CABGOC MAGAZINE
Nº5 | 2012
www.chevroninangola.com
CHEVRON & BMF
Uma Parceria de Sucesso
Bloco 0: Produção de
4 Biliões de Barris
Um Legado Duradouro
em Angola
Concurso de Escrita
Inspirando a Criatividade
Angolanização
Recrutar, Formar, e
Desenvolver os Nossos
Trabalhadores
2 CABGOC MAGAZINE
ÍNDICE
DESTAQUES
RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA
EventOs
03
04
08
12
15
Editorial
Chevron & BMF: Uma
Programa de
Programa radiofónico
Bloco 0 – Produção de
parceria de sucesso
Diagnóstico da Anemia
da CABGOC:
4 biliões de barris: Um
Falciforme: Construindo
No ar diariamente
legado duradouro em
vidas saudáveis
em Cabinda
Angola
10
13
06
Entrevista a Ari de
Carvalho, CEO do BMF
CREDITOS
CABGOC Magazine, #05, 2012
www.chevroninangola.com
Editor:
SASBU PGPA
Grupo de Comunicação
Concurso de Escrita:
Inspirando a criatividade
Layout:
Alexandra Maciel
NAD/ Design Solutions
Capa: Maria Júlia, beneficiária de crédito, é felicitada pelo êxito do seu restaurante pelo analista do BMF
NEGÓCIOS
Como evitar a
malária?
Fotografia:
Divaldo Gregório,
José Pinto
Por favor, envie-nos os seus comentários e
sugestões:
[email protected]; [email protected];
[email protected]
EDITORIAL
GENTE NOSSA
17
Feira do Bem-Estar:
Promover melhor
qualidade de vida aos
trabalhadores
18
Educadores de pares
da CABGOC: Ajudando
os companheiros de
trabalho
20
Entrevista: Yuri Silva,
director de Recrutamento
e Emprego
22
Entrevista:
Luisa Santos, consultora
de Planeamento
24
Comité Desportivo da
Chevron:
Investindo no bem-estar
e na diversidade
Richard P. Cohagan
Director Geral da CABGOC
Temos muitos motivos para celebrar. A Chevron tem
mais de 50 anos de experiência no offshore de Angola
e gere um conjunto de recursos que vão desde as
águas superficiais a águas profundas, de plataformas de
petróleo a fábricas de gás, a instalações de gestão de
electricidade e de resíduos.
A Chevron e os seus parceiros atingiram recentemente
uma produção de 4 biliões de barris de petróleo no Bloco
0. É um marco relevante. Existem poucos lugares no
mundo com um desempenho tão impressionante. Esta
meta não teria sido atingida sem a confiança, o respeito
e o apoio dos nossos parceiros, incluindo o nosso
parceiro de longa data, a Sonangol. Em conjunto, a
Chevron dá a Angola os benefícios dos recursos naturais
do País, através dos nossos conhecimentos técnicos e
operacionais. Em tudo o que fazemos esforçamo-nos
por atingir a excelência, com integridade. Usamos os
nossos recursos para promover uma alta performance
e protegemos a saúde e a segurança dos nossos
empregados e do ambiente.
Durante décadas, a Chevron tem-se dedicado ao povo de
Angola. E isso inclui os nossos empregados, cujo esforço
e capacidade são o alicerce do nosso sucesso, tal como
as comunidades que servimos e com que nos juntamos
para melhorar as vidas e oportunidades em todo o País.
Investimos em iniciativas que fortalecem e dão vigor
às comunidades angolanas, de acordo com as metas,
os programas e as políticas do Governo. Os nossos
investimentos vão além das nossas operações imediatas,
estendendo-se a todas as províncias. Dois destes
projectos estão em foco nesta edição da CABGOC
Magazine: a parceria para estabelecer em Angola o
primeiro programa de rastreio da anemia falciforme; e
o apoio a programas de micro-financiamento por todo o
País, o que permitirá o desenvolvimento de pequenas e
médias empresas.
Isto é parte do nosso compromisso com Angola e com o
seu povo. Sucessos que gostamos de partilhar e celebrar.
4 CABGOC MAGAZINE DESTAQUES
Restaurante Cubito, em São Paulo, Luanda
DESTAQUES CABGOC MAGAZINE 5
Chevron & BMF
Uma parceria de sucesso
o primeiro empréstimo concedido em
2004, o BMF já lhe aprovou quatro outros
empréstimos, num montante global que
ascende aos $40,000. “Tudo mudou” –
conta sobre o impacto que o banco teve
nos seus negócios e na vida privada. Com o
dinheiro, ela pôde expandir o restaurante,
bem como o seu negócio. Abriu um motel
no mesmo local. Conseguiu passar de
quatro funcionários que tinha no início para
15, que trabalham entre o restaurante e o
motel.
“Não acreditava ser uma mulher de
negócios, mas agora acredito”, afirma após
ter desistido do seu antigo emprego como
economista numa instituição do Estado para
se dedicar a tempo inteiro ao restaurante,
Os clientes do Cubito, um restaurante
no populoso bairro de São Paulo,
em Luanda, entram e saem em ritmo
acelerado. “Nem sempre foi assim”,
diz a proprietária Maria Júlia, uma
mulher nos seus 45 anos. Actualmente,
esta mulher de negócios angolana é
uma bem estabelecida cliente do Banco
BAI Micro Finanças (BMF), do qual a
Chevron é co-detentora, e o primeiro
banco de microcrédito Angolano focado
nos micro e pequenos empresários, em
várias províncias.
e pelos conselhos dos familiares, foi bater
numa altura em que os ventos sopravam de
à porta dos bancos de Luanda para pedir
feição para o seu negócio.
financiamento, mas as taxas de juro e
outras condições exigidas fizeram-na recuar.
Em 2011, as receitas do restaurante
“Estava a começar um negócio e precisava
Cubito foram de aproximadamente 30
mesmo de um parceiro, mas não conseguia
milhões de kwanzas ($300.000,00), com
suportar os requisitos para aceder a um
lucros a rondar os 7.200.000 de kwanzas
empréstimo. Não naquelas condições.”
($72.000,00). Com isso, diz, não só pôde
reinvestir o dinheiro, mas também pagar as
A situação assim se manteve por longo
escolas das suas crianças.
tempo e ela tudo fazia para manter o
negócio a funcionar. Um dia, num daqueles
habituais dias de semana do Cubito,
conheceu umas pessoas no restaurante que
Houve tempos em que o restaurante via
lhe falaram sobre um banco de microcrédito
poucos clientes entrar e gastar dinheiro,
que talvez pudesse resolver as suas
uma vez que as condições do local os
preocupações. Soube que o alvo do BMF
impeliam a afastar-se e a procurar outros
eram os pequenos e médios empresários
concorrentes vizinhos. “Precisava de
como ela e que oferecia condições
dinheiro para remodelar o estabelecimento
atractivas. Os dois cavalheiros – agentes do
e contratar pessoal que me ajudasse a gerir
BMF, por sinal – encorajaram-na a ir ao BMF
o negócio” - afirma Maria Júlia. Além da
e solicitar um crédito. E assim o fez.
população local, São Paulo é um ponto de
convergência de pessoas de todos os cantos
“Incentivo todos os pequenos e médios
da capital, Luanda. Apesar desta vantagem,
proprietários de negócios a experimentarem
diz Maria Júlia, o Cubito não beneficiava do
o crédito junto do BMF. Vale a pena tentar”,
movimento estonteante dos transeuntes na
diz.
