LISTA DE EXERCÍCIOS
PROF. UDI ZABOT
Teoria Microeconômica II - (2015.01)
1.
(ANPEC, 2015) Julgue as afirmações relativas à Teoria do Monopólio:
a.
Uma firma monopolista, que opera com várias fábricas, aloca sua produção entre elas de
forma a igualar o custo médio em cada uma das fábricas.
b.
Uma firma capaz de discriminação de preços de terceiro grau obtém lucro maior ou igual,
em comparação com a situação na qual ela não fosse capaz de discriminar.
c.
Uma firma monopolista, que se depara com curva de demanda com elasticidade constante, é
indiferente sobre a quantidade produzida.
d. Para obter eficiência econômica, o regular de um monopólio natural deve escolher a alocação
que minimiza o custo médio unitário da firma.
e.
Se o monopolista for capaz de realizar discriminação de preços de primeiro grau, a alocação
de recursos será eficiente em termos paretianos.
2.
(ANPEC, 2015) Calcule a quantidade que a empresa seguidora produz em um equilíbrio de
Stackelberg, em que a função de demanda do mercado é dada por 𝑝 = 122 βˆ’ 0,5 π‘ž1 + π‘ž2 , sendo 𝑝
o preço de mercado, π‘ž1 a quantidade produzida pela líder e π‘ž2 a quantidade produzida pela
seguidora, e as curvas de custo de líder e seguidora são, respectivamente, 𝐢1 = 2π‘ž1 e 𝐢2 = 2π‘ž2 .
3.
(ANPEC, 1991) Considere um mercado descrito pela curva inversa de demanda 𝑃 𝑄 = 11 βˆ’ 𝑄,
sendo que para 𝑄 > 11, 𝑃 = 0. Suponha que haja duas firmas produtoras que possuam custos
dados por: 𝐢1 π‘ž1 = π‘ž12 e 𝐢2 π‘ž2 = π‘ž22 2 + π‘ž2 .
a.
A curva de oferta da firma 1 é π‘ž1 𝑝 = 2𝑝
b.
A curva de oferta da firma 2 é π‘ž2 𝑝 = 𝑝 βˆ’ 1, quando 𝑝 > 1 e π‘ž2 𝑝 = 0 se 𝑝 < 1.
c.
O equilíbrio competitivo dá-se com 𝑄 = 10.
d. Se ao invés de competitivo o mercado fosse um duopólio de Cournot, o equilíbrio dar-se-ia
com 𝑄 = 7.
4.
(ANPEC, 1991) Com relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que:
a.
A prática de discriminação de preços é impossível, caso a curva de custo médio seja
superior, em toda sua extensão, a qualquer das curvas de demanda em mercados separados.
b.
É possível que o tamanho da firma monopolista, no longo prazo, corresponde à escala ótima
de produção, devido a uma contingência do mercado. Nesse caso, o preço de venda será
maior ou igual ao custo médio de produção.
c.
Suponha que os custos marginais sejam positivos, então o monopolista sempre sai ganhando
quando eleva o preço de seu produto.
d. A empresa monopolista não pode ter prejuízo no curto prazo, pois conhece sua curva de
demanda.
5.
(ANPEC, 1991) Com relação à formação de preços de um insumo produto, é correto afirmar que:
a.
Se o mercado for competitivo, uma elevação da demanda do produto final implica numa
elevação do valor da produtividade marginal e da demanda pelo insumo.
b.
Se o mercado for monopolista, o preço do insumo é determinado pela oferta do insumo e,
portanto, igual ao valor da produtividade marginal.
c.
A renda corresponde ao retorno de um fator de produção com oferta fixa, sendo
determinada pela demanda. Já a quase renda é a retribuição de um fator de produção
temporariamente fixo e obtido como resíduo do preço de mercado.
d. Num modelo competitivo, a curva de demanda da firma pelo insumo é negativamente
inclinada, porque a curva de demanda pelo produto possui este formato. Esse fato nada tem
a ver com a lei dos rendimentos decrescentes.
6.
(ANPEC, 1991) Para um modelo de monopólio com discriminação de preços em dois mercados
diferentes:
a.
Presume-se que os compradores dos bens num dos mercados possam revendê-los no outro
mercado.
b.
A maximização da receita dá-se pela igualdade da receita marginal de cada mercado.
c.
A maximização do lucro é obtida quando o custo por unidade do bem é igualado à receita
por unidade do bem em cada mercado, calculados para pequenos acréscimos ou
decréscimos da quantidade do bem.
d. Há possibilidade de preços diferentes em cada mercado, no caso em que ambos os mercados
têm a mesma elasticidade-preço na quantidade de lucro máximo da firma.
e.
7.
Soma-se horizontalmente as curvas de demanda de cada mercado como parte da
representação geométrica do equilíbrio da firma.
(ANPEC, 1992) Numa indústria em equilíbrio de concorrência perfeita a longo prazo:
a.
Uma condição suficiente para uma firma produzir e que sua receita marginal seja igual ao
seu custo marginal.
b.
A curva de custo marginal a longo prazo é a curva de oferta da firma.
c.
Não pode existir lucro econômico.
d. Na presença de deseconomias de escala, um aumento exógeno de demanda provocará um
aumento do preço de equilíbrio a longo prazo.
8.
(ANPEC, 1992) Identifique se falso ou verdadeiro:
a.
Todo monopólio procura igualar a receita marginal ao custo marginal, na região onde a
receita marginal cresce mais devagar que o custo marginal.
b.
A demanda por cigarros é altamente inelástica. Suponha que exista um monopólio no
mercado de cigarros. Então, se o governo aumenta o imposto ad valorem sobre o preço do
cigarro tem-se que o lucro do monopólio cai.
c.
