Febre aftosa
• Enfermidade altamente contagiosa que
ataca os animais de casco, como bovinos,
suínos, ovinos e caprinos, e se tornou
fator determinante nos negócios
internacionais da agropecuária.
• Qualquer foco isolado de febre aftosa
pode bloquear as exportações de carne,
leite e derivados de uma região ou de um
país inteiro. Os vírus são transmitidos pelo
ar, pela água e pelos alimentos.
• Além de causar mortes, prejudicam o
crescimento e a reprodução dos
rebanhos. Doente, o animal não se
alimenta e tem dificuldade de locomoção.
Lei de Biossegurança
Lei sancionada no governo Lula que
estabelece normas de segurança para as
pesquisas científicas e o uso dastécnicas
de engenharia genética e para a produção
e o consumo de produtos transgênicos.
• A lei VEDA, no entanto, a clonagem
humana e a produção de embriões para a
retirada de células-tronco, com o objetivo
terapêutico. Ou seja, só permite o uso de
embriões que seriam, necessariamente,
descartados por clínicas de fertilização.
Produtos orgânicos
• De origem animal ou vegetal, são
alimentos produzidos sem pesticidas,
herbicidas ou fertilizantes químicos
sintéticos. Nesse ramo de produção
agrícola, os produtores procuram manter o
solo saudável, com adubos orgânicos ou
rochas moídas, métodos tradicionais de
agricultura.
• Além disso, tentam controlar as doenças
com pulverização de extratos vegetais e
as pragas com insetos predadores. Na
agricultura orgânica, toda a cadeia
produtiva é alterada — manuseio,
processamento e transporte — para
garantir a segurança alimentar.
Transgênicos
• Transgênicos são organismos que
possuem em seu genoma um ou mais
genes provenientes de outra espécie,
inseridos por processo natural ou por
métodos de engenharia genética.
• Eles têm sua estrutura geneticamente
modificada para obter novas
características. Essa alteração, feita em
laboratório, pode buscar tanto a melhora
nutricional do alimento como tornar uma
planta mais resistente a agrotóxicos.
SOBRE A ALCA
• Os Estados Unidos querem acabar logo
com todas as tarifas alfandegárias no
continente, mas não abrem mão de suas
barreiras não alfandegárias, que protegem
os produtores locais da concorrência
externa.
• Ou seja: a maior economia do planeta
quer ampliar o mercado consumidor para
seus produtos, mas não aceita acabar
com a proteção aos seus produtores. O
Brasil tem como objetivo mudar essa
posição.
• Nos Estados Unidos, as barreiras não
alfandegárias (como cotas, subsídios )
afetam justamente os produtos em que o
Brasil é mais competitivo, como o suco de
laranja, os calçados e o aço, entre
dezenas de outros.
Política de cotas
• A igualdade deve ser preservada como
está escrito na lei ou será que devemos
ter o bom senso para perceber que esse
conceito não está sendo cumprido na
prática e que as cotas são uma das
maneiras de fazer cumprir isso?
• O debate sobre cotas já trouxe um grande
benefício à sociedade: colocar o tema na
agenda nacional e fazer todos
reconhecerem que é preciso fazer algo
para diminuir a desigualdade na educação
de ricos e pobres ou de negros e brancos.
Experiência da UERJ
• Há quem diga que a experiência da Uerj
foi um sucesso ou um fracasso. Como já
disse em outra coluna nesse espaço,
ainda é cedo para chegar a essas
conclusões.
Por que as cotas de 5% das vagas em
concursos públicos para deficientes
físicos, já aprovadas há muito tempo, não
causaram tanta polêmica quanto à cota
para negros e pardos?
O critério de auto-declaração
• o critério de auto-declaração é, no
mínimo, polêmico. Talvez ele seja o único
aceito, mas dá margem à dúvidas e
fraudes. Ele está longe de ser consensual
e, provavelmente, terá que ser revisto,
debatido, algo que, aliás, deveria ter sido
feito antes da implementação das cotas.