zona. “Precisava fazer alguma coisa, mas
não sabia o quê. Começava a ficar cada vez
A empresária recorda como conseguiu
mais frustrada.”
convencer o banco de que seria capaz
de responder aos desafios e cumprir os
Influenciada pela publicidade nos medias
prazos para reembolso do dinheiro. Desde
Maria Júlia, beneficiária de crédito do BMF
6 CABGOC MAGAZINE DESTAQUES
Entrevista a Ari de Carvalho, Presidente da
Comissão Executiva do BMF
“Os empresários precisam de uma oportunidade”
Ari de Carvalho, Presidente da Comissão Executiva do BMF desde 2010
O Banco Bai Micro Finanças
(BMF), primeiro banco Angolano de
microcrédito, continua a chegar aos
pequenos e médios empresários por
todo o País, ajudando a combater a
pobreza através do crescimento dos
seus negócios e fazendo progredir a
economia. Ari de Carvalho, Presidente
e Chief Executive Officer (CEO),
conversou com a CABGOC Magazine
sobre os desafios que tem por diante
o BMF e o seu incitamento aos
empresários Angolanos para que peçam
um empréstimo.
rentáveis ao longo de todos estes anos.
Temos muito orgulho em afirmar que
Quais são os resultados (receitas e
lucros) em 2011?
fizemos a diferença, sobretudo no combate
à pobreza, nas províncias onde marcamos
Temos tido lucro. Como os nossos
presença. Desde dezembro de 2011, que
resultados ainda não foram aprovados pelos
contamos com 2.500 clientes de crédito
accionistas, não posso ser mais concreto.
activos.
Quais são os principais desafios do
banco?
Quais são as estratégias do banco a
curto e longo prazo?
Continuar a alargar a nossa presença e o
Precisamos de expandir os nossos serviços
volume de empréstimos nas províncias (em
a outras províncias com preços acessíveis. À
2012, precisamos de realizar 40% do nosso
medida que crescemos, também precisamos
negócio em Luanda e 60% nas províncias),
de recrutar e formar pessoas competentes.
melhorar o serviço ao cliente, e
O BMF foi o primeiro banco de
microcrédito comercial em Angola.
Como avalia os resultados até à data?
É de facto rentável negociar com
pequenos e médios empresários?
Estamos muito orgulhosos do quanto o
É muito rentável, independentemente da
províncias, utilizando as nossas agências e
BMF tem sido capaz de realizar nos últimos
informalidade do sector. Trata-se de pessoas
correspondentes ou agentes, e ser capazes
anos. Elevámos o nosso portfolio de crédito
que trabalham arduamente, empresários
de fornecer serviços de qualidade aos
aos $60 milhões de empréstimos em
que precisam de uma oportunidade, que
nossos clientes. Gostaríamos igualmente de
dívida. Temos mais de 40.000 clientes em
também respeitam a oportunidade que o
introduzir no mercado produtos inovadores,
10 províncias e conseguimos manter-nos
banco lhes concedeu.
como os seguros bancários e os serviços
concentrar-nos nos segmentos de
mercado com potencial de crescimento
a médio e longo prazo. A longo prazo,
gostaríamos de estar presentes em todas as
DESTAQUES CABGOC MAGAZINE 7
bancários por telefone.
Há algum tipo de negócio ou sector que
o BMF apoie em especial?
Estamos abertos a analisar propostas
vindas de todos os sectores. Em 2011,
estivemos vocacionados para alguns
sectores concretos, como a agricultura,
saúde (farmácias e clínicas), bebidas,
educação (escolas superiores).
Como solicitar um empréstimo do BMF
É fácil angariar fundos para o seu negócio.
O BMF encontra-se vocacionado para apoiar
os micro e pequenos negócios a crescer.
As condições para preencher e submeter a
proposta são:
Individual/Conta Própria
• Bilhete de identidade ou passaporte
• Carta de intenções ou plano de negócio
• Certidão de emprego actual
• Certificado de dívida
• Declaração Complementar de rendimentos
(além do salário)
• Recibos dos 4 últimos salários
• Cópias de recibos de pagamento das
contas de água, eletricidade e telefone dos
últimos 3 meses
Empresas
• Bilhetes de identidade ou passaportes dos
directores
• Carta de intenções ou plano de negócio
• Licença comercial
• Cartão de contribuinte
• Escritura pública editada no Diário da
República
• Registo estatístico
Até que ponto tem sido útil o papel
da Chevron desde que esta se tornou
acionista do BMF?
O relacionamento com a Chevron tem sido
produtivo, especialmente nas áreas do
projectos como o Pro-agro.
A Chevron deu total apoio ao
estabelecimento da sucursal do BMF em
Cabinda em 2010. Como vai o banco
nessa província?
desenvolvimento de formação e de recursos
humanos. Temos igualmente trabalhado
É uma verdadeira história de sucesso.
juntos para identificar oportunidades
Cabinda foi a nossa sucursal com
de micro financiamento nas áreas da
crescimento mais rápido em 2010.
agricultura, onde a Chevron financiou
• Registo comercial
• Prova de pagamento de
telecomunicações/serviço de dados,
impostos, contas de eletricidade.
A CABGOC apoiou a expansão do banco BAI Micro Finanças (BMF)
• Certificado de dívida
financiando a abertura de uma nova filial em Cabinda. A Chevron
detém uma participação no capital do BMF de 7,02 por cento e o
BAI detém 92,98 por cento.
8 CABGOC MAGAZINE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Programa de Diagnóstico da Anemia Falciforme
Construindo vidas saudáveis
Lançamento do Programa de Diagnósctico e Tratamento de Anemia Falciforme
A Chevron e o Texas Children’s Hospital
(Hospital Pediátrico do Texas, nos
Estados Unidos) firmaram, recentemente,
um acordo com duração de cinco anos,
no valor de $6 milhões, para expandir o
programa do Texas Children’s Hospital,
denominado Global Health Corps, o qual
proporciona cuidados vitais, tratamento
e formação na área de saúde infantil para
as populações africanas mais carentes a
nível de cuidados de saúde em África.
“Esta nova parceria com a Chevron irá
permitir-nos colocar no terreno um maior
número de médicos, em África, que prestam
cuidados de saúde vitais às crianças e a
famílias, bem como proporcionar formação a
centenas de médicos e enfermeiros africanos
e a outros profissionais de saúde”, disse o Dr.
Mark Kline, médico-chefe do Texas Children’s
Hospital, responsável pela área de pediatria
do Baylor College of Medicine (Faculdade de
tem uma das maiores taxas de infecção
Medicina de Baylor) e fundador da Baylor
no mundo. Estima-se que nascem 8.000
College of Medicine International Pediatric
crianças por ano com esta doença, que
AIDS Initiative (Iniciativa Internacional
contribui para o agravamento da taxa de
Contra a SIDA na Área de Pediatria da
mortalidade entre crianças com menos de
Faculdade de Medicina de Baylor - BIPAI).
cinco anos de idade. A anemia falciforme
é um dos factores contribuintes para a
O programa Global Health Corps recruta
taxa de mortalidade infantil de Angola,
pediatras e médicos de família talentosos
que está entre as mais elevadas. Uma em
e dedicados para missões de longo prazo
quatro crianças angolanas morrerá antes
em África, com o objectivo de cuidarem
de chegar ao seu quinto aniversário.
de milhares de crianças e famílias
afectadas por problemas de saúde graves
Para atacar esta doença, a Chevron tem
incluindo a anemia falciforme, malária,
estado envolvida num programa inovador
tuberculose, malnutrição, cancro e VIH/
que se centra na triagem e tratamento de
SIDA. Os médicos da Global Health
recém-nascidos com anemia falciforme
Corps realizam também estudos clínicos
para fornecer intervenções específicas
e formam profissionais de saúde locais
que ajudem a melhorar a sobrevivência
de modo a capacitá-los na prestação de
das crianças com anemia falciforme.
cuidados de saúde na área de pediatria.
