceição, Estado da Paraíba............... Nº 3.321/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul. ........................................... Nº 3.322/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Gravataí, no Estado do Rio Grande do Sul. ........................................... Nº 3.323/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao ao Ministro da Educação a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Patos, no Estado da Paraíba. ........................... Nº 3.324/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao ao Ministro da Educação a criação do Prêmio Universitário de Políticas Públicas. . Nº 3.325/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal Chapada dos Veadeiros (UFCV). ................................................................. Nº 3.326/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Construção Naval, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão. ... 47057 47059 47059 47059 47060 47060 47060 47061 47061 47061 47062 47062 47062 47063 47014 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 3.327/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educaçãoa criação da Escola Técnica Federal de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro. ..................................... Nº 3.328/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal de Itabuna....................... Nº 3.329/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a instituição do Campus Universitário de Chapada dos Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso. . Nº 3.330/2008 – da Comissão de Educação e Cultura – Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal da Região Oeste de São Paulo – UNFROESTE, com sede no Município de Osasco, no Estado de São Paulo. ......................... Nº 3.331/2008 – do Sr. Chico Alencar – Sugere ao Ministro da Educação que sejam adotadas medidas que garantam a exclusividade de bacharéis em Ciências Sociais ou Sociologia para a docência em Sociologia e de formados em Filosofia para a docência em Filosofia nas escolas de Ensino Médio brasileiras............................................................... Nº 3.332/2008 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – Sugere ao Ministério da Educação a Criação de Escola Técnica Federal no Município de Maranguape, no Estado do Ceará..................... Nº 3.333/2008 – da Srª. Marinha Raupp – Sugere ao Ministério dos Transportes o encaminhamento de Projeto de Lei de Crédito Especial (LOA 2008)....................................................................... Nº 3.334/2008 – da Srª. Marinha Raupp – Sugere à Sra. Ministra-Chefe da casa civil da Presidência da República que a obra da BR-429, em Rondônia, seja incluída no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC................................................. 47063 47063 47064 47064 47064 47066 47066 47067 PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 54/2008 – do Sr. Dr. Pinotti – Propõe que a Comissão de Fiscalização e Controle realize ato de fiscalização sobre irregularidades em obras em aeroportos brasileiros constatadas pelo TCU......... 47067 REQUERIMENTOS Nº 3.156/2008 – Do Sr. Carlos Abicalil – Requer a retirada de assinatura do Recurso nº 201/2008, referente ao Projeto de Lei nº 1.135 de 1991........... Nº 3.164/2008 – Do Sr. Deputado Marcelo Almeida – Requer o registro da Frente Parlamentar Mista da Leitura...................................................... Nº 3.207/2008 – Do Sr. Darcísio Perondi – Requer que o Projeto de Lei nº 3.703, de 2.008, seja apensado ao Projeto de Lei nº 3.532, de 2008...... Nº 3.218/2008 – Do Sr. Jorge Bittar – Solicita que seja retirado o Recurso nº 314, de 2006 que submete ao Plenário o Projeto de Lei nº 2.550, de 2003.......... 47068 47068 47077 47079 Outubro de 2008 Nº 3.226/2008 – Do Sr. Fernando de Fabinho – Requer a retirada de tramitação do PL nº 5.389/05...................................................... IV – Pequeno Expediente WILLIAM WOO (PSDB, SP – Pela ordem) – Assassinato da adolescente Eloá Cristina Pimentel da Silva durante seqüestro ocorrido no Município de Santo André, Estado de São Paulo. Defesa de prioridade pela polícia na preservação da vida de seqüestrados. Reavaliação da política de direitos humanos vigente no País. Doação de órgãos da adolescente Eloá Cristina Pimentel da Silva. Congratulações aos candidatos aprovados em concurso público para preenchimento de vagas na Polícia Federal. . ................................................................ ILDERLEI CORDEIRO (PPS, AC) – Encontro do orador com o Ministro da Previdência Social, José Pimentel. Apresentação de emenda orçamentária destinada à instalação da Agência da Previdência Social no Município de Feijó, Estado do Acre........ CELSO MALDANER (Bloco/PMDB, SC – Pela ordem) – Realização, no Palácio do Planalto, de solenidade comemorativa do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Crise da agropecuária brasileira, especialmente no Estado de Santa Catarina................................................... FERNANDO FERRO (PT, PE – Pela ordem) – Concessão do título de posse da terra aos produtores rurais ocupantes do Acampamento Chico Mendes, no Município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, Estado de Pernambuco................................................................. LAERCIO OLIVEIRA (PSDB, SE – Pela ordem) – Apresentação de projeto de lei a respeito da contratação de trabalhadores reabilitados e de portadores de necessidades especiais. ................ CELSO MALDANER (Bloco/PMDB, SC) – Aumento da produção agrícola no País. Elevação no preço de insumos e fertilizantes agrícolas. Outorga do Prêmio Nacional de Responsabilidade Socioambiental Empresarial à Cooperativa Regional de Agropecuária de Campos Novos – COOPERCAMPOS, do Estado de Santa Catarina. Relevância dos trabalhos desenvolvidos pela instituição. Visita a Brasília de Prefeitos catarinenses.......................... MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) – Solenidade realizada no Palácio do Planalto em comemoração ao transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Artigo A Constituição e a Estabilidade Democrática, do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes....................................................... CARLOS ABICALIL (PT, MT – Pela ordem) – Solenidade realizada no Palácio do Planalto ao ensejo do transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Apoio às declarações da doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Profa. Iara Tatiana Bonin, 47084 47084 47085 47086 47086 47087 47087 47088 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS sobre empenho de fazendeiros e latifundiários na demarcação de terras indígenas no País. Desempenho do PT nas eleições municipais do Estado de Mato Grosso. Apoio à coligação Compromisso com Cuiabá, liderada pelo Prefeito Mauro Mendes. ..... LAERCIO OLIVEIRA (PSDB, SE) – Destaque à participação dos Deputados Inocêncio Oliveira e Mauro Benevides na Assembléia Nacional Constituinte. Construção da Usina Taquari de produção de etanol pelo Grupo Sociedade Anônima Manoel Aguiar Menezes – SAMAM, do Estado de Sergipe. ............. FERNANDO FERRO (PT, PE) – Apoio velado da imprensa brasileira a candidatos nas eleições municipais. Fragilidade da economia do País durante o Governo Fernando Henrique Cardoso. Atenuação dos efeitos da crise financeira mundial no Brasil, em razão da solidez dos atuais fundamentos econômicos.......................................................................... GILMAR MACHADO (PT, MG) – Realização, pela Casa, de Comissão Geral para debate da crise no sistema financeiro internacional. Comparação entre as condições do Brasil e de outros países para enfrentamento da crise. Realização, no Palácio do Planalto, de solenidade pelo transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Perspectiva de redução do déficit da Previdência Social. Defesa de investimentos do Governo Federal para contratação de servidores para os setores de educação e saúde. Esclarecimento sobre cortes no Orçamento Geral da União pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização......... PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Visita à Casa do Prefeito Liberato Rocha Caldeira, do Município de Valentim Gentil, Estado de São Paulo, e do Prefeito recém-eleito Adilson Segura................ ÁTILA LINS (Bloco/PMDB, AM) – Transcurso do 70º aniversário natalício do Deputado Inocêncio Oliveira. Comemoração do 118º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Boca do Acre, Estado do Amazonas. Reunião de fazendeiros da municipalidade com autoridades locais para debate da demarcação de áreas indígenas na região...................................................... FERNANDO CORUJA (PPS, SC – Como Líder) – Presença do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do Banco Central, Ministro Henrique Meirelles, na Comissão Geral realizada na Casa para debate da crise do sistema financeiro internacional. Edição de medida provisória sobre a possibilidade da compra de agências financeiras pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Apresentação de requerimento de constituição de comissão externa para acompanhamento do processo de compra de bancos no País. Proposta à Comissão de Finanças e Tributação de realização de audiência pública para debate das Medidas Provisórias nºs 442 e 443, de 2008, respectivamente sobre operações de redesconto pelo Banco Cen- 47089 47093 47093 47094 47095 47096 Quinta-feira 23 47015 tral e sobre autorização ao Banco do Brasil S/A e à Caixa Econômica Federal para constituição de subsidiárias e aquisição de participação em instituições financeiras sediadas no Brasil. Apresentação de requerimento de convocação da Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, para esclarecimentos sobre provável redução nos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC..................................... PEDRO WILSON (PT, GO) – Associação às congratulações ao Deputado Inocêncio Oliveira pela passagem de seu aniversário natalício. Realização, pela Universidade Católica de Brasília, do 2º Encontro do Oeste das Comunidades Eclesiais de Bases – CEBs, para debate do tema CEBs Ecologia, Missão, do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia. Carta de participantes do evento. Comemoração do 75º aniversário de fundação de Goiânia, Estado de Goiás. Transcurso do 63º aniversário de criação da Organização das Nações Unidas – ONU. Artigo Para uma Política Nova, do Monge Beneditino Marcelo Barros, publicado no jornal O Popular, sobre o papel desse organismo internacional. Presença do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do Banco Central, Ministro Henrique Meirelles, na Comissão Geral realizada pela Casa para debate da crise do sistema financeiro mundial. Artigo Lula diz que é vítima de preconceito e inveja, publicado no jornal O Globo.. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Presença na Casa de Vítor Oliveira Rollemberg, neto do Presidente da sessão. .............................. WILLIAM WOO (PSDB, SP) – Transcurso do aniversário natalício do Deputado Inocêncio Oliveira. Considerações sobre a Comissão Geral realizada na Casa para debate da crise do sistema financeiro internacional. Defesa da realização da reforma tributária.................................................................. ALCENI GUERRA (DEM, PR) – Transcurso do aniversário natalício do Deputado Inocêncio Oliveira. Desempenho de estudantes brasileiros de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Elogio ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, pela criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB. Sugestão de implementação, pela Pasta, de prêmios e punições para professores de ensino básico conforme o desempenho dos alunos.......... PAULO TEIXEIRA (PT, SP) – Pedido ao Governo do Estado de São Paulo de abertura de negociações com o movimento grevista de policiais civis. Pauta de reivindicações da categoria............ JOÃO OLIVEIRA (DEM, TO) – Escalada das despesas públicas e da carga tributária no País.... RITA CAMATA (Bloco/PMDB, ES – Pela ordem) – Condolências aos familiares da adolescente Eloá Cristina Pimentel, assassinada no Município de Santo André, Estado de São Paulo. Matéria sobre 47096 47097 47101 47101 47102 47103 47105 47016 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS a escalada da violência contra a mulher no Estado do Espírito Santo, publicada pelo jornal A Tribuna. Necessidade de maior rigor na aplicação de políticas públicas para as mulheres............................... PAULO RENATO SOUZA (PSDB, SP) – Contrariedade à edição da Medida Provisória nº 443, de 2008, sobre a possibilidade da compra, pelo Banco do Brasil S/A e pela Caixa Econômica Federal, de instituições financeiras em estado de falência. Solicitação de acompanhamento, pela Procuradoria-Geral da República e pelo Tribunal de Contas da União, das negociações decorrentes da medida provisória....... VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB, SC) – Presença do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na Comissão Geral realizada na Casa para debate da crise do sistema financeiro mundial. Contrariedade à edição da Medida Provisória nº 443, de 2008, sobre a possibilidade de compra de bancos em estado de falência pelo Banco do Brasil S/A e pela Caixa Econômica Federal. Possível falta de recursos para custeio do setor agrícola. Reflexos da greve dos bancários na paralisação das operações de crédito rural. Atraso no início do plantio da safra agrícola, em razão de pendências verificadas em decreto presidencial sobre infrações ambientais....................................... EDUARDO VALVERDE (PT, RO) – Transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Comemoração do 18º aniversário de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Expansão desordenada da atividade pecuária na região amazônica................................................... JORGINHO MALULY (DEM, SP) – Considerações sobre o conflito entre policiais civis e militares no Estado de São Paulo. Importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 549, de 2006, sobre o regime constitucional peculiar das carreiras policiais. Conveniência da elaboração de novos critérios para a divulgação de pesquisas eleitorais. Solenidade realizada no Palácio do Planalto pelo transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Homenagem ao pai do orador, Deputado Constituinte Maluly Netto. Saudação aos Deputados Inocêncio Oliveira, Alceni Guerra e Antonio Carlos Mendes Thame.............................. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR, PE) – Balanço de investimentos públicos e privados no Estado de Pernambuco, em especial no complexo industrial portuário de Suape, em face da crise do sistema financeiro mundial................................................... EDUARDO SCIARRA (DEM, PR) – Considerações sobre a proposta de reforma tributária enviada à Casa pelo Poder Executivo. Escalada do tráfico de drogas e de armas no País. Urgência no reaparelhamento das Forças Armadas para fiscalização de regiões fronteiriças................................ ANTONIO BULHÕES (Bloco/PMDB, SP) – Transcurso do Dia do Médico................................. 47105 47108 47109 47110 47110 47111 47112 47114 Outubro de 2008 EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB, CE) – Realização, pela Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, de sessão solene ao ensejo do transcurso do Dia do Médico. Artigo Os médicos continuam infelizes, do Dr. Miguel Srougi, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.................................................... V – Grande Expediente MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE – Pela ordem) – Agradecimento ao Deputado Jorginho Maluly pelas referências elogiosas ao orador. Matéria publicada pela imprensa sobre parceria entre o Governo do Estado do Ceará e o Departamento Nacional de Obras contra as Secas – DNOCS para construção de açudes............................................. ERNANDES AMORIM (PTB, RO) – Tratamento injusto dispensado pelo Poder Público a trabalhadores rurais e garimpeiros na região amazônica. Empenho do orador na defesa dos interesses de minorias discriminadas na região. Equívoco na imputação de crimes ambientais e aplicação de multas ao Parlamentar. Apresentação de proposta de emenda à Constituição sobre a atribuição ao Congresso Nacional da competência para criação de reservas florestais. Situação de insegurança jurídica na Amazônia, decorrente da expropriação de terras apoiada em conjunto por organizações nãogovernamentais estrangeiras e servidores públicos. Críticas à política indigenista oficial. Conveniência da rejeição de proposta de criação de cargos comissionados na Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Artigo do Deputado Aldo Rebelo sobre a problemática da demarcação de terras indígenas, publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo. Falta de recursos para financiamento da produção de pequenos e médios agricultores em razão de exigências ambientais. Defesa da implementação do zoneamento econômico-ecológico na Amazônia. Necessidade de reestruturação do IBAMA. Entrevista concedida ao jornalista Kaiser Konrad pelo Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, sobre a situação das tropas brasileiras na região.. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP) – Estabilidade demográfica da França, em contraste com a celeridade do crescimento populacional no Brasil. Baixo crescimento econômico do País no Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Incoerência entre os pronunciamentos e as ações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva frente à crise do sistema financeiro internacional. Necessidade de enfrentamento efetivo do impacto da crise no País............. PAULO LIMA (Bloco/PMDB, SP – Pela ordem) – Solenidade realizada no Palácio do Planalto pelo transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Homenagem ao pai do orador, Professor Agripino Lima......................................... PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Associação da Presidência à homenagem prestada ao pai do Deputado Paulo Lima........................................ 47115 47117 47118 47123 47126 47127 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS MARCELO ITAGIBA (Bloco/PMDB, RJ – Como Líder) – Apelo aos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para intervenção perante o Supremo Tribunal Federal com fito de viabilização dos trabalhos desenvolvidos pela CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas. . ................ PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Resposta ao Deputado Marcelo Itagiba.................................. BEL MESQUITA (Bloco/PMDB, PA) – Urgência na realização da reforma política. Sugestões para a reformulação do sistema eleitoral brasileiro. Balanço da participação da oradora nas eleições municipais de Parauapebas, Estado do Pará......... Apresentação de proposições: LAERCIO OLIVEIRA, RITA CAMATA, CIRO NOGUEIRA, PROFESSOR RUY PAULETTI, MARCELO ITAGIBA, OSMAR JUNIOR.................................................... VI – Ordem do Dia (Debates e trabalho de Comissões.) VII – Comunicações Parlamentares FRANCISCO RODRIGUES (DEM, RR – Como Líder) – Cassação do mandato parlamentar do Deputado Marcio Junqueira pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Roraima. Questionamento dos critérios da decisão.......................................... PAES LANDIM (PTB, PI – Como Líder) – Participação do Deputado Antonio Palocci, como ex-Ministro da Fazenda, na Comissão Geral para debate da crise do sistema financeiro internacional. .......... PAES LANDIM (PTB, PI) – Transcurso do Dia do Piauí. Inauguração de obras e assinatura de ordens de serviço pelo Governador Wellington Dias. Desempenho da Secretária do Patrimônio da União, Alexandra Reschke...................................... PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB, RS – Pela ordem) – Participação do orador em audiência pública para debate sobre a construção do Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, no Município de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Expectativa de realização da obra............................................. EDUARDO VALVERDE (PT, RO – Pela ordem) – Ações do Governo Luiz Inácio Lula da Silva de combate aos efeitos da crise do sistema financeiro internacional no País. Participação do Parlamentar em solenidade realizada no Palácio do Planalto pelo transcurso do 20º aniversário da promulgação da Constituição Federal... FÁBIO RAMALHO (PV, MG – Pela ordem) – Sugestões para diminuição dos efeitos da crise do sistema financeiro internacional sobre a economia brasileira. Confiança na competência da equipe econômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva... FERNANDO FERRO (PT, PE – Como Líder) – Edição da Medida Provisória nº 443, de 2008, sobre autorização ao Banco do Brasil S/A e à Caixa Econômica Federal para constituição de subsidiá- 47127 47127 47128 47131 47132 47133 47133 47134 Quinta-feira 23 47017 rias e aquisição de instituições financeiras sediadas no País. Adoção, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de iniciativas para enfrentamento da crise financeira internacional. Objetivos da criação do Fundo Soberano do Brasil. Falência do modelo neoliberal no contexto mundial. ............................. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Realização, no Palácio do Planalto, de solenidade pelo transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal....................................................... ULDURICO PINTO (Bloco/PMN, BA – Pela ordem) – Solenidade realizada no Palácio do Planalto pelo transcurso do 20º aniversário de promulgação da Constituição Federal. Importância dos investimentos em biotecnologia para o desenvolvimento sustentável do País. Necessidade de investimentos em pesquisas sobre fontes alternativas de energia. Efeitos do aquecimento global. Investimentos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva em pesquisa tecnológica. Atuação do orador na Frente Parlamentar para o Apoio e Desenvolvimento de Biotecnologia. Participação maciça de Municípios do Estado da Bahia na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2007..... MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) – Defesa da criação de Zona de Processamento de Exportação no Estado do Ceará............................ VIII – Encerramento DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA) NO PERÍODO DESTINADO ÀS BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 14 DE OUTUBRO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Solidariedade aos frentistas do Município de Salvador, Estado da Bahia, em face de mobilização contra o descaso das autoridades governamentais e dos patrões diante da onda de assaltos a postos de gasolina................... 2 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 2.675B/00, 7.599-A/06, 685-B/07, 1.293-B/07, 2.594-A/07, 2.891-A/08 e 3.307-A/08; Projetos de Decreto Legislativo nºs 412-A/07, 500-A/08, 538-A/08, 569-A/08, 593-A/08, 641-A/08, 674-A/08, 770-A/08, 774-A/08 e 791-A/08; Propostas de Fiscalização e Controle nºs 31-A/07 e 46-A/08............................................ 47137 47138 47138 47140 47165 47165 COMISSÃO 47135 47136 3 – TERMO DE REUNIÃO Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Termo de Reunião, em 22.10.08............................................................ SEÇÃO II 4 – MESA 5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES 6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO 7 – COMISSÕES 47195 47018 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 SEÇÃO I Ata da 250ª Sessão, em 22 de outubro de 2008 Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente Willian Woo, Jorginho Maluly, Mauro Benevides, Marcelo Itagiba, Paes Landim, Professor Ruy Pauletti, Eduardo Valverde, Fábio Ramalho, Uldurico Pinto, Fernando Ferro, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno I – ABERTURA DA SESSÃO O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Havendo número regimental, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos. O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior. II – LEITURA DA ATA O SR. WILLIAM WOO, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passase à leitura do expediente. O SR. WILLIAM WOO, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte III – EXPEDIENTE MENSAGEM Nº 806, DE 2008 (Do Poder Executivo) Aviso nº 948/2008 – C. Civil Solicita seja considerada sem efeito, e, portanto, cancelada a urgência pedida, com apoio no § 1º do art. 64 da Constituição, pela Mensagem n 604, de 2008, para o Projeto de Lei nº 3.775, de 2008, que “Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências”, enviado à Câmara dos Deputados com a Mensagem nº 523, de 2008. LIDA NA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA 15/10/08. Publique-se. Senhores Membros do Congresso Nacional, Dirijo-me a Vossas Excelências a fim de solicitar seja considerada sem efeito, e, portanto, cancelada a urgência pedida, com apoio no § 1º do art. 64 da Constituição, pela Mensagem n 604, de 2008, para o Projeto de Lei nº 3.775, de 2008, que “Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências”, enviado à Câmara dos Deputados com a Mensagem nº 523, de 2008. Brasília, 15 de outubro de 2008. Of. nº 527/2008-CN Brasília, 17 de outubro de 2008. Exmº Sr. Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Comunico a V. Exª e, por seu alto intermédio, à Câmara dos Deputados, que forma lidos, na sessão do Senado Federal realizada em 16 de outubro último, os Projetos de Leis nºs 54 a 87, de 2008, do Congresso Nacional, e foram despachados à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Em anexo, encaminho a V. Exª calendário para a tramitação do projeto. Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª protestos de estima e consideração. – Senador Garibaldi Alves Filho,Presidente do Senado Federal. Sobre a mesa projetos de lei que serão lidos pelo Senhor Primeiro Secretário. Projeto de Lei nº 54, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor de R$14.244.000,00 (quatorze bilhões, duzentos e quarenta e quatro milhões de reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 145, de 2008-CN – nº 769/2008, na origem) Projeto de Lei nº 55, de 2008-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor das Justiças Federal e do Trabalho, de diversos órgãos do Poder Executivo e de Transferências a Estados Distrito Federal e Municípios, crédito suplementar no valor global de R$63.250.589,00 (sessenta e três milhões, duzentos e cinqüenta mil, quinhentos e oitenta e nove reais), para reforço de dotações cons- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 146, de 2008-CN nº 770/2008, na origem) Projeto de Lei nº 56, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Ciência e Tecnologia, crédito especial no valor de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 147, de 2008-CN – nº 771/2008, na origem) Projeto de Lei nº 57, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Defesa, crédito especial no valor de R$341.931.000,00(trezentos e quarenta e um milhões, novecentos e trinta e um mil reais), para os fins que especifica, e dá outras providências”. (Mensagem nº 148, de 2008-CN – nº 772/2008, na origem) Projeto de Lei nº 58, de 2008-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$113.199.752,00(cento e treze milhões, cento e noventa e nove mil, setecentos e cinqüenta e dois reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências”. (Mensagem nº 149, de 2008-CN – nº 773/2008, na origem) Projeto de Lei nº 59, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Integração Nacional, crédito especial no valor de R$2.500.000,00 (dois milhões, quinhentos mi reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 150, de 2008-CN – nº 774/2008, na origem) Projeto de Lei nº 60, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Fazenda e de Operações Oficiais de crédito, crédito especial no valor global de R$9.350.000,00 (nove milhões, trezentos e cinqüenta mil reais), para os fins que se especifica”. (Mensagem nº 151, de 2008-CN – nº 775/2008, na origem) Projeto de Lei nº 61, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Senado Federal, crédito especial no valor de R$75.000,00 (setenta e cinco mil), para o fim que se especifica”. (Mensagem nº 152, de 2008-CN – nº 776/2008, na origem) Projeto de Lei nº 62, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito especial no valor global de R$33.800.000,00 (trinta e três milhões, oitocentos mil reais), para os fins que especifica, e dá outras providências”. (Mensagem nº 153, de 2008-CN – nº 777/2008, na origem) Projeto de Lei nº 63, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Minis- Quinta-feira 23 47019 tério Público da União, crédito especial no valor de R$255.200,00 (duzentos e cinqüenta e cinco mil e duzentos reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 154, de 2008-CN – nº 778/2008, na origem) Projeto de Lei nº 64, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Justiça e da Defesa, crédito suplementar no valor global de R$587.851.759,00 (quinhentos e oitenta e sete milhões, oitocentos e cinqüenta e um mil, setecentos e cinqüenta e nove reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 155, de 2008-CN – nº 779/2008, na origem) Projeto de Lei nº 65, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito suplementar no valor de R$58.371.496,00 (cinqüenta e oito milhões, trezentos e setenta e um mil, quatrocentos e noventa e seis reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 156, de 2008-CN – nº 780/2008, na origem) Projeto de Lei nº 66, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, crédito suplementar no valor global de R$73.078.727,00 (setenta e três milhões, setenta e oito mil, setecentos e vinte e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 157, de 2008-CN – nº 781/2008, na origem) Projeto de Lei nº 67, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$682.155.812,00 (seiscentos e oitenta e dois milhões, cento e cinqüenta e cinco mil, oitocentos e doze reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 158, de 2008-CN – nº 782/2008, na origem) Projeto de Lei nº 68, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da integração Nacional, crédito especial no valor de R$20.330.349,00 (vinte milhões, trezentos e trinta mil, trezentos e quarenta e nove reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 159, de 2008-CN – nº 783/2008, na origem) Projeto de Lei nº 69, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial no valor de R$7.678.214,00 (sete milhões, seiscentos e setenta e oito mil, duzentos e quatorze reais), para os fins que especifica”. (Mensagem nº 160, de 2008-CN – nº 784/2008, na origem) Projeto de Lei nº 70, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades e da Reserva de Contingência, crédito suple- 47020 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mentar no valor global de R$408.000.000,00 (quatrocentos e oito milhões de reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 161, de 2008-CN – nº 785/2008, na origem) Projeto de Lei nº 71, de 2008-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Cultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$765.487.002,00 (setecentos e sessenta e cinco milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil e dois reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 162, de 2008-CN – nº 786/2008, na origem) Projeto de Lei nº 72, de 2008-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e da Cultura, crédito especial no valor global de R$28.572.221,00 (vinte e oito milhões, quinhentos e setenta e dois mil, duzentos e vinte e um reais), para os fins que especifica”. (Mensagem nº 163, de 2008CN – nº 787/2008, na origem) Projeto de Lei nº 73, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento de Investimento para 2008, em favor de empresas estatais federais, crédito suplementar no valor total de R$509.888.076,00 (quinhentos e nove milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, setenta e seis reais) e reduz o Orçamento de Investimento de diversas empresas no valor global de R$ 1.260.353.217,00 (um bilhão, duzentos e sessenta milhões, trezentos e cinqüenta e três mil, duzentos e dezessete reais), para os fins que especifica”. (Mensagem nº 164, de 2008CN – nº 788/2008, na origem) Projeto de Lei nº 74, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério dos Transportes, crédito suplementar no valor de R$176.652.166,00 (cento e setenta e seis milhões, seiscentos e cinqüenta e dois mil, cento e sessenta e seis reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 165, de 2008CN – nº 789/2008, na origem) Projeto de Lei nº 75, de 2008-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário e da Reserva de Contingência, crédito suplementar no valor global de R$1.058.731.190,00 (um bilhão, cinqüenta e oito milhões, setecentos e trinta e um mil, cento e noventa reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 166, de 2008-CN – nº 790/2008, na origem) Projeto de Lei nº 76, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Previdência Social, crédito suplementar no valor de R$1.644.179.681,00 (um bi- Outubro de 2008 lhão, seiscentos e quarenta e quatro milhões, cento e setenta e nove mil, seiscentos e oitenta e um reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 167, de 2008 –CN – nº 791/2008, na origem) Projeto de Lei nº 77, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Meio Ambiente, crédito suplementar no valor de R$33.060.000,00 (trinta e três milhões, sessenta mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 168, de 2008 (CN – nº 792/2008, na origem) Projeto de Lei nº 78, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia e das Comunicações, crédito suplementar no valor global de R$153.475.804,00 (cento e cinqüenta e três milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil, oitocentos e quatro reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências”. (Mensagem nº 169, de 2008 – CN – nº 793/2008, na origem) Projeto de Lei nº 79, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito suplementar no valor global de R$122.354.357,00 (cento e vinte e dois milhões, trezentos e cinqüenta e, quatro mil, trezentos e cinqüenta e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 170, de 2008 – CN – nº 794/2008, na origem) Projeto de Lei nº 80, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades, crédito suplementar no valor de R$250.000.000,00 (duzentos e cinqüenta milhões de reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente. (Mensagem nº 171, de 2008 – CN – nº 795/2008, na origem) Projeto de Lei nº 81, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério das Cidades, crédito especial no valor de R$19.000.000,00 (dezenove milhões de reais), para o fim que especifica”. (Mensagem nº 172, de 2008 – CN – nº 796/2008, na origem) Projeto de Lei nº 82, de 2008 – CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor do Tribunal de Contas da União, do Superior Tribunal de Justiça, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, da Presidência da República, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor global de R$478.745.787,00 (quatrocentos e setenta e oito milhões, setecentos e quarenta e cinco mil, setecentos e oitenta e sete reais), Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 173, de 2008 – CN – nº 797/2008, na origem) Projeto de Lei nº 83, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do Turismo, de Encargos Financeiros da União, de Operações Oficiais de Crédito e da Reserva de Contingência, crédito suplementar no valor global de R$868.167.790,00 (oitocentos e sessenta e oito milhões, cento e sessenta e sete mil, setecentos e noventa reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. (Mensagem nº 174, de 2008 – CN – nº 798/2008, na origem) Projeto de Lei nº 84, de 2008-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento da União, em favor do Senado Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República e do Ministério Público da União, crédito especial no valor global de R$107.655.575,00 (cento e sete milhões, seiscentos e cinqüenta e cinco mil, quinhentos e setenta e cinco reais), para os fins que especifica, e dá outras providências”. (Mensagem nº 175, de 2008 –CN – 799/2008, na origem) Projeto de Lei nº 85, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia e dos Transportes, crédito especial no valor global de R$1.314.180.949,00 (um bilhão, trezentos e quatorze milhões, cento e oitenta mil, novecentos e quarenta e nove reais), para os fins que especifica, e dá outras providências”. (Mensagem nº 176, de 2008 – CN – nº 800/2008, na origem) Projeto de Lei nº 86, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento de Investimento para 2008 crédito especial no valor total de R$32.570.000,00 (trinta e dois milhões, quinhentos e setenta mil reais), em favor da Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária – INFRAERO, para os fins que especifica”. (Mensagem nº 177, de 2008 – CN – nº 801/2008, na origem) Projeto de Lei nº 87, de 2008 – CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, crédito especial no valor de R$27.146.323,00 (vinte e sete milhões, cento e quarenta e seis mil, trezentos e vinte e três reais), para o fim que especifica, e dá outras providências”. (Mensagem nº 178, de 2008 – CN – nº 802/2008, na origem) Os projetos lidos vão à Comissão Mista de Planos. Orçamentos Públicos e Fiscalização. Quinta-feira 23 47021 Nos termos do art. 112 da Resolução nº 1, de 2006 – CN, fica estabelecido o seguinte calendário para tramitação dos Projetos: Leitura: 16-10-2008 Até 21/10 publicação e distribuição de avulsos; Até 29/10 prazo final para apresentação de emendas; Até 3/11 publicação e distribuição de avulsos das emendas; e Até 18/11 encaminhamento do parecer final à Mesa do Congresso Nacional. Será feita comunicação à Câmara dos Deputados Publique-se. Arquive-se Em, 22-10-2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Of. nº 1.206/2008/SGM/P Brasília, 22 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado LAERCIO OLIVEIRA Anexo IV – Gabinete Nº 508 Nesta Assunto: Devolução de Proposição Senhor Deputado, Reporto-me ao Projeto de Lei nº 4.113, de 2008, de sua autoria, que “Promove alterações no texto de Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, que regulamentou o Pregão Eletrônico”. 2. Informo a Vossa Excelência que não será possível dar seguimento à proposição em apreço, em virtude de ela conter matéria evidentemente inconstitucional, consoante o disposto no art. 84, inciso IV, da Constituição Federal. 3. Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o referido projeto, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea b, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Arlindo Chinaglia, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 4.113 , DE 2008 (Do Sr. Laercio Oliveira) Promove alterações no texto do Decreto Nº 5.450, de 31 de maio de 2005, que regulamentou o Pregão Eletrônico. Art. 1º O parágrafo 6º, do art. 3º, do Decreto Nº 5.450, de 31 de maio de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: “(...) 47022 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS § 6º O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a declaração de regularidade fiscal, responsabilidade legal do licitante e a presunção de sua capacidade técnica para realização das transações inerentes ao pregão na forma eletrônica”. Art. 2º O inciso IV, do artigo 11, passa a vigorar com a seguinte redação: “(...) IV – verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório, inclusive quanto à compatibilidade entre a proposta vencedora e o preço de mercado, nos termos do § 2º, inciso VI, do artigo 9º da presente lei;”. Art. 3º O parágrafo 8º, do artigo 24, da lei em questão, passa a vigorar com a seguinte redação: “(...) §8º Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta ao licitante que tenha apresentado lance mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas no edital, respeitando-se o valor estimado em planilhas, de acordo com o preço de mercado”. Art. 4º O artigo 25 passa a vigorar com a seguinte redação: “(...) Art. 25 Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao valor estimado em planilhas, de acordo com o preço de mercado, para a contratação e verificará a habilitação do licitante conforme disposições do edital”. Art. 5º O artigo 28 passa a vigorar com a seguinte redação: “(...) Art. 28 Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar o contrato ou ata de registro de preços, deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer frau- Outubro de 2008 de fiscal, garantido o direito à ampla defesa, pagará multa de 10.000 (dez mil) UFIR, sem prejuízo das penalidades previstas em edital, ficará impedido de licitar e de contratar com a União, e será descredenciado no SICAF, pelo prazo de até cinco anos, além das demais cominações legais”. Art. 6º Acrescenta ao artigo 29 o parágrafo 3º com a seguinte redação: “(...) Art. 29 (...) §3º Desde que devidamente comprovada a inexequibilidade dos preços adjudicados por qualquer dos participantes após a homologação, a autoridade competente e o pregoeiro assumirão os prejuízos financeiros provocados à Administração Pública, advindos da má contratação, além de todas as cominações legais”. Art. 7º À empresa que prestar declaração falsa no Sistema de Credenciamento Unificado de Fornecedores – SICAF será cominada multa no valor de 10.000 (dez mil) UFIRs, sem prejuízo das demais cominações legais. Art. 3º A presente lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação. Justificação O pregão eletrônico foi criado para aperfeiçoar a contratação e a aquisição de bens e serviços comuns por parte da Administração Pública brasileira. Com o intuito de auxiliar o procedimento eletrônico em questão, fora criado o Sistema de Credenciamento Unificado de Fornecedores – SICAF. Dessa maneira, o licitante tem que se cadastrar junto ao SICAF para ter o direito de fazer parte desse processo licitatório. Ocorre que na grande maioria das vezes, o licitante se cadastra sem ter plenas condições de habilitação. Participa do processo e acaba inviabilizando-o posteriormente ao passo de que não cumpre todas as atribuições suficientes à homologação do contrato licitado. Ainda, devemos lembrar que o pregoeiro, responsável pela lisura do processo em questão, acaba desvirtuando sua finalidade. Deixa de prezar pela qualidade do produto objeto do procedimento, visando conseguir o menor preço. A finalidade desse procedimento é a de que o contratante deve prezar pelo melhor preço. Ou seja, deve prezar pelo preço mais acessível daquele produto que é considerado o de melhor qualidade. Nesse diapasão, entendo que o pregoeiro deve prezar ainda mais pela lisura e pelo bom resultado do Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS pregão eletrônico, preocupando-se, assim, em não causar prejuízos à Administração Pública. Como não é o que vem acontecendo desde a edição da lei ora alterada, pretendemos promover a sua reedição de forma a responsabilizar ambas as partes integrantes desse negócio jurídico por prejuízos financeiros causados ao ente público contratante. Dessa maneira, visando responsabilizar o licitante por declarações falsas e por cadastrar-se em um processo do qual sabidamente não teria condições legais que o habilitariam à homologação e, ainda, responsabilizando o pregoeiro por um resultado mal-contratado que cause prejuízo à Administração Pública, apresento a presente proposição e pleiteio por sua aprovação. Sala das Sessões, 2008. – Deputado Laercio Oliveira, PSBD/SE. Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 137, § 1º, incisos II, alínea b, do RICD. Oficie-se ao Autor e, após, Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. OF/GAB/I/Nº 892 Brasília, 22 de outubro de 2008 A Sua Excelência o Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidenteda Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Em atenção ao Ofício SGM/P no 1.142/2008, encaminho a Vossa Excelência a relação dos nomes dos Deputados do PMDB, que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei no 3.960 de 2008, que “altera as Leis nos 7.853, de 24 de outubro de 1989, 9.650, de 27 de maio 1998, 9.984, de l7 de julho de 2000, e 10.683, de 28 de maio de 2003, dispõe sobre a transformação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República em Ministério da Pesca e Aqüicultura, cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, Funções Comissionadas do Banco Central – FCBC e Gratificações de Representação da Presidência da República,” e dá outras providências. Titulares Celso Maldaner Flávio Bezerra Geraldo Pudim Suplentes Marinha Raupp Quinta-feira 23 47023 Outrossim, informo que as demais vagas serão preenchidas oportunamente. Atenciosamente, – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. GABINETE DA LIDERANÇA DO DEMOCRATAS Ofício nº 292-L-DEM/08 Brasília, 15 de outubro de 2008 Excelentíssimo Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidenteda Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Indico a Vossa Excelência o Deputado Luiz Carreira para integrar, como membro suplente, a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 31-A, de 2007, do Senhor Virgílio Guimarães, que “altera o Sistema Tributário Nacional, unifica a legislação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, dentre outras providências”, em substituição ao Deputado Jorge Khoury. Atenciosamente, – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas. Defiro. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Ofício nº 297-L-DEM/08 Brasília, 15 de outubro de 2008 Excelentíssimo Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidenteda Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Indico a Vossa Excelência o Deputado Luis Carlos Heinze (PP – RS) para integrar, como membro suplente, a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 495-A, de 2006, do Senado Federal, que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, sobre 47024 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS a formação de novos municípios até o ano de 2000”, em vaga existente. Atenciosamente, – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas. Defiro. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Ofício nº 371/2008-CAPADR Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Apreciação do Projeto de Lei nº 2.891/08 Senhor Presidente, Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno desta Casa, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 2.891/08 por este Órgão Técnico. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido. Respeitosamente, – Deputado Onyx Lorenzoni, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. Nº 291 – PP/2008 – CCJC Brasília, 10 de junho de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Excelentíssimo Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legislativo nº 500/2008, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data. Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Outubro de 2008 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. Nº 378-PP/2008 – CCJC Brasília, 5 de agosto de 2008 A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA DD. Presidenteda Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legislativo nº 412/2007, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência protestos de elevada estima e distinta consideração. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. Nº 393 – PP/2008 – CCJC Brasília, 20 de agosto de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Excelentíssimo Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legislativo nº 569/2008, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data. Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. Nº 429 – PP/2008 – CCJC Brasília, 7 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Excelentíssimo Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Legislativo nº 791/2008, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data. Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. nº 444 – PP/2008 – CCJC Brasília, 14 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Excelentíssimo Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 538/08, 593/08, 641/08, 674/08, 770/08 e 774/08. Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA OF. nº 446 – PP/2008 – CCJC Brasília, 14 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Excelentíssimo Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 1.293-A/2007. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e parecer a ele oferecido. Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Quinta-feira 23 47025 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 475/08-CEC Brasília, 8 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.381-A, de 2005, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, “g”, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 5381/05, pois configurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 476/08-CEC Brasília, 8 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.966-A, de 2005, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. 47026 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 5966/05, pois configurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 477/08-CEC Brasília, 8 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.909-A, de 2006, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 6909/06, pois configurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 478/08-CEC Brasília, 8 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº Outubro de 2008 7.533-A, de 2006, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 7533/06, pois configurouse hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 482/08-CEC Brasília, 8 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.326-A, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 2326/07, pois configurou-se hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Of. Pres – nº 501/08-CEC COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Of.P– nº 294/08-CFT Brasília, 15 de outubro de 2008. Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Edifício Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição. Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.203-A, de 2005, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. No ensejo, remeto a Vossa Excelência a decisão quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno. Atenciosamente, – Deputado João Matos, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 6203/05, pois configurouse hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Of.P– nº 292/08-CFT Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Ofício de Publicação Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.675A/00, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Quinta-feira 23 47027 A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Ofício de Publicação Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 685-A/07, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Of.P– nº 297/08-CFT Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Ofício de Publicação Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 7.599/06, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico. Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Ofício nº 225/2008/CFFC-PR Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Publicação da PFC nº 46/2008 Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão, em reunião ordinária realizada no dia 8-10-2008, concluiu pela não implementação da Proposta de 47028 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fiscalização e Controle nº 46/2008, do Sr. Ayrton Xerez, que “Propõe apurar a arrecadação da União e o montante aplicado no setor de saúde no período entre 1999 e 2008.” Atenciosamente, – Deputado Dr. Pinotti, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Ofício nº 234/2008/CFFC-PR Brasília, 15 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Assunto: Publicação da PFC nº 31/2007 Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão, em reunião ordinária realizada no dia 15.10.2008, concluiu pela não implementação da Proposta de Fiscalização e Controle nº 31/2007, do Sr. Wladimir Costa, que “propõe à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, realizar ato de fiscalização no que concerne às denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a respeito de crimes de gestão temerária e indução de investidor em erro através de sonegação de informações, praticado por membros dirigentes do Conselho de Administração do InvestVale – Clube de Investimentos dos Funcionários da Vale do Rio Doce, controlado pela Valepar ”. Atenciosamente, – Deputado Dr. PINOTTI , Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 0011-08 CMADS Brasília, 15 de outubro de 2008. Ao Excelentíssimo Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de Lei nº 2.108/2007, inicialmente despachado às Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do art. Outubro de 2008 24, II, do Regimento Interno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido pareceres divergentes nas Comissões de Turismo e Desporto e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que lhe apreciaram o mérito, passando doravante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea g, inciso II, do referido art. 24. Respeitosamente, – Deputado André de Paula, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 2108/07, pois configurouse hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Ofício Nº 163/08-CME Brasília, 15 de outubro de 2008. Exmº Sr. Deputado ARLINDO CHINAGLIA D.D. Presidenteda Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Tenho a honra de dirigir-me a V. Exa. para comunicar que este Órgão Técnico, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 323 de 2007, do Sr. Brizola Neto, e os Projetos de Lei nºs 381/2007, 413/2007 e 445/2007, apensados, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Andre Vargas. Informo que, diante desse resultado, faz-se necessária a apreciação da Proposição pelo Plenário da Casa, uma vez que ficou caracterizada divergência de pareceres, nos termos do art. 24, II, g, do Regimento Interno. Ante o exposto, solicito a V. Exa., nos termos regimentais, seja autorizada a publicação da referida proposição, com os respectivos pareceres. Na oportunidade, apresento a V. Exa. meus protestos de consideração e apreço. – Deputado Luiz Fernando Faria, Presidente. Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 323/07 e seus apensados, os PLs 381/07, 413/07 e 445/07, pois configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Of. nº CREDN/P-296/08 Brasília, 16 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Referência: Para publicação Senhor Presidente, Comunico a V. Exa., em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 2.594/07. Solicito a V. Exa. autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele apresentado. Respeitosamente, – Deputado Marcondes Gadelha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Of. nº CREDN/P-297/08 Brasília, 16 de outubro de 2008. A Sua Excelência o Senhor Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidenteda Câmara dos Deputados Referência: Para publicação Senhor Presidente, Comunico a V. Exa., em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 3.307/08. Solicito a V. Exa. autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele apresentado. Respeitosamente, – Deputado Marcondes Gadelha, Presidente. Publique-se. Em 22-10-08 – Arlindo Chinaglia, Presidente. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 294, DE 2008 (Do Sr. Eduardo Valverde e outros) Modifica o inciso I do art. 114 da Constituição da República, para afirmar a competência material da Justiça do Trabalho nos dissídios decorrentes da contratação irregular na administração pública, em ino- Quinta-feira 23 47029 bservância ao disposto no art. 37, incisos II, V e IX da CRFB. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º. O inciso I do artigo 114 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: “I – as ações oriundas das relações de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive aquelas decorrentes de contratações temporárias (art. 37, IX), de comissionados (art. 37, V), ou as irregularmente estabelecidas ante a ausência de prévio concurso público, em violação do disposto no art. 37, incisos II, V e IX (art. 37, §2º) (NR)”. Art. 2º. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Justificação A proposta legislativa tem por finalidade firmar a competência da Justiça do Trabalho para as ações decorrentes da contratação irregular na administração pública, em desvirtuamento ao disposto no art. 37, incisos II, V e IX da CRFB, bem como estabelecer a jurisdição especializada para as contratações temporárias e de comissionados, em consonância com a PEC 053/2007, já com parecer favorável da CCJ da Câmara dos Deputados, que garante ao servidor de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, de cargo temporário ou emprego público, direito a aviso prévio, seguro desemprego, FGTS, entre outros. Consoante a Proposta de Emenda à Constituição supramencionada, o §3º do art. 39 da CF passará a vigorar com a seguinte redação: “ § 3º – Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público efetivo o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, e XXX, e aos servidores ocupantes de cargo público em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, o também disposto no art. 7º, II, III, XXI, XXXI e XXXIV, podendo a lei estabelecer 47030 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo exigir.” Portanto, a importância da presente proposta, além de adequar o alcance da competência da Justiça do Trabalho às modificações legislativas que em breve o parlamento promoverá no art. 39 da CF, estendendo direitos tipicamente oriundos da relação de trabalho aos servidores comissionados e temporários da administração pública, consiste em pôr fim à divergência jurisprudencial e doutrinária existente acerca do alcance da expressão “relações de trabalho”, previsto no inciso I do art. 114, com a Emenda Constitucional 45/2004, em relação à administração pública direta e indireta das três esferas da Federação e, principalmente, consagrar a vocação da Justiça do Trabalho para dirimir conflitos que envolvem servidores público contratados irregularmente pelo Poder Público, que, por esta condição, ficam relegados a um verdadeiro “limbo jurídico”. Durante anos, a jurisprudência nacional vinha reconhecendo a competência material da Justiça do Trabalho para processar e julgar os dissídios decorrentes das relações de trabalho que envolvem o Poder Público e servidor público contratado irregularmente. Só não seria assim quando os servidores estivessem vinculados ao Poder Público por típica relação estatutária ou de caráter jurídico-administrativo, isto é, sob vínculos institucionais e não contratuais, que pressupõe, necessariamente, a regular investidura em cargo público efetivo ou em comissão. A investidura é a efetiva ocupação em cargo de provimento permanente ou temporário para o qual tenha ocorrido a nomeação, cujo procedimento se inicia com a publicação do ato e se complementa com a posse. Antes de concluído o ciclo de formação da investidura não há provimento de cargo, nem pode haver exercício da função pública. É a conclusão deste ciclo que marca o início dos direitos e deveres funcionais do servidor.. Para que se complete o ciclo de formação do ato de investidura, necessário se faz que este ato administrativo atenda certos requisitos, chamados de elementos ou pressupostos de existência do ato administrativo, pois, na lição de Celso Antônio Bandeira de Mello, “sem os elementos não há ato algum, administrativo ou não. Ou seja, inexistirá o próprio ser que se designa pelo nome de ato jurídico”. (Curso de Direito Administrativo. 18ª edição. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 363). Dentre os pressupostos de existência do ato administrativo está o objeto, que é aquilo sobre o que o ato dispõe. Não existe ato sem que exista algo a que ele se reporte. Deste modo, na lição do festejado autor: Outubro de 2008 “sem objeto – material e juridicamente possível – não pode surgir ato jurídico algum, seja ele administrativo ou de qualquer tipologia. Um ato, isto é, um conteúdo exteriorizado, que incida sobre um objeto inexistente é um ato inexistente, um não ato. Vale dizer: pode ter existência material, apenas, ou então, apresentar-se como mero fato. Juridicamente relevante, mas ato jurídico não será. Logo, não poderá ser ato administrativo” (ob. citada, p. 366) Isso significa dizer que, não havendo objeto, a exemplo da inexistência de cargo previsto em lei, ou sendo ele juridicamente impossível de ser albergado pelo ordenamento jurídico, como ocorre quando há a contratação de alguém para ocupar cargo ou emprego público efetivo sem a observância do concurso público, não se aperfeiçoa a investidura e, consequentemente, não há a formação de uma relação estatutária ou de caráter jurídico-administrativo, ficando, portanto, o trabalhador à margem do sistema protetivo institucional, em razão do disposto no § 2º do art. 37 da Lei Básica da Nação. Em razão disso, uma vez aferida a irregularidade na contratação e/ou a natureza contratual do vínculo estabelecido entre o trabalhador e o ente da Administração Pública direta ou indireta, vinha-se firmando sobejamente tanto na jurisprudência, como na doutrina, a competência material da Justiça do Trabalho para apreciar as demandas envolvendo estas relações formadas especialmente pelo desvirtuamento do disposto no art. 37, incisos II, V e IX e § 2º, da CRFB. Nesse sentido, e por todos, é o que se depreende da decisão proferida pelo Excelso Pretório no CC 7053-5/RS (Rel. Minº Celso de Mello, DJ de 07.06.2002, p. 105): “(...) Cumpre ressaltar, neste ponto, que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, na análise de causa essencialmente idêntica à que emerge dos presentes autos, veio a dirimir conflito de competência suscitado por magistrado de primeira instância em face do E. Tribunal Superior do Trabalho, reputando competente, para efeito de apreciação jurisdicional de ação reclamatória ajuizada, a Justiça do Trabalho (RTJ 135/520, Rel. Minº SYDNEI SANCHES), eis que o fundamento jurídico da pretensão deduzida pelo reclamante, no precedente referido, dizia respeito ao adimplemento de obrigação de natureza tipicamente trabalhista. Revela-se inquestionável, pois, a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações que, como ocorre na espécie, têm por objeto Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS direitos e vantagens decorrentes da situação fundada, exclusivamente, em vínculo de natureza trabalhista”. Na mesma linha, confira-se também: “Conflito negativo de competência entre juiz federal e o Tribunal Superior do Trabalho. 2. reclamação trabalhista. 3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 4. Alegado vínculo sob o molde de contrato de trabalho. 5. Entendimento desta Corte, no sentido de que, em tese, se o empregado público ingressa com ação trabalhista, alegando estar vinculado ao regime da CLT, compete à Justiça do Trabalho a decisão da causa (CC 7.053, Rel. Minº CELSO DE MELLO, DJ de 7.6.2002; CC 7.118, Rel. Minº MAURÍCIO CORRÊA, DJ de 4.10.2002). 6. Conflito de competência julgado procedente, ordenando-se a remessa dos autos ao TST. (STF, CC 7134/RS, rel. Minº GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, 12.06.2003, in DJ 15-08-2003, p.20 – g.n.). “CONFLITO DE COMPETÊNCIA. [...] Reclamação trabalhista contra Município. Procedência dos pedidos em 1ª e 2ª instâncias. [...] Recurso de Revista provido para declarar a incompetência da Justiça do Trabalho, sob fundamento no sentido de que, na hipótese, o contrato é de natureza eminentemente administrativa. Lei Municipal no 2378/89. Regime administrativo-especial. [...] Contrato por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Típica demanda trabalhista contra pessoa jurídica de direito público. Competência da Justiça do Trabalho. Art. 114 da Constituição. Precedentes. [...] Conflito de competência procedente. (STF, CC 7128/SC, rel. Minº GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, 02.02.2005, in DJ 01-04-2005, p.06; RTJ 193-02/543 – g.n.). Também o Superior Tribunal de Justiça vinha perfilhado esse entendimento, como resulta de inúmeros conflitos de competência suscitados naquele Sodalício. Confira-se, e.g., o teor do Agravo Regimental no Conflito de Competência nº 66272/AL (Rel. Minº MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, DJ de 04.12.2006 p. 260): “CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. SERVIDORA MUNICIPAL. ADMISSÃO SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO. CONTRATAÇÃO IRREGULAR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Quinta-feira 23 47031 1. Hipótese em que a reclamante começou a trabalhar para o Estado de Alagoas sem a prévia aprovação em concurso público, ou seja, irregularmente, e assim permaneceu por mais de 20 (vinte) anos. Não se trata, portanto, de contratação temporária mediante lei especial. 2. Conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em caso tal, por não ocupar a funcionária cargo público, a relação entre ela e o poder público é disciplinada pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e não por normas estatutárias, competindo, portanto, à justiça especializada o julgamento da lide. 3. Agravo regimental improvido”. Logo, se o regime jurídico não é o estatutário, mas o celetista, uma vez que não existe no nosso ordenamento jurídico, por força do princípio constitucional da proteção, trabalhador sem proteção social, forçoso concluir que a competência deveria ser sempre da Justiça do Trabalho. Enfim, não era diversa a orientação dominante na jurisprudência pacífica do próprio Tribunal Superior do Trabalho: “RECURSO DE REVISTA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A jurisprudência desta Corte vem decidindo que é competente a Justiça do Trabalho para apreciar e julgar dissídios individuais decorrentes de relação de emprego havida com ente público, ainda que a contratação tenha sido posterior ao advento da Lei 8112/90, desde que a admissão do empregado tenha sido efetuada antes da vigência da Lei 8745/93, que regulamentou o art. 37, IX, da Constituição Federal. Inteligência do art.114 da Constituição Federal. [...] No caso de que se trata, depreende-se das razões expendidas pelo E. Tribunal a quo que o autor foi contratado nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, muito embora a contratação tenha se verificado após o advento da Lei 8112/90, que instituiu o Regime Jurídico Único. A relação estabelecida entre as partes foi de caráter contratual. O reclamante na presente ação postulou parcelas decorrentes do contrato de trabalho que foi celebrado e se desenvolveu nos moldes da CLT. Sendo da Justiça do Trabalho, por força do disposto no art. 114 da Constituição Federal, a competência para apreciar e julgar dissídios individuais entre trabalhadores e empregadores, abrangidos os entes de direito público, rejeita- 47032 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS se a preliminar argüida pela União” (TST, RR 437.892/98.2, rel. Juiz Convocado ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA, j. 03-09-2003, in DJ 2609-2003 – g.n.). “CONTRATAÇÃO PARA ATENDER NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO REGIDA PELA CLT. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A Justiça do Trabalho tem competência material para julgar lides decorrentes da contratação por tempo determinado para atender excepcional interesse público, efetuada nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, antes da vigência da Lei nº 8745/93, que regulamentou o art. 37, IX, da Constituição Federal” (TST, RR, Minº VANTUIL ABDALA, in DJ 21-09-2001 – g.n.). Tal entendimento vinha carreando ganhos sensíveis para a classe dos empregados públicos, sejam contratados irregularmente, seja contratados por prazo determinado (naturalmente mais vulneráveis que os outros, que se beneficiam com o princípio da continuidade da relação de emprego e, nos termos da Súmula nº 390, I, do C.TST, podem até mesmo adquirir a estabilidade do artigo 41, caput, da CRFB), ante a simplicidade das formas, a celeridade dos ritos e a própria efetividade das execuções, todas marcas indeléveis dos procedimentos que tramitam perante a Justiça do Trabalho (inclusive na comparação direta com as Justiças estaduais e, notadamente, com a Justiça Federal comum). Além disso, por serem as contratações na administração pública, notadamente as por prazo determinado do artigo 37, IX, da CRFB, um palco privilegiado para fraudes contra o princípio da acessibilidade à função pública mediante concursos (artigo 37, II, da CRFB) por permitir ao administrador público, entre outras coisas, desonerar-se das despesas com certames públicos e até mesmo com rescisões contratuais, bastando para isso contratar sem concurso público, para atender a alegadas «necessidades temporárias de excepcional interesse público», trabalhadores destinados a serviços públicos permanentes (educação, transportes, segurança pública, etc.) ou para ocupação de supostos cargos em comissão fora das hipóteses previstas no inciso V do art. 37. da CRFB , a fixação da competência da Justiça do Trabalho para dissídios dessa natureza vinha permitindo, no plano coletivo, a ação rápida e definitiva do Ministério Público do Trabalho (que, mediante inquéritos civis, termos de ajustamento de conduta e/ou ações civis públicas, desbaratava os esquemas fraudulentos e resguardava os direitos sociais dos cidadãos diretamente prejudicados, fazendo Outubro de 2008 cessar a sangria irregular do erário e restabelecendo a ordem pública e os bons princípios). Entretanto, com a decisão exarada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da ADIn nº 2135 (MC), em maio de 2007, esse quadro de consolidação jurisprudencial sofreu radical alteração. Em medida cautelar, o Excelso Pretório suspendeu, por maioria, a vigência do artigo 39, caput, da Constituição Federal, em sua redação dada pela EC nº 19/98. A norma, questionada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), eliminava a exigência do Regime Jurídico Único e dos planos de carreira para os servidores da Administração Pública Federal, das autarquias e fundações públicas. Com a decisão, voltou a vigorar, em tese, a redação anterior do precitado artigo, o que inclui a regra do regime jurídico único para os servidores públicos, em todas as esferas da Federação. Com isso, sendo certo que praticamente todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – possuem quadros de pessoal fixo regidos por lei própria (= regime estatutário), prenunciase uma inflexão inesperada na linha de pensamento jurisprudencial, para que se entenda que todos os servidores públicos pertençam necessariamente ao regime estatutário (dada a regra do regime jurídico único), ainda quando concretamente sujeitos às normas da Consolidação das Leis do Trabalho ou contratados irregularmente, sem que tenha existido ato regular de investidura pelo desvirtuamento ao disposto nos incisos II, V e IX do art. 37, da CRFB. Assim é que, recentemente (18.03.2008), o Plenário do Supremo Tribunal Federal afastou a competência da Justiça do Trabalho para apreciar ação civil pública que questionava o desvirtuamento da contratação temporária no Estado do Amazonas, ao argumento de que não cabe à Justiça do Trabalho manifestar-se sobre questões que envolvam questão trabalhista envolvendo servidores públicos em geral, independentemente de como e quando se deu a contratação. Vale anotar que nesta ação civil pública, a contratação temporária se deu na forma de contrato temporário de trabalho, porém, sem a observância do disposto no inciso IX do art. 37, da CRFB, pois 7.000 (sete mil) trabalhadores foram admitidos sob esta rubrica, sem que estivesse presente o requisito de necessidade temporária de excepcional interesse público, impedindo que mais de 3.000 (três mil) trabalhadores aprovados em concurso público e que só aguardam a nomeação, sejam regularmente investidos no cargo. Posteriormente, sob o mesmo fundamento, o Pretório Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Excelso suspendeu também ação civil pública que questionava as transferências de servidores públicos de Santa Catarina em órgãos do Estado, ajuizada pelo órgão local do Ministério Público do Trabalho. Impende ressaltar que, na espécie, o Ministério Público do Trabalho estimava em cerca de 600 o número de funcionários públicos do Estado de Santa Catarina que já haviam se beneficiado com a “transposição” de cargos em órgãos do governo, entre os anos de 2005 e 2008, com aumentos reais de salário de até 654%. Suspensa a ação, diante da nova intelecção jurisprudencial a respeito das competências materiais da Justiça do Trabalho (especialmente após a repristinação da redação original do artigo 19 da CRFB), perpetuarse-á o descalabro administrativo e o enriquecimento sem causa às expensas do patrimônio público, em exemplo eloqüente do que se esclarecia há pouco: os ritos céleres e o superávit de efetividade inerentes à Justiça do Trabalho – e, por extensão, aos órgãos do Ministério Público do Trabalho – deixarão de se aplicar a tais hipóteses, com vastos prejuízos para a ordem social e a moralidade administrativa. Encaminha-se, portanto, uma exegese que, na prática, irá esvaziar a segunda parte do inciso I do artigo 114 da CRFB (“[...] abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados [...]”), acometendo todos os dissídios dessa natureza a órgãos judiciários já açodados e historicamente mais lentos e burocráticos, com o comprometimento dos ideais que nortearam a Reforma do Judiciário. Com efeito, todo compromisso da Reforma do Judiciário foi voltado a qualidade da prestação jurisdicional, mais especificamente com o princípio da tempestividade da tutela jurisdicional. Donde se conclui que, a justificativa para a ampliação da competência da Justiça do Trabalho não se traduz em um simples redimensionamento da jurisdição estatal, mas, ao contrário, tem por mira oferecer ao jurisdicionado uma estrutura judiciária capaz de solucionar mais rapidamente a demanda levada a Juízo. E essa maior agilidade da Justiça do Trabalho decorre justamente de sua especialização, uma vez que tem um procedimento menos complexo que o estabelecido no Processo Civil e porque o magistrado trabalhista detém uma natural vocação para atuar nessa seara do direito que envolve o trabalho humano. Daí, para evitar o retrocesso, propõe-se a presente emenda, para (a) reafirmar a competência material da Justiça do Trabalho para todos os dissídios derivados de emprego público (i.e., de vínculos contratuais regidos pela Consolidação das Leis do Traba- Quinta-feira 23 47033 lho), sem prejuízo da competência para os dissídios estatutários que, nos termos da liminar expedida na ADIn nº 3395/2005 (Minº NELSON JOBIM), pertence à Justiça Federal comum e às Justiças estaduais; e (b) para afirmar a competência material da Justiça do Trabalho em todos os casos em que não haja a regular investidura em cargo ou emprego público, pela inobservância do disposto nos incisos II, V e IX do art. 37, da CRFB, e independentemente dos regimes jurídicos a que se sujeitem os trabalhadores assim contratados (estatutários, celetistas ou mesmo híbridos – o que, diga-se, é a regra na esmagadora maioria dos Municípios brasileiros). Com isso, resguarda-se a serventia de um processo rápido e eficiente, a bem das salvaguardas dos direitos sociais e da moralidade administrativa, independentemente dos rumos que a ADIn nº 2135 – referente à EC nº 19/98 e ao chamado regime jurídico único – venha a tomar no futuro. Sala de Sessões, 8 de outubro de 2008. – Eduardo Valverde, Deputado Federal PT-RO. Proposição: PEC 0294/08 Autor: EDUARDO VALVERDE E OUTROS Data de Apresentação: 08/10/2008 4:49:20 PM Ementa: Modifica o inciso I do art. 114 da Constituição da República, para afirmar a competência material da Justiça do Trabalho nos dissídios decorrentes da contratação irregular na administração pública, em inobservância ao disposto no art. 37, incisos II, V e IX da CRFB. Possui Assinaturas Suficientes: SIM Total de Assinaturas: Confirmadas: 196 Não Conferem: 010 Fora do Exercício: 001 Repetidas: 001 Ilegíveis: 001 Retiradas: 000 Total: 209 Assinaturas Confirmadas 1-MOISES AVELINO (PMDB-TO) 2-EDINHO BEZ (PMDB-SC) 3-SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT-BA) 4-REINALDO NOGUEIRA (PDT-SP) 5-FERNANDO GABEIRA (PV-RJ) 6-NEUCIMAR FRAGA (PR-ES) 7-FRANK AGUIAR (PTB-SP) 8-CARLITO MERSS (PT-SC) 9-MARCELO MELO (PMDB-GO) 10-EDMILSON VALENTIM (PCdoB-RJ) 11-LEONARDO MONTEIRO (PT-MG) 12-ANTONIO CRUZ (PP-MS) 47034 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 13-CARLOS ALBERTO CANUTO (PMDB-AL) 14-CHICO LOPES (PCdoB-CE) 15-PEDRO EUGÊNIO (PT-PE) 16-OTAVIO LEITE (PSDB-RJ) 17-ANDRE VARGAS (PT-PR) 18-DAVI ALCOLUMBRE (DEM-AP) 19-MÁRCIO FRANÇA (PSB-SP) 20-CLEBER VERDE (PRB-MA) 21-WALDIR MARANHÃO (PP-MA) 22-WALDIR NEVES (PSDB-MS) 23-MARCOS MEDRADO (PDT-BA) 24-DR. NECHAR (PV-SP) 25-RENATO MOLLING (PP-RS) 26-EDMAR MOREIRA (DEM-MG) 27-MANUELA D’ÁVILA (PCdoB-RS) 28-EDUARDO VALVERDE (PT-RO) 29-GERALDO PUDIM (PMDB-RJ) 30-ANÍBAL GOMES (PMDB-CE) 31-EVANDRO MILHOMEN (PCdoB-AP) 32-ANTÔNIO ROBERTO (PV-MG) 33-CIRO PEDROSA (PV-MG) 34-MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB-RS) 35-AYRTON XEREZ (DEM-RJ) 36-ALEX CANZIANI (PTB-PR) 37-ASSIS DO COUTO (PT-PR) 38-DÉCIO LIMA (PT-SC) 39-AELTON FREITAS (PR-MG) 40-MARIA LÚCIA CARDOSO (PMDB-MG) 41-SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT-AP) 42-JURANDIL JUAREZ (PMDB-AP) 43-PEDRO NOVAIS (PMDB-MA) 44-TATICO (PTB-GO) 45-OSMAR JÚNIOR (PCdoB-PI) 46-JOÃO PAULO CUNHA (PT-SP) 47-LEANDRO VILELA (PMDB-GO) 48-ÁTILA LIRA (PSB-PI) 49-LUIZ SÉRGIO (PT-RJ) 50-MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR) 51-CIRO NOGUEIRA (PP-PI) 52-CEZAR SCHIRMER (PMDB-RS) 53-REBECCA GARCIA (PP-AM) 54-ANSELMO DE JESUS (PT-RO) 55-DEVANIR RIBEIRO (PT-SP) 56-WILSON BRAGA (PMDB-PB) 57-LUCIANA GENRO (PSOL-RS) 58-LELO COIMBRA (PMDB-ES) 59-RATINHO JUNIOR (PSC-PR) 60-ANTONIO BULHÕES (PMDB-SP) 61-JOÃO DADO (PDT-SP) 62-CARLOS ZARATTINI (PT-SP) 63-FELIPE MAIA (DEM-RN) 64-JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV-SP) 65-FERNANDO CHUCRE (PSDB-SP) Outubro de 2008 66-JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP-RS) 67-JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA (PV-MG) 68-RIBAMAR ALVES (PSB-MA) 69-LIRA MAIA (DEM-PA) 70-PEPE VARGAS (PT-RS) 71-JULIO SEMEGHINI (PSDB-SP) 72-LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ) 73-RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB) 74-LEONARDO VILELA (PSDB-GO) 75-SILVINHO PECCIOLI (DEM-SP) 76-BILAC PINTO (PR-MG) 77-BETINHO ROSADO (DEM-RN) 78-CIDA DIOGO (PT-RJ) 79-ARNON BEZERRA (PTB-CE) 80-ADEMIR CAMILO (PDT-MG) 81-PAULO ROBERTO (PTB-RS) 82-PAULO HENRIQUE LUSTOSA (PMDB-CE) 83-FERNANDO DE FABINHO (DEM-BA) 84-SÉRGIO MORAES (PTB-RS) 85-ZEQUINHA MARINHO (PMDB-PA) 86-CARLOS WILLIAN (PTC-MG) 87-DAGOBERTO (PDT-MS) 88-VALTENIR PEREIRA (PSB-MT) 89-JEFFERSON CAMPOS (PTB-SP) 90-BARBOSA NETO (PDT-PR) 91-EDUARDO DA FONTE (PP-PE) 92-ELIENE LIMA (PP-MT) 93-FILIPE PEREIRA (PSC-RJ) 94-VICENTINHO (PT-SP) 95-MANATO (PDT-ES) 96-NEILTON MULIM (PR-RJ) 97-VILSON COVATTI (PP-RS) 98-EUGÊNIO RABELO (PP-CE) 99-BERNARDO ARISTON (PMDB-RJ) 100-MÁRIO HERINGER (PDT-MG) 101-FERNANDO FERRO (PT-PE) 102-WALTER IHOSHI (DEM-SP) 103-MARCELO CASTRO (PMDB-PI) 104-DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) 105-FRANCISCO RODRIGUES (DEM-RR) 106-JOÃO MAGALHÃES (PMDB-MG) 107-NELSON PELLEGRINO (PT-BA) 108-CELSO MALDANER (PMDB-SC) 109-MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL) 110-PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB-CE) 111-DR. UBIALI (PSB-SP) 112-RUBENS OTONI (PT-GO) 113-MARCO MAIA (PT-RS) 114-DAMIÃO FELICIANO (PDT-PB) 115-BENEDITO DE LIRA (PP-AL) 116-ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS) 117-ABELARDO CAMARINHA (PSB-SP) Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 118-VANDER LOUBET (PT-MS) 119-JORGE KHOURY (DEM-BA) 120-DR. TALMIR (PV-SP) 121-ROGERIO LISBOA (DEM-RJ) 122-PAULO ROCHA (PT-PA) 123-JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP) 124-MOACIR MICHELETTO (PMDB-PR) 125-VICENTINHO ALVES (PR-TO) 126-JOÃO PIZZOLATTI (PP-SC) 127-SÉRGIO BRITO (PDT-BA) 128-ARMANDO ABÍLIO (PTB-PB) 129-RAUL HENRY (PMDB-PE) 130-BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS) 131-JULIÃO AMIN (PDT-MA) 132-BETO FARO (PT-PA) 133-FERNANDO MELO (PT-AC) 134-POMPEO DE MATTOS (PDT-RS) 135-CHICO ALENCAR (PSOL-RJ) 136-ROBERTO SANTIAGO (PV-SP) 137-ERNANDES AMORIM (PTB-RO) 138-CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP) 139-JÚLIO CESAR (DEM-PI) 140-ODAIR CUNHA (PT-MG) 141-ZÉ GERARDO (PMDB-CE) 142-VICENTE ARRUDA (PR-CE) 143-ANGELA PORTELA (PT-RR) 144-ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA) 145-SILVIO LOPES (PSDB-RJ) 146-JÚLIO DELGADO (PSB-MG) 147-CHICO DA PRINCESA (PR-PR) 148-VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT-MG) 149-EDGAR MOURY (PMDB-PE) 150-THELMA DE OLIVEIRA (PSDB-MT) 151-MUSSA DEMES (DEM-PI) 152-GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL) 153-RICARDO BERZOINI (PT-SP) 154-WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE) 155-COLBERT MARTINS (PMDB-BA) 156-SEVERIANO ALVES (PDT-BA) 157-LAERTE BESSA (PMDB-DF) 158-GLADSON CAMELI (PP-AC) 159-BRUNO RODRIGUES (PSDB-PE) 160-ANTÔNIO ANDRADE (PMDB-MG) 161-FÉLIX MENDONÇA (DEM-BA) 162-MIGUEL CORRÊA (PT-MG) 163-NELSON MEURER (PP-PR) 164-MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS) 165-HENRIQUE AFONSO (PT-AC) 166-PEDRO WILSON (PT-GO) 167-ROBERTO BRITTO (PP-BA) 168-CHICO ABREU (PR-GO) 169-ILDERLEI CORDEIRO (PPS-AC) 170-ROGERIO SILVA (PP-MT) Quinta-feira 23 47035 171-FELIPE BORNIER (PHS-RJ) 172-GERSON PERES (PP-PA) 173-PEDRO CHAVES (PMDB-GO) 174-PEDRO VALADARES (DEM-SE) 175-MARCELO ALMEIDA (PMDB-PR) 176-VALADARES FILHO (PSB-SE) 177-MARCELO SERAFIM (PSB-AM) 178-EUDES XAVIER (PT-CE) 179-PAES LANDIM (PTB-PI) 180-MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC-MG) 181-GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE) 182-EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG) 183-EDUARDO LOPES (PSB-RJ) 184-MARCELO GUIMARÃES FILHO (PMDB-BA) 185-LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO) 186-JILMAR TATTO (PT-SP) 187-ULDURICO PINTO (PMN-BA) 188-CARLOS SANTANA (PT-RJ) 189-LUIZ CARLOS BUSATO (PTB-RS) 190-MAGELA (PT-DF) 191-LUIZ BASSUMA (PT-BA) 192-MARCONDES GADELHA (PSB-PB) 193-EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE) 194-RENILDO CALHEIROS (PCdoB-PE) 195-REGINALDO LOPES (PT-MG) 196-PAULO TEIXEIRA (PT-SP) Assinaturas que não Conferem 1-DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP) 2-RICARDO TRIPOLI (PSDB-SP) 3-MAURÍCIO TRINDADE (PR-BA) 4-GUILHERME MENEZES (PT-BA) 5-BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB-MG) 6-ELISMAR PRADO (PT-MG) 7-CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB-GO) 8-NELSON BORNIER (PMDB-RJ) 9-WELLINGTON ROBERTO (PR-PB) 10-GILMAR MACHADO (PT-MG) Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício 1-ACÉLIO CASAGRANDE (PMDB-SC) Assinaturas Repetidas 1-ADEMIR CAMILO (PDT-MG) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 412, DE 2008 (Do Sr. Cleber Verde) Cria a Aposentadoria Especial para os trabalhadores expostos a agentes físicos, químicos e biológicos em nível acima da tolerância de nocividade à saúde ou de in- 47036 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tegridade física nas empresas atacadistas, intermediárias do comércio e varejistas de combustíveis. Despacho: Apense-se à(ao) PLP60/1999. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Artigo 1º As disposições legais sobre aposentadoria especial do segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social aplicam-se também, ao trabalhador (a) nas empresas atacadistas, intermediárias do comércio e varejistas de combustíveis, exposto a agentes, físicos, químicos e biológicos acima do nível de tolerância de nocividade à saúde ou de integridade física do sistema, operando equipamentos com tensão elétrica superior a 250 volts, suportando pressão sonora (ruído) acima de 85 decibéis e trabalhando com agentes químicos e biológicos ou relacionados a eles. Artigo 2º O exercício de atividades profissionais relacionadas com, as empresas atacadistas, intermediárias e varejistas do comércio de combustíveis são consideradas perigosas e nocivas por laborarem, suportando pressão sonora (ruído) acima de 85 decibéis e executando trabalhos com agentes químicos e biológicos, inclusive havendo associação de agentes como definiu o art. 2º do Decreto nº 4.882/03. § 1º Será devida a contribuição adicional de 06% (seis pontos percentuais) em razão do grau 3, correspondente ao risco grave, a cargo das empresas atacadistas, intermediárias e varejistas do comércio de combustíveis, incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada a esse trabalhador específico filiado na Previdência Social, exercendo a atividade autorizada a concessão de aposentadoria especial após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, conforme dispõe o § 6º e § 7º do artigo 57 da Lei 8.213/91, com alteração dado pelo art. 2º da Lei nº 9.732/98, de 11 de dezembro. § 2º Considera-se empresa atacadistas, intermediárias do comércio e varejistas de combustíveis, aquela que for constituída, registrada e classificada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda, CNAE-Fiscal sob os nºs. 46.81-8/01 (comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petróleo, exceto lubrificantes não realizados por transportador retalhista (T.R.R.), 46.818/02 (comércio atacadista realizado por transportador retalhista (T.R.R), 46.81-8/03 (comércio atacadista de combustível de origem vegetal, exceto álcool carburante), 46.81-8/04 (comércio atacadista de combustível de origem mineral bruto), 46.81-8/05 (comércio atacadis- Outubro de 2008 ta de lubrificantes), 47.31-8/00 (comércio varejista de combustíveis para veículos automotores), 47.32-6/00 (comércio varejista de lubrificantes) ou na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE sob os nºs 50.50-4 (comércio a varejo de combustíveis), 51.12-8 (intermediários do comércio de combustíveis) e 52.51-9 (comércio atacadista de combustíveis) podendo ser empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa privada, em que seus funcionários, trabalhadores ou servidores exerçam a atividade acima aduzida. § 3º Considera-se trabalho permanente, aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do trabalhador-segurado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, consoante o art. 65 do Decreto nº 3.048/99. Artigo 3º Inexistindo, por disposição constitucional (art. 202, inciso II) limite de idade, é de conceder-se ao trabalhador acima, que exerça as atividades descritas como de risco, a aposentadoria especial se contar com tempo de serviço exigido de 25 anos de carência. Artigo 4º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. § 1º Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o trabalhador (a)-segurado (a) conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. § 2º A concessão do benefício de aposentadoria por idade, nos termos do § 1º, observará, para os fins de cálculo do valor do benefício, o disposto no art. 3º, caput e § 2º, da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou não havendo salários de contribuição recolhidos no período a partir da competência julho de 1994, o disposto no inciso II do art. 34 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. § 3º O salário-de-benefício consiste, para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I, do artigo 18 da Lei 8.213/91, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, isto é, sem a aplicação do fator previdenciário. Artigo 5º. Fica a empresa a atividade econômica supra aduzida, obrigada a arrecadar a contribuição do trabalhador-segurado especial, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20(vinte) do mês seguinte ao da competência. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Artigo 6º. Não poderão ser objeto de parcelamento as contribuições descontados dos trabalhadores-segurados especial na forma da legislação previdenciária. Artigo 7º. A empresa que explora a atividade econômica supradita, terá o prazo máximo de 30(trinta) dias do requerimento do seu empregado, para lhe entregar o laudo técnico pericial que atualmente é determinado pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, que se constitui um documento histórico-laboral pessoal do trabalhador, reunindo entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período que exerceu atividades na empresa, com a clara inserção da tensão de voltagem, medida da pressão sonora em decibéis e exposição a agentes químicos e biológicos. § 1º Se a empresa com atividade acima mencionada, não cumprir com o descrito no caput deste artigo, ficará sujeita da multa diária de 10% (dez per cento) da remuneração do empregado requerente do documento laboral, que deverá ser revertido a seu benéfico, sem prejuízo do disposto no art. 283 do Decreto nº 3.048/99. § 2º A empresa classificada com a atividade supra expendida, deverá observar o art. 68 do Decreto nº 3.048/99, para fornecer o documento acima descrito, a qualquer funcionário que solicitar, em razão do grau de risco 3 (risco grave) em que está enquadrada, pela segunda parte do Anexo V do Decreto 3.048/99, sem nenhuma forma dissimulada. § 3º Quanto a entrega no prazo certo e do correto preenchimento do documento laboral, por se tratar de relação trabalhista e direito assegurado do trabalhador, o diretor-presidente da empresa, na falta deste, seu dirigente máximo, ficará incurso no que estatui o art. 203 e parágrafos seguintes do Código Penal. Artigo 8º As alíquotas de contribuição de 02% (dois per cento) ou 03% (três per cento) sobre toda a folha de salários, fixada na 1ª Tabela de Classificação de Atividades anexa ao Decreto 3.048/99, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social. Artigo 9º O Ministério da Previdência Social e o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social manterão Quinta-feira 23 47037 programa permanente de revisão de concessão e da manutenção dos benefícios da Previdência Social, a fim de apurar irregularidades e falhas existentes. § 1º Havendo indício de irregularidade na concessão ou na manutenção do benefício, a Previdência Social notificará o beneficiário para apresentar defesa, provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias. § 2º A notificação a que se refere o § 1º far-se-á por via postal com aviso de recebimento e, não comparecendo o beneficiário nem apresentando defesa, será suspenso o benefício, com notificação ao beneficiário. § 3º Decorrido o prazo concedido pela notificação postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja considerada pela Previdência Social como insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisão ao beneficiário. Artigo 10º Para fins de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os regimes próprios de previdência social dos servidores União, dos Estados da Federação, do Distrito Federal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarão aos regimes de origem até o mês de maio de 2010 os dados relativos aos benefícios em manutenção em 05 de maio de 1999 concedidos a partir da promulgação da Constituição Federal (Medida Provisória 374, de 31 de maio de 2007). Artigo 11. Aplicam-se ao disposto nesta Lei, no que couber as disposições legais pertinentes ao Regime Geral de Previdência Social. Artigo 12. O Poder Executivo regulamentará o art. 10 desta Lei, no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta dias) dias a partir da publicação desta Lei. Artigo 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação Justificação Considerando que é direito assegurado pela Constituição da República Federativa do Brasil (art. 201, inciso V, parágrafo 1º da CRFB/88) aos trabalhadores que operam em condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física; Considerando o benefício da Aposentadoria em Regime Especial (art. 57 da Lei nº 8.213/91) aos trabalhadores em atividades classificadas pelo tipo de nocividade, ou seja, insalubre, perigosas e penosas; Considerando que o Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, foi a primeira norma a regulamentar as atividades denominadas especiais, instituindo a nocividade presumida em razão de atividades arroladas em anexos normativos. 47038 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Considerando que a Aposentadoria Especial é benefício de contingência presumida, cuja necessidade social nasce do decurso de trabalho nocivo, que está intimamente ligado à prestação laboral; Considerando que na 2ª Tabela do Anexo V do De1reto nº 3.048/99, de 07 de maio, classificou as atividades CNAE (IBGE) 50.50-4, 51.12-8 e 51.51-9 – com grau de risco 3, correspondente ao risco grave; A regulamentação profissional dos trabalhadores nas empresa de comércio atacadista, intermediárias e varejistas de combustíveis e lubrificantes, constituise sob o aspecto legislativo, providência necessária, em face da atividade, estar inserida na 2ª Tabela de Classificação de Atividades do Anexo V do Decreto nº 3.048/99, como grau 3, risco grave na Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de Risco (Conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE – Versão I) citada acima. Essa relação não foi revogada e nem sofreu alteração pelo Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007, DOU 12-fev-2007. As empresas dessa natureza não estão entregando a Declaração Laboral, o PPP aos seus funcionários, de acordo com o que determina a legislação pertinente, deixando de preencher dados referente a atividade laboral nos quadros que preenche deixa de mencionar a voltagem, nível de pressão sonora (ruído) e outra afetações físicas, químicas ou biológicas. O que nos parece, é que as empresas não estão recolhendo o adicional determinado pelo art. 2ª da Lei nº 9.732/981 que majorou as alíquotas para 12%, 09% ou 06% a cargo das empresas, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa, que no caso é de 25 (vinte e cinco) anos. Ademais o Poder Executivo já classificou com o grau 3, risco grave, na 2ª Tabela do Anexo V do decreto 3.038/99. Se a empresa não recolheu e nem vem recolhendo, está incursa na sonegação porque a Lei já lhe atribui o risco grave, e isso é um trabalho de fiscalização para Super Receita, e não deve o segurado ser prejudicado. A empresa com essa atividade, já está enquadrada pela legislação, desde o Decreto nº 3.048/99, de 07-mai-1999, não adianta mais usar de subterfú- Outubro de 2008 gios contra o trabalhador, para evitar o recolhimento da contribuição adicional de 06%. Classificada em grau 3, de risco grave, instituído pelo art. 2º da Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1.998, para concessão de aposentadoria especial após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição. Esse enquadramento foi impositivo pelo art. 2º da Lei nº 8.732/98 A Autarquia Previdenciária aumentará a sua receita financeira se cobrar desde a vigência da Lei nº 9.732, de 11-dez-1998 os 06% sobre a folha de salários, dos trabalhadores com direito a aposentadoria especial com 25 (vinte e cinco) anos a serviço na atividade. Aliás, quanto a cobrança dessa contribuição adicional que a Previdência é credora, começará sua decadência, para cobrar em 11-dez-2008 (10 anos). As normas e seus quadros arrolam atividades meramente exemplificativas, portanto, conclui-se que o enquadramento das atividades desenvolvidas se dará também por perícia técnica que qualificar certa atividade, na mencionada na legislação como nociva à saúde humana. Por essas razões, julgamos que o Projeto de Lei acima poderá corresponder as expectativas dos trabalhadores, como também da arrecadação por parte da Previdência Social. Se o trabalhador ingressar na Justiça Federal pleiteando a aposentadoria especial terá enorme chance de obter sucesso. E a Previdência Social ficará sem receber a contribuição adicional que foi instituída em 11-dez-1998, pela Lei 9.732. Apenas uma observação, quanto a continuar trabalhando na mesma atividade depois de se aposentar: A aposentadoria, na acepção jurídica do termo, traduz-se em ir para os aposentos, ou seja, parar de trabalhar. Ocorre que, desde a Lei nº 8.213/91 é totalmente possível o aposentado continuar trabalhando normalmente, salvo o aposentado por invalidez, devido à peculiaridade própria de seu benefício – contingência comprovada. 1 – Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1.998. Art. 2º Os arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 57.. § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. § 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. § 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei.” (NR) (grifamos). Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sucede que a Lei nº 9.732/98 criou o § 8º do artigo 57 da Lei nº 8.213/91 proibindo, em síntese, o beneficiário de aposentadoria especial de continuar ou retornar ao labor nocivo. Essa vedação, em respeito ao princípio da irretroatividade legal. Não incide sobre situações constituídas antes de sua entrada em vigor. A referida norma, em que pese conteúdo ideológico correto, é totalmente inconstitucional, bem como inaplicável. O artigo 5ª, inciso XIII da Constituição Federal de 1988 determina “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a Lei estabelecer”. Desta forma, impedir o beneficiário de aposentadoria especial de trabalhar em atividades nocivas é o mesmo que negar vigência ao artigo 5º, inciso XIII da CRFB/88. A natureza jurídica da aposentadoria especial, não se confunde com os institutos pertinentes à aposentadoria por invalidez. A aposentadoria especial é extraordinariedade da aposentadoria por tempo de contribuição (serviço, anteriormente), não mantendo qualquer relação direta com a aposentadoria por invalidez. Se aposentadoria por invalidez for cancelada, o aposentado poderá retornar à atividade laborativa, vez que há a presunção do término da incapacidade. A CNAE é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país. Trata-se de um detalhamento da CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas, aplicada a todos os agentes econômicos que estão engajados na produção de bens e serviços, podendo compreender estabelecimentos de empresas privadas ou públicas, estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados, instituições sem fins lucrativos e agentes autônomos (pessoa física). A CNAE resulta de um trabalho conjunto das três esferas de governo, elaborada sob a coordenação da Secretaria da Receita Federal e orientação técnica do IBGE, com representantes da União, dos Estados e dos Municípios, na Subcomissão Técnica da CNAE, que atua em caráter permanente no âmbito da Comissão Nacional de Classificação – CONCLA. A tabela de códigos e denominações da CNAE foi oficializada mediante publicação no DOU – Resoluções IBGE/CONCLA nº 01 de 04 de setembro de 2006 e nº 02, de 15 de dezembro de 2006. Sua estrutura hierárquica mantém a mesma estrutura da CNAE (5 dígitos), adicionando um nível hierárquico a partir de detalhamento de classes da CNAE, Quinta-feira 23 47039 com 07 dígitos, específico para atender necessidades da organização dos Cadastros de Pessoas Jurídicas no âmbito da Administração Tributária. Na Secretaria da Receita Federal, a CNAE é um código a ser informado na Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ) que alimentará o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/CNPJ. Pelo exposto, contamos com o apoio dos nobres Colegas para a sua aprovação. Sala de Sessões, 13 de outubro de 2008. – DeputadoCleber Verde. PROJETO DE LEI Nº 4.055, DE 2008 (Do Sr. Mário Heringer) Altera os incisos II e III do art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para ampliar os percentuais mínimos de mestres e doutores no corpo docente das universidades, e dá outras providências. Despacho: Apense-se à(ao) PL7200/2006. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º. Esta Lei altera os incisos II e III do art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Art. 2º. Os incisos II e III do art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 52. .................................................. ........................................................................ II – três quartos do corpo docente, por curso e turno, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado, sendo pelo menos dois terços destes de doutores; III – um terço do corpo docente, por unidade acadêmica ou curso, em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva, maioritariamente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado, sendo, no mínimo, cinqüenta por cento de doutores” (NR). Art. 3º. As universidades terão um prazo de até quatro anos, contados da publicação desta Lei, para adaptarem a composição de seus corpos docentes. Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 47040 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Justificativa A expansão do ensino superior experimentada pelo Brasil nas três últimas décadas, paralelamente a seus inúmeros aspectos positivos, veio acompanhada de grave déficit de qualidade. Sucessivas avaliações realizadas pelo INEP indicam grande quantidade de cursos e instituições de ensino com qualidade acadêmica muito inferior ao mínimo tolerável em matéria educacional. O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, que “tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências”, constitui, no presente, a fonte de dados mais imediatos e objetivos da avaliação acadêmica do ensino superior no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados do ENADE 2007, exame que conceituou 2.018 cursos superiores de dezesseis áreas de conhecimento1 em todo o território nacional, são bastante ilustrativos dos problemas de qualidade que afetam a educação superior brasileira. A nota final do curso avaliado é expressa na forma de um conceito preliminar, que constitui “um indicador preliminar da situação dos cursos de graduação [...] [que] consubstancia diferentes variáveis que traduzem resultados da avaliação de desempenho de estudantes, infra-estrutura e instalações, recursos didático-pedagógico e corpo docente”2. O conceito preliminar é dividido em cinco categorias, que vão de 1 (a pior nota, ou péssimo) a 5 (a nota máxima, ou excelente). Em um sistema educacional de boa qualidade, as tendências estatísticas devem indicar características residuais para os cursos avaliados nos extremos inferiores da curva normal (conceitos 1 e 2), e níveis comparativamente mais elevados para os cursos cuja avaliação se situa no extremo superior da curva (conceitos 4 e 5). Uma boa curva para a avaliação educacional deveria, pois, ascender desde o conceito 1 e só iniciar seu descenso a partir do conceito 4, vez que o conceito 5, por corresponder à excelência, estatisticamente não costuma representar tendência central. O que se verifica na curva normal de avaliação realizada pelo ENADE 2007 das Instituições de Ensino Superior, exceptuadas as universidades (gráfico 1), é uma ampla concentração de cursos no nível mediano Outubro de 2008 (conceito 3), com proporção dos cursos mal avaliados (conceitos 1 e 2) superior ao dobro dos cursos bem avaliados (conceitos 4 e 5). Como a linha de tendência permite concluir, dada sua expressiva descensão, exceptuadas as universidades, o sistema de ensino superior brasileiro – ao menos a parcela avaliada pelo ENADE – caracteriza-se por ser de qualidade mediana, com acentuada tendência a ruim. Gráfico 1 Fonte: ENADE, 2007. Dados tabulados e processados pela Assessoria Técnica do PDT. O quadro qualitativo da educação superior brasileira, todavia, apresenta indicativos de alteração quando são observados os dados isolados das instituições de ensino superior classificadas como universidades. Nelas, mesmo que a concentração de cursos ainda se dê no nível mediano, o extremo superior da curva normal (conceitos 4 e 5) apresenta percentuais discretamente mais elevados do que o extremo inferior (conceitos 1 e 2). A tendência estatística neste caso, representada pela linha de tendência (gráfico 2), aponta uma leve inclinação ascendente, caracterizando um sistema de ensino de qualidade mediana, com discreta tendência a bom. 1 – As áreas avaliadas pelo ENADE 2007 foram: Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Tecnologia em Radiologia, Tecnologia em Agroindústria, Terapia Ocupacional e Zootecnia. 2 – INEP. “Conceito preliminar de curso de graduação”. Nota Técnica em http://www.inep.gov.br/download/enade/2007/CONCEITO_PRELIMINAR_Educacao_Superior.pdf, consultado em 26 de agosto de 2008, 18:05. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Gráfico 2 Fonte: ENADE, 2007. Dados tabulados e processados pela Assessoria Técnica do PDT. Esses dados sugerem duas conclusões imediatas. A primeira delas é a de que as universidades são, na média, instituições de ensino superior com qualidade acadêmica mais elevada que as demais. Essa melhor performance se justifica pelas próprias atribuições da instituição univ���������������������������������������� ersitária que, conforme disposto constitucional, em troca de maior autonomia, deve congregar ensino, pesquisa e extensão, sendo, pois, um ambiente originalmente mais propício à excelência. A segunda conclusão a que os dados do ENADE 2007 conduzem, todavia, vai de encontro à vocação de excelência naturalmente representada pela instituição universitária. Se, comparativamente, as universidades brasileiras são instituições de ensino de melhor qualidade que as demais, isoladamente, contudo, não se pode dizer que nossas universidades, na média, estejam sequer próximas da excelência. Mais de ¼ dos cursos universitários avaliados obtiveram conceito preliminar abaixo do aceitável (1 ou 2), enquanto aproximadamente a metade situou-se no nível mediano. No extremo da excelência, representado pelo conceito 5, figuraram menos de 5% dos cursos. Entendemos que um dos muitos elementos subjacentes à mediocridade, por assim dizer, do ensino universitário brasileiro reside na forma como atualmente se encontram redigidos os incisos II e III do art. 52 da LDB. Quinta-feira 23 47041 O inciso II do art. 52 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação exige que apenas 1/3 do corpo docente (33%) das universidades tenha qualificação de mestrado ou doutorado. De outra parte, o inciso III do mesmo artigo estabelece que 1/3 do corpo docente, independentemente de titulação, trabalhe em regime de tempo integral, inexistindo exigência legal para um mínimo de mestres e doutores por campos do saber, departamento, instituto, faculdade, ou curso. Disso resultam três situações absurdas, porém empiricamente possíveis: 1) universidades em cujo corpo docente não haja nenhum professor mestre ou doutor trabalhando em tempo integral (vez que a exigência de regime de trabalho é dissociada da titulação acadêmica); 2) universidades cujo corpo docente seja composto maioritariamente por graduados ou especialistas, sem a presença de nenhum doutor (vez que mestres e doutores são tratados de modo análogo); e 3) universidades cujos 33% de mestres ou doutores se concentrem em uma única área, um único curso ou um único turno letivo (vez que não há exigência de regime de trabalho por curso ou turno). Essas questões parecem menos graves nas universidades públicas, uma vez que as mesmas, ainda que admitam especialistas e mestres em seus quadros permanentes, o fazem por meio de concurso público, com avaliação de habilidades, competências e produção acadêmica (o que permite uma leitura vertical do candidato para além da leitura meramente horizontal da titulação). Além disso, as universidades públicas tendem a investir permanentemente na qualificação acadêmica de seus quadros, visando ao pleno doutoramento dos mesmos. No tocante às universidades privadas, contudo, a questão apresenta-se mais séria, exigindo, pois, maiores rigores legais. Como é sabido, as instituições de ensino superior privadas, para eliminar custos e suportar a ampla concorrência de mercado, têm reduzido ao mínimo permitido pela lei o número de professores doutores contratados, em especial aqueles atuantes em regime de tempo integral. A substituição de doutores por mestres e especialistas nas universidades privadas, prática comum em todo o país, tem provocado um verdadeiro abalo interno no mercado de trabalho dos portadores de diploma de doutorado – maior titulação acadêmica reconhecida no Brasil –, lançando a níveis precários o ensino, a pesquisa e a extensão universitárias. Enquanto a lei facultar às universidades a contratação de apenas 1/3 de seu corpo docente entre pessoas de elevada titulação, deixando livre às instituições a escolha entre mestres e doutores, como se ambos fossem profissionais de semelhante qualificação (são os doutores e não os mestres aque- 47042 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS les mais bem treinados para o exercício da pesquisa), é evidente que os doutores serão preteridos, vez que se tratam de profissionais imediatamente menos lucrativos porque mais caros. As alterações aqui propostas visam a garantir: 1) que cada unidade acadêmica – instituto, departamento, faculdade – conte com, pelo menos, 1/3 de seu corpo docente contratado em regime de trabalho integral, sendo maioritariamente representado por mestres e doutores, dos quais, pelo menos, 50% sejam doutores. Isso assegura a cada unidade acadêmica ou curso um mínimo de 16% de professores doutores trabalhando em regime integral; 2) que haja um mínimo de 75% de docentes, por curso e turno, com titulação de mestrado ou doutorado, sendo que, destes, ao menos 2/3 sejam doutores. Isso assegura que todos os cursos de uma universidade contarão com um mínimo de 50% de seus docentes com titulação de doutorado. Note-se que nossa proposta ainda reserva espaço para 25% de mestres e outros 25% de especialistas ou graduados na composição do corpo docente das universidades, o que atende plenamente às áreas possuidoras de menor quantidade de doutores titulados. De outra parte, em nome da razoabilidade da norma, oferecemos um prazo de quatro anos – tempo médio de formação de um doutor – para a plena adaptação das universidades às exigências da Lei. Como o credenciamento de instituição de ensino superior na condição de universidade é resultado de solicitação voluntária dos centros universitários ao Ministério da Educação, entendemos que as instituições que não dispõem de condições para operar no nível universitário, promovendo com qualidade suficiente a integração entre ensino, pesquisa e extensão, simplesmente não devem pretender essa modalidade de credenciamento, pois o prejuízo da concessão de credenciamento universitário para esse tipo de instituição é amplamente sentido pela sociedade como um todo. Urge elevarmos a qualidade do ensino universitário brasileiro. Os remédios até o presente aplicados pelo MEC com vistas a esse elevação não se têm mostrado eficazes, além de trazerem graves prejuízos ao estudante. Isso porque cursos e instituições de ensino superior são avaliados a posteriori e, quando apresentam qualidade insuficiente sendo-lhes exigida a tomada de medidas de saneamento, o aluno já foi exposto à má educação por pelo menos quatro anos. Nossa proposta parte de dados atuais para sugerir a elevação do nível geral de titulação dos corpos docentes das universidades como medida que, se não assegura a melhoria imediata ou automática da educação universitária no Brasil, tende a fazê-lo no curto prazo, Outubro de 2008 sem disso resultar qualquer prejuízo para o estudante, foco de nossas principais preocupações. Pelo exposto, dada a relevância da matéria, conclamamos nossos pares à sua mais célere aprovação. Sala das Sessões, 7 de outubro de 2008. – DeputadoMário Heringer , PDT/MG. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 882, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 529/2008 MSC Nº278/2008 Aprova o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 529, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornandose a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 6 de agosto de 2008. – DeputadoJorge Bittar, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Mello e Quinta-feira 23 47043 Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Missão Velha, Estado do Ceará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 6 de agosto de 2008. – DeputadoJorge Bittar, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoJorge Bittar, à TVR Nº 529/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Rocha, Luiza Erundina, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Rodrigo Rollemberg, Zequinha Marinho, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Colbert Martins, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Paulo Piau, Rafael Guerra, Rebecca Garcia, Roberto Britto, Uldurico Pinto e Veloso. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 883, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 537/2008 MSC Nº 278/2008 Aprova o ato que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará. 47044 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 537, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornandose a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, Outubro de 2008 de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 13 de agosto de 2008. – DeputadoSandes Júnior, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Oriximiná, Estado do Pará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de agosto de 2008. – DeputadoSandes Júnior, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoSandes Júnior, à TVR Nº 537/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Rocha, Luiza Erundina, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Rodrigo Rollemberg, Zequinha Marinho, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Colbert Martins, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Paulo Piau, Rafael Guerra, Rebecca Garcia, Roberto Britto, Uldurico Pinto e Veloso. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 884, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 548/2008 MSC Nº280/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 411, de 8 de setembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 548, DE 2008 (Mensagem nº 280, DE 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 411, de 8 de setembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, Quinta-feira 23 47045 sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 28 de julho de 2008. – Deputado Cristiano Matheus, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 411, de 8 de setembro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Canaã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canaã, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 28 de julho de 2008. – Deputado Cristiano Matheus, Relator. 47046 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Cristiano Matheus, à TVR Nº 548/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Rocha, Luiza Erundina, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Rodrigo Rollemberg, Zequinha Marinho, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Colbert Martins, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Paulo Piau, Rafael Guerra, Rebecca Garcia, Roberto Britto, Uldurico Pinto e Veloso. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 885, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 550/2008 MSC Nº 280/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 702 de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. Outubro de 2008 TVR Nº 550, DE 2008 (Mensagem nº 280, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 702 de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 6 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 702 de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Sorriso – ACODESO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sorriso, Estado de Mato Grosso. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 6 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoNilson Pinto, à TVR Nº 550/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Rocha, Luiza Erundina, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Rodrigo Rollemberg, Zequinha Marinho, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Colbert Martins, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Paulo Piau, Rafael Guerra, Rebecca Garcia, Roberto Britto, Uldurico Pinto e Veloso. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 886, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 568/2008 MSC Nº 280/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Quinta-feira 23 47047 serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 591, de 16 de outubro de 2007, que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 13 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 568, DE 2008 (Mensagem nº 280, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 591, de 16 de outubro de 2007, que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. 47048 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 16 de julho de 2008. – Deputada Luiza Erundina, Relatora. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 591, de 16 de outubro de 2007, que autoriza a Associação do Movimento de Radiodifusão Alternativo de São Martinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Martinho, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 16 de julho de 2008. – Deputada Luiza Erundina, Relatora. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável da Relatora, DeputadaLuiza Erundina, à TVR Nº 568/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Walter Pinheiro – Presidente, Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Cristiano Outubro de 2008 Matheus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, José Rocha, Luiza Erundina, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Rodrigo Rollemberg, Zequinha Marinho, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Colbert Martins, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Paulo Piau, Rafael Guerra, Rebecca Garcia, Roberto Britto, Uldurico Pinto e Veloso. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 997, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 629/2008 MSC Nº 374/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 722, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 629, DE 2008 (Mensagem nº 374, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 722, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 22 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Bornhausen, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão. Quinta-feira 23 47049 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 722, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Matões do Norte – MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matões do Norte, Estado do Maranhão. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 22 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Bornhausen, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Paulo Bornhausen, à TVR Nº 629/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.014, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 676/2008 MSC Nº 376/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) 47050 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 33, de 20 de fevereiro de 2008, que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 676, DE 2008 (Mensagem nº 376, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 33, de 20 de fevereiro de 2008, que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Habitacional de Alfenas atendeu aos requisitos da legislação especí- Outubro de 2008 fica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 27 de agosto de 2008. – DeputadoMiro Teixeira, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 33, de 20 de fevereiro de 2008, que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 27 de agosto de 2008. – DeputadoMiro Teixeira, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoMiro Teixeira, à TVR Nº 676/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meu- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS rer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.015, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 677/2008 MSC Nº 376/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 65, de 6 de março de 2008, que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 677, DE 2008 (Mensagem nº 376, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 65, de 6 de março de 2008, que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso. Quinta-feira 23 47051 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso. 47052 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 65, de 6 de março de 2008, que autoriza a Associação da Rádio Livre e Comunitária de Rio Branco FM – ARLIRB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Branco, Estado do Mato Grosso. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 19 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 71, de 7 de março de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. III – Parecer da Comissão TVR Nº 678, DE 2008 (Mensagem nº 376, DE 2008) A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoNilson Pinto, à TVR Nº 677/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.016, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 678/2008 MSC Nº 376/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 71, de 7 de março de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto atendeu aos requisitos Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Bornhausen, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 71, de 7 de março de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado de São Paulo. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 21 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Bornhausen, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Paulo Bornhausen, à TVR Nº 678/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Quinta-feira 23 47053 Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.017, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 681/2008 MSC Nº 377/2008 Aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 276, de 29 de maio de 2007, que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 681, DE 2008 (Mensagem nº 377, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 276, de 29 de maio de 2007, que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidenteda República submete à consideração do Congresso Nacional, acompa- 47054 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS nhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Rádio Comunitária de Caldas Novas atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 18 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Henrique Lustosa, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 276, de 29 de maio de 2007, que autoriza a Rádio Comunitária de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de Outubro de 2008 radiodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 18 de agosto de 2008. – DeputadoPaulo Henrique Lustosa, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoPaulo Henrique Lustosa, à TVR Nº 681/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.018, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR Nº 682/2008 MSC Nº 377/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 328, de 19 de junho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS diodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 682, DE 2008 (Mensagem nº 377, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 328, de 19 de junho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária Folheta atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, Quinta-feira 23 47055 constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 9 de setembro de 2008. – DeputadoCristiano Matheus, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 328, de 19 de junho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Folheta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Joaquim, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 9 de setembro de 2008. – DeputadoCristiano Matheus, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Cristiano Matheus, à TVR Nº 682/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank 47056 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.019, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 689/2008 MSC Nº 377/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 408, de 24 de julho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. TVR Nº 689, DE 2008 (Mensagem nº 377, de 2008) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 408, de 24 de julho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidenteda República sub- Outubro de 2008 mete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 1, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 20 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº___, DE 2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 408, de 24 de julho de 2007, que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos de Piranguçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranguçu, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de agosto de 2008. – DeputadoNilson Pinto, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, DeputadoNilson Pinto, à TVR Nº 689/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ratinho Junior e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Matheus, Dr. Adilson Soares, Edigar Mão Branca, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Eunício Oliveira, Gustavo Fruet, Iriny Lopes, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nilson Pinto, Paulo Bornhausen, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Silas Câmara, Angela Amin, Arnaldo Jardim, Carlos Brandão, Cida Diogo, Colbert Martins, Djalma Berger, Flávio Bezerra, Frank Aguiar, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Paulo Piau, Roberto Britto e Veloso. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPaulo Roberto, Presidenteem exercício. INDICAÇÃO Nº 3.312, DE 2008 (Do Sr. Paulo Teixeira) Sugere que Ministério da Saúde ofereça gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, incluindo no calendário oficial de vacinação no país Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde: O DeputadoPaulo Teixeira se dirige a Vossa Excelência para apresentar a seguinte indicação: O Brasil já dispõe vacina que previne o HPV (papilomavírus humanos responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas genitais. Estudos clínicos apontaram até 100% de eficácia na vacina internacionalmente. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo do útero é uma doença responsável por cerca de quatro mil mortes por ano no País. Entretanto, os custos desta imunização são altíssimos, inviabilizando o acesso de parte expressiva da população que não detém a quantia necessárias para fazê-la. Por esta razão, sugiro que este Ministério Quinta-feira 23 47057 estude a possibilidade de incluir esta vacina no calendário oficial de vacinação, assim como fazem Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e França. Sala das Sessões, em 14 de outubro de 2008. – Paulo Teixeira, DeputadoFederal – PT/SP. INDICAÇÃO Nº 3.313, DE 2008 (Do Sr. Flávio Bezerra) Sugere ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente, a recriação de Recifes Artificiais por meio de containeres a serem naufragados em área conhecida como “Serra Pelada” próxima ao Porto de Mucuripe na cidade de Fortaleza do Estado do Ceará. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente, Como é do conhecimento de V. Exª, o processo de degradação dos recursos pesqueiros da zona costeira do litoral do Ceará, tem como principal causa a pesca predatória, causando o desaparecimento ou a redução do número de pescados e indivíduos de algumas espécies. Ocorre que em virtude das baixas produções pesqueiras obtidas, os pescadores capturam indivíduos (lagostas, peixes, camarões, etc.) muito jovens, promovendo desequilíbrio nos estoques, destruindo organismos que vivem no fundo do mar. O resultado dessa atividade de pesca, ilegal, mal planejada e mal administrada é a queda da produção pesqueira local, além de problemas socioeconômicos e ecológicos. A situação se agrava com o fato de termos um impacto econômico decorrente do impacto ambiental causado pela degradação dos recifes de corais naturais, uma vez que no Brasil cerca de um quarto dos pescados obtidos em nossa zona costeira é proveniente de áreas de corais e aproximadamente 18 milhões de pessoas dependem economicamente diretamente ou indiretamente desses ambientes. Assim, a presente indicação tem a função de apresentar uma proposta de desenvolvimento que cumprirá simultaneamente o papel de recuperação e enriquecimento da produtividade natural de uma região e proteção de áreas específicas contra pesca predatória através da recriação de recifes artificiais por meio de containeres. O uso de recifes artificiais tem-se intensificado nas últimas décadas em todo o mundo, principalmente no Japão, Estados Unidos, Canadá, Itália e Inglaterra. A própria Organização das Nações Unidas para 47058 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agricultura e Alimentação – FAO – tem incentivado os países costeiros a aplicarem de forma responsável a tecnologia dos recifes artificiais. A prática de instalação dos sistemas de recifes artificiais – também chamados de arrecifes, pela natureza não biológica de seu substrato – propicia a fixação e o crescimento de algas e a colonização por outras plantas e animais que, por sua vez, servem de alimento aos peixes. Assim, esses recifes tornam-se pontos de atração de cardumes, incrementando a pesca e seus arredores. Além disso, os recifes artificiais ajudam a combater a pesca predatória, com redes de arrasto e por meio de mergulhadores com compressores que capturam qualquer espécie que ali estiver mesmo peixes pequenos que ainda não se desenvolveram e que não tem valor comercial. Portanto, a presente indicação terá como objetivo o aumento de recursos pesqueiros, o incentivo a pesca artesanal, a inibição da pesca de arrasto na área proibida por lei, a inserção de novas comunidades marinhas, a criação e proteção de peixes e animais marinhos, entre eles os ameaçados de extinção. Assim, pensando nos danos ambientais que poderão ser evitados e no crescimento da quantidade de pesca que proporcionará melhores condições de vida para os pescadores, solicitamos a V.Exa, a recriação de recifes artificiais na área conhecida como “Serra Pelada” localizada a 5 (cinco) milhas do Porto de Mucuripe e com profundidade de 21 metros, como medida para promover a recuperação e proteção dos recursos pesqueiros contra a pesca predatória de arrasto de fundo, de acordo com as especificações que passo a expor: 1. A recriação de recifes artificiais por meio de contêineres na área conhecida como “Serra Pelada” localizada a 5 milhas do Porto de Mucuripe, com profundidade de 21 metros (Sul 03.37.937 e W 038.27.036) e situada sobre a área da risca mole sobre a faixa de 10 km. 2. Para a recriação dos recifes artificiais serão utilizados containeres, que é um recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de mercadorias. Ocorre que este material é ideal devido à composição química, estabilidade e resistência contra as condições adversas do mar. 3. O local escolhido para recriação dos recifes artificiais foi originado do naufrágio acidental de dois containeres, que após o seu naufrágio foi utilizado como recife artificial, passando a atrair muitas espécies marinhas em abundância, o que originou a similaridade do nome “Serra Pelada do Garimpo” e “Serra Pelada dos Pescadores”. Outubro de 2008 4. Relatos obtidos pelos pescadores da região conhecida como “Serra Pelada”, informam que após o naufrágio dos containeres houve um grande aumento na quantidade e diversidade de pescados encontrados na área. 5. Os beneficiados diretos com a recriação dos recifes artificiais serão os pescadores artesanais, as comunidades pesqueiras em geral e atividades correlatas e os proprietários de embarcações do estado do Ceará. 6. A recriação de recifes artificiais trará um aumento na produção de pescado para os pescadores artesanais, uma vez que o local escolhido passará a abrigar e atrair espécies marinhas, como o galo do alto, pampo, mero, cavala, serra, carapitanga, ariacó, robalo, camurupim e outras espécies. 7. Saliento também os relatos dos pescadores do Mucuripe ao afirmarem que todas as espécies referidas anteriormente eram encontradas em abundância. 8. Enfatizo que a recriação dos recifes artificiais por meio de containeres trará vida para o Porto de Mucuripe e da Marinha, pois esta pescaria no seu auge ganhou o apelido de “Serra Pelada”, uma vez que ali estava o ouro do pobre pescador, que utilizava o anzol para garantir o sustento de sua família e gerando um aumento na renda para os que vivem diretamente e indiretamente da pesca. 9. Outro fato importante a ser considerado é a existência de contêineres abandonados ao relento na área portuária de Fortaleza, que se tornam ambientes naturais para a criação e proliferação do mosquito da dengue. 10. Fato constado pelo Ministério da Saúde, que encontrou cerca de 100 contêineres velhos e amassados, apreendidos pela Receita Federal a mais de 7 anos no Porto do Mucuripe, os quais atualmente servem apenas para o aumento da proliferação do mosquito da dengue. 11. Ressalto ainda, que esta situação se agravará com a proximidade do verão, que transformará os contêineres em um berçário de mosquito da dengue, prejudicando em muito a saúde da população. Ante todo o exposto, sugiro a recriação imediata dos recifes artificiais por meio do naufrágio de 10 (dez) containeres na área conhecida como “Serra Pelada” localizada a 5 milhas do Porto de Mucuripe, com profundidade de 21 metros e situada sobre uma área da risca mole com uma faixa de 10 km, que garantirão em breve o alimento na mesa de muitos brasileiros. Sala da Sessão, 14 de outubro de 2008. Cordialmente, – Flávio Bezerra, Deputado Federal. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS INDICAÇÃO Nº 3.314, DE 2008 (Do Sr. Vinicius Carvalho) Sugere ao Ministro da Educação a inclusão da disciplina “Direito do Consumidor” na grade curricular do ensino médio. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação: A sobrevivência no mundo em que vivemos requer conhecimentos novos para que as pessoas possam enfrentar os múltiplos desafios que as sociedades do século XXI lhes impõem. Central ao conceito de cidadania emergente nas últimas décadas é o papel social de consumidor. Enquanto consumidores, as pessoas têm um grande número de direitos e deveres, resumidos, em nosso País, no Código do Consumidor, mas que vão muito além da fria letra dessa lei. Implicam ética e relações pessoais de confiança que extrapolam esse diploma legal e encontram sua fundamentação na própria Constituição Federal. Segundo pesquisa realizada pela FGV, o Brasil será o 5º maior mercado do mundo em 2030. Esse estudo justifica-se pelo fato de que o País passará por um período de desenvolvimento sustentado. A pesquisa mostra que o perfil do consumidor brasileiro em 2030 será determinado por 4 variáveis: o crescimento cada vez menor da população (o que a envelhece), a universalização da educação, a estabilidade de preços e a mobilidade social. A educação, no seu sentido mais nobre, visa, não apenas, a transmissão de conhecimentos relativos às ciências, às letras e às técnicas, mas também, à formação de cidadãos. Aprender a interagir no sistema de consumo é aspecto primordial da educação para a cidadania nos tempos de hoje. Por tudo isto, venho sugerir a Vossa Excelência a inclusão da disciplina “Direito do Consumidor” na grade curricular do ensino médio. Sala das Sessões, 14 de outubro de 2008. – DeputadoVinicius de Carvalho INDICAÇÃO Nº 3.315, DE 2008 (Do Sr. Luis Carlos Heinze) Solicita ao Ministro do Desenvolvimento Agrário as informações que especifica. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário: Com base nos balanços da ouvidoria publicados na página da internet do Ministério do Desenvolvimento Agrário, solicito os seguintes dados detalhados: Quinta-feira 23 47059 1 – a relação de cada uma das invasões registradas pela ouvidoria entre janeiro de 2000 e abril de 2008, apontando a data, o município da ação, o movimento responsável e o número de famílias envolvidas. 2 – a relação nominal de todas as pessoas assassinadas por conta de conflitos no campo, discriminando nessa lista os “decorrentes de conflitos agrários”, “não decorrentes de conflitos agrários” e “em investigação”. Além disso, a data e o município do crime. 3 – a relação dos crimes que, apontados em balanços como “em investigação”, já foram apurados e podem agora ser incluídos no item “decorrentes de conflitos agrários”. 4 – a relação, ano a ano e dividida por Estados, das invasões a prédios públicos. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoLuis Carlos Heinze. INDICAÇÃO Nº 3.316, DE 2008 (Da Sra. Vanessa Grazziotin) Sugere ao Ministro das Minas e Energia que a sede da nova empresa de energia elétrica a ser criada em razão da fusão entre a Manaus Energia e Centrais Elétricas do Amazonas, fique na cidade de Manaus, estado do Amazonas. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro das Minas e Energia: A deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa. para apresentar a seguinte indicação: Com a decisão de criar-se uma nova empresa de energia elétrica na região norte, em decorrência da fusão entre a Manaus Energia e as Centrais Elétricas do Amazonas (CEAM), deu-se inicio ao debate em torno de onde ficará a sede principal dessa nova empresa. Em recente audiência com a bancada do Amazonas, este Ministério afirmou que deverá centralizar a gestão das companhias de energias elétrica tanto do Norte como do Nordeste numa diretoria da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. No entanto, se tal decisão se confirmar confrontará com a vontade do povo, em virtude da distância que a gestão administrativa terá da realidade local. Assim sendo, venho solicitar de V. Exa. que estude a possibilidade levar a sede da nova empresa para a cidade de Manaus, estado do Amazonas. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadaVanessa Grazziotin, PCdoB/AM. 47060 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS INDICAÇÃO Nº 3.317, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 15 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.573-A, de 2007, do Senador Paulo Paim (PLS nº 143/07), que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, tal como propunha o Projeto de Lei nº 1.573-A, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos. INDICAÇÃO Nº 3.318, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal do Petróleo de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 15 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 6.203-A, de 2005, do Senhor Leonardo Picciani, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados Outubro de 2008 concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal do Petróleo de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, tal como propunha o Projeto de Lei nº 6.203-A, de 2005, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.319, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a instituição do Campus Universitário de Ciências Rurais em São José do Norte – RS da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 15 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.435-A, de 2007, do Senhor Professor Ruy Pauletti, que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Ciências Rurais em São José do Norte – RS da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG)”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a instituição do Campus Universitário de Ciências Rurais em São José do Norte – RS da Fundação Universidade Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Federal do Rio Grande (FURG), tal como propunha o Projeto de Lei nº 1.435-A, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.320, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação de um Centro Federal de Educação Tecnológica na cidade de Conceição, Estado da Paraíba. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 15 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 2.531-A, de 2007, do Senhor Wilson Braga, que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na cidade de Conceição, Estado da Paraíba”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação de um Centro Federal de Educação Tecnológica na cidade de Conceição, Estado da Paraíba, tal como propunha o Projeto de Lei nº 2.531-A, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.321, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Quinta-feira 23 47061 Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.292, de 2007, do Senº Paulo Paim (PLS 1/07), que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul “, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul, tal como propunha o Projeto de Lei nº 1.292, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 8 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.322, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Gravataí, no Estado do Rio Grande do Sul. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.835, de 2007, do Senº Paulo Paim (PLS 256/07), que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Gravataí, no Estado do Rio Grande do Sul “, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Exe- 47062 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cutivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal de Gravataí, no Estado do Rio Grande do Sul, tal como propunha o Projeto de Lei nº 1.835, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 8 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.323, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Patos, no Estado da Paraíba. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 2.933, de 2008, do Senº Cícero Lucena (PLS 485/07), que “autoriza o Poder Executivo a criar o Centro de Educação Tecnológica de Patos, no Estado da Paraíba”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação do Centro de Educação Tecnológica de Patos, no Estado da Paraíba, tal como propunha o Projeto de Lei nº 2.933, de 2008, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.324, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação do Prêmio Universitário de Políticas Públicas. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Outubro de 2008 Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 2.782, de 2003, do Sr. Carlos Sampaio, que “cria o Prêmio Universitário de Políticas Públicas e dá outras providências”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição.este modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação do Prêmio Universitário de Políticas Públicas, tal como propunha o Projeto de Lei nº 2.782, de 2003, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.325, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal Chapada dos Veadeiros (UFCV). Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 5.381, de 2005, do Sr. Carlos Alberto Leréia, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal Chapada dos Veadeiros”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Universidade Federal Chapada dos Veadeiros, tal como propunha o Projeto de Lei nº 5.381, de 2005, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.326, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Escola Técnica Federal de Construção Naval, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 1.954, de 2007, do Sr. Waldir Maranhão, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Construção Naval, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal de Construção Naval, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão, tal como propunha o Projeto de Lei nº 1.954, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.327, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educaçãoa criação da Escola Técnica Federal de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Quinta-feira 23 47063 Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 2.326, de 2007, do Sr. Filipe Pereira, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Escola Técnica Federal de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro, tal como propunha o Projeto de Lei nº 2.326, de 2007, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.328, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal de Itabuna. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 7.533, de 2006, do Sr. Félix Mendonça, que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Itabuna”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação 47064 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Universidade Federal de Itabuna, no Estado da Bahia, tal como propunha o Projeto de Lei nº 7.533, de 2006, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.329, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a instituição do Campus Universitário de Chapada dos Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 5.966, de 2005, do Sr. Wellington Fagundes, que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Chapada dos Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a instituição do Campus Universitário de Chapada dos Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso, tal como propunha o Projeto de Lei nº 5.966, de 2005, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Matos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.330, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura) Sugere ao Ministro da Educação a criação da Universidade Federal da Região Oeste de São Paulo – UNFROESTE, com Outubro de 2008 sede no Município de Osasco, no Estado de São Paulo. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação: Em reunião deliberativa realizada no dia 08 de outubro de 2008, durante a apreciação do Projeto de Lei nº 6.909, de 2006, do Sr. João Paulo Cunha, que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal da Região Oeste de São Paulo – UNFROESTE, com sede no Município de Osasco, no Estado de São Paulo e dá outras providências”, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados concluiu pela rejeição da proposição, vez que, em se tratando de proposta de teor meramente autorizativo, ela não gera nem direitos, nem obrigações por parte do Poder Público. No entanto, conforme Súmula previamente aprovada pela Comissão, ficou decidido que, no caso de Projetos de Lei versando sobre a criação de Instituição Educacional Federal, em qualquer modalidade de ensino, poderia ser oferecida Indicação ao Poder Executivo, com o fim de não se perder totalmente o mérito da proposição. Deste modo, a Comissão de Educação e Cultura dirige-se a Vossa Excelência para sugerir a criação da Universidade Federal da Região Oeste de São Paulo – UNFROESTE, com sede no Município de Osasco, no Estado de São Paulo, tal como propunha o Projeto de Lei nº 6.909, de 2006, cuja cópia encaminhamos em anexo. Assim, por considerar justa e necessária à população, solicitamos a consideração de nosso pleito. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoJoão Mattos, Presidente. INDICAÇÃO Nº 3.331, DE 2008 (Do Sr. Chico Alencar) Sugere ao Ministro da Educação que sejam adotadas medidas que garantam a exclusividade de bacharéis em Ciências Sociais ou Sociologia para a docência em Sociologia e de formados em Filosofia para a docência em Filosofia nas escolas de Ensino Médio brasileiras. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro: O Congresso Nacional aprovou e a Presidência da República sancionou, em 02 de junho último, a Lei que torna obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia, como disciplinas autônmas, nas escolas do nível médio de todo o país. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Se a LDB, do ano de 1996, exigia dos educandos a demonstração de possuírem conhecimentos ligados a cada uma delas, fazendo assim uma distinção única no seu texto, o Conselho Nacional de Educação emitiu Resolução, a de número 04/2006, para dizer às escolas que tais conhecimentos não poderiam ser transmitidos de forma transversal, isto é, por qualquer professor, como até então se queria acreditar. A Filosofia é um tipo de conhecimento em torno do qual se requer um treinamento intelectual diferente da maioria das disciplinas. Não basta ao estudante procurar apreender dados e conexões como está acostumado a fazer. Ele é chamado a treinar sua capacidade de reflexão e de associação com os fatos mais significativos da vida, de modo tal que a maioria dos professores de outra formação se mostram inaptos para conduzi-lo a tanto. A Sociologia, por sua vez, envolve um conhecimento que foi negado aos jovens, por decisão dos governantes brasileiros durante a ditadura militar que dominou o país por duas décadas. Entre outros benefícios desse conhecimento, está uma visão crítica da sociedade, com seu sistema econômico e político que privilegia sistematicamente uma classe social em detrimento de outras. O acesso a tal forma de esclarecimento precisa ser feito de forma cuidadosa e científica. Sem o preparo intelectual específico das Ciências Sociais, strito sensu, o magistério dessa disciplina corre diversos riscos, relacionados à qualidade dos ensinamentos e ao efeito das lições. Os maiores educadores e estudiosos da educação advogam que toda docência requer uma adequação do professor em termos da formação recebida. No caso do Brasil, a experiência acumulada no desrespeito a essa condição tem levado o país a tristes e vergonhosos resultados do seu sistema educacional, no ranque junto a outros países. Talvez o maior equívoco cometido pelos gestores da educação brasileira tenha sido a tolerância em face do que se chama “professor leigo”. Essa expressão refere-se ao professor que não conhece a matéria. Desse modo, o que ele pode transmitir a seus alunos, senão a insegurança constante e um elenco de ensinamentos equivocados em torno do assunto? Com a introdução da Filosofia e da Sociologia nas escolas brasileiras, deseja-se que ao menos essas duas disciplinas sejam ministradas por docentes adequados; pelos professores que possuem a formação específica para o seu magistério. Noutras palavras, “a César o que é de César”. Neste sentido, o MEC deve desempenhar o melhor papel possível, recomendando que a disciplina de Filosofia na escola média seja ministrada, prioritaria- Quinta-feira 23 47065 mente, por diplomados em Filosofia; e que a disciplina de Sociologia seja ministrada, prioritariamente, por diplomados em Sociologia ou Ciências Sociais. Sabido é que faltarão professores com a formação específica para ambas as disciplinas em diversas partes do país. Entretanto, a orientação geral deve, necessariamente, ser na busca da perfeita adequação dos docentes, cada qual em sua área de diplomação, sempre que isto possível. A prioridade do magistério na escola média cabe aos diplomados na área, notadamente aos portadores do título de licenciados. Todavia, em se tratando de matérias que se achavam há tempo ausentes da grade curricular em diversos estados, gerando insuficiência na diplomação de licenciados, devem também ser admitidos para o ensino das novas disciplinas os bacharéis da área que já integrem ou passem a integrar os quadros docentes da escola. Os bacharéis da área podem transmitir os conhecimentos recebidos em melhores termos do que qualquer licenciado dentre os que nada sabem a respeito da matéria. Isto se torna mais verdadeiro quando o leigo não dispõe efetivamente de livros para consultar, nem conteúdo programático para cobrir, por inteiro, as três séries do ensino médio. Por isso, aqui se requer que o Ministério da Educação oriente as secretarias estaduais de educação, para que evitem a nomeação de professores sem a diplomação adequada para o ensino das novas disciplinas. Assim, o magistério de Filosofia deve ser entregue aos diplomados em Filosofia; enquanto o magistério de Sociologia deve ser entregue aos diplomados em Sociologia ou em Ciências Sociais. No caso da Sociologia, a formação básica se dá, às vezes, em cursos exclusivos de Sociologia, outras vezes em cursos de Sociologia e Política. Porém, na maioria das vezes, a formação é oferecida nos cursos chamados de Ciências Sociais, que incluem Sociologia, Antropologia e Ciência Política. Os cursos de formação na área de Sociologia podem oferecer o bacharelado, ou a licenciatura com o bacharelado. Nos estados onde os cursos funcionam há mais tempo, existe um número considerável de graduados numa e noutra habilitação. Nos estados onde os cursos funcionam há menos tempo, pode existir um desequilíbrio entre as duas opções de habilitação. Pode existir até uma completa inexistência de diplomados numa das duas habilitações. Na Paraíba, por exemplo, não existe licenciatura na área. Se os bacharéis fossem impedidos de ensinar na escola média, não haveria quem pudesse transmitir verdadeiramente os conhecimentos de Sociologia em lugares como esse. Felizmente, na falta dos licenciados, 47066 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 existe a possibilidade dos próprios bacharéis transmitirem os conhecimentos necessários, como eles já fazem no ensino superior, com autoridade da formação acadêmica e o reconhecimento da Lei 6.888/80. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoChico Alencar, PSOL/RJ. apresente sugestão, prestando vosso apoio no que se fizer necessário, garantindo a milhares de jovens cearenses melhores chances de formação e trabalho. Sala de Sessões, 16 de Outubro de 2008. – Raimundo Gomes de Matos , DeputadoFederal (PSDB/ CE). INDICAÇÃO Nº 3.332, DE 2008 (Do Sr. Raimundo Gomes de Matos) INDICAÇÃO Nº 3.333, DE 2008 (Da Sra. Marinha Raupp) Sugere ao Ministério da Educação a Criação de Escola Técnica Federal no Município de Maranguape, no Estado do Ceará. Sugere ao Ministério dos Transportes o encaminhamento de Projeto de Lei de Crédito Especial (LOA 2008). Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, Vimos aqui trazer à consideração de V. Exª. a sugestão de criação de uma Escola Técnica Federal, a instalar-se no Município de Maranguape, no estado do Ceará. Atualmente existe um número insuficiente de instituições de educação profissionalizante no país e notadamente no nordeste. O Plano Nacional de Educação (PLN), aprovado em 2001, estabelece a necessidade de se ampliar a oferta de formação de nível técnico e democratizar o acesso ás instituições de ensino. O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica prevê a criação de novos centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) em alguns estados com o objetivo de capacitar a população de acordo com o perfil produtivo de cada região de forma a gerar desenvolvimento socioeconômico em todo o Estado do Ceará. Cabe ressaltar que o Município de Maranguape encontra-se em localização estratégica em relação ao pólo industrial da Região Metropolitana de Fortaleza, atualmente em crescente desenvolvimento, necessitando de mão de obra qualificada para diversos setores da indústria. Gostaria de lembrar ainda que a região onde se localiza o Município de Maranguape receberá, nos próximos anos, através do Complexo Portuário do Pecém, uma expansão da política industrial coma instalação de siderúrgica e usina termelétrica, usina eólica e empresas que viabilizarão o crescimento econômico e social da região. A capacitação de Recursos Humanos será estratégica para garantir a consolidação do desenvolvimento tecnológico, os avanços e, as inovações científicas visando o atendimento às demandas que surgirão. Acreditando, no espírito público de V. Exª. Solicitamos seus melhores esforços no sentido de encaminhar ás instâncias pertinentes do Ministério da Educação, Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes: A Rodovia BR-364 é uma importante rodovia diagonal do Brasil que se inicia em Limeira, Estado de São Paulo, passa por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, sendo assim uma rodovia de fundamental importância para o escoamento da produção das regiões Norte e Centro Oeste do País. No trecho que atravessa o Estado de Rondônia, a BR-364 cruza algumas cidades, construídas às suas margens em um período de menor atividade econômica, dentre as quais o Município de Ji-Paraná, que é hoje a 2º maior cidade do Estado, com uma população superior a 107 mil habitantes, onde se instalaram grandes indústrias dos setores madeireiro, de laticínios e frigorífico. Com o aumento da atividade econômica na região, o fluxo de veículos leves e pesados aumentou significativamente nos últimos anos, se encontrando totalmente estrangulado o tráfego no centro urbano de Ji-Paraná, tendo em vista o município ser cortado por uma rodovia federal, servindo como ponto de ligação intermunicipal e interestadual. A única forma de desafogar o pesado tráfego urbano no centro de Ji-Paraná, com ganhos econômicos e, principalmente, de dezenas de vidas humanas que ali sucubem a cada ano, é a conclusão da obra de construção do anel viário, ação de fundamental importância para a humanização e otimização da rodovia. É de se registrar até mesmo o reconhecimento da importância desta obra pelo Governo Federal, constando da LOA/2007, com emenda da bancada de Rondônia no valor de R$15.000.000,00 e de emenda do relator-geral, Senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, no valor R$16.000.000,00, totalizando o montante de R$31.000.000,00, sendo acatadas na íntegra pela Comissão Mista de Planos e Orçamentos para o Orçamento da União de 2007, não implemen- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tadas devido a adequação do projeto executivo não ter sido concluída. Pelo exposto, considerando o requisito da urgência e a ausência de previsão de recursos no OGU-2008 para execução da obra, sugiro providências dessa Pasta visando o envio de Projeto de Lei de Crédito Especial na Lei de Orçamento Anual – LOA 2008 para o Congresso Nacional, destinado à construção (conclusão) de anel viário no Município de Ji-Paraná, no Estado de Rondônia, considerando a relevância da ação governamental não só para aquele Município, mas para a região, no valor de R$23.000.000,00 (vinte e três milhões de reais), estimados para a obra. É como encaminho a presente Indicação. Sala das Sessões, 16 de outubro de 2008. – DeputadaMarinha Raupp, PMDB/RO. INDICAÇÃO Nº 3.334, DE 2008 (Da Sra. Marinha Raupp) Sugere à Sra. Ministra-Chefe da casa civil da Presidência da República que a obra da BR-429, em Rondônia, seja incluída no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC. Despacho: Publique-se. Encaminhe-se. Delimitando-se pela RO-010 e pela RO-481, a região cortada pela BR-429, no Estado de Rondônia, compreende 18% de sua área territorial, sendo a “espinha dorsal” para o escoamento da produção regional, representando o único acesso à fronteira centro-oeste do Estado. Além da aptidão turística da região, o seu potencial econômico é significativo, com destaque para os produtos agrícolas (café, arroz e feijão), igualmente forte nos setores extrativista e pecuário do Estado. Fazendo a ligação da BR-364 aos municípios de Alvorada D’Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques, a rodovia se encontra em precárias condições de trafegabilidade há décadas, praticamente intrafegável no longo período chuvoso da região Amazônica, deixando isoladas diversas comunidades que dependem unicamente deste meio rodoviário para ir e vir, representando enormes prejuízos econômicos e financeiros para o setor produtivo local. É de se destacar, ainda, que a obra facilitará o acesso do Brasil a Bolívia, através do Município de Costa Marques, em Rondônia, fronteiriço a esse importante parceiro brasileiro no setor energético (gás natural), o que por si só já justifica a relevância desta ação governamental. Dentro neste contexto e, considerando-se que o PAC veio para estimular a eficiência produtiva dos Quinta-feira 23 47067 principais setores da economia nacional, acelerando o crescimento nas áreas já em expansão, a inclusão das obras de pavimentação e construção de intersecções da BR-429, além de necessárias, vêm a atender aos anseios de uma população que, estimulada a ocupar a chamada nova fronteira agrícola do País, no início da década de 70, vê-se condenada ao atraso, urgindo receber tratamento prioritário pelo Governo Federal, a razão da presente Indicação. Registre-se, por fim, que o objeto da presente Indicação não é novidade para o Executivo, conforme se infere dos documentos anexos, fruto da incansável luta do Senador Valdir Raupp, Líder do PMDB no Senado, e da signatária, em prol do desenvolvimento do Estado de Rondônia. Em face do exposto, considerando-se a importância da obra para o Estado de Rondônia e para o norte do País, sugiro a inclusão da mesma no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, deferindo–se, assim, a merecida prioridade a essa relevante ação governamental. É como encaminho a presente Indicação. Sala das Sessões, 16 de outubro de 2008. – DeputadaMarinha Raupp, PMDB/RO. PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 54, DE 2008 (Do Sr. Dr. Pinotti) Propõe que a Comissão de Fiscalização e Controle realize ato de fiscalização sobre irregularidades em obras em aeroportos brasileiros constatadas pelo TCU. Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira E Controle Apreciação: Proposição sujeita à apreciação interna nas Comissões Senhor Presidente, Com fulcro no art. 100, § 1º, combinado com os artigos 60, incisos I e II, e 61 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, proponho a Vossa Excelência que, ouvido o digno Plenário desta Comissão, adote as medidas necessárias para realizar ato de fiscalização sobre os atos e controles administrativos praticados no âmbito da Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária (Infraero), em decorrência da constatação por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) de irregularidades em obras em pelo menos dez aeroportos brasileiros. No total, 10 projetos desenvolvidos pela Infraero, com orçamento total de cerca de R$3 bilhões, apresentaram problemas de sobrepreço, deficiência de projeto 47068 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS básico e restrição ao caráter competitivo da licitação, conforme auditorias já aprovadas pelo TCU. Foram identificadas irregularidades nos seguintes aeroportos por parte do TCU: Macapá (AP), Vitória (ES), Goiânia (GO), Santos Dumont (RJ), Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). Antes disso, já haviam sido constatados problemas da mesma natureza no aeroporto de Ribeirão Preto (SP). A Infraero, após a divulgação da lista de irregularidades por parte do TCU, chegou a revogar a concorrência para a contratação de serviços de engenharia para construção do pátio de aeronaves e terraplanagem do Terminal de Passageiros 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O TCU havia recomendado a paralisação da obra, com o corte de recursos orçamentários, mas a Infraero afirmou que o cancelamento ocorreu para promover a revisão do orçamento e a atualização dos projetos básicos. Avaliada em R$1,12 bilhão, a obra de Guarulhos está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nas obras do terminal de Guarulhos foram identificados sobrepreço de cerca de R$100 milhões, projeto básico deficiente e restrição ao caráter competitivo da licitação. Outro exemplo é o do aeroporto de Vitória, no Espírito Santos, também de grande porte. A primeira fiscalização desse aeroporto ocorreu em 2006, quando foi detectado indício de sobrepreço de R$37 milhões numa amostra do contrato correspondente a R$135 milhões. Destaque-se, ainda, que a Infraero é o órgão com maior percentual de obras com indícios de irregularidades graves na lista do TCU, sendo que pelo menos quatro delas sofrerão cortes de recursos no Orçamento da União para 2009 e serão paralisadas. Apesar da Infraero informar que está tomando todas as providências necessárias para os ajustes de contratos, projetos ou obras, o fato é que o TCU constatou que, em diversas ocasiões, não foi feita a adequação solicitada Em razão desses fatos, pela importância da Infraero e das obras que estão sob sua responsabilidade no âmbito do PAC ou fora dele, e, fundamentalmente, pelo volume dos recursos destinados a essas obras, a Câmara dos Deputados, através da Comissão de Fiscalização e Controle, deve cumprir a sua prerrogativa de aprofundar a fiscalização e o controle desses recursos, ajudando a identificar as irregularidades e a apontar mudanças de rumo dentro do propósito maior de defender o erário público. Sala das Sessões, 8 de outubro de 2008. – DeputadoDr. Pinotti, (DEM-SP). Outubro de 2008 REQUERIMENTO Nº 3.156, DE 2008 (Do Sr. DeputadoCarlos Abicalil) Requer a retirada de Assinatura do Recurso nº 201/2008, referente ao Projeto de Lei nº 1.135 de 1991. Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regimentais, a retirada de minha assinatura do Recurso nº 201/2008, referente ao PL 1.135/1991, que “Suprime o artigo 124 do Código Penal Brasileiro” (Liberação do Aborto). Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – DeputadoCarlos Abicalil – PT/MT. Indefiro o pedido de retirada de assinatura, eis que o recurso nº 201/08, ao qual ela foi aposta, já foi publicado (RICD, art.102, § 4º). Oficie-se. Publique-se. Em 22-10-2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente. REQUERIMENTO DE INSTALAÇÃO Nº 3.164, DE 2008 FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA LEITURA (Sr. Dep. Marcelo Almeida) Requer a instalação da Frente Parlamentar Mista da Leitura, dedicada ao estímulo e desenvolvimento de iniciativas de leitura e de políticas de leitura no Brasil. Senhor Presidente, Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 15, inciso I e VIII, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados c/c o art. 3º, do Ato da Mesa nº 69 de 2005, o registro da Frente Parlamentar Mista da Leitura, uma iniciativa de Deputados Federais e Senadores da República para incentivar, desenvolver e providenciar políticas de incentivo à leitura no Brasil. Com base nas disposições do referido Ato da Mesa, apresentamos os dados que se seguem: 1. O Deputado Federal Marcelo Almeida, Presidenteda Frente Parlamentar; 2. As assinaturas colhidas para a instalação, respeitando-se a exigência mínima de um terço de membros do Poder Legislativo Federal; 3. A Ata de fundação da Frente Parlamentar e constituição, ocasião em que se deu a 1º reunião dessa associação suprapartidária; 4. O Estatuto da Frente Parlamentar Mista da Leitura. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Encontram-se anexados os referidos documentos acima elencados para devido conferimento e reconhecimento. Nesta oportunidade, reiteramos o empenho de todos os membros da Frente da Leitura em trabalhar para promover o aperfeiçoamento das políticas e iniciativas de leitura em nosso país. Nesse sentido, aguardamos o deferimento do registro pleiteado e nos colocamos prontos para que quaisquer dúvidas e imprecisões sejam rapidamente sanadas. Certos do pronto atendimento, nossos cumprimentos pelo trabalho frente à Câmara dos D eputados. Brasília, 7 de outubro de 2008. – DeputadoMarcelo Almeida, PMDR/PR. FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA LEITURA Ata da 1º Reunião de 2008, da Frente Parlamentar Mista da Leitura da Câmara dos Deputados e Senado Federal Aos 20 dias do mês de agosto de dois mil e oito, no Gabinete do Deputado Marcelo Almeida, no anexo quatro da Câmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, reuniram-se o Sr. Presidente da Frente Parlamentar, Deputado Federal Marcelo Almeida, o Sr. Deputado Federal Alex Canziani e Sr. Deputada Federal Barbosa Neto, juntamente a seus respectivos assessores. O Presidente procedeu à apresentação da pauta da reunião. 1. Coube ao Presidentelevar ao conhecimento dos membros ali presentes os resultados do lançamento da Frente em evento ocorrido à ocasião do lançamento da vigésima Bienal Internacional de São Paulo, no Parque de Exposições do Anhembi, na cidade de São Paulo, São Paulo, no dia quatorze de agosto do ano corrente. 2. O Presidente explicitou ainda os contatos com o Governo Federal, Secretarias de Educação e Cultura e iniciativa privada de editores e livreiros já estabelecidos e cuja finalidade é compreender a dinâmica desses atores no processo de fortalecimento das iniciativas de leitura pelo país. 3. Ainda fazendo uso da palavra, ressaltou a realização de encontro a se realizar no dia vinte e nove de outubro deste ano, para tratar da recriação da Instituto Nacional do Livro e da criação do Fundo Pró-Leitura, esta última proposta, realizada como contrapartida ao incentivo do Governo Federal aos editores sediados em nosso país. Às dezesseis horas e trinta minutos, o Sr. Presidente encerrou a reunião, antes comunicando do envio de comunicações informativas das próximas reuniões da Frente aos endereços eletrônicos institucionais. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada, e eu, Julio Ogusuka Gushiken, lavrei a presente ata que vai assinada por mim e pelo Presidenteda Frente. Brasília, 7 de outubro de 2008. – DeputadoMarcelo Almeida, Presidente. Quinta-feira 23 47069 ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA LEITURA Senhor (a) Parlamentar, Dirijo-me aos Senhores (as) Senadores (as) e Deputados (as) Federais para convidá-los a ingressar na FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA LEITURA, representação que estabeleceu como finalidade a atuação em prol do fortalecimento das ações que estimulam, desenvolvem e divulgam a prática da leitura como meio de formação cidadã de crianças, jovens e adultos brasileiros, ações já experimentadas e implementadas por diversos grupos da sociedade civil organizada, por órgãos do Governo Federal, Estaduais e Municipais, pela iniciativa de autores e editores ligados à iniciativa privada e por um número considerável de brasileiros engajados que acreditam na ação individual de estímulo ao conhecimento por meio da leitura como meio capaz de transformar a realidade social, econômica e cultural de nossa sociedade. Para tanto, há que se compreender as razões que motivam este parlamentar a optar pela organização deste instituto. A Casa Legislativa Federal registra nesta 53ª legislatura a instalação de 64 Frentes Parlamentares criadas para viabilizar a organização de parlamentares de maneira suprapartidária, em defesa de grandes temas nacionais, questões que ultrapassam os limites das Unidades Federativas pelas quais os parlamentares foram eleitos, organizações que se mobilizam para aprimorar legislação e políticas específicas a um determinado tema. São diversas as temáticas defendidas pelas Frentes já existentes, de Saúde e Agricultura à Habitação e Desenvolvimento Urbano. A variedade de causas abraçadas reflete a diversidade dos desafios brasileiros que, não sendo superados apenas com iniciativas legislativas e políticas públicas propostas pelo Governo Federal, ainda que em parceria com os Estados e Municípios, precisam receber reforços de grupos sociais, políticos e econômicos para buscarem satisfazer algumas de suas principais demandas. As causas hoje defendidas e representadas pelas Frentes Parlamentares alcançaram um status de pleito para suas reivindicações bastante diferente em relação àquelas que ainda não se estabeleceram como objeto dessas organizações. As Frentes são constituídas apenas quando a causa reúne um terço dos representantes da Câmara dos Deputados. Isso quer dizer que serão representantes do povo brasileiro trabalhando, no mínimo, paralelamente ao exercício do mandato parlamentar, pela causa específica. Isso significa me- 47070 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS lhor articulação política, maior engajamento, resultados mais rápidos e também mais expressivos. É a esse contexto de atividade política mais específica que esta propositura se afilia e o faz por uma causa que está no cerne da problemática enfrentada por tantas das Frentes já estabelecidas. Este projeto apresenta a leitura como causa a ser defendida, incentivada, proposta, fortalecida, incrementada e praticada cotidianamente por todos os brasileiros no devido processo de construção da cidadania e dignidade. A leitura é aquela matéria que muitos pensam ser satisfeita quando da defesa de causas grandiosas, Educação, Cultura, Ensino Superior, Saúde, entre tantas outras, por exemplo. Mas a questão-chave neste contexto é que leitura, na maioria dos processos de desenvolvimento humano, representa o ponto de partida, o momento do despertar do interesse, da curiosidade, da consternação, indignação, da vontade de agir e do prazer, enfim. É por essa razão, representada nesse fluxo de ações, que esta propositura submete à apreciação de meus nobres Pares a Frente Parlamentar Mista da Leitura. Uma iniciativa nascida do diálogo e das discussões travadas com diversos amigos da leitura desta Casa e do Senado Federal e que, ao longo de suas trajetórias política, empresarial, educacional, ou em outras tantas áreas de atuação paralela à vida parlamentar, identificaram que políticas públicas de transferência de renda, de criação de novos postos de saúde, de incremento à habitação ou construção de saneamento ficam limitadas pela frágil condição da atividade de leitura, compreensão e interpretação das prerrogativas mínimas necessárias para o pleno desenvolvimento e formação do cidadão brasileiro. Nossa proposta tem por ponto de partida a identificação dessa questão como necessária, urgente, premissa para a formação do brasileiro e se desloca até o prazer proporcionado pelas histórias, pelos contos, pelas aventuras e romances; até o bem-estar de estar informado sobre as condições de uso de serviços públicos; até a satisfação do direito assegurado, respeitado; até a sensação de que participa da sociedade de maneira ativa, propositiva, positiva, como um empreendedor. A leitura é condição para todas essas realizações e sem ela o desenvolvimento não será completo, não será justo, não será devido. A proposta que apresentamos é para que, reunidos em 198 representantes do povo brasileiro e dos Estados, no mínimo, possamos reunir o maior número de experiências de organizações da sociedade civil, iniciativas individuais, projetos dos Governos Federal, Outubro de 2008 Estaduais e Municipais para maximizar os objetivos que nos unem a esta causa: 1. auxiliar no desenvolvimento da capacidade de articulação de crianças, jovens e adultos; 2. fomentar as fontes de pesquisa dos mediadores do conhecimento; 3. proporcionar novas experiências; 4. trabalhar para envolver o maior número de parceiros possíveis nessa rede que se forma em torno do processo educacional; 5. trabalhar para permitir que jovens se apaixonem por essa experiência e se tornem propagadores desse hábito; 6. ampliar e estruturar as condições de aprendizado; A Frente Parlamentar Mista da Leitura reconhece os programas e projetos que o Ministério da Educação desenvolve, em especial o Plano Nacional Livro e Leitura, o qual capturou para estrutura estatal as experiências de grupos da sociedade civil organizada que se empenham na difusão da leitura, das experiências que ela proporciona, nas possibilidades de inclusão social que ela possibilita. Também são conhecidas as ações de autores e editores para difundir o consumo literário, ampliar o número de exemplares disponíveis em livrarias e casas de cultura, a publicação de novas obras, de novas campanhas. É pelo grande número de iniciativas sociais, políticas e empresariais que proponho seja criada esta Frente Parlamentar Mista de Leitura para reunir práticas diversas já executadas pelo país. Nossa proposta é que os 198 parlamentares, no mínimo, tornem-se captadores dessas iniciativas em seus respectivos Estados e as tragam para este grupo que trabalhará pelo fortalecimento, enriquecimento e ampliação dos resultados pretendidos por cada um desses movimentos educacionais, até que consigamos estruturar uma dinâmica social encaixada nos moldes deste país: grande e robusto, na diversidade e esperança destes que formam a sociedade brasileira. Ante a dimensão desta causa, faz-se imprescindível que o Parlamento brasileiro envolva-se nesta defesa e iniciativa. Caso seja de interesse de V. Exª juntar-se a esta organização, solicito seja preenchido o Termo de Adesão em anexo (decidir procedimento: enviar ao gabinete 820, anexo IV, ou avisar pelo ramal 5-5820, para devido recolhimento). Atenciosamente, – DeputadoMarcelo Almeida, (PMDB/PR). Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47071 47072 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47073 47074 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47075 47076 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REQUERIMENTO Nº 3.207, DE 2008 (Do Sr. Darcísio Perondi) Requer que o Projeto de Lei nº 3.703, de 2.008, seja apensado ao Projeto de Lei nº 3.532, de 2008. Excelentíssimo Senhor Presidente, Conforme estabelece o art. 142 do RICD, estando em curso duas ou mais proposições que regulem matéria idêntica ou correlata, é lícito promover sua tramitação conjunta. É o caso do Projeto de Lei nº 3.703, de 2008, que altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, para estender às pessoas obesas a prioridade de atendimento nas repartições públicas, empresas concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras (grifo nosso) e o Projeto de Lei nº 3.502, Quinta-feira 23 47077 de 2008, que dispõe sobre prioridade na tramitação de atos e diligências judiciais e administrativas e no atendimento em estabelecimentos bancários aos portadores do vírus HIV ou de Câncer. Ambas as matérias estão sob a análise da Comissão de Seguridade Social e Família. Sala das Sessões, 14 de outubro de 2.008. Darcísio Perondi, DeputadoFederal – PMDB/RS. Defiro. Apense-se o PL 3.703/2008 ao PL 2.842/2008, ao qual se acha apensado o PL 3.532/2008, nos termos dos arts. 142 e 143, inciso II, alínea a, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Oficie-se ao Requerente e, após, Publique-se. Em 22-10-08. – Arlindo Chinaglia, Presidente. 47078 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47079 47080 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47081 47082 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47083 47084 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REQUERIMENTO Nº 3.226, DE 2008 (Do Dep. Fernando de Fabinho) Requer a retirada de tramitação Senhor Presidente, Requeiro a V. Ex.ª, nos termos do art. 104 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de tramitação do PL 5.389/05, de minha autoria, que “Cria o Seguro de Responsabilidade Civil Individual Automóvel”. Sala das Sessões, 15 de outubro de 2008. – DeputadoFernando de Fabinho, DEM/BA Defiro, nos termos do art. 104 c/c o inciso VII do art. 114, ambos do RICD, a retirada do PL nº 5.389/05. Oficie-se Publique-se. Em 22-10-08. – Arlindo Chinaglia, Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao IV – PEQUENO EXPEDIENTE O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Sr. DeputadoWilliam Woo. O SR. WILLIAM WOO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Parlamentares, senhoras e senhores que assistem à TV Câmara, presenciamos, no final da última semana, o encerramento daquele que já foi denominado o maior seqüestro da história de nosso País. Infelizmente, o caso que envolveu a família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, não teve o final que todos esperávamos. Depois de mais de 100 horas no cárcere, a menina levou 2 tiros e faleceu no último sábado. Sua amiga, Nayara Rodrigues da Silva, que foi refém juntamente com ela, também levou um tiro, mas se encontra fora de perigo. O revoltante desfecho do caso merece atenção do Governo Estadual e principalmente do Governo Federal. Chegou a hora de nos voltarmos para o fato de a ação policial ter 2 vertentes aparentemente opostas, mas que são levadas em consideração conjuntamente: a necessidade de se preservar não só os reféns, mas também os criminosos. Em casos como esse ocorrido na cidade de Santo André, a polícia sofre pressão de todos os lados: da população, que quer justiça; das famílias dos reféns, que querem solução; e das instituições responsáveis por direitos humanos, que cobram eficiência sem violência. Outubro de 2008 Sabemos que não há possibilidade de agradar a todos. Mas precisamos trabalhar para que, em situações como essas, a polícia tenha liberdade de agir da maneira que sabe ser a melhor. Muitas são as críticas ao modo como foram conduzidas as negociações. E, devido ao fato de o desfecho não ter sido o esperado, sobram acusações de todos os lados. No entanto, é preciso ressaltar que a todo momento foi cobrada a preservação do seqüestrador. Mesmo sendo autor de um ato covarde, existiam aqueles que clamavam por seus direitos, que gostariam que ele tivesse uma chance de mostrar que sua atitude foi resultado de um momento de desespero e não de uma mente doente. É fundamental destacar que a história poderia ter terminado de outra forma se a polícia tivesse tido liberdade de agir da maneira como é treinada. Existem policiais que são treinados para serem atiradores de elite – chamados de snipers. A longa distância, podem dar um tiro com total precisão. Esse tipo de recurso pode e deve ser utilizado para a preservação da vida dos reféns. Em casos extremos, o melhor tiro é a imobilização total do criminoso; ou seja, um tiro fatal em defesa da vítima. Sempre que há refém, pensa-se em preservar todos os envolvidos. Para mim, deve-se dar prioridade à preservação da vida das vítimas. Em situação em que há condições de tiro, em que o atirador de elite possa atuar contra o criminoso, deve-se priorizar a proteção às vítimas. A Polícia Militar de São Paulo tem atiradores de elite em seu corpo efetivo de servidores. Mas o disparo não foi efetivado. Não cabe a nós debater, neste momento, o porquê disso. O que devemos fazer é buscar soluções para que, em outros casos, a ação policial possa ser realizada da melhor maneira. Os policiais do GATE são servidores que trabalham em casos especiais, que envolvem estresse e precisão, e não podem ser os únicos responsabilizados pela morte da menina Eloá Pimentel. Solidarizo-me com a família Pimentel e torço para que a dor dessa perda seja curada da melhor maneira. No entanto, em meio a todo este horror, sobra espaço para parabenizar a família da adolescente que, mesmo na tristeza em que se encontra, demonstrou civilidade e amor ao próximo, permitindo a doação dos órgãos de Eloá. Com esse ato, 8 famílias diferentes serão ajudadas. O ato de doar órgãos ainda encontra muita resistência no País, apesar da enorme fila de pessoas que necessitam de transplantes. A família de Eloá dá um exemplo de que pelo menos esse quadro pode mudar em breve. Passo a abordar outro assunto. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sr. Presidente, quase que diariamente, vemos em todos os jornais do País notícias sobre o bom trabalho desenvolvido pela Polícia Federal do Brasil. Há diversas operações que desbaratam esquemas de corrupção, crimes pela Internet, tráfico de drogas e demais contravenções. Podemos ter orgulho do trabalho desempenhado pelos servidores que compõem o corpo de nossa polícia. No entanto, poderia haver muito mais notícias nesse sentido e muito mais crimes poderiam ser desvendados se o número de servidores fosse maior. Não defendo aqui o inchaço da máquina pública. Pelo contrário. Defendo, sim, a manutenção de um acordo feito entre o Governo e a Polícia Federal sobre a posse dos servidores aprovados em concurso público, especificamente naquele realizado em 2004. O mundo passa por uma grave crise econômica, que se reflete também em nosso País. Não venho a esta tribuna pedir que o Governo Federal ignore os problemas da economia, com a convocação dos aprovados, mas sim congratular-me com aqueles que lograram êxito em um dos concursos mais concorridos do País. Na última semana, aprovamos, neste plenário, um projeto de conversão que inclui a criação de 2 mil cargos na Polícia Federal. Centenas dessas vagas estão destinadas aos candidatos aprovados em 2004. Esse ato da Câmara já é uma vitória, pois, em meio ao turbilhão em que nos encontramos, conseguimos dar início à solução dos problemas daqueles que esperam, há tanto tempo, ocupar um cargo que é seu por direito. Parabenizo os aprovados no concurso da Polícia Federal. Cumprimento-os pela conquista e comprometo-me a lutar pela convocação deles, de maneira responsável, como tenho feito não só neste plenário, mas também na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao ilustre D eputadoIlderlei Cordeiro. O SR. ILDERLEI CORDEIRO (PPS-AC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna desta Casa, com muita satisfação, noticiar a excelente reunião que tivemos esta semana com o Ministro da Previdência, José Pimentel, nosso colega da Câmara Federal. Na qualidade de Vice-Coordenador da bancada do Acre, acompanhei o colega Henrique Afonso. Na ocasião, ouvimos do Ministro um relato de suas ações e de suas perspectivas para 2009. É certo que a questão previdenciária, no Brasil, torna-se mais grave a cada dia e os custos precisam Quinta-feira 23 47085 ser mais eficientemente administrados. Causas estruturais determinam a necessidade de novas reformas. Mas temos um bom Ministro. Acredito firmemente na capacidade de gestão de S.Exa. Ficou patente para todos nós que a expansão e melhoria da assistência previdenciária no País passa por esta Casa e pela necessidade de que tenhamos maior compreensão com as suas demandas. A apresentação do panorama em cada um dos Estados foi extremamente pedagógica. Cito o nosso caso. Temos hoje apenas 5 agências instaladas no Estado. A previsão é de que mais duas sejam implantadas em 2009: uma em Sena Madureira e outra em Feijó. O custo médio de cada unidade, incluindo edificação, mobiliário, rede lógica e climatização, é estimado em R$537.600,00. As duas terão como encargo a administração de 7.375 benefícios já concedidos. Mais de 80 mil pessoas serão beneficiadas. As 2 novas agências vão abranger, além dos Municípios-sede, mais 3 pequenos Municípios: Jordão, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus. Ocorre, porém, que, segundo o próprio Ministro, os recursos para essas unidades ainda não estão assegurados no Orçamento da União. Precisamos ajudar o Ministério nesta Casa. Certamente, essa situação se reproduz em todos os Estados, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste. Ainda há muitos brasileiros sem condições de serem eficientemente alcançados pelo sistema previdenciário. Não podemos, portanto, nos afastar desta realidade. Sr. Presidente, estou disposto a incluir nas emendas individuais a que tenho direito, como Parlamentar, recursos destinados à implantação da Agência da Previdência Social em Feijó, no Vale do Juruá. Com isso, quero dizer ao povo de Feijó e do Acre como um todo que permaneço atento às minhas responsabilidades e decidido a manter o melhor diálogo com os Governos Federal, Estadual e Municipal. Pretendo, como sempre, continuar ajudando na perspectiva de melhoria das condições de atendimento de nossa gente, especialmente dos menos favorecidos e mais distantes do aparato governamental. Na mesma oportunidade, solicitei ao Ministro José Pimentel o exame da possibilidade de transferência para o Acre de 2 unidades móveis atualmente ociosas no Amazonas: um barco e um veículo terrestre, equipados para o atendimento nas comunidades mais distantes. Quero, com isso, dar mais efetividade à assistência prestada pela Previdência no meu Estado. Finalmente, aproveito a oportunidade para agradecer ao Ministro José Pimentel a atenção e cordiali- 47086 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dade a nós dispensadas no tratamento das questões pertinentes a cada Estado. Asseguro que, da nossa parte, haverá todo o empenho para que, cada vez mais, haja rapidez e eficiência no atendimento do maior número possível de brasileiros que, especialmente em momentos de grande necessidade, precisam do sistema previdenciário. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao ilustre DeputadoCelso Maldaner. O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes de iniciar o meu pronunciamento, registro o bonito ato realizado hoje pela manhã no Palácio do Planalto, em homenagem aos 20 anos da nossa Constituição. Realmente, a importância da Carta Magna foi reconhecida em todos os pronunciamentos, desde o do Presidenteda República até o do DeputadoMauro Benevides, que nos representou muito bem. Sras. e Srs. Deputados, a crise chegou de vez no País, mais precisamente no setor do agronegócio. Fiquei muito apreensivo com a notícia de que investimentos de R$490 milhões foram suspensos, em virtude das incertezas da crise global, em Santa Catarina. Esses investimentos seriam feitos pela Aurora. O maior projeto adiado é o da construção de um novo frigorífico de frangos em Canoinhas, no norte do Estado, orçado em R$420 milhões. O outro plano absorveria R$70 milhões na ampliação, abate e industrialização de suínos, em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul. A previsão era de que os 2 projetos teriam início neste trimestre. Nesta última semana, segundo matéria da FECOAGRO, a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) já está orientando as agroindústrias a reduzirem em 5% o alojamento de frangos, porque alguns importadores passaram a ter dificuldades em obter linhas de crédito em seus países. O setor está atento, também, à recessão no exterior, que deve resultar em menor consumo de frango. Em Santa Catarina, meu Estado de origem, segundo maior produtor brasileiro de frangos do Brasil, com abate de 60 milhões de aves por mês, o corte significará uma retração de 3 milhões de aves mensais em 2009. O Estado exporta mais de 50% dos frangos que produz. Somente na fábrica de Canoinhas, onde seriam abatidas 300 aves por dia, a partir de setembro de 2009, a redução será superior a 5%. O projeto de Canoinhas abrange também uma fábrica de rações e incubatórios. A Aurora já recebeu várias propostas Outubro de 2008 de venda ou aluguel de frigoríficos paulistas. A crise é muito maior do que imaginávamos. O Presidenteda Cooperativa Central Oeste Catarinense (Coopercentral Aurora), Mário Lanznaster, afirmou que a Rússia, principal compradora de carne suína, e outros países não estão fazendo mais pedidos, e os que fecharam contratos estão com dificuldades de pagamento. Teme-se que as empresas tenham de redirecionar a produção excedente no mercado interno, onde não há consumo suficiente para absorvê‑la. Na Aurora, 20% da produção de carnes são exportados. Com as vendas externas em ritmo muito lento, a cooperativa está estocando mercadoria nos pátios e câmaras. Para este ano, o dirigente diz que a crise não refletirá no faturamento, que deverá atingir R$2,7 bilhões, valor 24% superior ao do ano passado. O Presidenteda Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Antônio Zordan, diz que a entidade está pedindo às cooperativas que suspendam temporariamente seus planos de expansão, sob o risco de inundar o mercado interno de produtos e os preços despencarem. Quero também, de maneira triste, anunciar a suspensão de investimentos de quase 700 milhões da Sadia no Município de Mafra, Estado de Santa Catarina. A Sadia planejava abater 5 mil suínos por dia, mas, com a incerteza global, os planos foram postergados, para não dizer cancelados. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar de as cooperativas fecharem este ano com lucro na balança, precisamos ter atenção redobrada para não inviabilizar o setor. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao ilustre DeputadoFernando Ferro. O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, após 5 anos de muita luta e resistência, cerca de 300 famílias do Acampamento Chico Mendes, no Engenho São João, em Tiúma, Região Metropolitana do Recife, receberam o título de posse da terra. O assentamento foi alvo de várias tentativas violentas de desocupação. As famílias foram despejadas da área por 3 vezes, tendo suas casas, suas lavouras e a escola de seus filhos destruídas. Com persistência, voltaram a construir suas vidas nessas terras que, a partir de agora, são definitivamente delas, edificando o que se tornou um acampamento modelo, tanto do ponto de vista da disposição da luta, como do ponto de vista organizativo e da construção de uma nova consciência social e política. Essas fa- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mílias poderão produzir e tirar seu sustento da terra com segurança. Essa é uma vitória simbólica contra o latifúndio improdutivo, a expansão da monocultura de cana-deaçúcar e o modelo agroexportador, que arrasam a Zona da Mata pernambucana e o Nordeste brasileiro. Com a retomada do investimento público para a produção de cana-de-açúcar, o antigo proprietário das terras, o Grupo Votorantim, tentou retomar a posse da antiga Usina Tiúma, que, diga-se de passagem, estava abandonada há quase 20 anos, usando todos os instrumentos possíveis para expulsar as famílias e retomar a produção da monocultura. A investida do Grupo Votorantim ocorreu em agosto de 2005, quando as forças repressivas tentaram realizar o despejo decisivo. Destaco que a solidariedade de diversos setores da sociedade civil organizada foi fundamental para impedir tal investida. A imprensa, entidades ligadas aos direitos humanos e às questões agrárias deram o suporte necessário para que o acampamento resistisse à força do Grupo Votorantim. Acompanhei de perto a busca pelo direito à terra, pelo direito dessas famílias a uma vida digna. Congratulo-me com entidades como o MST, que apoiaram a luta desses cidadãos, e com as famílias que hoje têm sua posse de terra. Portanto, a vitória do Assentamento Chico Mendes não é apenas de 300 famílias guerreiras, que resistiram e acreditaram em um sonho, mas de toda uma sociedade. Essa é uma grande vitória para a reforma agrária, não apenas no Estado de Pernambuco, mas em todo o País. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Laercio Oliveira. O SR. LAERCIO OLIVEIRA (PSDB-SE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, nobres colegas, a Lei nº 8.213, de 1991, traz à baila a regulamentação da contratação de trabalhadores reabilitados e deficientes físicos habilitados, com o intuito de promover a sua ressocialização. Dessa forma, reintegramos aqueles que são portadores de necessidades especiais, incentivando sua readaptação e participação social, como ocorre com qualquer outro cidadão brasileiro. Sou totalmente favorável a essa lei. Apóio toda e qualquer iniciativa nesse sentido. Ocorre que, infelizmente, o nobre legislador esqueceu-se de atentar para um pequeno detalhe: há algumas atividades em que a contratação de trabalhadores reabilitados e de portadores de necessidades especiais habilitados se torna inviável, posto que exigem condicionamento do Quinta-feira 23 47087 trabalhador e, também, muita resistência física para serem exercidas. Um exemplo é a função de segurança privada. Um segurança precisa estar a postos, deve passar horas fazendo ronda no âmbito do estabelecimento contratante. Tem, também, de estar apto, em casos especiais, a utilizar a força física para exercer o seu dever. Com o intuito de sanar essa pequena lacuna legal, informo aos senhores que apresentei projeto de lei versando sobre essa matéria. Peço o apoio de meus pares à sua aprovação. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao próximo orador inscrito, o ilustre DeputadoCelso Maldaner. O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, jamais o Brasil teve colheita tão significativa. Os números levantados pela CONAB apresentam 143,86 milhões de toneladas, o que representa aumento de 9,2% com relação à safra 2006/2007. O milho participou com mais de 58 milhões de toneladas, 14% a mais do que a safra anterior. A safra de soja cresceu 2,8%, o equivalente a 1,66 milhão de toneladas. Mas o grande destaque foi o trigo, com 3,82 milhões de toneladas, uma diferença de 71,2% a mais. Apesar desse aumento, a quantidade dos produtos ainda não é suficiente para atender o mercado interno, principalmente no setor de farinha de trigo, que aumentou 71,2% nessa colheita. Por isso, ainda vamos importar farinha de trigo da Argentina para atender à nossa demanda. Até o final de 2008, vamos também exportar mais de 5 milhões de toneladas de milho, soja, feijão e algodão. De janeiro a julho, a exportação desses produtos e de seus derivados já rendeu ao País US$13,29 bilhões. A balança comercial do agronegócio, nesse mesmo período, contabilizou US$40,11 bilhões em exportações. A preocupação no momento é com a próxima safra, devido aos custos mais altos já vistos em insumos agrícolas, fertilizantes com acréscimo de mais de 20% e ainda aumentos nos combustíveis, que representam praticamente 50% do custo do transporte. Cada vez mais o produtor deve se especializar e buscar a redução dos custos de produção para não trabalhar no vermelho, pois os insumos tiveram aumento exagerado. Infelizmente, agora também estão indexados ao dólar, o que nos deixa muito preocupados. O uso racional dos insumos nas lavouras, em tempos de custos altos, será de extrema importância para o sucesso desta safra. Nesse sentido, o produ- 47088 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tor deverá ter o máximo de conhecimento de cada insumo a ser utilizado, maximizando os benefícios em cada situação. Assistência técnica adequada é fundamental para não inviabilizar a lavoura. A nossa preocupação é tamanha com os custos dos insumos e dos fertilizantes que formamos uma Subcomissão Especial, na Comissão de Agricultura, para tratar do assunto buscar uma saída para os nossos produtores. Sr. Presidente, aproveitamos esta oportunidade para homenagear a COOPERCAMPOS, a única cooperativa do Brasil que tomou atitude arrojada com relação à alta dos fertilizantes. No ano de 2009, a indústria de fertilizantes entrará em funcionamento para amenizar os custos dos insumos para os seus associados. Outro ponto forte da COOPERCAMPOS que merece destaque é o laboratório de análise de sementes, único credenciado entre as cooperativas de Santa Catarina. Somente neste ano foram efetuadas mais de 3 mil análises de sementes. A boa notícia no momento é a implantação de um frigorífico de suínos que a COOPERCAMPOS está construindo em Campos Novos. A cooperativa, situada em Campos Novos, Santa Catarina, em breve terá um ciclo completo de produção: lavoura de grãos; indústria de rações; criação de suínos; industrialização e produto final. Em breve teremos a marca COOPERCAMPOS pelo mundo. Outro orgulho para os catarinenses é o reconhecimento recebido pela COOPERCAMPOS por seus programas, a exemplo do programa de alfabetização dos colaboradores, o Projeto Dançando na Escola, da Campanha de Doação de Sangue, da Doação de Computadores, da Oficina de Dança e Esportes, das campanhas comunitárias e do apoio e participação em entidades beneficentes. A cooperativa recebeu o Prêmio Nacional de Responsabilidade Socioambiental Empresarial, que celebra a excelência das atividades das cooperativas sob a ótica social, ética, ambiental e do desenvolvimento sustentável, procurando identificar as empresas que melhor apresentam o desenvolvimento social e comunitário. A solenidade de entrega do prêmio, Sr. Presidente, foi realizada no último dia 17 de outubro, em São Paulo. Participaram da avaliação cerca de 5 mil organizações brasileiras, que selecionaram as 40 empresas a serem agraciadas com o prêmio. Parabéns ao sistema cooperativista! Parabéns à COOPERCAMPOS por tão importantes iniciativas, que resultaram neste reconhecimento nacional! Sr. Presidente, diversos Prefeitos eleitos de Santa Catarina, entre eles os de Flor do Sertão, Saudades Outubro de 2008 e Iraceminha, já estão aqui tentando viabilizar os recursos para 2009. Muito obrigado. O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, durante o corrente mês, muitas têm sido as manifestações em torno da festa vintenária da Carta Cidadã, partidas de importantes segmentos de opinião, num justo reconhecimento aos princípios basilares que nortearam a elaboração do nosso Documento Básico, do qual foi primeiro signatário o extraordinário homem público Ulysses Guimarães. O Congresso Nacional, por sua vez, vem levando a efeito uma série de festividades cívicas alusivas ao expressivo evento, com a participação dos Presidentes Arlindo Chinaglia e Garibaldi Alves Filho, bem assim dos membros das duas Casas. O Primeiro Mandatário programou para hoje, no Palácio do Planalto, acontecimento soleníssimo, quando foi rememorada a promulgação da Carta Cidadã, de cujo preparo foi S.Exa. artífice, defensor que era de postulações dos trabalhadores brasileiros. É importante destacar, Sr. Presidente, que V.Exa., na qualidade de ex-Constituinte, o nobre DeputadoCelso Maldaner e eu participamos desse grande acontecimento, na manhã de hoje, no Palácio do Planalto No último domingo, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, reportou-se à grata efeméride, sob o título A Constituição e a Estabilidade Democrática, expendendo abalizadas considerações em torno da palpitante temática. Pela preeminência do respectivo autor e pela sólida fundamentação dos conceitos emitidos, entendi de meu dever solicitar a transcrição da matéria nos Anais desta Casa, fazendo-a constar do presente pronunciamento. Eis a íntegra, Sr. Presidente: “A Constituição e a estabilidade democrática Gilmar Mendes Para cidadãos de países regidos por vetustas Constituições, podem até parecer estranhas tantas comemorações pelos 20 anos da nossa Carta. Mas quem conhece a história pátria há de bem dimensionar a significância dessas duas décadas de estabilidade, mormente se confrontada com o acidentado trajeto percorrido pelo país até o Estado democrático de Direito. A Constituição de 1988, mais do que assinalar o término de um regime de exceção, simbolizou o afã da mudança em favor de mais equilíbrio em todas as vertentes – sociais, políticas, econômicas, institucionais. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A Constituição Federal fez-se, assim, eivada da força simbólica do recomeço. O gigante parecia despertar com vontade de compor a galeria dos grandes – e não só em potência econômica. Daí o extenso catálogo de direitos fundamentais – um dos mais amplos do mundo -, cuja efetividade é garantida por mecanismos judiciais consistentes, previstos no texto constitucional. As críticas quanto a certa propensão para o dirigismo econômico foram superadas com as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional. De fato, a normalidade democrática assegurada pela Constituição de 1988 demonstrou ser à prova de choques tão perturbadores quanto um confisco radical da poupança, tão graves quanto o impeachment do presidente eleito pelo povo, isso sem mencionar crises agudas de hiperinflação e corrupção. Não houve turbulência interna ou externa que não tenha sido resolvida dentro dos parâmetros fixados pela Carta. A partir dessa solidez constitucional, na qual o Supremo figura como órgão-chave moderador nos embates democráticos, o país pôde crescer de forma organizada. A segurança institucional traduziu-se em dividendos econômicos e políticos, além de elevar a auto-estima do brasileiro. É da legitimidade que advém a força dessa Constituição, doravante não mais associada a outorgas ou tutelas de qualquer ordem, não mais compatível com degolas ou golpes. De 1988 até hoje, o país passou por transformações visíveis: o atraso institucional cedeu lugar a um aprendizado da cidadania corroborado por eleições seguras. A renovação do processo eleitoral a cada biênio funciona como força realimentadora do regime. E o melhor: todos os atores políticos comungam das regras do jogo democrático. A democracia tornou-se um valor em si mesmo. E isso é alvissareiro, pois garante que, por estas plagas, diferentemente do viés de retrocesso político que teima em reaparecer em certas nações sul-americanas, haveremos de vivenciar o privilégio de sermos uma forte e soberana democracia. Isso não significa estar a tarefa completa. Lançando mão de usual metáfora, preparamos o terreno para a colheita – que já começou, a julgar pela melhoria nos indicadores sociais da última década. E a experiência dos últimos anos indica que as mudanças necessárias podem ser realizadas dentro dos marcos existentes, dispensada a aventura de processos constituintes especiais, parciais ou totais. No Judiciário, a antiga estrutura processual e administrativa consubstancia desafio a ser enfrentado a partir da perspectiva do planejamento estratégico de todos os tribunais, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça, dirimindo o renitente problema de lentidão processual, bem como aumentando a transparência e Quinta-feira 23 47089 o acesso dos cidadãos – sobretudo dos mais carentes – à prestação de justiça. Tal racionalização está em andamento com a informatização de todos os órgãos. Não se trata de mera opção técnica, mas de escolha inspirada nos direitos humanos. No caso das varas de execução criminal, a informatização permitirá o controle adequado da situação dos presos e evitará a manutenção da prisão além do tempo determinado e fora das condições impostas pela condenação judicial. A Justiça brasileira realmente tornou-se mais forte com a autonomia administrativa e financeira obtida a partir da Carta de 1988, cujos 20 anos coincidem com os 200 anos da criação do primeiro órgão de cúpula da Justiça nacional, hoje personificado no Supremo Tribunal Federal, corte que vem a ser a própria representação da constitucionalidade, da ordem institucional. Dia após dia, o Supremo Tribunal Federal vem assumindo a responsabilidade política de aplicar a Carta de modo a tornar concretos os inúmeros direitos e garantias fundamentais constitucionalizados em 1988. E a corte tem respondido – o fará sempre – demonstrando profundo compromisso com o desenvolvimento desses direitos e corroborando, assim, a opção do constituinte pelo renovador princípio da esperança. Gilmar Ferreira Mendes, 52, mestre pela UnB (Universidade de Brasília) e doutor em direito do Estado pela Universidade de Münster (Alemanha), é presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)”. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para uma breve intervenção, concedo a palavra ao Deputado Carlos Abicalil. O SR. CARLOS ABICALIL (PT-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Caro Sr. Presidente, primeiramente, quero saudar V.Exa. e todos os Deputados Constituintes que hoje participaram da solenidade de comemoração no Palácio do Planalto. Em segundo lugar, trago à esta Casa as palavras da doutora em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Iara Tatiana Bonin, a quem somos semelhantes em pensamentos e conclusões. Trata-se do artigo intitulado A voracidade dos discursos contra os povos indígenas. Em longas linhas, a educadora expressa a mais sincera opinião e desabafa: “Existe hoje uma grande articulação de forças ligadas a fazendeiros e latifundiários que se esforça, e muito, para inviabilizar a demarcação das terras indígenas em diferentes estados brasileiros. Neste sentido, são abun- 47090 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dantes as manifestações de seus porta-vozes, de seus bem pagos assessores, apoiados por jornais de grande ou de pequena circulação, proferindo discursos vorazes em defesa dos interesses econômicos de uns poucos, em detrimento dos direitos constitucionais de muitos outros. Em Mato Grosso do Sul, uma região em que políticos, mídia e os que dominam a economia são declaradamente anti indígenas, o combate à demarcação das terras do povo Guarani-Kaiowá tem sido assumido como a nova cruzada. Periodicamente circulam artigos e/ou editoriais, das mais variadas procedências e com interesses diversos, proclamando os perigos de assegurar à população indígena aquilo que a Constituição Federal determina – a demarcação e garantia das terras que tradicionalmente ocupam. Para estes segmentos tudo se converte em problemas de soberania nacional, conceito que agora serve para proteger interesses (não apenas nacionais) sobre grandes propriedades de terra e sobre recursos estratégicos, tais como a água, energia, minérios, madeira, biodiversidade e a própria terra. Mas se as questões de ‘soberania’ são acionadas ao falar em demarcação de terras indígenas, elas não parecem relevantes quando se trata de flexibilizar a legislação e possibilitar o acesso de transnacionais a recursos estratégicos – tudo se justifica num suposto caminho único para o atual modelo de ‘desenvolvimento’, no qual as terras indígenas se tornam obstáculos. Recentemente, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, cedeu às pressões de um grupo de políticos, de fazendeiros e autoridades locais, comprometendose em suspender as atividades do Grupo de Trabalho (composto por antropólogos e outros profissionais) de identificação das terras Guarani-Kaiowá. Márcio Meira prometeu que colocará dentro do grupo de trabalho representante do governo do Estado e de outros interessados contrários à demarcação das terras, o que é ilegal e inviabilizará o procedimento demarcatório. A garantia das terras indígenas é vista, nesta e em outras regiões, como geradora de prejuízos à economia dos estados e, portanto, como causa que contraria os interesses na ‘nação’. Mas de que nação se está falando, na qual os direitos individuais Outubro de 2008 e coletivos sucumbem diante de interesses econômicos privados? Talvez o maior sinal de alerta sobre o tipo de sociedade que estamos produzindo, seja o fato de considerarmos previsível uma atitude oficial como esta, de suspender ações que sejam polêmicas em tempos de campanha eleitoral. Ao que parece, o próprio presidente Lula delegou ao presidente da Funai a tarefa de acalmar os ânimos naquela região, e produzir um efeito anestésico para não prejudicar os interesses eleitoreiros às vésperas da eleição. Mais uma vez os Guarani‑Kaiowá serão tratados como um resíduo, uma incômoda lembrança de que existe mais do que cálculos de lucro e cabeças de gado em jogo naquela região. Mais uma vez serão promovidas políticas compensatórias, paliativos para uma dor que se prolonga há décadas. Não bastassem as diversas formas de violência – física, simbólica e cultural – praticadas contra aquele povo indígena, agora se nega a eles a concretização dos procedimentos de demarcação que poderiam, efetivamente, assegurar-lhes condições adequadas de vida. Não é por acaso que o número de assassinatos indígenas seja tão alarmante nas áreas Guarani-Kaiowá, que só neste ano foram registrados 31 casos. Para se ter uma idéia da gravidade da situação ali instalada, em todo o Brasil ocorreram 40 assassinatos. Isso é resultado de uma política de extermínio, promovida através de estratégias como o confinamento, que priva as pessoas de toda humanidade. Nada diferente se poderia esperar de elites, acostumadas ao desmando, à discriminação e a brutalidade para garantir vantagens econômicas e privilégios individuais. No entanto, do poder público, do governo brasileiro, se espera o cumprimento das determinações constitucionais, o respeito à lei maior deste país e a garantia dos direitos não apenas dos povos indígenas, mas de todos os segmentos da população. Temos escutado, com uma freqüência assustadora, eloqüentes discursos contrários aos povos indígenas e, em especial, afirmações ofensivas contra as lutas em defesa da terra. E para legitimar esses ataques recorre-se inclusive àquele velho jargão de que os índios não estariam se manifestando por conta própria e Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS que, portanto, haveria sempre alguém para manipulá-los, com interesses inconfessáveis. Honestamente, me pergunto em que mundo vivem certos jornalistas, comentaristas ou filósofos que continuam vendo os povos indígenas sob as lentes do primitivismo, da incapacidade e da falta de vontade própria. Por traz desse tipo de pensamento reside a arrogante certeza de superioridade da cultura ocidental, branca, masculina, aquela mesma arrogância que está na base de toda relação autoritária que historicamente construímos com os diferentes povos desse país. E reside também uma tentativa de legitimar um modelo de desenvolvimento, de progresso, de nacionalidade globalizada nas quais os interesses coletivos não têm a menor importância. Nos últimos meses, tenho escutado no rádio e visto pela televisão manifestações de parlamentares e outras figuras que posam de comentaristas, analistas de programas televisivos e de jornais, afirmações de que os índios têm terra de mais, de que eles devem se integrar à comunhão nacional. Mas um comentário em especial me chamou a atenção e foi proferido por um político, que não recordo o nome: ‘as terras indígenas correspondem a três estados do Paraná, se o governo demarcar todas, daqui a pouco ficaremos sem terras agricultáveis para produzir alimentos’. Este tipo de argumento serve unicamente para vincular um discurso autoritário, preconceituoso e retrógrado a um tema que hoje está em pauta – a possibilidade de sofrermos com a escassez de alimentos, em escala global. Espantoso que essa mesma argumentação não sirva para questionarmos a concentração de terras em latifúndios destinados ao monocultivo de cana‑de‑açúcar para fabricação de combustíveis, ou de eucalipto para celulose, ou de soja para alimentar rebanhos de gado no exterior. É cada vez maior a extensão das terras agricultáveis concentradas nas mãos de poucos proprietários, especialmente grandes empresários ligados a grupos econômicos estrangeiros, como é o caso da Aracruz Celulose, a Monsanto e a Nestlé. As referidas terras é que não têm servido aos fins de produção de alimentos, e elas correspondem a um grande percentual da área territorial brasileira. Embora a Constituição Federal estabeleça no art. 5º, XXIII que ‘a propriedade atenderá a sua função social’, o percentual de terra concentrada em latifúndios não causa o mesmo alvoroço e críticas que aqueles direcionados aos direitos indígenas, pois este tipo de direito – a propriedade privada – parece incontestável. Vale enfatizar que a Constituição Federal também estabelece, no art. 232, o direito dos povos indígenas à demarcação e garantia das terras. Sendo assim, se Quinta-feira 23 47091 esses dois direitos estão assegurados na mesma lei, o que nos autoriza a rechaçar um deles e reconhecer o outro? Não estariam essas ‘leituras’ ainda profundamente marcadas por visões elitistas, colonialistas, autoritárias? De qual desenvolvimento estamos falando quando acusamos os povos indígenas de serem empecilhos, entraves e penduricalhos, mas admitimos a apropriação privada de recursos e de bens estratégicos, tal como as florestas, as águas, os minérios? Estamos sim, em nossa sociedade, compactuando com um modelo que acata demandas que asseguram o ‘direito’ de enriquecimento exorbitante a certos setores da economia, e que, para isso, negam-se a outros grupos humanos o direito à vida, ao trabalho, à segurança, ao bem estar e a terra. Vale ressaltar ainda o art. 170 da Constituição, que afirma: a ordem econômica tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social. Nesse sentido, as lutas dos povos indígenas nos alertam para a necessidade urgente de retomarmos (ao menos algumas) estratégias e demandas coletivas, ao invés de nos conformarmos com certas condições que entregam cada indivíduo à sua própria sorte. Protestar contra o desmatamento da Amazônia, ou contra a miséria, a fome, a violência, postando mensagens em sites, acomodados na poltrona de nossas casas, pode ser um confortável e conveniente antídoto contra um mal-estar que sentimos ao ver grandes parcelas da humanidade submetidas, cada vez mais, a condições degradantes. Mas certamente podemos fazer muito mais do que isso, começando pelo apoio às lutas concretas daqueles que não desejam nada além do justo tratamento e a garantia de seus direitos humanos, históricos, constitucionais”, finaliza a carta. Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para registrar meu manifesto de apoio à coligação Compromisso com Cuiabá, tendo como candidato a Prefeito Mauro Mendes e a Vice, a Profa. Verinha. Especialmente neste momento das eleições no segundo turno, em que a cidadania cuiabana decidirá o futuro do município, escolher entre as diferentes políticas públicas, buscar a melhoria da qualidade de vida, fortalecer as práticas democráticas, consolidar a transparência nas ações, constituir uma ética pública de respeito à justiça e à verdade, ter por referência principal as pessoas que convivem na cidade. Na segunda-feira (13/10), Prefeitos (as) e Vice‑Prefeitos (as) eleitos (as) pelo Partido dos Trabalhadores decidiram participar do desafio para o segundo turno das eleições em Cuiabá. É na Capital de Mato Grosso que se reedita a disputa entre a velha concepção política de ganhar a qualquer preço, de governar sem participação popular, de agir sem transparência, 47092 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS capitaneado pelo PSDB, e uma nova proposta política, pautada na ética das relações pessoais e públicas, na transparência, na participação e no respeito pelas pessoas, representada na candidatura de Mauro Mendes e Profa. Verinha. A plataforma de mudança para Cuiabá liderada pelo PR e pelo PT, com o apoio do PMDB, PSC e PTC, já reconhecida por parcela importante do povo cuiabano, tem a solidariedade e o engajamento dos Prefeitos e Vice eleitos pelo PT. De acordo com as lideranças engajados nesta eleição, a coligação Compromisso com Cuiabá é a melhor e mais consistente proposta política para governar a nossa Capital nos próximos 4 anos, em uma parceria de identidade forte com os Governos Estadual e Federal. Também conta, desde já, com o apoio da maioria dos membros da bancada dos Parlamentares Federais de Mato Grosso. Acreditamos que alcançar sua vitória é a melhor forma de realizar uma gestão participativa, assegurar os recursos necessários, viabilizar os projetos sociais e de infra‑estrutura de que Cuiabá precisa e que ainda não foram alcançados nas últimas administrações, ora por falta de compromisso político com a maioria da população, ora por incapacidade administrativa. Quanto às eleições nos demais municípios de Mato Grosso, dos quais o PT conquistou 18 Prefeituras e 20 Vice-Prefeituras, é importante enaltecer a confiança e a generosidade dos eleitores. Ainda ecoam fortes as vozes das urnas eleitorais. As que nos deram vitórias e as que nos impõem avaliações críticas e ações vigilantes. Nosso primeiro dever é de gratidão e de reconhecimento da generosidade de cada militante, de cada candidato e candidata, de cada dirigente, de cada apoiadora ou apoiador que nos fizeram sustentar nossas bandeiras nos 138 municípios de Mato Grosso onde disputamos a opinião, o juízo e o voto popular em 2008. Foram 37 candidaturas próprias para Prefeita/o, 27 Vice-Prefeitas/os, 847 candidaturas às Câmaras Municipais. Recolhemos os frutos desse esforço coletivo. Experimentamos alianças, testamos administrações, avaliamos e fomos avaliados pelo que dissemos, propusemos, criticamos, realizamos. Aos que celebramos as vitórias eleitorais, fortalece-nos a sobriedade de incorporá‑las como colheita de um trabalho e de uma dedicação que não são individuais, que são compartilhadas com todos/as que vieram antes de nós e com aqueles/as que estão conosco. São grandes as expectativas que reunimos e maiores os desafios que superaremos. Outubro de 2008 Aos que não celebramos as vitórias eleitorais também convém a sabedoria e a isenção de avaliações que apontem todos os avanços alcançados e os limites a serem superados. O reconhecimento de que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance faz com que, desde já, assumamos a herança política obtida com nosso trabalho e determinação e ajuntemos as melhores energias para capitanear as mudanças que ainda estão por esperar. Em plena ditadura militar, a poesia popular já entoava a Primavera nos Dentes, de autoria de João Ricardo e João Apolinário: “Quem tem consciência para ter coragem Quem tem a força de saber que existe E no centro da própria engrenagem Inventa a contra-mola que resiste Quem não vacila mesmo derrotado Quem já perdido nunca desespera E envolto em tempestade, decepado Entre os dentes segura a primavera”. Elegemos 18 Prefeitos, 20 Vice-Prefeitas/os, 109 Vereadoras/es. Participamos de 78 coligações majoritárias vitoriosas. Obtivemos o quarto melhor desempenho do Partido dos Trabalhadores em todo o Brasil. Reelegemos 4 dos 6 Prefeitos que foram à reeleição, resultado superior à média nacional do PT – de 56% de reeleição, a melhor entre todos os partidos políticos. Descontados os Estados do Acre, do Pará e da Bahia (governados pelo PT), do Amapá e do Mato Grosso do Sul (que já foram governados pelo PT), tivemos o melhor desempenho petista do País. Mesmo sem disputar Cuiabá com candidatura própria do 13, estamos no segundo turno com a Vice‑Prefeita, Profa. Verinha (PT), na chapa liderada por Mauro Mendes (PR), cuja coligação Compromisso com Cuiabá (PR/PT/PMDB/PSC/PTC) enfrenta o único entre os 3 Prefeitos de capital tucanos que não se reelegeu no primeiro turno. Sabemos que a busca da consciência é motivo de novos comportamentos e rupturas com a primeira racionalidade submetida à lógica da exploração. É uma consciência que se comunica que se expressa em discurso e em ação de convencimento e de confronto. Assim é onde conquistamos a maioria e onde ainda estamos fazendo o caminho. Esse processo doloroso de construção da consciência da exploração e da consciência de classe aponta para fora da ordem da exploração, do engano, da demagogia, da compra do juízo popular. Levanta o sonho, provoca a música, devolve a alegria, promove a festa a cada vitória. É misto de dor e delícia. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Mostra que, em qualquer tempo e lugar, aqui e ali, sempre, depois de cada luta, viver é melhor que sonhar. Mas não há vida humana sem sonho, não há vitória sem luta, não há festa sem convites. Vimos à sua presença para reiterar nosso compromisso comum, nosso dever solidário, nossa unidade de ação, como Presidente Regional do PT, como Deputado Federal mais votado da história de Mato Grosso, como militante, como cidadão, repleto de esperança e coberto de responsabilidade pelo que fizemos e faremos por nossas vigorosas bandeiras em nome do nosso povo. Sejamos felizes. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Dando continuidade ao Pequeno Expediente, concedo a palavra ao ilustre D eputadoLaercio Oliveira. O SR. LAERCIO OLIVEIRA (PSDB-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de parabenizar V.Exa. e o ilustre DeputadoMauro Benevides, Constituintes que trabalharam muito pelo Brasil, há 20 anos, oferecendo-nos uma Constituição com leis que hoje regem e disciplinam a vida de todos os cidadãos brasileiros. A V.Exas., meus parabéns, extensivos aos colegas que participaram daquele momento e que ainda hoje estão nesta Casa. Sr. Presidente, dirijo este meu discurso a uma grande empresa do Estado de Sergipe. É com alegria que ocupo a tribuna da Câmara dos Deputados para parabenizar o Grupo SAMAM pela construção da Usina Taquari de produção de etanol, em Sergipe, no Município de Capela, a 67 quilômetros de Aracaju. Cheguei até aqui com uma plataforma de campanha baseada na geração de empregos, no estímulo à produção. Por isso, gostaria de parabenizar o Grupo pela geração de mais de 850 empregos diretos e 400 indiretos naquela região tão carente. O investimento é de mais de 60 milhões de reais, valor que impulsionará o desenvolvimento da região, graças à alta demanda do mercado nacional e internacional por etanol. Com o aumento dos preços do petróleo, a alternativa é investir na geração de energias geradas por biocombustíveis. Pelo fato de ser uma energia limpa e renovável, vários empresários estão investindo nesse ramo promissor, contando muitas vezes com incentivos governamentais. A Usina Taquari, que irá processar cana-de-açúcar para a obtenção do etanol, também será co-geradora de energia pela queima de um biocombustível: o bagaço da cana. Inicialmente, a Usina Taquari vai processar 300 mil toneladas de cana, que devem gerar 30 milhões de litros de álcool por safra, e 10% do álcool produzido será utilizado na produção de cachaça. Além disso, a Quinta-feira 23 47093 expectativa é que, em 2010, sejam produzidos 4 mil sacos de açúcar por dia, o que equivale a 30 toneladas diárias. O Grupo tem uma preocupação social e ecológica. A Fazenda Taquari, onde está sediada a usina, desenvolve um projeto com a comunidade local. Em parceria com a Prefeitura do Município de Capela, esse projeto prevê a construção de escolas, igrejas, praças, áreas de lazer, quadras e campos, com envolvimento de um grande número de funcionários. Além disso, o Grupo SAMAM está investindo no reflorestamento de eucaliptos e sabiás, madeiras utilizadas para construção de estacas. Vale destacar, ainda, a trajetória do fundador do Grupo, Sr. Manoel Aguiar Menezes. Com seu espírito empreendedor, Seu Manelito, como é carinhosamente conhecido, deu o pontapé inicial para o que viria a ser a Sociedade Anônima Manoel Aguiar Menezes – SAMAM. Ele adquiriu uma pequena loja de louça, vidro e ferragens. Com muitas idéias e bastante disposição para o trabalho, Seu Manelito dedicou-se aos negócios e logo começou a colher os resultados do esforço. Quatro gerações depois e a empresa ainda mantém a proposta inicial de desenvolvimento. Atualmente o Grupo SAMAM conta com 18 empresas e gera algo em torno de 1.500 empregos diretos. A empresa, que hoje tem à frente seu filho, Sr. Henrique Brandão de Menezes, um dos grandes empresários do Estado de Sergipe, tornou-se uma das maiores pagadoras de impostos e empregadoras do Estado. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência pergunta ao Deputado Fernando Ferro se gostaria de usar os seus 5 minutos mais o tempo destinado à Liderança ou os 2 tempos em horários diferentes. O SR. FERNANDO FERRO – Vou usar os 5 minutos, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pois não. V.Exa. dispõe de 5 minutos. O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, demais presentes a esta sessão, na semana passada li, em 2 jornais norte-americanos – Washington Post e Chicago Tribune -, manifestações de apoio à candidatura de Barack Obama. Vejam V.Exas. que este é um dado interessante, sobre algo que não vemos no Brasil. O jornal, através de sua editoria, assume publicamente que apóia este ou aquele candidato. No entanto, permite que os 2 tenham espaço de exposição na mídia. A diferença, em relação ao Brasil, é que aqui os jornais – grandes empresas, em sua maioria -, de forma cínica apóiam 47094 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS candidaturas e não comunicam a população. Essa postura é visível no tratamento que parte da imprensa brasileira dá a alguns assuntos. Posso citar como exemplo, DeputadoGilmar Machado, o episódio da greve da Polícia de São Paulo, o confronto da Polícia Militar com a Polícia Civil. Aquilo foi um absurdo! Imagine V.Exa., se aquilo ocorresse no Governo do PT, o escândalo que este País não estaria vivenciando, em razão daquela incompetência administrativa, da incapacidade de gerenciar um conflito entre servidores públicos. Mas não: o Governador José Serra, de maneira escapista e irresponsável, quis culpar o PT pela greve que S.Exa. não administrou e que gerou o confronto as 2 forças policiais do Estado. O assassinato daquela jovem foi outra incompetência brutal do comando da Polícia de São Paulo. Esperaram 4 dias para iniciar uma ação desastrada, na qual a vítima faleceu. Todos sabemos, como há pouco disse um Deputadode São Paulo, que num momento como aquele a prioridade é a preservação da vida da vítima. O delinqüente deveria, numa situação extrema como aquela, ser executado, sim, em defesa da vítima inocente. E não houve esse comportamento. O Estado detém o monopólio da violência, para defender as pessoas que estão submetidas a esse tipo de situação. No entanto, o que vimos foi a mídia dar preferência e todo o espaço possível a outros assuntos, escondendo uma crítica em relação ao que deveria ter sido feito no caso. A crítica prevaleceu somente em relação a uma declaração desastrada que o comitê de campanha da candidata Marta Suplicy a orientou a fazer sobre o candidato Gilberto Kassab. Foi uma pergunta inadequada sobre um aspecto pessoal, individual: se S.Exa. é casado ou não, algo totalmente descabido numa disputa eleitoral. Mas esse assunto ocupou muitas páginas, como um grande escândalo que, de repente, tornouse o centro do debate das eleições em São Paulo. Isso mostra que a imprensa utilizou aquele episódio para fortalecer determinada candidatura. No jornal Folha de S.Paulo, o ombudsman reclamou do tratamento dado a essa notícia. Isso nos traz à lembrança as preocupações que temos neste momento de crise financeira mundial. Ontem, neste plenário, ao final do debate, ouvi a manifestação das Lideranças tucana e do DEM, que reclamaram da crise com arrogância e petulância sem precedentes. O mais engraçado é que esse pessoal fala como se a crise tivesse sido gerada aqui no Brasil. E esquece o que aconteceu no Governo Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, durante a crise da Rússia, que era periférica, diferentemente desta, o Brasil quebrou, o Outubro de 2008 Brasil foi para o buraco. E isso foi escondido, inclusive com a conivência da imprensa brasileira, porque era interessante esconder aquela realidade para que Fernando Henrique ganhasse a eleição. Hoje a economia tem outros fundamentos, tem outras bases. Por isso, gostaria de pedir às lideranças tucanas, tão arrogantes e precipitadas, que analisassem o quadro de 1998, que se lembrassem das taxas de juros de 45% que deixaram; que se lembrassem do País quebrando 3 vezes durante a crise russa; que se lembrassem de como estava a dívida externa; que se lembrassem de como estava a relação dívida/PIB naquele período; que se lembrassem da taxa de desemprego; que se lembrassem do FMI. Quem não se lembra da D. Ana Maria Jul aqui, todas as semanas, dizendo o que deveria ser feito, ou que era preciso privatizar, ou que era preciso vender o Estado para resolver o problema da crise? E hoje vemos cair o “muro de Wall Street”! Desmoronou aquele ideário econômico profundamente injusto para a sociedade, gerador de sofrimento para a humanidade! Assim como o Muro de Berlim, caiu o “muro de Wall Street”! E agora, José? Tenham a dignidade, pelo menos, de reconhecer os erros e de compreender a dimensão desta crise do centro do capitalismo e sem precedentes. E não ficaremos imunes a ela. Pelo menos, hoje temos como garantia um mercado interno, reservas internacionais, uma economia mais equilibrada para suportar esta situação, além de outras bases. O Governo brasileiro, aliás, editou ontem a Medida Provisória nº 443, que preserva as nossas instituições financeiras de médio e pequeno portes, para impedir que uma das conseqüências desta crise seja a concentração do poder das grandes corporações financeiras e para que o desenrolar da crise gere menos sofrimento. É claro que vai diminuir a nossa taxa de crescimento; é claro que vamos sofrer, assim como todo o mundo. Mas temos certeza de que obteremos mais condições de superar estes momentos dramáticos da economia mundial com o Governo que hoje temos, o Governo do PresidenteLula. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de tecer comentários a respeito do debate que produzimos aqui na tarde de ontem e no qual, infelizmente, não tive oportunidade de me manifestar porque já havia Líderes previamente definidos para fazê-lo Considero importante a vinda do Ministro Guido Mantega e do Presidentedo Banco Central, Henrique Meirelles, a esta Casa e acho que esse debate não Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS deve ser entendido apenas como um embate entre o Governo e a Oposição. Estamos vivendo um momento extremamente delicado e importante da vida do Brasil e do mundo. Todos nós – e eu, na qualidade de cristão evangélico – temos sempre claro que, sempre, depois de anos de bonança, vêm os anos de crise, ou, como dizem alguns, há os anos das vacas gordas e os das vacas magras. Isso é bíblico, está em todos os textos. E nós sabemos que, sempre, depois de anos de fartura, vêm as dificuldades. Felizmente, o Brasil preparou-se para enfrentar este momento de turbulência e dificuldade que estamos vivendo desde julho do ano passado, quando a crise se manifestou com maior intensidade. Mas todos percebem que em alguns países ela já se aprofundou muito mais do que em outros, exatamente em virtude dos problemas que apresentam. Alguns países ainda vão ter reflexos mais graves, como é o ocaso da Venezuela e da Rússia, que contaram com o barril do petróleo perto de 130 dólares e essa commodity está com seu preço em queda – o preço do barril já chegou à casa dos 60 e poucos dólares e vai ficar entre 70 e 80 dólares. Imaginem como será no final do ano, quando tiverem que refazer seu orçamento com o barril do petróleo quase pela metade do preço! Logicamente, as dificuldades serão enormes. A Argentina também tem apresentado dificuldades. Quanto aos Estados Unidos, nem precisamos falar dos problemas que já estão enfrentando, e num momento de eleição para substituir o PresidenteGeorge W. Bush, que demonstrou toda a sua incompetência e incapacidade, tendo levado o País a uma crise ainda mais profunda – além das crises normais, ainda estão enfrentando a crise política. Felizmente, nós estamos trabalhando, no Brasil, com outro cenário, o que tem sido possível porque criamos as condições para que isso ocorresse. Hoje, no Palácio do Planalto, houve uma solenidade belíssima em que esta Casa, representada pelo nobre Deputado Mauro Benevides, falou com muita precisão sobre os 20 anos da nossa Constituição. Muita gente fez críticas e mais críticas ao texto constitucional, mas ele nos permitiu estar hoje mais estruturados e organizados no que diz respeito à Previdência. Nós optamos, é verdade, por assegurar o benefício da aposentadoria aos trabalhadores rurais que não tinham registro no INSS. É verdade também que temos alguns problemas e alguns déficits, como o da Previdência – este ano estava previsto para ser da ordem de 44 bilhões de reais, mas o Ministro José Pimentel já refez as contas e constatou, ontem, Deputado Pedro Wilson, que será, na realidade, de 38 bilhões de Quinta-feira 23 47095 reais. Vamos conseguir reduzir o déficit da Previdência em 6 bilhões de reais, com a eficiência da gestão que está sendo demonstrada. Temos, neste momento de crise, uma estrutura montada para enfrentá‑la. Os críticos dizem que estamos aumentando o número de funcionários e o salário de servidores públicos. Mas essa é uma negociação que já vem há 2 anos, tempo durante o qual os servidores ficaram aguardando. A responsabilidade pela crise não é dos servidores, e é preciso considerar que precisamos de um Estado estruturado, organizado. Por isso, mesmo no meio da crise, estamos votando aumentos de salário para eles, embora estejamos sendo criticados. Tem que haver, sim, a reestruturação do Estado! Nós precisamos, sim, dos servidores bem remunerados, com carreiras claras e estruturadas, para que o Estado, de fato, funcione! Não é a atual crise decorrente do fato de estarmos aumentando o número de universidades e de escolas técnicas, o que estamos fazendo porque queremos competir em nível internacional; sem educação, sem qualificação, não vamos conseguir fazer isso. Precisamos que a área de educação e a de saúde cresçam! E não há como fazer isso sem gente. Então, quero dizer que precisamos nos aprofundar no debate e ter calma. Muita gente deve ter visto hoje, nos jornais, que a Comissão de Orçamento está cortando 20% do Orçamento. Isso acontece todos os anos! O RelatorGeral tem que tirar 20% para poder atender às emendas de bancada e de Comissão, além das emendas individuais. Esse é um processo normal, que fazemos todos os anos! A revisão, sim, teremos que fazer em razão da crise, e vamos realizá-la no momento correto, no tempo definido pela Constituição, o mês de novembro. Até lá, vamos nos preparar para fazê-lo. Trata-se de uma crise prolongada, séria, mas este eficiente Governo vai oferecer toda a condição necessária para que o Brasil sofra menos do que outros países. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência tem o prazer de anunciar a visita à Casa do atual Prefeito do Município de Valentim Gentil, Sr. Liberato Rocha Caldeira, também Presidente da Associação de Municípios do Oeste Paulista – AMOP, e do Prefeito recém-eleito, Sr. Adilson Segura, do mesmo Município, acompanhados do ilustre e valoroso DeputadoWilliam Woo. Parabéns a S.Exas. pela vitória. Desejamos um profícuo trabalho. 47096 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Átila Lins. S.Exa. dispõe de 5 minutos na tribuna. O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para fazer 2 registros. O primeiro é para parabenizar V.Exa., DeputadoInocêncio Oliveira, pelo transcurso ontem de seu 70º aniversário natalício. V.Exa. completou 70 anos de vida, toda ela dedicada ao seu Estado, Pernambuco, e ao País, e ainda vai convidar todos desta Casa para os festejos. Exerceu nesta Casa o DeputadoInocêncio Oliveira todos os cargos: o de Presidentee Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, o de 1º Secretário, Lideranças – no tempo em que eu pertencia ao PFL, S.Exa. foi Líder do partido por 7 anos seguidos. Sempre dedicado às causas nobres do Poder Legislativo e do País, buscou defender principalmente seu Estado, Pernambuco, e suas regiões interioranas. Portanto, DeputadoInocêncio Oliveira, receba as homenagens deste orador e as do meu Estado, Amazonas, que tem por V.Exa. grande respeito e apreço. Sr. Presidente, num segundo momento, gostaria de dizer que o Município de Boca do Acre, que fica no Estado do Amazonas e faz fronteira com o Estado do Acre, comemora seu 118º aniversário de fundação. Trata-se de um Município bastante próspero, que tem o maior rebanho bovino do Amazonas e uma economia pujante, que, com certeza, continuará trilhando o desenvolvimento e o progresso, graças à força dos boca-acrenses e daqueles que vivem na região. Fui o DeputadoFederal mais votado naquele município. Não poderia deixar de vir hoje a esta tribuna enviar meu abraço e minha solidariedade a todos os amigos que vivem naquela cidade do Alto Purus, no meu Estado do Amazonas. Cumprimento o Prefeito Iran Lima, que está concluindo seu mandato, depois de ter sido reeleito, o Vice-Prefeito Manoel Barbosa, os Vereadores, que tem à frente da Câmara Municipal o Jansen Almeida, o ex-Prefeito Agnaldo Souza, e os Vereadores eleitos. Cumprimento, enfim, a população de Boca do Acre pela comemoração de mais um ano de fundação. Sei que hoje eu deveria estar lá comemorando com os boca-acrenses esta data, o que todos os anos faço, mas, lamentavelmente, eu tinha compromissos inadiáveis aqui em Brasília, entre eles a análise da reforma tributária. Eu precisava reunir-me com o Relator Sandro Mabel, porque sei que S.Exa. vai apresentar, na próxima semana, o relatório à Comissão Especial. Esse relatório é da maior importância para o Amazonas e para a Zona Franca de Manaus. Eu precisava ter esse contato para não deixar que qualquer dispositivo Outubro de 2008 cause prejuízos incalculáveis para o nosso Estado e para a nossa região. Isso impediu minha presença em Boca do Acre para, ao lado de tantos amigos, comemorar mais um aniversário de sua fundação. Sei que hoje haverá vários eventos: o encerramento do festival de música do Alto Purus, criado pelo atual Prefeito Iran Lima, que já está na sua oitava edição; a escolha da Miss Boca do Acre, que todos os anos ocorre neste dia; e a apresentação de uma banda do Estado da Bahia. Quero crer que hoje será um dia inesquecível para tantos quantos vão participar dos eventos. Não apenas para os boca-acrenses, pois sabemos que vão muitas pessoas dos municípios próximos do Acre, como Rio Branco, e do Amazonas, como Pauini, vão prestigiar essa festa. Quero aproveitar para dizer aos fazendeiros de Boca do Acre, que devem reunir-se hoje à tarde com os Vereadores e com o futuro Vereador João Souza na Câmara Municipal, que entramos em contato com o Ministério do Meio Ambiente. O decreto que estabelece as normas que estão fazendo com que os fazendeiros fiquem em sobressalto, em razão de pressão do IBAMA e da Polícia Federal, que querem tirá-los de suas terras, está sendo modificado e deve ser assinado nas próximas horas pelo PresidenteLula. Essa modificação vai levar a uma negociação caso a caso. Com isso, vamos restabelecer a ordem e a confiança daqueles que vivem naquela cidade. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao nobre DeputadoFernando Coruja, para uma Comunicaçãode Liderança, pelo PPS. O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ontem realizamos neste plenário uma Comissão Geral que contou com a presença do Presidentedo Banco Central e do Ministro da Fazenda. O mais estranho de tudo é que, questionados várias vezes sobre o plano de solvência dos bancos, se o Governo iria adotar alguma medida em razão de uma provável insolvência dos bancos, os 2 negaram insistentemente. O Ministro Henrique Meirelles inclusive saiu daqui para ir ao Banco Central, e voltou. Os trabalhos da Comissão Geral se encerraram após as 21h. Às 22h editaram medida provisória que possibilita ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica comprarem agências financeiras, bancos e outros tipos de instituições que tenham problemas de solvência. Então, até às 21 horas se negou o fato e às 22 horas se editou medida provisória para salvar bancos insolventes. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Principalmente o discurso do Ministro da Fazenda foi otimista: o Brasil não tem problemas. Cada vez mais se percebe a realidade. Há problemas graves. Nós, do Congresso Nacional, temos de estar atentos e preocupados com a questão. Já tomei uma série de medidas hoje. Na segunda ou terça-feira vamos protocolar pedido de criação de Comissão Externa da Câmara dos Deputados para acompanhar esse processo de compra de bancos na CVM. É responsabilidade deste Congresso Nacional discutir essas questões. Estou propondo realização de audiência pública na Comissão de Finanças para tratar tanto da CVM, da regulação de derivativos devido a empresas que começaram a especular, quanto das Medidas Provisórias nºs 442 e 443, de 2008. Também estou propondo a convocação da Ministra Dilma Rousseff para saber que ações serão tomadas em relação a uma provável diminuição de investimentos no PAC. S.Exa. está um pouco sumida do noticiário. Acho que o Governo, providencialmente, a está afastando dessa crise por ser ela sua eventual candidata à sucessão. Mas é preciso que venha aqui também. Nós, do Congresso Nacional, devemos tomar providências em relação a isso. Desde já peço apoio aos Parlamentares para a criação dessa Comissão Externa que deve visitar a CVM, o Banco Central, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, para saber o posicionamento dessas entidades em relação a essa eventual compra, porque agora passamos para outra situação. A situação era de liquidez. A Medida Provisória nº 442, de 2008, se refere ao aumento de liquidez do sistema financeiro; a Medida Provisória nº 443, de 2008, se refere à solvência e à possibilidade de que ativos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil comprem instituições, enfim, insolventes, sob um processo em que a empresa que vai auditar não será contratada por licitação. Trata-se de um processo muito frágil. Por mais que tenha sido negado ontem, daqui a pouco virá um pacote para o Congresso Nacional aprovar dinheiro do Tesouro, e não da Caixa Econômica ou do Banco do Brasil, para salvar esses bancos. Enfim, essas medidas repercutem na economia, no emprego das pessoas. Por isso, anuncio o protocolo de criação dessa Comissão Parlamentar Externa e peço aos eminentes colegas que nos apóiem com seus votos a favor. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Continuando o período do Pequeno Expediente, concedo a palavra ao ilustre D eputadoPedro Wilsonº Quinta-feira 23 47097 O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu me somo ao ilustre DeputadoÁtila Lins, da nossa querida Amazônia, em suas palavras e saúdo V.Exa. pelo aniversário e por colocar, acima de tudo, seu mandato à serviço do desenvolvimento do Parlamento e do Brasil. É importante o reconhecimento de pessoas que cada vez mais colocam sua competência e inteligência a serviço do Brasil para que o País seja cada vez melhor. Parabéns, Deputado Inocêncio Oliveira! Parabéns, Parlamento, por ter Inocêncio Oliveira como lídima liderança. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aconteceu neste final de semana, na Universidade Católica de Brasília, o 2º Encontro do Oeste das Comunidades Eclesiais de Bases – CEBs, para debater o tema “CEBs Ecologia, Missão, do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”. O encontro, que teve início na sexta feira, dia 17, com uma vasta programação, terminou neste domingo com a elaboração da Carta de Brasília, fazendo apontamentos sobre os temas. Essa carta será encaminhada às autoridades governamentais como alerta. A Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, a Mata Atlântica, o Pampa e a Zona Costeira são biomas nacionais. É importante o desenvolvimento de Boca do Acre, Município na fronteira do Brasil. Mas queremos desenvolvimento com respeito à Amazônia, ao Cerrado, à água, à terra e principalmente à boa gente trabalhadora do Brasil. Nomes importantes da nossa realidade social e eclesial, como Ivo Poleto, da Comissão Pastoral da Terra; Prof. Daniel Seidel; Genebaldo Dias Freire; o teólogo Roberto Marinucci; o assessor Gilberto Souza, da Comissão de Justiça e Paz; o Prof. Sérgio Ricardo Coutinho, da CNBB; o Vereador Serjão Dias, de Goiânia, do Movimento Fé e Política; além de Mercedes Budalles, de Goiânia, Padre Gabriel Cipriani, do MEB, e Padre Prim, de Goiânia, debateram, à luz da fé e da cidadania, a importância do trabalho das CEBs para a ação transformadora e a conscientização do povo na preservação do meio ambiente e na defesa do bioma do Cerrado para a garantia da vida. Houve muito debate, celebrações, teatro de bonecos e dança de catira e ritmos folclóricos regionais que animaram, durante 3 dias, esse importante evento. Queremos aproveitar para agradecer e enaltecer a iniciativa dos dirigentes das CEBs e da direção da Universidade Católica de Brasília que vem contribuir sobremaneira para a conscientização e cidadania do povo da Região Centro Oeste, em especial de Goiás. 47098 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E como alerta, quero encerrar, deixando aqui um trecho do Xote Ecológico, entoado durante o encontro, que pergunta, entre outras coisas: “Cadê a flor daqui? Poluição comeu! O peixe lá do mar? Poluição comeu. O verde onde é que tá? Poluição comeu! Nem o Chico Mendes sobreviveu...” Sr. Presidente, peço a transcrição da Carta de Brasília, que é o texto final do encontro. Gostaríamos, ainda, de lembrar aqui todos os 11 encontros intereclesiais anteriores, para ficar registrado nos Anais da Câmara dos Deputados o histórico deste grande evento: 1º Intereclesial – Vitória (Espírito Santo), 1975. Tema: Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus. 2º Intereclesial – Vitória (Espírito Santo), 1976. Tema: Igreja, povo que caminha. 3º Intereclesial – João Pessoa, (Paraíba), 1978. Tema: Igreja, povo que se liberta. 4º Intereclesial – Itaici (São Paulo), 1981. Tema: Povo oprimido que se organiza para a libertação. 5º Intereclesial – Canindé (Ceará),1983. Tema: Igreja, povo unido, semente de uma nova sociedade. 6º Intereclesial – Trindade (Goiás), 1986. Tema: CEBs, povo de Deus em busca da terra prometida. 7º Intereclesial – Duque de Caxias (Rio de Janeiro), 1989. Tema: Povo de Deus na América Latina a caminho da libertação. 8º Intereclesial – Santa Maria (Rio Grande do Sul), 1992. Tema: Povo de Deus renascendo das culturas oprimidas. 9º Intereclesial – São Luís (Maranhão), 1997. Tema: CEBs, vida esperança nas massas. 10º Intereclesial – Ilhéus (Bahia), 2000. Tema: CEBs, povo de Deus, 2000 anos de caminhada. 11º Intereclesial – Ipatinga (Minas Gerais), 2005. Tema: CEBs, espiritualidade libertadora. Outro assunto, Sr. Presidente. No dia 24, haverá 2 aniversários importantes: da ONU, que precisa cada vez mais ser revitalizada, e de Goiânia, Capital de Goiás, que hoje é administrada pelo Prefeito Iris Rezende. Goiânia, de Venerando de Freitas Borges, primeiro Prefeito, de Pedro Ludovico, fundador, completará 75 anos. É a Capital do cerrado e do Centro-Oeste. Deu apoio à construção de Brasília e à geração da nova Capital, sonho de esperança de Dom Bosco em uma nova civilização no Centro-Oeste. Gostaríamos de saudar o dia 24 de outubro, que é também o Dia das Nações Unidas, data em que, no ano de 1945, a Organização passou a existir oficialmente. Outubro de 2008 Em 1945, quando o mundo comemorava o fim da 2ª Guerra Mundial, foi realizada, em São Francisco, nos Estados Unidos, a Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, com a presença de 50 países, inclusive o Brasil. Desse encontro resultou um documento chamado Carta das Nações Unidas, assinado pelos 50 países participantes, que se comprometiam a manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais, além de promover o desenvolvimento dos países no mundo todo. Assim nasceu a Organização das Nações Unidas – ONU. Na verdade, ela veio substituir a Liga das Nações, que havia surgido no final da 1ª Guerra Mundial, com finalidade parecida. Atualmente, a ONU conta com 189, das 192 nações existentes no planeta. A paz e a segurança são os objetivos principais em todas as suas iniciativas. Uma prova disso foi que, em 1988, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ganharam o Prêmio Nobel da Paz pelo seu empenho em preservar a harmonia entre os povos. Queremos ressaltar, em data tão especial, a necessidade de rediscutir a composição do Conselho Permanente de Segurança da ONU e a necessária inclusão de países emergentes, como Brasil, México, Índia e África do Sul. Neste momento em que o mundo passa por uma forte crise econômica internacional, provocada pelo esgotamento do modelo neoliberal, não podemos deixar de afirmar o pleito do Brasil em compor tal Conselho. O Brasil está sendo chamado, assim como outros países emergentes, a participar dos grupos de países que vão reformar o sistema internacional capitalista. Não podemos deixar que o capitalismo predatório continue. O Brasil tem destacado papel nas relações internacionais, com uma política externa que prioriza a autonomia, a contestação moderada e propositiva, alianças estratégicas compatíveis com o peso do País (especialmente com os grandes países em desenvolvimento), a integração e a liderança sul-americana e com os países africanos, para não dizer do esforço efetivo do Presidente Lula em sensibilizar a comunidade mundial em estabelecer o combate à fome como política prioritária dos governos, a exemplo do que faz o Brasil. Além disso, o Brasil tem forte atuação junto à OMC, à formação do G3 (com África do Sul e Índia) e tem participado do G8, o encontro que reúne os 8 países mais ricos do mundo. Sem falar no excelente trabalho de integração do MERCOSUL e no cumprimento de acordos, convenções e tratados da OEA, um organismo independente, especializado e insuspeito Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e que tem excelente avaliação do Brasil no combate à corrupção, entre outros. Há um texto do escritor Marcelo Barros que afirma que se deve adotar uma nova política na ONU. Devem ser ouvidos todos os países do mundo, Deputados João Maia, William Woo e Ernandes Amorim. Temos de fazer uma reforma do mundo. Se ela vai além do capitalismo, é outra coisa. É necessário um Estado mais fiscalizador, o que é fundamental para todos, inclusive para o povo, que é quem constrói a riqueza de todos os países. Para abrilhantar ainda mais o debate sobre esta data, solicito que o belo artigo do monge beneditino e escritor Marcelo Barros publicado hoje no jornal O Popular, intitulado Para uma Política Nova, seja transcrito na íntegra, para que conste nos Anais da Casa. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem, o Ministro Guido Mantega e o Ministro Henrique Meirelles deixaram claro em suas exposições que a crise está aí, que o Brasil vai senti-la, mas que podemos ter certeza de que o passo será na direção que o PresidenteLula e o Primeiro Ministro da Inglaterra Gordon Brown indicaram. Não se deve mais subsidiar empresas e bancos que se quebram pela volúpia do capital especulativo, do subprime, e por outras maneiras. Pode-se até nacionalizar ou estatizar um banco. Se algum empresa ou banco estiver em dificuldade, não irá receber dinheiro de graça, ilustre Deputado Alceni Guerra, com quem tive a honra de participar do debate sobre educação. S.Exa. fez um excelente trabalho em Brasília e depois em Pato Branco. Agora voltou para Brasília, para honra e glória dos Parlamentares que estarão presentes na história do Brasil. É lógico que estamos mais preparados para vencer esta batalha, mas precisamos trabalhar muito. Quero parabenizar o PresidenteInocêncio Oliveira e o Presidente Arlindo Chinaglia pela iniciativa de trazerem aqui o Ministro da Fazenda e o Presidente do Banco Central para exporem de maneira aberta a nossa realidade. E há apoio do Congresso Nacional para superar essa crise, apesar de haver aqueles que torcem, sejam colunistas de jornais, sejam Deputados ou Senadores, para a crise acabar com o Brasil. Nós torcemos pelo quanto melhor, melhor, para que o Brasil supere a crise, desenvolva mais e gere emprego e renda. Sr. Presidente, para encerrar, solilcito a transcrição nos Anais da Casa de reportagem publicada no jornal O Globo em que o Presidente Lula diz que no País existe um preconceito contra S.Exa. Muito obrigado! Quinta-feira 23 47099 CARTA E ARTIGOS A QUE SE REFERE O ORADOR: Carta dos Participantes do II Oestão das CEBs Nós, participantes do II Oestão das CEBs, juntamente com Dom Afonso Fioreze, bispo responsável pelas CEBs do Regional Centro Oeste da CNBB, em preparação ao XII Interclesial das CEBs, vindos dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e do Distrito Federal, reunimo-nos na Universidade Católica de Brasília de 17 a 19 de outubro de 2008, para refletirmos o tema: CEBs Ecologia e Missão, “do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”. Olhando a realidade em que vivemos, percebemos novos sinais que desafiam nossa caminhada: a “falência” do modelo econômico neoliberal desencadeada pela queda da economia no centro do poder econômico mundial EUA e Europa); o aquecimento global que apresenta uma terra com “febre” e que ameaça a vida; a emergência de novos sujeitos históricos nas sociedades latino-americanas; a destruição dos biomas do Cerrado, Pantanal e Amazônia. Iluminados pela fé bíblico-profética, à luz do documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, entendemos que a missão das CEBs hoje deve priorizar as dimensões: a ação missionária Macro-Ecumênica promovendo e defendendo a vida nos seus vários estágios e formas, com atenção especial à pessoa humana (cf. DA 65); a espiritualidade libertadora, reafirmando o compromisso de articular fé e vida (cf. DA 172 A 179), engajando-se nas lutas de transformação da sociedade e nos movimentos populares. Como gesto concreto assumimos a campanha “Ficha Limpa”, colhendo assinaturas a fim de apresentar a Lei de Iniciativa Popular de Inelegibilidade de candidatos em débito com a Justiça. Em clima de celebração, vivenciando a esperança e a alegria, alimentados pelo testemunho dos mártires da caminhada, instamos as CEBs a preparem-se, em espírito de comunhão eclesial, para o XII Interclesial, a realizar-se na Amazônia brasileira, especificamente em Porto Velho, de 21 a 25 de julho de 2009. Sob a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a mãe dos pobres e as bênçãos da Trindade Santa, Amém, Axé, Auere, Aleluia! OPINIÃO Para uma política nova – Marcelo Barros A ONU completa seu 63º aniversário e consagra esta semana ao tema do desarmamento. Infelizmente, esta organização internacional anda desmoralizada e sem 47100 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS forças. O próprio secretário geral Ban Ki-Mon é visto por muitos como alguém sem carisma e sem prestígio. Embora oficialmente esta discussão ainda não tenha entrado na pauta da assembléia da ONU, grande parte da humanidade sonha com um organismo internacional que abranja não somente governos, mas também uma representação legítima da sociedade civil internacional. Só uma ONU que reúna Estados e também representantes das organizações civis, terá força para exigir do governo dos Estados Unidos respeito pelas leis e decisões internacionais. Poderá intervir para que o governo de Israel pare de massacrar o povo palestino. E proibir os países ricos de estabelecer leis agrícolas protecionistas que destroem a economia dos países africanos. A ONU não deve se omitir diante do crime internacional cometido contra o povo do Haití, assim como precisa colocar-se a favor dos governos e dos povos da Bolívia, Venezuela e Equador que enfrentam o imperialismo e tomam nas mãos o destino dos seus países. A missão da ONU, como fórum privilegiado de cidadania, é a de zelar para que a sociedade internacional seja impregnada de valores fundamentais como o respeito à dignidade de todos os seres humanos, a supremacia da justiça, a consciência ecológica e a abertura à transcendência. Neste seu aniversário, a ONU deve fazer com que a sociedade internacional intervenha na economia mundial. O Banco Mundial afirma que 20% da população mundial, pouco menos de 1 bilhão de pessoas, consomem sozinhos 83% dos recursos disponíveis na Terra. Metade da humanidade, 3 bilhões de pessoas, deve viver com dois dólares por dia. O Unicef adverte que mais de 1 bilhão de crianças vive abaixo da pobreza. Por causa disso, a cada ano morrem de fome de 40 a 60 milhões de pessoas. Conforme cálculos do Banco Mundial, com US$40 bilhões se poderia resolver todo o problema da fome e da saúde dos pobres do mundo. Ora, somente no ano passado, os Estados Unidos gastaram US$700 bilhões em armas para as guerras que mantêm no mundo. E, agora, para salvar empresas privadas fraudulentas, o governo dos Estados Unidos investiu mais de US$1 trilhão, a fundo perdido. Ao mesmo tempo, a FAO, organismo ligado à ONU, declara que a parcela da humanidade que passa fome passou neste ano de 850 milhões para 925 milhões de pessoas. A crise atual aponta para a necessidade de uma nova política econômica e social que se coloque a serviço da construção pública, ou seja, coletiva da sociedade internacional e dos Estados. Muitos ainda não entendem que empresas, mesmo privadas, têm uma função pública. Conforme d. Demétrio Valentini, bispo de Jales (SP), “no processo das Semanas Sociais Brasileiras, promovidas pela CNBB e por diversas organizações da sociedade civil, uma das mais preciosas aquisições Outubro de 2008 foi a crescente afirmação do público como valor que precede e paira acima do Estatal. O conceito de coisa pública é um critério que direciona e relativiza as instâncias organizativas tanto da sociedade como do Estado. O caráter público deve presidir a compreensão de tudo o que se refere à cidadania. É recuperando com vigor o caráter público que podemos equacionar de maneira adequada muitos problemas que hoje se colocam na pauta política de quase todos os países, como é o caso típico das privatizações. O grande critério é ver como as diferentes realidades em questão cumprem melhor o seu caráter público. Seja o petróleo, seja o gás, o transporte, a energia, como também os meios de comunicação, e sobretudo a escola. Fazer a distinção entre o público e o estatal é hoje uma urgência e uma estratégia que precisa ser levada com tenacidade, para que produza transformações políticas com reais incidências sobre a vida dos cidadãos”. (Agenda Latino-Americana 2008). Este aniversário da ONU nos anima porque, em todo o mundo, a sociedade civil está manifestando que não aceita mais esta organização iníqua da sociedade. Uma opção pela paz e pela justiça faz com que a humanidade não aceite mais a fome e a miséria como condições normais no mundo. Não basta garantir o cumprimento das leis. É preciso e urgente estimular uma nova cultura que não permita mais a insensibilidade ainda vigente com o que se passa com milhões de seres humanos. Marcelo Barros é monge beneditino e escritor. O PAÍS Lula diz que é vítima de preconceito e inveja Tatiana Farah Em comício ao lado do ex-ministro Luiz Marinho, presidente afirma que sua vitória derrotou formadores de opinião São Bernardo. Na última semana de campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez elegeu a imprensa como alvo em seus discursos. Ontem, pelo segundo dia consecutivo, o presidente fez duras críticas à mídia e disse que é vítima de inveja e preconceito ao participar do comício do ex-ministro Luiz Marinho, candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. No sábado, ao defender a candidata Marta Suplicy (PT), Lula afirmara que ainda criaria o “dia da hipocrisia” e reclamou da diferença de tratamento dispensado pela imprensa em relação aos petistas e ao candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM). Ontem, voltou ao tema: – Eles não percebem que nós (eleitores) somos inteligentes. Não percebem que não existe mais aquele formador de opinião. Que, algum tempo atrás, um jornalista escrevia um artigo contra alguém e se falava: “bom, ele é formador de opinião e vai fazer a cabeça”. Acabou. A minha última vitória, em 2006, foi a derro- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ta dos formadores de opinião pública deste país. Nós estarmos com 80% de aprovação, neste momento, é a derrota da mentira, do preconceito, da inveja, daqueles que ficam torcendo o tempo inteiro para as coisas não darem certo para eles terem razão – disse Lula, em comício que reuniu, segundo organizadores, cerca de 10 mil pessoas. À vontade em seu reduto eleitoral, o presidente afirmou ser vítima de uma inveja sistemática: – Todo mundo aqui já teve uma experiência de inveja na vida. É botar uma roupa nova, comprar um carro novo, uma geladeira, que, se tiver uma vizinha invejosa, tem de chamar alguém para benzer a casa porque, se não, a urucubaca acontece na casa da gente. Eu vivo isso sistematicamente – disse. Nem a chuva fina, o frio e as quase duas horas de atraso do presidente desanimaram os eleitores, que ficaram plantados na praça. O ex-ministro Luiz Marinho, que venceu Morando no primeiro turno, tem 51% das intenções de voto contra 34% do tucano, segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem pelo jornal “Diário do Grande ABC”. Entre os votos válidos, a disputa fica 60% a 40%, segundo o jornal. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Gostaria de ressaltar a presença nas galerias do meu neto, Vítor Oliveira Rollemberg, que é também neto do Constituinte Roberto Rollemberg e que hoje foi representar seu avô paterno na solenidade de 20 anos da promulgação da Constituição Brasileira. De vez em quando, ele vem a Brasília e participa dos nossos trabalhos. Parece que tem alguma tendência política. Tudo indica que sim. Eu não gostaria que tivesse, mas, se tiver, o que eu posso fazer? A mãe dele não quer, mas estimula; o pai também não diz nada. Então, o avô tem que ficar calado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao ilustre DeputadoWilliam Woo. S.Exa. dispõe de 5 minutos. O SR. WILLIAM WOO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, DeputadoInocêncio Oliveira, nosso Presidente Constituinte, a quem desejo parabenizar pela data de ontem, pelos seus 70 anos de história política e principalmente por uma festa tão linda que conseguiu concentrar todas as elites políticas do Estado de Pernambuco. Gostaria de cumprimentar também os nobres Deputados e os telespectadores da TV Câmara. Ontem, realizamos aqui uma sessão extraordinária, uma Comissão Geral na qual discutimos a crise do sistema financeiro internacional. Foram convidados o Presidentedo Banco Central, Ministro Henrique Meirelles, e o nosso Ministro Guido Mantega. Muito se falou sobre o sistema financeiro. Muito se falou das ações que o Governo pretende adotar caso a crise venha nos atingir. Quinta-feira 23 47101 Parece que, até o momento, o Governo ainda trata a crise como assunto menor, talvez como uma pequena gripe, uma marola, mas, infelizmente, estamos vendo que será uma grande crise mundial. É fato que, na história da humanidade, ela sempre ocorre e depois voltamos a ter fase de crescimento. Apesar disso, temos que saber superá-la. Todos torcemos que o Brasil e toda a humanidade se fortaleçam com o aprendizado obtido a partir das crises mundiais. Muito foi falado a respeito do sistema financeiro. A você, que nos assiste, quero dizer que a minha preocupação agora é com o sistema da nossa economia real; se haverá garantia de emprego, se haverá garantia do aumento de trabalho. Será que teremos deflação, já que as vendas estão diminuindo, ou continuaremos com a taxa de inflação? Será que haverá crédito para o dia-a-dia, para o custeio daqueles que não são empreendedores? Quais são as ações que adotaremos para cuidar da economia real? Isso me preocupa. Eu acho que uma das formas que temos de contribuir é principalmente trabalharmos muito, além de realizar ações importantes, como a reforma tributária. Exemplo disso é a nossa luta contra o fim da CPMF, imposto que estava embutido em qualquer movimentação financeira. Dizia-se que o sistema de saúde não iria sobreviver, que se perderia uma receita de bilhões. Hoje a CPMF não está sendo cobrada, o recurso correspondente está no bolso do cidadão, no nosso bolso, e destina-se à economia comum, à economia real. Assim, hoje a arrecadação é maior do que quando existia a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF. Temos que tirar uma lição do que pode acontecer se reduzirmos a carga tributária, que hoje é altíssima. Vê-se muito a comemoração de que se aumentou a receita, mas esta tem que aumentar em uma porcentagem menor do que o crescimento do PIB. E não é isso o que ocorre no País. Hoje a receita atinge mais de 16% do PIB, sendo que 13% desse PIB corresponde ao mercado internacional, às exportações; o resto é proveniente da economia interna de mercado. Temos que atuar fortemente na reforma tributária para gerar mais empregos e investimentos para que o mercado interno ofereça uma contrapartida a tudo o que vai ocorrer nesta crise mundial. A crise mundial não é fácil de ser contornada. Um exemplo prático e claro são os valores das commodities. Comemora-se que o barril do petróleo diminuiu o valor? Sim. E as outras commodities, o minério de ferro, a soja e o etanol vendidos para o exterior? Os valores também estão diminuindo. Temos que pensar em conjunto, sim. Parabenizo a iniciativa de realização da Comissão Geral, que ontem tratou do assunto referente ao problema financeiro. Mas temos que nos preocupar também com a nossa economia real. 47102 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Temos que nos preocupar com cada um dos brasileiros, para saber se este Natal vai ser enriquecido, se os comerciantes terão que contratar novas pessoas para atender à demanda de uma população com poder de compra, se as pessoas irão às prateleiras para consumir, se ainda teremos fila de espera para novos modelos de veículos, se ainda teremos uma economia pujante. Para isso, se o sistema internacional não está colaborando, se as economias mundiais não estão colaborando, temos que melhorar as condições do nosso mercado interno; temos que fazer, sim, a reforma tributária, para que possamos diminuir o custo do empreendedor, que possamos diminuir o custo social e, cada vez mais, levar o dinheiro que vem das receitas diretamente para o bolso do trabalhador, para o bolso do povo. Este povo, com toda a certeza, com mais dinheiro sobrando em seu lar, começará a consumir. Com maior consumo, haverá mais geração de emprego, teremos mais receita e conseguiremos passar com menores dificuldades por esta crise mundial. Torço muito para que tudo o que disseram ontem o Ministro Guido Mantega e o Presidente Henrique Meirelles possa ser uma fórmula de sucesso contra a atividade internacional, principalmente a crise mundial que começou nos Estados Unidos e atinge agora a União Européia e a Ásia. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. ALCENI GUERRA (DEM-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. PresidenteInocêncio Oliveira, que convive nesta tarde com o neto – e, médico como V.Exa., permito-me dizer que é evidente que o seu ADN está presente nele. O fato de ele estar na manhã de hoje com o avô significa que já tem no seu organismo importante característica hereditária. Parabéns, Sr. Deputado, pelo seu aniversário ontem. Ocupo a tribuna nesta tarde, depois de participar, pela manhã, do programa da TV Câmara com o Deputado Pedro Wilson, de Goiás, para fazer algo muito difícil para um oposicionista. Já vivenciei na própria pele que, quando alguém está no Governo e faz uma boa administração, é natural que receba ataques da Oposição. Anos depois colhemos os frutos, como ocorreu comigo em relação ao SUS, ao Saúde da Família, às multivacinações e aos programas de saúde integral que implantei Brasil afora. Mas sempre era profundamente gratificante para mim quando alguém da Oposição defendia um desses programas. Lembro-me, por exemplo, de José Genoíno – ainda presente nesta Casa –, e dos ex-Deputados Eduardo Jorge e Sérgio Arouca, que sempre defendiam minhas ações no Ministério da Saúde. E guardo essa lembrança com muito carinho. Por isso, quero fazer um elogio ao adversário político Fernando Haddad, Ministro da Educação. Outubro de 2008 Há mais ou menos um ano, eu o ouvi dizer que a qualidade na educação do Brasil seria alcançada com a avaliação nacional de todas as escolas. E dei-lhe um crédito, acreditei nele. No fim do ano passado, a imprensa divulgou dados relativos à educação no mundo. Entre 60 países, segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA, a ONU colocou-nos em 52º lugar em Ciências, em 53º em Matemática e em 48º em Leitura. E aí o Ministro da Educação iniciou um projeto denominado Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no Brasil, que abrange os Estados brasileiros de norte a sul. E a nota alcançada nos anos iniciais da educação básica foi 4,2 – fomos reprovados – e 3,8 nos anos finais – fomos ainda mais reprovados. E a média da nota do ensino médio foi 3,5%. Quero rapidamente ler para os colegas Parlamentares a nota das Unidades da Federação: Distrito Federal, 3,5% nos anos iniciais e 4,8% nos anos finais; São Paulo – o mais rico Estado da Federação –, 4,7% e 4,8%; Rio de Janeiro, cuja Capital é a mais amada das cidades brasileiras, 3,8% e 2,9%; Minas Gerais, 4,9% e 3,7%; Paraná, 5,2% – a única Unidade que, nos anos iniciais da educação básica, passou raspando graças não ao Estado, mas aos seus Municípios – e 4,0%. Porto Alegre, Capital do Rio Grande do Sul, cidade dirigida há 6 gestões – e na próxima será também dirigida por um socialista, porque concorrem 2 socialistas ao cargo –, por Prefeitos identificados com a educação e dela fazem a sua prioridade, 3,0% nos anos iniciais e 3,3% nos anos finais. Leonel Brizola, quando Prefeito de Porto Alegre, marcou sua administração com a construção de escolas, e, mais tarde, como Governador Estadual, construiu 6 mil escolas no Rio Grande do Sul. Portanto, a Capital gaúcha tem tradição de boas escolas, bons professores e até bons alunos. O método da educação no Brasil está errado. O método que devemos adotar é o que propõem a Universidade de Brasília e a Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, de educação integral para todas as crianças. Então, Sr. Presidente, entrei na educação por Leonel Brizola, por Florestan Fernandes, por Darci Ribeiro. Hoje, sou um estudioso da educação, e quero dar minha mão à palmatória. Quero fazer um elogio ao Ministro Fernando Haddad. S.Exa. é autor da maior façanha que eu já vi um educador realizar no Brasil, da maior façanha que eu já vi qualquer Ministro que tenha passado pelo Ministério da Educação realizar – e nós tivemos bons Ministros da Educação, inclusive alguns colegas D eputados. Na verdade, avaliar as escolas de norte a sul do Brasil abre a perspectiva de amplo aperfeiçoamento do nosso método educacional. Tive hoje a satisfação de ouvir o meu candidato à Prefeitura de São Paulo, o nosso ex-colega Gilberto Kassab, propor, depois da avaliação de desempenho, Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS uma premiação aos bons professores: um bônus de 2,9 salários. É bom, mas não suficiente. É preciso estender esse bônus à carreira dos professores. É preciso também pensar, como dizem hoje os jornais de São Paulo, na punição a quem não contribui para a melhoria dos índices de avaliação da educação. Faço um apelo ao Ministro Fernando Haddad para incluir em seu projeto de avaliação das escolas brasileiras um prêmio para quem atingir os melhores indicadores e uma punição para quem não se esforçar para a melhoria deles. Mas quero deixar, de público, Sr. Presidente, com a alma de oposicionista, o meu elogio a uma façanha deste Governo: Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PAULO TEIXEIRA (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores que nos assistem pela TV Câmara, certamente, uma das importantes demandas do povo brasileiro é a segurança pública. Para que se tenha segurança pública, é preciso que haja uma sociedade equilibrada socialmente e em crescimento. O País tem dado importantes passos nessa direção, mas é preciso dispor de um moderno aparato de segurança, com profissionais competentes e bem remunerados. No Brasil, a Polícia Federal tem uma remuneração digna, e o início de carreira atrai bons profissionais. Em São Paulo ocorre um paradoxo: é o maior Estado da Federação, e a remuneração da categoria é uma das piores. Entre os 26 Estados, São Paulo ocupa a 23ª posição. Os policiais civis, em defesa de sua dignidade e da qualidade dos serviços prestados, estão em greve há 30 dias. Mas o Governo do Estado não tem conseguido estabelecer um diálogo para que sejam rediscutidos os termos do trabalho dos policiais civis, a fim de que eles voltem a trabalhar e tenham melhores perspectivas na carreira. Muitos profissionais prestam concurso para a Polícia Civil e permanecem ali 6 meses, 8 meses, 1 ano, até passarem em outro concurso – de policial federal, de juiz, de promotor, de procurador federal. A carreira de policial civil, em São Paulo, não atrai as pessoas, em razão da baixa remuneração e das péssimas condições de trabalho. Portanto, a greve dos policiais civis é mais do que legítima, pois representa a defesa da dignidade daqueles profissionais que não mais admitem receber um salário tão indigno como o que estão recebendo naquele Estado. Como disse, o Governo de São Paulo não conseguiu estabelecer um diálogo. Primeiro, perseguiu alguns delegados, demitiu outros, retirou outros, alegando que eles favoreciam o movimento grevista. Quinta-feira 23 47103 Ora, nos tempos de democracia, a greve tem de ser entendida como um movimento legítimo e não pode ser objeto de remoção de profissionais por entenderem que eles estariam, entre aspas, “agitando” o movimento. Isso não está à altura do discurso e da história do Governador, do seu Secretário da Segurança Pública e do seu Secretário da Justiça, que fizeram declarações infelizes no que tange à greve. Recentemente esses policiais estiveram no Palácio dos Bandeirantes para falar com o Governador e foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo, com violência. Essa situação é inadequada para o Governo de São Paulo. O Governador José Serra foi extremamente infeliz, assim como o Secretário da Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, e o Secretário da Segurança Pública, ao querer atribuir ao Partido dos Trabalhadores as responsabilidades pelo ocorrido. Ora, a greve é feita em decorrência dos salários praticados, do tratamento inadequado à categoria, da falta de negociação com o movimento. Não se pode atribuir a um partido político ou a uma central sindical responsabilidade pelo ocorrido. Se havia uma central sindical presente, se havia Deputados presentes, a obrigação deles era apoiar aquela categoria estadual. Portanto, foi infeliz a forma com que o Governador José Serra, seu Secretário da Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, e seu Secretário da Segurança Pública trataram o movimento dos policiais civis no Estado. Rogo, desta tribuna, que sejam atendidas as reivindicações. Aliás, elas são modestas, como a reposição de perdas salariais, a incorporação de gratificações, a transformação dos vencimentos e proventos em subsídios, a fixação de hora de trabalho semanal, a ampliação dos critérios de inamovibilidade e o trabalho noturno com remuneração diferenciada. Se o Governo do Estado de São Paulo atender essas reivindicações, demonstrará que dá prioridade ao tema da segurança pública, que tem respeito pela força policial, que aceita o movimento grevista como legítimo – inclusive, sem que assuma a total responsabilidade. Os problemas têm-se acumulado ao longo de vários Governos, deteriorando as condições de trabalho da Polícia Civil. Portanto, o Governador deveria dizer: é verdade, temos de nos debruçar sobre os problemas, que são reais, e fazer um esforço para atender os policiais civis do Estado de São Paulo. Sr. Presidente, peço a V.Exa. que seja anexada a pauta de reivindicação ao meu discurso. Rogo, desta tribuna, que o Governador do Estado de São Paulo atenda os policiais civis em greve, para que eles voltem às atividades e tenham uma gestão adequada. PAUTA A QUE SE REFERE O ORADOR 47104 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao ilustre D eputadoJoão Oliveira. A Presidência pede licença ao orador para chamar os 3 últimos oradores, a fim de que possamos concluir o Pequeno Expediente e começar o Grande Expediente, às 15h30min. São eles: Valdir Colatto, Eduardo Valverde e Jorginho Maluly. O SR. JOÃO OLIVEIRA (DEM-TO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o forte avanço das despesas públicas, acompanhado da escalada da carga tributária, uma das mais altas do mundo, tem‑se tornado, cada vez mais, fonte de preocupação, não apenas por algumas evidentes distorções, mas também pelas maiores restrições ao crescimento econômico que o País poderá enfrentar, se permanecer o atual padrão de gastos públicos. Para mudar esse quadro, o Brasil precisa de uma agenda de controle dos gastos públicos. O corte nesses gastos é fundamental para garantir o crescimento do País. O que impossibilita o melhor desempenho da economia, principalmente neste momento em que ocorre uma crise mundial, é o gasto público, que cresce de forma descontrolada, ocupando o espaço que deveria ser dos investimentos. Infelizmente, o Governo ainda não apresentou uma proposta concreta, viável para a redução dos gastos públicos, respaldada por evidente vontade pública. As fórmulas trabalhadas, de modo geral, são paliativas, diante da gravidade do problema. O Governo Federal gasta muito, e mal. É evidente que ele sempre vai precisar de receita. Para isso, continuará fazendo não uma política tributária, mas uma mera política de arrecadação, como fez agora, na tentativa de ressuscitar a famigerada CPMF, criando a CSS. Embora a perspectiva econômica do Brasil continue muito positiva, a deterioração das contas fiscais levanta uma bandeira vermelha e ressalta a urgente necessidade da construção de uma agenda de redução dos gastos públicos. O fracasso na contenção desses gastos poderá atrasar a promoção do País ao grau de investimento e desacelerar o declínio nas taxas de juros reais. O Brasil está desperdiçando uma oportunidade excepcional para reduzir os juros e fazer a economia crescer. Nos últimos anos, em meio às condições externas extremamente favoráveis e às políticas macroeconômicas sólidas, o País melhorou muito seus fundamentos econômicos e reduziu suas vulnerabilidades. Ainda assim as taxas de juros continuam substancialmente mais altas e o crescimento do PIB continua menor do que o de outros mercados emergentes. Quinta-feira 23 47105 As baixas taxas de juros internacionais criaram uma oportunidade única de se reduzir gradualmente as taxas de juros no Brasil para os padrões globais e elevar o crescimento do PIB, desde que as contas fiscais continuem a melhorar e a dívida pública continue a declinar. Mas, ao contrário, as contas fiscais estão se deteriorando cada vez mais. A manutenção da atual dinâmica de aumento dos gastos públicos é incompatível com a elevação do crescimento econômico. Ou seja, a administração pública brasileira deverá melhorar sua produtividade e reduzir seu nível de desperdício. Portanto, sem uma agenda de controle dos gastos públicos, o País restringe o crescimento econômico. Quando as finanças públicas não estão ajustadas de forma adequada, não pode o Estado cumprir suas intransferíveis responsabilidades sociais, o que impede que sejam alcançados graus razoáveis de integração social, estabilidade política e eficiência econômica. Muito obrigado, Sr. Presidente. A SRA. RITA CAMATA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para uma breve intervenção, a fim de dar seu pronunciamento como lido, por 1 minuto, concedo a palavra à ilustre DeputadaRita Camata. A SRA. RITA CAMATA (Bloco/PMDB-ES. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, mais uma vez vemos a vida de uma jovem ser ceifada pelo simples motivo de interromper um relacionamento. Acompanhamos hora após hora as tentativas de resgate da jovem Eloá Cristina Pimentel, que culminaram com sua morte. O caso é clássico e recorrente: o namorado não aceita o fim do relacionamento e começa a perseguir a jovem para tentar dissuadi-la da decisão. Como último recurso, apela para o ato violento. Não entro aqui nos detalhes da operação, como o retorno da amiga de Eloá, Nayara da Silva, também de 15 anos, para o apartamento. Nayara encontra-se hospitalizada após ter sido atingida por um tiro no rosto no momento da invasão do apartamento por parte da equipe de resgate. Mas quero ressaltar que essa tragédia, mais chocante por se tratar de uma adolescente, faz parte da realidade de milhares de brasileiras que optam pelo fim do namoro ou do casamento, e tal decisão não é respeitada pelos companheiros. O jornal A Tribuna, de meu Estado, publica hoje matéria que trata desse tema e que peço seja transcrita nos Anais da Casa. Sob o título Mais de mil mulheres são ameaçadas por ciúmes, o texto diz que apenas este ano “mais de mil mulheres foram ameaçadas, perseguidas, agredidas e, algumas, até mortas por 47106 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS namorados, maridos ou ex-companheiros na Grande Vitória. Ciúmes e fim do relacionamento são alguns dos motivos da violência”. Cerca de 80% dos mais de 1.300 inquéritos abertos na Delegacia da Mulher de Vitória se relacionam a essas situações. A orientação é sempre a mesma: que a mulher denuncie já na primeira ameaça, para evitar um crime mais grave. Os casos são os mais espantosos: socos, pontapés e até ateiam fogo na própria casa. Tudo vale para fazer prevalecer a vontade do homem. Tudo em nome do “amor”. Um amor que está cada vez mais possessivo. Voltamos a um estágio onde os homens acreditam piamente que as mulheres não têm vontade própria, que são posse sua e por isso não se admite que parta delas o rompimento. A situação já é bastante difícil de ser enfrentada quando se trata de uma mulher adulta. Mesmo com a Lei Maria da Penha, que lhes garante amparo e a certeza de punição para o agressor, as mulheres ainda pensam que podem contornar a decisão, que ele vai mudar, que nunca mais vai acontecer. Se isso passa pela cabeça de uma mulher madura, imaginem como se dá o processo na cabeça de uma jovem em formação. A insegurança, natural da idade, e até uma ausência da percepção de risco acabam por deixar as meninas mais expostas a uma tragédia com esse desfecho. A mesma matéria dá conta que mais de 20 casos de jovens vítimas desse tipo de violência foram registrados este ano na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente. Os autores, na sua maioria, são maiores de idade e impõem às adolescentes situações de extrema violência. O caso de uma estudante de 17 anos é retratado pelo jornal. Ela foi agredida pelo exnamorado com socos na cabeça. Não satisfeito, ele a jogou contra a parede e tentou enforcá-la com seu cinto. Ainda a chutou nas pernas e cortou seu pulso com uma faca. Não há solução pronta e fácil de ser aplicada. As famílias, muitas vezes, sentem‑se impotentes diante da obstinação das filhas. Mas é preciso encontrar forças e reagir contra essa realidade perversa que acaba com vidas tão cedo e contra a mentalidade machista que ainda prevalece e expõe nossas jovens a um tipo de relacionamento baseado na idéia de posse. É preciso, mais do que tudo, investir em nossos jovens, garantir-lhes o acesso à educação, à políticas de incentivo da prática de esporte, a medidas de ressocialização para adolescentes em conflito com a lei. O Estado precisa ser parceiro das famílias nessa luta. Deixo meus sentimentos à família da jovem Eloá e meus votos de plena recuperação a Nayara. Que os familiares das duas adolescentes possam superar o Outubro de 2008 ocorrido e encontrar forças para prosseguir com suas vidas. Muito obrigada, Sr. Presidente. MATÉRIA A QUE SE REFERE A ORADORA Mais de mil mulheres são ameaçadas por ciúmes O caso da adolescente Eloá Pimentel, de Santo André, São Paulo, é chocante, mas não é único. Neste ano, mais de mil mulheres foram ameaçadas, perseguidas, agredidas e, algumas, até mortas por namorados, maridos ou ex-companheiros na Grande Vitória. Ciúmes e fim do relacionamento são alguns dos motivos da violência. Em Sorocaba (SP), um rapaz de 22 anos matou no domingo a ex-namorada, Camila Silva Araújo, 16, após quatro meses do fim do namoro. Ele foi preso ontem. No Espírito Santo, de 1.300 inquéritos abertos na Delegacia da Mulher de Vitória, cerca de 80% são relacionados a essas situações. “A maioria é por ameaça e lesão corporal. Muitos homens não aceitam o término do relacionamento, consideram uma afronta e, então, agridem”, contou a delegada Cláudia Dematté. A orientação da delegada é para que, em qualquer situação, a mulher faça a denúncia na primeira vez. “Assim, pode-se evitar crimes mais graves”, destacou. Cláudia Dematté ressaltou que, a partir da Lei Maria da Penha, as mulheres passaram a ter mais coragem de denunciar porque constataram que vão ter amparo, pois, apenas uma ameaça já pode leválos à cadeia. Em Cariacica, a delegada Margareth Nogueira falou que boa parte dos casos registrados é de briga de casais. Somente de ex– possessivos e violentos neste ano foram 22 ocorrências. “Teve até o episódio de um que colocou fogo na casa”, lembrou. Um dos casos na Serra que retrata bem esse cenário é de uma estudante de 18 anos que terminou um namoro de três anos, marcado pelo ciúme e constrangimento, segundo a delegada Susane Rosi e Silva. A jovem foi perseguida na escola. Ele também deu pedradas na casa dela e perseguiu seus familiares. Susane disse que na Serra chegam, por semana, uma média de cinco denúncias de mulheres vítimas no término do relacionamento, cerca de 200 casos somente neste ano. “Quero viver em paz” Com lágrimas escorrendo pelo rosto, uma ajudante de cozinha, de 23 anos, é uma das centenas de personagens no Estado que são vítimas de agressão motivada por ciúme. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sua história dramática teve início em junho após a separação de uma união que durou seis anos, da qual nasceu uma filha que tem 2 anos. Inconformado com o fim do relacionamento, o marido, que segundo ela é usuário de drogas, entrou na casa dela, retirou a filha e a agrediu durante meia hora com socos, pontapés e puxões de cabelo. Na tarde de ontem, ela esteve na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, na Serra, para fazer uma denúncia contra o ex-marido e conversou com a reportagem de A Tribuna, mas pediu para não ser identificada. A Tribuna – O que aconteceu com você? Ajudante de cozinha – Convivi com o meu marido durante seis anos e tivemos uma filha que hoje tem 2 anos. Ele era usuário de droga, misturava maconha e crack. Diante de muitas brigas e agressão, ele começou a vender nossas coisas para sustentar o vício. Decidi dar um basta. Acordei para a vida e, em junho me separei. – De lá para cá. como está vivendo? – Ele não se conformava com a separação, achava que eu não tinha o direito de acabar com o nosso casamento e me ameaçava. Conheci uma pessoa, um companheiro de verdade, que passou a me valorizar. Começamos a namorar e meu ex-marido ficou ainda mais revoltado. – E aí, o que aconteceu? – Em julho, estava em casa com minha filha e ele chegou me xingando, deu um empurrão na porta e pegou nossa filha e a retirou de casa. Em seguida, retornou e começou a me agredir. – Como foram as agressões? – Foram chutes e pontapés, Ele segurou minhas mãos e me jogou no chão. Puxou o meu cabelo, parecia que queria arrancá-lo. – Quanto tempo durou a agressão? – Uns trinta minutos de espancamento. Ele só parou de me bater porque os pais dele chegaram. – Achou que iria morrer? – Na hora que eu estava caída no chão, sim. Ele dizia que, se eu não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém. Apertava meu punho e sentou em cima de mim, enquanto me batia. – Você ficou com seqüelas? – Fui parar no hospital porque tinha extraído um dente e dois pontos abriram e saiu muito sangue. Também fiz um raio X do meu dedo e o médico disse que eu terei que fazer uma pequena cirurgia, que ainda não fiz, Um dos meus dedos ficou defeituoso. – E a sua filha? – Ele levou nossa filha (choro) e é por ela que eu estou lutando. – Desde julho não vê sua filha? Quinta-feira 23 47107 – Vi poucas vezes, umas seis vezes no máximo, depois de ligar e implorar para os pais dele me deixarem vê-la. Quando minha filha está comigo ela chora e diz: “Mamãe não quero ir embora”. Por isso, quero que tudo seja resolvido dentro da lei. – Qual o seu sonho agora? – Ter a minha filha de volta e quero viver em paz (choro). Namoro está mais possessivo O desajuste nos relacionamentos entre casais tem se manifestado cada vez mais cedo. O namoro na adolescência, que já foi período lúdico para meninos e meninas, agora está mais possessivo. Para o psicanalista Italo Campos, a maneira de amar decorre das experiências de cada um desde a sua infância. “Por isso, o amor nem sempre é um sentimento dadivoso, altruísta. A forma como a pessoa vai se comportar na adolescência e, depois, na vida adulta depende do amor e das orientações que recebeu para ter capacidade de lidar também com frustrações. Assim, saberá substituir um amor por outro, por outro e por outro”, conta. Na avaliação de Italo, no mundo atual há grandes perdas de referências ideológicas e familiares e, em contrapartida, um apelo urgente ao consumo, inclusive do outro, o objeto desejado. “Então, vemos que hoje torna-se mais freqüente esse comportamento de posse em relação ao outro e situações até mais trágicas”, comentou o psicanalista. E a destruição não é apenas contra o outro. Ítalo atende a um número cada vez mais significativo de jovens que tentam o suicídio. “E, na maioria dos casos, é por amor”. Membro do Conselho Regional de Psicologia (CRP), Gerson Abarca frisou que o namoro na adolescência, quando há um apego muito forte, tende a causar estragos na vida dos jovens. “Muitas vezes o déficit educacional é resultado do namoro. Os jovens não conseguem se concentrar vivem em função daquele relacionamento”, observou o psicólogo e psicoterapeuta clínico. Gerson destacou ainda que algo não vai bem no namoro se um só vive em função do outro. “Se essa relação estiver impossibilitando um dos dois (ou ambos) de conviver com amigos, com a família, trabalho ou atividades de lazer, é um problema”. Somente neste ano foram registrados na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) mais de 20 casos de jovens vítimas dessa violência. A investigadora Rosana Prado disse que essas ocorrências são freqüentes, principalmente porque os 47108 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS autores – maiores de idade – não aceitam a separação e partem para ameaças e agressões. Um deles, em Cariacica, foi de uma estudante de 17 anos que foi agredida pelo ex com socos na cabeça. Ela foi jogada contra a parede e ele tentou enforcá-la com um cinto. Depois a chutou nas pernas e marcou seu pulso com uma faca. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Estão presentes, dentre os oradores inscritos para o Grande Expediente, os Deputados Ernandes Amorim, Antonio Carlos Mendes Thame e Bel Mesquita, aos quais peço licença para concluir a primeira parte da sessão. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao ilustre DeputadoPaulo Renato Souza. O SR. PAULO RENATO SOUZA (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, hoje pela manhã fomos todos surpreendidos com a edição da Medida Provisória nº 443. Surpreendidos porque ficamos nesta Casa até as 10h da noite de ontem, debatendo a crise financeira mundial com o Ministro Guido Mantega e com o Presidentedo Banco Central, Henrique Meirelles, e hoje vemos que a MP nº 443 é a negação de tudo o que foi dito ontem. Os Srs. Ministros faltaram com a verdade perante o Parlamento, o que é grave, Sr. Presidente. Que não viessem ou que não aceitassem vir – afinal, foram convidados. Mas, se vieram, aqui deveriam ter discutido abertamente com todos os Parlamentares. Isso não foi feito. A Medida Provisória nº 443 autoriza 2 bancos estatais, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, a comprarem bancos quebrados. Portanto, Sr. Presidente, é medida semelhante à que foi adotada no Governo Fernando Henrique Cardoso, após o processo de estabilização da economia. Naquela ocasião, quando criamos o PROER, havia transparência, o que não há hoje, em relação ao valor das instituições. Instituições privadas eram autorizadas a comprar outras instituições privadas pelo valor de mercado. O Governo apenas financiava. Portanto, a instituição compradora ficaria devedora do Governo e trataria de dever o menos possível. Agora não: 2 bancos estatais são autorizados a comprar, diretamente, instituições quebradas. É dinheiro público na veia! É subsídio, que o Ministro Guido Mantega, ontem, passadas as 20h – lembro-me bem –, numa de suas últimas intervenções, disse que não haveria. Mas já estava assinada a medida provisória. É um escárnio ao Parlamento! Sr. Presidente, acabo de vir da Procuradoria-Geral da República e do Tribunal de Contas da União. Lá estive para protocolar pedidos ao Ministério Público e Outubro de 2008 aos auditores do Tribunal de Contas no sentido de que acompanhem pessoalmente cada negociação decorrente das Medidas Provisórias nºs 442 e 443. É preciso que haja pelo menos 1 olho da sociedade nessas negociações. É claro que não podemos exigir o processo de licitação pública – o tema é urgente –, mas não podemos deixar ao arbítrio de 2 instituições públicas o valor a ser pago por bancos que estão quebrados. Esse pedido que fiz, no sentido de que haja acompanhamento das negociações, não é novidade em nosso País. O Ministério Público acompanhou cada processo de privatização no Governo Fernando Henrique Cardoso. Portanto, agora estamos pedindo a mesma coisa: que acompanhem cada processo de estatização dos bancos – é claro que guardando a confidencialidade – o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União. Essa iniciativa foi tomada por mim em nome da Liderança do PSDB nesta Casa, em nome do Deputado José Aníbal, e do PresidenteNacional do partido, Senador Sérgio Guerra. Infelizmente, S.Exas. não estavam em Brasília hoje pela manhã para pessoalmente tomar a iniciativa. Mas fiz o pedido, repito, em nome do partido. Acho que se está fazendo uma versão muito piorada, muito menos transparente, do PROER. Acho que o Governo não quer admitir isso para não ter de responder às duras críticas que seus próprios apoiadores fizeram naquela época. O PresidenteLula, aliás, levantou muita suspeita. Não estou levantando suspeita em relação a S.Exa., mas quero que haja transparência, para que amanhã não venha a pairar nenhuma acusação de que se pagou valor inadequado ou maior por uma instituição quebrada. Na próxima semana haveremos de começar a apreciar a Medida Provisória nº 442. O meu partido já decidiu que apresentará, na terça-feira, uma posição final sobre este assunto. Estávamos decididos, até ontem, a votar a medida provisória na terça-feira, mas há fatos novos. E a crise é tão séria que se desdisse hoje o que os Ministros afirmaram ontem. Parece-nos que há, de fato, um pacote a ser lançado, o que o PresidenteLula teima em negar. Mas um pacote que está sendo desembrulhado aos pouquinhos, diferentemente de outras situações que já enfrentamos e que outros países vêm enfrentando, nas quais se disse claramente à sociedade o que está acontecendo, nas quais se tomaram as medidas totais e definitivas para dar tranqüilidade à sociedade. O Governo atual está gerando intranqüilidade na sociedade brasileira e nos meios econômicos. Muito obrigado, Sr. Presidente. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero comentar a vinda do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a esta Casa, no dia de ontem, para discutir a crise econômica atual, nos âmbitos internacional e nacional. Preocupam-nos muito as afirmações otimistas dos Ministros, feitas aqui, assim como o alerta do Deputado Paulo Renato Souza em relação à edição da Medida Provisória nº 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a comprarem instituições financeiras que quebrarem durante esta crise internacional e nacional. Além disso, o Ministro Guido Mantega e o Presidente do Banco Central estão dizendo que os recursos para a agricultura estão garantidos e que se buscou maior percentual do compulsório – passou de 25% para 30% – dos depósitos à vista. Mas esses recursos não chegam à agricultura porque estão sendo aplicados no overnight desde a queda da CPMF. Portanto, a agricultura está ficando sem recursos. Quero pedir aos Ministros Guido Mantega e Henrique Meirelles que façam uma análise e mandem as suas Assessorias verificarem onde estão esses recursos. O anúncio, depois de ser feito pelo Governo, é divulgado pela imprensa, e o agricultor fica na expectativa de que esses recursos estão no banco. Então, vai à agência bancária, mas não os encontra! Não há recursos nas agências bancárias. O Banco do Brasil só financia alguma coisa para a elite da agricultura brasileira, para quem realmente tiver boa conta corrente e não precisa do dinheiro, o que tem de provar. Existem muitas dificuldades para a renegociação da dívida, para tomar emprestados esses recursos e tê-los disponíveis durante o plantio da safra. Hoje, já anunciamos a quebra da safra de 3 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso e de 300 mil toneladas de algodão, por falta de crédito. O Brasil inteiro enfrenta esse problema. Precisamos buscar uma solução para o crédito, para que chegue ao banco a tempo do plantio desta safra, pois temos apenas 1 mês e meio. O pior, Sr. Presidente, é que há quase 1 mês os bancários estão em greve, mas não há ninguém que resolva esta situação. No caixa eletrônico se faz alguma operação, e a compensação de cheque existe. Mas não há contrato físico para efetuar a safra brasileira. Os bancos estão parados, a época é esta, e o agricultor não consegue tomar os recursos necessário para plantar por conta da greve. Ninguém fala disso! Parece-me até caso pensado, uma combinação entre o banco e os funcionários Quinta-feira 23 47109 para que não haja saques de mais de mil reais nos caixas eletrônicos. Todas as operações de crédito rural estão paradas. Temos de fazê-las funcionar imediatamente para que os agricultores contratem financiamentos, para que os recursos fiquem disponíveis, de modo que tenham condições de comprar insumos e de plantar. Este é o apelo que faço para resolvermos a situação. Sr. Presidente, há outro quadro grave. Nós, da bancada agropecuarista, fizemos um acordo com o Ministro da Agricultura para revogar ou alterar o famigerado Decreto nº 6.514, que trata dos crimes ambientais e inviabiliza este País. Os bancos não estão financiando quem não faz a averbação da reserva legal. Se isso for feito no Brasil, automaticamente vai diminuir em 30% a produção brasileira. O Presidente Lula e os Ministros, verificando o erro que cometeram, estão dispostos a mudar o decreto, que se encontra na Casa Civil, já com o aval dos Ministros do Meio Ambiente e da Agricultura. Enquanto o novo decreto não é assinado, os agricultores ficam impedidos de tomar crédito também por causa disso. Trata-se de uma série de impedimentos e de dificuldades para o plantio desta safra. Parece-me que a preocupação não é tão grande com a produção brasileira quanto é com o sistema financeiro. O setor produtivo está esquecido! Não chegam até ele os recursos para plantar. O Governo corre atrás do setor especulativo, dos bancos, para acertar as contas e fazer o que precisa ser feito. Apelamos, desta tribuna, para que o Governo resolva esta questão e coloque dinheiro nas agências bancárias, a fim de que os agricultores possam plantar a safra. O resultado chegará no ano que vem: menos produção. Estão plantando hoje a 1 dólar de R$2,30 ou R$2,40. Quanto valerão as commodities na colheita? Podemos antever, assim, uma crise sem precedentes na agricultura. Esperamos que o Governo tenha sensibilidade para atuar rapidamente nesta área, antes que seja tarde. Há hora de plantar e há hora de colher. Se não tivermos sensibilidade, o Brasil pagará preço muito alto por isso no ano que vem, com a maior crise que a agricultura já conheceu em todos os tempos. Era isso o que gostaria de registrar, ao tempo em que apelo para que o Governo ajude a agricultura a plantar, pois os recursos voltarão multiplicados, com juros e correção monetária. Serão emprestados e não dados, como acontece com o sistema financeiro, ao qual se concedem bilhões e bilhões exatamente no momento em que esse dinheiro falta à nossa agricultura. Muito obrigado. 47110 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, neste ano de 2008, além de comemorarmos 20 anos da nossa Constituição Federal, com um belo ato realizado hoje, na parte da manhã, no Palácio do Planalto, também comemoramos os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Esse é um estatuto libertário, que interpreta a Constituição Federal no que se refere à proteção especial à criança e ao adolescente, tratando-os como seres humanos que devem ter direito diferenciado e tratamento especializado. O ECA completa este ano 18 anos. Evidentemente, houve avanços. No Estado de Rondônia, nestes 18 anos podemos apontar como fatores positivos o reordenamento dos órgãos que compõem o sistema de garantia de direitos, a adaptação de Varas e a criação de delegacias especializadas, mas ainda é carente o sistema de aplicação de medidas socioeducativas. Só no ano passado, 6 adolescentes foram mortos numa casa de internação onde há restrição de liberdade e em que o tratamento dado aos adolescentes não está de acordo com as medidas socioeducativas previstas pelo ECA. Isso resultou no assassinato de 6 adolescentes. Ao longo de 2002 a 2007, houve 13 mortes somente em Porto Velho. Este é o ponto mais fragilizado do nosso ECA, o sistema de medidas socioeducativas. Está-se discutindo nesta Casa um projeto de lei que tenta reordenar esse sistema, estabelecer competências e responsabilidades, focar no cumprimento de medidas assistidas, como o cumprimento da pena em liberdade ou semiliberdade, e principalmente incumbir as Prefeituras Municipais de acompanhar as medidas educativas de caráter aberto. Rompe-se aquela concepção, o que é importante, de construção de um Direito Penal juvenil, como se pudéssemos fazer dentro do Direito Penal corrente a retribuição: fez-se um ato irregular, puna-se. Não é essa a compreensão da sociedade contemporânea e de diversos segmentos sociais que lutam para dar efetividade ao ECA no Brasil com uma idéia que se contrapõe a diversos projetos de lei que tramitam aqui no Congresso Nacional que tentam reduzir a idade penal e ampliar o prazo de internação. O foco principal é acolher o adolescente infrator e dar-lhe oportunidade de visualizar o futuro. A responsabilidade é da família, do Estado e da sociedade. Não podemos abrir mão desse contexto. Quero louvar todas as entidades que trabalham com criança e adolescente no Estado de Rondônia, como o CEDECA, os conselhos tutelares e o fórum de direitos. Essas entidades são uma resistência ao Outubro de 2008 consenso comum, àquele pensamento dominante de que o adolescente tem que ser tratado de maneira similar à pessoa adulta, rompendo os princípios e valores insculpidos na nossa Constituição Federal, que em outubro completa 20 anos. E é em homenagem aos Constituintes e à sociedade civil organizada, que lutaram para que a nossa Constituição pudesse abrigar um capítulo inteiro – e dessa luta resultou o Estatuto da Criança e do Adolescente -–, que viemos resistir, aperfeiçoar a Carta Magna e, principalmente, dar efetividade ao Estatuto. Concluo manifestando minha preocupação com a expansão da pecuária na Amazônia. Hoje, boa parte do consumo de carne do Sudeste provém da Amazônia. Isso ocorre porque boa parte da terra produtiva do Sudeste tem dado espaço à produção de cana e a pecuária tem sido redirecionada para a região amazônica, o que tem levado ao aumento do desmatamento. Como o Sudeste vem exportando boa parte da produção bovina da Amazônia e como ainda existe grande dificuldade de exportação, obviamente que o mercado interno é o principal indutor da expansão da pecuária bovina naquela região. Temos de começar a encontrar uma alternativa produtiva que possa desviar esse foco econômico. Temos a ciência e a tecnologia e já há experiência positiva na produção de sistemas agroflorestais, no reflorestamento, de maneira a repotencializar a floresta para que ela possa gerar renda e trabalho, de tal forma que o foco na monocultura pecuária não seja a tônica do modelo produtivo na Amazônia Legal, sob pena de destruir um dos mais importantes patrimônios que a humanidade detém hoje em dia: a Floresta Amazônica. O SR. JORGINHO MALULY (DEM-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, 3 assuntos me trazem à tribuna. O primeiro deles diz respeito ao lamentável confronto ocorrido entre as Polícias Civil e Militar, no Estado de São Paulo. É muito simplista jogar a culpa em apenas um dos lados. Houve, sim, falha da Secretaria de Segurança Pública, mas também não se pode negar que houve envolvimento político naquele movimento. Negar isso é achar que nós somos bastante inocentes em matéria de política. O fato ocorreu às vésperas do segundo turno das eleições na Capital. Poderíamos ter contribuído para que isso não ocorresse. Se esta Casa tivesse votado a PEC nº 549, que trata da carreira jurídica dos delegados de polícia, nós teríamos dado uma grande contribuição para que a situação não chegasse a esse ponto em São Paulo. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero lamentar o nível de algumas campanhas, no segundo turno. Alguns candidatos desviam-se das suas propostas de governo e partem para o lado pessoal do adversário. Tenho certeza de que contribui para isso – e aí entro no tema da reforma política, que deveríamos estar tratando nesta Casa – a divulgação de pesquisas. Há meios de comunicação que divulgam a pesquisa no dia anterior à eleição. Nem sempre essas pesquisas condizem com a verdade e com a realidade e acabam por induzir o eleitor ao erro. Uma parte do eleitorado, infelizmente, em vez de votar no candidato que tem a melhor proposta, vota naquele que ele acha que vai ganhar a eleição, porque não quer perder o voto. É a cultura de não se perder o voto. E votar errado, às vezes, mesmo que o candidato não ganhe, é melhor do que votar naquele que será ruim. Deveríamos fazer uma legislação eleitoral estabelecendo que 15 dias antes do processo eleitoral não será permitida a divulgação de nenhuma pesquisa, para não induzir o eleitor ao erro. Por último, Sr. Presidente, não podemos deixar de comentar o que aconteceu no Palácio do Planalto hoje, às 11h. Se perguntarmos para qualquer estudante o que ocorreu no dia 7 de setembro de 1822, todos vão saber que foi a Independência do Brasil; se perguntarmos o que ocorreu no dia 22 de abril de 1500, todos, ou a grande maioria, vão saber que Cabral aportou nas terras brasileiras; se perguntarmos, Presidente Inocêncio, sobre o dia 21 de abril, todos vão saber que é o Dia de Tiradentes. Porém, se perguntarmos para o nosso jovem o que aconteceu no dia 5 de outubro de 1988, lamentavelmente, uma grande parcela talvez não saberá dizer que foi a promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Hoje pela manhã, com muito orgulho, já que sou filho de um Constituinte, participei de solenidade em homenagem à Constituição, juntamente com V.Exa., Presidente Inocêncio Oliveira, com o ex-Ministro e DeputadoAlceni Guerra, com o nosso querido Constituinte, DeputadoAntonio Carlos Mendes Thame. Tivemos a alegria de ser muito bem representados pelo nosso decano da Casa, o ex-Senador e hoje Deputado Mauro Benevides. Parabenizo o Vice-Presidenteda Assembléia Nacional Constituinte, que fez uso da palavra, Presidente Inocêncio Oliveira, em nome de V.Exa e dos outros colegas que lá estavam. Tenho certeza de que V.Exa. se emocionou ao abraçar velhos companheiros de luta, que trabalhavam Quinta-feira 23 47111 madrugada adentro. Refiro-me às reuniões temáticas da Casa, aos debates, aos confrontos democráticos, cada um defendendo aquilo em que acreditava. Mas todos, inclusive o Presidenteda República – quem lá esteve pôde observar as lágrimas nos olhos de S.Exa. durante a cerimônia –, procuraram, à sua maneira, contribuir para que tivéssemos um Brasil melhor e mais justo. Faço esta observação para que fiquem registrados nos Anais da Casa, mais uma vez, a nossa gratidão, o nosso respeito a todos aqueles Parlamentares, funcionários, membros da sociedade civil e da imprensa que, de maneira geral, contribuíram para a construção da história moderna da democracia brasileira. A Constituição de 5 de outubro de 1988 deixou na sua esteira, na sua estrada a saudade e o exemplo de grandes homens, de grandes brasileiros, como os saudosos Ulysses Guimarães e Mário Covas e tantos outros queridos colegas, companheiros brasileiros que deram a sua contribuição a este grande país chamado Brasil. Na pessoa de V.Exa., Deputado Inocêncio Oliveira, que preside os trabalhos desta sessão, presto minha homenagem a todos aqueles que estão hoje na Casa, desde aquele tempo, há 20 anos, com a sua jovialidade, mas com sua experiência, trazendo para mim, Deputadode primeiro mandato, um exemplo a ser seguido para que, talvez, daqui a 20 anos, eu tenha a honra de ser lembrado pelo trabalho realizado. Finalizo registrando a minha gratidão e o meu respeito àquele que também abriu as portas do meu caminho para eu chegar aqui: o meu querido e amado pai, DeputadoConstituinte Maluly Netto, que também está na Casa. Parabéns, Deputado Inocêncio Oliveira! Parabéns, Deputado Alceni Guerra! Parabéns, Deputado Antonio Carlos Mendes Thame! Parabéns, ex-Senador, Deputado Mauro Benevides, nosso mestre, que nos honrou muito com a sua participação hoje na cerimônia, no Palácio do Planalto. PresidenteLula, parabéns por essa justa homenagem. Muito obrigado. (Palmas.) O Sr. Inocêncio Oliveira, 2º VicePresidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. William Woo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (William Woo) – Concedo a palavra ao Sr. DeputadoInocêncio Oliveira. O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar da crise, os investimentos básicos 47112 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS programados para o Porto de Suape e o seu entorno prosseguem e, no momento, não tenho notícias de desistências na área, registrando o andamento das obras da Refinaria Abreu e Lima e do Estaleiro Atlântico Sul. Ao contrário: com a demanda por novos operários qualificados nos 2 canteiros de obras. E prosseguem também os cursos de qualificação para operadores de máquinas e equipamentos no Estaleiro Naval, em Pernambuco. É natural que, no setor de investimentos turísticos – construção de resorts por grupos investidores espanhóis (Qualta) e portugueses (Pestana, Teixeira da Costa) – haja uma reavaliação das dimensões iniciais dos seus projetos no Nordeste, mas nada que signifique paralisação ou desistência, até mesmo pelo volume de investimento já feitos e que, no processo de desvalorização cambial, pode significar perda financeira. Durante a recente reunião do novo Conselho Deliberativo da SUDENE, o Governador Eduardo Campos, de Pernambuco, aproveitou a oportunidade para assinar a ordem de serviço do píer petroleiro no Complexo Industrial de Suape no valor de R$336 milhões. Trata-se de um significativo investimento do Estado na infra-estrutura do porto e assinala que, da parte do Governo Estadual, prossegue o seu compromisso com a agenda multilateral (PETROBRAS/PDVSA) Governo de Pernambuco, só que a empresa venezuelana ainda não fez os seus aportes previstos no protocolo original de intenções. O píer – que estará pronto em 2010 – permitirá a atracação simultânea de 2 navios no Porto de Suape. Outro investimento do Governo do Estado previsto ainda este ano é a rodovia de contorno que vai permitir o acesso a Suape sem passar pela área urbana da cidade do Cabo de Santo Agostinho. Trata-se de uma via expressa de contêineres que demandam o Recife, seus subúrbios e outras cidades do Nordeste, via BR101, norte, e BR-232. Também servirá aos ônibus de passageiros, principalmente aos trabalhadores. Fato da maior relevância sociológica é a transferência de trabalhadores para residências nas cidades do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Zona Sul do Recife, o que cria um desafio a mais para o Governo do Estado, pois a oferta de habitação de baixo custo terá de ser aumentada. Isso é responsabilidade tanto do Governo Estadual quanto das Prefeituras. A via expressa terá financiamento complementar da PETROBRAS: 600 milhões de reais, com prazo de 600 dias para execução. Outubro de 2008 Vejo, Sr. Presidente, com muito otimismo todos esses projetos, pois reforçam a minha crença de que os investimentos do PAC previstos para o Nordeste não serão interrompidos. Muito obrigado. O Sr. William Woo, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao Sr. DeputadoEduardo Sciarra. O SR. EDUARDO SCIARRA (DEM-PR. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, enviada pelo Governo à Câmara dos Deputados, outorga à União competência para instituir o IVA Federal, em substituição a 4 contribuições federais, que seriam extintas. A proposta também estabelece a unificação das legislações estaduais de ICMS, no intuito de acabar com a chamada guerra fiscal. Na verdade, a PEC do Governo foi elaborada para atender muito mais à conveniência de quem arrecada os tributos (União, Estados e Municípios) do que ao legítimo interesse de quem paga essa conta, ou seja, o contribuinte brasileiro. É preciso que se faça uma reforma que incorpore um conjunto de princípios e mecanismos dignos de um verdadeiro código de defesa do contribuinte, com destaque para as seguintes providências: manutenção do princípio da anterioridade – o texto original, do Governo, que feria esse princípio, foi felizmente restabelecido quando a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara apreciou a admissibilidade da PEC; repúdio à tentativa de constitucionalizar o chamado “imposto por dentro”, por 2 motivos – primeiro porque golpeia mortalmente o princípio já consagrado de que nenhum imposto pode integrar a sua própria base de cálculo e, segundo, por estar na contramão da transparência tributária, ao “esconder” a alíquota real; proibição do uso de medidas provisórias para legislar em matéria tributária; unificação da decadência e da prescrição; critérios para revisão e proibição de multas arbitrárias; aumento de prazo para defesa administrativa; e obrigação da identificação de autoridades públicas em notificações ao contribuinte. Cabe observar que a formulação original, do Governo, prevê a incidência de tributos será sobre “operações com bens e prestações de serviços, ainda que as operações e prestações se iniciem no exterior”. O termo “operações” é demasiado amplo, o que possibili- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS taria aumento ilimitado de receita do Tesouro Nacional. Por isso, emendas apresentadas pela Oposição visam a trancar essa “janela” plantada pelo Poder Executivo para elevar a carga tributária conforme as suas conveniências futuras. Com tamanho poder de aumentar impostos, é preciso também que se fixe um limite per capita de arrecadação, a partir do qual essa carga venha a se aproximar da média dos países emergentes com peso econômico análogo ao nosso. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, as empresas brasileiras gastam 2.600 horas ou mais por ano para cumprir todos os seus compromissos fiscais (10 vezes mais do que as firmas do mundo desenvolvido). E isso para sustentar a gastança de um Estado que suga o equivalente a 40% do PIB. O aparelhamento político corre solto na administração pública, engordando o caixinha partidário com as contribuições sobre os contracheques de seus militantes, que estão abrigados na burocracia estatal, enquanto o cidadão recebe serviços públicos de baixa qualidade e a economia permanece carente de investimentos em infra-estrutura. Na rubrica de despesas com pessoal, entre 2003 e 2007, os gastos pularam de 79 para 127 bilhões de reais (aumento de 61%). E a coisa ainda pode piorar no ano que vem: pela proposta do Governo para o Orçamento de 2009, as despesas com pessoal vão bater na casa dos 5% do PIB, superando os investimentos federais em obras (155,3 bilhões contra 119,1 bilhões de reais). A apreciação da reforma tributária é o momento de repensar tudo isso e de imaginar um novo Brasil, no qual o Governo sirva ao cidadão-contribuinte e não se sirva dele. Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. D eputados. A segurança pública e a violência estão entre as maiores preocupações do cidadão brasileiro. A insegurança, antes restrita a certas áreas urbanas dos grandes centros, já faz algum tempo também é sentida nas comunidades do interior do País. Os analistas políticos e os cientistas sociais não hesitam em apontar como principal causa, entre outras, o crescimento do consumo e do tráfico de drogas e de armas, que alimenta e dissemina o crime organizado. Famílias têm sido desestruturadas, já que até mesmo pais e filhos são envolvidos, seja como agentes do crime, usados como “mulas”, seja como usuários. De tempos em tempos, a sociedade brasileira é sacudida por alguma tragédia causada pelo crime Quinta-feira 23 47113 organizado. O Estado do Paraná, por possuir longa fronteira com o Paraguai, é extremamente vulnerável à ação de traficantes e de quadrilhas. O caso mais recente foi o da chacina ocorrida em Guaíra, noroeste do Estado, no último dia 22 de setembro, que deixou 15 mortos e 8 feridos. Os assassinos atravessaram o Lago de Itaipu, cometeram o crime e se refugiaram no Paraguai. O mandante e financiador seria um traficante e contrabandista que mora no Paraguai. Esse fato comprova que as áreas de fronteiras são “terra de ninguém”, nas quais existe passe livre para o crime organizado abastecer os grandes centros brasileiros, financiando a violência e o consumo de drogas, os assaltos e os assassinatos. Os fatos ocorridos em Guaíra se refletem em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Curitiba e em outras regiões do País, pois é nelas que vão parar o contrabando, as drogas e as armas que passam pela fronteira livremente. Eles transmitem uma pálida idéia da assustadora situação de abandono a que estão relegados os milhares de quilômetros de fronteiras do Brasil. No mundo globalizado de hoje, as ameaças não provêm apenas, nem principalmente, de exércitos invasores de outros Estados nacionais, mas, sim, de novos e poderosos atores não-estatais, como as redes terroristas e o crime organizado. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a situação chegou a tal gravidade que combater o crime organizado é uma questão de segurança nacional. Combatêlo em seus pontos de acesso ao nosso território, isto é, nas nossas fronteiras, é muito mais eficaz e barato do que tentar reprimir o rastro de morte deixado pelas armas e pelas drogas depois que se espalham pelo País afora. Segundo dados da Polícia Federal, 90% das armas e das drogas que abastecem os grandes centros entram pelas regiões de fronteira. Em 2004, fui Relator de projeto de lei complementar, depois convertido em norma jurídica, que possibilita às Forças Armadas desenvolver ações de caráter preventivo e repressivo à internalização de armas, contrabando e drogas que abastecem o crime organizado no País. A intenção do legislador foi a de possibilitar o engajamento das Forças Armadas na defesa extensiva da nossa fronteira contra o crime organizado. Essas operações demandam, além do combate armado, o emprego sobretudo dos serviços de inteligência. Sabese que é mais fácil impedir a entrada de armas e de drogas na fronteira do que combater os traficantes nos morros. Experiência recente demonstrou cabalmente essa afirmação. 47114 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Combater o crime organizado é uma questão de segurança nacional. Por isso, temos de lutar com toda a estrutura e com todas as forças disponíveis no aparato do Estado. Além disso, a sociedade, as organizações sociais, as entidades e, especialmente, as famílias devem se engajar nesta luta sem tréguas. Para honrar essa prioridade nacional, porém, é necessário que o Governo desperte para a realidade e abasteça o nosso estabelecimento militar com os recursos necessários ao seu reequipamento e à sua modernização, dotando a Marinha, por exemplo, de número adequado de lanchas blindadas e potentes, com tripulações suficientes e qualificadas para dar combate às quadrilhas que hoje penetram o nosso território cruzando livremente o Lago de Itaipu. Obrigado. O SR. ANTONIO BULHÕES (Bloco/PMDB-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, celebra-se em 18 de outubro no Brasil o Dia do Médico, ensejando merecida homenagem a esses profissionais encarregados da difícil e nobre missão de zelar pela saúde humana. Saúdo, pois, na oportunidade, os médicos, os professores e estudantes de Medicina, pesquisadores, a Associação Médica Brasileira – AMB, o Ministério da Saúde, o Conselho Federal de Medicina – CFM, bem como hospitais, clínicas, laboratórios, indústria farmacêutica e de material hospitalar, demais entidades e serviços auxiliares do setor pelo relevante papel que desempenham em benefício da saúde da população e da constante valorização profissional do médico. Ressaltem-se as exigências às quais se acha submetido o médico tendo em vista o extraordinário progresso das ciências biomédicas, a conseqüente necessidade de atualização de conhecimentos e técnicas de diagnóstico e tratamento, o aprimoramento da qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Ao homenagear o médico, lembro ainda, em especial, os personagens, avanços e descobertas inscritos na história da Medicina mundial e brasileira: dos princípios e teorias lançados inicialmente por Hipócrates, Galeno e Avicena até os progressos no campo da imunologia, da ressonância magnética, do transplante de órgãos, dos estudos com células-tronco; a passagem do empirismo à Medicina científica no século XIX; a teoria da evolução apresentada, em 1859, por Charles Darwin; o advento da anestesia; a anti-sepsia criada por Joseph Lister em 1865; a descoberta dos micróbios por Louis Pasteur e Robert Koch, explicando a causa das doenças; os raios X; a descoberta do rádio por Pierre e Marie Curie, em 1898; as importantes Outubro de 2008 revelações sobre a anatomia humana; as vitaminas e suas funções; a figura consagrada do médico de família; os médicos militares, incumbidos da organização de serviços de saúde durante os períodos de guerra e que contribuíram para a geração de novos conhecimentos e avanços científicos, inclusive humanizando o tratamento dos feridos. No âmbito local, merecem menção nomes como Francisco de Castro, Miguel Couto, Oswaldo Cruz, Vital Brasil, Carlos Chagas, Emílio Ribas, Euryclides Zerbini, pioneiro do transplante de coração no Brasil, e tantos outros que, igualmente, honram e engrandecem a Medicina nacional, atuando na prevenção, diagnóstico e cura de doenças, exercendo a profissão com ética, seriedade e respeito aos pacientes. Patrono dos Médicos, o evangelista Lucas é a razão de ser o 18 de outubro o Dia do Médico, mesmo dia consagrado pela Igreja Católica ao autor do terceiro Evangelho, no qual se descreve a vida de Jesus de Nazaré na Terra. Médico e historiador, Lucas, que relatou numerosas curas no terceiro Evangelho e no Atos dos Apóstolos, procurava estimular a confiança no médico e a fé do paciente como fatores fundamentais para a obtenção de bons resultados. Crendo no poder de cura do Espírito Santo e certo de que o preparo espiritual dos enfermos e o carinho dos médicos são de grande valia para o êxito do tratamento, Lucas impregnou a atividade médica de amor, compaixão e solidariedade, acrescentando, portanto, piedoso capítulo à história da Medicina. Inclusive, em lugar do pagamento em ouro pelo cuidado dos enfermos, pedia, como recompensa pelo tratamento médico, que os pacientes ouvissem dele a história de Jesus e se redimissem dos pecados cometidos. Cumpre, com efeito, prestar ao médico o justo tributo de respeito e reconhecimento pelos anos seguidos de dedicação, de estudo e de serviços, de relevantes responsabilidades na luta em favor da saúde, da vida, contra as doenças, a dor e a morte. Existem desafios contra os quais, realmente, não bastam os recursos da vacinação, os antibióticos, a quimioterapia, os mecanismos capazes de permitir diagnósticos mais precisos, os processos cirúrgicos, os transplantes etc. A propósito, não se pode perder de vista os problemas inerentes à profissão, as complicações, riscos e sacrifícios que envolvem o exercício da medicina, a complexa relação médico-paciente, a diversidade dos ramos e especializações da área médica, o gigantismo da estrutura de atendimento do sistema de saúde, o Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS excesso de plantões para compensar os baixos salários e valores das consultas. Muitas vezes, injustiçado e mal remunerado, com sacrifício pessoal e da própria família, o profissional da saúde prossegue, no entanto, no fiel cumprimento de seu ofício, como nas mais simples e importantes realizações da Medicina Comunitária, ou quando participa ativamente da erradicação de graves epidemias, concorre para o controle de doenças emergentes, adota medidas de caráter preventivo, luta pela redução dos índices de mortalidade infantil, proporcionando, enfim, colaboração decisiva também para elevar a expectativa de vida da população e garantir o bem-estar da humanidade. Concluindo, reitero, portanto, a justiça da homenagem alusiva ao Dia do Médico, em reconhecimento à importância da profissão médica e, sobretudo, com o compromisso de apoio às reivindicações, projetos e causas em defesa dos interesses e direitos da categoria. Muito obrigado. O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Plenário 13 de Maio da Assembléia Legislativa do Ceará faz hoje uma justa homenagem aos médicos de todo o País, ao promover uma sessão solene comemorativa ao Dia do Médico. Profissionais que no seu dia-a-dia, no afã de salvar vidas ou minorar sofrimentos, não medem esforços e que, não raro, também se angustiam e se sentem infelizes pela impossibilidade de cumprir de forma integral sua missão, às vezes, por motivos completamente alheios à sua vontade, a exemplo da falta de recursos, que permitam levar os recursos da medicina a todos os brasileiros que necessitam de tratamento. Por tudo isso, junto-me às homenagens dirigidas a todos os médicos deste País, mas quero fazer um registro especial ao Dr. Miguel Srougi, especialmente pelo seu artigo Os médicos continuam infelizes, publicado no jornal Folha de S.Paulo, na semana passada. Ele chama a atenção das autoridades para a grave situação da assistência à saúde no País e pede que mais recursos públicos sejam destinados ao tratamento de doenças que afligem a população brasileira. Srougi formou-se em 1970 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e obteve o diploma de pós-graduação em Urologia na Harvard Medical School, em Boston, EUA. Srougi é uma autoridade médica reconhecida mundialmente pela sua atuação em congressos e eventos internacionais. Ele já escreveu 5 livros abordando principalmente aspectos ligados às doenças relativas à próstata, além da Quinta-feira 23 47115 publicação de mais de 40 artigos em revistas técnicas nacionais e internacionais. Depois de quase 40 anos no exercício na medicina, Miguel Srougi se diz tomado “de uma angústia incontida” em face do quadro da assistência à saúde no Brasil e demonstra sérias preocupações especialmente com o atendimento dedicado a 43 milhões de brasileiros que, segundo o IBGE, vivem abaixo da linha de pobreza. O título Os médicos continuam infelizes é uma referência ao artigo que há 1 ano publicou na imprensa, para marcar o transcurso de mais um Dia do Médico. Naquele artigo, ele já dizia que os médicos estavam infelizes, pois “não conseguiam exercer na plenitude a sua vocação de combate ao sofrimento humano. Atuavam imersos num sistema de saúde pública incompetente, perdulário e injusto, eram afrontados por salários incapazes de propiciar a vida digna e estavam acuados por entidades privadas de assistência, que cerceavam sua autonomia e criavam restrições perigosas às ações médicas”. Um ano depois, os médicos, em sua opinião, continuam infelizes e pergunta: “Como podem os médicos estar felizes se, olhando para o seu entorno, deparam com uma massa humana desassistida, assolada pela indigência e pela marginalização?” Sras. e Srs. Deputados, em nossa missão de legislar, devemos atentar para as advertências feitas pelo Dr. Miguel Srougi. Ele acha que é possível atenuar essas frustrações e angústias, desde que “cada um dos que conseguem se manifestar exigir que nossos governantes façam das leis e do seu poder instrumentos de defesa dos desassistidos, e não objetos de proteção aos oportunistas, ímprobos ou poderosos. Exigir que adotem ações genuínas para reduzir os efeitos da pobreza: criando infra-estruturas de apoio à existência humana digna; concedendo aos protagonistas o direito à expressão, para que se compreenda suas necessidades; valorizando a mulher, que nas sociedades carentes representam o núcleo de agregação e suporte das famílias; combatendo sem tréguas a corrupção e a violência; e assumindo de forma sincera, e não apenas dissimulada, a determinação política de priorizar os recursos para as áreas sociais”. Pela oportunidade e a atualidade do tema, solicito a transcrição do artigo do Dr. Miguel Srougi nos Anais desta Casa certo de que suas observações e advertências não serão esquecidas ao longo do tempo e, ao encerrar, faço minhas as palavras dele: “sem saúde não existem seres livres”. Muito obrigado. ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR 47116 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passa-se ao V – GRANDE EXPEDIENTE O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra. O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes de mais nada, quero agradecer as entusiásticas referências do nosso DeputadoJorginho Maluly, a cujo pai estive ligado por laços de estreita amizade e vejo sua trajetória política seqüenciada por seu filho. Jorginho Maluly dá continuidade à luta política de seu pai, uma das grandes expressões da vida política brasileira, representando o Estado de São Paulo. Passo agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a tratar de outro assunto. A imprensa divulgou, no último domingo, que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e o Governo Estadual somarão recursos para a construção de 11 açudes de pequeno e médio portes, em 11 municípios daquela unidade federada, com dotações pactuadas no contexto do entendimento mantido entre Cid Gomes e o DiretorGeral da autarquia, Dr. Elias Fernandes Neto. Quinta-feira 23 47117 Recorde-se de que a política de açudagem foi sempre apontada como alternativa capaz de oferecer suporte destinado a suprir a nossa carência hídrica, conjugando esforços e agrupando verba inserida no Orçamento da República, por iniciativa do Executivo ou por meio de emendas parlamentares. Dentro de tais diretrizes surgiram reservatórios de largo porte, a exemplo do Castanhão, Orós, Banabuiú, Araras, General Sampaio, Pentecostes, Jaburu, Pedra Branca, Fogareiro, Edson Queiroz e tantos outros, em meio a uma estratégia que há sido posta em prática desde o surgimento do IFOCS, que antecedeu o DNOCS, prestes a completar cem anos de existência no próximo exercício. Serão os seguintes os municípios aquinhoados no plano de expansão de açudes, nos próximos meses: Miraíma, Alto Santo, Itapipoca, Tururu, Trairi, Madalena, Ipueiras, Umari, Antonina do Norte, Beberibe, Iracema, Crateús e Cariré. Espera-se que não haja cortes de despesas que impeçam o cumprimento dos cronogramas ora esboçados, o que aponta, nas localidades beneficiadas, visando o fim da sistemática dos carros-pipa, reprisada em cada etapa de insuficiência das quedas pluviométricas. 47118 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Tratando-se, desta forma, de iniciativa das mais louváveis, entendi de meu dever trazê-la ao conhecimento desta Casa, aplaudindo o intercâmbio ora estabelecido entre o DNOCS e o Poder Executivo do Estado do Ceará. Após o primeiro centenário de existência, o tradicional órgão do Ministério da Integração destacarse-ia por tão arrojada programação de obras, capaz de atender aos anseios das comunidades prestes a ser favorecidas pelo plano agora tornado público, sob aplausos gerais. O Sr. Inocêncio Oliveira, 2º VicePresidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Jorginho Maluly, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Jorginho Maluly) – Concedo a palavra ao primeiro orador do Grande Expediente, ilustre DeputadoErnandes Amorim, do PTB de Rondônia. S.Exa. dispõe de 25 minutos. O SR. ERNANDES AMORIM (PTB-RO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como bom baiano, os deuses da minha querida Bahia conspiraram a meu favor, sorteando-me hoje, dia do meu aniversário, para falar ao meu povo, que me deu esta tribuna para levar à Nação o nosso sofrimento e o nosso grito de socorro. É desta tribuna que posso denunciar as gritantes injustiças cometidas contra a sofrida classe trabalhadora, em particular os trabalhadores rurais e os garimpeiros, que lutam com unhas e dentes para sobreviver, por falta de uma política voltada a essa categoria de trabalhador, que são multados, expulsos das suas terras, devido a uma política equivocada, comandada por ONGs estrangeiras, que já são mais de 100 mil na Amazônia e em milhares de cargos de direção nos órgãos ambientais e fundiários. Hoje, existe na Amazônia, comandada por “onguistas”, uma máquina governamental insensível e cruel a serviço de interesses que não são os nossos, que promovem um verdadeiro terrorismo contra a classe produtora. Tenho pago um preço alto pelas minhas posições independentes, defendendo os pequenos agricultores, garimpeiros, trabalhadores rurais, donas de casa, os desempregados e todas as minorias discriminadas. A minha atuação política independente e vigorosa, em prol de uma justiça social, tem provocado a ira até de alguns setores do Governo, que procuram a todo custo me responsabilizar por tudo o que acontece, na visão deles, de errado. Nessa insana perseguição, chegam ao cúmulo de me multar e acusar de crimes ambientais até em Outubro de 2008 terras que não me pertencem. Simplesmente emitem a multa em nome de Ernandes Amorim, sem procurar saber se realmente sou o proprietário, pois o que eles querem é me expor publicamente como responsável por qualquer delito. Devo reconhecer, em respeito à verdade, que o Poder Judiciário tem agido com correção e imparcialidade, determinando o arquivamento de todas essas falsas denúncias e aberturas de inquéritos. Sei que a minha intransigente defesa dos excluídos vai de encontro a interesses econômicos que são contrariados e que não me perdoam. Tenho plena convicção de que continuarei a ser perseguido e caluniado, mas fiquem certos de que não me afastarei um milímetro dessa linha de conduta. A minha têmpera foi forjada no cabo da enxada e da pá, produzindo alimentos e riquezas minerais nos garimpos, que muito contribuem para a economia da nossa Pátria. Continuarei a defender terras para os pequenos agricultores e terras para os garimpeiros trabalharem e a buscar uma justiça social ampla, em que a distribuição de riquezas seja uma realidade para todos os filhos desta Pátria. Continuarei a combater esses decretos que criam reservas florestais de forma indiscriminada, que têm levado intranqüilidade, desemprego e desamparo a famílias na área rural. Para que não voltem a acontecer, já apresentei a esta Casa uma emenda constitucional que dá somente ao Congresso Nacional essa importante competência, que não pode ficar na mão de um burocrata sem compromisso com o povo, que é massacrado pelas suas insensibilidades. O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, DeputadoErnandes Amorim? O SR. ERNANDES AMORIM – Pois não, ilustre DeputadoMauro Benevides. O Sr. Mauro Benevides – Quero cumprimentá-lo pelo pronunciamento e dizer que a emenda constitucional que V.Exa. propõe naturalmente vai corrigir todas essas distorções apresentadas em seu pronunciamento. Estou disposto a apoiar a sua iniciativa, viabilizá-la como me seja possível e, conseqüentemente, sintonizar-me com a sua luta em favor dos trabalhadores rurais do seu Estado. É a homenagem que presto a V.Exa. no momento em que ocupa a tribuna no Grande Expediente da sessão de hoje. O SR. ERNANDES AMORIM – As suas palavras serão incluídas em nosso pronunciamento, Deputado Mauro Benevides. Essa emenda vai acabar com a criação de decretos por parte do Governo e com as portarias que Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS a própria FUNAI e o IBAMA fazem sem que a matéria passe por esta Casa. É uma falta de respeito a esta Casa um cidadão, um “onguista” qualquer, no comando de um órgão governamental, criar a seu bel-prazer decretos de reserva indígena sem consultá-la. Vai ficar disciplinado pelo Congresso que qualquer decreto-lei criado terá de passar nesta Casa e de ter os recursos necessários para indenizar as pessoas que forem afetadas por eles. Essa farra de decretos precisa acabar com urgência. O próprio Ministro Minc, do Meio Ambiente, já reconheceu isso em audiência pública na Comissão de Agricultura desta Casa, pois esses decretos, aliados às ações arbitrárias dos agentes do IBAMA, INCRA e FUNAI, têm levado ao campo total insegurança jurídica, com expropriação de terras até legalmente tituladas pelo próprio Governo Federal, contrariando a Constituição Federal, sem consulta, sem indenização e sem respeito aos princípios mínimos da legalidade. ONGs estrangeiras, antropólogos autoritários e servidores de ideologia de esquerda radical, ocupantes de cargos comissionados no Governo, protegidos pela velha guarda radical do PT/CPT, promovem a baderna legal. Recentemente, em Mato Grosso, ocorreu um movimento que foi denominado de Marcha a Brasnorte: Acorda Brasil! A Amazônia é Nossa! e teve a preocupação de mostrar à Nação brasileira a tragédia que está sendo provocada pelas demarcações de novas reservas florestais e de áreas indígenas. Participaram desse movimento 2 caciques da etnia Xavante da área indígena de Sangradouro: Paixão, de 78 anos, e Domingos, de 42 anos. Eles fizeram uma explanação absolutamente didática e perfeitamente articulada. Os 2 caciques enfaticamente afirmaram: ”A FUNAI não ajuda os índios, mas insufla contra os fazendeiros. Existem 36 municípios do Estado em risco de serem transformados em áreas indígenas por iniciativa da FUNAI”. Para os líderes indígenas, existe o risco de confronto de fazendeiros e “onguistas” da FUNAI. Disseram ainda os caciques Paixão e Domingos: ”Não por parte dos índios, que raramente são os provocadores das ampliações e das demarcações de áreas. Não são necessárias mais áreas. Os índios precisam de assistência às suas causas para saírem da pobreza, da miséria e acabar com a fome nas aldeias. Os índios querem trabalhar, não querem ampliação de áreas”. Os caciques demonstraram que têm perfeita consciência da sua realidade quando afirmaram que precisavam de máquinas e não de enxadas, pois precisam Quinta-feira 23 47119 alimentar centenas de crianças. Essa é outra realidade que os “onguistas” e os velhos antropólogos esquerdistas não querem ver – sonham com impossível segregação étnica. Os índios, hoje, em sua grande maioria, lidam com cartões magnéticos de bancos, dirigem carros importados, pilotam aviões, possuem celular, televisão e computadores e muitos deles, além do português, dominam outros idiomas e aspiram a tudo o que os não-índios aspiram. Tem toda a razão o eminente General Heleno quando afirma que nossa política indígena é caótica e que os órgãos do Governo Federal na Amazônia precisam falar a mesma linguagem. Esse caos vai se aprofundar ainda mais, pois a Comissão de Finanças e Tributação aprovou, no ultimo dia 15 de outubro, mais 85 cargos para a FUNAI, que, diante da lógica, deverão ser preenchidos por “ongueiros”, embora esses cargos não estejam autorizados pela Lei Orçamentaria Anual – LOA. Pois é, Sr. Presidente, quando é contra a Casa, contra o Senado, nós ouvimos a imprensa bradar. Quando é o Governo, ele pode criar cargos de confiança, convidar “ongueiros” para assumir esses cargos. Quando é um Senador ou um Deputadoque tem um companheiro que o ajudou a ganhar a eleição, que comeu poeira, andou a pé, tomou café na casa de cada eleitor, na realidade, essa pessoa não pode ser contratada, mas para o Governo contratar “onguista” que defende interesses internacionais, aí, sim, pode. Por isso esta Casa deve ter autonomia. É preciso que se respeite este Parlamento, que tem de andar de cabeça erguida, soberano, independente, e acabar de baixar a cabeça para essas pessoas que andam criticando a nossa Casa, os nossos Parlamentares. Sr. Presidente, o que mais nos surpreende é que esse projeto tramita nesta Casa em caráter conclusivo e em regime de prioridade, faltando apenas ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde espero seja rejeitado. Por oportuno, quero registrar neste pronunciamento recente artigo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, de 16 de setembro de 2008, em que o insigne ex‑Presidente desta Casa Deputado Aldo Rebelo aborda, com singular clareza, a questão das terras indígenas em nosso País, o qual solicito seja parte integrante deste discurso. Em certo trecho, diz o Deputado Aldo Rebelo: “Não nos cansamos de repetir que ali ocorre um ‘conflito no seio do povo’; daí ser necessário superar o jacobinismo” – ou seja, o radicalismo – “das partes e buscar uma solução de consenso que atenda aos interesses de todos os envolvidos. Este é o desafio 47120 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS levado ao Supremo. Se o Tribunal tem na pauta uma causa histórica, deve ser iluminado. Depois do erro do Executivo na homologação da reserva, está nas mãos do Judiciário o condão de evitar que a Raposa Serra do Sol simbolize uma negação da formação social do Brasil e do caldeirão étnico em que foi forjado o povo brasileiro”. Vai além ainda o Deputado Aldo Rebelo e diz: “O voto do Ministro Carlos Britto sinaliza que todo o nosso processo civilizatório não passou de um grande equívoco. A decidir o Supremo pela demarcação contínua-extrusão, e tivesse a decisão o poder de voltar no tempo, estaríamos condenados a ser uma civilização de caranguejos, voltada para o litoral e de costas para o Brasil profundo das terras interiores, como advertira Frei Vicente do Salvador no século 17.” A marcha de Mato Grosso, Acorda Brasil! A Amazônia é Nossa!, chama a nossa atenção para a gravidade do quadro que se desenha no campo, conflitos e, em razão disso, falta de credito e redução da produção. O Governo Federal tem sinalizado boas intenções nas liberações de recursos para a safra 2008/2009. E é grande o temor do setor de que não cheguem nas mãos dos pequenos e médios agricultores, que já possuem insumos como sementes, adubo e defensivos, faltando apenas recursos para custear a compra de combustíveis e pagamento dos seus empregados. A nossa produção agrícola e pecuária tem sido a grande responsável pelo grande desempenho das nossas exportações. Hoje, corremos o risco de não ter acesso aos recursos por causa da metodologia burocratizada da análise para concessão de crédito. Há pouco, o DeputadoValdir Colatto reclamava desta tribuna da falta de dinheiro, do enrolamento por conta da liberação de recursos do Governo para que os produtores rurais possam fazer seus financiamentos e o plantio de suas safras, tendo em vista as exigências ambientais e a falta, vamos dizer assim, de governo nesse setor. Todos sabemos que a escassez de recursos faz com que os bancos fiquem muito mais seletivos na concessão de crédito, afetando, principalmente, os pequenos e médios produtores rurais. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero ainda, na oportunidade, levantar algumas questões sobre o Código Florestal, que tem o eminente Deputado Moacir Micheletto como Relator da medida provisória que altera parte do Código Florestal Brasileiro, que já foi objeto de tumulto provocado pelas tais ONGs estrangeiras ambientais e aprovado pela Comissão Mista do Congresso Nacional. A imprensa e a opinião pública, influenciadas por essas ONGs estrangeiras que proliferam na Amazônia Outubro de 2008 e que detêm todos os postos de comando dos nossos órgãos ambientais, tendem a apoiar a posição dos ambientalistas “ongueiros”, por sua capacidade de mobilizar a imprensa e a opinião publica leiga, uma vez que o apelo da preservação ecológica, como é colocada por eles, é algo inarredável e definitivo. Os “ongueiros” oficiais transformaram a discussão em torno do Código Florestal em uma guerra de índices sem nexo, pois querem eles passar a impressão de que com a definição de 1 ou 2 índices estaria resolvida a questão da conservação ou não de nossas florestas e cerrados. De forma tendenciosa, promovem umas tais audiência publicas, onde manipulam a platéia, levando um grupo adredemente selecionado para aplaudir suas decisões já tomadas nos gabinetes de Brasília, e que são referendadas por uma platéia de leigos, que lá se encontram, na maioria das vezes, em busca de uma oportunidade de trabalho ou auxilio governamental. Temos exemplos recentes, em alguns Municípios de Rondônia onde ocorreram as tais audiências publicas, onde a expressiva maioria da população e a classe política local se expressaram contrários ao projeto da licitação da Flona Jamari; e suas opiniões não foram levadas em consideração e lavradas em ata, pois consta que as tais atas já saem prontas de Brasília. O Código Florestal Brasileiro, datado de 1961, quando ainda a ecologia era coisa de alienígenas, estabeleceu-se os índices de 20% e 50%, respectivamente, como áreas de reservas nas propriedades rurais na Amazônia e nos cerrados, somente em 1996, quando a tal onda verde nos atacou, sob forte pressão das ONGs internacionais o Governo Federal se viu impelido a editar a Medida Provisória aumentando aqueles índices para 80% e 50%. Todos nos sabemos que não há nenhum critério cientifico para fixação desses índices. O que existe, na verdade, é uma pressão de organizações internacionais e de setores do Governo que se subordinam a essa ingerência externa. O que precisamos não é de índice, e, sim, de uma política; não para a Amazônia, e sim da Amazônia, que defina com seriedade um zoneamento econômicoecológico, que em base cientifica definirá os índices reais de preservação. Desde 1996, quando o Governo Federal implantou os índices de 50% e 80%, todos sabemos que o avanço do desmatamento não foi contido, o que constatamos através dos anúncios do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial – INPE; fica claro que não se contém desmatamento por lei ou decreto. Precisamos desse Plano da Amazônia, dotado de critérios técnicos realistas, linhas de créditos específi- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cas, regularização fundiária, mecanismos de controle e fiscalização eficazes, confiáveis e viáveis. Não se pode proibir o nosso desenvolvimento sustentável. A falta dessa política séria e competente da Amazônia é que nos empurra para essa guerra de índices. A política de desenvolvimento da Amazônia deve ser delineada imediatamente, considerando-se as peculiaridades e, sobretudo, as dificuldades regionais. A nossa Amazônia tem sido penalizada progressivamente por falta de uma definição dos nossos órgãos ambientais e fundiários. Precisamos de projetos que agreguem valores aos nossos produtos, que gerem e distribuam renda. Aliás, nem mesmo planos de manejo florestal são oferecidos aos nossos setores produtivos. Cobramse posturas, atitudes e técnicas com as quais jamais tiveram contato. É bom que fique claro que não defendo o simples desmatamento, muito menos o descumprimento da legislação ambiental; pelo contrario, tenho sido parceiro do setor ambientalista, comprometido com a nossa Amazônia, e, como eu, sabem que, ao se estabelecer tão-somente um percentual, seja ele qual for, iremos resolver o problema da degradação ambiental. Isso é desviar o foco principal do problema: ausência de vontade política dos órgãos ambientais, principalmente do IBAMA, INCRA e FUNAI, que não têm proposta que contemple os interesses dos amazônidas, que não é o interesse que eles defendem. Estou certo, assim como todos os amazônidas, de que, enquanto estivermos entregues nas mãos desses “ongueiros” estrangeiros, que dirigem nossos órgãos ambientais e fundiários, continuaremos totalmente desestruturados. É necessário reduzir os DAS, promover concurso público, elaborar um novo plano de carreira, criar unidades descentralizadas, pois desde a criação do IBAMA nossos órgãos têm sido inchado por “ongueiros” com tal peso, que se torna um governo paralelo com gasto superior ao orçamento de toda a Amazônia. O peso da máquina do IBAMA, a inoperância e, pasmem, a sua estrutura arcaica têm provocado desentendimentos e conflitos sérios com o setor produtivo, prejudicando a produção e ceifando vidas. Aproveito a oportunidade do tempo que me é reservado para registrar a última entrevista do General Heleno, Comandante Militar da Amazônia, concedida ao jornalista Kaiser Konrad. Creio ser dispensável falar sobre o curriculum vitae do General Heleno, responsável pelo maior comando militar em área de selva do mundo, que inclui 6 Estados e parte de outros 2, numa área de responsabilidade operacional de 3 milhões e Quinta-feira 23 47121 600 mil quilômetros quadrados, que reúne um efetivo de 25 mil militares, podendo chegar a 28 mil com a chegada de mais 3 brigadas. O Comando Militar da Amazônia se situa em áreas de constante tensão, onde o Brasil faz fronteira com 7 países e onde há forte presença de guerrilheiros, trafico internacional de drogas, crimes ambientais, biopirataria e a cobiça internacional pela nossa selva e recursos minerais. Em nosso interior, a grande preocupação é com a agitação provocada pelos movimentos sociais e a tão decantada questão indígena. A presença de milhares de organizações internacionais nas terras indígenas, a nosso ver, coloca em risco a segurança nacional. Sabemos o que temos para combater esse risco iminente de uma invasão de guerrilheiros, contrabandistas e narcotraficantes. Pasmem: o equipamento dos nossos soldados são fuzis com 43 anos de uso. Sim, senhores, é esse o armamento dos militares da nossa fronteira, comandados pelo grande General Augusto Heleno, para combater qualquer invasão. E, mesmo com esse ridículo armamento, esse bravo militar brasileiro afirma: “Quero registrar o orgulho e a honra que tenho por ser o Comandante Militar da Amazônia. Hoje, servir na Amazônia é questão de escolha e não castigo como outrora. Nossos melhores profissionais passam por aqui dando o máximo de si, pois sabem que esta área é importante para o futuro do Brasil.” Estamos gastando milhões e milhões nesse programa, esquecendo-nos dos problemas existentes nas grandes cidades, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes capitais, onde grandes áreas são habitadas por pessoas faveladas que vivem debaixo de papelões, pontes, em cima de esgoto. Não vejo, por parte dos governantes ou dos defensores do meio ambiente, preocupação em cuidar dessas pessoas. Aqueles que estão trabalhando, produzindo alimentos para a população brasileira, inclusive para exportação, estão sendo perseguidos por pessoas que não têm nenhuma responsabilidade com o futuro do Brasil, nem com o povo brasileiro. Eu mesmo sou exemplo de alguém que tem sido perseguido e sofrido com multas absurdas. Por isso considero necessário revisarmos o Código Florestal e o tratamento da questão ambiental no Brasil. Sr. Presidente, solicito que este pronunciamento seja, na íntegra, publicado, para que futuramente conste dos Anais da Casa a nossa opinião sobre a questão ambiental. Obrigado. 47122 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR Responsabilidade histórica do STF Autor Aldo Rebelo No conflito que se desenrola na reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, duas mulheres simbolizaram a complexidade da situação. Em 27 de agosto, no primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações que contestam a homologação de uma área contínua de 1,7 milhão de hectares para usufruto exclusivo das tribos, a índia uapixana Joênia Batista de Carvalho defendeu com ardor a expulsão dos não-índios que lá vivem e trabalham. “Estão em jogo os 500 anos de colonização”, afirmou, na condição de primeiro indígena a advogar na Suprema Corte, num testemunho eloqüente de mobilidade social e integração à sociedade nacional. Joênia é casada com um “mestiço” e vive na cidade de Boa Vista. O outro símbolo foi a índia macuxi Elielva dos Santos, entrevistada na Vila do Surumu pela TV Bandeirantes. Elielva acompanhava o julgamento do Supremo ao lado de outras mulheres igualmente apreensivas, estampando no rosto e nos gestos nervosos o medo de terem sua “família desfeita”. Como fazem as índias desde que Bartira se casou com João Ramalho, no século 16, Elielva desposou um camponês egresso de Tocantins e, naturalmente, teme que ele seja removido da Raposa Serra do Sol, como muitos já o foram. O termo oficial é extrusão, um galicismo eufêmico para a velha e clara palavra portuguesa expulsão, ou saída forçada. Dias antes, Elielva explicara à Agência Brasil por que é contra a demarcação contínua e a extrusão de seu marido: “Se a gente está nessa luta, não é pelos produtores de arroz, é por nossa família.” O confronto de Joênia e Elielva escancara a natureza fratricida do litígio de Roraima. Não nos cansamos de repetir que ali ocorre um “conflito no seio do povo”, dai ser necessário superar o jacobinismo das partes e buscar uma solução de consenso que atenda aos interesses de todos os envolvidos. Este é o desafio levado ao Supremo. Se o tribunal tem na pauta uma causa histórica, pela História deve ser iluminado. Depois do erro do Executivo na homologação da reserva, está nas mãos do Judiciário o condão de evitar que a Raposa Serra do Sol simbolize uma negação da formação social do Brasil e do caldeirão étnico em que foi forjado o povo brasileiro. A essência do conflito de Roraima não oscila entre o mito do bom selvagem e “seis arrozeiros”, os quais, diga-se, não se limitam a meia dúzia de empreendedores, mas representam a expansão da sociedade nacional e a vivificação da faixa de fronteira, e têm o apoio de uma parte dos Outubro de 2008 índios e de não-índios pés-rapados – e também do Exército Brasileiro. No Supremo, o partido da demarcação contínuaextrusão foi abraçado pelo relator Carlos Ayres Britto, o único a votar antes que o julgamento fosse interrompido por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. O voto do ministro Carlos Britto sinaliza que todo o nosso processo civilizatório não passou de um grande equívoco. A decidir o Supremo pela demarcação continua-extrusão, e tivesse a decisão o poder de voltar no tempo, estariamos condenados a ser uma civilização de caranguejos, voltada para o litoral e de costas para o Brasil profundo das terras interiores, como advertira frei Vicente do Salvador no século 17. Casamentos que deram origem às primeiras famílias genuinamente brasileiras, como a dos portugueses João Ramalho, Diogo Álvares e Jerônimo de Albuquerque com as índias Bartira, Paraguaçu e Maria Arcoverde, figurariam na categoria de anomalia antropológica. Aliás, vale lembrar que o primeiro cardeal de nossa Igreja, o brasileiríssimo cardeal Arcoverde, descendia de uma remota avó índia, tão índia como as que hoje resistem em Roraima. Por influência de ONGs, já há tuxauas em Roraima com rompantes de eugenia, defendendo a proibição de casamentos interétnicos. A filosofia de Rondon, baseada em Bonifácio, exaltada por Gilberto Freyre e seguida por Darcy Ribeiro, era “favorecer por todos os meios os matrimônios entre índios, brancos e mulatos”. A justa e necessária proteção do índio não precisa ter como efeito mecânico o desamparo dos nãoíndios. A maioria destes é de caboclos e mulatos arribados em Roraima no fluxo clássico de ocupação do território – levando no corpo sangue de índios, negros e brancos, como mostram as pesquisas do cientista mineiro Sérgio Danilo Pena. Para uma solução de bom senso o primeiro ponto a considerar é o de que, em nenhuma hipótese, por nenhum motivo, se negue terra aos índios. Que ecoe longe a voz da advogada uapixana Joênia. Até as pedras sabem, no entanto, que as cinco tribos da Raposa Serra do Sol não ocupam uma faixa contínua de 1,7 milhão de hectares. Ademais, não formam os indígenas, nem deles tanto se cobra, uma sentinela geopolítica da extensa zona de fronteira em que se espalha a reserva. Ao contrário, como no disparate da pureza étnica, há quem lhes incuta idéias distintivas de nação, povo, soberania, autodeterminação. Foi seduzindo tribos e fincando sua bandeira que, no século passado, o Império Britânico abocanhou 19 mil quilômetros quadrados do território do atual Estado de Roraima. Além do retrovisor da História, o julgamento atrai fatores estratégicos projetados para o futuro. O apare- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS lho de Estado, de que o Supremo faz parte, não pode elidir seu papel de “organismo geográfico”. O clássico vazio populacional, a fronteira politicamente inerte condensam uma vulnerabilidade territorial perigosa na Raposa Serra do Sol. As tensões do mundo mostram que as circunstâncias mudaram para ficar semelhantes. A idéia de que o mapa-múndi está pronto e acabado é tão duvidosa hoje quanto na época do Tratado de Tordesilhas. Disso são indicadores episódios contemporâneos de sucessão, como os de Kosovo e da Ossétia. Fomentados por interesses ultranacionais, demonstram que a velha partilha do globo, articulada à disputa por áreas de influência, segue seu curso com outros nomes e o mesmo rumo. O Sr. Jorginho Maluly, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Dando prosseguimento ao Grande Expediente, a palavra é oferecida agora ao nobre DeputadoAntonio Carlos Mendes Thame. O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nas últimas eleições para a Presidência da França, os assuntos que dominaram os debates foram crescimento econômico e desenvolvimento sustentável. Ora, a França é um país que tem uma população estável: os mais velhos se aposentam ou morrem, os mais jovens ocupam os seus lugares. A França não sofre pressão demográfica. Ao contrário, até estimula o nascimento de novos francesinhos. É comum encontrarse pelas estradas no interior da França outdoors ou frontlights com um casal carregando um neném recémnascido e uma legenda dizendo: “Aproveite suas férias! Tenha um neném e receba de auxílio do Governo tantos euros”. Eles querem que a população cresça. Não é o nosso caso. O Brasil tem uma taxa de crescimento demográfico de 1,38% ao ano. Nós crescemos 2 milhões e 600 mil brasileiros por ano. A cada ano e meio, são quase 4 milhões de pessoas; a cada ano e meio, é a população do Uruguai a mais aqui no Brasil. Significa, em 18 meses, termos de criar a infraestrutura de um Uruguai. Pior que isso: a cada ano, 1 milhão e 700 mil jovens chegam à idade de trabalhar. Entre 18 e 24 anos, o Brasil tem 35 milhões de jovens, dos quais apenas 10% fazem o terceiro grau, cursam uma faculdade. Os demais precisam de emprego. Se o jovem não tem dinheiro para pagar uma faculdade particular ou não consegue ingressar numa Quinta-feira 23 47123 USP, numa UNESP, numa universidade federal, numa FATEC, numa ETEC e não tem emprego, ele fica à margem. À margem é sinônimo de marginalizado, mas não é sinônimo de marginal. Ocorre que, na prática, os jovens acabam se constituindo num imenso exército laboral de reserva em que traficantes e delinqüentes em geral penetram para tentar aliciar os seus próximos comparsas. Precisamos quebrar essa lógica perversa do desemprego juvenil; essa lógica que está no cerne, no embrião da violência, da insegurança de toda a sociedade. E só há uma forma de enfrentar e resolver esse problema: promover o crescimento econômico. O País precisa crescer. E o que ocorreu nos primeiros 4 anos do Governo Lula? O Brasil cresceu menos do que a média da América Latina. Só crescemos mais do que o Haiti. Crescemos menos do que todos os outros países. Agora, nos últimos 2 anos, começamos a crescer um pouco mais – um pouco mais! Por que o Brasil cresce tão pouco? Por que não crescemos como a Índia, como o México, como a China? Por que não crescemos 8%, 9%, 10%, e nos contentamos, ficamos felizes quando crescemos 4% do PIB ao ano? Porque nada se fez no Governo Lula para que houvesse crescimento; tudo o que se fez foi realizado no Governo anterior. A estabilidade da moeda foi conquistada no Governo FHC; a responsabilidade fiscal foi conseguida no Governo Fernando Henrique; a implantação do SIMPLES, que acolhe mais de 80% das empresas brasileiras, simplifica os procedimentos e diminui a carga tributária, foi feita no Governo anterior. Ainda no Governo anterior, instituiu-se a única política de produção de que temos notícia, a atual política agrícola, baseada em 4 pontos: refinanciamento das dívidas dos agricultores; MODERFROTA, que permitiu que tivéssemos – e temos até hoje – o segundo maior exército de máquinas agrícolas do mundo; pesquisa agrícola, notadamente encaminhada por órgãos públicos, centros públicos de pesquisa; a reforma agrária mais abrangente e civilizada do mundo, graças à qual 600 mil famílias foram assentadas numa área desapropriada maior do que o território do Uruguai, para promover tranqüilidade e paz no campo e permitir que produzíssemos. É essa política agrícola que permite que hoje o setor agroindustrial seja o único altamente superavitário da balança comercial brasileira. Durante quase 6 anos, houve tranqüilidade no mundo todo. Nenhuma crise. Agora, a crise adveio: uma crise financeira sistêmica, baseada no não-recebimento de recebíveis, que são pagamentos de empréstimos lastreados em hipotecas, os quais se mostraram não 47124 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tão seguros quanto se esperava. Ou seja, créditos duvidosos, lastreados em valorização excessiva desses imóveis, que resultaram em volume tão grande que redundou no abalo dos alicerces do sistema financeiro, gerando a quebra de bancos e seguradoras, os quais faliram ou exigiram aportes vultosos de recursos públicos. Isso, por sua vez, teve reflexo imenso no lado real e produtivo da economia. Hoje, estima-se que 3 trilhões de dólares sejam necessários para aplacar os efeitos desta crise. Só para se ter uma idéia comparativa, Nicholas Stern, economista do Banco Mundial, no seu famoso relatório, disse que para resolver o problema do aquecimento global seria preciso investir 1% do PIB mundial. Se o PIB mundial é de 65 trilhões, 1% representam 650 bilhões. Nós já investimos, só para salvar o sistema financeiro, 5 vezes aquilo que o Stern calculou ser necessário para salvar o planeta do aquecimento global. E, no Brasil, o que diz o Presidenteda República? “Nós somos muito sólidos. O sistema financeiro é muito sólido. Nós estamos blindados”. Diz uma coisa, mas faz outra. Aliás, nada do que diz tem relação com o que fez, porque o que se fez agora para proteger o sistema financeiro nacional já havia sido feito no Governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995, e surtiu efeitos durante 5 anos, de 1995 a 2000. Falo do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional –– PROER, que utilizou apenas 20 bilhões em dinheiro de então, correspondentes a 2,7% do PIB da época. Então, foram dados aos banqueiros 20 bilhões do Orçamento público? Não! Não foi doado nada! Foram feitos empréstimos! Então, foi emprestado dinheiro do Orçamento? Também não! Foi dinheiro do compulsório, dinheiro que é retirado compulsoriamente dos próprios bancos. Não se utilizou dinheiro do Orçamento e não se fez doações! Foram empréstimos! Parte desses créditos, chamados, na época, de créditos duvidosos, podres, se revelaram, na verdade, créditos de boa qualidade e vêm sendo resgatados pelo Banco Central. O Governo FHC salvou o sistema financeiro e, a partir de então, instituiu regras e uma fiscalização rígida e eficiente, que dá grande parte da segurança que tem hoje o Sistema Financeiro Nacional. E o que diz o PresidenteLula? Diz que o nosso sistema financeiro está blindado. Mas não é o que faz. S.Exa. mandou para cá 2 medidas provisórias – a MP nº 442 e a MP nº 443, que aqui chegou hoje – mais vigorosas que o PROER de Fernando Henrique Cardoso, contra o qual o PT se insurgiu. Criticou, criticou e criticou, e hoje faz um PROER muito mais vigoroso. Permite a compra imediata de carteiras de crédito de bancos, aceitando como garantias ações dos donos das Outubro de 2008 instituições, e é benevolente na prática – a costumeira benevolência com os bancos –, permitindo que, ao serem socorridos pelo PROER do Lula, tenham dívidas com Fundo de Garantia e estejam com nome inscrito no CADIN. O PROER de Fernando Henrique Cardoso não permitia que os piores bancos se salvassem. Só permitia que os bons bancos, os mais sólidos, se salvassem naquele momento de falta de liquidez. O PT, na época, era contra. Hoje faz um PROER mais vigoroso, permite ajuda aos bancos com débitos no CADIN e no Fundo de Garantia e, mais ainda, não estabelece que essa participação acionária é temporária. É uma estatização dos bancos, é permanente. No do PROER de Fernando Henrique Cardoso, a participação acionária do Estado era temporária, depois esses bancos eram revendidos ao setor privado. Era uma ajuda temporária no momento de falta de liquidez. O PROER de Lula, a medida provisória publicada hoje e a Medida Provisória nº 442, de 2008, mostram que a concepção que o Governo tem dos bancos é de que não falta liquidez, não é um problema de liquidez, mas de solvência. É como se os bancos estivessem todos falidos, quebrados. Portanto, precisam de uma ajuda permanente. Aliás, o Ministro Guido Mantega esteve ontem nesta Casa e – não vou cometer a indelicadeza de dizer que mentiu – faltou com a verdade, usando um eufemismo, para proteger um Ministro do Governo do Lula. Faltou com a verdade porque disse ontem que a ajuda a todos os setores seria na forma de empréstimo, que não haveria nenhum subsídio. Ao contrário, na medida provisória, que já estava assinada ontem, que foi publicada, se prevê a participação acionária do Governo até em empresas privadas. É isso que o setor privado deseja? É essa a forma de enfrentar essa fortíssima crise que se avizinha? As crises dos anos 90 eram baseadas em fluxos financeiros. Falhavam os fluxos, faltava liquidez. A de agora, para os países emergentes, baseia-se em problemas no lado real da economia, no lado produtivo, na falta de crédito, que vai gerar uma brutal diminuição do comércio internacional, o que acarretará problemas seriíssimos para os países que dependem da exportação. O Sr. Mauro Benevides – Nobre DeputadoAntonio Carlos Mendes Thame, V.Exa. me permite um breve aparte? O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Pois não. O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado, estou acompanhando a seqüência do raciocínio de V.Exa. nesse discurso brilhante, como os demais, mas me Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS permito nele interferir para dizer que, comparativamente, o PROER englobava uma crise localizada entre bancos brasileiros, e esta agora com que se defronta o Governo do PresidenteLula tem dimensionamento e abrangência bem maiores, enquadra-se numa crise mundial. Dentro desses parâmetros, V.Exa. teria de fazer suas deduções e avaliações para naturalmente chegar à constatação de que a crise é que está compelindo o Governo brasileiro a adotar essas medidas extremas em relação às quais V.Exa. faz agora, com seu conhecimento, restrições, tornadas públicas na tribuna desta Casa com o brilho habitual. O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Muito obrigado, Senador Mauro Benevides. Dando prosseguimento ao meu discurso, pelo lado real da economia, o Governo Lula diz também que o País está blindado – olha que interessante – e usa 3 argumentos econômicos: primeiro, que diminuiu a percentagem das nossas exportações para os Estados Unidos; segundo, que temos um nível de reservas internacionais muito mais elevado do que tínhamos na década de 90; terceiro, que o mercado interno é muito mais dinâmico e pode absorver parte da crise. Os 3 argumentos são falsos! Primeiro, diminuímos realmente a percentagem das nossas exportações para os Estados Unidos, mas aumentamos para México e China, 2 países que dependem das suas respectivas exportações para os Estados Unidos. Ou seja, indiretamente, continuamos na mesma dependência dos Estados Unidos! Segundo, o elevado nível das reservas brasileiras realmente subiram, estão em 200 bilhões, mas, em contrapartida, o passivo externo mais do que dobrou, quase triplicou! Em 2002, tínhamos um passivo externo, que é a somatória dos empréstimos externos, dos investimentos produtivos externos e das aplicações em ações de estrangeiros. Somando tudo dos estrangeiros aqui no Brasil, tudo o que é externo, dava 343 bilhões. Hoje, esse valor fica em torno de 939 bilhões, quase 3 vezes mais. Mais ainda: parte expressiva é de vencimento de curto prazo, corresponde a 400 bilhões, o dobro do total das divisas. Além disso, para se ter condições de pagar a remessa de juros, é preciso haver um fluxo positivo. E o fluxo aponta déficit em conta corrente, está caindo. Por quê? Porque está caindo nossa balança comercial, de 46 bilhões em 2006 para a metade, 23,6 bilhões este ano. O saldo em conta corrente, que já chegou a 13,6 bilhões em 2006, hoje está negativo, menos 25 bilhões. Nossa vulnerabilidade, portanto, continua. O terceiro argumento, de que há dinamismo no mercado interno, também não procede. Ele depende de uma âncora da inflação. Se a inflação volta, corrói Quinta-feira 23 47125 os salários, diminui o poder aquisitivo, corrói o mercado interno. Nós conseguimos isso por meio de uma âncora verde: em todos esses anos, os produtos agrícolas não subiram. Agora estão sofrendo um brutal impacto com o aumento do custo dos fertilizantes importados principalmente e também com a diminuição do volume de produção, porque não se consegue mais exportar com os preços atuais das commodities. Sem inflação, posso dizer que o mercado interno responde dinamicamente por grande parte do consumo. Se a inflação volta, nós temos uma corrosão nesse poder. Como minimizar essa queda da aceleração do comércio internacional e fazer com que os efeitos do lado real da economia sejam mínimos aqui no Brasil? Só se consegue isso se o Governo fizer um grande investimento, se colocar crédito abundante, suficiente para que o setor produtivo consiga produzir para o mercado interno e para a exportação. O que estamos vendo? Na agroindústria, o crédito ainda não chegou. Hoje, nós ouvimos diversos Deputados dizerem que não se tem crédito. A Confederação Nacional da Agricultura já disse que a área de grãos deve diminuir 5%, que teremos no ano que vem uma safra com 7 milhões de toneladas a menos se o Governo não for rápido – não é como na indústria, que pode esperar um mês. Passou a época do plantio, não adianta ter crédito. O crédito tem de sair de imediato. Segundo ponto, o Governo, nessas épocas de crise, aumenta o investimento público: primeiro, libera financiamento para o setor produtivo; segundo, aumenta o investimento público. É a Teoria de Keynes. Foi o que resolveu na crise de 1929, cujos reflexos se deram em 1930, 1931, 1932 e 1933. Aumentaram o investimento público. O Governo faz o contrário. Até agora só liberou 10% daquilo que está previsto no orçamento para o PAC. Só 10% foram pagos! Terceiro ponto: o que se faz nessa época para ter mais investimentos e estimular o setor privado? Cortam-se os gastos de custeio. Foi o que o Governo fez? Não, fez o contrário. Ele só está aumentando os gastos com pessoal. No Orçamento que acaba de ser enviado, prevê-se para o ano que vem um aumento de gasto com pessoal de mais de 20% em relação a este ano. Vinte por cento a mais! Para isso o Governo precisa aumentar a arrecadação em 9%, aumento real da arrecadação. Como vamos conseguir consumar essa derrama numa época de crise, um aumento de arrecadação de 9% para aumentar em 20% os gastos com pessoal, de acordo com o que está previsto. São 5% do PIB para pagamento de pessoal, 48 bilhões a mais até 2011. Serão gastos 192 bilhões com pessoal em 2012. Prevê-se a contratação de mais 64 47126 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mil servidores, no mais fantástico aparelhamento do Estado de que se tem notícia no Brasil. Quarto ponto: projetos de investimentos ameaçados. Projetos de hidrelétricas, entre os quais o do Rio Madeira, que é de 7 bilhões, estão sem crédito para serem implantados. Projeto dos portos, a exemplo do Projeto Porto Brasil, que é uma alternativa a Santos, de 4 bilhões, também suspenso; projetos de pequenas centrais hidrelétricas, que são aquelas que conseguem as licenças ambientais mais facilmente, porque têm menor impacto ambiental, totalizando 12 bilhões, todos suspensos. O que o Governo precisa fazer? Aportar recursos para essas empresas. Fez isso? Enviou para esta Casa uma medida provisória, que nós aqui aprovamos, prevendo um aporte de quase 18 bilhões de recursos para o BNDES. Recursos públicos? Surpreendentemente não! Recursos que o Governo vai captar no mercado, competindo com o setor privado, que precisa desse recurso. Ele vai pagar 14% ao ano e, ainda, com as garantias do Governo. É inacreditável. O Governo, em lugar de alocar recursos para baixar o custo do crédito, vai competir com o setor privado. Mais 2 últimos pontos, para mostrar que este Governo realmente, às vezes até de forma acintosa, chega a fazer de nós verdadeiros bizarros acompanhantes acólitos das contradições do Governo. A primeira dessas 2 últimas contradições: a criação de um fundo soberano. Criar um fundo soberano é algo que se faz quando um país tem poupança pública elevada e não sabe onde aplicar, tem superávit fiscal e não sabe o que fazer com o dinheiro que sobra, tem receitas extraordinárias de exportação e quer evitar a doença holandesa, ou tem recursos naturais de fontes exauríveis, como é o caso do petróleo que foi descoberto, ou tem balanços das transações correntes estruturalmente positivos. O Brasil não tem nada disso, nada disso, nada! O Brasil tem baixa poupança pública, tem déficit nominal, ou seja, o superávit primário não dá para pagar os juros da dívida. Portanto, o Brasil não tem como, em condições normais, investir recursos para criar um fundo soberano. E agora, com a crise? Com a crise acaba qualquer justificativa, porque ela mostra que o maior impacto é a diminuição do ritmo interno. Como é que vou criar um fundo soberano para investir no exterior, quando eu preciso investir nas empresas aqui dentro? Em segundo lugar, com a crise, preciso ter aplicações mais seguras e não aplicações de alto risco como essas que são previstas por meio de um fundo. Terceiro, o fundo é para comprar divisas para que a moeda brasileira não se desvalorize. Então, Outubro de 2008 compro o excesso de divisas. Neste momento, estão fazendo exatamente o contrário. Estão jogando dólares no mercado para evitar que a moeda brasileira desvalorize. Não há razão para nós insistirmos nesse fundo soberano. E, por fim, a última contradição do Governo. Como é que pode um governo, por um lado, tentar prover liquidez para vários setores da economia e, por outro, manter a escalada nas taxas de juros. São coisas absolutamente incoerentes. Todas as economias, quando querem aumentar a liquidez do sistema, diminuem as taxas de juros. Estamos aqui para mostrar o que precisa ser feito. Não queremos jogar no quanto pior melhor, queremos alertar o Governo para que ele tome as medidas corretas. O papel da Oposição é este, é mostrar aquilo que precisa ser feito, mostrar aquilo que não está sendo feito, aquilo que está sendo feito de forma incompleta, para que o setor produtivo brasileiro sofra o mínimo possível com essa crise e possa resguardar, acima de tudo, o emprego, que é aquilo de que o País mais necessita. Se todo o nosso trabalho pudesse ser resumido numa só responsabilidade, diríamos que tínhamos de votar aqui uma lei de responsabilidade laboral para criar emprego, porque é o emprego que dá dignidade à família, que faz com que o seu chefe possa prover o seu sustento e o de seus filhos e prever para eles um futuro. Muito obrigado, Sr. Presidente. Durante o discurso do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Marcelo Itagiba e Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Tem V.Exa. a palavra. O SR. PAULO LIMA (Bloco/PMDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, pela manhã, houve um grande evento no Palácio do Planalto, ocasião em que o Presidente Lula confraternizou-se com todos, fazendo uma homenagem aos Constituintes do País, em comemoração aos 20 anos da Constituição brasileira. Naquele momento, além de todos os Constituintes presentes ao evento, estava o meu pai, o Prof. Agripino Lima, ex-Prefeito de PresidentePrudente e ex-Constituinte, a quem também presto minhas homenagens e minha saudação por ter dedicado parte da sua vida à construção da Constituição brasileira. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS É um trabalho permanente de aperfeiçoamento e de crescimento na sociedade e, para mim, um legado muito forte, uma responsabilidade ainda maior por saber que todos nós temos de estar atentos para, além de resguardar e proteger nossa Constituição, ouvirmos a posição da população, de todos os segmentos que interagem em nossa sociedade, para o aperfeiçoamento da Constituição brasileira. Minha homenagem ao meu pai, Prof. Agripino Lima, a V.Exa., PresidenteMauro Benevides, que esteve no evento representando tanto os Constituintes quanto a Câmara dos Deputados, e também ao Presidente Lula, por perceber a importância de comemorarmos uma das melhores Constituições do Brasil e, podemos dizer, do planeta, de todos os outros países. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência saúda a presença na tribuna do nobre Deputado Paulo Lima e compartilha da homenagem prestada ao seu pai, um nome da maior expressão na vida educacional do grande Estado bandeirante. Em nome da Mesa, associo-me a essa homenagem e saúdo a presença do DeputadoPaulo Lima, que a esta Casa retorna com o mesmo brilho, proficiência e desempenhos anteriores. Portanto, é a homenagem que presto à família, já agora na pessoa do nosso companheiro de lutas e de tantas batalhas parlamentares travadas neste plenário e no Congresso Nacional. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Marcelo Itagiba, para uma Comunicaçãode Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC. O SR. MARCELO ITAGIBA (Bloco/PMDB-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Mauro Benevides, cuja presença nesta Casa revela a dimensão do Congresso Nacional e demonstra a necessidade de que homens com a sua história, competência e brilhantismo continuem defendendo a democracia, inicialmente, quero agradecer à Deputada Bel Mesquita por ter me possibilitado falar em nome da Liderança do PMDB. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, reputo de suma importância o assunto que me traz a esta tribuna. Como sabem V.Exas., existe nesta Casa uma Comissão Parlamentar de Inquérito que tem por objeto apurar as escutas telefônicas, sejam elas legais ou ilegais. Durante o trabalho desenvolvido em quase um ano de atividades, constatamos vários fatos relevantes. Primeiro: houve quase 409 mil intercepções telefônicas no ano de 2007. Segundo: nenhuma organização pública, seja o Poder Judiciário, seja o Ministério Público, Quinta-feira 23 47127 seja a Polícia, teve condições de informar à Comissão Parlamentar de Inquérito o número de interceptações havidas. Apenas as operadores foram capazes de prestar essa informação. Constatamos igualmente uma série de outras irregularidades e ilegalidades. E esta Casa foi em socorro do Supremo Tribunal Federal, que, interceptado, se sentia aviltado. Mas, Sr. Presidente, um fato tem me causado muita preocupação. As medidas liminares concedidas pela Suprema Corte praticamente estão inviabilizando o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. Hoje, por exemplo, em razão de liminar em habeas corpus, esta Casa, por intermédio da Comissão Parlamentar de Inquérito, ficou impedida de realizar uma audiência, haja vista que o convocado aqui não compareceu, escudado na ordem concedida pela Suprema Corte. E por que estava ele convocado? Vejam bem V.Exas., Sr. Presidente, Srs. Deputados: de 2.700 interceptações realizadas no Rio de Janeiro por uma operadora de telefonia, 700 são oriundas da comarca desse juiz. Portanto, muitos esclarecimentos tinha ele a dar à Comissão Parlamentar de Inquérito. Escusase, porém, em fazê-lo. E, ao se escusar, acende uma luz vermelha, que demonstra a existência de certo corporativismo que impede que determinados fatos sejam verdadeiramente investigadas. Faço um apelo ao Presidente desta Casa e ao Presidente do Congresso Nacional para adotarem medidas imediatas perante a Suprema Corte no sentido de fazer prevalecer os direitos que as comissões parlamentares possuem de exercer suas atividades, sob pena de, no futuro, inviabilizarmos a constituição de qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o que quer que seja. No momento, conclamo a Câmara dos Deputados e o Senado Federal a se unirem em torno de um objetivo comum, a defesa do instrumento parlamentar de investigação, sob pena de inviabilizarmos o trabalho do Congresso Nacional Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. o tempo a mim concedido e à DeputadaBel Mesquita a gentileza. Desejos a todos muito sucesso na luta que iremos empreender. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência assegura ao nobre DeputadoMarcelo Itagiba que dará ciência ao Presidenteda Casa do apelo feito por S.Exa., para que, em perfeita consonância com o Presidentedo Senado Federal, Senador Garibaldi Alves Filho, possam encaminhar ao Pretório Excelso as considerações tecidas em seu pronunciamento. 47128 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Concedo a palavra à nobre Deputada Bel Mesquita, que integra o PMDB do Pará. Sem dúvida, S.Exa. é uma das mais destacadas representantes do PMDB e do seu Estado na Câmara dos D eputados. A SRA. BEL MESQUITA (Bloco/PMDB-PA. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, subo hoje a esta tribuna para falar sobre tema da maior importância para todos nós brasileiros e democratas: a necessidade de uma ampla reforma política. Gostaria, inicialmente, de realizar um breve balanço das últimas eleições municipais, que têm sido exaustivamente discutidas nesta Casa. Na verdade, temos de refletir muitíssimo sobre isso, de um modo mais minucioso do que tem sido realizado pela imprensa, a respeito do funcionamento de nossa democracia representativa e da necessidade de retomarmos o debate sobre a Reforma Política. Nas últimas eleições municipais, concorri pelo PMDB à Prefeitura do Município de Parauapebas, cargo que tive a honra de exercer por 2 mandatos, e obtive neste pleito 27 mil 247 votos, ou 40,12% dos votos válidos, mas não logrei obter a eleição, que ficou com o atual Prefeito do Município. Parauapebas, localizada na região sudeste do Estado do Pará, é hoje um dos Municípios mais importantes da região amazônica, contando com cerca de 150 mil habitantes e exibindo notável desenvolvimento econômico e social, pois sua população cresceu mais de 10 vezes entre 1981 e 2004. Tal crescimento exuberante pode ser explicado pelo fato de que sua economia em muito se beneficiou com a implantação do projeto de exploração de minérios de ferro, ouro, manganês e com a construção da Estrada de Ferro Carajás, configurando-se numa região de atração de migrantes, o que causou impacto no aumento populacional, provocado também pelos programas de reforma agrária e colonização, ambos implementados pelo Governo Federal no curso das últimas décadas. Como muitos outros Municípios médios do País, que contam com mais de 100 mil habitantes e que exibiram nos últimos anos notável crescimento populacional e econômico, Parauapebas possui problemas decorrentes dessas transformações sociais aceleradas, o que exige dos administradores públicos acurada atenção para o equacionamento de suas questões específicas, seja por meio da busca dos recursos necessários à promoção de seu desenvolvimento econômico e social, seja pelo cuidado na alocação dos recursos recebidos de outras esferas, como a União Outubro de 2008 e os Estados, por intermédio de inúmeros programas públicos de abrangência nacional. Acredito, Sr. Presidente, ancorada em minha experiência pessoal na vida política do País, seja na condição de Prefeita de Parauapebas, seja na condição de Deputada Federal, que a visibilidade pessoal dos candidatos perante a opinião pública é, no contexto do financiamento privado das campanhas eleitorais vigente no País, muito mais importante do que os méritos administrativos e políticos construídos no transcurso dos mandatos eletivos. Nesse sentido, o acesso aos recursos privados e o apoio significativo angariado entre os tradicionais financiadores das campanhas eleitorais contribuem decisivamente para a construção da imagem pública dos candidatos, imagem que muitas vezes não corresponde à verdade dos fatos, mas que é aceita pelo eleitorado em função da avassaladora presença das técnicas de marketing utilizadas nas modernas campanhas eleitorais. Sabemos que essas disparidades de acesso aos recursos econômicos não afetam apenas as eleições municipais, mas são intensificadas nas campanhas nacionais para Presidenteda República e nas disputas para Governador, Senador e Deputados Federal e Estadual que se realizam em dimensões muito maiores do que as de um Município e, por isso, envolvem gastos com a produção da propaganda partidária na TV, viagens, elaboração de material de campanha, comícios, entre outros, que sabemos quais são. A cada 2 anos, com a repetição sistemática das disparidades de poder entre os candidatos, fica evidente que o financiamento privado das campanhas eleitorais deturpa profundamente o sentido da representação política no Brasil e o funcionamento da democracia, pois os detentores de mandato eletivo que são capazes de angariar vultosas quantias oriundas do financiamento privado estarão muito mais comprometidos, no momento de sua atuação, com aqueles que custearam seus gastos do que com o cidadão que depositou nele seu voto de confiança. Como é do conhecimento de todos, em especial, dos colegas Parlamentares que enfrentam problema com os gastos excessivos de suas campanhas eleitorais, o financiamento público é fundamental para aperfeiçoar os procedimentos envolvidos no processo eletivo. Para enfrentarmos esse problema estrutural do sistema político, esta Casa conta com significativa experiência, estudos e discussão acumulada a respeito do financiamento público das campanhas eleitorais. Sei dos esforços dos colegas do PMDB, Deputados Ibsen Pinheiro, do Rio Grande do Sul, e Francisco Ros- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS si, de São Paulo, designados pelo partido para aprofundar estudos sobre a reforma e buscar o consenso junto às bancadas de outras legendas. Mas é preciso acelerar esse processo. Desde 2003, quando foi criada a Comissão Especial para debater a Reforma Política no País, inúmeros projetos foram elaborados e debatidos na Câmara dos Deputados, sendo o PL nº 2.679, de 2003, a origem de várias propostas que se concentram no financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais. O referido projeto, que institui o financiamento público exclusivo das campanhas, estabelece que nos anos eleitorais a Lei Orçamentária Anual e seus respectivos créditos adicionais destinarão ao financiamento das campanhas eleitorais dotação de valor equivalente ao número de eleitores do País, multiplicado por R$7,00. Nas eleições de 2008, segundo dados do TSE, 130 milhões de eleitores estavam aptos a votar, o que significa dizer que o financiamento público destinaria aos partidos políticos envolvidos nas campanhas eleitorais cerca de 910 milhões de reais, a serem distribuídos de acordo com os critérios estabelecidos na própria lei eleitoral. Segundo os critérios previstos no Projeto nº 2.679, de 2003, 1% dos recursos, ou seja, 9,1 milhões de reais, seriam distribuídos de forma igualitária entre as 29 agremiações registradas no Tribunal Superior Eleitoral; 14% do total, ou 127,4 milhões de reais, seriam distribuídos entre todos os partidos com pelo menos um representante na Câmara dos Deputados; finalmente, 85% dos recursos, ou 773,5 milhões de reais, seriam distribuídos de forma diretamente proporcional ao número de Deputados eleitos pelos partidos nas últimas eleições para a Câmara Federal. Dessa maneira, estaríamos contemplando, de forma justa e democrática, a força relativa dos partidos políticos existentes no País, distribuindo os recursos de forma altamente vinculada ao número de seus representantes na Câmara dos Deputados, sem que deixemos de destinar, por outro lado, recursos que possibilitem às pequenas agremiações aumentarem o seu espaço de representação, de forma a conquistar maior fatia dos recursos orçamentários destinados às campanhas eleitorais. Portanto, Sr. Presidente, acredito que, ao fazermos um balanço crítico dos resultados das últimas eleições municipais, não podemos deixar de debater o tema da Reforma Política, seja em suas dimensões vinculadas com a questão do financiamento das campanhas eleitorais, sejam a respeito do tema da reeleição, introduzido por meio de proposta de emenda à Constituição aprovada por conta das pressões pela Quinta-feira 23 47129 continuidade da administração do PresidenteFernando Henrique Cardoso. Como a possibilidade da reeleição do Presidente da República, dos Governadores de Estado e dos Prefeitos já estava prevista nas eleições de 1998, já contamos com 10 anos de experiência que nos possibilitam realizar avaliação mais cuidadosa dos impactos desse instituto em nosso sistema político. O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, nobre DeputadaBel Mesquita, uma breve intervenção? A SRA. BEL MESQUITA – Por favor, Deputado. O Sr. Mauro Benevides – Eu estava acompanhando atentamente o pronunciamento de V.Exa., que se reportava ao quadro político-eleitoral brasileiro e especificamente ao do seu Estado e, com a experiência colhida durante o último pleito, V.Exa. abalizadamente ofereceu algumas sugestões que são oportunas e perfeitamente ajustáveis à realidade brasileira, preconizando a reforma política. No próprio instante em que V.Exa. ampliou com dados mais convincentes essa questão da reforma política, nós nos convencemos de que é impostergável essa reformulação na sistemática eleitoral e partidária do País. Portanto, ao saudar a presença de V.Exa. no Grande Expediente, quero me filiar a essa corrente de pensamento em que V.Exa. se situa, no sentido de que as Lideranças desta Casa conjuguem esforços para efetivamente promover a reforma e naturalmente pôr fim a essas distorções que descaracterizam a manifestação soberana das urnas. Se vivêssemos em outro clima de legislação eleitoral, em que se expungisse a interferência do poder econômico, tenho absoluta certeza de que V.Exa. teria ascendido à chefia da municipalidade de Parauapebas e realizaria, quem sabe, uma gestão das mais profícuas, direcionada a atender as aspirações populares. Com este aparte, quero dizer a V.Exa. que serei um adepto fervoroso e decidido dessa reforma que V.Exa. preconiza neste momento, com muita autoridade e com perfeito conhecimento de causa. Cumprimento, portanto, V.Exa. A SRA. BEL MESQUITA – Muito obrigada pelo aparte. Fico feliz de saber, Deputado, que, na verdade, os esforços que estamos desenvolvendo fazem parte dos esforços da grande maioria dos Deputados que compõem esta Casa. Continuando, quero dizer que, quando falamos de reeleição e de financiamento público, vemos que os resultados das últimas eleições apontam evidente vantagem para os detentores de mandato eletivo que disputam a reeleição. Segundo dados coletados pela Confederação Nacional dos Municípios, dos 3.357 Prefeitos que se candidataram a novo mandato, 2.245 permanecerão 47130 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS no cargo, considerando-se apenas o resultado do primeiro turno, o que significa dizer que 67% dos Prefeitos que buscaram a reeleição lograram êxito em sua iniciativa. A possibilidade da reeleição deturpa profundamente o princípio da igualdade entre os candidatos, norma fundamental que assegura a todos os postulantes a um cargo eletivo a manifestação pública de suas idéias e propostas para os problemas da circunscrição eleitoral, ou seja, o município, o Estado ou o País, onde disputa a preferência do eleitor. Em nosso entendimento – e eu fui uma Prefeita reeleita, participei do processo de reeleição –, o instituto da reeleição reforça e reproduz 2 traços negativos bastante significativos de nosso sistema eleitoral, a personalização das disputas políticas e a precária renovação das lideranças partidárias. Parece-nos evidente que a prática da democracia representativa está concentrada em programas e projetos coletivos levados adiante por intermédio das agremiações partidárias, isto é, a representação política não se concentra na pessoa dos candidatos, em seus atributos pessoais, mas em um conjunto articulado de propostas que expressam as diferentes correntes ideológicas existentes na sociedade e as diversas concepções a respeito do papel do Estado na sociedade contemporânea. Por isso, não faz sentido o argumento dos defensores da reeleição, pois do conceito da representação política não se deduz que o mesmo candidato deva representar o partido na disputa eleitoral. Ao contrário, o fim do instituto da reeleição permitiria que novas lideranças emergissem na cena pública, ao mesmo tempo em que fortaleceria as propostas programáticas e ideológicas dos partidos e reduziria a ênfase, já consagrada em nossas campanhas eleitorais, a respeito dos atributos pessoais dos candidatos: competência, honestidade, preocupação social, entre outros. Nesse sentido, a prática da reeleição não contribui para a educação democrática do eleitor brasileiro. Devemos centrar as campanhas eleitorais na discussão dos temas programáticos dos partidos políticos, nas diversas visões e concepções sobre os nossos problemas sociais e econômicos e sobre o papel do Estado na sua solução. Ademais, a renovação das lideranças e o fortalecimento ideológico e programático dos partidos são também fatores de fortalecimento de nossa jovem democracia representativa, cujas vicissitudes ao longo do século passado, alternando períodos democráticos e autoritários e concentrando-se, sobremaneira, na expressão personalista de lideranças carismáticas, ilustram bem os problemas decorrentes de uma prática Outubro de 2008 representativa excessivamente concentrada em pessoas, e não em propostas e programas partidários. Sabemos também que os inúmeros abusos de poder decorrentes da utilização da máquina pública, pelos candidatos à reeleição nas campanhas eleitorais, não são fiscalizados adequadamente, tanto em função das dimensões continentais do País e da dispersão de seus 5.562 Municípios como pelas dificuldades materiais e administrativas da Justiça Eleitoral para se fazer presente, de forma célere, no acompanhamento das disputas eleitorais em nossa Nação. Com a vivência de quem está na vida pública há mais de duas décadas, venho a esta tribuna reafirmar a necessidade de se mudar imediatamente pelo menos 4 pontos fundamentais da legislação eleitoral brasileira: 1. O fim da reeleição para os ocupantes do Poder Executivo; 2. O estabelecimento de mandato de 5 anos para todos os cargos eletivos, ou seja, os cargos executivos ou legislativos; 3. A coincidência das eleições federais, estaduais e municipais, porque, Sr. Presidente, a cada 2 anos, temos uma parada no País para as eleições. Eu, como fui Prefeita por duas vezes, tive, a cada 2 anos, quase que parar a administração, porque estávamos impossibilitados de administra, seja por não podermos ter verbas transferidas para o Governo Municipal, seja por participarmos diretamente da eleição dos Deputados Estaduais, Federais, do Presidente e do Governador do Estado. Acho que, realmente, o País perde muito com essas paradas, com esses lapsos, digamos assim, de trabalho que temos por causa das eleições. Então, sou ferrenha defensora da coincidência das eleições federais, estaduais e municipais. 4. A instituição do financiamento público de campanha, porque estão se tornando quase impossíveis as campanhas eleitorais. E vimos isso nas campanhas municipais pelo diminuto número de candidatos a Vereador que tivemos em todo o País, considerando as vagas existentes. E nenhum partido conseguiu ter todas as vagas ocupadas por postulantes ao cargo de Vereador nos Municípios. Em síntese, Sr. Presidente, esta Casa não pode se furtar ao debate, urgente e necessário, a respeito da reforma política de nossos sistemas eleitoral e partidário. Já temos uma longa discussão acumulada ao longo das duas últimas Legislaturas. Precisamos retomá-la, de modo a que possamos encontrar, em comum acordo com as lideranças das diversas correntes de opinião presentes nesta Casa, o desenho institucional capaz de produzir um processo eleitoral mais justo e democrático. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sr. Presidente, agradeço a oportunidade e solicito a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil. Muito obrigada. O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. Quinta-feira 23 47131 O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Meus cumprimentos, Deputada, por levantar assunto tão importante no momento. A sua solicitação será atendida. O Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes Landim, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Paes Landim) – Apresentação de proposições. 47132 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS VI – ORDEM DO DIA (Debates e trabalho de Comissões.) O Sr. Paes Landim, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Vai-se passar ao horário de VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Francisco Rodrigues, para uma Comunicação de Liderança, pelo DEM. O SR. FRANCISCO RODRIGUES (DEM-RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é interessante o momento político em que vivemos no nosso País. As instituições procuram se fortalecer, mas o viés político, em todas as escalas, em todos os níveis, muitas vezes, consegue ferir a democracia com que estamos acostumados a conviver nos últimos anos. Quero, Sr. Presidente, fazer um registro, dentro deste rápido resumo que faço aqui, da necessidade de fortalecimento da nossa democracia. Tomo como ponto focal o ocorrido ontem no meu Estado, Roraima, onde a Justiça Eleitoral julgou e condenou o nosso colega Deputado Federal Marcio Junqueira, do meu partido, o Democratas, em uma ação absolutamente inexplicável. O DeputadoMarcio Junqueira e o DeputadoEstadual José Reinaldo, do PSDB, foram denunciados por práticas eleitorais não condizentes com a exigência e com a determinação da lei eleitoral, mas levantaram, obviamente, questionamentos, e os instrumentos de defesa de que dispunham eram absolutamente vigorosos e consistentes para absolvê-los. O que me chama muito a atenção, Sr. Presidente, é que o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Roraima se inclinou na direção de plantar a dúvida na nossa população, em função do resultado do julgamento. O processo a que os 2 respondiam era absolutamente igual, até porque eram complementares. A ação movida pelo Senador da República Romero Jucá – aliás, não é a pessoa mais indicada para entrar com uma ação de perda de mandato, porque todos olham pelo retrovisor da história deste País e conhecem sua história política –, demonstrou a capacidade daqueles juízes de utilizarem dois pesos e duas medidas. Aqui não estamos questionando a substância do processo e o conteúdo utilizado no julgamento, já que não sou advogado de formação, tampouco juiz. Mas Outubro de 2008 esse resultado nos deixa realmente perplexos. Há um questionamento praticamente uníssono repercutindo no nosso Estado sobre o resultado do julgamento. Um foi condenado, o outro foi literalmente absolvido, mas os 2 estavam respondendo pelo mesmo processo, absolutamente pelas mesmas denúncias. Meu caro Presidente, diria que isso nos inquieta e nos assusta. Tenho 6 mandatos parlamentares consecutivos, sou o 22º DeputadoFederal mais antigo desta Legislatura, nesta Casa de 513 Deputados, estou acostumado a disputar eleições e a ser submetido à vontade soberana do povo, que julga o comportamento, as atitudes, as ações, o trabalho dos Parlamentares, aqueles que vão à reeleição e aqueles que eventualmente estão entrando na vida pública pela primeira vez. Na minha concepção, obviamente, esse tipo de julgamento enfraquece a atividade parlamentar. A leitura da população do nosso Estado é a mais clara possível. A ação protocolada no Tribunal Regional Eleitoral de perda de mandato do DeputadoMarcio Junqueira, nosso colega nesta Casa, e do Deputado Estadual José Reinaldo partiu de ninguém menos do que o Senador Romero Jucá, que, como eu disse, obviamente não tem nenhuma autoridade para pedir a cassação de ninguém, porque as suas campanhas são absolutamente milionárias e vão sempre na direção contrária àquilo que prega a Lei Eleitoral. Quero deixar registrado que o nosso partido está procurando, na medida do possível, encontrar caminhos jurídicos, legais, que possam realmente impedir a perda do mandato do nobre Deputado Marcio Junqueira e dizer que isso nos entristece muito, pela forma embrutecida como o Senador Romero Jucá faz política no nosso Estado e procura agredir aqueles que trabalham. O tempo, já dizia Fernando Collor de Mello, é o senhor da razão. Olhamos pelo retrovisor da história e nos exemplos percebemos que muitas vezes o tempo se encarrega de armar ciladas àqueles que se dizem mais espertos. Gostaria que ficasse registrado nos Anais desta Casa este momento, este dia 22 de outubro de 2008, quando, na condição de representante do povo do meu Estado, registrei minha tristeza por um julgamento que teve dois pesos e duas medidas. Pessoas como o Senador Romero Jucá devem olhar pelo retrovisor do tempo e imaginar que um dia é da caça e outro é do caçador. Quem sabe, ele, que é useiro em praticar delitos eleitorais, um dia poderá também cair nas malhas do Tribunal Regional Eleitoral. Muito obrigado, Sr. Presidente. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Concedo a palavra ao Deputado Paes Landim, para uma Comunicaçãode Liderança, pelo PTB. O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Como Líder.) – Sr. Presidente, em nome da Liderança de meu partido, o PTB, quero me regozijar com o debate ocorrido aqui ontem, em audiência pública, com o Sr. Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o eminente Presidente do Banco Central, Dr. Henrique Meirelles. Eu havia sido designado, juntamente com o DeputadoNelson Marquezelli, para falarmos durante a audiência pública em nome do PTB, mas decidimos ceder nossas vagas ao eminente Ministro Antonio Palocci, do PT, dada a importância de sua intervenção em debate daquele nível. Antonio Palocci é o responsável pela atual estabilidade monetária do País, pela arrancada do crescimento econômico do Brasil. Medidas tomadas por S.Exa. hoje servem de anteparo à crise internacional, à turbulência financeira que sacode o mundo. Hoje, Sr. Presidente, de sua coluna, a competente jornalista do Correio Braziliense e do Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, Denise Rothenburg, diz, com muita propriedade, que foi realmente muito elegante a maneira como a Câmara dos Deputados tratou ontem a intervenção de Antonio Palocci durante os debates, chamando-o sempre de Sr. Ministro. Antonio Palocci elogiou a atuação dos antecessores do PresidenteLula. A jornalista Denise Rothenburg elogia a elegância de S.Exa. nesse particular, o que não é surpresa. Palocci é um homem público que escolheu toda a sua equipe no Ministério da Fazenda sem espírito de grupo ou político-partidário, posto que o fez baseado apenas no currículo, na capacidade profissional de seus auxiliares. S.Exa. sempre teve a postura de homem de Estado, em qualquer circunstância. Meu partido, portanto, sente-se feliz de ter tido a oportunidade ontem de ser representado, na audiência pública com o Ministro da Fazenda e o Presidente do Banco Central, por essa grande figura do Brasil, o Ministro Antonio Palocci. O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Concedo a palavra ao nobre DeputadoPaes Landim, pelo PTB. O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presidente, quero registrar hoje o Dia do Piauí, comemorado em Parnaíba nos dias 18 e 19 de outubro. Ontem, em Brasília, a Câmara Legislativa, no SESC/Ceilândia, prestou homenagem ao Dia do Piauí e ao nosso Governador, Wellington Dias, oportunidade em que S.Exa. condecorou com a medalha da Ordem do Mérito Renascença, a mais alta do meu Estado, eminentes Ministros de Estado e personalidades de Brasília. Em razão de Quinta-feira 23 47133 me encontrar na sessão do Tribunal Superior Eleitoral, não pude comparecer àquela solenidade. É mais do que justo destacar, cada vez mais, que foi em Parnaíba o primeiro grande grito de rebeldia do norte do Brasil –– como era conhecida, na época, toda a região que vai da Bahia até o nosso Amazonas ––, a favor da independência do Brasil e contra a dominação portuguesa. Como V.Exa. sabe, o Governo português havia criado, antes da vinda da Família Real, o chamado Estado do Grão-Pará e Maranhão. Depois, as Cortes Constitucionais de Lisboa, convocadas em razão da Revolução do Porto, em 1820, pressionando o retorno de João VI a Lisboa, queria, de certa maneira, forçar o retorno do Brasil ao status quo de colônia e não de sede efetiva da monarquia portuguesa –– o Rio de Janeiro era capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Tentando sufocar o sentimento de independência do Brasil, fez com que as províncias, sobretudo as do norte, se dirigissem diretamente a Lisboa, que nomeava seus principais funcionários, sobretudo os comandantes militares. Foi um ato de rebeldia do grande parnaibano Simplício Dias da Silva, que proclamou a adesão do Piauí, com apoio da Câmara Municipal de Parnaíba, à causa da independência, provocando a ida do famoso General Fidié, que havia enfrentado Napoleão nos campos de batalha da Europa, para combater os insurgentes da região. Fidié deslocou-se de Oeiras até Parnaíba para sufocar o movimento de independência, ali formalmente declarado em 19 de outubro de 1822. Simplício Dias da Silva, estrategicamente, para preservar Parnaíba e a integridade física dos seus cidadãos, resolveu levar os seus comandados, seus amigos, seus companheiros de rebeldia para a cidade de Granja, no Maranhão, evitando o combate frontal com o General Fidié, que, ao deixar em Parnaíba parte de suas tropas, no retorno a Oeiras enfrentou os bravos combatentes de Campo Maior, uma verdadeira guerra de guerrilha, chamada Guerra de Jenipapo, que levou à retirada definitiva dos portugueses do Piauí e do norte do Brasil, terminando Fidié sendo preso em Caxias, no Maranhão. Portanto, foi uma “gesta” de Simplício Dias, um homem muito rico, que gastou parte de sua fortuna em defesa dos interesses do Brasil. Desprendido, independentemente das configurações históricas de que era um grande latifundiário, era um homem de grandes gestos, patriota. Tanto assim que, convidado por D. Pedro I para ser Presidenteda Província do Piauí, ele preferiu ficar na sua Parnaíba querida, a ter que se deslocar para Oeiras, a Capital da Província do Piauí de então. 47134 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na oportunidade das solenidades em Parnaíba, várias obras foram inauguradas pelo Sr. Governador Wellington Dias, além de “ordens de serviços” efetuadas. Inclusive, orgulho-me muito que a futura mais bela praia do litoral piauiense, a Pedra do Sal, venha sendo traçada pelo grande desenhista Gerson Castelo Branco, iniciativa do grande Prefeito de Parnaíba, José Hamilton Castelo Branco. Vamos ter a mais bela praia do litoral piauiense, possivelmente uma das mais belas praias do Nordeste. O que me orgulha, Sr. Presidente, é que as emendas de minha autoria possibilitarão a urbanização da Praia da Pedra do Sal. Cerca de 7,5 milhões de reais foram alocados e tenho certeza de que essa grande obra vai sacudir Parnaíba. Quero destacar ainda solenidade na Associação Comercial de Parnaíba, com a presença do seu Presidente, Luiz Sousa Pessoa, ocasião em que o Sr. Governador homenageou com a mais alta condecoração do Estado as figuras do Dr. Frederico Costa, Secretário Nacional do Programa de Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo; do Dr. Luiz Fernando de Almeida, Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; da Dra. Alexandra Reschke, Secretária Nacional do Patrimônio da União, e do Dr. Roberto Luiz Bortolotto, Diretor do Departamento de Infra-Estrutura Turística da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo. Essa sessão solene contou também com a presença do Prefeito José Hamilton Castelo Branco; do Secretário de Turismo do Piauí, Dr. Silvio Leite; do Presidente da PIEMTUR, Sr. José do Patrocínio; da Chefe do Escritório da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Consórcio Piauí-Ceará-Maranhão, Ingrid Clark; do Secretário de Transportes do Piauí, Dr. Luciano Paes Landim, e outras autoridades municipais. Foi realmente um acontecimento festivo, quando vários pronunciamentos importantes foram feitos. Quero ressaltar, sobretudo, Sr. Presidente, o belo improviso da competente Dra. Alexandra Reschke, Secretária Nacional do Patrimônio da União, que fez realmente uma alocução da mais alta qualificação intelectual, mostrando sua preocupação em que se preserve a beleza em torno de Parnaíba, que se conscientize a população de que aquele patrimônio não pode ser destruído, a fim de que as futuras gerações possam também dele desfrutar, pois Parnaíba, de certa maneira, é toda incorporada pela SPU. Agora o IPHAN acabou de decretar como Patrimônio Histórico da União parte da Parnaíba antiga, que, restaurada, trará fantástico embelezamento àquela cidade, que vem sendo bem administrada pelo grande Prefeito José Hamilton Castelo Branco. Outubro de 2008 O improviso da Dra. Alexandra Reschke foi uma peça cultural e me fez lembrar a leitura que fiz na revista Veja, no dia seguinte, no avião. Li, nas Páginas Amarelas, a entrevista do filósofo francês Luc Ferry, que clama: “A sociedade atual não se inspira em ideais superiores em termos de civilização, como no Iluminismo”. Foi nesse contexto que a Dra. Alexandra apelou para que Parnaíba recupere, diante do seu belo cenário, o que há melhor da civilização em termos de patrimônio cultural, espiritual etc. É uma pena que não tenha sido gravado, porque foi uma verdadeira lição de como se proteger um patrimônio ambiental, de como se proteger um patrimônio cultural; uma lição de amor à natureza. Imagino uma arquiteta do porte da Dra. Alexandra à frente de institutos ambientais do País ou do próprio Ministério do Meio Ambiente, porque a maneira como fala, sua postura, a vibração com que trata temas como a proteção do patrimônio da União, do nosso patrimônio cultural e ambiental, é uma força viva de persuasão e de pedagogia da cidadania brasileira. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Solicito ao Deputado Eduardo Valverde que assuma a Presidência, para que eu possa fazer o meu pronunciamento. O Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Eduardo Valverde) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Professor Ruy Pauletti. S.Exa. dispõe de 5 minutos. O SR. PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores da TV Câmara, participei hoje de audiência na ANAC, com o seu superintendente e assessores técnicos; o vice-presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), a mais prestigiada entidade empresarial do Rio Grande do Sul, Nelson Sbabo; o Secretário Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana da Prefeitura de Caxias do Sul, Jorge Dutra. Tratamos na reunião do Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, um aeroporto alternativo para o Aeroporto de Porto Alegre, e fomos muito bem recebidos. Realizamos uma audiência muito importante e esclarecedora, e avançamos no tema Aeroporto Regional da Serra Gaúcha. Gostaria de dizer que sou Deputadode Caxias do Sul, região da Serra Gaúcha de colonização italiana e alemã. Esses imigrantes construíram a cidade com o Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS auxílio das demais etnias e dos que lá habitavam antes deles, bem como daqueles que foram para Caxias e ajudaram a transformar a cidade, em cerca de 100 anos, numa metrópole de quase 500 mil habitantes. Construímos uma cidade em cima das dificuldades. Caxias não tinha estradas, energia, nem comunicações. O primeiro investimento relevante foi a estrada de ferro, que deu impulso à cidade, que, depois, passou a contar com a BR-116. Agora, no entanto, a logística do Estado está um verdadeiro absurdo. Nós buscamos o aço – trata-se de uma cidade industrial, com quase 3 mil empresas, e que busca o aço em São Paulo e nas regiões fornecedoras, para transformá-lo e exportá-lo para o centro do País e para quase todos os países da América do Sul, da Europa e dos Estados Unidos. E esses produtos têm que viajar por via rodoviária até Viracopos, em São Paulo, para poderem ser exportados. Os produtos que demandam transporte marítimo percorrem 400 quilômetros para ir ao Rio Grande ou têm que ser exportados através dos portos de Santa Catarina. Para uma cidade que é essencialmente exportadora, tem um parque industrial de alta tecnologia, uma mão-de-obra qualificada, produz em suas fábricas os mais diferentes produtos, sofisticados e altamente qualificados, não ter um aeroporto capaz de transportar não só passageiros, mas suas cargas, que têm de ir a São Paulo – e parte da nossa riqueza passa a estar em São Paulo –, não ter um aeroporto necessário e um plano de logística torna-se um absurdo. Estamos lutando por isso. Tenho certeza de que a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, a Câmara de Vereadores, a Câmara de Indústria e Comércio, aliadas ao Governo do Estado, haverão de concluir dentro de breves anos o nosso aeroporto regional. É um absurdo o Rio Grande do Sul não ter um aeroporto alternativo ao de Porto Alegre. Os aeroportos alternativos são o de Florianópolis ou o de Curitiba. Isso sem dúvida cria na vida dos habitantes de Caxias enorme dificuldade. Em função da precariedade do nosso aeroporto, Sr. Presidente, temos apenas 1 ou 2 vôos diários para São Paulo. Para podermos ir a outra cidade, outra Capital, temos que nos deslocar primeiro a Porto Alegre e depois São Paulo, para poder chegar a Brasília. O Rio Grande do Sul merece um pouco mais de consideração do Governo Federal e dos poderes constituídos. Estamos engajados nessa luta. Tenho certeza de que haveremos de conseguir sensibilizar o Governo Federal, a INFRAERO, a ANAC e o Governo do Estado para que tenhamos o nosso aeroporto. Muito obrigado, Sr. Presidente. Quinta-feira 23 47135 O SR. PRESIDENTE (Eduardo Valverde) – Peço ao DeputadoProfessor Ruy Pauletti que me substitua na Presidência dos trabalhos agora, para eu poder fazer uso da palavra. O Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Professor Ruy Pauletti) – Concedo a palavra pela ordem ao DeputadoEduardo Valverde. O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem, estive presente nos trabalhos Comissão Geral e ouvi atentamente as exposições do Ministro Guido Mantega e do Presidentedo Banco Central, Henrique Meirelles. Obviamente, a preocupação do Brasil não é demasiada com o efeito da crise financeira, até porque o nosso sistema financeiro, como foi amplamente divulgado e difundido até mesmo por aqueles que são contra a política implementada pelo Presidente Lula, é muito sólido. Se algumas empresas exportadoras apostaram em derivativos cambiais podres, elas arcarão com as conseqüências, como todo o sistema capitalista, porque é a regra do mercado. O que nos preocupa evidentemente não é a economia virtual, a economia financeira, o capitalismo financeiro, porque ele já deu mostras de que não conseguirá -não conseguiu até o presente momento – sustentar a economia mundial de maneira estável, com distribuição de renda. A economia real, essa sim, nos preocupa, porque ela é afetada em função da restrição do crédito, com o processo seletivo mais apurado para fazer o financiamento. Isso acaba criando algum tipo de dificuldade para a economia real. E o Brasil não pode ficar de braços cruzados, como não tem ficado. Tem agido corretamente, dando liquidez ao sistema, atuando pontualmente, orientando os bancos oficiais a ampliar suas linhas de crédito e até a comprar carteiras de crédito de bancos pequenos, visando manter irrigado o nosso sistema financeiro. Duas atitudes que estão sendo tomadas pelo Governo brasileiro eu acho extremamente positivas e vão evidentemente conseguir alavancar essa economia real, para que ela não sofra solução de continuidade; não podemos parar esse nosso desenvolvimento. O apoio à agricultura é correto. Não precisamos de um grande instrumento, de grandes pensadores para compreender que a agricultura é um grande mo- 47136 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tor para gerar emprego e renda, além de ser também uma razão de segurança alimentar. Outro setor que tem tido a devida atenção por parte do Governo Federal é a construção civil. Nesse aspecto, eu gostaria de me ater um pouco mais. Essa é uma atividade econômica importante. Independe de importação, independe de o dólar estar alto ou baixo, porque todo o produto é obtido aqui no Brasil. Não precisamos importar nada para movimentar essa atividade industrial. O Brasil tem capacidade de produzir cimento, azulejo, ferragem, tinta etc. Além do mais, é a atividade que mais responde positivamente na geração de emprego – exige mão-de-obra menos qualificada –, e o Brasil tem déficit muito grande nessa área. O PAC, como foi anunciado pelo Presidente, não vai sofrer solução de continuidade. O PAC é composto essencialmente por obras de saneamento: distribuição de água tratada e coleta de esgotos. Isso é importante, porque movimenta a indústria da construção. E há o aspecto da moradia. Dados do IPEA apontam que 19 milhões de brasileiros moram em favelas, em habitações precárias. É necessário que os novos Prefeitos, que assumirão a partir de 1º de janeiro, atentem para o ordenamento territorial, comandado pelo plano diretor da sua cidade, uma exigência do Estatuto da Cidade. É óbvio que a preocupação com habitação popular tem que ser tocada agora com maior veemência, porque o setor da construção civil é o que mais responde a estímulos e também o que mais tem alcance social, porque gera trabalho e, ao mesmo tempo, a condição de as pessoas morarem em ambiente seguro. Então a construção civil e a agricultura são os 2 motores que podem garantir ao Brasil navegar na economia real com mais segurança. É por isso que eu aposto de maneira veemente nessas duas ações que estão sendo articuladas pelo Governo brasileiro. E é por isso que saí ontem da Comissão Geral com o coração um pouco mais tranqüilo. Poderá ocorrer no futuro, a partir do segundo semestre de 2009, algum problema localizado, mas não dentro de um contexto maior do Brasil. Para concluir o meu pronunciamento, já que hoje participei de sessão solene no Palácio do Planalto em homenagem aos 20 anos da Constituição Federal, quero dizer que, apesar das críticas que a ela fizeram, de ser uma Constituição exaustiva com mais de 250 artigos e já ter sido alterada quase 50 vezes, e até ao processo constituinte, que deveria ser feito através de assembléia única, exclusiva, e não de um Congresso Constituinte, a nossa Constituição representa os anseios que naquele momento, em 1988, a sociedade bra- Outubro de 2008 sileira resolveu construir para esquecer ou pelo menos não criar as condições que levaram ao golpe militar de 1964. Ela é um mecanismo de proteção da sociedade, de fortalecimento da democracia, de empoderamento da sociedade civil, para que qualquer arroubo de autoritarismo, qualquer tipo de caudilhismo que possa aflorar nos futuros governantes, tenha na Constituição Federal o devido repúdio, e a sociedade encontre ali a devida proteção contra esses atos que já devem ter merecido, na história nacional, o sepultamento. Homenageio todos aqueles que naquele momento participaram desse rico processo de construção da democracia brasileira. O Sr. Professor Ruy Pauletti, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Fábio Ramalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Fábio Ramalho) – Peço ao Deputado Uldurico Pinto que assuma a presidência dos trabalhos. O Sr. Fábio Ramalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Uldurico Pinto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Concedo a palavra, pela ordem, ao grande Deputado mineiro Fábio Ramalho. O SR. FÁBIO RAMALHO (PV-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como a grande maioria do povo brasileiro, estou acompanhando de perto a crise financeira que se espalhou pelo mundo após a quebra do mercado de crédito imobiliário nos Estados Unidos. Essa crise não foi criada pelo Brasil, tampouco pelos países em desenvolvimento, mas, sim, pela ganância, principalmente de especuladores norte-americanos e europeus. Porém, Sr. Presidente, mesmo com a economia brasileira mais forte e protegida, pois o Brasil fez nos últimos anos o seu dever de casa, com a aquisição de mais de 200 bilhões de dólares em reservas e com a eliminação da dívida interna atrelada ao dólar, infelizmente esta crise também tem afetado o Brasil, principalmente através da diminuição de crédito para o consumo interno e também para empresas exportadoras, duas locomotivas do crescimento econômico nos últimos anos. Sr. Presidente, confio plenamente na equipe econômica do PresidenteLula, comandada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que juntos vêm dando respostas concretas a esses problemas, seja através da liberação de parte dos compulsórios retidos Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS no Banco Central, seja com os leilões de dólares para capitalizar os exportadores. No entanto, Sr. Presidente, acredito que podemos ser mais ousados, por exemplo, liberando mais recursos dos depósitos compulsórios, além desses que estão sendo liberados, que são oriundos dos depósitos à vista, medida esta que irrigará o mercado interno com mais alguns bilhões de reais. Outra ousadia com a qual concordo, Sr. Presidente, foi proposta numa entrevista pelo ex-Ministro da fazenda Delfim Netto: usar uns 20 bilhões de dólares das reservas e colocar numa conta do Banco do Brasil em Nova Iorque, com a intenção de capitalizar ainda mais as exportações, dando maior segurança aos emprestadores e, em conseqüência, aumentando o crédito para as empresas exportadoras. Creio, Sr. Presidente, que, com as ações já tomadas e com essas ações propostas, poderemos sair muito mais fortalecidos dessa crise. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Parabéns, DeputadoFábio Ramalho, ilustre colega de Minas Gerais. O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Concedo a palavra ao nobre DeputadoFernando Ferro, para uma Comunicaçãode Liderança, pelo PT. S.Exa. tem 8 minutos. O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores participantes desta sessão, o Governo brasileiro acaba de editar a Medida Provisória nº 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a constituírem subsidiárias e a adquirirem participação em instituições financeiras sediadas no Brasil. As recentes movimentações na Bolsa de Valores de São Paulo, com a queda generalizada de ações, revelam que estamos vivendo desdobramentos da crise financeira mundial, sem sombra de dúvida, algo extremamente sério e grave. Várias economias enfrentam momentos delicados, e as iniciativas tomadas pelos diversos países indicam que o Governo brasileiro deve também se preparar para enfrentar o desafio do presente momento. Nesse sentido, o importante debate realizado na tarde de ontem nesta Casa com a presença do Ministro Guido Mantega e do Presidentedo Banco Central, Henrique Meirelles, ensejou que relevantes informações fossem trazidas à Câmara dos Deputados, evidenciando as ações que o Governo brasileiro tem tomado para responder a este momento crítico da economia mundial e às suas conseqüências na economia nacional. Quinta-feira 23 47137 Sem nenhuma adesão ao fatalismo e ao alarmismo que alguns setores da Oposição querem dar ao momento que estamos vivendo, mas sem desconhecer a gravidade da atual crise, é indispensável registrar que o Governo brasileiro adotou importantes medidas para combatê-la. Em primeiro lugar, enviou para esta Casa o projeto de lei que cria o Fundo Soberano. O que vem a ser essa iniciativa? Como um dos países de economia emergente, como um dos países em desenvolvimento, o Brasil faz parte do rol de nações que está a constituir o Fundo Soberano, uma espécie de poupança, falando de maneira mais singela, para permitir que o País possa responder a dificuldades da economia internacional. Essa poupança, constituída parte pelo superávit primário e parte por outras dotações de empresas estatais, inclusive por recursos que poderão vir da exploração do petróleo do pré-sal, comporão uma reserva que nos permitirá, repito, responder a solicitações de enfrentamento de crises. Há uma diferença sobretudo de qualidade em relação ao momento econômico que vivemos e ao enfrentamento da crise com que hoje nos defrontamos. Primeiro, vivemos uma crise de muito maior extensão e profundidade do que o País jamais viveu em sua história. Em outras ocasiões, o Brasil sempre recorreu ao Fundo Monetário Internacional para resolver as suas dificuldades econômico-financeiras. O Fundo Soberano, guardadas as proporções, é uma alternativa que o País terá para recorrer diante de eventuais necessidades. Vejam, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a mudança de qualidade em relação ao que existia no passado. Numa crise secundária, periférica da economia capitalista, recorríamos ao Fundo Monetário Internacional. Não é o que está acontecendo hoje, até porque temos reservas internacionais e fundamentos econômicos mais qualificados que nos colocam em outro patamar para enfrentar as dificuldades da economia mundial. O Fundo Soberano constituirá uma reserva para o País, será o substituto do Fundo Monetário Internacional, a que, em outras oportunidades, tivemos de recorrer. Trata-se, repito, de expressiva mudança de qualidade na governança do País. E Isso significa naturalmente que temos outra base para responder a atual situação. Neste instante delicado da economia, o Brasil adotou iniciativas com a Medida Provisória nº 442 e com Medida Provisória nº 443, hoje editada, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a 47138 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS participarem de instituições financeiras em dificuldades, com ou sem o controle do capital social. É algo parecido com o que fez o Governo da Inglaterra, ao estatizar parte do sistema financeiro daquele país. Para nós não deixa de ser irônico, uma vez que defendíamos a estatização do sistema financeiro por motivos ideológicos, hoje assistirmos a um processo mundial de estatização para socorrer o sistema capitalista. A verdade, Sr. Presidente, é que não temos como não interferir nessa realidade. Caso contrário, seria deixar as chamadas forças do mercado interagirem ou provocarem um processo descontrolado que poderia, sim, numa cascata de quebras, acirrar e agravar a situação, inclusive com a introdução de um clima de pânico na economia do País. Um dos grandes fatores de desestabilização de qualquer economia é o medo, a falta de segurança e a inexistência de ações que mostrem o rumo a seguir. O Governo brasileiro ao emitir essa medida provisória assegura que não vai haver um desmonte das instituições financeiras, principalmente daquelas de pequeno e médio porte, porque elas poderão ser adquiridas pelo Banco do Brasil ou pela Caixa Econômica Federal. E esta última irá suprir a própria construção civil, não permitindo o desaquecimento ou que haja dificuldade nesse setor importantíssimo para a garantia do emprego e a manutenção do crescimento econômico. Temos perfeita compreensão de que o processo de desenvolvimento econômico vai sofrer uma constrição, mas ainda assim a nossa economia crescerá. Felizmente – e por ironia da economia mundial –, os países emergentes são aqueles em que hoje está depositada a responsabilidade de iniciar a recuperação da economia mundial. Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul têm hoje importante papel na retomada do crescimento econômico mundial e no enfrentamento dessa crise. Isso representa algo de novo no cenário internacional, e significa dizer que a política volta a ter papel decisivo para enfrentar essa crise. Antes, no ideário neoliberal, o sistema financeiro e o mercado eram tidos como os grandes mentores e reguladores desses processos da economia mundial. Agora, estamos vendo que não é bem assim. O Estado tem papel determinante nos momentos de crise. Não é à toa que o Primeiro-Ministro da Inglaterra adquire preeminência ao enfrentar essa crise ou, pelo menos, ao sinalizar aos agentes financeiros a volta da política para controlar os rumos da economia mundial. O mercado tem de estar submetido à sociedade. Não se pode ter a ilusão de que o mercado conduziria a humanidade a um porto seguro. A entrega da economia mundial às chamadas forças de mercado resultou na especulação financeira e nessa grande mentira do Outubro de 2008 mundo das finanças, que culmina com essa crise brutal que se abate sobre todas as economias. A chamada globalização e o procedimento político-ideológico chamado de neoliberalismo chegaram ao fim, desmoronaram, acabaram, porque não têm condições de responder a crises como a atual. Está na hora de a humanidade como um todo pensar em construir outros modelos que se assentem em lastros de ativos, em lastro de produção; que valorizem o trabalho e deixem de lado essas práticas especulativas.. A crise é momento de risco e de oportunidade. E um País como o nosso, com extraordinário potencial de riquezas naturais, tem decisivo papel neste momento crítico da economia internacional e na retomada do processo de desenvolvimento do mundo. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Uldurico Pinto) – Hoje é um dia de glória para o Parlamento brasileiro. O Presidente Lula, em solenidade no Palácio do Planalto, comemorou os 20 anos da Assembléia Nacional Constituinte. Convido o nobre Parlamentar Fernando Ferro a assumir a presidência da sessão, para que eu possa me pronunciar. O Sr. Uldurico Pinto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Fernando Ferro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre DeputadoUldurico Pinto, que disporá de 5 minutos. O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, internautas e povo brasileiro, hoje é um dia de glória para o Parlamento do nosso País. Em solenidade no Palácio do Planalto, o PresidenteLula e Ministros de Estado homenagearam os 20 anos da Constituição brasileira, apelidada pelo DeputadoUlysses Guimarães de Constituição cidadã. Na solenidade no Palácio do Planalto, os atuais Deputados e Senadores que foram membros da Assembléia Nacional Constituinte e os Constituintes que atualmente não exercem mandato receberam uma medalha comemorativa dessa data histórica. São 20 anos sem golpe, são 20 anos de Estado de Direito, são 20 anos de processo democrático; são 20 anos de uma Constituições escrita com a maior participação popular da história das democracias contemporâneas. A democracia brasileira nunca teve antes 20 anos ininterruptos de liberdades democráticas. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Membro da Assembléia Nacional Constituinte, tendo sido Vice-Presidenteda Subcomissão de Direitos Humanos, hoje eu me senti honrado, engrandecido. Senti que o povo brasileiro valorizou e valoriza a Constituição. Alguns a criticam por ser muito pormenorizada, mas a verdade é que ela garante os direitos individuais e coletivos, os direitos das minorias, os direitos de todos, enfim. Passo agora, Sr. Presidente, ao outro tema que me trouxe à tribuna nesta tarde. E o inicio, Sras. e Srs. Deputados, parabenizando todos os envolvidos em pesquisas de desenvolvimento de tecnologia sustentável, ecológica e economicamente correta e todos os pesquisadores e cientistas brasileiros voltados para estes fins. Nosso País é um dos celeiros do desenvolvimento de tecnologias antipoluentes. Começou na década de 70, com o PROÁLCOOL, sucesso hoje copiado pelos países desenvolvidos, visando diminuir os níveis de emissão de poluentes na atmosfera, terra, rios e mares. Demos um passo à frente com o domínio das tecnologias do biodiesel e H‑Bio. Lembro a todos que devemos direcionar esforços no sentido de desenvolver a aplicação de diversos recursos, como o óleo de mamona, a energia eólica e suas fazendas de vento, a tecnologia de combustíveis híbridos nos automóveis e outros que futuramente serão descobertos. Nosso mundo passa por uma transformação silenciosa, e esse silêncio não é sinônimo de tranqüilidade. Nosso ecossistema está dando sintomas de alerta, e devemos ficar atentos para esses avisos, pois negligenciá-los nos sairá caro futuramente. O aquecimento global, se ocorrer como prevêem os cientistas, implicará custo que não conseguiremos quitar, resultando em catástrofes de efeito global. O uso descontrolado de combustíveis fósseis e seus resíduos nos cobra hoje uma postura de proteção ao meio ambiente. E que postura é essa? Respondo a todos que a solução está no uso sustentável da biotecnologia e das ciência que atuam sinergicamente no desenvolvimento de novas tecnologias. Devemos aceitar que o modelo econômico adotado pelo mundo capitalista está passando por uma transformação estrutural e de conceito, e mesmo a relutância dos países ricos em se adaptarem às novas condições não impedirá que essas transformações ocorram. Os dejetos e resíduos que os combustíveis fósseis produzem devem ser controlados urgentemente e as emissões de gases poluentes desses combustí- Quinta-feira 23 47139 veis são uma preocupação mundial, pois devastam a camada de ozônio que protege nosso planeta. Conseqüentemente, provoca o degelo das calotas polares, mudanças em nosso clima e a extinção de espécies que não terão condições de adaptabilidade. O Presidente Lula e o Deputado que lhes fala não estão imune a essas preocupações. S.Exa. tem dado mostras de empenho em desenvolver a ciência e a tecnologia nacionais. Exemplo disso são os incentivos maciços às universidades públicas, o aumento dos programas de apoio à extensão e pesquisa e, lógico, a divulgação desses resultados, até como forma de incentivo a novos pesquisadores, por meio de vários instrumentos, entre os quais a Semana de Ciência e Tecnologia é um grande exemplo. Lembro que a 1ª Semana de Ciência e Tecnologia foi realizada em 2004, quando o PresidenteLula, por meio de decreto, instituiu outubro como o Mês da Ciência. Por outro lado, buscando honrar cada voto que recebi nas urnas, faço a minha parte, sendo um dos representantes do povo que nesta Casa abraçaram a luta por um desenvolvimento tecnológico sustentável. Hoje, presido a Frente Parlamentar para o Apoio e Desenvolvimento de Biotecnologia, que reúne cerca de 200 Parlamentares entre Deputados e Senadores dos mais variados Estados e partidos, preocupados com o aproveitamento mais racional e eficiente da estrutura produtiva nacional. Procuramos viabilizar mecanismos para efetivar todo o potencial de que dispomos, para estruturarmos a capacidade produtiva nacional nas áreas da saúde humana, agropecuária, industrial e ambiental. Vamos partir para o enfrentamento dessa questão com a sociedade, buscando soluções sustentáveis e ecologicamente corretas para levar nossa economia a sair da dependência do petróleo. No meu Estado, a Bahia, a preocupação com a conscientização da difusão científica é marcante. Lá, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2007, a participação de 31 Municípios e da Capital nas atividades realizadas neste evento foi notável, sendo resultado do cumprimento de uma política maior do Governo em apoiar o desenvolvimento da ciência e tecnologia em todo o Estado da Bahia. Na condição de Deputado Federal, venho contribuindo com projetos de lei com o objetivo de conscientizar as instituições nacionais de que é imperativo pensar que o mundo passará por uma metamorfose em sua maneira de encarar a forma de explorar a biodiversidade de maneira sustentável. Deixemos para o passado a maneira felina com que as potências mundiais encaravam o nosso plane- 47140 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ta: uma presa a ser devorada vorazmente, sem pensar nas conseqüências das atitude tomadas. Para encerrar, Sr. Presidente, congratulo todos os brasileiros conscientes de que a saída para o desenvolvimento sustentável é a aliança permanente com a ciência e a Tecnologia. O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Concedo a palavra ao Sr. DeputadoMauro Benevides, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC. O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a instalação das Zonas de Processamento de Exportação, as cogitadas ZPEs, continua em compasso de espera no Ceará, no aguardo, ainda, de providências de ordem legal, capazes de viabilizar o portentoso empreendimento. Por decreto que disciplina a matéria, será no Município de Maracanaú, numa área de 3 mil hectares, a almejada localização, estando o projeto mencionado sendo apreciado no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, objetivando os acertos finais, de acordo com as diretrizes da União. Na noite da última segunda-feira, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), registrouse palestra a cargo de Helson Braga, subordinada ao tema ZPEs: Incentivos e Estabilidade de Regras para Investimentos Voltados às Exportações, ensejando debates entre os presentes, inclusive o dirigente daquela entidade, Roberto Macedo, que compõe igualmente os quadros da Confederação Nacional da Indústria, comandada clarividentemente por Armando Monteiro Neto, colega neste Plenário. Braga ressaltou, em suas considerações, que a legislação das ZPEs reveste‑se de caráter competitivo e se acha sintonizada com a do resto do mundo. Acrescentou, ainda, que o Poder Executivo compreendeu em tempo a importância desses instrumentos, a fim de estimular a economia do País. Ressalte-se, por outro lado, que os projetos âncoras da nossa Unidade Federada, a exemplo da Refinaria Premium II e da Companhia Siderúrgica do Pecém, devem ser inseridos no contexto da ZPE do Ceará, já que tais empreendimentos são estratégicos e apontam como foco a exportação, não havendo dúvida de que se enquadrarão em uma ZPE. Há generalizada expectativa de que, ainda no corrente exercício, o Planalto venha a editar medida provisória para regulamentar a Zona de Processamento de Exportação, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Foi esse o pensamento externado ontem pelo Presidenteda Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará, Antônio Balman, que esperamos ver concretizado nas próximas horas. Outubro de 2008 A ZPE cearense não pode mais sofrer protelações frustrantes, prejudiciais aos anseios de crescimento econômico do Nordeste. VIII – ENCERRAMENTO O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que esta Casa realizará amanhã, quinta-feira, dia 23, às 10h, como parte do projeto Câmara Mirim 2008, sessão do Plenarinho, na qual alunos do ensino fundamental de escolas públicas e particulares atuarão como Deputados Mirins para discussão e votação de projetos por eles apresentados. O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, quinta-feira, dia 23, às 14h, a seguinte ORDEM DO DIA DEBATES E TRABALHO DE COMISSÕES AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS I – EMENDAS II – RECURSOS 1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RICD INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD). 1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 196/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Aurora Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Guaporé, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 439/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47141 em freqüência modulada, no Município de Cachoeira Alta, Estado de Goiás. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 radiodifusão comunitária no Município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 584/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Jardim América de Desenvolvimento e Assistência Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Capão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 650/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza o Conselho Comunitário Todas as Artes – COARTE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 586/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária “União e Paz” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 691/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Alpha de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Goiânia, Estado de Goiás. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 589/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Três Rios a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cacequi, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 715/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 604/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Albarello & Folle Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Palmitinho, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 739/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Relvado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Relvado, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 605/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Diplomata Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de São Marcos, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 649/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Residencial Rubem Berta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de Nº 752/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Miracema do Tocantins, Estado do Tocantins. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 761/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Estação Plaza Rádio FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência 47142 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS modulada, no Município de Ajuricaba, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 762/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à 102,3 FM ComunicaçãoLtda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Bonfinópolis, Estado de Goiás. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 765/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Teixeira Carvalho Oliveira de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santana da Boa Vista, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 773/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio RMS Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Capão Bonito, Estado de São Paulo. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 775/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rede Elo de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Boa Viagem, Estado do Ceará. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 782/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Beneficente de Comunicação Comunitária Liberdade FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Redenção, Estado do Pará. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 800/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Exitus Sistema de Comunicação Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Rio das Pedras, Estado de São Paulo. Outubro de 2008 DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 802/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização à Associação Clube da Rádio Comunitária de Igarapé-Miri para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Igarapé-Miri, Estado do Pará. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 803/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento de Mombaça a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Mombaça, Estado do Ceará. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 809/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Beneficente Santos Dumont para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Redenção, Estado do Pará. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 811/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Ouriçangas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ouriçangas, Estado da Bahia. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 814/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura “Onda Viva” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Marília, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 816/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Esportiva de Nova Maringá – ACENOMA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS comunitária no Município de Nova Maringá, Estado do Mato Grosso. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 823/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Três de Maio Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Imbituva, Estado do Paraná. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 825/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Planeta Terra FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Cascavel, Estado do Paraná. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 826/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Milano FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Cianorte, Estado do Paraná. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 830/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Estrela Dalva Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Santa Bárbara D’’Oeste, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 833/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Ivanov Comunicaçãoe Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de São João do Jaguaribe, Estado do Ceará. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 837/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rede Metropolitana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Sumaré, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 841/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que outorga Quinta-feira 23 47143 permissão à RÁDIO ABAÍRA FM LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Abaíra, Estado da Bahia. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 845/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente de Itiruçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itiruçu, Estado da Bahia. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 846/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária dos Moradores do Bairro Vila Brasil a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barreiras, Estado da Bahia. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 PROJETO DE LEI Nº 1.681/1999 (Arnaldo Faria de Sá) – Regula o exercício da Profissão de Técnico em Imobilização Ortopédica e dá outras Providências DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 231/2003 (Bernardo Ariston) – Dispõe sobre a criação de áreas e instalação de assentos para pessoas portadoras de deficiência (PPDs) e pessoas obesas e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 5.298/2005 (Senado Federal – Osmar Dias) – Inscreve o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, no Livro dos Heróis da Pátria. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29/10/2008 Nº 275/2007 (Ciro Pedrosa) – Estabelece normas de segurança a serem seguidas pelos estabelecimentos que especifica. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 855/2007 (Neilton Mulim) – Institui a Medalha do Mérito Cultural “Roberto Marinho” e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 47144 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 Nº 968/2007 (Frank Aguiar) – Institui o dia 13 de março, dia da Batalha do Jenipapo, como data histórica no calendário das efemérides nacionais. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 2.730/2007 (Senado Federal – Paulo Paim) – Inscreve o nome de João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis da Pátria. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Nº 1.477/2007 (Senado Federal – Gerson Camata) – Inclui dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, para determinar que conste, nos documentos de cobrança de dívida encaminhados ao consumidor, o nome e o endereço do fornecedor do produto ou serviço. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 3.038/2008 (Sandes Júnior) – Dispõe sobre a conversão de valores oriundos de multas ambientais em transferências de bens ou prestação de serviços. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 2.274/2007 (Dr. Talmir) – Declara DR. ENÉAS CARNEIRO FERREIRA patrono da Eletrocardiografia no Brasil. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 2.280/2007 (Ilderlei Cordeiro) – Acresce dispositivos à Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 3125/2008 (Senado Federal – Ideli Salvatti) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências”, de modo a incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, o acesso da Rodovia BR-101 ao Aeroporto Regional Sul, no Município de Jaguaruna, no Estado de Santa Catarina. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS PROJETO DE LEI Nº 2.782/2003 (Carlos Sampaio) – Cria o Prêmio Universitário de Políticas Públicas e dá outras providência. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 4.488/2004 (Enio Bacci) – Prevê recursos no orçamento para programas em favor da criança e adolescente e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 1.524/2007 (Fernando Coelho Filho) – Institui a Bolsa Universitária. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 2.371/2007 (Ratinho Junior) – Dispõe sobre a instalação de dispositivo de identificação e rastreamento em armas de uso exclusivo das Forças Armadas. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVERGENTES. PROJETO DE LEI Nº 7.465/2006 (Neyde Aparecida) – Institui o passe livre no transporte coletivo, em todo o território nacional, para os Carteiros e Mensageiros da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. COM PARECER FAVORÁVEL: PL 7552/2006, APENSADO. COM PARECER CONTRÁRIO E PELA INCONSTITUCIONALIDADE E INJURIDICIDADE: PL 7465/2006, PRINCIPAL (VIDE ITEM 2.1). DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29/10/2008 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD (MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPOSIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD). 2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJURIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE PROJETO DE LEI Nº 2.748/2000 (Alberto Fraga) – Altera a Lei nº 7.289 de 18 de dezembro de 1984, modificada pela Lei nº 7.475 de 13 de maio de 1986 (Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal), modificando o tempo de serviço prestado pelos Policiais Militares Femininos. E seus apensados. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 7.465/2006 (Neyde Aparecida) – Institui o passe livre no transporte coletivo, em todo o território nacional, para os Carteiros e Mensageiros da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. E seus apensados. (VIDE ITEM 1.3) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29/10/2008 2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA PROJETO DE LEI Nº 4.316/2001 (Senado Federal – Paulo Hartung) – Altera o caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, atualizando o conceito de terrenos de marinha. E seus apensados. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 5.384/2001 (Aloizio Mercadante) – Dispõe sobre a cobrança de taxas de inscrições em vestibulares. E seus apensados. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 5.528/2005 (Carlos Souza) – Institui contribuição previdenciária especial para os Municípios. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 6.063/2005 (Eduardo Gomes) – Exclui do regime não-cumulativo da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS o setor de energia elétrica. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 Nº 833/2007 (Solange Amaral) – Dispõe sobre a disponibilização do percentual de 0,5% da alíquota do IPI e do IR para aplicação em programas de atendimento social para a população de idosos desempregados no País. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27/10/2008 3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 2º, DO RICD (SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD) Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD). PROJETO DE LEI Nº 362/1999 (Enio Bacci) – Exige contratos em linguagem acessível e tamanho mínimo de letras com corpo 14/16 e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Quinta-feira 23 47145 Nº 4.975/2001 (Telma de Souza) – Altera os artigos 2º, 4º e 5º da Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001 e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 5.345/2001 (Cabo Júlio) – Altera o art. 2º, inciso II, e o art. 4º, caput, da Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001, que institui o Programa de Renda Mínima vinculada à educação – “Bolsa Escola”, para criar incentivo e guarda e responsabilidade de crianças carentes. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 Nº 5.742/2001 (Rita Camata) – Altera dispositivos da Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001, que cria o programa de Renda Mínima vinculada à educação – “Bolsa Escola”, e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPOSIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões. PROJETO DE LEI Nº 3.880/2008 (Fernando Chucre) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre educação para o trânsito. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Nº 3.932/2008 (Albano Franco) – Cria o Comitê Permanente de Prevenção e Combate à Dengue – CODENGUE, e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Nº 4.004/2008 (Dr. Ubiali) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para dispor sobre a notificação pessoal em caso de infrações de trânsito. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Nº 4.083/2008 (Ernandes Amorim) – Dispõe sobre a desconstituição do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, e das Florestas Nacionais do Jamari e do Bom Futuro. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 47146 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 4.113/2008 (Laercio Oliveira) – Promove alterações no texto do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, que regulamentou o Pregão Eletrônico. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29/10/2008 Nº 4.119/2008 (Eduardo Cunha) – Estabelece política de organização urbanística e garantia de acessibilidade para deficientes visuais criando a obrigatoriedade da diferenciação de assoalhos próximos aos obstáculos arquitetônicos tais como aparelhos de telefonia pública, também denominado “orelhões”, caixas de correio, lixeiras e travessias de via pública. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28/10/2008 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 136/2008 (Lincoln Portela) – Restringe a apresentação de emendas ao projeto de lei orçamentária. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24/10/2008 Outubro de 2008 Dia 28, 3ª-feira 15:00 MARCELO MELO (PMDB – GO) 15:25 BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG) Dia 29, 4ª-feira 15:00 CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA) 15:25 GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) Dia 30, 5ª-feira 15:00 VITOR PENIDO (DEM – MG) 15:25 CRISTIANO MATHEUS (PMDB – AL) Dia 31, 6ª-feira 10:00 MIGUEL MARTINI (PHS – MG) 10:25 MARCONDES GADELHA (PSB – PB) 10:50 MAGELA (PT – DF) 11:15 MARCELO SERAFIM (PSB – AM) 11:40 PINTO ITAMARATY (PSDB – MA) ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES III – DIVERSOS 1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD (30 dias). COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL AVISOS PROJETO DE LEI Nº 4.035/2008 (Arnaldo Jardim) – Consolida a legislação aplicável ao setor de energia elétrica brasileiro. (Publicado no DCD nº 169, Suplemento, de 15/10/2008 e no DOU de 15/10/2008, Seção 1) DECURSO: 10º. DIA ÚLTIMO DIA: 12/11/2008 ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2008 Dia 23, 5ª-feira 15:00 NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG) 15:25 WALTER IHOSHI (DEM – SP) Dia 24, 6ª-feira 10:00 JURANDIL JUAREZ (PMDB – AP) 10:25 ABELARDO LUPION (DEM – PR) 10:50 MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR) 11:15 SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP) 11:40 LUCIANA COSTA (PR – SP) Dia 27, 2ª-feira 15:00 SOLANGE AMARAL (DEM – RJ) 15:25 WILLIAM WOO (PSDB – SP) 15:50 JORGE KHOURY (DEM – BA) 16:15 SILAS CÂMARA (PSC – AM) 16:40 LÍDICE DA MATA (PSB – BA) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.983/08 – do Sr. Acélio Casagrande – que “concede subvenção econômica ao preço do óleo diesel para os produtores agrícolas do Programa Nacional da Agricultura Familiar – PRONAF”. RELATOR: D eputadoADÃO PRETTO. PROJETO DE LEI Nº 4.006/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), no que diz respeito à área de preservação permanente e à reserva legal”. RELATOR: D eputadoEDUARDO SCIARRA. COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.890/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre alterações no Fundo Especial Para Calamidades Públicas – FUNCAP, de que trata o Decreto-Lei nº 950, de 13 de outubro de 1969”. RELATOR: DeputadoZEQUINHA MARINHO. PROJETO DE LEI Nº 3.895/08 – do Sr. Roberto Rocha – que “altera a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, de modo a conceituar o semi-árido na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene” RELATOR: DeputadoMARCELO CASTRO. PROJETO DE LEI Nº 4.000/08 – do Sr. Beto Faro – que “altera o caput do art. 1º, da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001 e dá outras providências” RELATOR: DeputadoGLADSON CAMELI. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.344/01 – do Sr. Cabo Júlio – que “modifica a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providências”, determinando o uso de letras de tamanho similar em todo o texto dos anúncios veiculados pela televisão”. (Apensados: PL 3932/2004 e PL 4088/2004) RELATOR: DeputadoRATINHO JUNIOR. PROJETO DE LEI Nº 3.646/08 – do Sr. Vanderlei Macris – que “modifica a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações, para definir regras para a publicidade comercial nas emissoras de televisão”. RELATOR: DeputadoRATINHO JUNIOR. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 Quinta-feira 23 47147 1978, excluindo do regime de monopólio da União o transporte e a entrega de carta e cartão postal para localidades ou horários não atendidos pela ECT e quando executados para endereços não fixos e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoPAULO HENRIQUE LUSTOSA. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHà (DIA 24/10/2008) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.939/08 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – que “revoga o § 4º do art. 600 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para não mais permitir que o apelante apresente as razões do recurso de apelação diretamente na instância superior”. (Apensado: PL 2633/2007) RELATOR: D eputadoEFRAIM FILHO. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.239/07 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “institui o dia 28 de agosto como Dia Nacional em Homenagem a todas às vítimas do regime militar, no período de 1964 a 1985”. RELATOR: D eputadoCHICO LOPES. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-08 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.677/08 – do Sr. Regis de Oliveira – que “altera a Lei nº 6.538, de 22 de junho de PROJETO DE LEI Nº 2.311/00 – do Sr. Léo Alcântara – que “obriga os laboratórios farmacêuticos ao forne- 47148 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cimento de medidores de dosagem de medicamentos comercializados no País”. (Apensado: PL 2351/2000) RELATOR: DeputadoMAURÍCIO QUINTELLA LESSA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.960/04 – do Sr. Max Rosenmann – que “dispõe sobre o procedimento simplificado de assistência judiciária gratuita nas causas de Direito de Família, institui o Núcleo de Conciliação e a Justiça Volante, e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoBERNARDO ARISTON. PROJETO DE LEI Nº 3.146/04 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “acrescenta parágrafos ao art. 46 da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, que dispõe sobre o “ Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) “, para fixar valores máximos das contribuições a ela devidas”. RELATOR: DeputadoMICHEL TEMER. PROJETO DE LEI Nº 378/07 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de declaração e comprovação de origem de recursos empregados na constituição de pessoas jurídicas de direito privado e demais situações que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoEDUARDO CUNHA. PROJETO DE LEI Nº 1.888/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “altera dispositivo da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”. RELATOR: DeputadoCARLOS WILLIAN. PROJETO DE LEI Nº 2.008/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta art. 15-A à Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”. RELATOR: DeputadoTADEU FILIPPELLI. PROJETO DE LEI Nº 3.619/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “modifica a redação do art. 478 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002)”. RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. Outubro de 2008 da Lei Nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: D eputadoWOLNEY QUEIROZ. PROJETO DE LEI Nº 3.761/08 – do Sr. João Paulo Cunha – que “dá nova redação ao artigo 475 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, de modo a vedar a execução provisória de sentenças de primeira instância em que haja recurso pendente, quando o executado for entidade sem fins lucrativos, fundação, partido político, sindicato e central sindical.”” RELATOR: D eputadoJOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE LEI Nº 3.789/08 – do Sr. Regis de Oliveira – que “dá nova redação ao art. 612 do Decretolei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: D eputadoROBERTO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 3.813/08 – do Sr. Cleber Verde – que “dá nova redação ao inciso V do art. 267 do Código de Processo Civil”. RELATOR: D eputadoREGIS DE OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.912/08 – do Sr. Bernardo Ariston – que “acrescenta dispositivo ao artigo 312 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: D eputadoGERALDO PUDIM. PROJETO DE LEI Nº 3.919/08 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 476/2007) – que “modifica o parágrafo único do art. 100 e a alínea d do inciso II do art. 275 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, para tornar explícita, na hipótese de acidente de aeronaves, a possibilidade de o autor ajuizar a ação de reparação de dano no foro de seu domicílio”. RELATOR: D eputadoJORGINHO MALULY. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.871/04 – da Sra. Rose de Freitas – que “institui o dia 12 de agosto como o “Dia Nacional de Direitos Humanos””. RELATOR: D eputadoJOÃO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 2.903/04 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “institui o Dia Nacional do Forrozeiro”. RELATOR: D eputadoROBERTO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 3.633/08 – do Sr. Bernardo Ariston – que “dá nova redação ao art. 9º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995”. RELATOR: DeputadoGERALDO PUDIM. PROJETO DE LEI Nº 2.948/04 – do Sr. Max Rosenmann – que “institui o dia 26 de outubro como o “Dia Nacional do Tropeiro””. RELATOR: D eputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 3.743/08 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “acrescenta parágrafo único ao art. 201 PROJETO DE LEI Nº 2.958/04 – do Sr. Walter Pinheiro – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47149 de placas publicitárias de campanha permanente de combate à AIDS e às doenças sexualmente transmissíveis nos banheiros públicos”. RELATOR: DeputadoLUIZ COUTO. PROJETO DE LEI Nº 1.180/07 – do Sr. Rodovalho – que “dispõe sobre politica nacional de incentivo à cultura do bambu e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoJOÃO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 2.992/04 – do Sr. Carlos Santana – que “institui o Dia Nacional do Quilo”. RELATOR: DeputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 2.071/07 – do Senado Federal– Senador Paulo Paim – (PLS 225/2007) – que “institui o ano de 2008 como Ano Nacional dos 120 anos de abolição não conclusa”. RELATOR: D eputadoROBERTO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 3.040/04 – do Senado Federal – Aelton Freitas – (PLS 371/2003) – que “denomina “Chico Xavier” o trecho da rodovia BR-050, entre a divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e a divisa dos Municípios de Uberaba com Uberlândia, em Minas Gerais”. RELATOR: DeputadoBONIFÁCIO DE ANDRADA. PROJETO DE LEI Nº 3.086/04 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “determina a inclusão de dado referente à capacidade máxima de tração do veículo em seu Certificado de Licenciamento Anual”. RELATOR: DeputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 3.141/04 – do Sr. Neucimar Fraga – que “veda a exigência de estatura mínima para ingresso nas carreiras do serviço público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 3.242/04 – do Sr. Eduardo Valverde – que “acrescenta os Incisos X e XI no art. 1º da Lei Ordinária nº 8.313, de 1991”. RELATOR: DeputadoMOREIRA MENDES. PROJETO DE LEI Nº 4.872/05 – do Sr. Eduardo Gomes – que “institui o ano de 2006 como “Ano da Cultura Popular””. RELATOR: DeputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 5.805/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “define “pequeno empresário”, institui o “empresário individual de responsabilidade limitada” e estabelece normas para o tratamento favorecido das microempresas e empresas de pequeno porte, nos termos dos arts. 170, IX, e 179 da Constituição Federal, e 970 e 1.179, § 2º, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002”. RELATOR: DeputadoFÁBIO RAMALHO. PROJETO DE LEI Nº 1.056/07 – do Sr. Eliene Lima – que “altera a Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a Política Agrícola, para que sejam concedidos incentivos especiais ao proprietário rural que desenvolver projetos de pecuária intensiva associados ao cultivo de lavouras destinadas à produção de biocombustível”. RELATOR: DeputadoLEONARDO PICCIANI. PROJETO DE LEI Nº 2.514/07 – do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 282/2007) – que “denomina “Rodovia Prefeito João Eutrópio” o trecho da Rodovia BR-484 situado entre a sede do Município de Afonso Cláudio e seu Distrito de Serra Pelada, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: D eputadoNEUCIMAR FRAGA. PROJETO DE LEI Nº 2.606/07 – do Sr. Pepe Vargas – que “confere ao Município de Ipê, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de “Capital Nacional da Agricultura Ecológica””. RELATOR: D eputadoMARCELO ORTIZ. PROJETO DE LEI Nº 2.769/08 – do Sr. Fábio Souto – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o transporte de crianças”. RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 2.792/08 – do Sr. Alex Canziani – que “denomina “Campus Milton Geraldo Lampe” o campus de Apucarana, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná”. RELATOR: D eputadoRICARDO BARROS. PROJETO DE LEI Nº 2.873/08 – do Sr. Rômulo Gouveia – que “denomina “Viaduto Vice-Governador Raymundo Yasbeck Asfora” o viaduto localizado na BR101, Km-89, trecho compreendido entre a Alça Oeste – Acesso Ferrorodoviário e o Viaduto de Oitizeiro, em João Pessoa, Estado da Paraíba”. RELATOR: D eputadoVITAL DO RÊGO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 2.961/08 – da Sra. Sandra Rosado – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 1º de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: D eputadoFELIPE MAIA. PROJETO DE LEI Nº 3.074/08 – do Sr. Antônio Andrade – que “denomina “Rodovia Juscelino Kubitschek” o trecho da BR-040 entre Brasília, Capital Federal, e Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais”. RELATOR: D eputadoBONIFÁCIO DE ANDRADA. 47150 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 3.086/08 – da Sra. Cida Diogo – que “institui o dia 26 de junho como Dia Nacional da Consciência do 1º voto e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoEFRAIM FILHO. PROJETO DE LEI Nº 3.165/08 – do Sr. José Otávio Germano – que “denomina Viaduto DeputadoFederal Júlio Redecker localizado no km 243 da BR 116, no Município de São Leopoldo/RS”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO. PROJETO DE LEI Nº 3.176/08 – do Sr. Rodovalho – que “institui o Dia Nacional de Combate e Prevenção a Trombose”. RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 3.195/08 – do Sr. Wellington Fagundes – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, os Portos de Barra do Garças, Araguaiana, Cocalinho, Luciara, São Félix do Araguaia e Santa Terezinha, no Estado de Mato Grosso”. RELATOR: DeputadoNELSON TRAD. PROJETO DE LEI Nº 3.284/08 – do Senado Federal – Marcelo Crivela – (PLS 55/2005) – que “dispõe sobre a criação do Dia de Celebração da Amizade BrasilArgentina e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoBETO ALBUQUERQUE. PROJETO DE LEI Nº 3.373/08 – do Sr. Guilherme Campos – que “institui o Dia Nacional das Hemoglobinopatias”. RELATOR: DeputadoFERNANDO CORUJA. PROJETO DE LEI Nº 3.428/08 – do Poder Executivo – (AV 287/2008) – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e à Fundação Nacional do Índio – FUNAI”. RELATOR: DeputadoLUIZ COUTO. PROJETO DE LEI Nº 3.566/08 – da Sra. Luciana Costa – que “confere ao Município de Barretos, no Estado de São Paulo, o Título de Capital Nacional do Rodeio”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PROJETO DE LEI Nº 3.567/08 – do Sr. João Paulo Cunha – que “institui o Dia Nacional da Defesa Civil”. RELATOR: DeputadoLUIZ COUTO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO Outubro de 2008 A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.566/00 – do Sr. Nilson Mourão – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”. (Apensado: PL 3611/2000) RELATORA: DeputadaSANDRA ROSADO. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.501/92 – do Poder Executivo – (MSC Nº 48/1992) – que “dispõe sobre a Política Nacional de Energia Nuclear”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PROJETO DE LEI Nº 3.279/00 – do Sr. De Velasco – que “acrescenta § 2º ao art. 80 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensado: PL 3485/2000) RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 6.145/02 – do Sr. Simão Sessim – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973 – objetivo de ajustar à nova legislação de trânsito do País”. RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 1.914/99 – do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 67/1999) – que “cria selo a ser fixado nos produtos que especifica e dá outras providências”. (Apensado: PL 2975/2000) RELATOR: D eputadoGERALDO PUDIM. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.763/05 – do Sr. Clóvis Fecury – que “acrescenta o § 3º ao art. 4º da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983”. RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 5.160/05 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “altera o Código Civil Brasileiro mudando a palavra comissão por COMISTÃO nos artigos 1273 e 1274 do Código Civil”. RELATOR: D eputadoREGIS DE OLIVEIRA. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47151 PROJETO DE LEI Nº 5.602/05 – do Sr. Celso Russomanno – que “acresce o inciso XV ao art. 30 da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994”. RELATOR: DeputadoCARLOS WILLIAN. PROJETO DE LEI Nº 5.310/05 – do Sr. Daniel Almeida – que “institui o dia 9 de junho como “Dia Nacional do Cipeiro””. RELATOR: D eputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 6.433/05 – do Sr. Carlos Souza – que “revoga o art. 5º, da Lei nº 4.348, de 1964”. (Apensado: PL 6544/2006 (Apensado: PL 2949/2008)) RELATOR: DeputadoROBERTO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 5.361/05 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera os artigos 3, 24, 26 e 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, instituindo nos currículos escolares do ensino fundamental, conhecimento sobre a língua, usos, costumes e a cultura dos povos tradicionais e minorias étnicas formadores do povo brasileiro”. RELATOR: D eputadoLAERCIO OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 420/07 – do Sr. Vaccarezza – que “extingue a necessidade de afixação de edital de proclamas e sua publicação. .Altera dispositivo do Novo Código Civil e da Lei nº 6.015, de 1973, relativos à habilitação para o casamento”. (Apensados: PL 639/2007, PL 640/2007 e PL 1735/2007) RELATOR: DeputadoLEONARDO PICCIANI. PROJETO DE LEI Nº 1.228/07 – do Sr. Eduardo Gomes – que “acrescenta parágrafo ao art. 82 da Lei nº 7.210, de 11 de junho de 1984, que “institui a Lei de Execução Penal””. RELATOR: DeputadoJOÃO CAMPOS. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 1.650/03 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “institui o ano de 2004 como ano Nacional Roberto Marinho” RELATOR: DeputadoLAERCIO OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.126/04 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera o art. 15 da Consolidação das Leis do Trabalho e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoLAERCIO OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 4.976/05 – do Sr. Mário Heringer – que “determina a regionalização do livro didático e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoLUIZ COUTO. PROJETO DE LEI Nº 5.091/05 – do Sr. Moacir Micheletto – que “institui o Dia Nacional do Engenheiro Industrial Madeireiro”. RELATOR: DeputadoTADEU FILIPPELLI. PROJETO DE LEI Nº 5.193/05 – do Sr. Ronaldo Caiado – que “altera as Leis nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, tornando obrigatória a renovação semestral do registro de inspeção sanitária de estabelecimentos industriais e nº 8.212, de 24 de julho de 1991, tornando obrigatória a apresentação de Certidão Negativa de Débito, para renovação do registro”. RELATOR: DeputadoSANDRO MABEL. PROJETO DE LEI Nº 5.252/05 – do Senado Federal – Maguito Vilela – (PLS 297/2004) – que “institui o Dia Nacional da Alimentação”. RELATORA: DeputadaSANDRA ROSADO. PROJETO DE LEI Nº 5.424/05 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar a sinalização retro-refletiva nas caçambas coletoras de entulhos de obra”. RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 5.516/05 – do Sr. Marco Maia – que “inscreve o nome de Sepé Tiaraju no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: D eputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 5.703/05 – do Senado Federal – Luiz Pontes – (PLS 145/2001) – que “altera o art. 94 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola”. RELATOR: D eputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 6.161/05 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “revoga o § 2º, do art. 5º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoREGIS DE OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 6.277/05 – dos Srs. Geraldo Resende e Antônio Carlos Biffi – que “denomina Rodovia Federal Francisco Anselmo Gomes de Barros a BR359, no trecho Coxim – Alcinópolis”. RELATOR: D eputadoNELSON TRAD. PROJETO DE LEI Nº 6.338/05 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre o peso da mochila e similares a ser transportado pelo estudante”. RELATOR: D eputadoBERNARDO ARISTON. PROJETO DE LEI Nº 6.367/05 – do Sr. Rafael Guerra – que “institui o Dia do Intensivista”. RELATOR: D eputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 7.126/06 – da Sra. Perpétua Almeida – que “acrescenta parágrafo ao art. 2º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, para estabelecer, como requisito para o financiamento de programas de de- 47152 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS senvolvimento econômico a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, a manutenção ou expansão dos empregos”. RELATOR: DeputadoBERNARDO ARISTON. PROJETO DE LEI Nº 339/07 – do Sr. José Eduardo Cardozo – que “institui a “Semana Nacional de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Fissura Lábio-Palatina”, e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoFERNANDO CORUJA. PROJETO DE LEI Nº 857/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “institui o Dia do Alerta sobre o Uso Nocivo do Álcool”. RELATOR: DeputadoPASTOR PEDRO RIBEIRO. PROJETO DE LEI Nº 967/07 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “dispõe sobre a homologação e o reconhecimento do ato de declaração de estado de calamidade pública ou de situação de emergência”. RELATOR: DeputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 1.332/07 – do Sr. Beto Mansur – que “altera o art. 4º, da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que instituiu o Fundo Nacional de Segurança Pública, para incluir o serviço telefônico de recebimento de informações e a premiação dos que oferecerem informações que auxiliem nas investigações policiais”. (Apensado: PL 1432/2007) RELATOR: DeputadoMARCELO ITAGIBA. PROJETO DE LEI Nº 1.547/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a responsabilidade por prejuízos decorrentes de “clonagem” de cartão de crédito”. RELATOR: DeputadoFELIPE MAIA. PROJETO DE LEI Nº 1.595/07 – do Sr. João Oliveira – que “denomina de “Prefeito Leôncio Miranda” a ponte na BR-235, sobre o rio Tocantins, entre os Municípios de Tupirama e Pedro Afonso, no Estado do Tocantins”. RELATOR: DeputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 1.876/07 – do Sr. Geraldo Resende – que “torna obrigatória construção de área destinada à prática desportiva nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, em todo o território nacional”. RELATOR: DeputadoBERNARDO ARISTON. PROJETO DE LEI Nº 1.994/07 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “insere parágrafo no art. 4º da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para instituir, no Sistema Nacional do Desporto, o Subsistema do Desporto Indígena”. RELATOR: DeputadoEDMILSON VALENTIM. PROJETO DE LEI Nº 2.036/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “institui o Dia Nacional do Paisagista, a ser comemorado em 04 de outubro”. Outubro de 2008 RELATOR: D eputadoJOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE LEI Nº 2.039/07 – do Sr. Nelson Trad – que “denomina “Aeroporto de Três Lagoas Ramez Tebet” o Aeroporto de Três Lagoas, no Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: D eputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 2.078/07 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre o encerramento das atividades de uma instalação radiativa e a limitação de sua radiação residual”. RELATOR: D eputadoFELIPE MAIA. PROJETO DE LEI Nº 2.135/07 – da Sra. Andreia Zito – que “cria no calendário oficial do Brasil o Dia do Seresteiro”. RELATOR: D eputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 2.163/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina “Rodovia Manoel Ferreira Lago” o trecho da rodovia BR-146, entre as cidades de Passos e Bom Jesus da Penha, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: D eputadoCARLOS WILLIAN. PROJETO DE LEI Nº 2.207/07 – da Sra. Nilmar Ruiz – que “institui o Dia do Quadrilheiro, a ser comemorado anualmente no dia 27 de junho”. RELATOR: D eputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 2.216/07 – do Sr. Augusto Carvalho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e define como infração o transporte de bebida alcoólica no interior do veículo”. (Apensado: PL 3098/2008) RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 2.226/07 – da Sra. Gorete Pereira – que “denomina “Rodovia Pe. Cícero Romão Batista” o trecho da rodovia BR-116, no Estado do Ceará, entre as divisas com os Estados de Pernambuco e da Paraíba”. RELATOR: D eputadoLEO ALCÂNTARA. PROJETO DE LEI Nº 2.247/07 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “declara o Ator Paulo Autran Patrono do Teatro Brasileiro”. RELATOR: D eputadoLEONARDO PICCIANI. PROJETO DE LEI Nº 2.269/07 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de receptores de cartões telefônicos usados e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoEDUARDO CUNHA. PROJETO DE LEI Nº 2.314/07 – do Sr. Wolney Queiroz – que “denomina “Rodovia João Lyra Filho” o trecho da rodovia da BR-104 entre as cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe”. RELATOR: D eputadoROBERTO MAGALHÃES. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47153 PROJETO DE LEI Nº 2.357/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de permanência, nas dependências da escola, do aluno das redes públicas de ensino durante todo o turno em que esteja matriculado, mesmo sem aula no período, no caso de falta de professores”. RELATOR: DeputadoEFRAIM FILHO. de 2001, estabelecendo limite para o consumo de eletricidade por aparelhos operando em modo de espera”. RELATOR: D eputadoMARCELO ORTIZ. PROJETO DE LEI Nº 2.368/07 – do Sr. Dr. Talmir – que “inclui o nome do Padre José de Anchieta no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: DeputadoMARCELO ORTIZ. PROJETO DE LEI Nº 2.959/08 – do Sr. Paulo Piau – que “dispõe sobre o Dia Nacional do Milho e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoMAGELA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-10-08 PROJETO DE LEI Nº 2.390/07 – do Sr. Edson Duarte – que “institui o Dia Nacional de Luta dos Acidentados por Fontes Radioativas”. RELATOR: DeputadoFELIPE MAIA. PROJETO DE LEI Nº 2.515/07 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 313/2007) – que “institui a data de 5 de junho como o “Dia Nacional da Reciclagem””. RELATOR: DeputadoGONZAGA PATRIOTA. PROJETO DE LEI Nº 2.596/07 – do Sr. Maurício Rands – que “inscreve o nome de Domingos Martins no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: DeputadoJOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE LEI Nº 2.683/07 – do Sr. Affonso Camargo – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo sonoro indicativo de marcha a ré como equipamento obrigatório dos veículos de carga e máquinas agrícolas”. RELATOR: DeputadoHUGO LEAL. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.249/00 – do Sr. Dr. Hélio – que “obriga aos médicos e instituições credenciadas pelo Sistema Único de Saúde a prescreverem medicamentos com sua denominação genérica”. (Apensados: PL 3333/2000, PL 3385/2000 e PL 4104/2001) RELATOR: DeputadoFERNANDO CORUJA. PROJETO DE LEI Nº 3.471/04 – do Sr. Fernando Coruja – que “dispoe sobre a notificação compulsória de casos de subnutrição às autoridades da área da Saúde Pública”. (Apensado: PL 5036/2005) RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 3.893/04 – do Sr. Fernando Gabeira – que “altera o art. 2º da Lei nº 10.295, de 17 de outubro PROJETO DE LEI Nº 79/07 – da Sra. Ana Arraes – que “institui o dia 9 de dezembro como o “Dia Nacional do Frevo””. RELATOR: D eputadoROBERTO MAGALHÃES. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.298/07 – do Sr. Raul Henry – que “obriga os supermercados a divulgarem em destaque a data de vencimento da validade dos produtos incluídos em todas as promoções especiais lançadas por estes estabelecimentos”. (Apensado: PL 2875/2008) RELATOR: D eputadoVITAL DO RÊGO FILHO. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 714/07 – do Sr. Deley – que “estabelece a obrigatoriedade de advertência na embalagem e na bula de medicamentos da existência de substâncias consideradas “doping” no esporte”. RELATOR: D eputadoBARBOSA NETO. PROJETO DE LEI Nº 3.562/08 – do Sr. Filipe Pereira – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoJOÃO CARLOS BACELAR. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-10-08 47154 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.533/07 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “estabelece a obrigatoriedade de prova de regularidade fiscal às empresas que pretenderem restringir o cadastro de seus clientes em órgãos como o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC – e a Serasa S/A “. RELATOR: DeputadoVINICIUS CARVALHO. PROJETO DE LEI Nº 2.496/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta parágrafo único ao art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, “que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para estabelecer que a reparação de danos morais deve atender cumulativamente à função punitiva e à função compensatória da indenização”. RELATOR: DeputadoJÚLIO DELGADO. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 2.725/07 – do Senado Federal – João Vicente Claudino – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Gurguéia (UVG), com sede na cidade de Bom Jesus, por desmembramento da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoALEX CANZIANI. PROJETO DE LEI Nº 3.436/08 – do Sr. Ivan Valente – que “declara como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Brasil o rio Ribeira de Iguape e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoLOBBE NETO. PROJETO DE LEI Nº 3.782/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “institui o Programa Nacional de Residência Técnica a ser denominado “O Caminho do Primeiro Emprego””. RELATORA: DeputadaFÁTIMA BEZERRA. PROJETO DE LEI Nº 3.788/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “acrescenta o § 6º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a Educação Outubro de 2008 Ambiental como componente curricular obrigatório nos currículos do ensino fundamental e médio”. RELATOR: D eputadoLIRA MAIA. PROJETO DE LEI Nº 3.798/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES”. RELATOR: D eputadoWALTER BRITO NETO. PROJETO DE LEI Nº 3.818/08 – do Sr. Flaviano Melo – que “determina a utilização de salas das escolas da rede de ensino público, para cursos pré-vestibulares comunitários, nas condições que menciona e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.845/08 – do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 95/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus (FNDM)”. RELATOR: D eputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.862/08 – do Sr. William Woo – que “institui o Dia Nacional do Profissional de Segurança Privada” RELATOR: D eputadoPROFESSOR SETIMO. PROJETO DE LEI Nº 3.877/08 – do Sr. Rogerio Lisboa – que “dispõe sobre a oferta de Educação Profissional Técnica integrada ao Ensino Médio”. RELATOR: D eputadoALEX CANZIANI. PROJETO DE LEI Nº 3.904/08 – da Sra. Sueli Vidigal – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tornando obrigatória a apresentação da caderneta de saúde da criança para efetivar matrícula na educação infantil”. RELATOR: D eputadoDR. UBIALI. PROJETO DE LEI Nº 3.905/08 – do Sr. Leandro Sampaio – que “institui o Dia Nacional de Valorização da Família”. RELATOR: D eputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.907/08 – do Sr. Manoel Junior – que “institui o dia 23 de Fevereiro como o Dia Nacional do Movimento Municipalista Brasileiro”. RELATOR: D eputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.909/08 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 294/2007) – que “inscreve o nome de Ana Néri no “Livro dos Heróis da Pátria””. RELATORA: DeputadaALICE PORTUGAL. PROJETO DE LEI Nº 3.910/08 – do Senado Federal – Paulo Duque – (PLS 733/2007) – que “dispõe sobre a criação do “Dia Nacional do Arqueólogo””. RELATOR: D eputadoFRANK AGUIAR. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 3.916/08 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 44/2008) – que “estabelece 2009 como o “Ano da Educação Profissional e Tecnológica” e o dia 23 de setembro como o “Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico””. RELATOR: DeputadoLELO COIMBRA. PROJETO DE LEI Nº 3.917/08 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 11/2008) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o fim de incentivar a abertura das escolas públicas nos finais de semana, feriados e períodos de recesso, para a oferta de atividades culturais, esportivas, de lazer e de reforço escolar, bem como acrescenta dispositivo à Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, com o propósito de ampliar o alcance do Programa Nacional de Alimentação Escolar”. RELATOR: DeputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.940/08 – do Senado FederalPaulo Paim – (PLS 588/2008) – que “dispõe sobre a instituição do “Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes””. RELATOR: DeputadoLELO COIMBRA. PROJETO DE LEI Nº 3.942/08 – do Senado Federal– Antônio Carlos Valadares – (PLS 640/2008) – que “institui o dia 10 de dezembro como o “Dia da Inclusão Social””. RELATOR: DeputadoFRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 3.951/08 – do Poder Executivo – que “cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria quatrocentos e vinte e cinco cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoANGELO VANHONI. PROJETO DE LEI Nº 3.971/08 – da Sra. Angela Amin – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional””. RELATOR: DeputadoGASTÃO VIEIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.975/08 – do Sr. José Santana de Vasconcellos – que “institui o “Dia Nacional da Silvicultura””. RELATOR: DeputadoÁTILA LIRA. PROJETO DE LEI Nº 4.017/08 – da Sra. Sueli Vidigal – que “inclui, na grade complementar do currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a disciplina de “Informática Básica””. RELATOR: DeputadoIRAN BARBOSA. Quinta-feira 23 47155 PROJETO DE LEI Nº 4.040/08 – do Sr. Ricardo Quirino – que “institui o Prêmio Brasil de Comunicação Pública”. RELATOR: D eputadoLELO COIMBRA. PROJETO DE LEI Nº 4.041/08 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 85/2007) – que “altera os arts. 1º, 5º, 14 e 16 da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI e dá outras providências, para permitir a adesão de instituições estaduais e municipais nãogratuitas”. (Apensado: PL 686/2007 (Apensados: PL 766/2007, PL 1588/2007 e PL 2489/2007)) RELATOR: D eputadoSEVERIANO ALVES. PROJETO DE LEI Nº 4.044/08 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 673/2007) – que “institui o Dia da Integração Jurídica Latino-Americana”. RELATOR: D eputadoLIRA MAIA. COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 2.509/07 – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – que “altera dispositivos da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001– Plano de Carreira do Tribunal de Contas da União, e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoJOÃO LEÃO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 1.483/07 – da Sra. Rita Camata – que “dá nova redação ao art. 11 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Minas), alterado pela Lei nº 6.403, de 15 de dezembro de 1976 e pela Lei nº 8.901, de 30 de junho de 1994”. RELATOR: D eputadoJOÃO DADO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 47156 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Outubro de 2008 A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.225/07 – da Sra. Gorete Pereira – que “dispõe sob a criação do Fundo de Apoio ao Esporte Não Olímpico – FNO e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoAELTON FREITAS. PROJETO DE LEI Nº 1.049/03 – do Sr. Walter Pinheiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço” e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoSILVIO COSTA. PROJETO DE LEI Nº 2.695/07 – do Sr. Barbosa Neto – que “altera o art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a fim de permitir a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS para o pagamento de plano de previdência privada”. RELATOR: D eputadoVIGNATTI. PROJETO DE LEI Nº 5.069/05 – da Sra. Gorete Pereira – que “altera prazo estabelecido na Medida Provisória nº 2.217-3, de 04 de setembro de 2001, que modifica a Lei nº 10.233, de 2001”. RELATOR: DeputadoTARCÍSIO ZIMMERMANN. PROJETO DE LEI Nº 3.219/08 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o art. 4º, inciso II, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995”. RELATOR: D eputadoJOÃO PAULO CUNHA. PROJETO DE LEI Nº 6.776/06 – do Sr. Renildo Calheiros – que “institui regras para o reajuste periódico dos valores do salário mínimo”. RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 1.255/07 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “altera a redação do art. 22 da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003”. RELATOR: DeputadoDEVANIR RIBEIRO. PROJETO DE LEI Nº 1.555/07 – da Sra. Sandra Rosado – que “concede subvenção econômica ao preço do óleo diesel consumido por produtores rurais e transportadores de insumos e produtos destinados ou provenientes da atividade agrícola”. RELATOR: DeputadoPEDRO EUGÊNIO. PROJETO DE LEI Nº 1.756/07 – do Sr. Paulo Henrique Lustosa – que “altera dispositivos da Lei nº 4.886, de 09 de dezembro de 1965, que regula as atividades dos representantes comerciais autônomos, dispondo sobre fixação do valor das anuidades, taxas e emolumentos devidos pelos profissionais da categoria, pelas pessoas naturais e jurídicas, aos Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais em que estão registrados”. RELATOR: DeputadoCOLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 1.866/07 – do Sr. Cleber Verde – que “permite que o portador de deficiência e o idoso, que recebe o benefício assistencial de prestação continuada, saque seus recursos acumulados no Fundo de Participação PIS/PASEP e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS”. RELATOR: DeputadoARMANDO MONTEIRO. PROJETO DE LEI Nº 2.208/07 – do Sr. José Genoíno – que “altera dispositivos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, que “Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências””. RELATOR: DeputadoMANOEL JUNIOR. PROJETO DE LEI Nº 3.228/08 – do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 350/2005) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, (Estatuto da Cidade), para determinar a priorização dos meios de transporte de propulsão humana sobre os motorizados e do transporte coletivo sobre o individual”. (Apensados: PL 1160/2007 (Apensados: PL 1422/2007 (Apensado: PL 3437/2008) e PL 2717/2007) e PL 3211/2008) RELATOR: D eputadoMARCELO ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 3.688/08 – do Sr. Mendonça Prado – que “dispõe sobre a isenção do Imposto de Renda para o transportador individual de passageiro na categoria de aluguel”. RELATOR: D eputadoMAGELA. PROJETO DE LEI Nº 3.712/08 – do Sr. Maurício Rands – que “altera o inciso II do art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, incluindo na situação jurídica de dependente, para fins tributários, o companheiro homossexual do contribuinte e a companheira homossexual da contribuinte do Imposto de Renda de Pessoa Física e dá outras providências”. RELATORA: DeputadaLUCIANA GENRO. PROJETO DE LEI Nº 3.866/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera o art. 5º, da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996”. RELATOR: D eputadoPEDRO EUGÊNIO. B – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 468/07 – do Sr. Flávio Bezerra – que “dispõe sobre a criação do Programa de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele junto aos pescadores em todo o território nacional”. RELATOR: D eputadoJORGE KHOURY. PROJETO DE LEI Nº 3.643/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Analista, Inspetor e Agente Executivo no quadro de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários”. RELATOR: D eputadoVIGNATTI. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 23 47157 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL AVISOS AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.062/08 – do Sr. Dr. Talmir – que “acresce dispositivo à Lei nº 4.771, de 1965 (Código Florestal), para exigir a autorização do Ibama para o corte de árvores, e dá outras providências” DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 PROJETO DE LEI Nº 3.082/08 – do Sr. Homero Pereira – que “reabre o prazo para as ratificações de concessões e alienações de terras feitas pelos Estados em faixa de fronteira, altera o art. 7º do Decreto-Lei nº 1.414, de 18 de agosto de 1975, e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoCLAUDIO CAJADO. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.879/08 – do Sr. Ernandes Amorim – que “altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que “Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro – SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal FNDF; – altera as Leis nº 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro””. RELATOR: DeputadoMARCOS MONTES. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.895/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “altera o art. 25, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para estender às cooperativas e às colônias de pescadores artesanais os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural”. (Apensado: PL 2907/2008) RELATORA: DeputadaROSE DE FREITAS. PROJETO DE LEI Nº 3.990/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre a criação do Fundo Nuclear de Segurança”. (Apensado: PL 4098/2008) RELATOR: DeputadoJOÃO ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 4.025/08 – do Sr. Raul Jungmann – que “altera o art. 6º da Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999, que “Institui o Sistema Brasileiro de Inteligência – ABIN, e dá outras providências”, para criar a Controladoria das Atividades de Inteligência”. RELATOR: D eputadoCLAUDIO CAJADO. PROJETO DE LEI Nº 4.029/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “proíbe impedimentos e restrições a profissionais liberais estrangeiros, atuando legalmente no País”. RELATOR: D eputadoCLAUDIO CAJADO. COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.861/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “Modifica a redação do § único, do art. 13, da Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999”. RELATOR: D eputadoHUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 3.870/08 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “Altera o art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, compatibilizando tratamento entre carreiras específicas quanto ao uso de armas para defesa pessoal em decorrência da atividade”. RELATORA: DeputadaIRINY LOPES. 47158 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 3.974/08 – do Sr. Manato – que “Altera o art. 152 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: DeputadoABELARDO LUPION. PROJETO DE LEI Nº 3.988/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “Altera o art. 37, do Decreto-lei nº 3.688,de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais”. RELATOR: DeputadoLINCOLN PORTELA. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Outubro de 2008 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.703/08 – dos Srs. Walter Brito Neto e Walter Brito Neto – (PL 2842/2008) – que “altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, para estender às pessoas obesas a prioridade de atendimento nas repartições públicas, empresas concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras”. RELATOR: D eputadoDR. ROSINHA. PROJETO DE LEI Nº 3.801/08 – da Sra. Rita Camata – que “altera o art. 48 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, com a redação dada pela Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir o auxílio-reclusão entre os rendimentos isentos do imposto de renda”. RELATOR: D eputadoCHICO D’ANGELO. PROJETO DE LEI Nº 4.019/08 – da Sra. Elcione Barbalho – que “altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, para permitir a separação litigiosa e o divórcio litigioso por meio de convenção de arbitragem, salvo quando houver interesse de incapazes”. RELATORA: DeputadaTONHA MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 3.962/08 – do Poder Executivo – que “cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC e dispõe sobre o seu pessoal, inclui a Câmara de Recursos da Previdência Complementar na estrutura básica do Ministério da Previdência Social, altera disposições referentes a auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil, e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoCHICO D’ANGELO. PROJETO DE LEI Nº 4.028/08 – da Sra. Rita Camata – que “dá nova redação aos arts. 3º, 4º e 5º e acrescenta art. 5º-A e §§ 3º e 4º ao Art. 1º da Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, para ampliar a licença paternidade para os casos mencionados”. RELATOR: D eputadoEDUARDO BARBOSA. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.170/07 – do Senado Federal – Senador Paulo Paim – (PLS 178/2003) – que “altera o art. 143 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, para ampliar as hipóteses de vedação da divulgação de nomes de crianças e adolescentes”. RELATOR: DeputadoGERALDO RESENDE. PROJETO DE LEI Nº 2.483/07 – do Sr. Cristiano Matheus – que “altera os arts. 16 e 74 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para assegurar aos filhos de vinte e um anos ou mais, com dependência econômica comprovada, o direito à pensão por morte pelo período de seis meses”. RELATOR: DeputadoGERALDO RESENDE. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-10-08 AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 21/07 – do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre a responsabilidade sanitária dos agentes públicos e a aplicação de penalidades administrativas”. RELATOR: D eputadoTARCÍSIO ZIMMERMANN. PROJETO DE LEI Nº 2.446/07 – do Sr. Valadares Filho – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, que estatui normas reguladoras do trabalho rural, para consolidar os direitos do trabalhador rural jovem”. RELATOR: D eputadoMAURO NAZIF. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.574/06 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de todas as agências de modelos, com sede no Brasil, manterem médicos especialistas (endocrinologistas e psicólogos), para acompanhamento da saúde física e mental de todas as jovens contratadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 1381/2007) RELATORA: DeputadaMANUELA D’ÁVILA. PROJETO DE LEI Nº 1.385/07 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Babá”. RELATOR: DeputadoVICENTINHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.653/94 – do Sr. Paulo Paim – que “dispõe sobre a jornada de trabalho de 40 horas semanais” (Apensados: PL 610/1999, PL 948/1999 (Apensado: PL 5244/2001), PL 1115/1995 (Apensados: PL 2985/1997, PL 7460/2002 e PL 3243/2008), PL 1242/1999, PL 1644/1999, PL 2409/2000 (Apensados: PL 5436/2001 e PL 1567/2003), PL 2658/2000 (Apensado: PL 6340/2002), PL 2719/1997 (Apensado: PL 3129/1997), PL 2767/2000 (Apensados: PL 5007/2001 e PL 6938/2002), PL 3128/2000, PL 3244/1997, PL 3249/1997, PL 3260/2000, PL 3510/2000, PL 3641/2000, PL 3812/2000, PL 3948/1997, PL 7477/2002, PL 2334/1996 (Apensado: PL 3783/2004 (Apensado: PL 6991/2006)), PL 342/2003, PL 7689/2006, PL 2838/2008, PL 3344/2008, PL 7663/2006 (Apensados: PL 160/2007 e PL 2381/2007), PL 3603/2008 e PL 3610/2008) RELATOR: DeputadoVICENTINHO. PROJETO DE LEI Nº 3.809/08 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Ecólogo” RELATORA: DeputadaVANESSA GRAZZIOTIN. PROJETO DE LEI Nº 3.898/08 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “altera a redação do art. 12 da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949, que dispõe sobre o repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos, para atualizar o valor da multa administrativa devida pelas infrações àquela Lei”. RELATOR: DeputadoCLÁUDIO MAGRÃO. PROJETO DE LEI Nº 3.899/08 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “altera a redação do § 2º do art. 137 da Quinta-feira 23 47159 Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a base de cálculo da pena devida pela não-concessão das férias no prazo legal”. RELATOR: D eputadoLAERCIO OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.936/08 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 659/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Machadinho D’oeste, no Município de mesmo nome, no Estado de Rondônia”. RELATOR: D eputadoMAURO NAZIF. PROJETO DE LEI Nº 3.941/08 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 452/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Formosa, com sede no Município de Formosa, no Estado de Goiás”. RELATOR: D eputadoJOVAIR ARANTES. PROJETO DE LEI Nº 3.943/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos de Controlador de Tráfego Aéreo do Grupo-Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo”. RELATORA: DeputadaVANESSA GRAZZIOTIN. PROJETO DE LEI Nº 3.944/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do INPI – FCINPI, a extinção de cargos em comissão do grupo DAS, e altera a Lei no 11.526, de 4 de outubro de 2007, para dispor sobre a remuneração das FCINPI”. RELATOR: D eputadoMILTON MONTI. PROJETO DE LEI Nº 3.945/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação, no quadro de pessoal do Banco Central do Brasil, de cargos de Procurador do Banco Central do Brasil”. RELATOR: D eputadoNELSON MARQUEZELLI. PROJETO DE LEI Nº 3.946/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos no Quadro de Pessoal Permanente da Agência Nacional de Cinema – ANCINE, de que trata a Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004”. RELATOR: D eputadoVICENTINHO. PROJETO DE LEI Nº 3.947/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS destinados ao Gabinete de Segurança Institucional e ao Ministério da Justiça”. RELATOR: D eputadoMARCO MAIA. PROJETO DE LEI Nº 3.948/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Técnico de Laboratório e de Auxiliar de Laboratório no Quadro de Pessoal Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. RELATOR: D eputadoNELSON MARQUEZELLI. 47160 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2008 PROJETO DE LEI Nº 3.949/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS destinados à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral Federal”. RELATOR: DeputadoDANIEL ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 3.959/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres”. RELATORA: DeputadaELCIONE BARBALHO. PROJETO DE LEI Nº 3.950/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Esporte”. RELATORA: DeputadaVANESSA GRAZZIOTIN. PROJETO DE LEI Nº 3.961/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Gratificação por Exercício em Cargo de Confiança, nos órgãos da Presidência da República”. RELATOR: D eputadoLUIZ CARLOS BUSATO. PROJETO DE LEI Nº 3.952/08 – do Poder Executivo – que “cria a Carreira de Analista Executivo no âmbito do Poder Executivo e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoEDINHO BEZ. PROJETO DE LEI Nº 3.953/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos na Carreira Policial Federal do Departamento de Polícia Federal”. RELATOR: DeputadoNELSON MARQUEZELLI. PROJETO DE LEI Nº 3.954/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”. RELATOR: DeputadoSANDRO MABEL. PROJETO DE LEI Nº 3.955/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS destinados ao Ministério da Justiça”. RELATOR: DeputadoMARCO MAIA. PROJETO DE LEI Nº 3.956/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS destinados ao Ministério da Fazenda”. RELATOR: DeputadoPAULO ROCHA. PROJETO DE LEI Nº 3.957/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”. RELATOR: DeputadoEUDES XAVIER. PROJETO DE LEI Nº 3.958/08 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, que cria secretaria na estrutura do Ministério da Saúde; e cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério da Saúde”. RELATOR: DeputadoJOVAIR ARANTES. PROJETO DE LEI Nº 3.977/08 – do Sr. Renato Amary – que “altera os arts. 11, 12. § único, 21 e 23 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e art. 18 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1.985”. RELATORA: DeputadaANDREIA ZITO. PROJETO DE LEI Nº 3.980/08 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro” RELATOR: D eputadoFILIPE PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.981/08 – do Sr. Celso Russomanno – que “dispõe sobre a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Jornalismo, sobre o exercício da profissão de Jornalista, e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoJOVAIR ARANTES. PROJETO DE LEI Nº 4.005/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica-CEFET, com sede no Município de Franca, e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoROBERTO SANTIAGO. PROJETO DE LEI Nº 4.013/08 – do Sr. Renato Amary – que “autoriza o poder executivo a instituir a Universidade Federal de Sorocaba, por desmembramento da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) de São Paulo” RELATOR: D eputadoNELSON MARQUEZELLI. PROJETO DE LEI Nº 4.022/08 – do Sr. Jorginho Maluly – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre o salário mínimo profissional do Assistente Social” RELATORA: DeputadaALICE PORTUGAL. PROJETO DE LEI Nº 4.023/08 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006, no tocante ao subsídio dos Policiais Rodoviários Federais”. RELATOR: D eputadoJOVAIR ARANTES. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4.024/08 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoEDUARDO BARBOSA. PROJETO DE LEI Nº 4.026/08 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região e dá outras providências”. RELATOR: DeputadoROBERTO SANTIAGO. COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-08 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.528/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta inciso e parágrafo ao art. 263 do Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997”. RELATOR: DeputadoCHICO DA PRINCESA. PROJETO DE LEI Nº 3.551/08 – do Sr. Armando Abílio – que “denomina “Viaduto Engenheiro Ernesto de Souza Diniz” a obra-de-arte especial localizada na BR-230, Município de João Pessoa, Estado da Paraíba”. RELATOR: DeputadoWELLINGTON ROBERTO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-10-08 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.937/08 – do Senado FederalEduardo Azeredo – (PLS 134/2008) – que “denomina “Rodovia Guimarães Rosa” o trecho da rodovia BR-135 situado entre o entroncamento com a rodovia BR-040, no Município de Curvelo, e a cidade de Januária, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: DeputadoMAURO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 3.965/08 – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “denomina “Rodovia General Bento Gonçalves” o trecho da rodovia BR-116 entre os Mu- Quinta-feira 23 47161 nicípios de Porto Alegre e Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: D eputadoBETO ALBUQUERQUE. PROJETO DE LEI Nº 3.984/08 – do Senado Federal – Jonas Pinheiro – (PLS 610/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Plano Nacional de Viação), para incluir na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional o trecho da Rodovia MT-343 situado entre os Municípios de Cáceres e Barra do Bugres”. RELATOR: D eputadoPEDRO CHAVES. PROJETO DE LEI Nº 3.985/08 – do Senado Federal – Roseana Sarney – (PLS 248/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a promover a internacionalização do Aeroporto de Barreirinhas, no Estado do Maranhão”. RELATOR: D eputadoROBERTO ROCHA. PROJETO DE LEI Nº 3.987/08 – do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 697/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Plano Nacional de Viação), para modificar o traçado da BR-359”. RELATOR: D eputadoILDERLEI CORDEIRO. PROJETO DE LEI Nº 3.989/08 – do Sr. Carlos Alberto Leréia – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, para incluir novos trechos e alterar diretrizes de rodovias constantes da Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal”. RELATOR: D eputadoWELLINGTON FAGUNDES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-10-08 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 627/07 – do Sr. Frank Aguiar – que “autoriza o Poder Executivo a incluir o ensinamento do Código Nacional de Trânsito na grade curricular das escolas públicas e privadas, do maternal, ensino fundamental, ensino médio e curso normal, em todo território nacional e dá outras providências”. RELATOR: D eputadoJACKSON BARRETO. II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 495-A, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE “ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, SOBRE A FORMAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS ATÉ O ANO DE 2000”. 47162 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-10-08 Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 495/06 – do Senado Federal – Luiz Otávio – (PEC 12/2004) – que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, sobre a formação de novos municípios até o ano de 2000”. (Apensado: PEC 339/2004) RELATOR: DeputadoMANOEL JUNIOR. III – COMISSÕES MISTAS COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (3 DIAS) DECURSO: 2º dia ÚLTIMO DIA: 24/10/2008 RELATÓRIO PRELIMINAR AO PROJETO DE LEI Nº 38/2008-CN, que “estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2009.” RELATOR-GERAL: Senador DELCÍDIO AMARAL PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS) DECURSO: 2º dia ÚLTIMO DIA: 29/10/2008 PROJETO DE LEI Nº 54/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor de R$14.244.000.000,00 (quatorze bilhões, duzentos e quarenta e quatro milhões de reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 55/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor das Justiças Federal e do Trabalho, de diversos órgãos do Poder Executivo e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito suplementar no valor global de R$63.250.589,00 (sessenta e três milhões, duzentos e cinqüenta mil, quinhentos e oitenta e nove reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 56/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Outubro de 2008 Ciência e Tecnologia, crédito especial no valor de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 57/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Defesa, crédito especial no valor de R$341.931.000,00 (trezentos e quarenta e um milhões, novecentos e trinta e um mil reais), para os fins que especifica, e dá outras providências.” PROJETO DE LEI Nº 58/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$113.199.752,00 (cento e treze milhões, cento e noventa e nove mil, setecentos e cinqüenta e dois reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.” PROJETO DE LEI Nº 59/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Integração Nacional, crédito especial no valor de 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 60/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Fazenda e de Operações Oficiais de Crédito, crédito especial no valor global de R$9.350.000,00 (nove milhões, trezentos e cinqüenta mil reais), para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 61/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Senado Federal, crédito especial no valor de R$75.000,00 (setenta e cinco mil reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 62/2008-CN, que “abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito especial no valor global de R$33.800.000,00 (trinta e três milhões e oitocentos mil reais), para os fins que especifica, e dá outras providências.” PROJETO DE LEI Nº 63/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério Público da União, crédito especial no valor de R$255.200,00 (duzentos e cinqüenta e cinco mil e duzentos reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 64/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Justiça e da Defesa, crédito suplementar no valor global de R$587.851.759,00 (qüinhentos e oitenta e sete milhões, oitocentos e cinqüenta e um mil, setecentos Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e cinqüenta e nove reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 65/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito suplementar no valor de 58.371.496,00 (cinqüenta e oito milhões, trezentos e setenta e um mil, quatrocentos e noventa e seis reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.” Quinta-feira 23 47163 PROJETO DE LEI Nº 72/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e da Cultura, crédito especial no valor global de R$28.572.221,00 (vinte e oito milhões, quinhentos e setenta e dois mil, duzentos e vinte e um reais), para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 66/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, crédito suplementar, no valor global de R$73.078.727,00 (setenta e três milhões, setenta e oito mil, setecentos e vinte e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 73/2008-CN, que “abre ao Orçamento de Investimento para 2008, em favor de empresas estatais federais, crédito suplementar no valor total de R$509.888.076,00 (quinhentos e nove milhões, oitocentos e oitenta e oito mil e setenta e seis reais) e reduz o Orçamento de Investimento de diversas empresas no valor global de R$1.260.353.217,00 (um bilhão, duzentos e sessenta milhões, trezentos e cinqüenta e três mil e duzentos e dezessete reais), para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 67/2008-CN, que “abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$682.155.812,00 (seiscentos e oitenta e dois milhões, cento e cinqüenta e cinco mil, oitocentos e doze reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 74/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério dos Transportes, crédito suplementar no valor de R$176.652.166,00 (cento e setenta e seis milhões, seiscentos e cinqüenta e dois mil, cento e sessenta e seis reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 68/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Integração Nacional, crédito especial no valor de R$20.330.349,00 (vinte milhões, trezentos e trinta mil, trezentos e quarenta e nove reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 75/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário e da Reserva de Contingência, crédito suplementar no valor global de R$1.058.731.190,00 (um bilhão, cinqüenta e oito milhões, setecentos e trinta e um mil, cento e noventa reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 69/2008-CN, que “abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial no valor de R$7.678.214,00 (sete milhões, seiscentos e setenta e oito mil, duzentos e quatorze reais), para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 70/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades e da Reserva de Contingência, crédito suplementar no valor global de R$408.000.000,00 (quatrocentos e oito milhões de reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 71/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Cultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$765.487.002,00 (setecentos e sessenta e cinco milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil e dois reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 76/2008-CN, que “abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Previdência Social, crédito suplementar no valor de R$1.644.179.681,00 (um bilhão, seiscentos e quarenta e quatro milhões, cento e setenta e nove mil, seiscentos e oitenta e um reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 77/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Meio Ambiente crédito suplementar no valor de R$33.060.000,00 (trinta e três milhões e sessenta mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 78/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia e das Comunicações, crédito suplementar no valor global de R$153.475.804,00 (cento e cinqüenta e três milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil, oitocentos e quatro reais), para reforço de 47164 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.” PROJETO DE LEI Nº 79/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito suplementar no valor global de R$122.354.357,00 (cento e vinte e dois milhões, trezentos e cinqüenta e quatro mil, trezentos e cinqüenta e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 80/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades, crédito suplementar no valor de R$250.000.000,00 (duzentos e cinqüenta milhões de reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 81/2008-CN, que “abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério das Cidades, crédito especial no valor de R$19.000.000,00 (dezenove milhões de reais), para o fim que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 82/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor do Tribunal de Contas da União, do Superior Tribunal de Justiça, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, da Presidência da República, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor global de R$478.745.787,00 (quatrocentos e setenta e oito milhões, setecentos e quarenta e cinco mil, setecentos e oitenta e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária.” PROJETO DE LEI Nº 83/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Turismo, de Encargos Financeiros da União, de Operações Oficiais de Crédito e da Reserva de Contingência, crédito suplementar no valor global de R$868.167.790,00 (oitocentos e sessenta e oito milhões, cento e sessenta e sete mil, setecentos e noventa reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.” PROJETO DE LEI Nº 84/2008-CN, que “abre aos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos da União, em favor do Senado Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República e do Ministério Público da União, crédito especial no valor global de R$107.655.575,00 (cento e sete milhões, seiscentos e cinqüenta e cinco mil, quinhentos e setenta e cinco reais), para os fins que especifica.” Outubro de 2008 PROJETO DE LEI Nº 85/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia e dos Transportes, crédito especial no valor global de R$1.314.180.949,00 (um bilhão, trezentos e quatorze milhões, cento e oitenta mil, novecentos e quarenta e nove reais), para os fins que especifica, e dá outras providências.” PROJETO DE LEI Nº 86/2008-CN, que “abre ao Orçamento de Investimento para 2008 crédito especial no valor total de R$32.570.000,00 (trinta e dois milhões e quinhentos e setenta mil reais), em favor da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO, para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 87/2008-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Planejamento e Gestão, crédito especial no valor de R$27.146.323,00 (vinte e sete milhões, cento e quarenta e seis mil, trezentos e vinte e três reais), para o fim que especifica, e dá outras providências.” IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 22/10/2008: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 882/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 883/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 884/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 885/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 886/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 997/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.014/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.015/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.016/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.017/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.018/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.019/2008 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 294/2008 Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 412/2008 Comissão de Minas e Energia: PROJETO DE LEI Nº 4.098/2008 (Encerra-se a sessão às 18 horas e 6 minutos.) Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO ÀS BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 14 DE OUTUBRO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero manifestar meu apoio aos frentistas de postos de gasolina de todo o Brasil, especialmente os de Salvador, na Bahia, que se têm mobilizado contra os freqüentes assaltos com vítimas nos seus locais de trabalho. Sabemos que nesses estabelecimentos há movimentação de grande quantia em dinheiro. Geralmente são locais de fácil circulação e evasão, o que os torna alvo daqueles que procuram cometer crimes. Enquanto os trabalhadores manifestam preocupação, muitas empresas fecham os olhos para o problema da segurança. Não têm oferecido a necessária infra-estrutura para facilitar o trabalho dos frentistas, tampouco prezam pela integridade física dos seus funcionários. O mais grave é que, em muitos casos, particularmente em Salvador, o sindicato tem denunciado que, além de serem assaltados, violentados e espancados, aqueles que estão no exercício de sua atividade ainda são cobrados pelos desfalques – descontam do salário dos frentistas. Por isso, os frentistas estão unidos para cobrar não só das empresas, como também do Poder Público, a adequada segurança para o exercício de suas funções. Presto, portanto, minha solidariedade aos trabalhadores que hoje fizeram manifestação em Salvador, cobrando providências do Estado e dos patrões das revendas de combustíveis na Bahia. Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. PARECERES PROJETO DE LEI Nº 2.675-B, DE 2000 (Do Senado Federal) PLS Nº 553/99 (Ofício nº 501/00 (SF)) Altera o art. 1º da Lei nº 9.092, de 12 de setembro de 1995, dispondo sobre a destinação de recursos da Loteria Esportiva Federal a entidades de assistência à pessoa portadora de deficiência; tendo pareceres: da Comissão de Seguridade So- Quinta-feira 23 47165 cial e Família, pela aprovação deste e pela rejeição dos de nºs 4.858/1998, 1.042/2003, 1.078/2003, 2.345/2003, 288/2007, 1.146/2007 e 2.436/2000, apensados (relator: DEP. EDUARDO AMORIM); e da Comissão de Finanças e Tributação pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária deste e dos de nºs 4.858/98, 2.436/00, 1.042/03, 1.078/03, 2.345/03, 288/07 e 1.146/07, apensados (RELATOR: PEPE VARGAS). Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação (Art. 54); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54). Apense-se a este o Pl. 4.858/98 e seu apensado. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO I – Relatório O presente projeto de lei, oriundo do Senado Federal, dá nova redação ao art. 1º da Lei nº 9.092 com vistas a destinar à Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi a receita de um concurso anual da Loteria Esportiva Federal, ou teste que a suceder, como ocorre com a Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. A essa proposição foram apensados os seguintes projetos: – PL nº 4.858, de 1998, do Deputado Luís Barbosa, que destina 2% da arrecadação bruta das loterias administradas pela Caixa Econômica Federal ao Fundo Nacional da Criança e do Adolescente para aplicação em entidades beneficentes de assistência social reconhecidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. Emenda aditiva, do DeputadoJorge Costa, vincula 0,5% da importância indicada no projeto para aplicação em “obras assistenciais junto à criança e o adolescente excepcionais”; – PL nº 2.436, de 2000, do Deputado José Carlos Coutinho, que destina 3% da renda líquida das loterias de números (Lotomania, Quina, MegaSena e Super-Sena) para as instituições de assistência ao menor. – PL nº 1.042, de 2003, da Deputada Almerinda de Carvalho, que destina 4% da arrecadação das loterias federais e concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal às APAEs; 47166 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – PL nº 1.078, de 2003, do DeputadoRibamar Alves, que destina 0,5% da arrecadação bruta das loterias e concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal à Sociedade Pestalozzi do Brasil; – PL nº 2.345, de 2003, do DeputadoLuiz Bassuma, que destina 3% da arrecadação das loterias e sorteios de prognósticos, explorados pela Caixa Econômica Federal, para as entidades filantrópicas e sociedades civis de interesse público que prestem assistência à criança e ao adolescente; – PL nº 288, de 2007, do Deputado Dr. Ubiali, que dispõe sobre a destinação de 0,5% da arrecadação dos concursos de prognósticos e loterias federais às APAEs; – PL nº 1.146, de 2007, do DeputadoValdir Colatto, que destina 1% da arrecadação bruta das loterias administradas pela Caixa Econômica Federal ao Fundo Nacional da Criança do Adolescente. A matéria foi distribuída às Comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos D eputados. Na Comissão de Seguridade Social e Família, foi aprovado o PL nº 2.675/2000 e rejeitados os PLs nos 4.858/98, e emenda que lhe foi apresentada, 2.436/2000,1.042/2003, 1.078/2003, 2.345/2003, 288/2007, 1.146/2007. Na Comissão de Finanças e Tributação, transcorrido o prazo regimental, não foram apresentadas emendas. É o relatório. II – Voto Trata-se do exame da compatibilidade e adequação orçamentária e financeira do PL 2.675, de 2000, e dos respectivos apensos. A Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação – NI CFT, ao dispor sobre o assunto, define que o exame de compatibilidade ou adequação se fará por meio da análise da conformidade das proposições com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e as normas pertinentes a eles e à receita, e despesa públicas. Para efeitos dessa Norma entende-se como: a) compatível a proposição que não conflite com as normas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias, da lei orçamentária anual e demais proposições legais em vigor, Outubro de 2008 especialmente a Lei Complementar nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e; b) adequada a proposição que se adapte, se ajuste ou esteja abrangida pelo plano plurianual, pela lei de diretrizes orçamentárias e pela lei orçamentária anual. Os projetos em exame visam destinação de recursos das loterias federais e concursos de prognósticos para ações de proteção à infância, à adolescência e às pessoas excepcionais. Vale dizer que, além do imposto de renda e das despesas administrativas, esses recursos sofrem diversas destinações, conforme dispõe as Leis nos 8.212/91, 8.313/91, 9.288/96, 9.615/91 e Lei Complementar nº 79/94. Parte dos recursos são destinados à Seguridade Social, por força do art. 195 da Constituição Federal. De acordo com entendimento consignado em relatório de auditoria do TCU, inserido nos autos TC008.281/2000-6, 7.1.1.1 – As parcelas da arrecadação destinadas por lei a beneficiários específicos, entidades privadas como os clubes de futebol, as Associações de Pais e Amigos do Excepcional – APAE, a Cruz Vermelha, Comitê Olímpico Brasileiro – COB e o Comitê Paraolímpico Brasileiro – CPOB, são repassados aos beneficiários diretamente pela CAIXA, sem trâmite pelo Tesouro Nacional. 7.1.1.2 – A destinação de receitas às entidades esportivas, autorizada pela Lei nº 9.615/98, tem caráter de remuneração pelo uso de suas denominações nas apostas. Todavia, as destinações às Apae (Lei nº 9.902, de 12/09/95), à Cruz Vermelha (Lei nº 6.905, de 11/05/81), ao Comitê Olímpico (DL nº 1.924, de 20/01/82, e Lei nº 9.615/98), ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (Lei nº 9.615/98), como reduzem a renda líquida destinada à Seguridade Social, e não tramitam pelo Tesouro em Forma de doação, ou convênio, tem caráter de renúncia de receitas, e, como tal, deveriam constar no Demonstrativo de Benefícios Tributários – DBT, elaborado anualmente pelo Governo para compor o rol de informações que acompanham a Lei Orçamentária Anual. Por conseguinte, os PL’s nº 2.675/2000, 2.436/2000, 1.042/2003, 1.078/2003, 2.345/2003 e 288/2007 acarretam redução de receitas. Nesse caso, a Lei nº 11.514/07 (LDO 2008) estabelece que : Art. 126. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem diminuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2008 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2008 a 2010, detalhando a memória de cálculo respectiva e correspondente compensação. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dessa forma considerando a ausência da estimativa dos efeitos decorrentes da redução de receita, nos termos da Lei nº 11.514/07, consideramos tais proposições inadequadas e incompatíveis quanto ao aspecto orçamentário e financeiro. Quanto aos PL’s nº 4.858/1998, e respectiva emenda aditiva, e 1.146/2007, não há redução de receitas uma vez que os recursos transitam pelo orçamento. Eles destinam recursos de concursos de prognósticos ao Fundo Nacional da Criança e Adolescente para serem empregados total ou parcialmente em entidades beneficentes de assistência social. No tocante à despesa pública, a peça orçamentária prevê transferências em favor das entidades em comento. Desse modo, a medida tem o condão de assegurar a transferência de recursos para essas entidades. Também, não se verifica maiores consequências em face da finalidade dada aos recursos. Observa-se apenas a opção política de assegurar recursos para as entidades indicadas nas proposições. Apesar disso, esses projetos não atendem a Lei nº 11.514/07 (LDO/2008), pois não limitam a duração da vinculação das receitas, como estabelece o Art. 98, § 2º, nestes termos: Art. 98 (...) § 2º Os projetos de lei aprovados ou medidas provisórias editada no exercício de 2008, que concedam renuncia de receitas da União ou vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos, deverão conter termo final de vigência de no máximo cinco anos. Dessa maneira, as proposições examinadas são incompatíveis e inadequadas quanto aos aspectos orçamentários e financeiros. Pelo exposto, VOTO PELA INCOMPATIBILIDADE E PELA INADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO PROJETO DE LEI Nº 2675, DE 2000 E DOS APENSADOS DE Nº 4.858, DE 1998; 2.436, DE 2000; 1.042, DE 2003; 1.078, DE 2003; 2.345, DE 2003; 288, DE 2007; E 1.146, DE 2007. Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – DeputadoPepe Vargas, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 2.675-A/00 e dos PL’s nºs 4.858/98, 2.436/00, 1.042/03, 1.078/03, 2.345/03, 288/07 e 1.146/07, apensados, nos termos do parecer do relator, DeputadoPepe Vargas. Quinta-feira 23 47167 Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Colbert Martins, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carreira, Manoel Junior, Max Rosenmann, Paulo Renato Souza, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Vignatti, Dagoberto, Duarte Nogueira, João Bittar, Jorge Khoury, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Paulo Maluf. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPedro Eugênio, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 7.599-A, DE 2006 (Do Sr. Carlos Souza) Dispõe sobre a indenização devida pela prestação jurisdicional em prazo não razoável, institui Fundos de Garantia da Prestação Jurisdicional Tempestiva e altera o art. 20 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil – CPC, alterado pela Lei nº 6.355, de 1976; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária (relator: DEP. PEDRO EUGÊNIO). Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO I – Relatório O projeto de lei em epígrafe cria a indenização pela prestação jurisdicional em prazo não razoável, a ser fixado em lei, e o Fundo de Garantia da Prestação Jurisdicional Tespestiva – FUNJUR, no âmbito do Poder Judiciário da União e dos Estados, a ser gerido com a participação de representantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, bem como da Ordem dos Advogados do Brasil. O PL, art. 4º, cria adicional de 15% das despesas antecipadas pelo vencedor da causa e dos honorários advocatícios, valor a ser recolhido pelo vencido em acréscimo às despesas de sucumbência constantes do art. 20 do Código de Processo Civil, Lei nº 5.869/73. 47168 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A proposição, art. 3º, vincula ao FUNJUR, além do adicional já mencionado, os recursos das custas judiciais e taxa judiciária além de outros. O projeto de lei, art. 5º, fixa o limite de 20% do valor da causa para fins da indenização por ele instituída. Ademais, art. 6º, atribui responsabilidade objetiva, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, aos agentes do Poder Judiciário causadores da demora na prestação jurisdicional. O PL sujeita-se à apreciação conclusiva das comissões, tendo sido distribuído a esta Comissão e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. No prazo regimental não foram apresentadas emendas ao PL. II – Voto do Relator De acordo com o art. 32, X, h, conjugado com art. 53, II, ambos do Regimento Interno desta Casa e conforme a Norma Interna desta Comissão aprovada em 29 de maio de 1996, que “Estabelece procedimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira”, cabe a esta Comissão, preliminarmente ao mérito, realizar o exame de adequação orçamentária e financeira e compatibilidades com as leis do plano plurianual, de diretrizes orçamentárias e orçamentária anual e normas pertinentes a eles e à receita e despesa públicas. Ainda que reconheçamos na proposição o relevante mérito do disciplinamento do princípio constitucional da razoável duração do processo e sua consectária exigência de prestação jurisdicional tempestiva, não há como negar-lhe repercussão direta sobre o equilíbrio fiscal ao obrigar a União de indenizar todos aqueles vencedores cujos processos tenham excedido à “razoável duração” pela criação de órgão no Poder Judiciário a ser denominado de Fundo de Garantia da Prestação Jurisdicional Tempestiva – FUNJUR. Ademais a criação de fundo e vinculação a ele de receitas públicas a despesas específicas implica em satisfação de exigências quanto à compatibilidade e adequação orçamentária e financeira. Necessária estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro assim como sua conseqüente compensação, o que não consta do apresentado. Primeiramente, há de se observar ser a matéria de iniciativa privativa do Poder Judiciário, pois, como expresso no art. 2º do PL, o FUNJUR será instituído “no âmbito do Poder Judiciário”, incidindo portanto no art. 63 da Constituição c/c o art. 96, que reza: Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: Outubro de 2008 I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidenteda República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º; II – nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. Art. 96. Compete privativamente: I – aos tribunais: (...) b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva; Indubitavelmente que a proposição, ao gerar despesas para a União, incorre no art. 126 da LDO/2008 (Lei nº 11.514, de 13.08.2007), que determina: Art. 126. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem diminuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2008 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2008 a 2010, detalhando a memória de cálculo respectiva e correspondente compensação. Ademais, deve a proposição que constitua órgão ou crie obrigação continuada, caso em apreço, observar a disposição do art. 127 da LDO/2008: Art. 127. As propostas de atos que resultem em criação ou aumento de despesa obrigatória de caráter continuado, entendida aquela que constitui ou venha a se constituir em obrigação constitucional ou legal da União, além de atender ao disposto no art. 17 da Lei Complementar no 101, de 2000, deverão, previamente à sua edição, ser encaminhadas aos órgãos a seguir para que se manifestem sobre a compatibilidade e adequação orçamentária e financeira: I – no âmbito do Poder Executivo, aos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda, que se manifestarão conjuntamente; II – no âmbito dos demais Poderes, aos órgãos competentes, inclusive os referidos no § 1o do art. 15. Igualmente não foi observada a temporalidade fixada pelo disposto no art. da LDO/2008, que exige: Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 98. O projeto de lei ou medida provisória que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovado ou editada se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar no 101, de 2000. (...) § 2º Os projetos de lei aprovados ou medidas provisórias editadas no exercício de 2008, que concedam renúncia de receitas da União ou vinculem receitas a despesas, órgãos ou fundos, deverão conter termo final de vigência de no máximo cinco anos.(grifamos) Nos termos do art. 10 da Norma Interna desta Comissão, aprovada em 29 de maio de 1996, nos casos em que couber também à Comissão o exame do mérito da proposição, e for constatada a sua incompatibilidade ou inadequação, o mérito não será examinado pelo Relator, que registrará o fato em seu voto. Diante do exposto, somos pela inadequação e incompatibilidade orçamentária e financeira do PL nº 7.599, de 2006. Sala da Comissão, 2 de outubro de 2008. – DeputadoPedro Eugênio. III – Parecer da Comissão A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 7.599/06, nos termos do parecer do relator, D eputadoPedro Eugênio. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Colbert Martins, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carreira, Manoel Junior, Max Rosenmann, Paulo Renato Souza, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Vignatti, Dagoberto, Duarte Nogueira, João Bittar, Jorge Khoury, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Paulo Maluf. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoFélix Mendonça, Presidenteem exercício. PROJETO DE LEI Nº 685-B, DE 2007 (Do Sr. Vital do Rêgo Filho) Dispõe sobre incentivos a empresas que contratarem detentos do regime semiaberto ou egressos do sistema prisional; tendo pareceres: da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação (relator: DEP. GUILHERME Quinta-feira 23 47169 CAMPOS); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária (relator: DEP. PAULO MALUF). Despacho: Às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO I – Relatório O presente projeto de lei, de autoria do Deputado Vital do Rêgo Filho, dispõe sobre incentivos a empresas que contratarem detentos do regime semi-aberto ou egressos do sistema prisional. A proposição foi distribuída às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o projeto foi aprovado Na Comissão de Finanças e Tributação, transcorrido o prazo de regimental, não foram apresentadas emendas. É o relatório. II – Voto Trata-se do exame da à compatibilidade e adequação orçamentária e financeira da matéria. A Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação – NI CFT, ao dispor sobre o assunto, define que o exame de compatibilidade ou adequação se fará por meio da análise da conformidade das proposições com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e as normas pertinentes a eles e à receita e despesa públicas. Para efeitos dessa Norma entende-se como: compatível a proposição que não conflite com as normas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias, da lei orçamentária anual e demais proposições legais em vigor, especialmente a Lei Complementar nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e; adequada a proposição que se adapte, se ajuste ou esteja abrangida pelo plano plu- 47170 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS rianual, pela lei de diretrizes orçamentárias e pela lei orçamentária anual. A proposição prevê incentivos a empresas que contratarem detentos do regime semi-aberto ou egressos do sistema prisional, a saber: isenção de 50% do INSS que incidirá sobre estes empregados; abatimento no imposto de renda pessoa física de 50% do montante pago como remuneração para tais funcionários, limitado em até 5% do valor total a ser pago pela empresa. Os benefícios permanecerão por: cinco anos após a liberdade do detento, no caso de ex-presidiário; três anos depois que se der o cumprimento da pena, para os detentos em regime semi-aberto. Tais incentivos podem acarretar a redução de tributos, uma vez que a contratação com base nessas normas pode levar a substituição de mão-de-obra da empresa interessada em participar do programa. Não faz sentido contratar um trabalhador comum para determinada tarefa, se se pode contratar com encargos inferiores. A Lei nº 11.514/07 (LDO/2008) estabelece no art. 98 que o projeto de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária só será aprovado se atendidas as exigências do art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 2000. Esse último dispositivo dispõe o seguinte: Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Outubro de 2008 A proposição acima não está acompanhada dos demonstrativos exigidos pela Lei Complementar nº 101, de 2000, conforme o comando indicado. Dessa forma, é incompatível e inadequada em face das disposições da Norma Interna desta Comissão. Pelo exposto, VOTO PELA INCOMPATIBILIDADE E PELA INADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO PROJETO DE LEI NO 685, DE 2007. Sala da Comissão, 20 de maio de 2008. – DeputadoPaulo Maluf, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, conclui, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 685-A/07, nos termos do parecer do relator, DeputadoPaulo Maluf. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Colbert Martins, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Leão, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carreira, Manoel Junior, Max Rosenmann, Paulo Renato Souza, Pedro Novais, Pepe Vargas, Rodrigo Rocha Loures, Vignatti, Dagoberto, Duarte Nogueira, João Bittar, Jorge Khoury, Marcelo Almeida, Nelson Bornier e Paulo Maluf. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPedro Eugênio, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 1.293-B, DE 2007 (Do Senado Federal) PLS Nº 31/2007 (Ofício (SF) nº 838/2007) Acrescenta o art. 67-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para determinar que as mudanças de lotação e remanejamento de professores da rede pública de ensino sejam efetivadas antes do início do ano letivo; tendo pareceres: da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com emendas (relatora: DEP. MARIA DO ROSÁRIO e relatora-substituta: DEP. ANGELA AMIN); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela inconstitucionalidade (relator: DEP. REGIS DE OLIVEIRA). Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PARECER VENCEDOR I – Relatório Cuida-se de projeto de lei oriundo do SENADO FEDERAL, de autoria do ilustre Senador Cristovam Buarque, que acrescenta artigo à “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” de maneira a evitar a interrupção do trabalho docente nos períodos letivos pela mudança de professores da rede pública de ensino, motivada por concursos de remoção e outros remanejamentos, o que, nas palavras do autor, prejudica o melhor desenvolvimento da relação professoraluno e traz resultados maléficos para a qualidade do aprendizado. O projeto prevê, ainda que, no casos de afastamentos garantidos por lei, a substituição do professor seja imediata e feita por profissional com a habilitação competente, efetivo ou contratado por todo o período de afastamento do titular, de maneira a respeitar o período letivo e dar continuidade ao processo pedagógico. A Comissão de Educação e Cultura desta Casa Legislativa aprovou unanimemente a proposição com duas emendas, nos termos do voto das Relatoras, original e substituta, DeputadaMaria do Rosário e Angela Amin. As emendas uniformizaram a ementa e artigo acrescido à norma, substituindo a expressão “ano letivo” por “período letivo”; e suprimiram o ingresso na carreira das situações em que vedada a movimentação de professores, uma vez que isto poderia trazer prejuízos ou atrasos desnecessários quando um concurso público tivesse sua homologação ou a posse dos concursados postergada por fatores imponderáveis. Nos termos do artigo 32, IV, a, e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cumpre a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se acerca da constitucionalidade, da juridicidade e da técnica legislativa da proposição principal e das emendas a ela oferecidas pela Comissão de mérito. No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto, que tramita sob regime de prioridade (RICD, art. 151, II, a) e está sujeito à apreciação conclusiva das Comissões (RICD, art. 24, II). II – Voto do Relator Temos a obrigação de sermos coerente com precedente de nossa relatoria nesta Comissão na data de hoje e argüir vício insanável de inconstitucionalidade na proposta. Quinta-feira 23 47171 É que o projeto dispõe sobre mudanças de lotação de professores da rede pública de ensino motivadas por concursos de remoção e outras formas de remanejamento, tema que, entendemos, compõe matéria privativa do Presidenteda República. Na forma da alínea c do inciso II do § 1.º do art. 61 da Constituição Federal, as matérias de competência de órgãos do Poder Executivo devem ser objeto de iniciativa daquele Poder, não havendo legitimidade de membro ou comissão do Poder Legislativo para a apresentação de projeto de lei quanto a eles: “Art. 61. ................................................. ....................................................................... § 1º São de iniciativa privativa do Presidenteda República as leis que: ............................................................... II – disponham sobre: ............................................................... c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; ............................................................... Com efeito, o citado dispositivo confere ao Presidente da República a competência privativa de iniciar os processos de elaboração de normas que disponham sobre regime jurídico dos servidores públicos do Poder Executivo. Isto significa que a Constituição Federal, ao criar a cláusula de reserva de iniciativa para o Chefe do Poder Executivo, impediu a adoção de tal medida pelos membros dos outros dois Poderes, sendo irrelevante a natureza do instrumento legislativo a ser formalmente iniciado nas instâncias parlamentares. É importante esclarecer que a prerrogativa atribuída ao Presidente da República de dispor sobre o regime jurídico dos servidores do Poder Executivo decorre do princípio da separação dos poderes, consagrado no art. 2.º da Carta Política. O Supremo Tribunal Federal já enfrentou a questão, inclusive decidindo reiteradamente no sentido de que a sanção do Presidenteda República não tem o condão de sanar vício de iniciativa do projeto de lei contaminado. Em outras palavras, mesmo que o Chefe do Poder Executivo venha a aprovar estes projetos, tal medida não tem o poder de convalidar tais propostas, pois as normas continuam inconstitucionais. Diante do exposto, o voto é pela inconstitucionalidade do PL Nº 1.293, de 2007, prejudicados os demais aspectos submetidos à apreciação da Comissão. Sala da Comissão, 21 de outubro de 2008. – DeputadoRegis de Oliveira, Relator. 47172 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei nº 1.293-A/2007, nos termos do Parecerdo Deputado Regis de Oliveira, designado Relator do Vencedor. O parecer do Deputado Silvinho Peccioli, primitivo Relator,passou a constituir voto em separado. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO SILVINHO PECCIOLI I – Relatório Cuida-se de projeto de lei oriundo do SENADO FEDERAL, de autoria do ilustre Senador Cristovam Buarque, que acrescenta artigo à “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” de maneira a evitar a interrupção do trabalho docente nos períodos letivos pela mudança de professores da rede pública de ensino, motivada por concursos de remoção e outros remanejamentos, o que, nas palavras do autor, prejudica o melhor desenvolvimento da relação professoraluno e traz resultados maléficos para a qualidade do aprendizado. O projeto prevê, ainda que, nos casos de afastamentos garantidos por lei, a substituição do professor seja imediata e feita por profissional com a habilitação competente, efetivo ou contratado por todo o período de afastamento do titular, de maneira a respeitar o período letivo e dar continuidade ao processo pedagógico. A Comissão de Educação e Cultura desta Casa Legislativa aprovou unanimemente a proposição com Outubro de 2008 duas emendas, nos termos do voto das Relatoras, original e substituta, DeputadaMaria do Rosário e Angela Amin. As emendas uniformizaram a ementa e artigo acrescido à norma, substituindo a expressão “ano letivo” por “período letivo”; e suprimiram o ingresso na carreira das situações em que vedada a movimentação de professores, uma vez que isto poderia trazer prejuízos ou atrasos desnecessários quando um concurso público tivesse sua homologação ou a posse dos concursados postergada por fatores imponderáveis. Nos termos do artigo 32, IV, a, e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cumpre a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se acerca da constitucionalidade, da juridicidade e da técnica legislativa da proposição principal e das emendas a ela oferecidas pela Comissão de mérito. No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto, que tramita sob regime de prioridade (RICD, art. 151, II, a) e está sujeito à apreciação conclusiva das Comissões (RICD, art. 24, II). II – Voto Os requisitos constitucionais formais da proposição foram obedecidos, tendo a União Federal competência legislativa sobre a matéria em exame (CF, art. 24, IX e §1.º); sendo a iniciativa parlamentar legítima, fundada no que dispõe o artigo 61 da Carta da República; e tendo sido o tema corretamente regulado por lei ordinária (CF, art. 59, III). Inexistem, igualmente, quaisquer afrontas aos requisitos materialmente constitucionais. Ao contrário, a própria Constituição Federal determina a garantia de padrão de qualidade de ensino (CF, art. 206, VII). Inocorrem-nos, pois, quaisquer reparos ao projeto em exame, no tocante à sua constitucionalidade. Também no que se refere à juridicidade, inexistem conflitos com princípios ou o sistema jurídico como um todo, que pudessem barrar a sua aprovação por esta Comissão. Quanto à técnica legislativa e redacional, entendemos que o projeto, tanto em seu formato original quanto após as emendas da Comissão de Educação e Cultura, obedece aos requisitos da Lei Complementar Nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona”, alterada pela Lei Complementar Nº 107, de 26 de abril de 2001. Feitas essas considerações, e não dispondo esta Comissão de poder para se manifestar sobre o mé- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS rito neste caso concreto, votamos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do PL Nº 1.293, de 2007, tanto em sua forma original, quanto após as emendas da Comissão de Educação e Cultura. Sala da Comissão, 23 de abril de 2008. – Deputado Silvinho Peccioli. PROJETO DE LEI Nº 2.594-A, DE 2007 (Do Sr. William Woo) Acrescenta o art. 15-A na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, estabelecendo critérios para a concessão de visto temporário e autorização de trabalho nos casos que especifica; tendo parecer da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (relator: DEP. GEORGE HILTON). Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores a de Defesa Nacional; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL I – Relatório O projeto de Lei nº 2.594, de 2008, de autoria do ilustre DeputadoWilliam Woo, acrescenta o art. 15-A na Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980, estabelecendo critérios para a concessão de visto temporário e autorização de trabalho nos casos que especifica. O artigo acrescentado estabelece que ao estrangeiro que venha ao Brasil sem vínculo empregatício com pessoa jurídica de direito privado domiciliada no brasil para atendimento de situação de emergência, transferência de conhecimentos tecnológicos, prestação de serviço de assistência técnica ou treinamento de pessoas poderá ser concedido o visto temporário e autorização de trabalho por até noventa dias. Acrescenta, ainda que a autorização do trabalho deverá ser instruída com os seguintes documentos: cópia do passaporte do estrangeiro requerente, comprovação da formação profissional do estrangeiro requerente, sendo vedada a exigência de tempo mínimo na atividade relacionada à prestação do serviço contratado (grifo nosso), comprovante do recolhimento da taxa individual de imigração, estatuto ou ato constitutivo da pessoa jurídica e suas alterações, comprovante de Quinta-feira 23 47173 inscrição e de situação cadastral da pessoa jurídica no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ. Encerrado o prazo, não foram apresentadas emendas ao projeto. É o relatório. II – Voto do Relator Em sua justificação, o Deputado William Woo afirma que a utilização de mão-de-obra especializada estrangeira pelas empresas para a realização de serviços de natureza temporária, bem com a prestação de assistência técnica, transferência de assuntos tecnológicos ou realização de treinamentos têm sido essencial para o sucesso e a sobrevivência das empresas. Contudo, a obtenção de visto temporário para autorização de trabalho pelos estrangeiros, nos termos da legislação brasileira atual, é cara, lenta e burocrática. A justificação do projeto de lei sob análise se refere à exigência, feita pelo Conselho Nacional de Imigração, que o estrangeiro deva comprovar, pelo menos, três anos de experiência na atividade profissional. Além disso, são necessários nove documentos para acompanhar o pedido de visto temporário e autorização de trabalho. Em caso de treinamento de brasileiros, a Resolução do Conselho determina que seja apresentado plano detalhado e número de brasileiros a serem treinados, especificação das qualificações profissionais do estrangeiro, escopo do treinamento e sua forma de execução, entre outras exigências. Ora, concordamos com o autor do projeto no sentido que as exigências são exageradas e extremamente rigorosas, dificultando o intercâmbio com especialistas estrangeiros. O projeto tem por objetivo agilizar o processo de obtenção do visto temporário e, ao nosso ver, cumpre sua proposta. Vem, portanto, ao encontro do interesse nacional. Assim, nosso voto é favorável ao projeto de Lei nº 2.594, de 2007, de autoria do ilustre DeputadoWilliam Woo, que acrescenta o art. 15-A na Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980, estabelecendo critérios para a concessão de visto temporário e autorização de trabalho nos casos que especifica. Sala da Comissão, 2008. – Deputado George Hilton, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 2.594/2007, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoGeorge Hilton. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Marcondes Gadelha – Presidente, Takayama e Perpétua Almeida – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, Antonio 47174 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Carlos Pannunzio, Claudio Cajado, Clodovil Hernandes, Dr. Rosinha, Edio Lopes, Eduardo Lopes, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Jair Bolsonaro, João Almeida, Luiz Sérgio, Márcio Reinaldo Moreira, Nilson Mourão, Pedro Valadares, Professor Ruy Pauletti, Raul Jungmann, Renato Amary, Arnon Bezerra, Bruno Rodrigues, José Fernando Aparecido de Oliveira, Leonardo Monteiro, Marcelo Itagiba, Regis de Oliveira e William Woo. Plenário Franco Montoro, em 15 de outubro de 2008. – D eputadoMarcondes Gadelha, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 2.891-A, DE 2008 (Do Sr. Edigar Mão Branca) Cria o Programa Nacional de Fomento à Produção e Comercialização da Mandioca e seus Derivados – PROMANDIOCA – e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, pela aprovação (relator: DEP. ANTÔNIO ANDRADE). Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL I – Relatório Por meio da presente proposição, o nobre eputado EDIGAR MÃO BRANCA intenta instituir o D Programa Nacional de Fomento à Produção e Comercialização da Mandioca e seus Derivados – PROMANDIOCA, com os objetivos de incentivar a produção de mandioca e melhorar a sua produtividade; estimular o consumo de mandioca e seus derivados nos cardápios do programa de alimentação escolar; incentivar a instalação e ampliação de indústria que utilizam a mandioca como matéria-prima; e promover a aquisição pelo Governo Federal, por meio da Política de Garantia dos Preços Mínimos, de toda a produção excedente da mandioca. O projeto prioriza as ações que objetivem o fomento ao plantio e produção de mandioca, à adição de farinha de mandioca refinada, de farinha de raspa de mandioca ou de fécula de mandioca à farinha de trigo utilizada na fabricação de pão francês. Justificando, o autor salienta: Outubro de 2008 “O Brasil já esteve próximo da auto-suficiência na produção de trigo, na década de 1980, mas atualmente importa 75% do que consome, ou seja, 7 milhões de toneladas. Os altos preços pagos pelo trigo importado e as vultosas divisas que, ano após ano, o País gasta na aquisição desse cereal indicam a necessidade de se procurarem alternativas para a substituição do produto. A mandioca apresenta-se como excelente substituto.” E acrescenta em sua justificação que o projeto de lei, se aprovado: “...abrirá por certo, novas perspectivas para o setor, melhorando as condições de vida de nossa população rural, com a criação de novos empregos, além de contribuir para a economia de divisas com a substituição do trigo pela mandioca”. A proposição foi distribuída para apreciação às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Nos termos do art. 119, caput I, do Regimento Interno desta Casa, o Sr. Presidenteda Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural determinou a abertura e divulgação, na Ordem do Dia das Comissões, de prazo para recebimento de emendas. Findo este, não foram, apresentadas emendas. É o relatório. II – Voto do Relator O Brasil produz menos da metade de sua necessidade de trigo. Neste ano, para atender o consumo, o País terá de importar, aproximadamente, 7,2 milhões de toneladas, incluindo farinhas e pré-misturas. A safra brasileira prevista gira em torno de 4,5 milhões de toneladas de trigo para um consumo estimado em mais de 10 milhões de toneladas, de acordo com o Presidenteda Associação Brasileira de Amido de Mandioca (ABAM), Ivo Pierim Júnior. Em 2007, o Brasil gastou US$ 2,33 bilhões com as importações de trigo e farinhas, valor superior ao verificado em 2006. Sabemos que o preço do trigo se encontra em elevação em todo os continentes, em função da falta do grão em todos os países. Os estoques mundiais são os mais baixos nos últimos 40 anos. Haverá, por certo, dificuldade de abastecimento de trigo, e segundo o Presidente da Abam, o Brasil tem condições de minimizar sua dependência do trigo importado, se estimular a adição de amido/fécula de mandioca à farinha de trigo. Ele ressalta que, com o Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS uso da mistura, reduzir-se-iam 10% das importações de trigo para a produção de pão, e até 40%, na destinada à fabricação de massas e biscoitos. Pierin Júnior ressalta que: “A adição de amido de mandioca à farinha de trigo tem que ser vista como um benefício econômico global, pois traz ganhos aos panificadores – que vão comprar o produto final (farinha de trigo misturada com o amido/fécula de mandioca); aos moinhos – que economizarão divisas com importações; às indústrias de amido – que ganham com a ampliação do mercado, o aumento da produção e a conseqüente manutenção ou aumento na oferta de emprego; aos produtores rurais – com a elevação do consumo da raiz (para se obter um quilo de amido/fécula de mandioca são necessários quatro quilos da raiz); ao País como um todo, que deixará de enviar dinheiro para o exterior, investindo aqui mesmo suas divisas; e, ao consumidor final, que terá a sua disposição um pão mais crocante, com maior durabilidade, no qual se estará, unicamente, substituindo amido por amido, ou seja, amido de trigo por amido de mandioca, o que assegura a integridade do alimento.” O Brasil sempre priorizou a importação do trigo da Argentina. Entretanto, a recente instabilidade no fornecimento oriundo da nação vizinha fez com que o governo brasileiro adotasse a cota regulatória de 1 milhão de tonelada com tarifa zero, para a importação de trigo proveniente de países não integrantes do Mercosul. Entretanto, o temor do setor é ter que importar trigo desses países, com frete mais alto e preços mais elevados. Fica, então, mais evidente a importância da proposta analisada que cria o Programa Nacional de Fomento à Produção e Comercialização da Mandioca e seus Derivados, o PROMANDIOCA. Ademais, a EMBRAPA reconhece a mandioca como mais uma fonte primária para o desenvolvimento de biocombustível. A espécie utilizada é uma variedade de mandioca que contém altos índices de açúcares na raiz, em sua maioria glicose, usada na fermentação no processo de fabricação de etanol. Vale ilustrar que a raiz já se encontra contemplada pela política de preços mínimos, em especial no que respeita ao programa AGF, pelo qual são realizadas aquisições de produtos agropecuários pelo Governo Federal. Ademais, o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA, criado em 2003, tem como finalidade incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas em situação de insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos. Quinta-feira 23 47175 Acrescentamos, ainda, que, a farinha de mandioca é um dos produtos contemplados pelo Programa de Compra Direta da Agricultura Familiar, que objetiva a aquisição da produção da agricultura familiar em situação de baixa de preço ou quando da necessidade de atender a demanda de alimentos de populações em condição de insegurança alimentar. A compra direta é empregada na aquisição de produtos, na movimentação de estoques, adequando a disponibilidade de produtos às necessidades de consumo, cumprindo um importante papel na regulação de preços. Ressaltamos, por oportuno, que a produção da mandioca é oriundo, na sua maioria, de pequenos agricultores familiares, que plantam até 10 hectares. Diante do exposto, entendemos o proposição meritória e votamos pela aprovação na íntegra do Projeto de Lei nº 2.891, de 2008. Sala da Comissão, 13 de agosto de 2008. – DeputadoAntônio Andrade, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.891/2008, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoAntônio Andrade. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Onyx Lorenzoni – Presidente, Luiz Carlos Setim, Paulo Piau e Afonso Hamm – Vice-Presidentes, Adão Pretto, Anselmo de Jesus, Antônio Andrade, Assis do Couto, Beto Faro, Celso Maldaner, Dagoberto, Domingos Dutra, Duarte Nogueira, Fernando Coelho Filho, Flávio Bezerra, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Osmar Júnior, Pedro Chaves, Tatico, Valdir Colatto, Vitor Penido, Waldir Neves, Wandenkolk Gonçalves, Alfredo Kaefer, Carlos Melles, Edio Lopes, Ernandes Amorim, Lael Varella, Lázaro Botelho, Lira Maia, Marcelo Melo, Marcos Montes, Nelson Meurer, Ronaldo Caiado, Silvio Lopes, Veloso e Vignatti. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoOnyx Lorenzoni, Presidente. PROJETO DE LEI Nº 3.307-A, DE 2008 (Do Sr. Felipe Bornier) Inclui um art. 63-A, na Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, disciplinando o direito dos incorporados a ensino profissionalizante; tendo parecer da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (relator: DEP. GEORGE HILTON). Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores a de Defesa Nacional; Trabalho, de 47176 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL I – Relatório O Projeto de Lei nº 3.307, de 2008, de autoria do DeputadoFELIPE BORNIER, pela inclusão de um dispositivo na Lei do Serviço Militar, pretende que o ensino profissionalizante passe a ser proporcionado aqueles jovens incorporados às Forças Armadas para a prestação do serviço militar inicial. Em sua justificação o Autor argumenta que, “embora o objetivo do serviço militar seja a preparação de uma reserva militar para a defesa do Brasil, não se pode deixar de considerar que o jovem, após a conclusão do período, retornará à vida civil e nela os ensinamentos recebidos terão pouco aproveitamento”, concluindo que deve ser “direito do incorporado receber educação profissional durante o ano em que presta o serviço militar obrigatório”, de acordo com os diferentes graus de escolaridade do conscrito, “abrindo perspectivas para que ele possa conseguir empregos mais bem remunerados”. Apresentada, em 23 de abril de 2008, a proposição foi distribuída, no dia 2 do mês seguinte, à apreciação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), nos termos do que dispõem os art. 24, inciso II, e 54, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), em regime de tramitação ordinária e sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões. Na CREDN, não foram apresentadas emendas ao projeto de lei em pauta. É o relatório. II – Voto do Relator Na forma do disposto no Regimento Interno desta Casa (artigo 32, XV, g), cabe a esta Comissão Permanente a análise de matéria relativa ao serviço militar. A proposição se reveste de inegável mérito. Em que pese as Forças Armadas terem sua preparação voltada para o emprego bélico, é sabido do binômio Segurança & Desenvolvimento, de longa data esposado pelas instituições castrenses e sob cuja égide as mesmas têm dado largas contribuições à Nação brasileira nos mais variados campos: transportes, social, científico, tecnológico e educacional, entre outros. Outubro de 2008 Também foram as Forças Armadas, particularmente o Exército, as condutoras dos primeiros grandes programas de alfabetização em massa, desde o início do século XX, quando implantaram as famosas escolas regimentais pelos quartéis do País, justamente pelo aproveitamento da sua capilaridade por todo o território nacional e pela reconhecida capacidade didáticopedagógica dos instrutores e monitores militares. É patente a competência como conduzem seus programas de instrução e, hoje, a instrução militar está, cada vez mais, dependente da capacitação dos seus soldados em outras áreas do conhecimento, que se refletem em melhor capacidade dos combatentes e dos que permanecem na retaguarda em apoio logístico. Portanto, o projeto de lei em pauta traz reflexos positivos não só para as Forças Armadas, mas também para a sociedade e o Estado brasileiros. Em face do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.307, de 2008. Sala da Comissão, 2008. – Deputado George Hilton, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 3.307/2008, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoGeorge Hilton. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Marcondes Gadelha – Presidente, Takayama e Perpétua Almeida – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, Antonio Carlos Pannunzio, Claudio Cajado, Clodovil Hernandes, Dr. Rosinha, Edio Lopes, Eduardo Lopes, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Jair Bolsonaro, João Almeida, Luiz Sérgio, Márcio Reinaldo Moreira, Nilson Mourão, Pedro Valadares, Professor Ruy Pauletti, Raul Jungmann, Renato Amary, Arnon Bezerra, Bruno Rodrigues, José Fernando Aparecido de Oliveira, Leonardo Monteiro, Marcelo Itagiba, Regis de Oliveira e William Woo. Plenário Franco Montoro, em 15 de outubro de 2008. – DeputadoMarcondes Gadelha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 412-A, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) MENSAGEM Nº 505/07 (Aviso Nº 671/07 – C. Civil) Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplo- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mático e Consular, celebrado em Brasília, 2 de fevereiro de 2006; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relatora: DEP. ALICE PORTUGAL); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, no mérito, pela aprovação (relator: DEP. FÁBIO RAMALHO). Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO I – Relatório A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou o texto encaminhado pelo Poder Executivo do acordo entre o Brasil e a Índia sobre o exercício de atividades remuneradas por parte de dependentes do pessoal diplomático e consular, assinado em Brasília, 2 de fevereiro de 2006. O acordo dispõe que os membros das famílias de funcionários de missões diplomáticas ou representações consulares do Estado acreditante podem receber autorização para exercer atividade remunerada no Estado acreditado, sendo observada a legislação desse último. O Estado acreditado pode negar a autorização para o exercício de atividade remunerada em determinadas áreas de trabalho. A autorização, em princípio, somente é válida durante o período em que o funcionário permanecer na missão diplomática ou na representação consular do Estado acreditado junto ao Estado acreditante. O conceito de funcionário de missões diplomáticas ou de representações consulares inclui também missões junto a organização internacional. O “membro de família” que pode exercer atividade remunerada, para os fins deste acordo, significa o cônjuge do funcionário e o filho solteiro até a idade de 25 anos. O dependente que exerce atividade remunerada não goza de imunidade de jurisdição civil e admi- Quinta-feira 23 47177 nistrativa relativa a ato ou omissão relacionada a sua atividade. No caso de o membro da família gozar de imunidade de jurisdição penal, nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, ou de qualquer disposição aplicável do Direito Internacional, em caso de delito grave, o Estado acreditante deve considerar seriamente a solicitação, por parte do Estado acreditado, de proceder à renúncia da imunidade do membro da família. O mesmo deve ocorrer quanto à renúncia de imunidade de execução penal. No exercício da atividade remunerada, o membro da família está sujeito às obrigações tributárias, previdenciárias e financeiras do Estado acreditado. O acordo tem vigência por prazo indeterminado. Qualquer uma das Partes pode denunciá-lo por notificação escrita. A denúncia tem efeito seis meses após a data da notificação. O instrumento internacional analisado foi submetido pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional através da Mensagem nº 995, de 2007, nos termos do artigo 49, inciso I, combinado com art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal. A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional opinou pela aprovação do texto do acordo, nos termos do parecer do Relator, o nobre Deputado Walter Ihoshi, que apresentou o Projeto de Decreto Legislativo em exame. É o relatório. II – Voto da Relatora O acordo a ser aprovado pelo Projeto de Decreto Legislativo nº 412, de 2007, permite que os membros da família de pessoal diplomático e consular designado para missão oficial por um dos Estados, possam exercer atividade remunerada em outro. Tal possibilidade inclui os membros de família de pessoal de representações permanentes de uma das partes perante organizações internacionais. O membro de família se submete à legislação nacional do Estado receptor, não gozando de imunidade civil e administrativa quanto à atividade remunerada. Recebe, assim, tratamento igual aos demais trabalhadores, o que ocorre também quanto aos aspectos tributários, previdenciários e financeiros. O acordo é baseado na reciprocidade de tratamento entre os Estados contratantes, que deve sempre reger as relações internacionais, e incentiva o exercício de uma atividade remunerada pelos dependentes do pessoal diplomático. Pode uma das partes negar a autorização em determinados campos de trabalho. Isto posto, manifestamo-nos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 412, de 2007. 47178 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sala da Comissão, 5 de setembro de 2008. – DeputadaAlice Portugal, Relatora III – Parecer da Comissão A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 412/2007, nos termos do Parecer da Relatora, DeputadaAlice Portugal. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Fernandes – Presidente, Eudes Xavier – VicePresidente, Andreia Zito, Daniel Almeida, Edgar Moury, Gorete Pereira, Laercio Oliveira, Milton Monti, Paulo Pereira da Silva, Paulo Rocha, Roberto Santiago, Tarcísio Zimmermann, Vanessa Grazziotin, Vicentinho, Wilson Braga, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, Filipe Pereira, Luiz Carlos Busato, Manuela D’ávila e Tadeu Filippelli. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008.– DeputadoPedro Fernandes, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Por ocasião da apreciação da Mensagem nº 671, de 2007, encaminhada a esta Casa pelo Presidente da República, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional elaborou o Projeto de Decreto Legislativo em análise que aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático e Consular, celebrado em Brasília, 2 de fevereiro de 2006. A referida proposição estabelece, ainda, no parágrafo único do art. 1º, que ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Na Exposição de Motivos subscrita pelo Ministro de Relações Exteriores em exercício, encaminhada anexa à Mensagem presidencial, argumenta-se que inúmeros Acordos semelhantes têm sido assinados com mais de uma dezena de países ao longo dos últimos anos, refletindo a tendência atual de dar oportunidade de trabalho no exterior aos dependentes dos agentes das missões oficiais, permitindo-lhes o enriquecimento de sua experiência profissional. A proposição em epígrafe é urgente por natureza, conforme dispõe o art. 151, I, j do Regimento Interno. Por esta razão, é de competência do Plenário Outubro de 2008 e foi distribuída, concomitantemente, à Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público e a este Órgão Técnico. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o art. 32, IV, do Regimento Interno desta Casa, e o despacho da Mesa Diretora, compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se manifestar acerca da constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito do Projeto de Decreto Legislativo nº 412, de 2007. O art. 84, VIII, da Constituição Federal, outorga competência ao Presidenteda República para celebrar tratados, convenções e atos internacionais, ressalvando sempre o referendo do Congresso Nacional. Já o art. 49, I, da mesma Carta Política nos diz que é da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais. Assim sendo, está na competência do Poder Executivo assinar o presente Acordo, bem como compete ao Congresso Nacional sobre ele decidir, sendo o projeto de decreto legislativo a proposição adequada. Nenhum óbice foi encontrado na proposição legislativa e no texto do Acordo em análise. Ambos encontram-se em consonância com as disposições constitucionais vigentes e com os princípios consagrados no ordenamento jurídico em vigor no País. De outra parte, o projeto de decreto legislativo ora examinado é bem escrito e respeita a boa técnica legislativa. Quanto ao mérito, parece-nos de todo conveniente e adequada a aprovação do Acordo em análise, uma vez que procura atender reivindicação antiga dos membros do serviço exterior brasileiro no sentido de possibilitar o exercício de atividades profissionais, ou simplesmente de atividades remuneradas, por parte de seus dependentes. Tal reivindicação é legítima e coaduna-se com a tendência da vida moderna em que os membros da família procuram adquirir independência e autonomia e participam ativamente na renda das famílias. Indubitavelmente, tal medida contribui indiretamente para a satisfação no exercício da profissão do pessoal diplomático e consular, que pela natureza itinerante do trabalho, muitas vezes sacrifica a felicidade da família, na medida em que impede que os dependentes de construírem uma carreira profissional. Isto posto, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 412, de 2007. Sala da Comissão, 16 de julho de 2008. – Deputado Fábio Ramalho, Relator. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 412/2007, nos termos do Parecer do Relator, D eputadoFábio Ramalho. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Edson Aparecido, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, José Carlos Aleluia, José Eduardo Cardozo, Joseph Bandeira, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Bernardo Ariston, Carlos Willian, Fernando Coruja, Hugo Leal, Jaime Martins, Jorginho Maluly, Leo Alcântara, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Vital do Rêgo Filho. Sala da Comissão, 5 de agosto de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 500-A, DE 2008 (Da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul) MENSAGEM Nº 367/2007 (Aviso Nº 502/2007 – C. Civil) Aprova o texto do Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos para para a Solução de Controvérsias no MERCOSUL, assinado no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 2007; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (relator: DEP. ARNALDO MADEIRA); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CEZAR SCHIRMER). Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores a de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. Quinta-feira 23 47179 PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL I – Relatório Trata-se do Projeto de Decreto Legislativo nº 500, de 2008, de autoria da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, que aprova o texto do Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul, assinado no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 2007. Esse ato internacional foi encaminhado pelo Excelentíssimo Senhor Presidenteda República por meio da Mensagem nº 367, de 2007, devidamente acompanhada da Exposição de Motivos do Ministro de Estado das Relações Exteriores, com vistas à aprovação legislativa a que se refere o inciso I do art. 49 da Constituição Federal. Em se tratando de norma não sujeita a tratamento preferencial de que trata o art. 4º da Resolução/CN nº 1, de 2007, a Mensagem nº 367, de 2007, foi encaminhada à Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul para exame quanto ao mérito, conforme dispõe o inciso I do art. 5º da citada Resolução. Decorrente desse exame, a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, acatando o Voto do Relator, Senador Sérgio Zambiasi, manifestou-se pela aprovação do instrumento internacional conforme o Projeto de Decreto Legislativo em apreço, que contém apenas dois artigos. O primeiro prescreve a aprovação do referido instrumento internacional, condicionando qualquer eventual alteração que acarrete encargo ou compromisso gravoso ao patrimônio nacional nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal a nova apreciação legislativa, ao passo que o segundo dispõe sobre o início de sua vigência. Na Câmara dos Deputados, nos termos do inciso II do art. 5º da Resolução/CN nº 1, de 2007, a proposição foi distribuída inicialmente a esta Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, estando igualmente prevista a sua apreciação por parte da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Quanto ao instrumento internacional objeto do Projeto de Decreto Legislativo em apreço, trata-se de Protocolo Modificativo ao Protocolo de Olivos que visa a adequar os dispositivos relativos à solução de controvérsias surgidas no âmbito do Mercosul à entrada de novos membros no 47180 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS bloco, conforme prevê o Artigo 20 de seu tratado constitutivo, o Tratado de Assunção, de 1991. Desse modo, o Protocolo Modificativo prescreve em seu Artigo 1º que o Art. 18 do Protocolo de Olivos passa a contar com uma redação que contempla: a) a composição do Tribunal Permanente de Revisão com um árbitro titular indicado por cada membro do Mercosul ao invés da sistemática atual de cinco árbitros: quatro decorrentes de indicação de cada membro e um indicado de comum acordo entre as Partes; e b) em caso de número par de árbitros titulares, a indicação de um árbitro adicional e seu suplente escolhidos de comum acordo pelos membros do bloco a partir de lista formada pela indicação de dois nomes por cada membro; Em seu Artigo 2º, o Protocolo Modificativo altera o Artigo 20 do Protocolo de Olivos, intitulado ‘Funcionamento do Tribunal’, para adequá-lo à nova sistemática de constituição desse Tribunal, que não conta necessariamente mais com cinco árbitros titulares, como supõe o texto a ser alterado, e que prevê a indicação de um árbitro adicional. O Artigo 43 do Protocolo de Olivos, que dispõe sobre o “Grupo de Especialistas”, terá sua redação alterada nos termos do Artigo 3º do Protocolo Modificativo para estabelecer nova formação para a lista de especialistas, a partir da qual os membros, caso não haja acordo sobre uma ou mais das três indicações feitas pelo Grupo Mercado Comum, elegerão por votação os membros desse Grupo. O novo texto, para comportar eventuais alterações futuras no número de membros do bloco, propõe lista formada com base em seis indicações de especialistas por cada membro, ao invés da redação atual que limita em 24 especialistas: seis de cada membro atual. O Artigo 4º do Protocolo Modificativo acresce ao Protocolo de Olivos o Artigo 48 bis, que cria a “Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, que estará a cargo de um secretário, nacional de um dos EstadosMembros do Mercosul, e terá funções a serem regulamentadas pelo Conselho do Mercado Comum. Essas funções, conforme dispõe o Artigo 5º desse Protocolo Modificativo, englobarão as ora atribuídas à Secretaria Administrativa do Mercosul pelo Protocolo de Olivos nos Capítulos VI a IX e XII, com exceção da comunicação ao Grupo Mercado Comum prevista no Artigo 45. Os Artigos 7º e 8º do presente Protocolo Modificativo estabelecem a sua entrada em vigor no trigé- Outubro de 2008 simo dia a partir da data em que tenha sido depositado o quarto instrumento de ratificação, sendo que as controvérsias iniciadas antes do início de sua vigência continuarão a ser regidas até a sua conclusão pelo disposto na versão original do Protocolo de Olivos, de 18 de fevereiro de 2002. É o Relatório. II – Voto do Relator Estamos a apreciar Projeto de Decreto Legislativo que visa à aprovação de instrumento internacional que introduz alterações no texto do Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul adequando-o a eventuais alterações no número de membros permanentes do bloco, uma vez que a redação atual pressupõe como fixo o número atual de quatro membros. Conforme relatado, o Protocolo Modificativo altera a redação dos Artigos 18, 20 e 43 do Protocolo de Olivos, acresce-lhe o Artigo 48 bis e prevê a adequação de seu correspondente Regulamento. A assinatura do Protocolo de Olivos em 2002, objeto de aprovação parlamentar nos termos do Decreto Legislativo nº 712, de 2003, e de subseqüente promulgação por meio do Decreto nº 4.982, de 2004, representou um novo marco no processo de consolidação do Mercosul ao introduzir uma nova sistemática de solução de controvérsias no lugar da instituída pelo Protocolo de Brasília, de 1991, contemplando a criação de uma instância de recursos: o Tribunal Arbitral Permanente de Revisão, instalado na capital paraguaia em meados de 2004. O Instrumento em exame objetiva, principalmente, adequar as normas do Protocolo de Olivos, para fornecer o arcabouço jurídico compatível com futuras expansões do Bloco que, esperamos, venham ao encontro dos anseios de aprofundamento do processo de integração regional, que tantos avanços e recuos tem conhecido ao longo dos últimos anos. Em suma, o Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul, objeto da proposição em apreço, coaduna-se com os pressupostos constitutivos do Mercosul, em particular, com o disposto no Artigo 20 do Tratado de Assunção, de 1991, e encontra-se alinhado com princípios constitucionais que regem as nossas relações internacionais, notadamente com os prescritos no inciso IX e no Parágrafo único do Art. 4º de nossa Lei Maior, em razão disso VOTO pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 500, de 2008. Sala da Comissão, 2008. – Deputado Arnaldo Madeira, Relator. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 500/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Arnaldo Madeira. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Marcondes Gadelha – Presidente, Takayama e Perpétua Almeida – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, Antonio Carlos Pannunzio, Claudio Cajado, Clodovil Hernandes, Dr. Rosinha, Edio Lopes, Eduardo Lopes, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Jair Bolsonaro, João Almeida, Luiz Sérgio, Márcio Reinaldo Moreira, Nilson Mourão, Pedro Valadares, Professor Ruy Pauletti, Raul Jungmann, Renato Amary, Arnon Bezerra, Bruno Rodrigues, José Fernando Aparecido de Oliveira, Leonardo Monteiro, Marcelo Itagiba, Regis de Oliveira e William Woo. Plenário Franco Montoro, em 15 de outubro de 2008. – D eputadoMarcondes Gadelha, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Trata-se de projeto de decreto legislativo, elaborado pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul, que intenta aprovar o texto do Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos para Solução de Controvérsias no Mercosul, celebrado na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 2007. A proposição em exame teve origem na Mensagem nº 367, de 2007, do Sr. Presidenteda República, acompanhada da Exposição de Motivos nº 00075, de 18 de abril de 2007, do Sr. Ministro de Estado das Relações Exteriores, cujo teor esclarece que “(...) o Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991, que instituiu o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), dispõe, em seu artigo 20, que os países membros da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) poderão aderir ao Mercosul mediante negociação e por decisão unânime dos Estados Partes (...) A adesão de novos membros é importante marco para o aprofundamento do processo de integração do Mercosul. Nesse contexto, é necessário modificar o Protocolo de Olivos, a fim de torná-lo adequado a futuras alterações no número de Estados do Mercosul. De modo a atingir o objetivo mencionado, deverão ser modificados os artigos 18, 20 e 43 do Protocolo de Olivos (...)”. Esclarece, ainda, que “(...) o Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos entrará em vigor no trigésimo dia, a partir da data em que tenha sido depositado o quarto instrumento de ratificação. A partir de sua entrada em vigor, o conteúdo do referido Protocolo Mo- Quinta-feira 23 47181 dificativo passará a ser parte integrante do Protocolo de Olivos (...)”. Nos termos do art. 54, inciso I, do Regimento Interno, cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania examinar os aspectos de constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em tela. É o relatório. II – Voto do Relator Sobre os aspectos de competência deste Órgão Colegiado, verifica-se que o Projeto de Decreto Legislativo nº 500, de 2008, encontra-se albergado pelo art. 49, inciso I, da Constituição Federal, visto que se trata de matéria inserida na competência exclusiva do Congresso Nacional, qual seja, resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais celebrados pelo Poder Executivo, que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. De outro lado, constata-se que o texto do Protocolo Modificativo em comento não contém nenhuma incompatibilidade vertical com os princípios e regras constitucionais vigentes. Ademais, o projeto de decreto legislativo é instrumento adequado para disciplinar a matéria, a teor do que dispõe o art. 109, inciso I, do Regimento Interno. De modo idêntico, a técnica legislativa e a redação empregadas parecem estar conformadas aos preceitos da Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001. Por derradeiro, somente ad argumentandum tantum, o aludido Protocolo Modificativo se afigura oportuno ao tempo em que se faz mister a adequação do Protocolo de Olivos a futuras alterações no número de Estados Partes do Mercosul, com a adesão de países como Bolívia, Chile e Venezuela, como bem frisado pelo Sr. Ministro de Estado das Relações Exteriores, na citada Exposição de Motivos nº 00075, de 2007. Pelas precedentes razões, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 500, de 2008. Sala da Comissão, 29 de maio de 2008. – DeputadoCezar Schirmer, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 500/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Cezar Schirmer. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira – Vice- 47182 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Benedito de Lira, Cândido Vaccarezza, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edson Aparecido, Fábio Ramalho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Joseph Bandeira, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Roberto Magalhães, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Beto Albuquerque, Carlos Alberto Leréia, Carlos Willian, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Pimentel, Luciano Pizzatto, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Ricardo Tripoli, Vital do Rêgo Filho, Waldir Neves e William Woo. Sala da Comissão, 10 de junho de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 538-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 300/2008 MSC Nº 105/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Monte Alegre de Goiás – GO – ADECOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Monte Alegre de Goiás, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 422, de 24 de julho de 2007, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Outubro de 2008 Monte Alegre de Goiás – GO – ADECOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Monte Alegre de Goiás, Estado de Goiás. De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 538, de 2008. Sala da Comissão, 7 de outubro de 2008. – DeputadoSandro Mabel, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 538/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sandro Mabel. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 569-A, DE 2008 (Da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul) MENSAGEM Nº 39/2008 (Aviso Nº 62/2008 – C. Civil) Aprova o texto do Acordo Quadro sobre Cooperação em Matéria de Defesa entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai, assinado em Assunção, em 21 de maio de 2007; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (relator: DEP. MANOEL JUNIOR); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERALDO PUDIM). Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores a de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL I – Relatório Pelo Projeto de Decreto Legislativo oferecido pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Quinta-feira 23 47183 pretende-se aprovar o texto do Acordo Quadro sobre Cooperação em Matéria de Defesa entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai, assinado em Assunção, em 21 de maio de 2007. O acordo de que trata o Projeto de Decreto Legislativo nº 569/2008 compõe-se de dez artigos. Os arts. 1º e 2º apresentam, respectivamente, os objetivos do Acordo e as diversas formas pelas quais deverá ser desenvolvida a cooperação entre as Partes no domínio da defesa. Entre os doze objetivos e as treze formas de cooperação constam: o desenvolvimento de uma visão compartilhada de defesa, identificando temas e interesses comuns; a promoção de ações conjuntas de treinamento e instrução militar; o incentivo à cooperação no planejamento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços; o intercâmbio de pontos de vista sobre as diretrizes do planejamento estratégico e de informações no campo da inteligência estratégica; a promoção de ações conjuntas de formação, capacitação e especialização de pessoal; a colaboração em assuntos relativos a equipamentos e sistemas, bem como a outras áreas de interesse comum;e o fortalecimento de medidas de confiança mútua, tais como a notificação prévia de manobras militares na região de fronteira e o respeito aos compromissos assumidos na matéria conforme os instrumentos firmados por ambos os países no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA). O art. 3º trata da segurança de informações classificadas que forem trocadas entre as Partes, destacando-se a determinação de que “a Parte destinatária não transferirá a terceiros países equipamento militar, tecnologia ou informação sigilosa recebida durante a vigência do Acordo, sem a prévia autorização da Parte remetente” e que a Parte destinatária procederá à classificação de segurança de igual grau ao atribuído pela Parte remetente. O art. 4º atribui as responsabilidades financeiras entre as Partes e o art. 5º determina que a Parte anfitriã deverá prover o tratamento daquelas enfermi- 47184 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS dades que exijam atenção de emergência ao pessoal da parte visitante. O art. 6º dispõe sobre a responsabilidade civil das Partes, vedando a qualquer delas iniciar ação cível contra a outra Parte ou seu pessoal por danos causados durante as atividades que se enquadrem no Acordo. O art. 7º faculta a celebração de Ajustes Complementares ao Acordo em áreas específicas de cooperação de defesa. O art. 8º determina que a resolução de controvérsias se realizará por meio de consultas e negociações entre as Partes. Os arts. 9º e 10 referemse à vigência do Acordo, que terá início trinta dias após a data de recebimento da última notificação mediante a qual uma das Partes comunica à outra que foram cumpridos os respectivos requisitos internos, e cessará noventa dias após o recebimento da notificação de denúncia de uma das partes à outra. O PDC nº 569/2008 deu entrada no Plenário em 15 de maio de 2008 e foi distribuído, no dia 16 de maio de 2008, à apreciação das Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do que dispõem os art. 24, inciso I, e 54, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD). É o relatório. II – Voto do Relator O PDC nº 569/2008 foi distribuído a esta Comissão por tratar de assunto atinente à acordo internacional e direito internacional público, nos termos em que dispõem as alíneas c e d, do inciso XV, do art. 32, do RICD. Analisando-se o acordo que é objeto da proposta de aprovação introduzida pelo PDC nº 569/2008, verifica-se que pretende instituir mecanismo de cooperação em matéria de defesa entre o Brasil e o Paraguai. A Exposição de Motivos que acompanha o texto do Acordo explica que “o referido documento insere-se na prioridade que o Brasil tem conferido à cooperação e integração da América do Sul, contribuindo para o desenvolvimento e segurança regionais”. Além disso, trata do fortalecimento de compromissos de transparência e segurança mútua assumidos no âmbito da Organização dos Estados Americanos, meritórios aspectos que ressalto estarem totalmente alinhados com as discussões conduzidas nesta Comissão sob a necessidade da promoção da cooperação internacional. Sob o ponto de vista das Relações Exteriores, verifica-se que o Preâmbulo explicita diversos princípios fundamentais, como por exemplo, os princípios do pleno respeito à integridade do território nacional, à soberania e à não-intervenção em áreas de jurisdição Outubro de 2008 de cada Estado, a quem assiste o direito soberano de definir suas prioridades nacionais em matéria de defesa. A remissão a princípios como esses robustece o texto e reafirma o compromisso de ambas as nações com o respeito mútuo às suas condições de Estados soberanos. Sob o ponto de vista da Defesa Nacional, nota-se a ênfase em medidas de cooperação que possam promover o desenvolvimento de uma visão compartilhada de defesa entre Brasil e Paraguai por meio da realização de ações conjuntas de treinamento e instrução militar. Entendemos que essas medidas são fundamentais para que ambos os países possam preparar suas Forças Armadas para colaborar em termos do preparo do pessoal militar, nas ações de planejamento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços, o que fortalecerá as instituições de ambos os países. Outro aspecto importante sobre o ponto de vista da Defesa Nacional, é a previsão da necessidade da salvaguarda dos assuntos sigilosos no que diz respeito às matérias dispostas no acordo. Entendo que o tema foi devidamente desenvolvido quando obriga as Partes a preservarem o grau de sigilo, no mínimo, idêntico ao atribuído pela Parte remetente e que a informação sigilosa será utilizada unicamente para a finalidade para a qual foi provida ou obtida. Além disso, a previsão de que a Parte destinatária não poderá transferir a terceiros países equipamento militar, tecnologia ou informação sigilosa recebida durante a vigência do acordo, sem a prévia autorização da Parte remetente é medida adequada e necessária para garantir os interesses das Partes em matéria de temas sigilosos. Pelo exposto, voto favoravelmente à aprovação do PDC nº 569/2008, por entender que o instrumento internacional ao qual se refere contribui para consolidar o processo de integração ao promover e intensificar ação cooperativa na área da defesa entre Brasil e Paraguai. Sala da Comissão, 8 de setembro de 2008. – DeputadoManoel Junior, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 569/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Manoel Junior. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Marcondes Gadelha – Presidente, Takayama e Perpétua Almeida – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, Antonio Carlos Pannunzio, Claudio Cajado, Clodovil Hernandes, Dr. Rosinha, Edio Lopes, Eduardo Lopes, George Hil- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ton, Ibsen Pinheiro, Jair Bolsonaro, João Almeida, Luiz Sérgio, Márcio Reinaldo Moreira, Nilson Mourão, Pedro Valadares, Professor Ruy Pauletti, Raul Jungmann, Renato Amary, Arnon Bezerra, Bruno Rodrigues, José Fernando Aparecido de Oliveira, Leonardo Monteiro, Marcelo Itagiba, Regis de Oliveira e William Woo. Plenário Franco Montoro, 15 de outubro de 2008. – DeputadoMarcondes Gadelha, Presidente. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Pela presente proposição, pretende-se internalizar o texto do Acordo mencionado na ementa, que trata de matéria de defesa entre os Governos do Brasil e do Paraguai. Nesta Casa Legislativa, onde tramita em regime de urgência, o Projeto foi distribuído simultaneamente às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e à esta douta CCJC – Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Nesta Comissão o Projeto aguarda Parecer cerca de sua constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, a nosso cargo. É o relatório. II – Voto do Relator A iniciativa da proposição em epígrafe é válida, pois compete exclusivamente ao Congresso Nacional dispor sobre o assunto, evidentemente através de Decreto legislativa (CF: art. 49, I c/c 59, VI e RICD: art. 109, II). Ultrapassada a questão da iniciativa, vemos que o Projeto e o Acordo que visa internalizar não oferecem problemas relativos aos aspectos a observar nesta oportunidade: constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e técnica legislativa. Assim, votamos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do PDC nº 569/08 e do Acordo que visa internalizar. É o voto. Sala da Comissão, 12 de agosto de 2008. – DeputadoGeraldo Pudim, Relator. Quinta-feira 23 47185 Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Benedito de Lira, Bruno Rodrigues, Edmar Moreira, Felipe Maia, Geraldo Pudim, João Paulo Cunha, José Genoíno, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho, Alexandre Silveira, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Bernardo Ariston, Carlos Alberto Leréia, Carlos Willian, Dilceu Sperafico, Edmilson Valentim, Eduardo Lopes, Eduardo Valverde, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, João Magalhães, Jorginho Maluly, Luiz Couto, Mendes Ribeiro Filho, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho, Waldir Neves e William Woo. Sala da Comissão, 20 de agosto de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 593-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 337/2008 MSC Nº 106/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação de Ecologia e Meio Ambiente de Piranhas – Grupo Ema a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranhas, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA III – Parecer da Comissão I – Relatório A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 569/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Geraldo Pudim. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 547, de 27 de setembro de 2007, que autoriza a Associação de Ecologia e Meio Ambiente de Piranhas – Grupo Ema a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piranhas, Estado de Goiás . 47186 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 593, de 2008. Sala da Comissão, 7 de outubro de 2008. – DeputadoSandro Mabel, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 593/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sandro Mabel. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Car- Outubro de 2008 dozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 641-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 410/2008 MSC Nº 181/2008 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento Sócio Cultural de Jataí (ACONDEJ) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jataí, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 581, de 16 de outubro de 2007, que autoriza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento Sócio Cultural de Jataí (ACONDEJ) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jataí, Estado de Goiás. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 641, de 2008. Sala da Comissão, 7 de outubro de 2008. – DeputadoSandro Mabel, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 641/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sandro Mabel. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Quinta-feira 23 47187 Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 674-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 209/2007 MSC Nº 703/2007 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Nossa Senhora da Conceição a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Guaratinga, Estado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MARCELO GUIMARÃES FILHO). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato constante da Portaria nº 760, de 24 de outubro de 2006, outorgando autorização a Associação Comunitária Nossa Senhora da Conceição, a executar, pelo prazo de 10 (dez) anos e sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Guaratinga, Estado da Bahia. De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou 47188 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da Constituição Federal. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 674, de 2008. Sala da Comissão, 2 de outubro de 2008. – DeputadoMarcelo Guimarães Filho, Relator. Outubro de 2008 Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 770-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 476/2008 MSC Nº 185/2008 Aprova o ato que outorga permissão à HP’ComunicaçãoLtda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Abadia de Goiás, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 674/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Marcelo Guimarães Filho. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 245, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão à HP’ComunicaçãoLtda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Abadia de Goiás, Estado de Goiás. De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 770, de 2008. Sala da Comissão, 7 de outubro de 2008. – DeputadoSandro Mabel, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 770/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sandro Mabel. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Quinta-feira 23 47189 Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 774-A, DE 2008 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática) TVR Nº 465/2008 MSC Nº 185/2008 Aprova o ato que outorga permissão à CPR ComunicaçãoLtda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Massaranduba, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. FERNANDO CORUJA). Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR) PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 192, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à CPR Comunicação Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Massaranduba, Estado de Santa Catarina. De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe. É o relatório. II – Voto do Relator Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise. 47190 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior. A matéria é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material. A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001. Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 774, de 2008. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoFernando Coruja, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 774/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Fernando Coruja. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Márcio França, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Ronaldo Caiado, Vital do Rêgo Filho e William Woo. Sala da Comissão, 14 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. Outubro de 2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 791-A, DE 2008 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) MENSAGEM Nº 42/2008 (Aviso Nº 65/08 – C. Civil) Aprova o texto do Acordo entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha sobre o Livre Exercício de Atividades Econômicas Remuneradas por Parte de Familiares Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico de Missões Diplomáticas e Repartições Consulares, assinado em Madri, em 17 de setembro de 2007; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. NELSON MARQUEZELLI); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (relator: DEP. BERNARDO ARISTON). Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO I – Relatório O projeto de decreto legislativo submetido à nossa análise aprova acordo celebrado entre Brasil e Espanha. Tal acordo dispõe que os familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico das missões diplomáticas ou repartições consulares do Brasil e da Espanha ficam autorizados a exercer atividades remuneradas no Estado acreditado, nas mesmas condições dos nacionais, desde que seja obtida a autorização correspondente nos termos do acordo e seja observado o princípio da reciprocidade. São considerados familiares dependentes o cônjuge, enquanto vigente o vínculo matrimonial; o com- Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS panheiro ou companheira, conforme a definição legal de cada um dos Estados; filhos solteiros menores de 21 anos; menores de 25 que estejam estudando em universidades ou centros de ensino superior; filhos solteiros portadores de necessidades especiais. No caso de profissões que requeiram qualificações especiais, o dependente deve preenchê-las. O acordo não implica o reconhecimento de títulos, diplomas ou estudos entre os países. Pode ser negada a autorização nos casos em que a função deve ser desempenhada por nacionais do Estado acreditado e, também, caso esse seja o empregador. Pode ser negada, outrossim, a autorização caso afete a segurança nacional. A solicitação de autorização deve ser encaminhada pela respectiva missão diplomática mediante nota verbal ao Ministério das Relações Exteriores, informando a relação familiar do interessado com o funcionário do qual é dependente e a atividade que pretende desempenhar. Se a pessoa se enquadrar nos termos do acordo em análise, o Ministério deve informar imediata e oficialmente à Embaixada do Estado acreditante que a autorização foi concedida, sujeitando-se o dependente à legislação do Estado acreditado. Nesse sentido, o dependente que exerce atividade remunerada não goza de imunidade de jurisdição civil e administrativa nas atividades relacionadas ao seu emprego. No caso de o membro da família gozar de imunidade de jurisdição penal, nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, ou de qualquer disposição aplicável do Direito Internacional, o Estado acreditante deve considerar qualquer pedido do Estado acreditado no sentido de renunciar à imunidade de jurisdição penal do dependente acusado de ter cometido delito criminal no exercício da referida atividade. Caso não haja tal renúncia, o Estado acreditado pode solicitar a retirada do país do dependente. O dependente está sujeito à legislação tributária, trabalhista e previdenciária. A autorização é válida por até dois meses após o período em que o funcionário do qual é dependente termine suas funções no Estado acreditado. O acordo tem vigência por prazo indeterminado. Qualquer uma das Partes pode denunciá-lo por notificação escrita. A denúncia tem efeito de seis meses após a data da notificação. O instrumento internacional analisado foi submetido pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional através da Mensagem nº 42, de 2008, nos termos do artigo 49, inciso I, combinado com art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal. Quinta-feira 23 47191 A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional opinou pela aprovação do texto do acordo, nos termos do parecer do Relator, o nobre Deputado Nelson Proença, que apresentou o Projeto de Decreto Legislativo em exame. É o relatório. II – Voto do Relator O acordo a ser aprovado pelo Projeto de Decreto Legislativo nº 791, de 2008, permite que os membros da família de pessoal diplomático e consular designado para missão oficial por um dos Estados, possam exercer atividade remunerada em outro. O membro de família se submete à legislação nacional do Estado receptor, não gozando de imunidade civil e administrativa quanto à atividade remunerada. Também se submete à legislação tributária, trabalhista e previdenciária. Assim, não há discriminação entre o trabalhador nacional e o dependente de pessoal diplomático. Qualquer exigência legal para o exercício de determinada profissão deve ser respeitada por ambos. A informalidade admitida no acordo que prevê a solicitação de autorização mediante nota verbal (artigo 4) tende a agilizar a tramitação desse tipo de processo, tornando-o menos burocrático. A autorização, obviamente, deve ser formal. O acordo é baseado na reciprocidade de tratamento entre os Estados contratantes, princípio que norteia as relações internacionais. As partes devem avaliar regularmente os benefícios da sua aplicação. Isto posto, manifestamo-nos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 791, de 2008. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoNelson Marquezelli, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 791/2008, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoNelson Marquezelli. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Fernandes – Presidente, Eudes Xavier – VicePresidente, Andreia Zito, Daniel Almeida, Edgar Moury, Gorete Pereira, Laercio Oliveira, Milton Monti, Paulo Pereira da Silva, Paulo Rocha, Roberto Santiago, Tarcísio Zimmermann, Vanessa Grazziotin, Vicentinho, Wilson Braga, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, Filipe Pereira, Luiz Carlos Busato, Manuela D’ávila e Tadeu Filippelli. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoPedro Fernandes, Presidente. 47192 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA I – Relatório Vem, a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a proposição em epígrafe, de autoria da Comissão de Relações Exteriores, que aprova o Acordo assinado em Madri, em 17 de setembro de 2007, entre o Brasil e o Reino da Espanha, basicamente para possibilitar o exercício de atividade remunerada aos familiares dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico de Missões Diplomáticas e Repartições Consulares de ambos os países. O Ministro Celso Amorim justifica o Acordo: O presente Acordo, semelhante aos assinados com mais de uma dezena de países ao longo da última década, reflete a tendência atual de estender aos dependentes dos agentes das missões diplomáticas e repartições consulares a oportunidade de trabalhar no exterior, permitindo-lhes o enriquecimento de sua experiência profissional. Com efeito, proporcionar um espaço profissional próprio para dependentes de membros do serviço exterior, cônjuges em especial, que lhes possibilite o exercício de atividades outras que a mera função de acompanhamento do funcionário transferido para outro país torna-se prática generalizada na vida internacional. Nos termos regimentais (art. 32, IV, a e i), compete-nos a análise da constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito. É o relatório. II – Voto do Relator Sob o ponto de vista da constitucionalidade, não temos óbices à livre tramitação da matéria, porquanto cabe, ao Congresso Nacional, nos termos do art. 49, I, com exclusividade, dispor sobre os Acordos firmados pelo Presidente da República (art. 84, VIII) entre o Brasil e outros países. De igual modo, não temos restrições à juridicidade da matéria, vez que a proposição não afronta os princípios aceitos e consagrados em nosso ordenamento jurídico. Pelo contrário, o Acordo respeita a legislação pátria ao estabelecer, por exemplo, que o familiar dependente estará sujeito à legislação do país em “matéria tributária, trabalhista e previdenciária referente ao exercício de tais atividades” (Artigo 7º), bem como adverte que o “Acordo não implica reconhecimento de títulos, diplomas ou estudos entre os dois países.” Essas razões nos levam também a aprovar a matéria no seu mérito, uma vez que o Acordo procura estabelecer medida de conveniência recíproca entre os países envolvidos, sendo de evidente oportunidade. Outubro de 2008 Não temos reparos à técnica legislativa, obediente aos padrões normalmente consagrados na tradição parlamentar. Isso posto, votamos pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, somos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 791, de 2008. Sala da Comissão, 4 de setembro de 2008. – DeputadoBernardo Ariston, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 791/2008, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoBernardo Ariston. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira e Maurício Quintella Lessa – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Moreira Mendes, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Arnaldo Faria de Sá, Bernardo Ariston, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, Hugo Leal, Laercio Oliveira, Luiz Couto, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Tripoli, Sandro Mabel, Waldir Neves e William Woo. Sala da Comissão, 7 de outubro de 2008. – DeputadoEduardo Cunha, Presidente. PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 31-A, DE 2007 (Do Sr. Wladimir Costa) Propõe à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realize ato de fiscalização no que concerne às denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a respeito de crimes de gestão temerária e indução de investidor em erro através de sonegação de informações, praticado por membros dirigentes do conselho de administração do InvestVale – Clube de Investimentos dos Funcionários da Vale do Rio Doce, controlado pela Valepar; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pela não implementação desta (Relator: DEP. MANATO). Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Apreciação: Proposição sujeita à apreciação Interna nas Comissões Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE RELATÓRIO PRÉVIO I – SOLICITAÇÃO DA PFC Vem à analise desta Comissão proposta de fiscalização e controle para apurar denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro acerca de crimes de gestão temerária e indução de investidor em erro através de sonegação de informações, praticado por membros dirigentes do conselho de administração do InvestVale – Clube de Investimentos dos Funcionários da Vale do Rio Doce, controlado pela Valepar. II – COMPETÊNCIA DESTA COMISSÃO Apesar da relevante iniciativa do DeputadoWladimir Costa, a fiscalização direta dos atos praticados pelos administradores do InvestVale não é competência desta Casa ou de suas Comissões. A Constituição Federal conferiu ao Congresso Nacional, diretamente, ou por suas Casas, a fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta.¹ Todavia, o InvestVale é entidade criada para aplicar os recursos dos empregados da Companhia Vale do Rio Doce na aquisição e venda de títulos e valores mobiliários, administrada por gestores privados. Logo, é entidade de direito privado, instituída e mantida em interesse exclusivo de seus cotistas, nos termos da Instrução nº 40/84 da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. ² O fato de o InvestVale ter sido criado por ocasião da privatização da Companhia Vale do Rio Doce não autoriza esta Comissão a fiscalizar os atos praticados dos administradores do clube de investimento. No mesmo sentido, o art. 32, XI, e alíneas, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Assim, não se compete a esta Comissão a fiscalização dos atos praticados pelos administradores do InvestVale. III – OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA O teor da justificação constante da peça inaugural contém afirmação de que “(...) o pleito está compreendido dentre as atribuições desta Comissão, uma vez que o fato diz respeito ao processo de privatização de estatal, matéria que envolve dinheiro público.” Com referência à competência desta Comissão, o assunto já foi tratado. Quinta-feira 23 47193 No que tange à questão de envolvimento de dinheiro público, vale dizer que, em audiência pública promovida por esta Comissão, em 12/09/2007, foi revelado que o empréstimo concedido pelo BNDES ao InvestVale, que depois viabilizou a aquisição das ações pela BNDES Participações S.A com direito de preferência, foi integralmente quitado e provou-se vantajoso para o erário, com lucro de mais de 200% para o grupo financeiro. Naquela audiência, ficou esclarecido, ainda, que os atos em questão foram praticados em 2003, ou seja, cerca de seis anos após a desestatização da Companhia. Além do mais, na peça inicial desta PFC há o reconhecimento da apuração dos fatos pelos órgãos competentes. A CVM promoveu a investigação por meio do Inquérito Administrativo nº 07/2004, com sugestão de punição dos ex-diretores e conselheiros. O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro ofereceu denúncia à Justiça contra 13 diretores e conselheiros do Clube de Investimentos dos Empregados da Companhia Vale do Rio Doce (InvestVale) e será julgada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Também, no âmbito desta Comissão, foi realizada uma audiência pública, em 12/09/07, para tratar do assunto. Desse modo, a investigação por meio desta PFC se revela inconveniente e inoportuna. A iniciativa não produziria resultados concretos adicionais que a justificasse. Nesse sentido, cabe lembrar que os encaminhamentos dados ao término de uma proposta de fiscalização e controle estão enumerados no art. 37 do Regimento Interno da Câmara, em face do disposto no art. 60, IV. Por conseguinte, a continuidade deste procedimento acarretaria o envio das conclusões à CVM e ao Ministério Público Federal, que já investigam o caso. IV – VOTO Em função do exposto, VOTO no sentido de que esta Comissão não implemente esta proposta de fiscalização e controle, uma vez que os atos cuja apuração se propõe foram praticados no âmbito da iniciativa privada, sem prejuízos para a adminstração pública, bem como estão sendo investigados pelas autoridades competentes. Sala da Comissão, 16 de julho de 2008. – DeputadoManato, Relator. ¹ Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, art.49, inciso X. ² Instrução CVM nº 40, de 07 de novembro de 1984: “Art. 1º O condomínio constituído por pessoas físicas para aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários denominar-se-á Clube de Investimento, sejeitando-se às normas desta instrução quando vinculado a sociedade corretora, banco de investimento ou sociedade distribuidora.” 47194 Quinta-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela não implementação da Proposta de Fiscalização e Controle nº 31/2007, nos termos do Parecer do Relator, D eputadoManato. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Dr. Pinotti – Presidente, João Oliveira e Paulo Pimenta – Vice-Presidentes, Carlos Willian, Damião Feliciano, Felipe Bornier, João Pizzolatti, Juvenil, Manato, Rogerio Silva, Vicentinho Alves, Celso Russomanno, Duarte Nogueira, Eunício Oliveira, Geraldo Resende, João Dado, João Magalhães, José Genoíno, Manoel Salviano e Solange Almeida. Sala da Comissão, 15 de outubro de 2008. – DeputadoDr. Pinotti, Presidente. PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 46-A, DE 2008 (Do Sr. Ayrton Xerez) Propõe a aprovação de proposta de fiscalização e controle para apurar a arrecadação da União e o montante aplicado no setor de saúde no período entre 1999 e 2008; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle pela não implementação desta (relator: DEP. JOÃO OLIVEIRA). Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira E Controle Apreciação: Proposição sujeita à apreciação Interna nas Comissões PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE RELATÓRIO PRÉVIO I – SOLICITAÇÃO DA PFC Vem à análise desta Comissão, com fulcro no art. 100, § 1º, combinado com os arts. 60, II, 61, e 32, XI, b, todos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, proposição para que, ouvido o Plenário, sejam adotadas as providências necessárias para realizar ato de fiscalização e controle com o objetivo de apurar a arrecadação financeira da União e o montante dos recursos destinados à saúde no período compreendido entre janeiro de 1999 e janeiro de 2008. II – COMPETÊNCIA DESTA COMISSÃO O art. 32, XI, b, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, combinado com o parágrafo único do mesmo artigo, ampara a competência desta Comissão. Outubro de 2008 III – ALCANCE JURÍDICO, ADMINISTRATIVO, POLÍTICO, ECONÔMICO, SOCIAL E ORÇAMENTÁRIO Sob os aspectos jurídico e administrativo, cabe verificar o cumprimento dos preceitos constitucionais vigentes e das normas legais e regulamentos pertinentes pelos órgãos competentes, quanto à aplicação dos recursos da saúde e às responsabilidades do Estado, bem como propor medidas para o aperfeiçoamento dos procedimentos. Quanto ao aspecto orçamentário, e também jurídico e administrativo, cabe verificar a correta aplicação dos recursos públicos federais no setor e, se constatado algum tipo de malversação, identificar os responsáveis para os fins pertinentes. Com referência aos demais, não se vislumbram aspectos específicos que possam ser tratados na presente ação fiscalizatória, exceto pelos efeitos gerais invariavelmente benéficos que atingem a sociedade como um todo e que podem surgir de uma ação de fiscalização efetuada sob os auspícios do Poder Legislativo da qual resulte em correção de eventuais desvios e irregularidades. IV – OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA Segundo a peça inaugural, a perspectiva de extinção da CPMF criou grande conturbação no Governo no fim de 2007, com indicações de que a ausência do tributo levaria o sistema de saúde pública do País a um colapso. Entretanto, a crescente arrecadação tributária teria demonstrado não haver necessidade da manutenção do citado tributo e, assim, o apelo do Executivo pela manutenção da contribuição não teria o respaldado de uma real necessidade de recursos. Ressalta ainda o Autor que hoje não se sabe quanto o Governo tem aplicado no setor, o que seria necessário para justificar a necessidade de criação de uma nova contribuição. Em que pese a relevância dos aspectos aventados pelo Autor da proposta, cumpre esclarecer que esta Casa instaurou comissão parlamentar de inquérito com a finalidade específica de apurar a arrecadação e a aplicação de recursos da extinta CPMF. Segundo o relatório aprovado em dezembro de 2002, não foi constatada irregularidade alguma que pudesse ser atribuída à aplicação irregular de recursos, como se observa na conclusão da CPI in verbis: “Não obtivemos, no entanto, provas materiais suficientes, ao longo de todos os trabalhos da CPI, que comprovassem algum tipo de desvio de finalidade na aplicação pelo Tesouro Nacional dos recursos da CPMF, especialmente a parcela daquela Contribuição Social reservada pela Constituição Federal às ações e serviços de saúde. Outubro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Conosco, como vimos no relatório, concorda o Tribunal de Contas da União, que tem examinado também tais particularidades do cumprimento dos dispositivos constitucionais pelas autoridades do Poder Executivo em seus relatórios anuais sobre as contas governamentais. De outra parte, se algo houvesse realmente de errado neste sentido, haveria, com certeza, uma pressão natural dos órgãos setoriais, com repercussão imediata no Congresso Nacional, para que o Tesouro Nacional liberasse os recursos que lhes são destinados nas condições impostas pelo texto constitucional e pelas normas infraconstitucionais. Representantes dos Ministérios interessados compareceram à esta CPI e em nenhum momento manifestaram qualquer preocupação sobre este tipo de problema.” (grifamos) Portanto, esta Casa já promoveu, e nada encontrou, que desabonasse a arrecadação e aplicação dos recursos da extinta CPMF. Quanto à arrecadação federal, importa ainda destacar que diversos dispositivos constitucionais e legais obrigam a publicação da arrecadação tributária, como são exemplos 162 da Constituição, arts. 9º, 13, 48 e 58 da Lei complementar nº 01, de 2000, art. 122 da Lei nº 11.768, 2008 (LDO 2009). Por sua vez, tais informações são disponibilizadas de forma pormenorizada junto ao site da Secretaria do Tesouro Nacional (http://www.stn.fazenda.gov.br/contabilidade_governamental/gestao_orcamentaria.asp). Na Fazenda, também pode-se encontrar as informações relativas à arrecadação solicitadas (http:// www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/ ResultadoArrec/2007/default.htm) De forma semelhante, também é possível acompanhar e fiscalizar os dispêndios com “ações e serviços públicos de saúde”. De fato, já na proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo consta análise das receitas e despesas com saúde e o cumprimento da Emenda Constitucional nº 29, de 2000; a Comissão Mista de Orçamentos (CMO), por sua vez, compara as informações constantes do Sistema de Administração Financeira (SIAFI) com os dados fornecidos pelo Executivo e divulga os resultados em seu site, por meio dos relatórios do setor. Portanto, todas as informações do Executivo sofrem apreciação pelo Legislativo e são disponibilizadas à sociedade pela internet. As despesas federais com ações e serviços públicos de saúde constam ainda da prestação de contas do Governo encaminhada anualmente ao Tribunal de Contas para emissão de parecer prévio e posterior julgamento pelo Congresso Nacional. Tais contas podem ser acessadas diretamente a partir do site da Controladoria Geral da União, no endereço: http://www.cgu. gov.br/Publicacoes/PrestacaoContasPresidente/2007/ Tomo_I/arquivos/parteIII/3.5.pdf Quinta-feira 23 47195 Pode-se também acompanhar as despesas com saúde a partir do relatório resumido de execução, junto à Secretaria do Tesouro Nacional. Tal informação é prestada no seguinte endereço: http://www.stn.fazenda.gov.br/contabilidade_governamental/gestao_orcamentaria.asp. Dessa feita, ante a possibilidade de obtenção das informações solicitadas por meio de documentos oficiais e análises efetuadas por esta Casa e por outros Órgãos públicos e tendo em vista a ausência de elementos supervenientes que justifiquem a implementação de nova fiscalização por parte desta Casa, no que tange à arrecadação tributária da União, não se mostra oportuno e conveniente a implementação da fiscalização em tela. V – VOTO Em que pese a relevância da matéria e a nobre intenção que a motivou, tendo em vista todo o exposto somos compelidos a VOTAR no sentido de que esta Comissão não implemente a Proposta de Fiscalização e Controle nº 46, de 2008. Sala da Comissão, 30 de Setembro de 2008. – DeputadoJoão Oliveira, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela não implementação da Proposta de Fiscalização e Controle nº 46/2008, nos termos do Parecer do Relator, DeputadoJoão Oliveira. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Dr. Pinotti; Presidente, João Oliveira; Vice-Presidente, Damião Feliciano, Juvenil, Manato, Vicentinho Alves, Cândido Vaccarezza, Celso Russomanno, Duarte Nogueira, Eunício Oliveira, Geraldo Resende e João Dado. Sala da Comissão, 8 de outubro de 2008. – DeputadoDr. Pinotti, Presidente. COMISSÃO TERMO DE REUNIÃO COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL 53ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA TERMO DE REUNIÃO Em vinte e dois de outubro de dois mil e oito, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Duarte Nogueira, Eduardo Sciarra, Marcos Montes, Moacir Micheletto e Valdir Colatto. Justificaram a ausência os Deputados Dilceu Sperafico, Paulo Piau e Zonta. E, para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei o presente Termo. SEÇÃO II MESA DIRETORA Presidente: ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP 1º Vice-Presidente: NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG 2º Vice-Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE 1º Secretário: OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR 2º Secretário: CIRO NOGUEIRA - PP - PI 3º Secretário: WALDEMIR MOKA - PMDB - MS 4º Secretário: JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE 1º Suplente de Secretário: MANATO - PDT - ES 2º Suplente de Secretário: ARNON BEZERRA - PTB - CE 3º Suplente de Secretário: ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG 4º Suplente de Secretário: DELEY - PSC - RJ Junior, Lobbe Neto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo Renato Souza, Raimundo Gomes de Matos, Rodrigo de Castro, Vanderlei Macris e Eduardo Gomes. PR Líder: LUCIANO CASTRO Vice-Líderes: José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira, Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, Leo Alcântara, Lucenira Pimentel, Maurício Quintella Lessa e Dr. Adilson Soares. PP Líder: MÁRIO NEGROMONTE Vice-Líderes: Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, Luiz Fernando Faria, Pedro Henry, Rebecca Garcia, Ricardo Barros, Roberto Balestra (Licenciado), Simão Sessim, Vadão Gomes e Vilson Covatti. PTB Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: Sérgio Moraes (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Armando Abílio e Paes Landim. LÍDERES E VICE-LÍDERES Bloco PMDB, PSC, PTC Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES Vice-Líderes: Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra, Leonardo Quintão, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho, Bernardo Ariston, Colbert Martins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner, Filipe Pereira, Hugo Leal, Francisco Rossi, Rita Camata, Marcelo Guimarães Filho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, Mendes Ribeiro Filho, Eunício Oliveira e Rocha Loures. PV Líder: SARNEY FILHO Vice-Líderes: Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José Paulo Tóffano. PPS Líder: FERNANDO CORUJA Vice-Líderes: Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu e Raul Jungmann. PT Líder: LUIZ SÉRGIO Vice-Líderes: Andre Vargas, Anselmo de Jesus, Carlos Zarattini, Dalva Figueiredo, Décio Lima, Domingos Dutra, Elismar Prado, Eudes Xavier, Magela, Iriny Lopes, José Eduardo Cardozo, Joseph Bandeira, Leonardo Monteiro, Marco Maia, Maurício Rands, Nazareno Fonteles, Nelson Pellegrino, Reginaldo Lopes, Vicentinho, Tarcísio Zimmermann e Devanir Ribeiro. Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD PSOL Repr.: PTdoB Repr.: VINICIUS CARVALHO PRTB Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PHS, PRB Líder: PAULO PEREIRA DA SILVA Vice-Líderes: Márcio França (1º Vice), Rodrigo Rollemberg, Dr. Ubiali, Manoel Junior, Rogério Marinho, Ribamar Alves, Marcelo Serafim, Ciro Gomes, Silvio Costa, Reinaldo Nogueira, Miro Teixeira, Brizola Neto, Barbosa Neto, Mário Heringer, Marcos Medrado, Renildo Calheiros, Flávio Dino e Perpétua Almeida. DEM Líder: ONYX LORENZONI Vice-Líderes: Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos, José Carlos Aleluia, Ronaldo Caiado, Abelardo Lupion, Roberto Magalhães, Claudio Cajado, André de Paula, Marcio Junqueira, João Oliveira, Fernando de Fabinho, Paulo Bornhausen, Indio da Costa, Eduardo Sciarra e Dr. Pinotti. PSDB Líder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO Vice-Líderes: Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues, Carlos Brandão, Emanuel Fernandes, Gustavo Fruet, Jutahy Repr.: JUVENIL ALVES Liderança do Governo Líder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO Vice-Líderes: Beto Albuquerque, Henrique Fontana, Wilson Santiago, Milton Monti e Ricardo Barros. Liderança da Minoria Líder: ZENALDO COUTINHO DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Roraima Angela Portela - PT Edio Lopes - PMDB Francisco Rodrigues - DEM Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Maria Helena - PSB Neudo Campos - PP Urzeni Rocha - PSDB Amapá Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Jurandil Juarez - PMDB Lucenira Pimentel - PR Sebastião Bala Rocha - PDT Pará Asdrubal Bentes - PMDB Bel Mesquita - PMDB Beto Faro - PT Elcione Barbalho - PMDB Gerson Peres - PP Giovanni Queiroz - PDT Jader Barbalho - PMDB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Nilson Pinto - PSDB Paulo Rocha - PT Vic Pires Franco - DEM Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PMDB Amazonas Átila Lins - PMDB Carlos Souza - PP Marcelo Serafim - PSB Praciano - PT Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSC Vanessa Grazziotin - PCdoB Rondônia Anselmo de Jesus - PT Eduardo Valverde - PT Ernandes Amorim - PTB Lindomar Garçon - PV Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PPS Natan Donadon - PMDB Acre Fernando Melo - PT Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PT Ilderlei Cordeiro - PPS Nilson Mourão - PT Perpétua Almeida - PCdoB Sergio Petecão - PMN Tocantins Eduardo Gomes - PSDB João Oliveira - DEM Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Moises Avelino - PMDB Nilmar Ruiz - DEM Osvaldo Reis - PMDB Vicentinho Alves - PR Maranhão Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Clóvis Fecury - DEM Davi Alves Silva Júnior - PSC Domingos Dutra - PT Flávio Dino - PCdoB Gastão Vieira - PMDB Julião Amin - PDT Nice Lobão - DEM Pedro Fernandes - PTB Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Ribamar Alves - PSB Roberto Rocha - PSDB Sarney Filho - PV Sebastião Madeira - PSDB Waldir Maranhão - PP Ceará Aníbal Gomes - PMDB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Chico Lopes - PCdoB Ciro Gomes - PSB Eudes Xavier - PT Eugênio Rabelo - PP Eunício Oliveira - PMDB Flávio Bezerra - PMDB Gorete Pereira - PR José Airton Cirilo - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP José Pimentel - PT Leo Alcântara - PR Manoel Salviano - PSDB Marcelo Teixeira - PR Mauro Benevides - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR Zé Gerardo - PMDB Piauí Alberto Silva - PMDB Átila Lira - PSB B. Sá - PSB Ciro Nogueira - PP Júlio Cesar - DEM Marcelo Castro - PMDB Mussa Demes - DEM Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB Rio Grande do Norte Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PMN Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Rogério Marinho - PSB Sandra Rosado - PSB Paraíba Armando Abílio - PTB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Luiz Couto - PT Manoel Junior - PSB Marcondes Gadelha - PSB Rômulo Gouveia - PSDB Ronaldo Cunha Lima - PSDB Vital do Rêgo Filho - PMDB Wellington Roberto - PR Wilson Braga - PMDB Wilson Santiago - PMDB Pernambuco Ana Arraes - PSB André de Paula - DEM Armando Monteiro - PTB Bruno Araújo - PSDB Bruno Rodrigues - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Carlos Wilson - PT Edgar Moury - PMDB Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR José Mendonça Bezerra - DEM José Múcio Monteiro - PTB Marcos Antonio - PRB Maurício Rands - PT Paulo Rubem Santiago - PT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Raul Jungmann - PPS Renildo Calheiros - PCdoB Roberto Magalhães - DEM Silvio Costa - PMN Wolney Queiroz - PDT Alagoas Augusto Farias - PTB Benedito de Lira - PP Carlos Alberto Canuto - PMDB Cristiano Matheus - PMDB Francisco Tenorio - PMN Givaldo Carimbão - PSB Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Olavo Calheiros - PMDB Sergipe Albano Franco - PSDB Eduardo Amorim - PSC Iran Barbosa - PT Jackson Barreto - PMDB Jerônimo Reis - DEM José Carlos Machado - DEM Mendonça Prado - DEM Valadares Filho - PSB Bahia Alice Portugal - PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edigar Mão Branca - PV Edson Duarte - PV Fábio Souto - DEM Félix Mendonça - DEM Fernando de Fabinho - DEM Guilherme Menezes - PT João Almeida - PSDB João Carlos Bacelar - PR João Leão - PP Jorge Khoury - DEM José Carlos Aleluia - DEM José Carlos Araújo - PR José Rocha - PR Joseph Bandeira - PT Jusmari Oliveira - PR Jutahy Junior - PSDB Lídice da Mata - PSB Luiz Bassuma - PT Luiz Carreira - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Paulo Magalhães - DEM Roberto Britto - PP Sérgio Barradas Carneiro - PT Sérgio Brito - PMDB Severiano Alves - PDT Tonha Magalhães - PR Uldurico Pinto - PMN Veloso - PMDB Walter Pinheiro - PT Zezéu Ribeiro - PT Minas Gerais Ademir Camilo - PDT Aelton Freitas - PR Alexandre Silveira - PPS Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bilac Pinto - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlos Melles - DEM Carlos Willian - PTC Ciro Pedrosa - PV Edmar Moreira - DEM Eduardo Barbosa - PSDB Elismar Prado - PT Fábio Ramalho - PV Fernando Diniz - PMDB George Hilton - PP Geraldo Thadeu - PPS Gilmar Machado - PT Humberto Souto - PPS Jaime Martins - PR Jairo Ataide - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Fernando Aparecido de Oliveira - PV José Santana de Vasconcellos - PR Júlio Delgado - PSB Juvenil Alves - PRTB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - DEM Maria do Carmo Lara - PT Maria Lúcia Cardoso - PMDB Mário de Oliveira - PSC Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa Jr. - PT Miguel Martini - PHS Narcio Rodrigues - PSDB Odair Cunha - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Rafael Guerra - PSDB Reginaldo Lopes - PT Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Virgílio Guimarães - PT Vitor Penido - DEM Espírito Santo Camilo Cola - PMDB Iriny Lopes - PT Jurandy Loureiro - PSC Lelo Coimbra - PMDB Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB Manato - PDT Neucimar Fraga - PR Rita Camata - PMDB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT Rio de Janeiro Alexandre Santos - PMDB Andreia Zito - PSDB Arnaldo Vianna - PDT Ayrton Xerez - DEM Bernardo Ariston - PMDB Brizola Neto - PDT Carlos Santana - PT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Cida Diogo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Paulo César - PR Edmilson Valentim - PCdoB Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eduardo Lopes - PSB Felipe Bornier - PHS Fernando Gabeira - PV Fernando Lopes - PMDB Filipe Pereira - PSC Geraldo Pudim - PMDB Hugo Leal - PSC Indio da Costa - DEM Jair Bolsonaro - PP Jorge Bittar - PT Leandro Sampaio - PPS Léo Vivas - PRB Leonardo Picciani - PMDB Luiz Sérgio - PT Marcelo Itagiba - PMDB Marina Maggessi - PPS Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Pastor Manoel Ferreira - PTB Rodrigo Maia - DEM Rogerio Lisboa - DEM Silvio Lopes - PSDB Simão Sessim - PP Solange Almeida - PMDB Solange Amaral - DEM Suely - PR Vinicius Carvalho - PTdoB São Paulo Abelardo Camarinha - PSB Aldo Rebelo - PCdoB Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PMDB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Antonio Carlos Pannunzio - PSDB Antonio Palocci - PT Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Arnaldo Madeira - PSDB Beto Mansur - PP Cândido Vaccarezza - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Celso Russomanno - PP Cláudio Magrão - PPS Clodovil Hernandes - PR Devanir Ribeiro - PT Dr. Nechar - PV Dr. Pinotti - DEM Dr. Talmir - PV Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edson Aparecido - PSDB Emanuel Fernandes - PSDB Fernando Chucre - PSDB Francisco Rossi - PMDB Frank Aguiar - PTB Guilherme Campos - DEM Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jilmar Tatto - PT João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM Jorginho Maluly - DEM José Aníbal - PSDB José Eduardo Cardozo - PT José Genoíno - PT José Mentor - PT José Paulo Tóffano - PV Julio Semeghini - PSDB Lobbe Neto - PSDB Luciana Costa - PR Luiza Erundina - PSB Marcelo Ortiz - PV Márcio França - PSB Michel Temer - PMDB Milton Monti - PR Nelson Marquezelli - PTB Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Renato Souza - PSDB Paulo Teixeira - PT Regis de Oliveira - PSC Reinaldo Nogueira - PDT Renato Amary - PSDB Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PTB Ricardo Tripoli - PSDB Roberto Santiago - PV Silvinho Peccioli - DEM Silvio Torres - PSDB Vadão Gomes - PP Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vicentinho - PT Walter Ihoshi - DEM William Woo - PSDB Mato Grosso Carlos Abicalil - PT Eliene Lima - PP Homero Pereira - PR Pedro Henry - PP Professor Victorio Galli - PMDB Thelma de Oliveira - PSDB Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR Distrito Federal Augusto Carvalho - PPS Jofran Frejat - PR Laerte Bessa - PMDB Magela - PT Osório Adriano - DEM Rodovalho - DEM Rodrigo Rollemberg - PSB Tadeu Filippelli - PMDB Goiás Carlos Alberto Leréia - PSDB Chico Abreu - PR Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Leonardo Vilela - PSDB Luiz Bittencourt - PMDB Marcelo Melo - PMDB Pedro Chaves - PMDB Pedro Wilson - PT Professora Raquel Teixeira - PSDB Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PR Tatico - PTB Mato Grosso do Sul Antônio Carlos Biffi - PT Antonio Cruz - PP Dagoberto - PDT Geraldo Resende - PMDB Nelson Trad - PMDB Vander Loubet - PT Waldemir Moka - PMDB Waldir Neves - PSDB Paraná Abelardo Lupion - DEM Affonso Camargo - PSDB Airton Roveda - PR Alceni Guerra - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Barbosa Neto - PDT Cezar Silvestri - PPS Chico da Princesa - PR Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - DEM Giacobo - PR Gustavo Fruet - PSDB Hermes Parcianello - PMDB Luiz Carlos Hauly - PSDB Luiz Carlos Setim - DEM Marcelo Almeida - PMDB Max Rosenmann - PMDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC Ricardo Barros - PP Rocha Loures - PMDB Takayama - PSC Santa Catarina Angela Amin - PP Carlito Merss - PT Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Djalma Berger - PSB Edinho Bez - PMDB Fernando Coruja - PPS Gervásio Silva - PSDB João Matos - PMDB João Pizzolatti - PP José Carlos Vieira - DEM Nelson Goetten - PR Paulo Bornhausen - DEM Valdir Colatto - PMDB Vignatti - PT Zonta - PP Rio Grande do Sul Adão Pretto - PT Afonso Hamm - PP Beto Albuquerque - PSB Cezar Schirmer - PMDB Claudio Diaz - PSDB Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Germano Bonow - DEM Henrique Fontana - PT Ibsen Pinheiro - PMDB José Otávio Germano - PP Luciana Genro - PSOL Luis Carlos Heinze - PP Luiz Carlos Busato - PTB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Maria do Rosário - PT Matteo Chiarelli - DEM Mendes Ribeiro Filho - PMDB Onyx Lorenzoni - DEM Paulo Pimenta - PT Paulo Roberto - PTB Pepe Vargas - PT Pompeo de Mattos - PDT Professor Ruy Pauletti - PSDB Renato Molling - PP Sérgio Moraes - PTB Tarcísio Zimmermann - PT Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Presidente: Marcos Montes (DEM) 1º Vice-Presidente: Assis do Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB) 3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Adão Pretto Airton Roveda Antonio José Medeiros Afonso Hamm (Licenciado) Anselmo de Jesus Armando Abílio Assis do Couto Benedito de Lira Beto Faro Camilo Cola Celso Maldaner Darcísio Perondi vaga do PV Dilceu Sperafico Ernandes Amorim Domingos Dutra Fernando Melo Edio Lopes Lázaro Botelho Flaviano Melo Marcelo Melo Homero Pereira Moises Avelino Jusmari Oliveira Nilson Mourão Leandro Vilela vaga do PV Paulo Pimenta Luis Carlos Heinze Suely Moacir Micheletto Vadão Gomes Nelson Meurer Vander Loubet Odílio Balbinotti Veloso Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS Vignatti (Dep. do PSDB/DEM/PPS Roberto Balestra (Licenciado) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS Tatico ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS Valdir Colatto ocupa a vaga) Zé Gerardo 1 vaga Zonta PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer vaga do Abelardo Lupion PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Claudio Diaz Davi Alcolumbre vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Duarte Nogueira Jerônimo Reis João Oliveira Leonardo Vilela Luiz Carlos Setim Marcos Montes Ronaldo Caiado Waldir Neves Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame Betinho Rosado vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Melles Cezar Silvestri Eduardo Sciarra Félix Mendonça vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Francisco Rodrigues Jorginho Maluly Lael Varella Lira Maia Moreira Mendes Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415 COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Asdrubal Bentes Átila Lins vaga do PSDB/DEM/PPS Carlos Souza Bel Mesquita Dalva Figueiredo Fátima Pelaes Elcione Barbalho Gladson Cameli Henrique Afonso Joseph Bandeira José Guimarães Lúcio Vale Luciano Castro vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha Raupp Natan Donadon Mauro Lopes Rebecca Garcia Neudo Campos (Dep. do PV ocupa a vaga) Paulo Rocha (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zé Geraldo ocupa a vaga) 1 vaga Zequinha Marinho PSDB/DEM/PPS Jairo Ataide Abelardo Lupion Lira Maia Ilderlei Cordeiro (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Marcio Junqueira /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) Moreira Mendes (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Urzeni Rocha ocupa a vaga) (Dep. do 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Serafim Giovanni Queiroz Mauro Nazif Maria Helena Sebastião Bala Rocha vaga do Perpétua Almeida PSDB/DEM/PPS Sergio Petecão vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa Grazziotin PV Lindomar Garçon vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Local: Anexo II - Sala T- 59 Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440 Rômulo Gouveia Silvio Lopes Thelma de Oliveira PSB/PDT/PCdoB/PMN B. Sá Enio Bacci Dagoberto Giovanni Queiroz Fernando Coelho Filho Mário Heringer Osmar Júnior Reinaldo Nogueira Pompeo de Mattos Sandra Rosado (Dep. do PSDB/DEM/PPS Valadares Filho ocupa a vaga) PV (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Presidente: Julio Semeghini (PSDB) 1º Vice-Presidente: José Rocha (PR) 2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (DEM) 3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Beto Mansur Carlos Zarattini Bilac Pinto Cida Diogo Cristiano Matheus vaga do Eduardo Cunha PSDB/DEM/PPS Elismar Prado Eunício Oliveira Guilherme Menezes Jader Barbalho Fernando Ferro Frank Aguiar Gerson Peres Ibsen Pinheiro Jorge Bittar José Rocha Maria do Carmo Lara Nazareno Fonteles Paulo Henrique Lustosa Paulo Roberto Ratinho Junior Sandes Júnior Silas Câmara vaga do João Carlos Bacelar Joaquim Beltrão José Eduardo Cardozo Luiz Carlos Busato Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS Rebecca Garcia Ricardo Barros Sabino Castelo Branco Takayama PSB/PDT/PCdoB/PMN Walter Pinheiro Waldir Maranhão Wladimir Costa Wilson Braga Zequinha Marinho Wilson Santiago (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PV ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PRTB ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PSDB/DEM/PPS a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Bruno Rodrigues Alceni Guerra vaga do Eduardo Sciarra Davi Alcolumbre PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Emanuel Fernandes Gustavo Fruet Jorginho Maluly José Mendonça Bezerra Júlio Cesar Lobbe Neto Moreira Mendes vaga do José Aníbal PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Julio Semeghini Leandro Sampaio Manoel Salviano vaga do Nilmar Ruiz Professora Raquel Teixeira Rafael Guerra PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Bornhausen Roberto Rocha vaga do Raul Jungmann Rodrigo de Castro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rômulo Gouveia vaga do Zenaldo Coutinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vic Pires Franco (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Enio Bacci Luiza Erundina Rodrigo Rollemberg Uldurico Pinto Valadares Filho (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) PV Ana Arraes Ariosto Holanda Barbosa Neto Djalma Berger Márcio França Marcos Medrado Edson Duarte vaga do Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edigar Mão Branca Fábio Ramalho PHS Miguel Martini vaga do PSDB/DEM/PPS PRTB Juvenil Alves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR) 3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Benedito de Lira Alexandre Santos Cândido Vaccarezza Antonio Bulhões Cezar Schirmer vaga do PSDB/DEM/PPS Antônio Carlos Biffi Colbert Martins Aracely de Paula Geraldo Pudim Arnaldo Faria de Sá Gerson Peres Carlos Abicalil Ibsen Pinheiro Carlos Willian João Paulo Cunha Décio Lima José Eduardo Cardozo Dilceu Sperafico José Genoíno Domingos Dutra José Mentor Eduardo Cunha Leonardo Picciani Fátima Bezerra Magela Fernando Diniz Marcelo Guimarães Filho George Hilton Marcelo Itagiba Hugo Leal Maria Lúcia Cardoso Iriny Lopes Maurício Quintella Lessa João Magalhães Maurício Rands Jofran Frejat Mauro Benevides vaga do PSOL José Pimentel Mendes Ribeiro Filho Laerte Bessa vaga do PV Michel Temer Luiz Couto Nelson Pellegrino Maria do Rosário Nelson Trad Odílio Balbinotti Neucimar Fraga Pastor Manoel Ferreira Odair Cunha Ricardo Barros Paes Landim Rubens Otoni Paulo Maluf Sandes Júnior Paulo Teixeira Sandro Mabel Professor Victorio Galli Tadeu Filippelli Regis de Oliveira Veloso Sérgio Barradas Carneiro Wladimir Costa (Dep. do PSDB/DEM/PPS Vicente Arruda vaga do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Vilson Covatti 1 vaga Vital do Rêgo Filho vaga do PV Wilson Santiago (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Antonio Carlos Magalhães Neto vaga Albano Franco do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Bonifácio de Andrada Bruno Araújo Edmar Moreira Edson Aparecido Efraim Filho Alexandre Silveira André de Paula Ayrton Xerez Fernando Coruja Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Felipe Maia Jerônimo Reis Indio da Costa João Almeida Jutahy Junior João Campos Mendonça Prado José Aníbal Moreira Mendes José Carlos Aleluia Paulo Magalhães Matteo Chiarelli Renato Amary Mussa Demes Roberto Magalhães Paulo Bornhausen Ronaldo Cunha Lima Pinto Itamaraty Silvinho Peccioli Ricardo Tripoli Zenaldo Coutinho Sebastião Madeira (Dep. do Solange Amaral PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT doB ocupa a vaga) (Dep. do William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT doB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Ciro Gomes Flávio Dino Francisco Tenorio Márcio França Marcos Medrado Sandra Rosado Valtenir Pereira Wolney Queiroz Beto Albuquerque Chico Lopes Edmilson Valentim Gonzaga Patriota Pompeo de Mattos Rogério Marinho Severiano Alves Vieira da Cunha PV Marcelo Ortiz Sarney Filho (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ doB ocupa a vaga) PTC/PTdoB ocupa a vaga) PSOL (Dep. do Chico Alencar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT doB ocupa a vaga) Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Cezar Silvestri (PPS) 1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB) 2º Vice-Presidente: Giacobo (PR) 3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Cruz Aníbal Gomes vaga do PV Eduardo da Fonte Celso Russomanno Fernando Melo Devanir Ribeiro Giacobo vaga do PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela José Carlos Araújo Marcelo Guimarães Filho Leo Alcântara vaga do PSDB/DEM/PPS Maria do Carmo Lara Luciana Costa vaga do PSDB/DEM/PPS Maurício Trindade Luiz Bassuma Max Rosenmann Luiz Bittencourt Miguel Corrêa Jr. Nelson Goetten Paes Landim Ratinho Junior Ricardo Izar Tonha Magalhães Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Vinicius Carvalho (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Carlos Sampaio Bruno Araújo Cezar Silvestri Efraim Filho Walter Ihoshi Fernando de Fabinho (Dep. do Leandro Sampaio PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Nilmar Ruiz PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Paulo Abi-ackel PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Ana Arraes Givaldo Carimbão Barbosa Neto Silvio Costa (Dep. do Chico Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Júlio Delgado vaga do PV PV (Dep. do (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSOL Ivan Valente vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PHS Felipe Bornier vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Presidente: Wellington Fagundes (PR) 1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB) 2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 3º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antônio Andrade Aline Corrêa Dr. Adilson Soares vaga do PHS Antonio Palocci Edson Ezequiel vaga do PSDB/DEM/PPS Armando Monteiro Fernando Lopes Carlos Eduardo Cadoca João Maia Celso Maldaner Jurandil Juarez João Paulo Cunha Nelson Marquezelli vaga do Lúcio Vale PSB/PDT/PCdoB/PMN Miguel Corrêa Jr. Reginaldo Lopes Renato Molling Wellington Fagundes Praciano Rocha Loures Vicentinho Alves (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Albano Franco Fernando de Fabinho Osório Adriano Rodrigo de Castro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Emanuel Fernandes Guilherme Campos Jairo Ataide Leandro Sampaio Vanderlei Macris Luiz Paulo Vellozo Lucas (Dep. do Waldir Neves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Dr. Ubiali Fernando Coelho Filho (Dep. do Evandro Milhomen PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PHS (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ Miguel Martini PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Presidente: Zezéu Ribeiro (PT) 1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) 3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Chico da Princesa Davi Alves Silva Júnior vaga do Chico Abreu vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN PSB/PDT/PCdoB/PMN Edson Santos Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Jackson Barreto vaga do PSDB/DEM/PPS João Leão José Airton Cirilo Lázaro Botelho Hermes Parcianello José Guimarães Luiz Bittencourt Paulo Roberto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Rubem Santiago Pedro Eugênio Luiz Carlos Busato Marcelo Melo Pedro Henry Rose de Freitas vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha Raupp Sérgio Moraes (Dep. do PSDB/DEM/PPS Zezéu Ribeiro ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Fernando Chucre André de Paula Solange Amaral Carlos Brandão (Dep. do Gustavo Fruet vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Renato Amary /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga Rogerio Lisboa (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do Ademir Camilo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Laurez Moreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) PV José Paulo Tóffano vaga do Roberto Santiago vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Romulo de Sousa Mesquita Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560 COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS Presidente: Luiz Couto (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT) 3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Iriny Lopes Adão Pretto Janete Rocha Pietá Dalva Figueiredo Joseph Bandeira vaga do Filipe Pereira PSDB/DEM/PPS Lincoln Portela vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Henrique Afonso Lucenira Pimentel José Linhares Luiz Couto Jusmari Oliveira vaga do PHS Pastor Manoel Ferreira Paulo Henrique Lustosa Pedro Wilson Vicentinho Suely vaga do PHS (Dep. do PV ocupa a vaga) Veloso 1 vaga (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Geraldo Thadeu Claudio Cajado Matteo Chiarelli Eduardo Barbosa Pinto Itamaraty João Almeida (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Otavio Leite /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do Janete Capiberibe PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga Sueli Vidigal PHS (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PRB Léo Vivas 1 vaga PV Antônio Roberto vaga do Dr. Talmir vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSOL Chico Alencar vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Presidente: Gastão Vieira (PMDB) 1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT) 2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB) 3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela Amin Angelo Vanhoni Angela Portela Beto Mansur Antonio Bulhões Antônio Carlos Biffi Elcione Barbalho Carlos Abicalil Eliene Lima Clodovil Hernandes Elismar Prado Fátima Bezerra Flávio Bezerra Frank Aguiar Gilmar Machado Gastão Vieira Jilmar Tatto Márcio Reinaldo Moreira vaga do Iran Barbosa PSDB/DEM/PPS João Matos Mauro Benevides Joaquim Beltrão vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro Lopes Lelo Coimbra Neilton Mulim Maria do Rosário Pedro Wilson Osvaldo Reis Professor Victorio Galli Paulo Rubem Santiago Reginaldo Lopes Ricardo Izar Professor Setimo vaga do PSDB/DEM/PPS Raul Henry Saraiva Felipe Waldir Maranhão (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Clóvis Fecury Andreia Zito Lobbe Neto Bonifácio de Andrada Nice Lobão João Oliveira Nilmar Ruiz Jorginho Maluly Paulo Renato Souza Lira Maia Professor Ruy Pauletti Paulo Bornhausen Professora Raquel Teixeira Paulo Magalhães (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Raimundo Gomes de Matos /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Ronaldo Cunha Lima /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal Dr. Ubiali Ariosto Holanda Eduardo Lopes Átila Lira Luiza Erundina Rogério Marinho Ribamar Alves vaga do Severiano Alves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PSOL Ivan Valente vaga do PV Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628 FAX: 3216-6635 Marcelo Ortiz COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Presidente: Virgílio Guimarães (PT) 1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT) 3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Acélio Casagrande (Licenciado) Andre Vargas Aelton Freitas Bilac Pinto Antonio Palocci Carlito Merss Armando Monteiro Carlos Santana Eduardo Cunha Carlos Souza vaga do PSOL Filipe Pereira Carlos Willian Cezar Schirmer João Magalhães José Pimentel Colbert Martins Luiz Fernando Faria Giacobo Marcelo Almeida Leonardo Quintão Maurício Quintella Lessa vaga do Max Rosenmann PV Pedro Eugênio Pedro Novais Rocha Loures Vignatti Virgílio Guimarães (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Alfredo Kaefer Arnaldo Madeira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN João Bittar Jorge Khoury Julio Semeghini Luiz Paulo Vellozo Lucas vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Júlio Cesar Luiz Carlos Hauly Luiz Carreira Mussa Demes Silvio Torres Tarcísio Zimmermann Zonta (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Bruno Araújo Eduardo Gomes vaga do Carlos Melles Félix Mendonça Fernando Coruja Guilherme Campos vaga do José Carlos Aleluia Nelson Bornier Paulo Maluf Renato Molling Ricardo Berzoini Sérgio Barradas Carneiro Paulo Renato Souza Rodrigo de Castro Rodrigo Maia Silvinho Peccioli 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN João Dado Ciro Gomes Manoel Junior Fábio Faria Mário Heringer Silvio Costa (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PRB ocupa a vaga) a vaga) PV (Dep. do Fábio Ramalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSOL (Dep. do Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PRB Marcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660 COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Presidente: Celso Russomanno (PP) 1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) 2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cândido Aníbal Gomes Vaccarezza Eduardo da Carlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Fonte Celso Russomanno Eugênio Rabelo Fernando Diniz vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Flaviano Melo Leonardo Quintão Geraldo Pudim Márcio Reinaldo Moreira João Magalhães Mário Negromonte José Mentor Luis Carlos Olavo Calheiros Heinze Mauro Paulo Pimenta Benevides Virgílio Pedro Fernandes Guimarães Praciano Wladimir Costa Rubens Otoni Vadão Gomes Wellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer Ayrton Xerez Humberto Souto Claudio Cajado Sebastião Madeira Duarte Nogueira (Dep. do Indio da Costa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Manoel Salviano (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa Solange Amaral a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Damião Feliciano vaga do PSDB/DEM/PPS B. Sá Manato João Dado Perpétua Almeida Julião Amin (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Linda Magalhães Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676 COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Presidente: Eduardo Amorim (PSC) 1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC) 2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB) 3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Willian Alex Canziani Eduardo Amorim Fernando Ferro Eduardo da Fonte Jaime Martins Fátima Bezerra Leonardo Monteiro Jackson Barreto 6 vagas José Airton Cirilo Jurandil Juarez Maria Lúcia Cardoso Pedro Wilson 1 vaga PSDB/DEM/PPS Geraldo Thadeu Guilherme Campos João Oliveira Otavio Leite Silvio Lopes Eduardo Sciarra Fernando de Fabinho 3 vagas PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Pereira da Silva Sandra Rosado PV Dr. Talmir 1 vaga Secretário(a): Miriam Cristina Gonçalves Quintas Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6700 Eduardo Lopes Luiza Erundina COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Presidente: Nilson Pinto (PSDB) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB) 3º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PSDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Bernardo Ariston Homero Pereira Leonardo Monteiro Iran Barbosa Mário de Oliveira Max Rosenmann (Dep. do PV ocupa a vaga) Moacir Micheletto (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Paulo Teixeira a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga) Roberto Balestra (Licenciado) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PSDB/DEM/PPS a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PV ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Fábio Souto Antonio Carlos Mendes Thame Arnaldo Jardim vaga do Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jorge Khoury vaga do Augusto Carvalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow Luiz Carreira Wandenkolk Gonçalves Marina Maggessi Nilson Pinto Onyx Lorenzoni Ricardo Tripoli vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodovalho vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Givaldo Carimbão Arnaldo Vianna Janete Capiberibe Rodrigo Rollemberg vaga do Reinaldo Nogueira Sergio Petecão vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Duarte vaga do PV Antônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sarney Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Nechar vaga do Fernando Gabeira PRTB Juvenil Alves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535 COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Presidente: José Otávio Germano (PP) 1º Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT) 2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP) 3º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Aelton Freitas vaga do Alexandre Santos PSB/PDT/PCdoB/PMN Andre Vargas Beto Faro Bel Mesquita Chico D'angelo Carlos Alberto Canuto Deley Eduardo Valverde Edinho Bez Ernandes Amorim João Maia Fernando Ferro João Matos João Pizzolatti Jorge Bittar José Otávio Germano José Santana de Vasconcellos Neudo Campos Luiz Bassuma Rose de Freitas Luiz Fernando Faria vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio Brito Marinha Raupp Simão Sessim Nelson Meurer Vander Loubet Paulo Henrique Lustosa Vicentinho Alves Tatico Zé Geraldo Valdir Colatto (Dep. do PSDB/DEM/PPS Walter Pinheiro ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Felipe Maia vaga do Betinho Rosado Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Alberto Leréia João Almeida Eduardo Gomes José Carlos Aleluia Luiz Paulo Vellozo Lucas Leandro Sampaio Marcio Junqueira Nilson Pinto Paulo Abi-ackel Rodovalho Rogerio Lisboa Urzeni Rocha Silvio Lopes 1 vaga Vitor Penido PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnaldo Vianna Brizola Neto Edmilson Valentim Giovanni Queiroz Julião Amin Jô Moraes (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PV José Fernando Aparecido de Ciro Pedrosa Oliveira Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Presidente: Vieira da Cunha (PDT) 1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB) 2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (DEM) 3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Aracely de Paula Arnon Bezerra Átila Lins Carlos Wilson Augusto Farias Colbert Martins Carlito Merss Edio Lopes Dr. Rosinha Edson Ezequiel Flávio Bezerra Geraldo Resende George Hilton Henrique Fontana Íris de Araújo Leonardo Monteiro Jair Bolsonaro Magela João Carlos Bacelar Laerte Bessa Nilson Mourão Ricardo Berzoini Takayama 2 vagas André de Paula Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho Claudio Cajado Francisco Rodrigues João Almeida José Mendonça Bezerra Raul Jungmann William Woo Marcelo Castro Maurício Rands Paes Landim Regis de Oliveira (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Arnaldo Madeira Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jutahy Junior Luiz Carlos Hauly Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Professor Ruy Pauletti Roberto Magalhães Vic Pires Franco Walter Ihoshi 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Aldo Rebelo Eduardo Lopes Marcondes Gadelha Vieira da Cunha Fernando Gabeira Laurez Moreira Manoel Junior Marcelo Serafim Severiano Alves PV José Fernando Aparecido de Oliveira PSOL Luciana Genro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Fernando Luiz Cunha Rocha Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745 COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: João Campos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB) 2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS) 3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Afonso Hamm Fernando Melo Alex Canziani José Eduardo Cardozo Iriny Lopes Laerte Bessa José Genoíno Lincoln Portela Marcelo Almeida Marcelo Itagiba Mauro Lopes Paulo Pimenta Mendes Ribeiro Filho Rita Camata Neilton Mulim vaga do PV Sérgio Moraes Neucimar Fraga (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Paulo Rubem Santiago a vaga) Pedro Chaves PSDB/DEM/PPS vaga do Alexandre Silveira Antonio Carlos Magalhães PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Neto Edmar Moreira Carlos Sampaio Guilherme Campos José Aníbal João Campos Vic Pires Franco Marina Maggessi William Woo Pinto Itamaraty vaga do PV Raul Jungmann PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Ademir Camilo Vieira da Cunha Valtenir Pereira PV (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM) 1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM) 2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Acélio Casagrande (Licenciado) Angela Portela vaga do PSDB/DEM/PPS Armando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Chico D'angelo Cida Diogo Darcísio Perondi Eduardo Amorim Geraldo Resende vaga do Antonio Bulhões Clodovil Hernandes Dr. Rosinha Eduardo da Fonte Gorete Pereira Guilherme Menezes Íris de Araújo PSDB/DEM/PPS Henrique Fontana Jofran Frejat José Linhares Marcelo Castro Maurício Trindade Neilton Mulim vaga do PSOL Pepe Vargas Rita Camata Roberto Britto Saraiva Felipe Solange Almeida 1 vaga Janete Rocha Pietá Lelo Coimbra Lucenira Pimentel vaga do PSOL Luciana Costa Nazareno Fonteles Pastor Manoel Ferreira Professor Setimo Simão Sessim Vital do Rêgo Filho 2 vagas PSDB/DEM/PPS Alceni Guerra Affonso Camargo Dr. Pinotti André de Paula Eduardo Barbosa Efraim Filho Germano Bonow Geraldo Thadeu João Bittar Indio da Costa Jorge Tadeu Mudalen Leandro Sampaio Rafael Guerra Leonardo Vilela Raimundo Gomes de Matos Nice Lobão (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Thelma de Oliveira C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Jô Moraes Alice Portugal Mário Heringer Manato Ribamar Alves Marcondes Gadelha (Dep. do PRB ocupa a vaga) Sebastião Bala Rocha PV Dr. Nechar Dr. Talmir PSOL (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PRB Cleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Wagner Soares Padilha Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) 1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB) 3º Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edgar Moury Átila Lins Edinho Bez Augusto Farias Carlos Alberto Eudes Xavier Canuto Gorete Pereira Eduardo Valverde Marco Maia Filipe Pereira Mauro Mariani (Licenciado) Iran Barbosa vaga do PSDB/DEM/PPS Milton Monti Jovair Arantes Nelson Marquezelli Laerte Bessa Paulo Rocha Luciano Castro Pedro Henry Nelson Pellegrino Sabino Castelo Branco vaga do PSDB/DEM/PPS Pepe Vargas Sandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS 2 vagas Tadeu Filippelli Tarcísio Zimmermann Vicentinho Wilson Braga PSDB/DEM/PPS Carlos Alberto Andreia Zito Leréia José Carlos Vieira Cláudio Magrão Rodrigo Maia Eduardo Barbosa Thelma de Oliveira Fábio Souto (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Indio da Costa vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Campos ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Oliveira ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcio Junqueira ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Daniel Almeida Maria Helena Sebastião Bala Manuela D'ávila vaga do PSDB/DEM/PPS Rocha Vanessa Mauro Nazif Grazziotin Paulo Pereira da Silva PV Edigar Mão Roberto Santiago Branca Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de Araújo Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815 COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lídice da Mata (PSB) 1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT) 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) 3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani vaga do Arnon Bezerra PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Eduardo Cadoca Carlos Wilson Deley Eugênio Rabelo Antonio Cruz Asdrubal Bentes Cida Diogo Edinho Bez Fátima Pelaes Francisco Rossi Gilmar Machado Hermes Parcianello Jurandy Loureiro vaga do Edson Santos Eudes Xavier Joaquim Beltrão José Rocha Jurandil Juarez PSDB/DEM/PPS Marcelo Teixeira vaga do Odair Cunha PSDB/DEM/PPS vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Chaves (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Otavio Leite (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Brizola Neto Djalma Berger vaga do PSDB/DEM/PPS Fábio Faria vaga do PSDB/DEM/PPS Lídice da Mata Sueli Vidigal vaga do Andreia Zito Bruno Rodrigues Eduardo Sciarra Luiz Carlos Setim Marcos Montes Silvio Torres Valadares Filho (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB Marcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): James Lewis Gorman Junior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6831 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Presidente: Eliseu Padilha (PMDB) 1º Vice-Presidente: José Santana de Vasconcellos (PR) 2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alberto Silva Angelo Vanhoni Aline Corrêa vaga do PSDB/DEM/PPS Anselmo de Jesus Cristiano Matheus vaga do Camilo Cola PSDB/DEM/PPS Carlos Santana Carlos Zarattini Chico da Princesa Davi Alves Silva Júnior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Décio Lima Devanir Ribeiro Dr. Paulo César Eliseu Padilha Gladson Cameli Hugo Leal Jaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Jilmar Tatto José Santana de Vasconcellos vaga do PSDB/DEM/PPS Edinho Bez João Leão José Airton Cirilo Jurandy Loureiro vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Castro Marco Maia Marinha Raupp Milton Monti Nelson Goetten vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Osvaldo Reis Pedro Fernandes Rita Camata Roberto Britto Silas Câmara vaga do Mauro Lopes PSB/PDT/PCdoB/PMN Moises Avelino Nelson Bornier Ricardo Barros Solange Almeida Zezéu Ribeiro 1 vaga PSDB/DEM/PPS Affonso Camargo Arnaldo Jardim Alexandre Silveira Cezar Silvestri Carlos Brandão Claudio Cajado Ilderlei Cordeiro Claudio Diaz Lael Varella Edson Aparecido Urzeni Rocha Fernando Chucre (Dep. do Vanderlei Macris PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Vitor Penido PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Beto Albuquerque (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do Giovanni Queiroz PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Gonzaga Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PV Ciro Pedrosa José Paulo Tóffano PHS Felipe Bornier vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860 COMISSÕES TEMPORÁRIAS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE 1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA O DIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Presidente: José Carlos Araújo (PR) 1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT) 2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB) 3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) Relator: Joseph Bandeira (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Angela Portela Cândido Vaccarezza Carlos Zarattini Geraldo Pudim Luciano Castro José Carlos Araújo Mendes Ribeiro Filho Joseph Bandeira Reginaldo Lopes Marcelo Guimarães Filho Roberto Britto Maria Lúcia Cardoso 3 vagas Rebecca Garcia Sérgio Barradas Carneiro PSDB/DEM/PPS Bruno Araújo Bonifácio de Andrada Fernando Coruja Otavio Leite Jutahy Junior 3 vagas Mendonça Prado Roberto Magalhães PSB/PDT/PCdoB/PMN Valadares Filho Wolney Queiroz 2 vagas PV Roberto Santiago 1 vaga PSOL Luciana Genro Chico Alencar Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE 2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32 E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS". Presidente: Nelson Pellegrino (PT) 1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR) 2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) 3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Afonso Hamm Arnon Bezerra Arnaldo Faria de Sá Eduardo Valverde Fernando Melo Fernando Ferro Iriny Lopes Francisco Rossi Laerte Bessa José Guimarães Marcelo Itagiba Leonardo Picciani Nelson Pellegrino Lincoln Portela Neucimar Fraga 2 vagas Vital do Rêgo Filho PSDB/DEM/PPS Jairo Ataide Alexandre Silveira Mendonça Prado Ayrton Xerez Raul Jungmann Edson Aparecido Rodrigo de Castro Pinto Itamaraty William Woo 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Sueli Vidigal João Dado 1 vaga PV Dr. Talmir Marcelo Ortiz PSOL Chico Alencar 1 vaga Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A Telefones: 3216-6203 / 3216-6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE 2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI. Presidente: Sandro Mabel (PR) 1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB) 2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP) 3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT) Relator: João Matos (PMDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Andre Vargas Dr. Rosinha João Matos João Carlos Bacelar José Genoíno Luiz Bassuma Leonardo Quintão Moacir Micheletto Nelson Bornier Nelson Meurer Roberto Balestra (Licenciado) Nelson Trad Sandro Mabel Odair Cunha Tarcísio Zimmermann Regis de Oliveira PSDB/DEM/PPS Gervásio Silva Carlos Alberto Leréia Humberto Souto Raul Jungmann João Campos Zenaldo Coutinho Waldir Neves 2 vagas 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Djalma Berger Dagoberto Gonzaga Patriota Valadares Filho PV Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa PHS Felipe Bornier Miguel Martini Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6207/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE 2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS, CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA. Presidente: Mauro Nazif (PSB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Eduardo Valverde (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Anselmo de Jesus Lucenira Pimentel Eduardo Valverde Marcelo Melo Ernandes Amorim Sabino Castelo Branco Fátima Pelaes Valdir Colatto Gorete Pereira Zequinha Marinho Marinha Raupp 4 vagas Natan Donadon Rebecca Garcia 1 vaga PSDB/DEM/PPS Andreia Zito Carlos Alberto Leréia Jorginho Maluly Eduardo Barbosa Moreira Mendes Ilderlei Cordeiro Urzeni Rocha 2 vagas 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Maria Helena Sebastião Bala Rocha Mauro Nazif 1 vaga PV Lindomar Garçon Antônio Roberto PRB Léo Vivas 1 vaga Secretário(a): Maria de Fátima Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6204/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS, DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA". Presidente: Vander Loubet (PT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) 3º Vice-Presidente: José Mentor (PT) Relator: Regis de Oliveira (PSC) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Angelo Vanhoni Décio Lima Eliene Lima Jair Bolsonaro José Otávio Germano José Mentor Marcelo Melo Laerte Bessa Marinha Raupp Marcelo Itagiba Sandro Mabel Neilton Mulim Valdir Colatto Regis de Oliveira 2 vagas Vander Loubet PSDB/DEM/PPS Alexandre Silveira Abelardo Lupion João Campos Carlos Sampaio Jorginho Maluly Pinto Itamaraty Rogerio Lisboa 2 vagas William Woo PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Flávio Dino Vieira da Cunha João Dado PV Dr. Talmir Marcelo Ortiz PRB Léo Vivas Cleber Verde Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6206/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023". Presidente: Júlio Delgado (PSB) 1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT) 2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) 3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM) Relator: Roberto Santiago (PV) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Aline Corrêa Carlos Alberto Edgar Moury Canuto Geraldo Resende vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. Adilson Soares Eudes Xavier Íris de Araújo Marco Maia José Guimarães Pedro Eugênio Nelson Pellegrino Pedro Henry 3 vagas Reinhold Stephanes (Licenciado) Sandro Mabel Tarcísio Zimmermann PSDB/DEM/PPS Felipe Maia Andreia Zito Francisco Rodrigues Efraim Filho José Aníbal Fernando Chucre Fernando de Paulo Renato Souza Fabinho (Dep. do 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Júlio Delgado Daniel Almeida Paulo Pereira da Silva Sergio Petecão PV Roberto Santiago PRB Léo Vivas Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Ricardo Izar 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Presidente: Leandro Sampaio (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) Relator: Carlos Zarattini (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alexandre Santos Adão Pretto Carlos Zarattini Carlos Alberto Canuto Ernandes Amorim Neudo Campos Fernando Ferro Nilson Mourão Jackson Barreto Pedro Fernandes João Pizzolatti Tonha Magalhães Moises Avelino 3 vagas Pedro Wilson Vicentinho Alves PSDB/DEM/PPS Edson Aparecido Arnaldo Jardim José Carlos Aleluia Augusto Carvalho Leandro Sampaio Bruno Araújo Luiz Carlos Hauly Fernando de Fabinho Silvinho Peccioli 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Ana Arraes Chico Lopes Sueli Vidigal Dagoberto PV Fábio Ramalho Roberto Santiago PRB Léo Vivas 1 vaga Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6214 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR OUTRO ÓRGÃO. Presidente: Maria do Carmo Lara (PT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB) 2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) 3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) Relator: Renato Amary (PSDB) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Alex Canziani Carlos Eduardo Cadoca Beto Mansur José Eduardo Cardozo Celso Russomanno José Guimarães Edson Santos Luiz Bittencourt Homero Pereira Luiz Carlos Busato José Airton Cirilo Marcelo Melo Joseph Bandeira Maria do Carmo Lara Marcelo Almeida Zezéu Ribeiro PSDB/DEM/PPS Lindomar Garçon Arnaldo Jardim Ayrton Xerez Fernando Chucre Jorge Khoury Renato Amary Bruno Araújo Cezar Silvestri Eduardo Sciarra Gervásio Silva Ricardo Tripoli vaga do PSOL Solange Amaral PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnaldo Vianna Chico Lopes Marcelo Serafim Gonzaga Patriota PV José Paulo Tóffano Sarney Filho PSOL (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Ivan Valente vaga) Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216.6212 FAX: 3216.6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE, ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL", ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZ RESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS CANALIZADO. Presidente: Max Rosenmann (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: João Maia (PR) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Andre Vargas Beto Mansur Bel Mesquita Carlos Zarattini Fernando Ferro Dalva Figueiredo João Maia Dr. Rosinha Marcelo Guimarães Filho Geraldo Pudim Max Rosenmann João Carlos Bacelar Nelson Meurer Marinha Raupp Vander Loubet Paes Landim PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Edson Aparecido Arnaldo Madeira João Almeida Eduardo Sciarra Jorge Khoury José Carlos Aleluia Leandro Sampaio Luiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira PSB/PDT/PCdoB/PMN Brizola Neto Edmilson Valentim Rodrigo Rollemberg Francisco Tenorio PV José Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa PSOL Ivan Valente 1 vaga Secretário(a): Fernando Maia Leão Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6205 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DE JUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EM AUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E A REPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: Vignatti (PT) 1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB) 2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) 3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM) Relator: Ciro Gomes (PSB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Augusto Farias João Maia Carlos Eduardo Cadoca Marcelo Guimarães Filho Cezar Schirmer Paes Landim Eduardo da Fonte Ricardo Barros Eduardo Valverde Vadão Gomes João Magalhães 4 vagas Miguel Corrêa Jr. Sandro Mabel Vignatti PSDB/DEM/PPS Antonio Carlos Mendes Thame Fernando de Fabinho Cezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo Lucas Efraim Filho Waldir Neves Luiz Carlos Hauly Walter Ihoshi Silvinho Peccioli 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Ciro Gomes Evandro Milhomen Dr. Ubiali Fernando Coelho Filho PV Dr. Nechar Antônio Roberto PHS Felipe Bornier Miguel Martini Secretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz. Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216.6201 FAX: 3216.6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Aline Corrêa Chico da Princesa Carlito Merss Jackson Barreto Edinho Bez José Airton Cirilo Gilmar Machado Mauro Lopes Jurandy Loureiro Pedro Chaves Jusmari Oliveira Pedro Eugênio Paulo Teixeira Pedro Fernandes 2 vagas Praciano PSDB/DEM/PPS Affonso Camargo Claudio Diaz Arnaldo Jardim Fernando Chucre Carlos Sampaio Geraldo Thadeu Eduardo Sciarra Nilmar Ruiz José Carlos Vieira Vitor Penido PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Serafim Julião Amin 1 vaga Silvio Costa PV José Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga PSOL 1 vaga 1 vaga Secretário(a): COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Eduardo Hugo Leal Cardozo Márcio Reinaldo José Santana de Vasconcellos Moreira Milton Monti Lelo Coimbra Paes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL Paulo Teixeira Luiz Couto Pedro Chaves Maurício Rands Pepe Vargas Pedro Eugênio Rita Camata Renato Molling Tadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho 1 vaga PSDB/DEM/PPS Arnaldo Madeira Arnaldo Jardim Humberto Souto Bruno Araújo Jorge Khoury Carlos Alberto Leréia Jorginho Maluly Eduardo Sciarra Luiz Carlos Hauly Marcos Montes PSB/PDT/PCdoB/PMN Osmar Júnior Francisco Tenorio Julião Amin Valtenir Pereira PV Dr. Talmir Roberto Santiago PSOL (Dep. do Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6215 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000". (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC) Presidente: Nelson Meurer (PP) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: José Pimentel (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Armando Monteiro Fátima Bezerra Eduardo Valverde Gorete Pereira Flaviano Melo Luiz Fernando Faria José Pimentel Paes Landim Leonardo Quintão Rocha Loures Lúcio Vale 4 vagas Mauro Benevides Nelson Meurer Paulo Rubem Santiago PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer Claudio Diaz Augusto Carvalho Silvio Lopes Mussa Demes 3 vagas Zenaldo Coutinho 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal Arnaldo Vianna Pompeo de Mattos (Dep. do PRB ocupa a vaga) PV Fernando Gabeira Edson Duarte PHS Felipe Bornier Miguel Martini PRB Marcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Angélica Fialho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6218 FAX: 32166225 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM A FINALIDADE DE INVESTIGAR A REALIDADE DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO, COM DESTAQUE PARA A SUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS, CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DESSES ESTABELECIMENTOS, A PERMANÊNCIA DE ENCARCERADOS QUE JÁ CUMPRIRAM PENA, A VIOLÊNCIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA CARCERÁRIO, A CORRUPÇÃO, O CRIME ORGANIZADO E SUAS RAMIFICAÇÕES NOS PRESÍDIOS E BUSCAR SOLUÇÕES PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. Presidente: Neucimar Fraga (PR) 1º Vice-Presidente: Bruno Rodrigues (PSDB) 2º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Relator: Domingos Dutra (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Afonso Hamm Arnaldo Faria de Sá Cida Diogo José Linhares Domingos Dutra Lincoln Portela Iriny Lopes Luiz Couto José Otávio Germano Mauro Lopes Jusmari Oliveira Paulo Rubem Santiago Luciana Costa Pedro Eugênio Luiz Carlos Busato 5 vagas Marcelo Itagiba Maria do Carmo Lara Maria Lúcia Cardoso Neucimar Fraga PSDB/DEM/PPS Ayrton Xerez Alexandre Silveira Bruno Rodrigues João Campos Carlos Sampaio José Carlos Vieira Jorginho Maluly Roberto Rocha Paulo Abi-ackel William Woo Pinto Itamaraty 2 vagas Raul Jungmann PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Francisco Tenorio 2 vagas Pompeo de Mattos PV Dr. Talmir Fernando Gabeira PHS Felipe Bornier 1 vaga Secretário(a): Sílvio Sousa da Silva Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B Telefones: 3216-6267/6252 FAX: 3216-6285 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR AS CAUSAS, AS CONSEQÜÊNCIAS E OS RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE CRIANÇAS INDÍGENAS POR SUBNUTRIÇÃO DE 2005 A 2007. Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antônio Carlos Biffi Aníbal Gomes Carlos Souza Bernardo Ariston Dr. Rosinha Jusmari Oliveira Edio Lopes 9 vagas Geraldo Resende Janete Rocha Pietá João Magalhães José Guimarães Pastor Manoel Ferreira Rebecca Garcia Vicentinho Alves Vital do Rêgo Filho PSDB/DEM/PPS Davi Alcolumbre Antonio Carlos Mendes Thame Francisco Rodrigues Bruno Araújo Ilderlei Cordeiro Vanderlei Macris Sebastião Madeira 4 vagas Urzeni Rocha Waldir Neves 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Dagoberto 3 vagas Marcelo Serafim Osmar Júnior PV Edson Duarte Edigar Mão Branca PRB Cleber Verde 1 vaga Secretário(a): GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS. Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT) Suplentes Titulares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Palocci Asdrubal Bentes Cândido Vaccarezza José Mentor Mauro Benevides Nelson Marquezelli Paulo Maluf Regis de Oliveira Rita Camata Sandro Mabel Sérgio Barradas Carneiro PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Bruno Araújo Bruno Rodrigues José Carlos Aleluia Matteo Chiarelli Ricardo Tripoli PSB/PDT/PCdoB/PMN Ciro Gomes Flávio Dino Miro Teixeira PV Marcelo Ortiz Secretário(a): Luiz Claudio Alves dos Santos Local: Anexo II, Ala A, sala 153 Telefones: 3215-8652/8 FAX: 3215-8657 GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DE PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS. Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá José Eduardo Cardozo Marcelo Itagiba Neucimar Fraga Vinicius Carvalho PSDB/DEM/PPS João Campos Raul Jungmann Roberto Magalhães PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Flávio Dino Vieira da Cunha Secretário(a): . EDIÇÃO DE HOJE: 208 PÁGINAS OS: ( 16329 / 2008 )