A lógica das cotas
• A lógica por trás das cotas é que elas são
uma maneira de amenizar (e não resolver)
o problema da desigualdade a curto
prazo. É justo que as populações
marginalizadas cobrem medidas de curto
prazo, que compensem logo pelo que
sofreram nos últimos 500 anos.
• Além delas, é preciso também investir na
educação de qualidade, para que não
tenhamos que discutir se cotas são boas
ou ruins no futuro.
BOLSAS DE VALORES
• Ações são títulos nominativos
negociáveis que representam, para
quem as possui, uma fração do
capital social de uma empresa. Ação
é um pedacinho de uma empresa.
Com um ou mais pedacinhos da
empresa, você se torna sócio dela.
• Quando uma empresa vai bem, ela
divide os lucros com quem tem suas
ações.
Isso são dividendos.
• Caso Petrobrás e agora o caso P.A.C.
O QUE SÃO BOLSAS DE
VALORES
São os mais importantes centros de
negociação das ações, devido ao
expressivo volume e maior transparência
das operações.
• Organizadas como associações civis, sem fins
lucrativos e com funções de interesse público,
as bolsas atuam como auxiliares da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) na fiscalização do
mercado, em especial de seus membros, as
Sociedades Corretoras, e têm ampla autonomia
na sua esfera de responsabilidade.
Bolsa de Valores é o local onde se compram e
se vendem as ações das companhias.
A BOVESPA, com seus mais de 110 anos
de experiência, tradição e competência,
vem, ao longo desses anos, procurando
desenvolver o mercado de capitais.
Principais bolsas de valores do
mundo globalizado
• North American Securities Dealers Automated
Quotation System (NASDAQ)
• Bombay Stock Exchange Limited (BSE)
• New York Stock Exchange (NYSE)
• Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)
• London Stock Exchange (LSE)
• Frankfurter Wertpapierbörse (Frankfurt Stock
Exchange)| (FWB)
• Hong Kong Exchanges and Clearing (HKEx)
• Shangai Stock Exchange (SSE)
O que são corretoras de valores
São instituições financeiras membros das
bolsas de valores, credenciadas pelo
Banco Central, pela CVM e pelas próprias
bolsas, e estão habilitadas, entre outras
atividades nos mercados financeiro e de
capitais, a negociar valores mobiliários
com exclusividade no pregão físico (vivavoz) ou eletrônico das bolsas.
Quem são os investidores
• Quem são os Investidores?
São indivíduos ou instituições que aplicam
recursos em busca de ganhos a médio e longo
prazos, que operam nas bolsas por meio de
Corretoras e distribuidoras de valores, as quais
executam suas ordens e recebem corretagens
pelo seu serviço.
Gás carbônico e aquecimento
global
A quantidade de dióxido de carbono (CO2) na
atmosfera da Terra aumentou mais rápido do
que o esperado nos últimos dois anos, trazendo
à tona questões sobre o aquecimento global.
Nas últimas décadas, o CO2 cresceu uma média
de 1,5 partículas por milhão (ppm) por ano, mas
passou dos 2 ppm em 2002 e 2003.
• Segundo os jornais britânicos The
Guardian e The Independent, cientistas
temem que a capacidade dos oceanos e
das plantas em absorver o dióxido de
carbono pode estar diminuindo - algo que
pesquisadores acreditavam que não
aconteceria em muitas décadas.
O VELHO CHICO: o caso da
transposição
• A idéia de mudar o curso do rio São
Francisco para atender ao agreste
nordestino não é nova. Tem pelo menos
200 anos de história. Já foi plataforma
eleitoral de muitos políticos, mas é causa
de intensa polêmica. Até hoje, não saiu do
papel.
• Quando chegou à Presidência, o
pernambucano Lula teve razões pessoais
para colocar o projeto na frente e destinou
1 bilhão de reais do orçamento de 2005
para sua realização.