“Valorizamos a oportunidade de apoiar
No que respeita à anemia falciforme, Angola
médicos notáveis que diariamente prestam
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA CABGOC MAGAZINE 9
cuidados de saúde materno-infantil e ao
recrutamento e a formação de cerca de
programa foi aplicado nas maternidades
mesmo tempo formam profissionais de
10 outros médicos dos EUA, anualmente,
Lucrécia Paim e Augusto Ngangula, em
saúde locais de modo a ajudar a construir
de modo a expandir o foco do programa
Luanda. Os primeiros resultados dão
um melhor legado em termos de prestação
para Angola e Libéria. O programa também
força à ideia da Chevron de apoiar com
de cuidados médicos nas áreas em que
pretende expandir-se às comunidades na
sucesso serviços de cuidados de saúde e
trabalham,” afirmou Ali Moshiri, presidente
Nigéria, bem como na América Latina.
de diagnóstico de boa qualidade. Ajudará
da Chevron Africa and Latin América
milhares de crianças e famílias a mitigar
“O acordo com o Texas Children’s
os efeitos desta doença “, sublinha Eunice
Hospital e o BIPAI fortalece os nossos
de Carvalho, directora geral de Políticas,
O programa Global Health Corps irá
esforços actuais para ajudar a ir melhor
Relações Públicas e Governamentais.
aproveitar as relações de colaboração e
ao encontro das necessidades de saúde
orientação profissional existentes entre os
de comunidades desfavorecidas nos
Ministérios da Saúde, as partes interessadas
países em que funcionamos, agora e
a nível local e os profissionais de saúde
no futuro,” disse Rhonda Zygocki, vice-
locais para prestar apoio nas áreas de
presidente executiva de Políticas e
formação profissional, capacitação e
Planeamento, da Chevron Corporation.
mobilização da comunidade no seio da força
A meta desta parceria é criar a capacidade
de trabalho do sector da saúde nacional.
angolana de abordar a doença através
Exploration and Production Company.
de políticas de saúde pública, formação
“No Texas Children’s Hospital temos um forte
na saúde e a divulgação de investigação
historial de criação de parcerias público-
clínica, bem como dar melhores condições
privadas, trabalhando com os governos
de saúde às crianças em Angola.
locais e parceiros privados, para a satisfação
de algumas das necessidades mais imediatas
“Este acordo expande a parceria entre a
no sector da saúde dos países africanos,”
Chevron, o Texas Children’s Hospital e o
disse Michael Mizwa, responsável pelas
BIPAI, inaugurado com uma oferta de $4
operações e vice-presidente sénior do
milhões para implementar um programa de
BIPAI. “Estamos ansiosos por expandir
triagem e tratamento de anemia falciforme,
o nosso trabalho nesses países.”
criado em parceria com a República de
O contributo da Chevron irá apoiar o
Angola e anunciado em Março de 2011. “O
Formação do pessoal médico é critico para o sucesso do programa
Programa de Diagnóstico
e Tratamento da Anemia
Falciforme em Angola
Resultados
(Julho 2011 - Abril 2012)
• Triagem de bébés em ambas as
maternidades
9273 testados
• Número de bebés com a doença
164
• Número de bebés a receber
tratamento
49
10 CABGOC MAGAZINE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Concurso de Escrita
Inspirando a criatividade
Participantes do concurso de escrita da escola 3002, em Luanda
“Faz o trabalho de casa e pode ser
que recebas um portátil”. Algo que a
maioria das crianças não espera ouvir da
professora, mas que em Angola tiveram
essa oportunidade. Em 2011, a Chevron
patrocinou a iniciativa de um Concurso
de Escrita nas províncias de Cabinda,
Huambo e Luanda, inspirando mais
de 2.500 crianças a fazer parte de uma
competição de escrita criativa com a
possibilidade de ganhar diversos prémios,
desde livros a computadores portáteis.
construindo assim os alicerces para o
resto das suas carreiras académicas.
“A iniciativa de promover um Concurso
de Escrita é um grande exemplo de como
a Chevron e as comunidades angolanas
estão a trabalhar em conjunto para atingir
grandes resultados”, disse Aldino Amado,
director de responsabilidade corporativa. “Ao
ajudar a criar entusiasmo pela excelência
académica, esperamos criar a paixão
pela aprendizagem nos estudantes, que
perdure muito além desta competição.”
A Chevron encoraja a excelência académica
em comunidades em toda a Angola e a
O concurso decorreu em 10 escolas
iniciativa do Concurso de Escrita promoveu
diferentes, em três províncias. Os
as capacidades de escrita entre as crianças
professores de cada escola definiram os
do primeiro até ao sexto ano. Trabalhando
temas e tópicos que os estudantes deveriam
com crianças dos 6 aos 12 anos, a
escrever, levando alguns estudantes a
empresa encorajou os jovens estudantes
escrever sobre protecção do ambiente,
a desenvolver as suas capacidades de
importância da higiene pessoal, e qual a
escrita e comunicação desde tenra idade,
profissão que cada um gostaria de ter. A
dimensão obrigatória dos ensaios variou
de classe para classe, enquanto os alunos
do primeiro, do segundo e do terceiro ano
participaram num concurso de ditado.
Os estudantes vencedores receberam
prémios: 24 portáteis e mais de 1.000 livros,
distribuindo-se ainda uma grande variedade
de jogos didácticos. A promessa de prémios
inspirou a criatividade e a dedicação dos
estudantes. Kelly Marília de Azevedo,
estudante do 5º ano da Escola 3016, disse:
“O concurso de escrita é muito excitante;
é uma maneira engraçada de me ajudar a
tornar-me mais dedicada nos meus estudos.”
O trabalho escrito de cada estudante
participante foi avaliado relativamente
ao dos pares do mesmo ano e escola.
Professores de cada escola formaram
o painel de juízes; leram todos os
trabalhos apresentados e designaram
os três primeiros lugares em cada ano.
A Chevron promoveu cerimónias de
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA CABGOC MAGAZINE 11
entrega de prémios em cada escola, dando
prémios a todos os melhores finalistas.
Tanto os estudantes como os professores
agradeceram à Chevron o concurso. Os
professores da Escola Missionária Vilaseca
Esparza, do Huambo, ofereceram à Chevron
uma mensagem de agradecimento:
“Em nome dos professores desta escola,
gostaríamos de agradecer à Chevron esta
óptima iniciativa e o facto de se terem
concentrado em melhorar a metodologia
de ensino nesta instituição educacional.
Na nossa escola, a iniciativa do Concurso
de Escrita tem um impacto significativo nos
nossos estudantes. Por causa do incentivo
dos prémios, os estudantes estão cada vez
mais interessados na leitura e na escrita.”
“Ao ajudar a criar entusiasmo
pela excelência académica,
esperamos criar a paixão
pela aprendizagem”
“O concurso
de escrita
é muito
excitante, é
uma maneira
engraçada
de ajudar”
12 CABGOC MAGAZINE EVENTOS
Programa radiofónico da CABGOC
No ar diariamente em Cabinda
O programa radiofónico da CABGOC
“Juntos com a Comunidade”, que
até recentemente era transmitido
semanalmente na Rádio Nacional
de Angola em Cabinda, adoptou um
novo formato. O programa será agora
transmitido diariamente em Português
e em Fiote, com duração de cinco
minutos em vez de 30.