Em regime de monopólio a receita só pode aumentar quando o preço aumenta, se se estiver
sobre uma parte inelástica da curva de demanda.
d. Suponha que a curva de custo marginal de um monopólio seja uma reta crescente e que a
demanda pelo produto seja π‘ž = 𝐴 βˆ’ 𝑝. Então, quanto maior for 𝐴, maior será a perda social
causada pelo monopólio.
9.
(ANPEC, 1992) Uma indústria é formada por um número muito grande de empresas usando uma
tecnologia que pode ser descrita por uma função de custo 𝐢 π‘ž = 3π‘ž, onde π‘ž é a quantidade
produzida pela empresa. Não existe possibilidade de uma nova firma estar no mercado com essa
mesma tecnologia descrita pela função 𝐢 π‘ž = 2π‘ž. Essa firma recusa-se a passar a nova tecnologia
às existentes.
a.
O preço de equilíbrio após o aparecimento da nova firma é maior ou igual a 3.
b.
Suponha que a função de demanda do produto seja π‘ž = 10 βˆ’ 2𝑝. Então a quantidade total
demandada após o surgimento da nova empresa é 3.
c.
Suponha que a demanda seja π‘ž = 6 βˆ’ 2𝑝. Em equilíbrio, a quantidade demanda é 1.
d.
Imagine que a nova tecnologia caia no domínio público. Então com a demanda π‘ž = 4 βˆ’ 2𝑝
nada será produzido em equilíbrio.
10. (ANPEC, 1992) Duas empresas possuem a mesma função de custo 𝐢 π‘ž = π‘ž 2 + π‘ž + 1 e enfrentam
uma função de demanda dada por π‘ž = 6 βˆ’ 𝑝 se 𝑝 ≀ 6 e π‘ž = 0 se 𝑝 > 6. Neste caso tem-se que:
a.
Em equilíbrio de duopólio de Cournot, cada empresa produzirá 1.
b.
Nesse equilíbrio, o lucro puro de cada empresa será 2.
c.
Se as duas empresas pertencessem a um único dono, o nível de produção total passaria para
2.
d.
Sob as hipóteses do último item, o lucro puro total passará para 2,125.
11. (ANPEC, 1992) Em concorrência imperfeita:
a.
Com diferenciação de produtos e livre entrada, é possível que haja mercados onde o lucro
puro seja zero, mas onde as firmas ainda tenham poder de monopólio.
b.
No modelo de liderança de preços pela firma dominante, as firmas menores comportam-se
como firmas em concorrência perfeita e, portanto, auferem lucro puro zero no longo prazo.
c.
O modelo de demanda quebrada explica a estabilidade do preço de mercado, mas não
explica como esse mesmo preço é atingido.
12. (ANPEC, 1993) Tome como referência uma empresa maximizadora de lucros, produzindo 48
unidades de um bem através de uma função de produção com 2 fatores (𝐾 e 𝐿) caracterizada por
retornos constantes à escala. Supondo que o preço do produto é igual a $ 1, os preços dos fatores 𝐾
e 𝐿 iguais a $ 4 e $ 2 respectivamente, e o uso de K igual a 3, então:
a.
A quantidade demandada do fator L é igual a 18.
b.
A participação do fator 𝐾 no valor do produto é igual a 50%.
c.
O produto marginal do fator 𝐿 é igual a ½.
d.
Mantidos constantes os preços dos fatores, a relação 𝐾/𝐿 só muda se for alterada a
quantidade produzida.
13. (ANPEC, 1993) Uma firma operando em uma indústria em concorrência perfeita tem uma curva de
produto total dada por 𝑃𝑇 = 16𝐿2 βˆ’ 𝐿3 , onde 𝐿 representa a mão de obra. O preço do produto é
igual a $ 12 e a taxa de salário de mercado é $ 240. Nestas condições:
a.
A quantidade de mão de obra que a firma vai contratar é igual a 10.
b.
Se a taxa de salário for maior que $ 512, a firma deve fechar.
c.
A quase-renda do capital da firma é igual a $ 4.800.
d.
Dado o custo fixo total de $ 5.000, o lucro econômico ou lucro extraordinário da empresa
será maior que zero.
14. (ANPEC, 1993) Uma firma vende o seu produto em concorrência perfeita a um preço igual a $ 40.
O custo total é dado por 𝐢 = 10 + 20𝑄2 . Onde 𝑄 representa a quantidade produzida. Para o nível
de produção que maximiza o lucro, calcule o valor do lucro total.
15. (ANPEC, 1993) Considere um monopolista maximizador de lucros:
a.
Por ser único vendedor no seu mercado, o monopolista pode ignorar a curva de demanda ao
definir o seu preço de venda.
b.
A curva de demanda coincide com a curva de receita marginal, fazendo, assim, com que a
elasticidade-preço esteja associada à receita marginal.
c.
O monopolista pode ter lucro econômico puro igual a zero, como se pode ver pela
comparação das curvas de custo médio com sua curva de receita média.
d. O controle de preços sobre um monopolista afeta as suas decisões ao redefinir a sua curva de
receita marginal, podendo induzi-lo a produzir uma quantidade maior.
16. (ANPEC, 1993) Considere uma indústria que opera em concorrência monopolística em uma
situação de equilíbrio de longo prazo. Então:
a.
Cada firma está solidamente instalada no mercado com o monopólio de um produto
específico.
b.
A possível entrada de firmas concorrentes na indústria gera uma situação de lucro zero no
longo prazo.
c.
No longo prazo, a firma terá um equilíbrio igual ao custo médio e ao custo marginal.
d. Como a firma iguala o preço ao custo médio, ela opera na posição de mínimo custo médio.
