Ano 1 - Edição 1 - jan/mar 2012
A
UN
Assefaz
DAÇÃ
O
F
Revista
SSEFAZ
Publicação trimestral da Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda
Exercício Físico
Um grande aliado da mulher
Alerta: excesso de peso e obesidade
Olhar criterioso sobre os planos antigos
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Sumário
Carta do Presidente
Mulher de ferro
Alerta: Excesso de peso e obesidade
Centro de Lazer: Lago da Conceição
Exercício Físico - Um grande aliado da mulher
Entrevista com a fisioterapeuta Daniela Mameri
Como curtir o dia fora do mundo digital
Descentralização da rede credenciada
Olhar criterioso sobre os planos antigos
Comissão estuda novos caminhos para a área social
Fala Beneficiário
Revista eletrônica
Momento Assefaz
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Expediente
Conselho Consultivo - Titulares: Adriana Martins Ximenes, Carméllio Mantuano de Paiva, João Dias Neto, José Alves Coutinho,
José Sotero Telles de Menezes, Lauri Sérgio Weiler, Luiz Roberto Santos Leal, Maria Cristina Caetano, Jorge Dornelles Soares, Manuel
Augusto Alves Silva, Renato Carreri Palomba, Wagner Pires de Oliveira, Walmir Gomes de Sousa. Conselho de Administração Titulares: Agostinho do Nascimento Netto, Alexandre Raimundo Ferreira, Carlos Viriato de Sousa Lima, Carlos Alberto R. Geraldes
Pacheco, Ednaldo Pereira dos Santos, Hélio Bernades, Irivaldo Lima Peixoto, Jefferson Farias, João Batista da Silva, Manoel Joaquim
de Carvalho Filho, Michiaki Hashimura. Conselho Fiscal - Titulares: Domingos Poubel de Castro, Lourierdes Fiuza dos Santos, Torquato Fernando Lima. Presidente: Hélio Bernades. Superintendente Executiva: Rosana Ribeiro Lima. Superintendente Executiva
Adjunta: Ana Paula Barbosa Pereira. Equipe Técnica - Assessora de Comunicação: Lya Astrid Lobato. Jornalista Responsável:
Bruna Villarim (RP9495/DF). Redação: Glauco de Queiroz e Bruna Villarim. Direção de arte e ilustração: Herysson Silva. Revisão
de texto: Danielle Adão.
Tiragem: 40.000 exemplares | Distribuição gratuita
End.: SCS, Quadra 4, Bloco A, Ed. Assefaz, Brasília/DF, 70.304-105.
Tel.: (61) 3218-0100 ou Central 24h: 0800 703 4545 | [email protected] | www.assefaz.org.br
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Carta do Presidente
Prezado(a) Leitor(a),
Nos últimos anos, elevados e bem sucedidos foram os nossos esforços
no sentido de garantir a solidez econômico-financeira da Assefaz e cumprir
integralmente as determinações dos órgãos reguladores. Com o devido planejamento, criamos as condições para promover novos investimentos, que estão
em curso, nas áreas de saúde e lazer, visando à melhoria dos serviços prestados pela Fundação.
Para potencializar o alcance de todas as benfeitorias, sentimos a necessidade de melhor integrar ao processo aqueles que são a razão da existência da
Assefaz: os beneficiários. Nesse sentido, incrementar a comunicação tornou-se
fundamental. Esse motivo nos levou a criar uma nova publicação, que se encaixasse no bojo de mudanças tão importantes e significativas.
Com a nova Revista Assefaz, queremos nos aproximar ainda mais dos nossos beneficiários, zelando pela ética e transparência nos atos de gestão.
Em cumprimento à nossa missão – elevar a qualidade de vida integral
dos nossos beneficiários – objetivamos trazer informações relevantes para
a manutenção da saúde e da qualidade de vida dos beneficiários.
Por isso, os leitores encontrarão, nesta e em futuras edições da revista,
matérias sobre prevenção a doenças e promoção da qualidade de vida. O lazer, um dos pilares desta Fundação, também deverá ser tema constantemente
abordado.
No tocante ao dia a dia da Fundação, a maior novidade é a seção de cartas,
na qual esperamos receber sugestões e tirar as principais dúvidas sobre os
serviços prestados, em complementação aos atuais canais de comunicação
de que dispomos, entre eles a página da Assefaz na internet, a Central 24h, a
Ouvidoria e o Fale com o Presidente.
Boa leitura e até a próxima!
Hélio Bernades
Presidente da Fundação Assefaz
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Uma história para contar
Mulher de ferro
Com um dia a dia de tirar o fôlego de qualquer um, a beneficiária Flávia
Pedreira coleciona inúmeros títulos no triathlon.
Nadar, pedalar, correr, seguir
uma dieta balanceada... Essa é a rotina que a beneficiária Flávia Pedreira
Rocha segue há dez anos. A essas
atividades, ainda soma-se o trabalho
como professora de educação física
e as tarefas de casa. Aos 40 anos de
idade e toda essa disposição, Flávia
é um dos principais destaques de
Brasília no triathlon, um esporte para
homens e mulheres de ferro.
Aliás, “mulher de ferro” é a palavra que melhor caracteriza a atleta,
já que sua especialidade é a modalidade conhecida como Ironman.
Essa prova consiste em percorrer
3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida. Em média, a
beneficiária leva 10 horas para cumprir o percurso, e já coleciona diversos títulos nacionais e internacionais.
Em 2011, Flávia foi a primeira
atleta amadora a cruzar a linha de
chegada no Ironman Brasil, realizado em Florianópolis. Já em 2010,
conquistou o título na faixa de 35
a 39 anos, em uma prova disputada na cidade alemã de Roth. E o
próximo desafio está traçado. No
dia 19 de maio, a beneficiária estará no Texas, onde disputará seu
décimo Ironman.
Para Flávia, a alegria de cruzar
a linha de chegada, ter seus objetivos alcançados e levantar o troféu é
indescritível. Mas ela garante que a
busca pela qualidade de vida é uma
prioridade, e o esporte proporciona
isso. “Com a prática da atividade
física, ganho saúde, disposição e
até melhora o humor”, defende.