A alteração deve-se à delineação do
novo programa da RNA e está concebido
para tornar o programa mais dinâmico.
A abordagem permanece, uma vez que
continuará a apresentar as iniciativas
de responsabilidade social da CABGOC
Vista aérea do campo de Malongo, em Cabinda
na província, dando voz aos executores,
bem como aos seus beneficiários e às
autoridades locais, promovendo uma
participação activa do público na discussão
de problemas. Os repórteres viajam
pela província com esta finalidade.
O programa visa informar os habitantes de
Cabinda sobre as realizações significativas da
CABGOC e das suas associadas dos Blocos
0 e 14, com enfoque nos programas de
responsabilidade social nas áreas de saúde,
educação, meio ambiente, agricultura e
promoção de pequenas e médias empresas.
O programa de rádio está
O programa de rádio é fundamental para alcançar as comunidades na província de Cabinda
disponível para download em
www.chevroninangola.com.
Yola Semedo, Emabaixadora Social da Chevron, num evento de sensibilização da saúde em Cabinda
EVENTOS CABGOC MAGAZINE 13
Como evitar a malária?
A malária é uma doença potencialmente
fatal, mas que é possível prevenir e tratar.
Aproximadamente 300 milhões de
pessoas no mundo são afectadas. Todos
os anos morrem com esta doença entre 1
milhão e 1 milhão e meio de indivíduos.
Malária em Angola, através de iniciativas
tratamentos de IPT para mulheres grávidas.
da sua responsabilidade corporativa.
Em 2011, através de uma intervenção
centrada na prevenção, na educação e no
Na sua luta contra esta doença, a Chevron
diagnóstico, a Chevron distribuiu dez mil
associou-se à cantora Yola Semedo para
redes para camas que ajudaram a salvar
ajudar a espalhar pelo País as iniciativas
a vida a mais de 160.000 pessoas.
relativas à malária. Durante esse período,
Em Angola, a malária é a doença que mais
foram desenvolvidas campanhas de
Mesmo com todos os esforços para
mortes causa, atingindo principalmente
marketing agressivas e com um cunho
evitar a doença, a malária atinge as
os grupos de risco, as mulheres grávidas
social, juntando milhares de membros da
populações em risco. Por isso, a prevenção
e as crianças com menos de cinco anos.
comunidade em Luanda, Cabinda, Huambo
é uma necessidade. Mas como evitá-
Num esforço conjunto para erradicar
e Bié. Também foram feitas campanhas
la? Uma das medidas essenciais é
a doença no País, a Chevron iniciou
de informação nas províncias do Kuanza-
protegermo-nos das picadas de mosquito.
em 1997 um apoio às autoridades do
Norte e Malange. Estes esforços incluiram
Outras medidas incluem o uso de cremes
Governo, na província de Cabinda.
também a parceria com a Federação
repelentes, de redes impregnadas para
Angolana de Basquetebol, outros cantores
camas, e a erradicação de locais de
e o popular grupo teatral Miragens.
criação, como contentores, banheiras
Acreditando na convicção de que
para pássaros e sarjetas das ruas.
comunidades saudáveis produzem
trabalhadores saudáveis que, por sua
A Chevron também continua a juntar
vez, conduzem à melhoria das condições
forças com os parceiros para lidar com
É importante saber que, se compreendermos
económicas nos locais onde trabalhamos,
esta doença mortífera, distribuindo
e seguirmos as indicações dadas, demos
a Chevron há anos que vem investindo em
mosquiteiros tratados, testes rápidos
um passo em frente para a erradicação
iniciativas conducentes à erradicação da
de diagnóstico, tratamentos com ACT’s,
da malária no sítio onde vivemos.
14 CABGOC MAGAZINE NEGÓCIOS
Bloco 0: Produção de 4 Biliões de Barris
Um legado duradouro em Angola
A Chevron alcançou recentemente a
marca histórica de 4 biliões de barris de
producção no Bloco 0, na zona costeira
de Cabinda. Há mais de 75 anos que
a Chevron desempenha um papel de
relevo no sector energético de Angola.
Através dos seus projectos, dos seus
parceiros e das suas companhias legadas,
incluindo a Texaco e Gulf, ajudámos
Angola a tornar-se num dos principais
produtores de petróleo no mundo.
A nossa relação com Angola começou
quando os produtos da Texaco® entraram
no mercado angolano nos anos 30 do
século passado. Em 1958, a Cabinda Gulf
Oil Company Limited (CABGOC), unidade
operacional totalmente detida pela Chevron
em Angola, sondou o seu primeiro poço em
terra.
Mais de 100 poços e cerca de 40 anos mais
a produção dos campos satélite do Bloco
tarde o campo não só provou ser comercial
0, nomeadamente Banzala, Numbi, Wamba
A primeira descoberta na zona costeira pela
como atingiu uma meta de produção que
e N’Sano, tornando-os economicamente
CABGOC – que opera o Bloco 0 junto com
poucos campos atingem: 1 bilião de barris
viáveis. Ao longo dos anos, tecnologias
os seus parceiros: Sonangol E.P. (41 por
de petróleo, mais de um quarto de todo o
como a injecção de águas (pela qual a
cento), Total Petroleum Angola Ltd (10 por
petróleo recolhido no Bloco 0 até à data.
água é injectada num reservatório, a altas
pressões, a fim de empurrar o petróleo
cento) e ENI Production B.V. (9,8 por cento)
-, ocorrida em 1966, levou à delineação
O significado do Campo Takula para a
mais eficazmente para os poços de
do Bloco 0 do Campo do Malongo. Quando
indústria petrolífera de Angola ultrapassa
produção) desempenharam um importante
o campo de Takula foi descoberto, em
largamente os barris de petróleo
papel na recuperação de mais petróleo do
Outubro de 1971, questionou-se se o
produzidos. Devido às economias de escala,
reservatório.
campo iria sobreviver e desenvolver-se de
a infra-estrutura que serve de suporte à
forma independente.
produção é igualmente utilizada para apoiar
A injecção de água no Takula Vermelha
tem sido uma das mais bem sucedidas no
mundo. Os poços horizontais e de elevado
ângulo tiveram também um papel crucial no
desenvolvimento do campo e no aumento
das suas reservas.
Takula foi um excelente laboratório no
que se refere à aplicação das tecnologias
de ponta e das tecnologias emergentes.
As lições aprendidas e as práticas de
excelência partilhadas pela aplicação de tais
tecnologias têm sido aplicadas no Bloco 0 e
noutros blocos angolanos.
Actualmente, Takula produz mais de 70.000
barris de petróleo por dia, estimando-se
que seja viável comercialmente por mais
40 anos, no mínimo. Em 2009, a Chevron
NEGÓCIOS CABGOC MAGAZINE 15
deu início à produção de petróleo no campo
do Mafumeira Norte antes do previsto,
assinalando uma meta crucial no contínuo
A Chevron em Angola através dos números
movimento de recursos para reservas do
Bloco 0.
