No caminho certo A Assefaz sempre respeitou a situação financeira dos seus beneficiários/usuários e tem feito tudo o que pode para que o plano seja acessível ao maior número de servidores. Os últimos reajustes nas mensalidades dos planos de saúde ficaram abaixo da inflação médica e menores do que o recomendado pela ANS. Em 2004, ele foi dividido em duas parcelas. A Assefaz também ofereceu, até fevereiro de 2006, a diluição do impacto financeiro por mudança de faixa etária e facilidades para a isenção de carência. Mesmo diante da atual crise no setor de saúde suplementar, a Fundação evitou ao máximo a aplicação de reajustes agressivos, para não sobrecarregar financeiramente o servidor público. Nos últimos dois anos, privilegiou-se a adoção de medidas internas, como a contenção de despesas administrativas, a renegociação de contratos com prestadores, maior rigor na análise de faturas médico-hospitalares, entre outras. Enquanto aguardava o efeito dessas medidas e buscava o equilíbrio entre receitas e despesas, a Fundação compensava os déficits, apoiando-se na segurança de suas reservas. Somente uma instituição sólida como a Assefaz poderia suportar por tanto tempo condições tão adversas. Tais iniciativas, lamentavelmente, não foram suficientes. Diante do recrudescimento da crise e dos níveis preocupantes a que chegaram as reservas, a Assefaz adotou medidas emergenciais, como o reajuste técnico de 11,69% para os planos novos e a diminuição de percentual de reembolso de medicamentos para os planos antigos. Exatamente por entender que muitos beneficiários precisam muito do plano de saúde, sem ter outra opção no mercado, é que essas medidas foram tomadas. A Assefaz não está “quebrando”. Os objetivos são trazer as despesas a níveis compatíveis com as receitas, recuperar as reservas e prevenir uma situação futura de maiores dificuldades. Alguns resultados já podem ser vistos: entre janeiro e junho de 2006 as reservas apresentaram um leve crescimento e as despesas administrativas caíram de 20% para 17% em relação ao total das receitas da Fundação. Tenho a convicção de que estamos no caminho certo. Temos trabalhado para que o equilíbrio seja alcançado o mais breve possível e para que a Fundação continue sendo a melhor opção de plano de saúde em autogestão para o servidor público. Renato Carreri Palomba Presidente da Assefaz Família Assefaziana se une contra crise no setor de saúde suplementar A Administração da Assefaz lançou, em 2006, diversas medidas necessárias para a retomada da sustentabilidade financeira da Fundação, diante do atual cenário enfrentado pelo setor de saúde suplementar, configurado pelo aumento excessivo das despesas com saúde e incompatibilidade das receitas. As medidas foram adotadas aDirigentes da Assefaz em reunião com conveniados pós os debates realizados durante o Encontro Nacional de Gestores Assefaz, bém em sobrecarregar ao mínimo a renda em novembro de 2005, e após a análise de todos os contratantes. Em carta enviada da Superintendência Executiva, Presi- aos beneficiários, o Presidente da Assefaz, dência e Conselho de Administração. Renato Carreri Palomba, pediu o apoio e comMuitas ações já se encontravam em preensão da Comunidade Assefaziana. andamento desde o ano passado. Entretan- Segundo ele, o principal compromisso no to, elas não foram suficientes, havendo a momento passa a ser o de manter o plano de necessidade, entre outras, da adoção de saúde dos beneficiários/usuários. reajuste técnico para os planos novos, reduConfira nesta edição as principais medição do percentual de reembolso de medi- das adotadas para garantir a sustentacamentos dos planos antigos e reajuste bilidade dos planos de saúde da Fundação, na contribuição mensal, a partir de março. a médio e longo prazo. Essa composição de medidas levou em Leia mais sobre o Programa de conta não somente a necessidade de recuMobilização nas págs. 4, 5, 6 e 7. perar as reservas da Fundação, mas tam- Novo Sistema de Gestão de Saúde Criadas novas caentra em operação em setembro tegorias de memSistema vai melhorar o atendimento aos beneficiários e bros da Fundação possibilitar a redução de custos operacionais. Assefaz pág. 3 