Os elogios não param por aí. “O
esporte nos ensina a ter paciência,
disciplina, perseverança e a lidar com
as adversidades, qualidades que são
fundamentais em todas as áreas da
nossa vida, seja profissional ou pessoal”, finaliza. Assim, apesar da dura
rotina que enfrenta, não deixa dúvidas de que tudo isso é compensador.
O começo
A beneficiária faz exercícios físicos desde os três anos de idade.
Começou com a ginástica olímpica,
no colégio onde estudava, passou
pela corrida, até conhecer o triathlon.
O início nessa atividade foi bastante curioso, já que o interesse pelo
esporte surgiu de uma aposta com
o marido, que duvidou que ela faria
um meio Ironman (1,9km de natação,
90km de ciclismo e 21km de corrida).
Flávia treinou três meses e completou a prova. Depois disso, nunca
mais parou.
Nesses dez anos como triatleta,
conta com o apoio total do marido,
que pratica a mesma modalidade.
“Torna-se um companheiro para todas as horas, tanto em casa quanto
nos treinos e viagens de competição”,
afirma. E com os dois desfrutando do
mesmo estilo de vida, fica ainda mais
fácil manter um ambiente saudável
dentro de casa.
Se você também tem uma história interessante para contar, envie um e-mail para [email protected]
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+ Saúde
Alerta global:
excesso de peso e obesidade
Seguindo a tendência mundial, quase metade da população brasileira está acima do peso ideal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o excesso de peso e a obesidade como uma epidemia global, que rapidamente vem se tornando um dos
maiores problemas de saúde pública em várias partes do mundo. E no Brasil
o cenário não é diferente, como aponta o mais recente levantamento realizado
pelo Ministério da Saúde.
Entre janeiro e dezembro de 2011, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico (Vigitel) entrevistou 54 mil adultos
em todo o País e concluiu: a proporção de
pessoas acima do peso avançou de 42,7%,
em 2006, para 48,5%, em 2011. Nesse mesmo período, o percentual de obesos subiu de
11,4% para 15,8%.
O aumento das porcentagens de pessoas
obesas e com excesso de peso atinge tanto a
população masculina quanto a feminina. Em
2006, 47,2% dos homens e 38,5% das
mulheres estavam acima do peso ideal.
Agora, as proporções subiram para
52,6% e 44,7%, respectivamente.
De acordo com a OMS, o
sobrepeso está diretamente
ligado a uma série de doenças crônicas, entre as quais
se destacam o diabetes, a
hipertensão, o acidente
vascular cerebral, as
doenças cardiovasculares e até mesmo
alguns tipos de
câncer. Problemas
ortopédicos, asma,
apneia do sono
e distúrbios psicológicos
também podem ser
reflexos do excesso de peso.
Mas o que fazer para combater
essa
epidemia?
Apesar das graves
enfermidades associadas a ela, pequenas atitudes podem
reverter esse quadro
de crescimento da obesidade, do excesso de peso e,
consequentemente, das doenças a eles relacionadas.
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A simples incorporação de hábitos saudáveis no dia a dia, como a
redução do sedentarismo, a prática
de atividade física com orientação
de profissionais de saúde e a alimentação balanceada são suficientes para promover uma mudança
neste cenário.
Carnes com excesso de gordura - Trocar por carnes
brancas e magras, como peixe e frango
Mudança de hábitos
Segundo a última pesquisa Vigitel, houve uma diminuição significativa na parcela da população considerada sedentária. O levantamento
destaca que, hoje, 30,3% das pessoas realizam alguma atividade física em seu tempo livre, mostrando
que muitos já se preocupam em levar uma vida saudável.
Contudo, no que diz respeito à
alimentação, os hábitos vão contra
as recomendações que buscam
combater o sobrepeso e suas doenças. Os brasileiros consomem poucas frutas e hortaliças e, por outro
lado, estão se tornando grandes
consumidores de carnes gordurosas, leite integral e refrigerante.
Para a nutricionista Anna Lou
Hathaway, esses são alguns dos
grandes vilões da saúde. Mas nessa lista também podem ser incluídas as comidas industrializadas, o
açúcar e os carboidratos refinados,
como pães, massas e biscoitos.
Para fugir do excesso de peso, a
nutricionista alerta sobre a importância de incluir as frutas e verduras no cardápio diário e dá outras
dicas de alimentação.
Leite integral - Dê preferência ao leite desnatado
Carboidratos refinados - Trocar pelos integrais
Comidas industrializadas - Optar por alimentos naturais
Refrigerante e açúcar - Devem ser retirados do cardápio
Como calcular seu IMC
A Organização Mundial da
Saúde definiu o Índice de Massa
Corporal (IMC) como a medida
padrão para classificação das
diferentes faixas de peso. Esse
índice leva em consideração o
peso e a altura da pessoa e não
se aplica a atletas, crianças e
mulheres grávidas. Seu cálculo
é feito dividindo o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em
metros), como na fórmula abaixo:
IMC =
PESO
ALTURA²
De acordo com a tabela
de IMC, se um indivíduo apresenta resultado entre 25 e
29,99, ele está acima do peso.
Caso o resultado seja maior
ou igual a 30, já é considerado obeso.
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Cultura e Lazer
Diversão e conforto
com vista privilegiada
Centro de Lazer da Assefaz na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, se destaca
pela excelente localização, com acesso facilitado às belas paisagens e atrações turísticas da região.
Situada entre uma cadeia de
montanhas, planícies costeiras e o
oceano Atlântico, a Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC), é a
atração principal de um ambiente
paradisíaco e acolhedor. Além das
belas paisagens naturais, possui
opções de lazer que fazem a alegria
dos turistas: praias - entre elas a fa-
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mosa praia da Joaquina -, passeios
de escuna, excelentes bares, restaurantes e lojas de artesanato.
Para curtir toda essa beleza,
nada melhor do que ficar bem
hospedado. É o que fazem beneficiários da Assefaz de várias
regiões do Brasil, que, ao visitarem
Florianópolis, escolhem o Centro de
Lazer da Assefaz na Lagoa da Conceição para descansar e aproveitar
as atrações turísticas da região.