• O projeto consiste na construção de dois
canais para levar uma pequena parte da
água do São Francisco para o interior do
Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio
Grande do Norte. Espera-se assim
abastecer a população do sertão e criar
pólos de agricultura.
• O plano original previa retirar água do rio
a uma vazão de 300 metros cúbicos por
segundo. Novos cálculos reduziram a
vazão para 26 metros cúbicos por
segundo.
• O grande temor é prejudicar o São
Francisco e ver Bahia, Alagoas e Sergipe
passar por provações semelhantes às
sofridas pela comunidade que cerca o mar
de Aral.
• Os danos ambientais a longo prazo são
difíceis de prever. Outro questionamento é
se o projeto vale a pena - apenas 5% da
superfície do semi-árido será atendida
pela transposição.
Greve de fome
• Dom Luiz Cappio, bispo de Barra na
Bahia, fez greve de fome em forma de
protesto à estratégia da transposiçao do
Rio São Francisco.
Fundamentalismo
• O termo surgiu no começo do século 20 nos
EUA, quando protestantes determinaram que a
fé cristã exigia acreditar em tudo que está
escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só
começou a preocupar o mundo em 1979,
quando a Revolução Islâmica transformou o Irã
num Estado teocrático e obrigou o país a um
retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres
foram obrigadas a cobrir o rosto e festas,
proibidas.
Consequências
• Os ataques de 11 de setembro,
organizados pelo grupo Al Qaeda,
reacenderam a preocupação contra
fundamentalistas e criaram 2 mitos
freqüentes: o de que todo fundamentalista
é muçulmano e terrorista.
Reforma da ONU
• A Assembléia Geral da ONU está
discutindo a proposta de ampliar seu
Conselho de Segurança. Conheça as
posições defendidas pelos principais
grupos de países que querem
mudanças.
• Formado por Brasil, Alemanha, Japão e Índia, o
G4 quer ver as atuais 15 vagas do Conselho de
Segurança ampliadas para 25.
• Pela proposta, seriam criados seis novos
assentos permanentes no fórum internacional,
que ficariam com os países do grupo e duas
nações africanas, além de outros quatro
assentos não-permanentes.
Problemas
• A proposta do G4 é apoiada por 23
países, incluindo um dos cinco atuais
membros permanentes, a França.
• Por outro lado, outros dois países que
detêm assentos permanentes, os Estados
Unidos e a China, uniram-se para evitar
com que a proposta do G4 seja aprovada.
• Segundo analistas, é a inclusão do Japão
como membro permanente que motiva a
oposição da China à proposta. Os
chineses dizem que uma expansão radical
do CS seria "perigosa" para a estabilidade
mundial.
NOVO SECRETÁRIO GERAL
• O nome do Ministro das Relações
Exteriores da Coréia do Sul, Ban Ki-moon,
foi aprovado para substituir Koffi Annan no
posto de secretário-geral da Organização
das Nações Unidas.
• O novo secretário-geral da ONU, o
chanceler sul-coreano Ban Ki-Moon, eleito
recentemente pela Assembléia Geral do
órgão, disse hoje esperar que seja
adotada uma resolução "clara e enérgica"
impondo sanções à Coréia do Norte por
seu teste nuclear.
Novo terrorismo
• Hamas e Fatah disputam hegemonia
• São dois partidos políticos. O que está em
jogo, mais que a luta pelo domínio
territorial, é a disputa pela hegemonia
palestina. Nessa queda-de-braço entre os
dois partidos, o ponto central do embate é
o Estado de Israel.
Antagonismo
• O líder do Fatah, defende o diálogo com
Israel com vistas a uma convivência
pacífica. Ismail Haniyeh, líder do Hamas e
premiê da ANP, opõe-se à negociação e é
partidária da destruição do Estado judeu.