Foi uma oportunidade para desenvolver a
capacidade local de execução de projectos
em Angola. Pela primeira vez, a execução
a nível da engenharia, aprovisionamento,
construção e instalação foi entregue à
Sonamet Industrial SA, um empreiteiro
angolano de construção de instalações
offshore, o qual garantiu a adjudicação do
#1
A Chevron é a maior multinacional empregadora no sector petrolífero em Angola
4 billiões de barris
Produção até à data no Bloco 0
340.000 barris
Barris diários de produção total líquida do Bloco 0 em 2011
21
Campos no Bloco 0
1.760 km
contrato para o alargamento das instalações
Quilómetros de oleodutos usados nas operações offshore da Chevron em Angola
da plataforma de injecção de Água do
1968
Kungulo, com o fabrico da jaqueta e dos
Primeira produção de petróleo no offshore do Malongo
topsides a ser realizados no estaleiro da
2004
Sonamet no Lobito, no sul de Angola.
A concessão do Bloco 0 é prorrogada até 2030
2009
Como parte do compromisso de
Primeira produção de petróleo no campo Mafumeira Norte e
preservação ambiental, a Chevron está
1 bilião de barris produzidos no campo Takula
mais próxima de completar a eliminação da
3.130 angolanos
queima de gás de rotina no Bloco 0.
Empregados angolanos na Chevron
Este marco ajudará a minimizar os efeitos
do impacto ambiental das actividades da
88%
Percentagem da nossa força de trabalho angolana
empresa, preservando e valorizando as
76%
reservas de hidrocarbonetos, mostrando ao
Percentagem de angolanos que detêm cargos profissionais e de supervisão
povo angolano que somos uma empresa
65 milhões
responsável do ponto de vista ambiental.
Ao mesmo tempo que ajudamos Angola
a desenvolver o seu sector energético,
desenvolvemos e apoiámos programas
sociais e de responsabilidade corporativa,
os quais contribuíram positivamente para
o bem-estar social e o desenvolvimento
económico do povo de Angola.
Desde 1989, a Chevron e os seus parceiros
Horas de trabalho sem lesões que resultassem em dias de ausência de trabalho
(DAFWI) representando o maior recorde de segurança da Chevron em Angola
(alcançado em Março de 2010)
675.000 barris
Capacidade diária de barris do Terminal do Malongo
Tanque 12
É o maior tanque de África de armazenamento no solo, com uma capacidade de
1,2 milhões de barris (no Malongo)
21 anos
Anos que o grupo das operações do Terminal do Malongo trabalhou em segurança
investiram mais de $180 milhões em
sem o registo de qualquer incidente que resultasse em ausência do trabalho
programas de apoio à saúde, à educação,
$180 milhões
economia e carências ambientais e sociais
De dólares investidos em projectos comunitários e sociais em Angola ao longo das
dos angolanos.
duas últimas décadas
33.000 angolanos
Em colaboração com a parceira Sonangol, o
Angolanos profissionalmente formados pela Chevron em Angola
Governo, os membros da comunidade e os
ao longo dos últimos 27 anos
implementadores dos programas, alinhamos
6.063 refeições
a nossa estratégia de responsabilidade
Refeições diárias servidas no Malongo
social com a agenda nacional, a fim de
4 empresas
melhorar a vida dos angolanos de hoje e
das gerações vindouras.
Parceiras no Bloco 0: Sonangol E.P.; Total Petroleum Angola Ltd; ENI Production
B.V.; CABGOC
GENTE NOSSA CABGOC MAGAZINE 17
Feira do Bem-Estar
Promover melhor qualidade de vida aos trabalhadores
Trabalhadores da Chevron praticam exercícios para manter o bem-estar físico
Promover o equilibrio entre a vida
pessoal e a profissional foi o principal
objectivo da Chevron na realização
da primeira Feira do Bem-Estar. A
feira organizada pelos departamentos
Médico, de Recursos Humanos e de
Políticas, Relações Governamentais e
Públicas teve como objectivo principal
proporcionar aos trabalhadores a
oportunidade de conhecer e interagir
com empresas de serviços e sectores
diversos, que contribuem para a
melhoria da qualidade de vida.
pessoal está acima de qualquer outra
“Na Chevron, queremos ver as pessoas
Nesse sentido, a Feira do Bem-Estar,
felizes e motivadas. Conseguimos este
que despertou o interesse de muitos
equilibrio quando sabemos balancear as
funcionários da companhia, promoveu
duas áreas importantes das nossas vidas: o
palestras sobre como se deve viver em
trabalho e a nossa familia”, afirmou Richard
equilibrio, realizou demonstrações de
P. Cohagan, Director Geral da Chevron.
degustação pela máquina de cozinhar Bimby,
BMF apresenta os seus serviços a Irene Graça, Directora
sorteou rifas de pacotes turísticos, vouchers
Geral de Recursos Humanos
prioridade. Esta feira junta-se a outras
iniciativas que visam facilitar a vida dos
trabalhadores da companhia. Pretendemos
que tenham acesso a recursos que lhes
permitam construir um melhor equilibrio
entre o quotidiano profissional e o pessoal
e o familiar. Um equilibrio são e cuidado
entre estes dois centros das suas vidas
irá trazer-lhes ganhos substanciais no
Trabalhadores informam-se sobre os serviços disponíveis
na Feira do Bem-Estar
desempenho e aumentar a satisfação
profissional”, disse Ana Ruth Luís, directora
do Departamento Médico da Chevron.
A Chevron possui mais de 700 trabalhadores
para serviços de beleza, apresentações
em Luanda, num universo de 3.500
de arte floral e demonstrações de
em Angola. Tendo em consideração as
aulas de ginástica para garantir o
longas horas que passam no escritório
bem-estar físico dos trabalhadores.
e a complexidade do dia-a-dia em
Luanda, encontrar formas de aumentar
“O equilibrio é o estarmos conectados com o
a satisfação pessoal e profissional
nosso “eu”, os nossos valores e as relações
de todos os trabalhadores é tarefa
que criamos, e o trabalho e as acções que
sine qua none para a companhia.
têm significado para nós. Equilibrio é saber
“Para a Chevron, o bem-estar do seu
viver de forma autêntica e integra e trabalhar
Demonstração da Bimby, a cozinha mais inteligente do
em algo que nos dá prazer”, considerou
mundo
o Dr. Rui Cabral, psicólogo da Chevron.
18 CABGOC MAGAZINE GENTE NOSSA
Educadores de Pares da CABGOC
Ajudando companheiros de trabalho
Evento de Educadores de pares na Chevron em Luanda
Há muito que Angola abraçou a
luta contra as doenças, levando
vários segmentos da sociedade a
associar-se contra os efeitos das
mesmas e a conseguir que as pessoas
as travem. Enquanto o VIH/SIDA
ainda é uma doença epidémica não
curável que ameaça a estabilidade
do País, a malária tornou-se uma
questão de saúde pública, uma vez que
continua a ceifar centenas de vidas.
trabalho e membros da comunidade a ficar
Gisela Nambua, coordenadora da Chevron
melhor informados. Os educadores de
no programa “Life This Way” (“Viva desta
pares, como são conhecidos, são indivíduos
Maneira”) diz que estes trabalhadores
pertencentes a um grupo de pessoas,
ajudam a manter os seus pares no local
com características idênticas, que trazem
de trabalho informados sobre uma série
informação e práticas novas, representando
de questões relacionadas com a saúde.
uma poderosa ferramenta dentro do local de
“Tudo se centra na necessidade de parar ou
trabalho. Consagram tempo e boa vontade
combater o HIV/SIDA e a malária”, afirma.
ajudando a aumentar a consciência para
comportamentos positivos e responsáveis.