“São mais de 20 anos frequentando o Centro de Lazer da Assefaz na
Lagoa da Conceição, e a cada ano
voltamos como se fosse a primeira
vez, pois nos sentimos como se estivéssemos em nossa própria casa”,
revela o beneficiário Flávio Ferreira
Brigeiro. Ele conta que, no início, era
acompanhado apenas pela esposa
Leda. Com o tempo, a filha Raísa e,
mais recentemente, o neto Miguel,
também viraram fãs do Centro de
Lazer. Flávio aprecia, ainda, o atendimento. “A equipe de funcionários está
sempre pronta e disposta”, afirma.
Localização privilegiada
Da mesma forma, o beneficiário Marcelo Fernando Ferrari tem história
para contar. Frequenta o Centro de
Lazer há 15 anos, preferencialmente
nos feriados de carnaval, sempre
com a família. Para ele, a viagem de
carro de São Paulo, onde mora, até
Estrutura
Floripa, é bem recompensada. “O
Centro de Lazer é um pequeno recanto situado esplendorosamente
num dos melhores e mais estratégicos pontos da Ilha, o Canto da
Lagoa”, define.
Marcelo dá dicas para quem
quer aproveitar bem a localização
privilegiada. Recomenda a praia do
Matadeiro, um visual campestre em
pleno litoral, e os restaurantes de Ribeirão da Ilha, cujas especialidades
são ostras gratinadas. Destaca também a trilha de 2,5 km que vai do
Centro de Lazer até a Praia da Joaquina: “Seguimos um caminho entre
dunas e lagos cristalinos, que dão
um toque especial aos fins de tarde.
É também bastante providencial
O Centro de Lazer da Lagoa da Conceição é um complexo
formado por um prédio com 22 apartamentos, além de mais
oito chalés. Estes últimos têm estrutura completa de uma
casa, com móveis, utensílios de cozinha e outras facilidades.
A área de lazer é composta por playground, piscina adulto
e infantil, salão de jogos, sala de TV com DVD, campo de
futebol society, quadra poliesportiva e jardim zen. O local é
coberto por sinal de internet, para conexão sem fio. Dois computadores ficam à disposição dos hóspedes, gratuitamente,
para acesso à rede. Membros beneficiários da Assefaz têm
facilidades no pagamento das diárias e outros serviços.
O Centro de Lazer fica na rua Vereador Osni Ortiga,
2399. Mais informações e reservas podem ser feitas pelo
tel. (48) 3232-6324 ou e-mails [email protected] ou
[email protected]
para que, à noite, possamos desfrutar as comidas e lanches deliciosos
do centrinho da Lagoa”.
Frequentadora assídua, desde
o verão do ano 2000, a família Passos considera o Centro de Lazer
uma segunda casa. “É um lugar
onde nos sentimos seguros, confortáveis e relaxados”, afirma Ilka
Passos. Ela e os filhos Demian,
Sólon e Ian encontram sempre os
amigos feitos no próprio Centro de
Lazer. “Algumas famílias combinam
com a gente o período de férias para
podermos nos encontrar todos os
anos. Nos reunimos para tomar café,
chimarrão, margaritas, refrigerantes,
jogar baralho e conversa fora”, conta
a beneficiária.
Realização de eventos
Associações, sindicatos, empresas e universidades podem sediar diversos tipos de eventos no
Centro de Lazer, que mantém estrutura para receber
grupos de treinamentos, reuniões e cursos. São três
salas com capacidade para 80, 50 e 30 pessoas, com
mobiliário prático e confortável, ar condicionado, computador com acesso à internet sem fio, recursos audiovisuais, como TV, aparelhagem de som, DVD, tela
de projeção, flip chart, quadro branco, púlpito e apresentador multimídia sem fio com laser point.
Órgãos como o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA), Departamento de Polícia
Federal, Escola de Administração Fazendária (ESAF/
PR), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), entre outros, já utilizaram as dependências para reuniões e treinamentos.
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Matéria de Capa
Exercício físico
um grande aliado da mulher
Fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico ajuda a prevenir diversas doenças nas mulheres,
como a incontinência urinária.
Quando se fala em fortalecimento muscular para mulheres, vêm à
mente vários resultados possíveis,
entre eles pernas bem torneadas,
bumbum durinho ou barriguinha
“tanquinho”. Mas há um músculo
muito importante para as mulheres,
o qual poucas conhecem, cujo fortalecimento ajuda a evitar várias
doenças e melhorar a qualidade
de vida. Trata-se da musculatura
do assoalho pélvico (MAP), importante para o controle da continência
urinária, para as funções sexuais,
bem como gestação e parto.
A MAP funciona como uma
cama elástica que sustenta os
órgãos pélvicos, como o útero, a
bexiga e os ovários, mantendo-os
em suas posições normais e evitando que os ligamentos que amarram esses órgãos aos ossos sejam
sobrecarregados e lesionados. Também atua no fechamento da uretra
e do reto, em caso de alteração da
pressão, como tosse ou espirro, e é
responsável pela sensação durante
o ato sexual e contração durante o
orgasmo feminino.
Quando esse músculo perde
força, por motivos diversos, alguns
sintomas podem ser observados:
incontinência e urgência urinária,
descenso do útero e das paredes
vaginais, distúrbios sexuais, aparecimento de infecção urinária recorrente, constipação, hemorroidas,
entre outros. Além dos transtornos
físicos, provocam repercussões na
vida íntima e social dos casais.
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De acordo com o ginecologista
e obstetra Pedro Wilson Batista, a
mulher pode se prevenir desses
incômodos mediante o fortalecimento da MAP. Com a prevenção
é possível diminuir a sensação de
esvaziamento incompleto da bexiga
e do reto e de pressão aumentada
na vagina, evitar a dor ao coito, dor
lombar, inflamações pélvicas, corrimentos e sangramentos. “Também
contribui para a maior sensibilidade
e percepção durante o ato sexual,
além de facilitar o momento do parto”, acrescenta o ginecologista.