Benefícios sociais estarão disponíveis também para os contratantes não ligados ao Ministério da Fazenda. Medidas visam o reequilíbrio econômico-financeiro Administração da Assefaz adota medidas para reduzir despesas e recuperar as reservas da Fundação. pág. 4 Sala de Leitura pág. 2 Farmácia Popular pág. 8 Fundo de Remoção Aérea pág. 6 pág. 7 Contra a gripe Campanha da Assefaz levou vacina contra a gripe para todo Brasil, sem custos adicionais para os beneficiários. pág. 8 1 Sala de Leitura Sala Neuza Pessek: Empréstimos podem ser feitos via correio D esde janeiro de 2006, beneficiários e servidores de outras localidades podem usufruir mais facilmente os serviços da Sala de Leitura Neuza Pessek: os títulos do acervo estão disponíveis para empréstimo via malote dos Correios. Para quem está fora de Brasília, basta consultar o título desejado no web site da Fundação e fazer a solicitação e Sala possui acervo de cerca de 3,5 mil volumes e 300 filmes em VHS e DVD empréstimo pelo e-mail. Os atendentes da Sala de Leitura providenciarão para que os volumes sejam enviados à respectiva Gerência via malote, sem custos adicionais para o usuário e para a Assefaz. Os volumes podem ser devolvidos da mesma forma. Criada com o objetivo de facilitar e estimular o estudo e a pesquisa bibliográfica científico-cultural entre beneficiários e servidores da Fundação Assefaz, a Sala de Leitura Neusa Pessek, que pos- Elaboração do novo Plano de Cargos e Salários termina em junho Está em fase final o processo de elaboração do novo Plano de Cargos e Salários (PCS) da Fundação Assefaz. A previsão é de que fique pronto em junho de 2006. Só a partir daí é que o novo PCS poderá ser analisado e aprovado pela Administração da Assefaz e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Recreativas Assistenciais de Lazer e Desportos (Sindclubes). Ao implantar o PCS, a Assefaz estará cumprindo o acordo coletivo firmado em julho de 2005, que previa uma revisão do plano, adequando salários e os nomes dos cargos e funções. A Fundação foi mais além e em vez de revisão, elaborou um novo PCS. Para a elaboração do plano, os consultores contratados pela Assefaz, Luis Guilherme Magalhães e 2 Simone Maia, cumpriram diversas etapas, em parceria com a Divisão de Gestão de Pessoas da Fundação. Após o diagnóstico da atual estrutura da Assefaz e a aplicação de questionário de descrição de cargos, a equipe promoveu a avaliação e classificação dos cargos, pesquisa salarial de mercado e a definição da política interna de administração de salários. É importante esclarecer que a implantação do novo plano, prevista para os próximos meses, não resultará em aumento generalizado de salários. O objetivo é possibilitar maior eqüidade interna, para que servidores que desempenham atividades semelhantes possuam remuneração dentro da mesma faixa salarial, e equilíbrio externo, adequando práticas salariais e de gestão de carreira ao mercado. sui acervo de cerca de 3,5 mil volumes, entre obras literárias, técnicas e de pesquisa, completou, em 5 de dezembro de 2005, quatro anos de existência. Além de livros e revistas, os beneficiários e empregados da Fundação têm à disposição aproximadamente 300 filmes entre VHS e DVD e ainda podem usar a internet. A Sala aceita doações de livros e filmes. Mais informações pelo tel (61) 3218-0180 ou e-mail [email protected] Suspensas as comemorações do Jubileu de Prata Em razão das medidas de redução de despesas, necessárias diante da atual situação econômico-financeira da Fundação, o Conselho de Administração da Assefaz resolveu bloquear os recursos que seriam destinados às comemorações do Jubileu de Prata da Assefaz, que estavam previstas para ocorrer ao longo de 2006. Os eventos teriam início em 26 de março, aniversário de 25 anos de criação da Associação dos Servidores do Ministério da Fazenda (mais tarde Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda). Exceção será feita às comemorações que não sejam realizadas com recursos financeiros da Fundação, mediante patrocínio de terceiros. Novo Sistema de Gestão de Saúde entra em operação em setembro Sistema vai agilizar atendimento e reduzir custos operacionais M elhorar o