17. (ANPEC, 1993) Uma indústria tem apenas duas firmas, cada uma com um custo marginal
constante e igual a $ 100. A curva de demanda da indústria é dada por 𝑃 = 600 βˆ’ 1 4 𝑄. Nestas
condições:
a.
A curva de reação da firma 1 é dada por q1 = 1000 βˆ’ q2 2.
b.
A curva de reação da firma 2 é idêntica à da firma 1.
c.
No Equilíbrio de Cournot, o produto total da indústria é igual a Q = 4000/3.
d. No Equilíbrio de Cournot, o lucro de cada firma é maior do que em situação de cartel.
18. (ANPEC, 1993) Uma firma oligopolista tem um custo variável médio igual a πΆπ‘š = 20$, constante
para um intervalo de produção entre 200 e 1.000 unidades. O valor do estoque de capital investidos
na firma é igual a $ 100.000. Para determinar o seu preço de venda, estar firma fixa uma taxa de
mark-up π‘š sobre o custo variável médio da seguinte forma: 𝑃 = 1 + π‘š πΆπ‘š. Dessa maneira:
a.
A taxa de retorno do capital é 10% para uma produção de 1.000 unidade e uma taxa de
mark-up igual a 50%.
b.
Se a expectativa de vendas da empresa é de apenas 200 unidades, a taxa de mark-up
compatível com uma taxa de retorno de 10% deve ser igual a 250%.
c.
Uma taxa de mark-up de 50% é compatível com a hipótese de que a firma seja maximizadora
de lucros, supondo que a elasticidade-preço da curva de demanda seja igual a 3.
d. Entre 200 e 1.000 unidades produzidas, uma mesma taxa de mark-up gera uma única taxa de
retorno do capital.
19. (ANPEC, 1994) Um monopolista produz com uma tecnologia que exibe retornos constantes à
escala para um mercado cuja função-demanda tem elasticidade constante. Então:
a.
O monopolista pode ignorar a função-demanda e trabalhar com uma taxa de mark-up
constante.
b.
A receita marginal se confunde com a função-demanda.
c.
Uma política de subsídio não levaria o monopolista a produzir uma quantidade igual à de
concorrência perfeita.
d. Aplicando-se um imposto específico a este monopolista e sendo a elasticidade da demanda
superior a 1, o monopolista irá transferir para o consumidor parte do imposto.
20. (ANPEC, 1994) As firmas de uma dada indústria possuem uma mesma estrutura de custo onde o
𝐢𝑀𝑔 = $60 e o custo fixo é nulo. A demanda de mercado pelo produto desta indústria pode ser
representada por: 𝑃 = 90 βˆ’ 𝑄, em que Q e P representam a quantidade e o preço de mercado.
Nestas condições, determine o diferencial da produção total da indústria entre um duopólio de
Cournot e um regime de monopólio.
21. (ANPEC, 1994) Duas firmas produzem bens diferenciados, a custos unitários constantes e iguais a
2. As funções de demanda com que se defrontam as firmas podem ser representadas pelas funções
𝑃1 = 5 βˆ’ 2𝑄1 + 𝑄2 e 𝑃2 = 5 + 𝑄1 βˆ’ 2𝑄2 , respectivamente paras as firmas 1 e 2, em que 𝑃𝑖 e 𝑄𝑖
representam os preços e quantidades dos 2 produtos. Nestas condições calcule a soma do lucro a
ser obtido pelos dois duopolistas.
22. (ANPEC, 1995) Em mercado perfeitamente competitivo, cada ofertante pode optar entre dois tipos
de plantas: a do tipo I, que custa $ 1.000 e cuja função de custo variável é 𝐢𝑉1 = 10π‘ž 2 (π‘ž é a
quantidade produzida); e a do tipo II, que custa $ 2.205, com 𝐢𝑉2 = 5π‘ž 2 . Sob essas condições, podese afirmar que:
a.
Para produzir 20 unidades, a planta adequada à firma é a do tipo II.
b.
Em equilíbrio de longo prazo, todas as firmas deverão utilizar a planta do tipo II.
c.
Para uma demanda total de Q = 5000 βˆ’ 6P (Q é quantidade total e P o preço do bem), no
equilíbrio de longo prazo, haverá 380 firmas em operação.
d. Para produzir, cada uma, 14 unidades, as firmas serão indiferentes entre os dois tipos de
plantas.
23. (ANPEC, 1995) Uma indústria operando em concorrência perfeita produz um bem normal. Nestas
condições:
a.
No longo prazo, a firma marginal da indústria produzirá uma quantidade maior do que
aquela que minimiza seu custo variável médio.
b.
No longo prazo, cada firma produzirá a quantidade que minimiza seu custo total médio.
c.
Caso ocorra progresso tecnológico que faça cair apenas o custo fixo de cada uma das firmas,
novos participantes ingressarão na indústria; e no novo equilíbrio de longo prazo, o produto
das firmas antigas será menor que o de antes da mudança tecnológica.
d. Caso o crescimento da economia leve a um aumento da demanda do bem no longo prazo, o
novo preço de equilíbrio será menor que o anterior.
24. (ANPEC, 1995) Uma indústria é composta de duas firmas cujos custos marginais são constantes e
iguais. Seja 𝑃 = π‘Ž βˆ’ 𝑋 a curva de demanda da indústria, em que 𝑃 é o preço, 𝑋 é a quantidade
demandada e π‘Ž é uma constante. Em um equilíbrio de Cournot, dada a quantidade produzida por
uma das firmas, a outra escolhe a quantidade que maximiza seu lucro. Em um Equilíbrio de
Bertrand, dado o preço de venda de uma das firmas, a outra escolhe o preço que maximiza seu
lucro. Nestas condições:
a.