Tratamento - Pedro Wilson ressalta que o treinamento direcionado
do músculo do assoalho pélvico depende de médicos especialistas e
fisioterapeutas. Pode ser realizado
por mulheres de diferentes faixas
etárias, mas é geralmente recomendado para aquelas que realizaram
vários partos normais, que estão
na menopausa, que apresentam
sobrepeso, obesidade, constipação
crônica ou alterações miccionais.
Nesses casos, o tratamento
adequado depende do diagnóstico,
a partir do qual o médico traça um
objetivo. Por exemplo: se a mulher
perde urina e há o diagnóstico de
músculos fortes e contração ineficaz, melhora-se a coordenação motora. Se o intuito é tratar determinadas disfunções sexuais referentes
à musculatura, trabalha-se em conjunto ou separadamente: a força,
resistência muscular, coordenação
motora, e assim por diante. “O mais
importante é a consciência da mulher
de fazer suas consultas periódicas,
e esclarecer todas as suas dúvidas
com o seu médico”, orienta.
A beneficiária Isabela*, 64 anos,
conviveu por quase sete anos com a
incontinência urinária. Neste período, uma simples tosse ou risada
provocavam grandes transtornos.
A vergonha, porém, fez com que
demorasse a procurar um médico.
“Achava que poderia ser algo a ver
com a alimentação e mudava a dieta
pra ver se resolvia. É uma situação
difícil para a mulher”, desabafa.
A qualidade de vida de Isabela
foi piorando até que resolveu falar
sobre o problema com a irmã, que é
médica. A irmã indicou-lhe um profissional e, há quatro meses, iniciou
o tratamento, que inclui fisioterapia
para o fortalecimento do assoalho
pélvico. “Comecei a fazer os exercícios, inclusive em casa, e já estou
bem melhor”, relata.
*nome fictício.
Exercícios – Segundo o fisioterapeuta Bruno Fonseca, da
Clínica Fisiotrauma, integrante da
rede credenciada da Assefaz em
Brasília, a incontinência urinária,
a dor e instabilidade pélvica e a
diástase dos retos abdominais –
esta última uma patologia induzida
pela gravidez – são as principais
razões pelas quais muitas mulheres
recebem indicação de tratamento fisioterápico.
Os exercícios inicialmente buscam a ativação da musculatura abdominal, juntamente com a musculatura do assoalho pélvico, por meio
da respiração. “Os exercícios são
realizados de acordo com a capacidade física e a necessidade de cada
paciente, respeitando sua limitação.
Trabalhamos o corpo como um todo,
com movimentos fluidos, poucas
repetições e sem sobrecarga”, esclarece Bruno.
Ele acrescenta que a fisioterapia
pode ser feita conjuntamente com o
pilates, e que, em alguns casos, há
necessidade de eletroestimulação
para o bom resultado. O tempo de
tratamento depende da resposta do
paciente aos exercícios e da gravidade da patologia.
O pilates também pode ser feito
por quem não tem problemas na
musculatura do assoalho pélvico,
visando à prevenção. Segundo o fisioterapeuta, a freqüência ideal para
a prática de pilates é no mínimo 2 a
3 vezes por semana.
Também adotada hoje por muitas mulheres, a musculação exige
cuidados. Bruno alerta: “Exercícios
com muito peso e várias repetições
podem
causar
incontinência
urinária, pois geram um impacto na
musculatura do assoalho pélvico,
comprometendo ligamentos, levando à fadiga da musculatura que envolve a uretra”.
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ENTREVISTA:
Daniela Mameri – Fisioterapeuta
A Fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada à prevenção
e tratamento da saúde por meio de recursos físicos. O objetivo do fisioterapeuta é restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma
doença ou acidente, entre os quais se incluem os problemas relacionados ao
enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP).
Sobre o assunto, a Revista Assefaz entrevistou a fisioterapeuta Daniela
Mamedi, da Clínica Fisio Evidence, credenciada da Fundação em Brasília.
Além de explicar como funciona o tratamento, a profissional deu dicas de exercícios simples que podem ser realizados em casa, visando ao fortalecimento da
musculatura e à prevenção de disfunções futuras.
Quais são os problemas de
saúde mais comuns de quem
procura a fisioterapia e/ou o pilates para o fortalecimento do
assoalho pélvico?
Alguns fatores como alteração
postural, parto, peso do bebê e
principalmente a queda hormonal
pela idade fazem com que essa
musculatura enfraqueça e deixe
de exercer suas funções, podendo
causar alguns problemas. O mais
comum, que afeta cerca de 50%
das mulheres em alguma fase de
sua vida, é a incontinência urinária.
Isso ocorre devido à fraqueza dos
músculos do assoalho pélvico, que,
quando não tratada, tem piora progressiva. Existem outras doenças
de menor incidência, como prolapsos genitais, a famosa bexiga
caída, por exemplo.
Quais tipos de exercícios são
feitos para o fortalecimento dessa região?
A base do tratamento para as
disfunções do assoalho pélvico é o
fortalecimento dessa musculatura
por meio de contrações. A mulher,
a partir da avaliação realizada pelo
fisioterapeuta, é orientada a perceber a região e realizar os exercícios, tanto no consultório quanto
em casa, o que é fundamental para
a eficiência do tratamento. Quanto
mais repetições fizer, melhor será o
resultado.
Existem alguns recursos que podem ser utilizados para favorecer o
tratamento, como o biofeedback, a
eletroterapia e os cones vaginais.
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Eles promovem uma melhor resposta dos músculos às contrações.
A escolha do mais apropriado depende de uma avaliação funcional
feita por um profissional habilitado.
No caso da realização do pilates para a prevenção, existe
uma idade certa para começar a
fazer?
A época ideal para se iniciar
a prevenção é antes da gestação
ou a partir dos 30 anos de idade.
A mulher já se prepara para o parto, aprendendo a contrair e relaxar
essa musculatura, o que facilita a
saída do bebê e previne a incontinência. Além do peso do bebê, o
parto, tanto cesárea quanto normal,
influencia diretamente esses músculos. Por esse motivo o ideal é que
se iniciem os exercícios nessa fase
e mantenha-os diariamente.
Em que casos se recomenda
a fisioterapia e em quais se recomenda o pilates? Podem ser
executados conjuntamente?
