Etologia clássica: conceitos e termos I: os fundadores • Charles Whitman (Univ. Chicago) – compto. reprodutor de pombos • Oskar Heinroth (Berlin Zoo) – estudo comparativo do compto. reprodutor de patos • Exibições comportamentais como caracteres taxonómicos Etologia clássica: conceitos e termos II: comportamentos apetitivos e consumatórios • Wallace Graig (Whitman Lab) • comportamentos complexos divididos em: – componente apetitiva • procura activa e orientação para estímulo; variável. – componente consumatória • estereotipada; período refractário • Exemplo: recuperação de ovos por Aves Etologia clássica: conceitos e termos III: principais autores • Prémio Nobel (1973): – K. Lorenz – N. Tinbergen – K. von Frisch • Métodos: – obs. dos animais em condições naturais – causas próximas e causas distantes – grande variedade de espécies Etologia clássica: conceitos e termos IV: padrões fixos de acção • FAP - fixed action pattern (KL): – expressão estereotipada dos padrões comportamentais; MAP (modal action pattern; Barlow, 1968) Etologia clássica: conceitos e termos V: estímulos sinais • Estímulo sinal (NT): – propriedades críticas do estímulo para desencadear a resposta; “releasers”; comportamentos deslocados; estímulos supranormais Etologia clássica: conceitos e termos VI: estímulos supra-normais Etologia clássica: conceitos e termos VII: mecanismo desencadeador inato IRM • IRM - innate releasing mechanism (KL) EstSin IRMFAP Etologia clássica: conceitos e termos VIII: modelo psico-hidráulico • Energia específica de acção: necessária para desencadear um determinado comportamento; Etologia clássica: conceitos e termos IX:críticas ao conceito de IRM/drive • drives não são independentes dos comportamentos que procuram explicar; • correlação das drives com os comportamentos depende das variáveis utilizadas; • terminologia ambígua; • Aplicação a diferentes níveis de análise do comportamento; • pode obscurecer o fenómeno que realmente está a acontecer; • não existem universais. Etologia clássica: conceitos e termos X: sistemas hierárquicos no controle do comportamento • Tentativa de compatibilizar IRM com dados do sistema nervoso; • organização hierárquica do comportamento em níveis: – níveis menores são constituídos por centros ainda menores até que nos níveis mais baixos teríamos as contracções musculares e os impulsos nervosos. • Centros estimulados por factores externos e internos (e.g. hormonas) • centros superiores inibidos até serem libertados por IRM. Etologia clássica: conceitos e termos XI:o instinto e o inato • Inato (latim, innatus) – – – – genético fixo ontogeneticamente não aprendido instintivo • Instinto (latim, instinctus) – inclui não só aspecto inato mas também uma conotação com uma motivação interna/impulso (eg fuga a predador) Etologia clássica: conceitos e termos XII: aprendizagem • Modificação do comportamento pela experiência ou efeitos do ambiente • termo ambíguo e confuso • cobre diferentes fenómenos • oposição a comportamentos não-aprendidos • comportamentos que não são considerados aprendidos mudam com o tempo (maturação) • muitos comportamentos têm elementos inatos e elementos aprendidos (eg “food begging” em gaivotas) Experiência de Hailman comportamentos de solicitação de alimento por crias de gaivota Etologia clássica: conceitos e termos XIII: conflictos motivacionais • Quando dois estímulos ocorrem simultaneamente • Categorias de conflictos comportamentais: – redirecionamento do comportamento; – actividades deslocadas – outras respostas: • movimento de intenção; imobilidade; respostas autónomas (eg defecar) Os 4 Porquês da Etologia N. Tinbergen (1963) • • • • Mecanismo causal/ fisiologia Desenvolvimento/ ontogenia Evolução/ filogenia Função/ ecologia Porque é que as aves cantam? Sonograma: representação visual do som Resposta 1: Mecanismo causal Resposta 2: Desenvolvimento Resposta 3: Evolução Resposta 4: Função