Em um Equilíbrio de Cournot, o lucro de cada firma é igual ao quadrado da quantidade que
produz.
b.
A quantidade total produzida em um Equilíbrio de Cournot é igual a 2/3 da quantidade que
seria produzida em competição perfeita por muitas firmas iguais às descritas acima.
c.
Em um Equilíbrio de Bertrand, o lucro de cada firma é igual a zero.
d. A quantidade total produzida em um Equilíbrio de Bertrand é igual á quantidade que seria
produzida em competição perfeita por muitas firmas iguais às descritas acima.
25. (ANPEC, 1995) 𝑁 firmas realizam determinado produto. A 𝑖 βˆ’ésima firma produz a quantidade π‘žπ‘– ,
e seu custo total de produção é dado pela função 𝐢𝑖 π‘žπ‘– , crescente e convexa. O preço de demanda
do produto 𝑝 é uma função decrescente da quantidade total produzida, 𝑝 = 𝑃 π‘ž1 + π‘ž2 + β‹― + π‘žπ‘ .
As firmas constituem um carte que maximiza a soma dos lucros de todas as firmas. Nessas
condições:
a.
O custo médio de produção será igual para todas as firmas.
b.
Se todas as firmas de um carte têm produção positiva, o custo marginal de produção será
igual para todas elas.
c.
Se todas as firmas têm custos médios constantes mas diferentes entre si, apenas uma firma
produzirá.
d. Duas firmas que produzem a mesma quantidade terão o mesmo custo médio de produção.
26. (ANPEC, 1996) Um certo mercado é caracterizado pelas seguintes funções de demanda (𝐷) e oferta
(𝑂), onde 𝑄 é a quantidade e 𝑃 o preço do bem: 𝑄𝐷 = 1600 βˆ’ 20𝑃 e 𝑄𝑂 = βˆ’900 + 30𝑃.
a.
Se o mercado é livre, 600 unidades do bem serão comercializadas ao preço de R$ 50.
b.
Se o governo decide que o preço não deve ultrapassar R$ 35, então 150 unidades do bem
serão comercializadas.
c.
A alteração no excedente do produtor, como resultado do controle de preços, é R$ 5.625.
d. Se o governo impõe um imposto ad valorem de 100% sobre o preço do produtor, o efeito
sobre a quantidade comercializada do bem é o mesmo que o da colocação do preço máximo
de R$ 35.
27. (ANPEC, 1996) Em uma firma, o custo marginal do trabalho é igual a 40L, onde L é a quantidade
de trabalho empregada, o custo médio do trabalho é 20L, e a produtividade marginal do trabalho é
igual a 40 βˆ’ 4L. Quanto trabalho será empregado quando o preço do produto é igual a R$ 10?
28. (ANPEC, 1996) Quanto à decisão de produção da firma, é correto afirmar que:
a.
Enquanto a receita média exceder o custo médio, a firma estará tendo lucro e deve aumentar
a sua produção.
b.
Se a firma escolhe um nível de produção que maximiza o seu lucro, então àquele nível a
firma está também minimizando o custo médio de produção.
c.
A curva de demanda de uma firma é também a sua curva de receita média.
d. A firma minimiza custos igualando as produtividades marginais dos fatores.
29. (ANPEC, 1996) Considere cinco firmas que se encontram nas seguintes situações de curto prazo:
Firma 𝐸𝐴 : 𝑃 = 𝑅𝑀𝑔 = 𝐢𝑀𝑔 = 𝐢𝑀𝑒
Firma 𝐸𝐡 : 𝑃 > 𝑅𝑀𝑔 = 𝐢𝑀𝑔 < 𝐢𝑀𝑒 = 𝑃
Firma 𝐸𝐢 : 𝑃 = 𝑅𝑀𝑔 > 𝐢𝑀𝑔 = 𝐢𝑀𝑒 < 𝑃
Firma 𝐸𝐷 : 𝑃 > 𝑅𝑀𝑔 < 𝐢𝑀𝑔 = 𝐢𝑀𝑒 < 𝑃
Firma 𝐸𝐸 : 𝑃 = 𝑅𝑀𝑔 < 𝐢𝑀𝑔 > 𝐢𝑀𝑒 < 𝑃
Onde 𝑃 é preço do bem produzido, 𝑅𝑀𝑔 é a receita marginal, 𝐢𝑀𝑔 é o custo marginal e 𝐢𝑀𝑒 é
o custo médio. Em relação a essas situações, pode-se afirmar que:
a.
As firmas 𝐸𝐴 , 𝐸𝐢 e 𝐸𝐸 estão operando em um mercado competitivo.
b.
A firma 𝐸𝐷 opera com lucro negativo.
c.
A firma 𝐸𝐸 poderia aumentar o seu lucro reduzindo a produção.
d. As firmas 𝐸𝐴 , 𝐸𝐢 e 𝐸𝐷 estão operando a custo mínimo.
30. (ANPEC, 1996) Em uma ilha existem 50 armadores, numerados de 1 a 50. Cada um deles pode
fabricar até 5 navios por ano. Esses armadores são maximizadores de lucro, sendo as suas
respectivas funções de custos dadas por 𝐢𝑛 𝑄 = 5 + 𝑛𝑄, com 𝑛 = 1, 2, … ,50, onde 𝑄 representa o
número de navios fabricados por ano, e $ 5 é um custo quase fixo, ou seja, só se incorre em tal custo
se a produção é não-nula. Se o preço de cada navio é de $ 5, quantos navios serão fabricados, por
ano, pelo conjunto dos armadores?
31. (ANPEC, 1996) Monopólio é ineficiente porque, no nível de produto escolhido pelo monopolista:
a.