Nos casos em que a incontinência já está estabelecida, o ideal é
que a fisioterapia uroginecológica
seja realizada como primeira opção de tratamento, pois estará
voltada somente para o problema
propriamente dito, ou seja, tratar
a disfunção e restabelecer a sua
função. O pilates pode ser sugerido
como continuidade ou paralelo ao
tratamento, já que se tornou mais
uma ferramenta a ser utilizada por
fisioterapeutas, não só na área da
uroginecologia e obstetrícia, como
Exercícios feitos em ca
a musculatura do
asa ajudam a fortalecer
o assoalho pélvico
1.Exercício de Períneo
Deitada de costas, joelhos dobrados, segure uma bola de
borracha na parte interna das
coxas.
Tente contrair o períneo sem
apertar a bola.
2. Exercício de ponte
Deitada de costas, contraia
o bumbum, eleve-o do chão
enquanto inspira. Volte lentamente à posição inicial, colocando as costas de cima para
baixo, enquanto expira.
em outras especialidades da fisioterapia.
O método pilates baseia-se no
fortalecimento do centro de força.
O centro de força é definido como
um cinturão anterior e posterior que
se estende desde a base das costelas até a região inferior da pelve,
ou seja, é uma contração muscular
que deve ser mantida durante cada
movimento dos exercícios. Por esse
motivo, quando se realiza os movimentos no pilates, tanto a musculatura abdominal profunda quanto os
músculos do assoalho pélvico são
recrutados, favorecendo seu fortalecimento.
Quanto tempo, em média,
dura o tratamento fisioterápico
visando ao fortalecimento do assoalho pélvico?
Cada caso é um caso, mas na
maioria deles são recomendadas de
duas a três sessões semanais, por
um período médio de três meses,
para que se tenham bons resultados.
Lembrando sempre que, após a alta,
a paciente deverá dar continuidade
aos exercícios em casa ou até mesmo realizando o pilates.
Para quem não tem problemas no assoalho pélvico,
mas gostaria de fazer pilates
como prevenção, qual deve ser a
frequência dos exercícios?
Como todo exercício, esses também necessitam de regularidade e
progressão supervisionadas por especialista. O recomendado é que o
pilates seja realizado de duas a três
vezes por semana.
Que tipo de exercícios podem
ser realizados em casa para fortalecer essa musculatura e prevenir disfunções futuras?
Primeiramente, para identificar
o assoalho pélvico, a paciente deve
fazer uma contração da região
vaginal e anal, sentindo o fechamento dessas estruturas, como se
estivesse prendendo o xixi, mas
sem contrair o bumbum nem prender a respiração. Outra maneira de
percebê-lo é interrompendo o fluxo
de urina. Quando estiver fazendo
xixi, deve-se tentar interromper
abruptamente o fluxo, realizando
a mesma contração. Isso deve ser
feito apenas como um teste e não
como exercício, pois a retenção de
urina pode causar infecção.
Uma vez identificada a musculatura, pode-se fazer o seguinte
exercício (1): deve-se deitar em
uma superfície plana, dobrar as
duas pernas e colocar entre elas algum tipo de rolinho, bola ou travesseiro. Em seguida, inspirar pelo
nariz e soltar o ar lentamente pela
boca, ao mesmo tempo em que
contrai o assoalho pélvico e aperta
a bolinha com os joelhos. Inspire novamente e relaxe. Deve-se repetir o
movimento 10 vezes, de 2 a 3 vezes
ao dia.
Outro exercício (2): na mesma
posição, sem a bola, eleva-se o
quadril, tirando o bumbum do chão.
Nesse momento, faz-se a contração
enquanto estiver subindo, relaxando na descida. Repetir 10 vezes de
2 a 3 vezes ao dia.
Quando a mulher tem uma boa
percepção dessa musculatura, as
contrações podem ser realizadas
sempre que lembradas, sem precisar parar para realizá-las. Podem
ser feitas juntamente com as atividades de seu dia a dia como dirigir, tomar banho... Basta fazer a
contração e sustentar o máximo de
tempo que conseguir, mas sempre
realizando uma pausa entre uma
contração e outra para promover o
descanso do músculo. Essa pausa
deve ser o dobro do tempo que conseguiu sustentar a contração. Por
exemplo: se conseguir contrair por 5
segundos, descanse 10 segundos
até que complete as 10 contrações.
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Universo JOVEM
Como curtir o dia
fora do mundo digital
Na era dos computadores e videogames, outra boa opção para se divertir
é resgatar brincadeiras e jogos que vêm sendo esquecidos.
Antigamente, os jogos eletrônicos não estavam presentes na rotina dos
jovens e não havia tantos brinquedos como hoje. Era em locais ao ar livre e
repletos de crianças, bolas, cordas, pipas e elásticos que estava a diversão.
E que tal reunir os amigos para se aventurar nesse universo das antigas
brincadeiras, divertindo-se com os jogos que costumavam entreter seus pais
durante a infância? Com certeza, alegria não irá faltar! Mas esteja preparado
para correr, pular e usar toda a criatividade para criar seus próprios materiais.
Taco
Também conhecido como bete,
o objetivo principal desse jogo é
rebater a bola lançada pelo adversário. Durante o tempo em que
o adversário corre atrás da bola, a
dupla que rebateu deve cruzar os tacos (ou betes) no centro do campo,
fazendo um ponto cada vez que eles
se cruzam. Para brincar, só é preciso reunir quatro amigos, dois tacos,
duas latinhas de alumínio e uma
bola de tênis.
Amarelinha
Antes de começar a brincadeira
da Amarelinha, é preciso pegar um
giz e desenhar no chão um caminho
com casas numeradas de 1 a 10.
No topo fica o “céu” e no início
fica a “terra”, desenhados em
formato oval. Após jogar uma
pedrinha na casa um - em que
não poderá pisar -, você vai
pulando com um pé só até o
fim do trajeto. Ao chegar no
“céu”, deve retornar, apanhar
a pedrinha, sem colocar os dois
pés no chão, e recomeçar, dessa
vez, atirando a pedra na segunda
casa. Depois, joga-se a pedra nas
casas seguintes, até passar por todas elas. O participante que errar o
alvo ou perder o equilíbrio passa a
vez para outro.