atendimento ao beneficiário e ainda reduzir custos operacionais. Com esses objetivos principais, entrará em funcionamento, a partir de 1º de setembro de 2006, o novo Sistema de Gestão de Saúde da Assefaz. O Dyad HRP – como é chamado o sistema – começou a ser implantado em outubro de 2005 e vai substituir os programas usados atualmente pela Fundação para a gestão das áreas de saúde, cadastro, contábil-financeiro e faturamento. Dyad é o nome da empresa contratada para a implantação do sistema, uma fusão da Salutis com a Inteq. Para o beneficiário, o novo sistema significará mais agilidade no atendimento, uma vez que a autorização para muitas guias de atendimento poderá ser obtida via internet, pelo próprio beneficiário ou pelo prestador. Atualmente, essa autorização é solicitada via fax. É importante lembrar que, para alguns procedimentos, ainda haverá a necessida- Renato Palomba em treinamento com servidores no DF de da presença do usuário. A adoção do Dyad HRP também vai possibilitar a redução de despesas administrativas, um controle mais rigoroso das internações, reembolsos e demais procedimentos, e ainda facilitar a comunicação entre as unidades da Assefaz em todo o Brasil. Módulos – Alguns módulos do Dyad HRP já foram implementados. É o caso do módulo de auditoria hospitalar, já em funcionamento em todos os Estados. Os próximos serão o cadastral e o contábil-financeiro. Em 1º de julho está prevista uma simulação para verificar o funcionamento desses dois módulos simultaneamente. Os demais – Faturamento e Atendimento – serão implementados em seguida. A virada completa dos antigos sistemas para o novo está programada para 1º de setembro. Cadastro – O coordenador do projeto de implantação do novo sistema, Wanderson Neves, pede a compreensão dos beneficiários para possíveis problemas nos meses anteriores e posteriores à virada, como, por exemplo, equívocos na cobrança. “Para evitar que isso aconteça, será importante a participação dos beneficiários no processo de atualização cadastral. Ao migrarmos a maior quantidade possível de dados corretos, melhor será a performance do sistema”, explica. A Assefaz está convidando os beneficiários a atualizarem seus dados cadastrais. Em breve será encaminhada, por carta, uma ficha a ser preenchida pelo titular do plano de saúde, informando possíveis mudanças em seus dados pessoais e de seus dependentes. A atualização cadastral também poderá ser feita na Gerência mais próxima ou pelo web site da Fundação (www.assefaz.org.br), na seção “Beneficiários”. Paulo Lara assume interinamente a Superintendência Executiva O presidente da Assefaz, Renato Palomba, comunicou a todos os servidores da Fundação, em 31/05/06, o desligamento de João Gomes Gonçalves do cargo que ocupava como superintendente executivo da Assefaz. Para assumir o cargo até o final da atual gestão, que se encerra em 30/09/06, o presidente designou o superintendente executivo adjunto, Paulo Fernando de Lara. 3 Medidas visam o reequilíbrio econômicofinanceiro da Assefaz Ações visam reduzir despesas administrativas e recuperar as reservas A administração da Assefaz tem demandado, desde dezembro de 2005, diversas ações com o objetivo de retomar o equilíbrio econômico-financeiro da Fundação, diante do período difícil enfrentado hoje por todo o setor de saúde suplementar, marcado pelo aumento dos custos e da procura por assistência à saúde. Ao todo, cerca de 30 medidas foram adotadas, no âmbito da Superintendência Executiva, Presidência e Conselho de Administração, conforme as diretrizes do “Programa de Mobilização para a Retomada da Sustentabilidade Econômica da Assefaz”, lançado em dezembro de 2005. O programa contém as metas, ações, responsabilidades e prazos para a implantação das medidas. Parte das ações visaram a redução de despesas administrativas, entre elas maior rigor no cumprimento de contratos; combate à inadimplência; a diminuição das despesas financeiras e bancárias; redução de gastos com brindes, festas e comemorações; revisão de contratos de prestação de serviços de manutenção; maior restrição no uso de telefones; redução de consumo de energia elétrica; redução do número de empregados; extinção