“Faço o meu melhor, aconselhando as
pessoas a não se deixarem infectar ou
Sabendo por experiência que as pessoas
a evitar infectar outros, lembrando-lhes
Os esforços para travar estas duas doenças
tendem a relacionar-se melhor com quem
da necessidade de assumir a vida muito
envolvem autoridades do País, comunidades
se identificam e a adoptar modelos de
seriamente”, refere Edson João, funcionário
e organizações sociais civis e artistas,
comportamento de outros indivíduos,
do Departamento de Gestão da Cadeia de
sem esquecer o universo empresarial.
100 educadores de pares sediados em
Aprovisionamento (SMC), no Malongo.
Como parceiro activo e empenhado, a
Luanda, Cabinda e instalações do Malongo
De modo a dotar estes empregados
Chevron investe energias para o sucesso
e offshore, ajudam a remover barreiras
das ferramentas necessárias para que
de diversas campanhas decorrem por
entre o conhecimento e o poder, conduzindo
promovam as sessões de acção educativa
todo o País. Não é só a companhia que
actividades estruturadas, como sessões
e informativa, a Chevron criou condições
está empenhada nesta nobre missão de
educativas e informação individual. Os
para os educadores de pares realizarem
angariar fundos e reunir competências
educadores também respondem a perguntas
a sua formação e participar activamente
através de programas de responsabilidade
anónimas de qualquer pessoa, dentro ou fora
nos eventos “Life this Way”, ajudando
social. Também os seus trabalhadores se
dos escritórios, com respeito pelo sigilo e
à distribuição de material didático de
envolvem individualmente em trabalho
numa abordagem isenta de juízos de valor.
leitura, uma das suas principais funções.
voluntário, para ajudar companheiros de
GENTE NOSSA CABGOC MAGAZINE 19
Juliana Ferreira, arquivista de informação
nos escritórios de Luanda, de boa vontade
dedica um tempo a esta acção, pois é
uma oportunidade de ajudar colegas,
amigos e família a protegerem-se a si e
aos outros através da educação. “Estamos
a estudar os impactos que as doenças
podem provocar no local de trabalho, na
comunidade, família e amigos”, diz Juliana.
Juliana também participa na coordenação
das secções de consciencialização sobre a
malária, tuberculose e cancro da mama.
O trabalho que estes colaboradores
desenvolvem vai, muitas vezes, além
da rotina diária. Durante uma recente
viagem de férias à província de Benguela,
Edson encheu o carro de preservativos
e de material de leitura e, ajudado por
amigos, foi distribuindo tudo às pessoas
com quem se deparava pelo caminho,
nas esquadras, estações de serviço e
mercados. Foram também deixando
breves alertas de modo informal.
“Porque faço isto? Bom, faço parte
desta sociedade,”, responde Edson.
Para Juliana, não há maior alegria do
que ajudar a salvar vidas. “Acredito que
todos temos um papel neste mundo.”
Educadores de pares em acção num evento de sensibilização na sede da Chevron, em Angola
Dr. Carlos Gonçalves, dramaturgo
As peças de teatro desempenham um
mensagens das obras teatrais”, diz.
importante papel nos esforços da Chevron
Alguns dos actores do Miragens são muito
para passar uma mensagem sobre a vida
conhecidos pelo povo das “Conversas
saudável entre os seus empregados, e
no Quintal” e do “Papá N’Gulo e Chico
nas comunidades do país, com destaque
Cachico”, dois populares programas
para Luanda e Cabinda. O grupo popular
televisivos que misturam humor e
Miragens tem participado nos eventos
comportamentos sociais responsáveis.
de consciencialização sobre o VIH/
SIDA, malária e cancro da mama, onde
“Aqui, o mais importante é cada povo
se reúnem centenas de pessoas.
acompanhar a peça vivendo a situação
que se está a retratar e que consiga
O que muitos talvez não saibam,
compreender a mensagem sobre a forma
designadamente os empregados da Chevron,
de evitar contrair a doença.” – afirma
é que algumas das melhores peças que
o Dr. Carlos Gonçalves. Não, nem por
o Miragens representa são escritas por
isso” – responde à pergunta sobre se
um trabalhador da Chevron. O Dr. Carlos
alguma vez recebeu qualquer formação
Gonçalves, supervisor da clínica da Chevron
sobre a escrita de peças de teatro.
Dr. Carlos Gonçalves (à dir.) a conversar com o actor do
de Luanda, investe parte do seu tempo a
E conclui - “Comecei a escrever há
grupo teatral Miragens. (à esq.)
conjugar mensagens úteis e com humor.
quatro anos, a partir da minha própria
“Em Angola, o povo reage facilmente às
observação do programa Life This Way.”
20 CABGOC MAGAZINE GENTE NOSSA
Yuri da Silva, director de
Recrutamento e Emprego
“Formamos e desenvolvemos os nossos empregados”
Nas operações no País, a Chevron
continua a apostar num recrutamento
intenso e numa política de emprego que
favoreça os naturais de Angola. Hoje, 88
por cento da força de trabalho é nacional.
E os números não param de crescer. Yuri
da Silva, o director de Recrutamento e
Emprego fala à CABGOC Magazine
sobre os desafios actuais e futuros,
sublinhando que a Chevron proporciona
um relevante pacote de benefícios
a quem deseja juntar-se a uma
companhia de prestígio mundial.
O mercado angolano possui boa
oferta para recrutamento de pessoas
com as competências exigidas?
candidatos. A Chevron tem um pacote de
compensação muito competitivo comparado
oportunidades de carreira em vez de
emprego. O que oferece a Chevron?
O mercado angolano de talentos está
com o de outras companhias locais da
em contínuo crescimento. O número de
indústria. Contudo, sabemos que a maioria
Digo muitas vezes que se tiver interesse
universidades está a aumentar no País e
dos candidatos procura uma empresa que
em aprender, trabalhar com diferentes
grande parte dos estudantes no estrangeiro
lhes dê mais do que um simples pacote
trabalhadores, se estiver sempre disponível
está a voltar à sua terra, pelo que aumenta
competitivo, como um bom ambiente de
para novos desafios, quiser fazer parte
a quantidade de candidatos com talento
trabalho e reconhecimento pelos contributos.
de uma equipa que sabe cumprir, que
e as competências exigidas. No entanto,
É neste ponto que a Chevron se encontra
o respeita, confia em si e onde as suas
ainda se verifica uma grande lacuna no
numa posição superior a outras companhias.
opiniões são ouvidas e valorizadas,
mercado, quando se procuram candidatos
com as devidas competências nas áreas
técnicas da indústria petrolífera, como
então venha para a Chevron. Temos tudo
Existe a ideia de que a Chevron só recruta
pessoas com diploma superior. É verdade?
engenheiros de petróleos, geofísicos e
isto e muito mais para lhe oferecer.