Bolinha de gude
A bolinha de gude é uma pequena bola de vidro maciço, usada na
prática de um jogo muito popular e
que pode ser realizado de diversas
maneiras. Uma das modalidades
mais comuns consiste em desenhar um círculo no chão, no qual os
jogadores devem colocar a mesma
quantidade de bolinhas dentro. Os
jogadores se revezam e têm que acertar a bolinha do colega. Quem consegue retirar a bola do adversário
de dentro do círculo, se torna dono
dela. Vence aquele que ficar com o
maior número de bolinhas.
Elástico
Para esse jogo é necessário
separar dois metros de elástico de
roupa e unir as duas pontas com um
nó. Duas crianças em pé, frente a
frente, colocam o elástico em volta
dos tornozelos, formando um retângulo. O terceiro participante faz uma
sequência de saltos, pulando para
dentro e para fora do elástico. O desafio é fazer tudo sem tropeçar, aumentando a altura do elástico para
dificultar a brincadeira.
O videogame é a diversão preferida da garotada nos dias de hoje. E alguns especialistas até defendem que esses jogos estimulam as habilidades
motoras e a concentração, além de outros benefícios ao desenvolvimento das
crianças. Mas com todas essas brincadeiras que você acaba de aprender, verá
que os jogos ao ar livre também podem ser muito divertidos. Agora chega de
conversa e prepare-se para reunir sua turma e brincar bastante!
14
Momento Assefaz
Descentralização
facilita a formação e gerenciamento da
rede credenciada
pelas demais operadoras de planos de saúde. Há, ainda, as dificuldades de negociação com alguns
prestadores de serviços.
“Temos feito o possível para negociar contratos com valores justos.
É necessário enfatizar sempre que
somos uma instituição sem fins lucrativos e não podemos suportar
um aumento expressivo da noite
para o dia, sob o risco de comprometer a nossa saúde financeira.
Ainda assim, a Assefaz é uma das
operadoras que melhor remuneram
os prestadores, além de sempre
pagar em dia”, afirma o Presidente
da Assefaz.
“
A medida permitirá o aperfeiçoamento da rede credenciada, bem como possibilitará
maior participação dos beneficiários na identificação
dos problemas, na região onde
mora.
“
Com aproximadamente 14 mil
prestadores, entre hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de
saúde, atuando em todo Brasil, a
rede credenciada da Assefaz exige monitoramento constante, a fim
de garantir a assistência à saúde
em todas as especialidades e procedimentos cobertos pelos planos
de saúde. Esse acompanhamento
envolve a verificação da demanda
em todas as localidades, visando à
contratação de novos prestadores,
se necessário, bem como a gestão
financeira e administrativa da rede.
Para facilitar todos esses processos, a Presidência da Assefaz decidiu descentralizar, a partir
do segundo semestre de 2012, a
gestão da rede credenciada, dando
autonomia, dentro de parâmetros
internos preestabelecidos, para as
Gerências Estaduais e Locais da
Fundação promoverem o dimensionamento, negociação e contratação
de prestadores.
Para o presidente da Assefaz,
Hélio Bernades, a medida permitirá
o aperfeiçoamento da rede credenciada, bem como possibilitará maior
participação dos beneficiários na
identificação dos problemas, na
região onde mora. “As reivindicações poderão ser diretamente analisadas e atendidas pelas Gerências”,
orienta.
Bernades reconhece que, em
alguns municípios, a rede apresenta deficiências em determinadas
especialidades. A razão está na
carência de profissionais de algumas áreas médicas, como Pediatria, Psiquiatria, Geriatria entre outras, situação também enfrentada
Cadastro de prestadores – Paralelamente à atualização cadastral
de beneficiários, a Assefaz está
promovendo a atualização de dados cadastrais de estabelecimentos
e profissionais integrantes da rede
credenciada. Em muitos casos, novos contratos estão sendo celebrados com estes mesmos prestadores, com o objetivo de adaptá-los às
novas regras que regulam a saúde
suplementar.
Segundo a gerente nacional de
saúde da Assefaz, Marilene Macedo, até dezembro de 2012, todos os
contratos estarão em conformidade
com o modelo aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS). Também está em andamento
o redimensionamento da rede, que
deverá ser suficiente para atender
com qualidade os usuários da Assefaz. O redimensionamento compreende, inclusive, a contratação de
novos prestadores.
Novos prestadores no site da
Assefaz - Para facilitar a visualização dos novos prestadores pelos
beneficiários, o site da Assefaz passou a trazer a relação dos recémcredenciados. A relação pode ser
acessada na página principal, clicando no link "Novos Prestadores"
(à esquerda da tela).
Os prestadores incluídos na
relação também podem ser encontrados a partir da busca tradicional
pela rede credenciada.
15
Olhar criterioso sobre os
Planos Antigos
Comissão do Conselho de Administração avalia alterações nos planos antigos da Fundação. Decisão sobre o
assunto deve sair ainda no primeiro semestre.
Para aproveitar melhor os benefícios da experiência e da sabedoria
acumuladas ao longo dos anos,
quem entra na terceira idade deve
intensificar os cuidados com a
saúde. Assim, é natural que passe
a realizar mais exames, cirurgias e
consultas. Porém, para que o plano
de saúde consiga atender bem a
todas essas necessidades, deve
manter o equilíbrio entre o número
de usuários jovens e idosos. Especialmente nas autogestões, dentre
as quais se encontra a Assefaz, a
assistência à saúde é baseada no
princípio do mutualismo entre as gerações, que se solidarizam no custeio à saúde de todo o grupo.
de Administração, equipe técnica
da Assefaz e consultoria de cálculo
atuarial – trabalha na construção de
propostas, com o objetivo de promover mudanças que permitam o
equilíbrio das carteiras e a adequação à atual realidade do mercado de
saúde suplementar.
