O Meio Ambiente das Organizações Meio Envolvente Contextual Meio Envolvente Transaccional Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 1 Meio Ambiente das Organizações Meio Envolvente Contextual Contexto Económico Meio Envolvente Transaccional Clientes Organização Fornecedores Contexto Sócio-Cultural Contexto Tecnológico Concorrentes Comunidade Contexto Político Legal Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo FREIRE, Adriano, Estratégia - sucesso em Portugal, pág. 66 2 Meio Envolvente Contextual Condiciona a longo prazo as actividades da empresa. Contexto Económico Determina as trocas de bens e serviços, dinheiro e informação na sociedade. Principais variáveis: PIB, taxa de inflação, taxas de juros, taxa de câmbio, taxa de desemprego, balança comercial, custos energéticos e taxa de poupança Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 3 Meio Envolvente Contextual Contexto Sócio-cultural Reflecte os valores, costumes e tradições da sociedade. Principais variáveis: Estilos de vida, valores sociais, taxa de natalidade, estrutura etária, taxa de analfabetismo, distribuição geográfica, nível educacional e composição étnica. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 4 Meio Envolvente Contextual Contexto Político-legal Condiciona a alocação de poder e providencia o enquadramento legal da sociedade. Principais variáveis: estabilidade política, política económica, enquadramento legal, legislação laboral, restrições ao comércio, leis antimonopólio e lobbying Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 5 Meio Envolvente Contextual Contexto Tecnológico Traduz o progresso técnico da sociedade. Principais variáveis: inovações tecnológicas, inovações de processo, protecção de patentes, incentivos do governo e normas de qualidade. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 6 Meio Envolvente Transaccional É constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. Clientes Consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos pela indústria; em conjunto, constituem o mercado ou a procura. Os clientes devem serBilaleagrupados em Compilado por: Fernando & Nadim Cassamo segmentos de mercado. 7 Meio Envolvente Transaccional Concorrentes Competidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos pela indústria; em conjunto, constituem o mercado ou a procura. Devem ser estudadas as capacidades, objectivos, estratégias e pressupostos dos concorrentes. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 8 Meio Envolvente Transaccional Fornecedores Agentes económicos que prestam serviços ou vendem produtos à indústria. Deve-se analisar todo o tipo de fornecedores de produtos e serviços requeridos pela indústria. Comunidade Organizações, indivíduos e factores que partilham recursos e têm interesses directa ou indirectamente relacionados com o mercado e a indústria. A actividade da empresa tem de ser enquadrada na comunidade onde opera. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 9 Estratégia Empresarial Introdução Modelo de Estratégia Empresarial Análise Estratégica Formulação da Estratégia Organização e Implement. da Estratégia Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Missão, Objectivos Estratégia Estrutura Organizacional Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo Política de Gestão 10 Estratégia Empresarial Análise Estratégica Análise do Meio Envolvente (análise externa): Análise do meio envolvente contextual; Análise do meio envolvente transaccional; Análise da atractividade e estrutura da indústria Modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter; Estrutura da Indústria. Identificar os Factores Críticos de Sucesso. Análise da Empresa (análise interna): Recursos da empresa; Competências Centrais. Análise SWOT Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 11 Modelo das Cinco Forças Potencial de Novas Entradas Poder Negocial dos Fornecedores Rivalidade entre Concorrentes Actuais Pressão de Produtos Substitutos Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo Poder Negocial dos Clientes Fonte: Michel Porter 12 Modelo das Cinco Forças A atractividade a longo prazo de uma indústria resulta da acção conjunta dos 5 factores. As cinco forças determinam o interesse de qualquer sector de actividade e a sua rendibilidade; Em qualquer negócio, as potencialidades de lucro, no longo prazo, são função destas cinco forças competitivas. Potencial de Novas Entradas Possibilidade de novas empresas passarem a competir na indústria. Quanto maior o potencial de novas entradas, menor é a rentabilidade estrutural do negócio. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 13 Modelo das Cinco Forças Pressão de Produtos Substitutos Impacte da existência de bens alternativos que satisfazem as mesmas necessidades dos consumidores da indústria; Quanto maior for a pressão dos produtos substitutos, menor é a rentabilidade estrutural do negócio. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 14 Modelo das Cinco Forças Poder Negocial dos Fornecedores Capacidade de os fornecedores influenciarem os termos em que os seus produtos ou serviços são vendidos à indústria; Quanto maior for o poder negocial dos fornecedores, menor é a rentabilidade estrutural do negócio. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 15 Modelo das Cinco Forças Poder Negocial dos Clientes Capacidade dos clientes influenciarem os termos em que os produtos ou serviços da indústria são adquiridos; Quanto maior for o poder negocial dos clientes, menor é a rentabilidade estrutural d negócio. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 16 Modelo das Cinco Forças Rivalidade entre Concorrentes Actuais Intensidade competitiva entre as empresas a operar na indústria; Quanto maior for a rivalidade entre os actuais concorrentes, menor é a rentabilidade estrutural do negócio. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 17 Potencial de Novas Entradas O potencial de novas entradas é tanto menor, quanto maiores forem as barreiras à entrada e a expectativa de retaliação por parte dos concorrentes à estabelecidos. Fontes de barreiras à entrada: Economias de escala, Diferenciação do produto, Requisitos de capital, Custos de mudança, Acesso a canais de distribuição, Diferenças de custos extra-escala, Política Compilado por: Fernando Bilale & governamental. Nadim Cassamo 18 Pressão de Produtos Substitutos Produtos substitutos podem afectar a atractividade de uma indústria impondo um limite máximo ao preço de venda cobrado ou um limite mínimo à remuneração oferecida pelas empresas do mercado. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 19 Poder Negocial dos Fornecedores Os fornecedores influenciam a rentabilidade estrutural da indústria através das suas políticas de preços de venda, de cobrança, de entrega e de qualidade dos produtos. O poder negocial dos fornecedores tende a ser maior quando: A indústria fornecedora é dominada por poucas empresa e o seu grau de concentração é superior ao da indústria cliente; A indústria fornecedora não enfrenta a pressão de produtos substitutos; Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 20 Poder Negocial dos Fornecedores A indústria cliente não é muito importante para o negócio dos fornecedores; Os produtos fornecidos são diferenciados ou existem custos de mudança; Os produtos fornecidos são relevantes para o negócio dos clientes; Os fornecedores estão em condições de integrar verticalmente a jusante. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 21 Poder Negocial dos Clientes Os clientes podem afectar a atractividade de uma indústria através das suas políticas de preço de compra e de pagamento e das suas exigências de qualidade e serviço. O poder negocial dos clientes tende a ser maior: A indústria cliente é dominada por poucas empresas e as suas comprar representam uma percentagem elevada das vendas da industria fornecedora; Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 22 Poder Negocial dos Clientes Os produtos adquiridos têm um peso elevado nas compras totais da indústria cliente; Os produtos adquiridos são indiferenciados e não existe custos de mudança; A rentabilidade estrutural da indústria cliente é baixa; Os clientes estão em condições de integrar verticalmente a montante; Os produtos da indústria fornecedora não são relevantes para a qualidade dos produtos ou serviços da indústria cliente; A indústria cliente dispõe de informação total sobre a indústria fornecedora. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 23 Rivalidade entre concorrentes actuais Quando a rivalidade entre os actuais concorrentes de uma indústria envereda por: guerras de preços, campanhas publicitárias comparadas ou meras extensões dos termos de garantia dos produtos A atractividade do negócio tende a deteriorar-se. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 24 Rivalidade entre concorrentes actuais A rivalidade entre os competidores estabelecidos é mais intensa quando: Existe um número elevado de concorrentes ou todos têm dimensões semelhantes; O crescimento do mercado é reduzido; Os custos fixos ou de armazenagem são elevados; Os produtos da indústria são indiferenciados e não existem custos de mudança; A expansão da capacidade da indústria ocorre em grandes incrementos; O comportamento dos concorrentes é bastante variado; As barreiras à saídaCompilado são elevadas. por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 25 Estrutura da Indústria Fases do Ciclo de Vida da Indústria Vendas da indústria Introdução Crescimento Maturidade Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo Declínio Tempo 26 Estrutura da Indústria Introdução Poucas empresa operam no mercado. A generalidade dos consumidores ainda desconhece as características e benefícios dos produtos. As vendas crescem lentamente. Crescimento O número de concorrentes e de consumidores aumenta bastante. Existem desequilíbrios crónicos entre a oferta e a procura. Compilado por: Fernando Bilale & As vendas crescem mas instavelmente. Nadim Cassamo 27 Estrutura da Indústria Maturidade Ritmo de crescimento das vendas abranda. A intensidade competitiva aumenta. Os concorrentes procuram consolidar as suas quotas de mercado. Declínio As vendas globais do sector diminuem. Existe excesso de capacidade . Vários competidores começam a abandonar a indústria. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 28 Tipo de Indústrias Típicas De acordo com a evolução do ciclo de vida, cada negócio tende a assumir as características de quatro indústrias típicas: Indústria Indústria Indústria Indústria Emergente Fragmentada Concentrada Declínio Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 29 Análise da Empresa (análise interna) Recursos da Empresa Recursos humanos: número de trabalhadores, qualificação dos empregados, grau de motivação e empenho, etc. Recursos financeiros: capitalização, nível de endividamento, grau de liquidez, etc. Recursos organizacionais: sistema de gestão, processos funcionais, controlo de gestão, etc. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 30 Análise da Empresa (análise interna) Integração dos Recursos da Empresa Recursos Humanos -Matérias-primas -Informação -Equipamento -Terrenos Recursos Financeiros Recursos -Integração vertical Organizacionais -Internacionalização Fonte: FREIRE, Adriano; -Diversificação Compilado por: Fernando Bilale & Estratégia – Sucesso em Portugal, -Aquisições e fusões Nadim Cassamo p. 121 -Estratégia -Estrutura Organizacional -Políticas de gestão -Controlo de gestão 31 Análise da Empresa (análise interna) Competências centrais: Da comparação da empresa com os seus competidores resulta os pontos fortes e fracos da organização. Um ponto forte é um recurso ou actividade da empresa que contribui para satisfazer as necessidades dos clientes melhor que a concorrência. Os pontos fortes que mais distinguem uma empresa da concorrência na satisfação das necessidades dos clientes constituem as suas competências centrais. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 32 Análise SWOT A análise SWOT relaciona os pontos fortes e fracos da empresa com as oportunidades e ameaças do meio envolvente, com o objectivo de gerar medidas alternativas para lidar com as oportunidades e ameaças identificadas. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 33 Análise SWOT Modo de actuação possível da empresa no mercado face à concorrência: Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Opportunities Ameaças Threats Strengths Weaknesses Estratégia Ofensiva Estratégia de Reorientação / Analítica Estratégia Defensiva Estratégia de Sobrevivência Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 34 Análise SWOT Estratégia Ofensiva: pretende explorar e localizar novas oportunidades de produtos e mercados. Estratégia Defensiva: visa garantir e conservar o domínio actual de produtos/mercados. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 35 Análise SWOT Estratégia de Reorientação / Analítica: Estratégia de Sobrevivência: Garantir o domínio actual e ao mesmo tempo buscar, localizar e explorar novos produtos /mercados. é uma resposta empresarial despreparada, improvisada e pouco eficaz. Compilado por: Fernando Bilale & Nadim Cassamo 36