PROCESSAMENTO
DE
INFORMAÇÃO
Apresentação:
Ana Paula Mourato
Felícia Lisboa
Pedro Lisboa
Grupo de Estudos do Trauma
Information Processing
Questão central do texto  O paradigma destas
investigações é uma adaptação do utilizado nas
investigações acerca do processamento de
informação. Consiste em medições objectivas
com o intuito de se inferenciar acerca dos
processos cognitivos inconscientes.
Complementa os processos mais tradicionais no
acesso ao pensamento que se baseiam na
introspecção, como os questionários e as
entrevistas
Information Processing
Procura-se com esta metodologia investigar
de forma objectiva as cognições e memórias
intrusivas, consideradas como o núcleo do
síndrome de PPST.
Information Processing
Emotional Stroop Paradigm
Os sujeitos são convidados a observar palavras com
significados emocionas diferenciados e nomearem as
cores com que as palavras vêm escritas o mais depressa
que puderem, ignorando o significado das mesmas. Se o
significado da palavra for de acessibilidade intrusiva,
então o sujeito vai experienciar dificuldades em ignorar
o significado e em nomear a cor. Assim, demoras na
identificação da cor dá-nos indirectamente, índices
quantitativos de cognições intrusivas.
Information Processing
Vítimas de violação que recuperam do PPST
após terapia, ao contrário de vítimas que ainda
sofriam deste síndrome, não mostravam
demoras na nomeação das cores. Isto quer dizer
que, após a recuperação do síndrome, as
intrusões também se desvanecem.
Information Processing
As memórias das pessoas com PPST tendem a
ser hiper generalizadas. Isto é, em vez de
recordarem factos específicos (por ex. eu estava
feliz no dia do meu casamento), generalizam em
categorias de acontecimentos (eu sou feliz
quando bebo) ou de tempo (eu estava feliz no
Verão depois de terminar o secundário).
Information Processing
Esta hiper generalização está associada a baixa
capacidade na resolução de problemas,
dificuldades de antevisão do futuro e ainda
dificuldades em recuperar da depressão.
Esta característica é comum em indivíduos
traumatizados, em especial os que sofrem de
PPST.
Information Processing
Apesar destes indivíduos recordarem muito bem
os acontecimentos traumáticos, eles têm imensa
dificuldade em recordar outros acontecimentos
do seu passado quando lhes é pedido para fazê-lo através de palavras chave.
Information Processing
Finalmente em relação à amnésia traumática, os
dados destas investigações em laboratório
indicam-nos que os sujeitos com PPST têm
imensa dificuldade em desligar a sua atenção
sempre que apareçam palavras chave
relacionadas com o trauma.
Referência Bibliográfica:
McNally, R.J. (2008). Information Processing. In G. Reyes, J.D.Elhai,
J.D. Ford, The Encyclopedia of Psychological Trauma (pp.353-356).
New Jersey: Wiley
Apresentação:
Ana Paula Mourato - [email protected]
Felícia Lisboa - [email protected]
Pedro Lisboa - [email protected]
Grupo de Estudos do Trauma
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