Vamos imaginar o caso de um
engenheiro químico. Quais são as
oportunidades que existem para que
não se fique preso na mesma posição
depois de entrar para a companhia?
outros. Nos últimos quatro anos, a Chevron
Não. Trabalhamos numa indústria muito
participou em várias feiras internacionais
complexa e dinâmica e, para cumprirmos
de emprego em diversas cidades, como
os nossos desafios, é natural que seja
Londres, Cidade do Cabo, Lisboa e São
exigido um diploma universitário ao
Paulo, a fim de encontrar angolanos com
grosso dos candidatos que recrutamos.
as competências de que precisamos e
Porém, há ocasiões em que temos
Temos muitas oportunidades para oferecer
ansiosos por voltar a casa. No geral, tivemos
vagas que apenas exigem no mínimo o
aos empregados, quer em funções
sucesso e encontrámos fortes candidatos.
ensino secundário médio ou superior.
técnicas como não técnicas. A Chevron
Recentemente, anunciámos vagas para
é uma grande companhia e há muitas
eletricistas, mecânicos e operadores
portas abertas. Oferece um processo
de produção cujo requisito era o 12º
de difusão interna de emprego para os
ano. Uma vez seleccionados, estes
trabalhadores que desejem aproveitar
A Chevron preocupa-se com os empregados
candidatos recebem formação técnica
novas oportunidades e desafios. Só no ano
e incentiva a ascensão na carreira. Além
e de Inglês durante 30 meses.
passado, anunciámos internamente cerca
O que diferencia a Chevron das
outras companhias de petróleo?
de 150 postos de emprego. As funções
da nossa cultura de segurança e valores,
é isso que promovemos como elemento
diferenciador durante os contactos com os
As pessoas tendem a procurar
mais as empresas que oferecem
técnicas têm igualmente programas de
desenvolvimento como o Horizons, que
GENTE NOSSA CABGOC MAGAZINE 21
implica a mobilidade dos empregados
em vários postos, expondo-se a áreas
diferentes e a ganhar experiências variadas
como parte do seu desenvolvimento. O
desempenho tem grande influência sobre o
rumo de qualquer oportunidade de carreira.
As pessoas perguntam: “Como hei de
ter ‘cinco anos de experiência’ se nunca
me derem a oportunidade de começar?”
Como se deve lidar com este cenário?
É sempre uma questão de oportunidades e
de necessidades do negócio, dependendo
dos requisitos do emprego e do nível.
Mas a Chevron também anuncia vagas
sem experiência para encontrar
recém-diplomados. Uma vez contratados,
Em 2011, Chevron investiu mais de $14 milhões em formação e bolsas de estudo, afirma Yuri da Silva
têm a oportunidade de aplicar o que
aprenderam na faculdade, bem como de
aprender novas técnicas e processos.
Em 2011, quanto investiu a
Chevron em formação?
Também proporcionamos estágios
laboral é composta por Angolanos e 76% dos
nossos postos profissionais e de supervisão
são desempenhados por angolanos.
profissionais aos recém-graduados que
Investimos muitíssimo em formação no
Entre os quadros superiores são também
anseiam por experiência laboral. Isto
ano passado. Mais de 1.100 trabalhadores
diversos os cargos ocupados por nacionais,
permite-lhes aplicar à prática a teoria
frequentaram formações tanto em Angola
como director de Operações de Produção,
que aprenderam. Se apresentarem
como além-mar, nomeadamente nos EUA,
directora-geral de Recursos Humanos,
um bom desempenho, decerto se
Europa, Índia, África do Sul, Brasil e Malásia.
directora-geral de Negociações e Assuntos
tornarão potenciais candidatos.
Também oferecemos bolsas de estudo
Jurídicos, director de Joint-Ventures,
internas e no estrangeiro, e ainda bolsas de
directora de Política, Relações Públicas e
Os empregados têm oportunidade de
realizar formações para aumentar o
seu potencial e ganhar competências?
estudo para filhos de trabalhadores. Só em
Governamentais, director de TI, e outros.
2011, a Chevron desembolsou mais de $14
A Chevron está fortemente empenhada
milhões para formações e bolsas de estudo.
em prosseguir na valorização de talentos
A Chevron está centrada no desenvolvimento
Como pode um recém-diplomado
compreender em que medida a
Angolanização o irá beneficiar?
de naturais de Angola. Trata-se de um
programas como o Horizons, cujo enfoque
A maneira mais simples de compreender
é a formação em exercício, com diferentes
a política de Angolanização da companhia
Os empregados têm a oportunidade de
aceitar missões de serviço no estrangeiro?
atribuições, localmente ou no estrangeiro,
é olhando para si mesmo. Procuramos e
e formação em competências, a fim de
recrutamos os melhores talentos locais
A Chevron promove o desenvolvimento
aumentar as dinâmicas de equipa, modelar
e oferecemos um atractivo pacote de
e oferece oportunidades. Parte desse
líderes, e facilitar uma rápida integração na
compensação; formamos, desenvolvemos
desenvolvimento pode incluir missões de
companhia. A maioria dos departamentos
e concedemos oportunidades de
serviço no estrangeiro. Temos empregados
tem um coordenador de formação,
carreira. Os benefícios são enormes.
angolanos com atribuições em diversos
responsável por avaliar as necessidades do
Uma vez na empresa, a pessoa, tem a
países, maioritariamente nos EUA. O
grupo de trabalho e preparar material para
possibilidade de sentir a sua evolução
objectivo é desenvolver profissionais com
potenciais aulas de formação sejam locais,
com trabalhadores muito diversificados
conhecimentos diversos e o entendimento
ou no estrangeiro. Existe um processo
e experimentados, através da sua
global do nosso negócio, para que venham
sobre plano de desenvolvimento de carreira
orientação e formação em exercício.
preencher posições complexas mais altas
locais e no alargamento das percentagens
contínuo. Desenvolvemos tanto as
competências pessoais como técnicas.
compromisso que a companhia assumiu
e em cujo caminho prosseguirá.
Por exemplo, as funções técnicas têm
na Chevron, segundo o qual supervisor
e empregado podem discutir o tema do
desenvolvimento e como o empregado
no seu regresso. É disso exemplo a nossa
Até à data, o que alcançou a
Chevron com a Angolanização?
poderá concretizar os objetivos propostos.
actual directora geral de Recursos Humanos,
nomeada após regressar de uma missão
de desenvolvimento profissional nos EUA.
Até agora, 88% de toda a nossa força
22 CABGOC MAGAZINE GENTE NOSSA
Luísa Santos, consultora de Planeamento
“O sucesso acontece ao visualizarmos os objectivos”
Ao mesmo tempo que o crescente
número de empregados nacionais da
nossa força de trabalho traduz o seu
sucesso, a Chevron propõe-se ir mais
além desenvolvendo condições que
permitam aos nossos empregados atingir
um alto grau de responsabilidades
na companhia. Ao longo do ano, a
Chevron investe nas pessoas para que,
gradualmente, ocupem posições-chave.
Luísa Santos, consultora de Planeamento
do Departamento de Planeamento, é o
exemplo desta acção. Em sua opinião,
a Angolanização na Chevron é um
elemento diferenciador quando se fala de
atrair e manter empregados de alto nível.
Qual é o seu papel como
consultora de Planeamento?
receber formação em operações offshore
muito importante na minha carreira,
A minha principal responsabilidade é
no Golfo do México e numa refinaria da
dando-me oportunidade para consolidar e
colaborar com as equipas de gestão de
Exxon em Baton Rouge. Após concluir a
diversificar os meus conhecimentos sobre
activos no desenvolvimento da estratégia e
minha formação, fui colocada no Malongo
planeamento de negócios e processos
planos de negócio, e coordenar a preparação
como engenheira de Aplicações, trabalhando
de desenvolvimento de orçamento.
do plano anual de negócios do Bloco 0
com o grupo das Operações. Na altura,
e do programa bianual de trabalho e do
era responsável por todas as injeções
Orçamento do Sistema de Informação
químicas do Malongo, campos da Área
para o Controlo das Operações Petrolíferas
B, e instalações do terminal. Nos meus
(SIOP). Dou apoio nos softwares Petrolook
tempos livres, trabalhava como engenheira
As relações da Chevron com os agentes
(dados de relatórios de Plano de Negócio) e
representante da Nalco na refinaria da
angolanos têm por base a comunicação
Avaliação Económica sobre Petróleos (PEEP)
FINA, em Luanda, 3 vezes por semana,
aberta, que a meu ver é o aspecto mais
às diferentes equipas de Activos. Ajudo nos
para aumentar a minha experiência
importante, promover o respeito, a
processos decisórios entre o Parceiro da
em refinarias. Em 2000, a Chevron
diplomacia, integridade e a transparência.
joint venture e o Concessionário, através
ofereceu-me emprego como engenheira
É um relacionamento sólido. As relações
da preparação e coordenação quer das
de petróleos no Malongo e, mais tarde, em
não param de evoluir e de se modificar.
reuniões de Revisão Técnica, como das
2002, fui transferida para Luanda, como
reuniões do Comité de Operações Conjuntas.
engenheira de Reservatório na Área B. De
2004 a 2009, trabalhei como engenheira
Pode dar-nos uma breve ideia da sua
formação profissional e pessoal?
principal de Reservatório no Activo da
São boas as relações entre a Chevron
e os parceiros do Bloco 0?