O preço é maior que o custo médio, e há lucro de monopólio.
b.
A receita média é igual à receita marginal.
c.
O valor marginal de uma unidade a mais do produto para os consumidores é maior que o
custo marginal.
d. A elasticidade da curva de oferta é menor que um.
32. ANPEC, 1997) Quais das seguintes afirmativas são verdadeiras?
a.
Uma firma que produz um bem a partir de vários insumos, com tecnologia de retornos
constantes de escala, tem uma função de custos de longo prazo estritamente convexa.
b.
Uma firma em concorrência perfeita de longo prazo opera num nível de produção que tem
elasticidade de custo total maior que um.
c.
Os custos médios variáveis se aproximam dos custos médios para altos níveis de produção.
d. Se os custos médios são estritamente decrescentes, não existe escala eficiente de produção
para a firma.
33. (ANPEC, 1997) Uma firma usa 10 unidades de trabalho e 20 unidades de capital para produzir 10
unidades de produto. O produto marginal do trabalho é 0,5. Se existe retornos constantes de escala,
o produto marginal do capital deve ser:
a.
0,25
b.
0,50
c.
Não é possível calcular com a informação disponível.
d. 0,75
34. (ANPEC, 1997) Uma empresa pode obter eletricidade com dois geradores. O mais moderno, o
gerador 1, tem custo marginal 𝐢𝑀𝑔1 = 10 + 2𝑄1 e o mais velho, o gerador 2, tem custo marginal
𝐢𝑀𝑔2 = 20 + 2𝑄2 (onde 𝑄1 e 𝑄2 representam a produção obtida a partir de cada gerador). A
empresa, obviamente, quer produzir ao custo mínimo. Assim sendo:
a.
Ela não deve usar o gera mais velho para produzir menos do que 5 Kwh.
b.
Ela não deve utilizar o gerador mais velho quando a produção é maior do que 5 Kwh.
c.
Ela nunca utiliza os dois geradores simultaneamente.
d. Ela utiliza os dois geradores simultaneamente se quiser produzir 20 Kwh.
35. (ANPEC, 1997) Em relação à teoria de mercado, assinalar quais das afirmações abaixo são
verdadeiras ou falsas:
a.
No equilíbrio de longo prazo, em concorrência perfeita, firmas com tecnologia de retornos
constantes à escala são inativas.
b.
Firmas com tecnologia f k, l = k 1 3 l1 6 concorrem perfeitamente em uma economia onde o
ingresso na indústria tem custo de R$ 3. Os preços unitários de k e l são R$ 2 e R$ 1,
respectivamente. Então, o preço de equilíbrio em concorrência perfeita de longo prazo é R$
6.
c.
Se a demanda na economia descrita no item b é X = 200 βˆ’ 20p (onde p é o preço), então o
número de firmas ativas no equilíbrio de longo prazo é 180.
d. Se tivermos um duopólio de firmas com tecnologias descritas na parte b e com conjecturas
de Cournot, então o preço de equilíbrio em tal duopólio é R$ 9.
36. (ANPEC, 1997) Com relação à teoria do monopólio, é correto afirmar que:
a.
Um monopolista que discrimina preços em dois mercados fixa um preço maior no mercado
que tenha uma elasticidade maior.
b.
Um monopolista que possua várias fábricas deve produzir, em equilíbrio, num nível onde os
custos marginais se igualem.
c.
Se a demanda por um produto é x = pβˆ’Ξ± , e o custo unitário de um monopolista que produz
tal bem é constante, então, o monopolista repassa ao consumidores mais do que os
acréscimos que possa ter nos custos unitários, isto é,
dp
dc
> 1.
d. Se a elasticidade de demanda é constante e igual a um (em módulo), então não existe solução
ao problema de um monopolista com custos marginais constantes.
37. (ANPEC, 1997) Uma indústria é formada por N oligopolistas idênticos com custos marginais
constantes iguais a π‘˜. A demanda de mercado é dada por π‘₯ = 𝐴 βˆ’ 𝑝 (π‘₯ é a quantidade demanda; 𝑝 é
o preço unitário; 𝐴 é constante positiva maior que π‘˜). As seguintes afirmações são corretas:
a.
Se há vinte firmas na indústria oligopolista com conjectura de Cournot, k = 5 e A = 110, a
oferta de cada firma será 5 e o preço de equilíbrio R$ 105.
b.
Se o número de firmas é grande, o preço de Equilíbrio de Cournot está próximo do preço de
equilíbrio em concorrência perfeita.
c.
Se o oligopólio da parte a competir com conjectura de Stackelberg, então a quantidade
produzida pelo líder é 50.
38. (ANPEC, 1997) Uma cartelização de sucesso exige que:
a.
A demanda pelo bem não tenha elasticidade-preço muito elevada.
b.
O cartel controla a maior parte da oferta ou que a oferta competitiva (fora do cartel) seja
pouco elástica.
c.
Os seus membros tenha acesso à mesma tecnologia.
d. Todos os produtores de um setor façam parte do cartel.
39. (ANPEC, 1998) Dada a função de produção 𝑄 = 10𝐾 0,5 𝐿0,5 e o preço do capital 𝐾 igual a R 4,00 e o
custo do trabalho 𝐿 igual a R 4,00/hora, podemos concluir que a função custo total, médio e
marginal de longo prazo serão dadas por:
a.
𝐢𝑇 = 12π‘ž; 𝐢𝑀𝑒 = 12; 𝐢𝑀𝑔 = 12.
b.
𝐢𝑇 = 0,8π‘ž 2 ; 𝐢𝑀𝑒 = 0,8π‘ž; 𝐢𝑀𝑔 = 1,6π‘ž.
c.