de algumas gerências locais e postos de atendimento; alienação de imóveis não utilizados; entre várias outras. Outras medidas afetaram diretamente os beneficiários, como o reajuste técnico em 11,69% na mensalidade dos planos de saúde regulamentados pela Lei 9.656/98, a diminuição do percentual de reembolso de medicamentos de 50% para 20% para os planos anteriores à lei e, ainda, o aumento de 60% na Contribuição Mensal dos Membros Beneficiários, todas válidas a partir de março de 2006. O Conselho de Administração buscou dividir o ônus de forma justa entre diferentes grupos de beneficiários. O reajuste técnico, a redução no percentual de reembolso de medicamentos e o reajuste na Contribuição Mensal foram evitados ao máximo. A Assefaz tem consciência da atual situação do servidor Fique por dentro... Reajuste técnico - É um mecanismo criado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para solucionar casos de desequilíbrio nas carteiras de planos de saúde. Trata-se de uma excepcionalidade, não tendo relação com o reajuste anual de acordo com a data-base, previsto no contrato de plano de saúde 4 público, há anos sem reajustes salariais adequados, mas não houve outra alternativa, uma vez que a queda acentuada nas reservas poderia comprometer, no futuro, a sustentabilidade dos planos de saúde da Fundação. A Presidência e Superintendência também demandaram ações para a implementação do novo sistema de gestão de saúde, Redução do reembolso de medicamentos - No contrato dos planos sujeitos à redução do reembolso, em sua cláusula 30ª, está exposto que o contratante tem direito ao reembolso dos medicamentos no percentual de 50%. Também está estipulado, na cláusula 34ª, que: “Os reembolsos previstos neste contrato, serão realizados de acordo com as normas administrativas estabelecidas pela contratada (...)”. A Assefaz tem, portanto, competência para alterar tais dispositivos para o envio de carta aos beneficiários pedindo o uso consciente do plano e pedindo a compreensão e colaboração dos prestadores de serviço em saúde. Foi determinada ainda a renegociação com a rede credenciada, com o objetivo principal de adequá-la às reais necessidades dos usuários e às condições financeiras da Fundação, sem perda de qualidade. contratuais. A possibilidade da redução do percentual de reembolso ainda está ligada ao fato de a Assefaz estar qualificada como uma autogestão e ser regida por um Conselho de Administração eleito pelos próprios membros beneficiários. O Conselho é reconhecido pela ANS como uma “instância administrativa decisória” nos termos da RN 64/2003, com competência para “aprovar as diretrizes e políticas globais da Fundação Assefaz” (inciso II, do artigo 37 do Estatuto). Gestão da saúde ganha atenção especial GNS tem duas novas Divisões C ontrolar as elevadas despesas com saúde frente ao crescimento incompatível das receitas são o principal desafio da Assefaz. Por isso, a área de saúde ganhou atenção especial, com a adoção de algumas medidas importantes no âmbito da Gerência Nacional de Saúde (GNS), visando a otimização dos serviços de auditoria médica, relacionamento com o mercado e gestão sistematizada. Entre as ações mais importantes está a contratação de serviços terceirizados de auditoria médica nos Estados do Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal. A empresa escolhida, a Salutis, assinou, em 18 de maio de 2006, contrato de um ano com a Assefaz. “A GNS deu parecer favorável à contratação da empresa devido às dificuldades que tivemos na formação do quadro próprio de médicos e enfermeiros auditores nessas localidades”, explica a Gerente Nacional de Saúde da Assefaz, Dra. Márcia Brancaglion. Segundo parecer da GNS, a Salutis foi escolhida por já possuir instalações nos Estados mencionados e por participar, por meio da empresa DYAD, da implantação do novo sistema de gestão de planos de saúde da Fundação. Além disso, a metodologia de trabalho da Salutis é de conhecimento da maioria dos prestadores, não causando impacto negativo junto à rede credenciada. Novas Divisões – Para acompanhar e orientar as atividades de auditoria médica em todo o Brasil, a GNS conta, desde 25 de abril de 2006, com