• Desde sua criação em 1959, o Fatah defendia a
destruição de Israel. Somente a partir de 1974,
quando o líder palestino ( Arafat ) foi recebido
nas Nações Unidas com honras de chefe de
Estado, passou a trilhar o caminho da
diplomacia. Após a assinar o Nobel da Paz, o
líder do Fatah reconheceu o direito de
existência de Israel e passou a defender por
meio do diálogo a criação de um Estado para
seu povo.
• O Hamas, Movimento de Resistência
Islâmica, surgiu em 1987 por ocasião da
primeira Intifada (rebelião, em árabe).
Defende desde sua criação a destruição
do Estado de Israel e o estabelecimento
de um Estado teocrático na palestina
histórica, ou seja, "do Mediterrâneo ao
Jordão".
ABORTO
• Tramita na Câmara dos Deputados, com
forte lobby a favor, inúmeras proposições
sobre o tema. Elas ainda não se
transformaram em leis, mas, em
contrapartida, nos deparamos com
situações como a publicação da Portaria
nº 1.508/2005 do Ministério da Saúde.
O QUE PREVÊ ?
• prevê o procedimento da interrupção da
vida em caso de estupro, nas unidades de
saúde da Rede SUS, exigindo apenas que
a suposta vítima faça o requerimento do
procedimento cirúrgico sem a
necessidade de apresentar Boletim de
Ocorrência Policial do alegado crime.
MAL ENTENDIDO ?
• Recentemente, fomos surpreendidos com
as declarações do Ministro da Saúde, dr.
José Gomes Temporão, a favor do aborto,
que colocou o tema como questão de
saúde pública. Declarações que foram
recebidas pela sociedade brasileira como
a visão e o objetivo do atual Governo.
OUTROS PROJETOS
• Existem ainda em tramitação no
Congresso Nacional Projetos de Lei que
visam a esterilização de mulheres a partir
dos 18 anos de idade, a realização de
plebiscito sobre aborto, PLs que buscam
autorização para manipulação de
embriões humanos
ARMAS NUCLEARES
• a Coréia do Norte disparou sete mísseis
em direção ao mar. Algum deles, teriam
capacidade para atingir o Japão, o Alasca
ou a costa oeste dos Estados Unidos.
O objetivo desse teste com projéteis
balísticos, ordenado pelo ditador nortecoreano Kim Jong-Il, é mais de caráter
político do que militar.
HIPÓTESE
• Teoricamente, esses mísseis poderiam
transportar ogivas atômicas, que o ditador
afirma ter. Com essa demonstração de poder
bélico, a Coréia do Norte não está querendo
mostrar sua capacidade defensiva.
Ao contrário, está provando que tem cacife
ofensivo. Desse modo, pretende obter ajuda
internacional, sem a qual a maioria da sua
população morreria de fome.
O caso Irã
• O que se diz que o Irã fez de errado?
• O Ocidente pode impôr sanções contra o
país porque o Irã ocultou seu programa
para o enriquecimento de urânio durante
18 anos. O programa não foi comunicado
à Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), ligada à Organização das
Nações Unidas (ONU).
Qual o temor
• As potências ocidentais temem que o Irã
queira, secretamente, ter capacidade para
fazer uma bomba atômica, mesmo que
não tenha decidido construir uma
imediatamente. O país precisaria de um
programa nuclear para fazer isso.
Porque o enriquecimento de urânio
é tão importante
• O acordo prevê que um país pode,
sujeitando-se a inspeções da AIEA,
enriquecer urânio a um nível necessário
para alimentar usinas geradoras de
energia.
Problema chave
• Um problema-chave é que a mesma
tecnologia pode ser usada para
enriquecer urânio ainda mais para fabricar
armas nucleares. Há temores de que o Irã
possa fazer isso em segredo ou
desenvolvendo a tecnologia sob a
inspeção da AIEA e depois se retirando do
tratado para poder fazer uma bomba
abertamente.
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