𝐢𝑇 = 0,8π‘ž; 𝐢𝑀𝑒 = 0,8; 𝐢𝑀𝑔 = 0,8.
d. 𝐢𝑇 = 10π‘ž 2 ; 𝐢𝑀𝑒 = 10; 𝐢𝑀𝑔 = 20π‘ž.
e.
𝐢𝑇 = 0,5π‘ž; 𝐢𝑀𝑒 = 0,5π‘ž; 𝐢𝑀𝑔 = 0,5.
40. (ANPEC, 1998) Marque falso ou verdadeiro:
a.
O lucro de uma firma é máximo quando a receita marginal é igual ao custo marginal, seja em
competição perfeita ou não.
b.
Uma firma pode continuar produzindo no curto prazo, mesmo que o preço do produto seja
inferior ao seu custo médio total.
c.
A curva de oferta de uma determinada firma é o trecho da curva de custo marginal situada
acima da curva de custo médio total.
d. A oferta é perfeitamente elástica quando os custos marginais são constantes.
41. (ANPEC, 1998) Em um determinado mercado, existem somente duas empresas produzindo cerveja
em lata. A curva de demanda de mercado por cerveja em lata é dada por 𝑃 = 100 βˆ’ 0,5𝑋, onde 𝑃
representa e 𝑋 a produção global do mercado. Suponha que a função custo da empresa 𝐴 é igual a
𝐢𝐴 = 5𝑋𝐴 e da empresa 𝐡 igual a 𝐢𝐡 = 5𝑋𝐡2 . Com base no modelo de Cournot, podemos afirmar que
no equilíbrio:
a.
O empresário A vai produzir 80, e terá lucro de 3.000; o empresário B vai produzir 30 e terá
um lucro de 800; o preço de mercado será igual a 45.
b.
O empresário A vai produzir 70, e terá lucro de 3.200; o empresário B vai produzir 40 e terá
um lucro de 900; o preço de mercado será igual a 40.
c.
O empresário A vai produzir 60, e terá lucro de 3.100; o empresário B vai produzir 20 e terá
um lucro de 600; o preço de mercado será igual a 50.
d. O empresário A vai produzir 80, e terá lucro de 3.000; o empresário B vai produzir 30 e terá
um lucro de 900; o preço de mercado será igual a 55.
e.
O empresário A vai produzir 80, e terá lucro de 3.000; o empresário B vai produzir 30 e terá
um lucro de 900; o preço de mercado será igual a 45.
42. (ANPEC, 1998) Com relação à situação de monopólio, é correto afirmar que:
a.
A fim de maximizar os lucros, uma firma monopolista escolhe a quantidade produzida de
forma a igualar a receita marginal ao custo marginal.
b.
A relação entre o preço praticado pelo monopolista e o seu custo marginal depende da
elasticidade da demanda.
c.
Um monopolista com múltiplas fábricas distribui a produção de forma que o custo variável
médio seja o mesmo em cada fábrica.
d. Um monopólio natural é caracterizado quando as economias de escala tornam
excessivamente dispendioso que mais de uma firma abasteça o mercado.
43. (ANPEC, 1998) Uma importante fábrica de latas de cerveja de alumínio produz uma determinada
quantidade do produto que pode ser definida por 𝑄 = 10.000𝐿1/2 , onde 𝐿 representa a quantidade
de horas de trabalho. Suponha que a empresa opera em um ambiente competitivo e o preço
unitário de cada lata é de R$ 0,01. Na hipótese do salário dos trabalhadores ser igual a R$
2,00/hora, pode-se concluir que a empresa contratará um número de trabalhadores da ordem de:
a.
650
b.
660
c.
652
d. 625
e.
620
44. (ANPEC, 1999) Considere o seguinte modelo de duopólio de Cournot. Existem duas firmas
produzindo um produto homogêneo, com funções de custo respectivamente 𝑐1 π‘ž1 = 5π‘ž12 e
𝑐2 π‘ž2 = 2π‘ž22 . A curva de demanda é dada por 𝑃 = 200 βˆ’ 4𝑄, onde 𝑄 = π‘ž1 + π‘ž2 . Assim:
a.
A função de reação da firma 1 é q1 = 200 βˆ’ 4q2 /14.
b.
No equilíbrio de Nash, a firma 2 produz 14 unidades.
c.
No equilíbrio de Nash, a firma 1 tem lucro superior a $ 500.
d. Se o problema fosse elaborado conforme o modelo de Stackelberg, sendo a firma 2 líder e a
firma 1 seguidora, os lucros das duas firmas seriam menores.
45. (ANPEC, 1999) Considere agora a possibilidade de discriminação de preços:
a.
A discriminação de preços de primeiro grau é a prática de preços diferenciados para cada
consumidor, cobrando o valor máximo que cada indivíduo estaria disposto a pagar para
consumir o bem.
b.
Descontos para estudantes nos cinemas é um exemplo típico de discriminação de preços de
segundo grau.
c.
A discriminação de preços de segundo grau é a prática de preços diferenciados de acordo
com a quantidade consumida.
d. A discriminação de preços de segundo grau permite aumentar o nível de bem estar dos
consumidores ao mesmo tempo em que aumenta o lucro da empresa.
46. (ANPEC, 2000) Se as funções de demanda e oferta de um bem forem especificadas,
respectivamente, por π‘₯𝑑 = 14 βˆ’ 2𝑝 e π‘₯𝑠 = βˆ’1 + 8𝑝, em que π‘₯𝑑 e π‘₯𝑠 são, respectivamente, as
quantidades demandadas e ofertadas desse bem, e 𝑝 o seu preço, então é correto afirmar que:
a.