a Divisão de Auditoria Médica. A nova Divisão é coordenada pelo Dr. Elmo Pereira Gonçalves, que tem experiência de 12 anos na área de saúde suplementar. A Divisão de Auditoria Médica também vai coordenar a Central de Atendimento e estudar a padronização de novas técnicas e procedimentos. Quanto à Central de Atendimento, a GNS iniciou em maio de 2006 os estudos para a adoção de funcionamento ininterrupto, por 24 horas, a partir de 01/07/06. Outro setor, cujas atividades se iniciaram em 20 de março de 2006, é a Divisão de Relacionamento com Mercado. O objetivo é melhorar o relacionamento da Assefaz com as entidades representativas do setor de saúde suplementar e com a rede credenciada, além de acompanhar o andamento de processos licitatórios. A equipe é coordenada por Plínio César Jansen, exgerente de saúde da Gerência Estadual do Maranhão. Presidente se reúne com Convênios Para prestar esclarecimentos quanto à atual situação econômico-financeira da Fundação e Conveniados quanto às últimas medidas adotadas pela Administração da Assefaz, o presidente Renato Carreri Palomba convidou representantes das instituições conveniadas à Assefaz para uma série de cafés da manhã, entre 07 e 10 de fevereiro, no Edifício Sede da Fundação, em Brasília. Aos conveniados foram apresentados números que demonstram o salto nas despesas com saúde e no nível de utilização dos planos, in- se mostraram solidários à Assefaz compatíveis com as atuais receitas da Fundação, que justificaram as últimas decisões da Administração da Assefaz, como o redimensionamento da rede, reajuste técnico, entre outras. Renato Palomba contrapôs os burburinhos do mercado de que a Assefaz estaria “quebrando”. “Ainda temos reservas consideráveis. O objetivo das últimas medidas é evitar que ela chegue a níveis que comprometam a saúde dos planos em um futuro pró- Não há irregularidade na redução de reembolso, diz juiz A redução provisória do percentual de reembolso de medicamentos de 50% para 20%, adotada pela Assefaz em março de 2006, para os planos de saúde não regulamentados pela Lei nº 9656/98, é totalmente legal. Assim entendeu o juiz Samir Hofmeister Nassif, do 3º Juizado Especial Cível do Foro Central de Porto Alegre (RS), que, em 09/05/06, considerou improcedente o pedido, por parte de uma beneficiária, de cancelamento da medida adotada pela Assefaz. O juiz acolheu a justificativa da Fundação, devidamente apresentada pela Gerência Estadual do Rio Grande do Sul, de que a redução provisória do percentual de reembolso é uma tentativa de salvar a instituição, que passa por dificuldades financeiras. Para ele, “ilegalidade alguma há na redução da recomposição dos gastos efetuados na aquisição de medicamentos pela autora”.Ficou esclarecido também que a medida não configura a modificação do plano de saúde contratado, uma vez que encontra respaldo no Estatuto da Fundação. ximo. Só uma entidade com a saúde financeira da Assefaz poderia ter resistido até hoje a uma crise como essa”, afirmou. Os presidentes e representantes das associações se mostraram solidários à situação que a Assefaz vêm enfrentando. O presidente da União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Fernando Cláudio Antunes, elogiou o trabalho de recuperação das reservas e a transparência com que a situação foi apresentada aos conveniados. João Bosco Siqueira da Silva, da Associação dos Fiscais Agropecuários (Asfagro), apontou a importância de conscientizar os associados e prestadores de serviço em saúde sobre a atual situação da Assefaz. “A Fundação é a única alternativa honesta e viável de assistência à saúde para muitos de nós servidores”, disse. 