Um dos principais pontos de
ava-liação da Comissão refere-se
às limitações que os contratos dos
planos antigos passaram a enfrentar
com o advento da Lei nº 9.656, sobretudo as que dificultam a entrada
de novos beneficiários. O artigo 35
da referida Lei dispõe que a inclusão
de vidas em planos antigos é permitida apenas para novo cônjuge e
Com a inviabilidade de incluir novos jovens beneficiários
nesses planos, o desequilíbrio da carteira tem crescido
consideravelmente, pois a receita obtida pelo pagamento
das mensalidades passou a ser cada vez menor frente
às despesas do total de usuários.
Neste contexto, os planos antigos administrados pela Assefaz
– criados antes de 1999, ano em
que entrou em vigor a Lei nº 9.656
– e os criados antes do Estatuto do
Idoso têm sido objeto de minucioso
estudo interno. Desde agosto de
2011, uma Comissão – formada por
Representantes dos Membros Beneficiários, integrantes do Conselho
16
filhos de quem já é titular deste tipo
de plano.
Com o passar do tempo, a população coberta por esses planos foi
envelhecendo e, naturalmente, passou a utilizar mais recursos do plano
de saúde. Com a inviabilidade de
incluir novos jovens beneficiários
nesses planos, o desequilíbrio da
carteira tem crescido consideravel-
mente, pois a receita obtida pelo
pagamento das mensalidades passou a ser cada vez menor frente às
despesas do total de usuários.
Para se ter uma ideia, 26,95%
dos usuários de planos antigos da
Assefaz têm 59 anos de idade ou
mais. Este percentual é maior que
a média nacional de idosos em planos antigos, que é de 20,9%, considerando o universo de operadoras
que atuam no mercado brasileiro,
segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A diferença fica ainda maior se comparada ao percentual de idosos em
todos os planos ativos no Brasil (antigos e novos), em média 10%.
Um dos reflexos desse desequilíbrio tem sido o maior percentual
de reajuste anual para os planos antigos nos últimos exercícios, se comparado aos planos novos. Por meio
do reajuste, busca-se compensar o
progressivo aumento das despesas
provocado pela maior utilização dos
planos. Com a inclusão de novas
vidas é possível alcançar mais facilmente o equilíbrio entre despesas
e receitas, e, consequentemente,
realizar reajustes menores. Caso
contrário, as operadoras podem se
tornar financeiramente inviáveis.
O integrante do Conselho de
Administração e coordenador da
Comissão que entre outras atividades analisa a questão dos planos
antigos na Assefaz, Carlos Viriato de
Momento Assefaz
Sousa Lima, comenta: “É preciso realimentar o fluxo atuarial dos planos,
ou seja, facilitar a adesão de novos
servidores para viabilizar o equilíbrio
do sistema”, afirma.
Vice-coordenador da Comissão,
o conselheiro de administração
Alexandre Raimundo Ferreira adianta que uma das propostas em discussão é a diminuição da quantidade
de planos existentes, sem prejuízo
das coberturas já contratadas.
Além de Viriato e Alexandre,
também integram a Comissão os
conselheiros de Administração
Emília Coely Leal Leite e Manoel
Joaquim de Carvalho Filho; e os
Representantes Estaduais do Rio
Grande do Sul, Jefferson Farias,
e do Mato Grosso, Maria Carmem
Marques. Também fazem parte da
Comissão, representando a equipe
técnica da Assefaz: a gerente nacional de saúde, Marilene Macedo;
o assessor-politico institucional,
Luis Fernando Ferreira Costa; o
gerente executivo de negócios,
Giovano Petrocchi; o assessor de
planejamento, Luciano Rabelo; o
analista de saúde, Rodrigo Gomes;
e a analista administrativa, Rozeni
dos Anjos.
Em breve, a Assefaz comunicará aos beneficiários mais informações sobre o tema.
Comissão
estuda novos caminhos para a
área social
A Assefaz é uma instituição
conhecida nacionalmente por
oferecer, além da assistência à
saúde, serviços e benefícios em favor do bem-estar e satisfação dos
beneficiários. Entre eles estão os
programas de qualidade de vida e
prevenção de doenças, a remoção
aérea, a Rede de Vantagens, bem
como os eventos culturais e recreativos. Destacam-se, ainda, a estrutura de lazer, composta por 19
clubes e 12 pousadas, seguros de
vida e UTI-móvel.
A gestão da área social da
Fundação segue as diretrizes
definidas pelo Conselho de Administração da Assefaz, que
desde março de 2011 estuda a
adoção de uma nova política para
a área. Para tanto, o colegiado
criou a Comissão Especial para
Assuntos Sociais, formada por integrantes do próprio Conselho e
equipe técnica da Fundação, que
se reuniu quatro vezes em 2011, e
uma vez em 2012, nos dias 13 e
14 de fevereiro.
Vários são os temas em discussão, que formarão um plano
diretor para a área. Dentre os principais estão a sustentabilidade da
área e conexão com os programas
de prevenção sugeridos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS); a criação de diretrizes para
aplicação de recursos de alienação
imobiliária na região geográfica do
Estado alienante, após consulta aos
beneficiários e ao Ministério Público;
a regulamentação da destinação das
receitas geradas nas unidades locais; a elaboração de nova tabela de
Contribuição Mensal; entre outros.
As atas e relatórios emitidos
após as reuniões são levados ao
conhecimento do Conselho de Administração, órgão deliberativo superior da Assefaz, e darão origem
a novas propostas e projetos para
melhoria dos serviços prestados
aos membros beneficiários. “Os trabalhos têm sido muito consistentes.
Estamos traçando as linhas de
uma grande estruturação”, explica
a Gerente Nacional de Programas
Sociais da Assefaz e membro da
Comissão, Amanda Liliam Caixeta.
A Comissão também tem acompanhado as reformas em andamento em alguns Centros de Lazer.
O trabalho será intensificado, em
2012, com a visita de membros da
Comissão às pousadas e clubes
com maior potencial turístico. O
objetivo é criar pacotes com rotas
turísticas nacionais, a fim de permitir que mais beneficiários frequentem os Centros de Lazer.