A receita média de equilíbrio nesse mercado será igual a 1,5.
b.
Um aumento de 20% na demanda, acompanhado de um aumento de 20% na oferta, para
qualquer que seja o preço, não alterará o preço de equilíbrio, mas aumentará a quantidade
de equilíbrio em 20%.
c.
Um imposto de 0,5 por unidade produzida e vendida aumentará o preço pago pelos
consumidores em 0,5, mas não alterará o preço recebido pelos produtores.
d. Um subsídio de 0,5 por unidade produzida e vendida reduzirá o preço pago pelos
consumidores para 1,1 e aumentará o preço recebido pelos produtores para 1,6.
e.
A garantia de um preço mínimo igual a 2 gerará um excedente de demanda nesse mercado
de 5.
47. (ANPEC, 2000) Uma indústria monopolista tem o seu mercado doméstico protegido da
concorrência das importações. A curva de demanda doméstica pelo seu produto é 𝑃𝑑 = 12 βˆ’
𝑄𝑑 10. A firma também exporta para o mercado internacional, em que o preço 𝑃𝑒 = 9,
independentemente da quantidade exportada 𝑄𝑒 . O custo marginal da firma é 𝐢𝑀𝑔 = 5 + 𝑄 10,
em que 𝑄 = 𝑄𝑑 + 𝑄𝑒 . Calcule a quantidade exportada, 𝑄𝑒 , pela indústria.
48. (ANPEC, 2001) A respeito de custos de produção, é correto afirmar que:
a.
A curva de Custo Fixo Médio de Longo Prazo é decrescente para qualquer nível de produto.
b.
A área abaixo da curva de custo marginal equivale ao custo variável médio.
c.
A área abaixo da curva de custo variável médio equivale ao custo fixo.
d. A lei dos retornos decrescentes explica o formato da curva de custo médio de longo prazo.
e.
Se uma firma decide produzir q = 0 no curto prazo é porque seus custos totais são iguais a
zero.
49. (ANPEC, 2001) Uma pequena empresa de artesanato, maximizadora de lucros, requer somente o
fator trabalho 𝐿 para produzir. Sua função de produção é dada por 𝑄 = 80𝐿 βˆ’ 𝐿2 , em que 𝑄
representa a quantidade produzida. Os trabalhadores podem ser contratados ao salário π‘Š, num
mercado competitivo.
a.
Se W = R$200 e o preço unitário do artesanato é de P = R$10, a firma maximizará lucros
contratando L = 30 trabalhadores e seu lucro será de R$9.000.
b.
Para os mesmos valores de W e P do quesito anterior, se a firma quiser maximizar a receita
total, contratará L = 50 trabalhadores.
c.
Se o preço unitário do artesanato cair para P = R$5, a firma demitirá 10 trabalhadores, e seu
lucro será de R$2.000.
d. Suponha que, para recontratar trabalhadores demitidos ou treinar novos, a firma se defronta
com um custo de ajustamento dado por C = L βˆ’ Lβˆ’1 2 . Caso o número de trabalhadores no
período anterior tivesse sido Lβˆ’1 = 30 e caso W = R$200 e P = R$5 a firma ajustará o número
de trabalhadores para L = 10, obtendo lucros de R$1.400.
e.
Conclui-se, dos quesitos anteriores, que a existência de custos de ajustamento reduz o
impacto da redução do preço do produto sobre o nível de emprego.
50. (ANPEC, 2001) Analise cada uma das assertivas abaixo relacionadas, supondo uma indústria
composta por 𝑛 firmas, 𝑛 > 2, cada uma atuando segundo as hipóteses do modelo de Cournot.
a.
Como o número de firmas da indústria é superior a 2, a condição necessária à maximização
do lucro de cada uma deixa de ser igualdade entre receita marginal e custo marginal.
b.
Quanto maior for o número de firmas que participarem da indústria, o Equilíbrio de
Cournot mais se aproximará do equilíbrio competitivo.
c.
Quanto maior for a concentração da indústria, mais elástica ao preço será a curva de
demanda com a qual cada firma se defrontará individualmente.
d. Por não corresponder ao Equilíbrio de Nash, o equilíbrio de Cournot será instável.
e.
Se a demanda pelo produto for preço-elástica, a solução de cartel será a mais estável para a
indústria.
51. (ANPEC, 2001) Suponha um produto cuja demanda seja diferente para homens e mulheres. A
𝑑
demanda masculina é dada por π‘„π‘š
= 20 βˆ’ 2𝑝 e a demanda feminina por 𝑄𝑓𝑑 = 18 βˆ’ 3𝑝. A oferta de
mercado é composta por produtos nacionais e importados, e as curvas de oferta são,
respectivamente: 𝑄𝑛𝑠 = 10 βˆ’ 2𝑝 e 𝑄𝑖𝑠 = 2𝑝 βˆ’ 10. Calcule o excesso de oferta que resultaria da adoção
de um preço mínimo igual a 6.
52. (ANPEC, 2002) Em Panamá da Serra existe somente um distribuidor de água. A demanda de água
é dada por 𝐷 𝑝 = 93 βˆ’ 0,5𝑝. A companhia distribuidora precisa comprar água da Companhia
Represa é zero, e os custos fixos da distribuição são negligíveis. Se o setor não é regulado
(monopólio puro), qual o preço que a Companhia Represa cobrará da distribuidora?
53. (ANPEC, 1993) Madame Pompidou economizou 10.000 francos e planeja gastar esse dinheiro com
uma viagem ao Brasil. A utilidade da viagem é uma função do logaritmo de seus gastos no Brasil e
é dada por π‘ˆ = 𝑙𝑛 π‘”π‘Žπ‘ π‘‘π‘œπ‘  . Nesta viagem existe uma probabilidade de 25% de que ela venha a
perder 1.000 francos. Para evitar esse risco de perda de 1.000 francos, ela pode fazer um seguro
pagando um prêmio de 250 francos. Pode-se afirmar que:
a.