5 Contratantes de planos de saúde ligados ao MF devem ser Membros Beneficiários Contratantes têm de pagar a Contribuição Mensal, que mantém projetos sociais, centros de lazer e a área administrativa da Fundação. P ara a Assefaz, contribuir para elevar a qualidade de vida de seus beneficiários não é só oferecer serviços em saúde. A assistência social também é importante. Pensando nisso, o presidente Renato Palomba determinou, em 30/12/05 o cumprimento da Resolução nº 008/ 2005 do Conselho de Administração, que estabelece que todos os contratantes de planos de saúde da Assefaz servidores do Ministério da Fazenda e empregados da Fundação devem ser Membros Beneficiários, com o pagamento da Contribuição Mensal. Além de custear os centros de lazer, programas sociais e outras atividades, a Contribuição Mensal ajuda a custear a área administrativa da Fundação. A medida entrou em vigor em 10/02/06 e atingiu diretamente cerca de 5 mil contratantes que não pagavam a Contribuição Mensal e que aderiram aos planos de saúde a partir de 1998. Nessa época, por razões de dificuldades financeiras encontradas por muitos desses contratantes, a Assefaz ofereceu a migração para ou- tros planos mais baratos, que não exigiam o pagamento da Contribuição Mensal. A solução, embora adotada com o objetivo de ajudar o beneficiário, feriu o Estatuto da Fundação e também o conceito de autogestão definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, no qual uma operadora classificada nessa modalidade não possui autorização para prestar serviços de assistência médica que não seja aos seus associados. É o pagamento da Contribuição Mensal que define o vínculo associativo do servidor da Fazenda e do empregado da Fundação com a Assefaz. Ao regularizarem sua situação como Membros Beneficiários, esses contratantes terão direito a todos os benefícios de assistência social oferecidos pela Assefaz, que não se restringe apenas aos planos de saúde, clubes e centros de lazer (veja quadro ao lado). Para mais informações, contate as Gerências Estaduais e Locais ou a Central de Atendimento: 0800-703-4545 Benefícios da Contribuição Mensal O valor da contribuição é calculado com base na remuneração do servidor. O valor é pouco, se comparado à quantidade de benefícios que o Membro Beneficiário tem direito, mas muito importante para a Comunidade Assefaziana. Muitos programas são imprescindíveis para a qualidade de vida de beneficiários com poucos recursos financeiros. Em março de 2006 o valor da Contribuição Mensal – congelado desde 1998 – foi reajustado em 60%.A medida permitirá a manutenção com qualidade dos programas sociais e contribuirá para a reposição das reservas da Fundação. Benefícios: Direito a adquirir planos de saúde. Descontos em passagens aéreas e pacotes turísticos por meio da AVTUR. Convênios de descontos comerciais. Direito a adquirir seguro de vida pela Assefaz. Participação em eventos comemorativos e culturais. Participação em programas de saúde e qualidade de vida e direito ao Fundo Social para Remoção Aérea (UTI Aérea) em todo o território nacional. Preço de diárias acessíveis nas colônias de férias e hotéis da Assefaz. Direito ao Fundo de Assistência Social (FAS), que oferece recursos para auxiliar no pagamento de despesas com procedimentos não cobertos pelo plano de saúde, nos casos em que o valor da contribuição mensal seja inferior ou igual a R$ 28,80. Fundo de Remoção Aérea é o mais novo benefício para os Membros Beneficiários Desde 24 de abril de 2006, os Membros Beneficiários da Assefaz podem contar com o Fundo de Remoção Aérea. O fundo oferece recursos para custear despesas de remoção aérea aos Membros Beneficiários contratantes de planos de saúde. Além dos serviços de remoção em situação de emergência (Táxi Aéreo), o Fundo cobre também, caso sejam necessários, procedimentos de oxigenoterapia, infusão de drogas que exijam monitoração contínua, hemotransfusões ou a presença constante do 6 médico durante a remoção. O benefício é extensivo aos seguintes dependentes inclusos no plano de saúde: cônjuge ou companheiro; filhos e enteados até 21 anos e, quando estudantes de 3º grau, se solteiros e sem rendimento próprio, até 24 anos, e os filhos inválidos de qualquer idade; menor, sob dependência econômica, em virtude de tutela; os pais e adotantes, com renda bruta equivalente a um salário mínimo, que vivem sob dependência econômica do Membro Beneficiário, mediante comprovação. A remoção aérea limita-se ao encaminhamento de algum ponto do território brasileiro até um local de atendimento médico mais próximo e adequado à continuidade do tratamento. Um comitê, formado pelo Superintendente Executivo, Gerente Nacional de Saúde, Gerente Nacional de