UFSC - CÁLCULO 3 - 2013.3 - 1A. PROVA (SOLUÇÃO) RAPHAEL DA HORA Z (1) Calcule, mudando a ordem de integração, 0 1 Z 1 √ 3 ey dydx. x Solução: Vemos que a região por ser descrita por: 0 ≤ y ≤ 1, 0 ≤ x ≤ y 2 . Portanto podemos reescrever a integral Z 1 Z y2 Z 1 3 y3 e dxdy = y 2 ey dy, 0 0 0 du = y 2 dy, então temos 3 Z Z 3 eu ey 1 2 y3 y e dy = eu du = = . 3 3 3 fazendo a substituição u = y 3 , Logo 1 Z 0 1 h y 3 i1 e − 1 y e dy = e = . 3 3 0 2 y3 (e − 1) . Resposta: Z Z 3 (2) Calcule ydA, onde D é a região do plano xy limitada pelas retas x + y = 2, D y = x, x = 0. Solução: Vemos que a região é dada por: 0 ≤ x ≤ 1, x ≤ y ≤ 2 − x. Logo queremos calcular Z 1 Z 2−x Z 1 2 2−x Z y 1 1 ydydx = dx = [(2 − x)2 − x2 ]dx 2 x 2 0 0 x 0 1 = 2 Resposta: 1. Z 1Z (3) Calcule 0 √ 1−x2 ex Z 1 (4 − 4x)dx = 0 2 +y 2 dydx. 0 Solução: 1 1 1 4x − 2x2 0 = 1. 2 2 RAPHAEL DA HORA Vemos que, em coordenadas polares, a região de integração é dada por: 0 ≤ θ ≤ π/2, 0 ≤ r ≤ 1. Logo queremos calcular Z π/2 Z 1 2 er rdrdθ, 0 0 du = rdr, temos fazendo a substituição u = r2 , 2 Z Z 2 1 er eu r2 u re dr = = . e du = 2 2 2 Portanto Z π/2 Z 1 Z Z 1 π/2 h r2 i1 e − 1 π/2 π(e − 1) r2 e rdrdθ = e dθ = dθ = . 2 0 2 4 0 0 0 0 π(e − 1) Resposta: . Z 1 Z x4Z xy (2x + 8yz)dzdydx. (4) Calcule 0 Solução: Temos que Z 1Z xZ 0 0 2 xy z xy (2x + 8yz)dzdydx = 2x[z]0 + 8y dydx 2 0 0 0 0 0 0 2 x 4 x Z 1Z x Z 1 2 y 2 2 3 2 y + 4x dx = 2x y + 4x y dydx = 2x 2 0 4 0 0 0 0 1 5 Z 1 x7 12 1 1 x 4 6 = + x + x dx = = + = . 5 7 0 5 7 35 0 Resposta: 12/35. (5) Calcule o volume do sólido que está no primeiro octante abaixo do plano 3x + 2y + z = 6. Solução: xy Z 1 Z x 6 − 3x Vemos que o sólido está definido por: 0 ≤ z ≤ 6 − 3x − 2y, 0 ≤ y ≤ , 2 0 ≤ x ≤ 2. Portanto queremos calcular 2 (6−3x)/2 ! Z 2 Z (6−3x)/2 Z 2 y (6−3x)/2 (6 − 3x − 2y)dydx = (6 − 3x)[y]0 −2 dx 2 0 0 0 0 Z 2 Z (6 − 3x)2 (6 − 3x)2 1 2 = − dx = (6 − 3x)2 dx = 6. 2 4 4 0 0 Resposta: 6. UFSC - CÁLCULO 3 - 2013.3 - 1A. PROVA (SOLUÇÃO) 3 (6) Calcule o volume do sólido limitado pelo cilı́ndro parabólico (tunel) z = 4 − y 2 e pelos planos x = 0, x = 1, z = 0. Solução: Vemos que a região de integração é dada por: 0 ≤ z ≤ 4 − y 2 , 0 ≤ x ≤ 1, −2 ≤ y ≤ 2 (onde aqui é solução de 4 − y 2 = 0). Portanto queremos calcular 2 Z 1 Z 1 Z 1Z 2 y3 32 16 2 4y − (4 − y )dydx = dx = . dx = 16 − 3 −2 3 3 0 0 −2 0 Resposta: 16/3. (7) Calcule o volume do sólido limitado pelo parabolóide z = 4 − x2 − y 2 e o plano z = 0. Solução: Temos que a região de integração, em coordenadas cilı́ndricas, é dada por: 0 ≤ z ≤ 4 − r2 , 0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ 2. Portanto queremos calcular Z 2π Z 2 Z 4−r2 Z 2π Z 2 Z 2π Z 2 2 rdzdrdθ = (4 − r )rdrdθ = (4r − r3 )drdθ 0 0 0 0 Z = 2π 0 2 4 0 0 4 r r − 2 4 0 2 dθ = 8π. 0 Resposta: 8π. (8) Seja p E a região sólida que está abaixo da esfera x2 + y 2 + z 2 = 9 e acima do cone z = 3(x2 + y 2 ). Escreva a seguinte integral em coordenadas esféricas: Z Z Z cos(x2 + y 2 + z 2 ) dV. E √ π 3 Use que tan = . NÃO CALCULE A INTEGRAL! 6 3 Solução: Vemos que, em coordenadas esféricas, a região é dada por: 0 ≤ ρ ≤ 3, 0 ≤ φ ≤ π/6, 0 ≤ θ ≤ 2π. Portanto a integral acima pode ser escrita como Z 2π Z π/6 Z 3 ρ2 senφ cos ρ2 dρdφdθ. 0 0 0