O prêmio cobrado é atuarialmente justo.
b.
Fazendo o seguro, a utilidade esperada da viagem será menor do que sem fazê-lo.
c.
O prêmio máximo que ela deveria pagar é 240 francos.
d. Sem o seguro, a utilidade esperada da viagem é igual a 9.
54. (ANPEC, 1998) Com relação à Teoria dos Jogos, é correto afirmar que:
a.
Um jogo não-cooperativa tem sempre um Equilíbrio de Nash em estratégias puras.
b.
Um equilíbrio com estratégias dominantes é necessariamente um Equilíbrio de Nash.
c.
Um Equilíbrio de Nash é necessariamente um equilíbrio com estratégias dominantes.
d. Um Equilíbrio de Nash em estratégias mistas é sempre uma combinação de dois ou mais
equilíbrios de Nash em estratégias puras.
55. (ANPEC, 2000) Alguns mercados se caracterizam pela existência de informação assimétrica. É
correto afirmar que:
a.
O problema da informação assimétrica refere-se apenas ao fato de que informação
representa um custo, não tendo portanto qualquer efeito sobre a alocação eficiente de
recursos em mercados competitivos.
b.
Segundo Akerlof, no mercado de bens usados o resultado esperado é um preço médio
uniforme para todos os bens vendidos, na ausência de garantias ou instrumentos similares.
c.
Os salários de eficiência fornecem uma explicação para o fenômeno do desemprego
involuntário no mercado de trabalho.
d. O problema do risco moral no mercado de seguros surge porque a parte segurada pode
influenciar a probabilidade do evento gerador do pagamento.
e.
Na seleção adversa tanto as pessoas envolvidas com riscos mais elevados quanto as pessoas
envolvidas com riscos menores passam a optar pela aquisição do seguro.
56. (ANPEC, 1991) Tome um modelo de equilíbrio geral com ofertas fixas de dois bens e dois
indivíduos, também conhecido como modelo de troca. Considere em concorrência perfeita, onde
na situação inicial as curvas de indiferença dos dois indivíduos se cruzam. Nesta situação tem-se
que:
a.
A Caixa de Edgeworth representa as ofertas fixas de cada bem pelos comprimentos de seus
lados.
b.
Na situação inicial, o cruzamento das curvas de indiferença implica igualdade das taxas
marginais de substituição de cada indivíduo.
c.
A partir da situação inicial, é possível que o mercado gere um equilíbrio geral em que um
dos indivíduos fique com uma curva de indiferença mais abaixo do que a inicial, em relação
à sua origem.
57. (ANPEC, 1992) Imagine um gráfico da fronteira de possibilidades de produção, também chamada
de curva de transformação, para dois bens.
a.
Cada ponto ao longo desta curva mostra quantidades dos bens associados a prontos da
curva de contrato na Caixa de Edgeworth da produção.
b.
A inclinação desta curva de transformação é chamada de Taxa Marginal de Substituição,
representando o quanto a sociedade está disposta a diminuir do consumo de um bem para
ter mais do outro.
c.
Numa alocação eficiência de Pareto, a inclinação desta curva dará a Taxa Marginal de
Substituição (entre dois bens) dos consumidores.
d. Nos pontos ao longo da curva, sempre há pleno emprego dos fatores, qualquer que seja o
sistema de preços.
58. (ANPEC, 1992) Na Caixa de Edgeworth do consumo:
a.
Uma alocação que deixa um dos consumidores sem nenhum dos dois bens não pode ser
eficiente de Pareto.
b.
Para se ter um equilíbrio de mercado, as dotações iniciais dos agentes econômicos não
podem ficar na curva de contrato.
c.
Os pontos da curva de contrato são os pontos eficientes de Pareto.
d. Não existe um ponto eficiente de Pareto onde alguém fica numa situação pior que num
ponto que não é eficiente de Pareto.
e.
Não existe um ponto eficiente de Pareto onde todo mundo fica numa situação pior do que
num ponto não eficiente.
59. (ANPEC, 1992 - Adaptada) Identifique se verdadeiro ou falso.
a.
Uma sociedade com alta concentração de renda nunca pode alcançar uma alocação eficiente
de Pareto.
b.
O monopólio perfeitamente discriminador leva a uma alocação eficiente de Pareto.
c.
Numa economia de trocas, uma alocação eficiente de Pareto é sempre caracterizado pelo fato
de ser um equilíbrio de mercado.
d. Um equilíbrio de mercado numa economia de trocas é sempre uma alocação eficiente de
Pareto.
e.
Numa economia de trocas, a distribuição de renda vai depender somente das dotações
iniciais dos agentes.
60. (ANPEC, 1993) Considere uma Caixa de Edgeworth com dois bens finais representando os mapas
de preferências de dois indivíduos e suas respectivas dotações iniciais de cada bem. Nestas
condições:
a.
As alocações nos prontos de cruzamento das curvas de indiferença implicam em desperdício
dos bens.
b.
De todas as posições de tangência entre as curvas de indiferença, apenas uma das posições é
um ponto de ótimo de Pareto.
c.
A partir de um ponto de tangência entre as curvas de indiferença, é possível melhorar a
posição de um dos indivíduos no seu mapa de preferências sem piorar a posição do outro
indivíduo.
d. A curva de contrato contém as combinações de pontos que permitem desenhar a curva de
possibilidades de utilidade.
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LISTA DE EXERCÍCIOS PROF. UDI ZABOT Teoria Microeconômica II