Programas Sociais e Gerente Nacional de Finanças, está encarregado de analisar os pedidos e encaminhar parecer para a aprovação do Presidente da Assefaz. Mais informações na Gerência Nacional de Programas Sociais: [email protected] Criadas novas categorias de Membros da Fundação Assefaz Benefícios sociais estarão disponíveis a todos os contratantes de planos de saúde A partir de 1º de junho d e 2 0 0 6 , o s contratantes de planos de saúde da Assefaz não ligados ao Ministério da Fazenda também poderão usufruir os benefícios da área social oferecidos pela Fundação. A opção será possível com a criação de novas categorias de membros, conforme a Resolução nº 017/06, de 21/03/06, do Conselho de Administração. Fazem parte das três novas categorias – Membros Derivados, Temporários e Transitórios – pensionistas ou dependentes que assumiram a titularidade do plano de saúde, contratantes ligados às entidades conveniadas à Assefaz, ex-servidores do Ministério da Fazenda e ex-empregados da Fundação, entre outros. Antes da criação dos novos membros, os benefícios da área social eram restritos apenas aos Membros Beneficiários, categoria da qual fazem parte os servidores ativos e inativos do Ministério da Fazenda e empregados da Fundação que pagam a Contribuição Mensal. A categoria de Membro Derivado – formado por pensionistas ou dependentes que assumiram a titularidade do contrato – é equiparada ao Membro Beneficiário, com o direito a todos os benefícios, devendo pagar a Contribuição Mensal integral. Os Membros Temporários e Transitórios, por sua vez, têm a opção de pagar a Contribuição Mensal integral e ser equiparado ao Membro Beneficiário ou contribuir com um valor menor, apenas para ter direito Conveniados conhecem as novas categorias de Membros O presidente da Assefaz, Renato Palomba, se reuniu, na manhã de 10 de maio de 2006, no Edifício Sede da Assefaz, com os representantes das entidades conveniadas à Fundação. O encontro teve o objetivo de informar aos conveniados a respeito da criação das novas categorias de membros da Assefaz. Renato Palomba também respondeu dúvidas dos participantes em relação às últimas medidas adotadas pela Fundação, visando o reequilíbrio econômicofinanceiro, entre elas a suspensão do atendimento de alguns prestadores de serviços em saúde. Ele esclareceu que os contratos estão sendo renegociados. Os representantes elogiaram a transparência da Assefaz e a forma como vem enfrentando as dificuldades do setor de saúde suplementar. ao plano de saúde. Nesse último caso, pagarão, como associados da Assefaz, o valor simbólico de R$ 1,00, a ser subtraído do valor da mensalidade do plano de saúde, nos 12 meses subseqüentes a junho de 2006. A partir do 13º mês, o valor será de R$ 10,00, além da mensalidade do plano. Novos contratantes deverão contribuir com o valor de R$ 10,00 a partir do primeiro mês de contrato. Serv idor es do Min isté rio da Faz end a e empregados da Fundação que se inscreveram para a fruição dos benefícios ofere cidos pela Assefaz, seja assistência à saúd e ou social. A criação dos novos membros foi a solução encontrada pela Assefaz para regularizar a situação de muitos contratantes perante a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com o conceito de autogestão da agência, todos os contratantes de planos de saúde da Assefaz devem ter um vínculo associativo com a Fundação para manter ou adquirir o plano. Servidores públicos que aderiram ou vierem a aderir a um dos planos de saúde da Assefaz, em decorrência de contrato ou convênio firmado com órgãos ou entidades públicas por meio de processo licitatório ou não.O Membro Temporário tem duas opções: 1) Pode pagar a Contribuição Mensal integral e equiparar-se ao Membro Beneficiário, com direito a todas os benefícios da área social da Fundação 2) Pode pagar apenas o valor de R$ 10,00, com direito apenas ao plano de saúde. Usuários de planos de saúde da Assefaz que são exempregados da Fundação, ex-servidores públicos do Ministério da Fazenda, empregados celetistas de órgãos conveniados à Assefaz e outros que foram incluídos por indicação de servidores do Ministério da Fazenda e da Fundação. O Membro Transitório tem duas