Além de Amanda Caixeta, integram a Comissão os conselheiros de administração Alexandre
Raimundo Ferreira, Carlos Viriato
de Sousa Lima, Emília Coely Leal
Leite, Olivério João Dichirico,
Celso Cordeiro Silva; os Representantes Estaduais Ana Lúcia
Holanda Leitão (AM), João Batista
da Silva (GO) e Maria Carmem
Marques (MT); o Assessor Político-Institucional da Assefaz, Luís
Fernando Ferreira Costa; e a Superintendente Executiva, Rosana
Ribeiro Lima.
17
Momento Assefaz
Fale com a Assefaz
Beneficiários e público em geral podem entrar em contato com a Assefaz pessoalmente, pela internet, telefone
ou carta. Conheça os canais de comunicação disponíveis.
Central de Atendimento 24 horas
– Telefone 0800-703-4545. Os portadores de necessidades especiais
podem contatar a Central, das 8h
às 19h, pelo site da Assefaz (www.
assefaz.org.br), na seção Fale
Conosco > Atendimento PNE.
Gerências Estaduais, Locais e
Postos de Atendimento – Funcionam de segunda à quinta-feira, das
8h às 17h, e às sextas-feiras, das 9h
às 17h.
Fale Conosco – Para encaminhar
dúvidas, questionamentos ou sugestões, o beneficiário pode utilizar
o canal Fale Conosco, acessando o
site da Assefaz.
Ouvidoria – O beneficiário pode
contatar a Ouvidoria por carta, pelo
endereço SCS Quadra 4, Bloco A, 5º
andar, Ed. Assefaz, Brasília–DF, CEP
70.304-908; por meio do telefone
(61) 3218-0143; ou pelo site da Assefaz. Esse canal deve ser utilizado
quando o beneficiário não conseguir
resolver seu problema pelos outros
canais de comunicação.
Fale com o Presidente – A
Presidência também pode ser
contatada por meio de carta aos
cuidados da Presidência, para o
endereço SCS Quadra 4, Bloco A,
5º andar, Ed. Assefaz, Brasília–DF,
CEP 70.304-908 ou pelo site da
Assefaz.
Assefaz inicia segunda etapa da
Campanha de Atualização Cadastral
Finalizada a primeira parte
da campanha, a Assefaz iniciou
nova fase e está contatando os
beneficiários com cadastros ainda
desatualizados ou incompletos.
A Assefaz está em processo de
implantação de um novo sistema
que irá integrar em um mesmo espaço as informações das áreas
administrativa, financeira, social
e de saúde da Fundação. A nova
tecnologia promoverá a otimização
da pesquisa na rede credenciada,
maior agilidade nas autorizações
de procedimentos e a adoção de
processos de comunicação mais
eficientes.
Porém, mesmo tecnologias de
última geração dependem de informações corretas e atualizadas para
funcionarem adequadamente. Por
isso a Assefaz lançou, em janeiro
deste ano, a Campanha de Atualização Cadastral de beneficiários, que
em abril entrou em uma nova fase.
Nessa segunda etapa, a Superintendência identificou os beneficiários que não foram contatados até 2 de abril e não fizeram a
atualização pelo site. As gerências
estaduais e locais estão com a incumbência de realizarem essas atualizações até 31 de maio.
Ainda não atualizei meu cadastro este ano, como devo proceder?
É muito importante que o beneficiário procure sua gerência, ligue para a Central 24h ou acesse o site da Assefaz
para realizar sua atualização cadastral e de seus dependentes.
Rede de vantagens
Na Assefaz, os beneficiários possuem mais do que um plano de saúde.
Por meio de convênios com diversos tipos de estabelecimentos
comerciais, como academias, colégios, escolas de línguas, faculdades
e drogarias, os beneficiários da
Assefaz podem adquirir inúmeros
produtos e serviços com desconto.
No momento em que se associam
à Fundação, os assistidos já têm
acesso a essa Rede de Vantagens.
18
Para utilizar o benefício, basta
ir a um dos parceiros e apresentar a carteirinha da Assefaz. Entre
os conveniados estão a Fundação
Getúlio Vargas, a Bancorbrás e o
Rio Quente Resorts, localizado
no estado de Goiás. Acesse o site
www.assefaz.org.br/rededevantagens e conheça todos os convênios
que formam essa grande Rede.
Fala Beneficiário
A dúvida de um beneficiário
pode ser a dúvida de muitos.
Por isso, nesta seção, serão
publicadas as perguntas
recebidas pela redação da Revista Assefaz, com as devidas
respostas, apuradas
junto à Presidência,
Superintendência
Executiva e demais
áreas técnicas da Fundação.
Os beneficiários poderão encaminhar suas dúvidas sobre a Assefaz e sobre os serviços prestados para o e-mail revistaassefaz@
assefaz.org.br ou por carta, aos
cuidados da Assessoria de Comunicação, Setor Comercial Sul,
Quadra 4, Bloco A, Ed. Assefaz, 4º
andar, 70.304-908, Brasília (DF).
Participe!
Sua mensagem será muito bem-vinda!
Revista eletrônica
@
Mais uma opção para leitura da nova revista.
A “Revista Assefaz”, mais nova publicação da Fundação voltada aos beneficiários, será encaminhada por correspondência às residências de todos os beneficiários
titulares. O objetivo é proporcionar maior comodidade aos
leitores que buscam informações sobre a Fundação, sobretudo àqueles que têm dificuldades de acesso à internet ou
que não abrem mão de folhear o material impresso.
Para os leitores que preferem o meio eletrônico, a Assefaz disponibiliza, também, versão online da Revista, acessada pelo link www.assefaz.org.br/revistaassefaz. Nesta página, é possível, ainda, cadastrar um e-mail, que permitirá que
a Assefaz encaminhe mensagem ao interessado, avisando
quando uma nova edição estiver disponível.
Durante o cadastro, será dada a opção de receber apenas
a versão eletrônica, deixando de receber a revista impressa.
Caso não marque a opção, o beneficiário receberá os dois formatos da revista.
O recebimento do e-mail de aviso, bem como o recebimento da versão impressa, poderá ser cancelado a
qualquer momento, bastando o envio de solicitação para
o e-mail [email protected].
O mesmo endereço eletrônico também pode ser utilizado para o envio de sugestões, dúvidas e reclamações.
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Revista Assefaz On Line