Como pode a Angolanização
ajudar efetivamente os nacionais da
força de trabalho em Angola?
Área B, voltando depois ao Malongo.
Em Abril de 2009, aceitei um trabalho
Angolanização significa implementar a nossa
Possuo uma licenciatura em Engenharia
interfuncional com o Departamento
primeira estratégia empresarial, que é
Química pela Universidade Agostinho Neto
de Planeamento de Negócios, com
investir nas pessoas e no desenvolvimento,
(UAN). Em 1995 fui recrutada pela Nalco
funções de consultora de Planeamento
para fortalecermos a nossa capacidade
e enviada para os EUA por 6 meses, para
do Bloco 0. Este cargo teve um papel
organizacional e desenvolvermos uma
GENTE NOSSA CABGOC MAGAZINE 23
talentosa força de trabalho global que
empresa. Ciente de tudo isto, vejo-me a
tipo de atitude, que representa um
obtenha sempre resultados correctos.
aprender sempre coisas novas, a assumir
obstáculo ao crescimento das mulheres.
A indústria do petróleo em Angola está
mais responsabilidades e a contribuir
a tornar-se cada vez mais competitiva,
para o sucesso global da organização.
e o nosso processo de Angolanização
pode marcar a diferença para atrair e
reter empregados de alto nível. Penso
que a Angolanização não deverá limitar a
Contudo, deu-se um profundo
desenvolvimentos neste domínio, e os
Como pode uma mulher ter uma
carreira bem sucedida num mundo
que lhe impõe tantas barreiras?
força de trabalho nacional. As vantagens
resultados podem constatar-se em muitas
organizações onde as mulheres ocupam
altos postos decisórios. Outro exemplo
bem ilustrativo é a equipa de gestão da
da Angolanização deverão incluir o
Não é fácil, sobretudo quando se tem
Chevron, onde 50% das posições são
desenvolvimento económico da região, que
de gerir uma vida privada e trabalhar ao
detidas por mulheres. Acredito que para
resultará em benefícios socioeconómicos
mesmo tempo. Testemunhei pessoalmente
“sermos bem sucedidos” temos de visualizar
para as famílias angolanas, através da
a discriminação em alguns locais de
o nosso objectivo, desenvolver o conjunto
promoção de capacidade local, algo que
trabalho antes de vir para a Chevron.
certo de competências, aproveitar da
é fortemente apoiado pela companhia.
melhor maneira as oportunidades que
se nos deparam, e continuar motivados
O seu cargo é muito importante.
Alcançou o topo? Como se vê a si
mesma daqui a dez anos, por exemplo?
A importância de um cargo não depende
do seu lugar dentro de uma organização,
mas sim do valor que a pessoa aporta à
organização. Os meus objectivos a longo
prazo são continuar com uma carreira de
“Angolanização
é investir nas
pessoas e no
desenvolvimento”
sucesso na Chevron, e ter boas missões
pondo paixão em tudo o que fazemos.
Lembra-se da fase mais
desafiante da sua carreira?
Bem, de início, a posição no Planeamento
foi um grande desafio, uma vez que o
facto de envolver múltiplos intervenientes
pode originar tarefas múltiplas, todas de
exigente realização e com igual urgência
que me permitam ocupar postos de
em termos de prazos. E é também um
liderança técnica. Sei que neste patamar o
Vi empregadas que não conseguiam
desafio, na medida em que desempenho
percurso da minha carreira depende tanto
ganhar o respeito do seu supervisor
uma função diferente e obtenho o seu
da minha orientação técnica e pessoal,
exclusivamente por uma questão de
apoio através da facilitação, gerindo
como das necessidades de negócio da
género. Infelizmente, ainda existe este
multiplas relações com os parceiros.
Luísa Santos, consultora de Planeamento, trabalha na Chevron desde 2000
24 CABGOC MAGAZINE GENTE NOSSA
Comité Desportivo da Chevron
Investindo no bem-estar e na diversidade
Sob o lema “Promover uma ética
desportiva unida e dinâmica, à
Maneira da Chevron”, um grupo de
funcionários formalizou recentemente
uma comissão de desporto, que irá
promover actividades e oportunidades,
identificando, perseguindo e facilitando
eventos e reuniões desportivas em
toda a empresa. A inciativa irá manter
e melhorar a condição física e bemestar dos funcionários e familiares,
através de actividades periódicas.
O Comité Desportivo da Chevron (CDC)
reuniu entusiastas desportivos da empresa
para contribuir para um objectivo maior
na execução e organização correcta de
eventos desportivos. Um grupo central de
voluntários ajudará na organização de uma
vasta gama de actividades desportivas para
os eventos desportivos internos e externos.
O CDC planeia ter uma sólida parceria com
todos os departamentos e organizações
internas (Rede de Mulheres da SASBU,
Toastmaster, XYZ, Viva desta Maneira)
e estar no mesmo palco organizacional
de outros pares na indústria. Também
visa aconselhar o departamento de
Gestão da Cadeia de Abastecimento
(SCM) sobre a concepção, construção
e gestão de instalações desportivas.
O comité visará também parcerias com
outras áreas da empresa na promoção
da sensibilização sobre as campanhas de
saúde, tais como o VIH/SIDA, Malária,
bem como outros temas relevantes.
“A criação do comité em si complementa
a ética de À Maneira da Chevron pela
valorização e promoção da saúde e
sensibilização dos funcionários, assim
como a união, vínculo e criação de
incentivos de equilíbrio trabalho/
vida pessoal dentro da empresa”,
afirma o coordenador Carlos Canje.
Os funcionários da Chevron participarão
activamente em várias actividades
Funcionários da Chevron numa partida de futebol no centro recreativo de Talatona.
desportivas formais e informais anualmente.
A Taça do Petróleo, uma competição
patrocinada pela Total, com participantes
de empresas petrolíferas sediadas em
Luanda e a corrida São Silvestre no
final do ano (Maratona Internacional de
Luanda/Corrida Internacional de final
do ano) estão entre essas iniciativas.
Como uma empresa que valoriza o
bem-estar de seus funcionários, a
Chevron não fornece apenas apoio moral e
financeiro para este tipo de iniciativa, mas
também garante instalações adequadas
para que as actividades desportivas
estejam disponíveis. No ano passado,
inaugurou um novo centro de recreação
em Talatona, que dispõe de diversas
instalações desportivas e mantém duas
outras instalações no Mussulo. Uma unidade
similar está a ser construída em Cabinda,
e que estará pronto no final deste ano.
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CABGOC Magazine 05 – Maio 2012