opções: 1) Pode pagar a Contribuição Mensal integral e equiparar-se ao Membro Beneficiário, com direito a todas os benefícios da área social da Fundação 2) Pode pagar apenas o valor de R$ 10,00, com direito apenas ao plano de saúde. Usuários de planos de saúde da Assefaz – não enquadrados nas categorias de ex-servidor público ou ex-empregado da Fundação – que foram pensionistas ou dependentes e que, com o falecimento do Membro Beneficiário ou do exempregado da Fundação assumiram a titularidade do contrato. Eles são equiparados aos Membros Beneficiários e devem pagar como Contribuição Mensal o valor que seria pago pelo Membro Beneficiário Instituidor. 7 A Assefaz promoveu, de 8 a 19 de maio de 2006, mais uma edição do Programa Nacional de Vacinação Contra a Gripe. De acordo com os dados computados pela Gerência Nacional de Programas Sociais (GNPS) até 5 de junho, 7.358 beneficiários/ usuários foram vacinados em 19 Gerências Estaduais e Locais em todo o Brasil. Ainda falta catalogar os números da campanha em outras 47 localidades. Neste sétimo ano do programa, o número total de pessoas vacinadas deve superar a expectativa inicial de 20 mil. Para isso, a Assefaz comprou 15 mil doses da vacina, com recursos obtidos do pagamento da Contribuição Mensal. O restante foi fornecido pelo Governo Federal. A vacina foi aplicada sem custos adicionais aos beneficiários/usuários de planos de saúde da Assefaz. Com o término da campanha, os beneficiários que quiserem ser vacinados deverão adquirir a vacina e solicitar o reembolso, conforme as normas fixadas pela Assefaz e os contratos dos planos de saúde. Houve postos de vacinação em todos os Estados brasileiros, nas localidades onde a Asse- faz presta atendimento. A GE-DF foi a gerência que mais distribuiu vacinas, imunizando mais de cinco mil beneficiários/usuários. A GE-RJ ficou em segundo, com cerca de três mil vacinações. Na Região Sul, a campanha foi antecipada, devido às baixas temperaturas nesta época do ano. A vacinação em muitos municípios ocorreu nos locais de tra- Garoto é vacinado na Gerência Local de Sorocaba (SP) balho e residência dos Membros Beneficiários. Para o gerente da GNPS, Benedito Bezerra, a vacinação é uma excelente maA vacina contra a gripe foi desenvolneira de promover a saúde preventiva. vida para combater até três tipos diferentes “Espero que haja crescimento de vírus. A Organização Mundial da Saúde no número de pessoas vaci(OMS) mapeia, todo o ano, os vírus mais nadas no ano que vem, pois comuns e atualiza os dados para conter os isso traz benefícios para a vírus mutantes. saúde das pessoas e para A vacina deve ser tomada até o fim de a saúde financeira do plamaio, no período de pré-inverno, quando no de saúde, com a recomeçam a baixar as temperaturas. Ela dedução de custos com mora cerca de duas semanas para agir no internações e reemorganismo e não provoca efeitos colaterais. bolso de medicaQuem tem alergia a proteína do ovo mentos”, explica. não pode tomar a vacina. Ela reduz o risco de contrair o vírus em até 89% dos casos. Funcionário da SuTodos os anos, 150 milhões de pessoas são perintendência, em vacinadas contra a gripe em todo o mundo, Brasília, o que comprova a eficácia da vacina. Conheça a vacina recebe a vacina Assefaz apoia Programa Farmácia Popular O Governo Federal está promovendo uma expansão do Programa Farmácia Popular. Com o programa, farmácias e drogarias da rede privada podem oferecer medicamentos subsidiados pelo governo, com descontos de 50% a 90%. O desconto vale para a venda à vista de medicamentos para Hipertensão e Diabetes, inclusive genéricos. A Assefaz apóia o programa e está incentivando seus beneficiários a adi- 8 quirir os medicamentos nas farmácias e drogarias participantes. Além do desconto de até 90%, os usuários dos planos de saúde com direito a reembolso terão o direito de pleitear o reembolso que seu plano oferece sobre o valor pago no ato da aquisição, apresentando a cópia do receituário com a respectiva nota fiscal. Confira no site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) a relação dos medica- mentos cobertos pelo Programa Farmácia Popular. Selo identifica farmácias participantes