VOTO
FACULTATIVO
Aprenda a votar
sempre no melhor
Voto não é dever, é direito
Gostaríamos de chamar a
atenção de todos para uma
proposta de emenda
constitucional que já está
tramitando no Congresso, a
PEC 039 de 2004, do senador
Sérgio Cabral, que institui o
voto facultativo - também
chamado de "voto livre", nas
eleições brasileiras.
Consideramos a emenda constitucional do
voto facultativo o ponto prioritário e de
partida para todo um projeto de reforma
política, pois só no Brasil e alguns poucos
países de 4º mundo, numa pesquisa entre
150 países, é que voto é dever,
obrigatoriedade e não direito facultativo de
cidadão eleitor consciente.
Clique aqui e conheça a proposta>>
Afinal, faz parte da lenda
mais reacionária achar que o
brasileiro não conhece seus
direitos nem sabe votar.
Algumas pesquisas préeleitorais abusam em concluir
que o cidadão eleitor brasileiro
está sempre retraído,
desmotivado e
pouco se lixa para a qualidade
da representação política
nacional!
Recentemente, a própria Universidade de
Brasília concluiu que 75% dos eleitores
não se lembravam em quem votaram para
os cargos eletivos do legislativo federal,
estadual e municipal. Que na maioria dos
estados, por exemplo, a tendência tem
sido a de resolver a eleição ou reeleição
em primeiro turno e sem maiores disputas.
Mas esta é apenas uma meia verdade.
Tanto é que não foi bem isso o que
aconteceu nas últimas eleições!
Os cidadãos eleitores brasileiros já deram
muitas demonstrações de que estão mais
vivos do que nunca, exatamente quando
pensam que nos conformamos com a
sucessão de escândalos na administração
pública. Alguns dizem que a mídia só cobre
as falcatruas, outros sustentam que a mídia é
isenta. Mas só a continuidade de sua
cobertura diária sobre as principais
denúncias ocorridas é que nos dirá de sua
isenção e imparcialidade.
No mais, é sempre saudável que o
cidadão eleitor desconfie dos políticos
independente de seus coloridos rótulos
doutrinários ou partidários.
Lembre-se sempre o cidadão eleitor dos
episódios das diretas, do impedimento de
Collor e, mais recentemente, do plebiscito
das armas.
Quando menos se espera, acordamos de
nosso suposto sono e nos mobilizamos para
a virada do jogo contra a turma que se jacta
como formadora de opinião e dos
intermediários comentaristas de plantão.
Por que o que mais democrático pode haver
numa democracia é o confronto entre os
políticos, para que sempre possamos
escolher os melhores e, na falta deles, os
menos ruins.
Para que se aprofundem os argumentos diante do confronto. Para que se
esclareçam as diferentes propostas e os
debates sejam em torno de idéias e
programas, não em torno de denúncias
vazias e outras manipulações. Como já
se disse e nunca é demais repetir:
“a democracia pode não eleger o
melhor governo, mas seguramente
depõe os piores.”
Fiquemos sempre atentos pois a
verdadeira cultura de cidadania é a
atenção às coisas públicas e aos
costumes políticos. Sempre atentos às
segundas intenções dos candidatos a
qualquer cargo público ou mandato
político.
Pois o que está em jogo é a qualidade de
nossa representação política e o futuro de
todos.
É sempre saudável decidir com calma e,
sempre que possível, jogar a contenda
para segundo turno. Para que o vencedor
não se sinta tentado a subir no salto alto
e achar que pode impor sua vontade sem
maiores resistências. Para que os futuros
ocupantes de cargos executivos tenham
que negociar sempre suas propostas, por
melhores que sejam. E os mandatos
parlamentares os vigiem sempre.
O que não podemos é perpetuar a
política do menos ruim ao invés de
escolher sempre o melhor. Jamais
devemos desistir de votar no
candidato mais bem preparado
pela simples suposição de que
"não tem chances de chegar lá",
tirando logo de cara a chance dos
melhores ganharem dos menos
ruins.
Pois só assim faremos com que os
candidatos exercitem o saudável e
democrático jogo de discussão de interesses.
E seja mais vencedora a democracia do que
todos os políticos juntos. Para que a
democracia prevaleça sempre sobre a
demagogia e a tentação populista. Para que
da diversidade de propostas prevaleça
sempre a melhor.
Para que as instituições se fortaleçam e o
estado trabalhe para a cidadania e não o
contrário. Para que tenhamos cada vez mais
transparência na administração da coisa
pública! A política seja sempre passível de
reformas e aperfeiçoamento. E todos
sejamos de fato iguais perante a lei, contra
qualquer tipo de privilégio dos ocupantes
temporários de um mandato político.
Para que não pensem que podem
fugir da justiça, trocando a
necessária imunidade parlamentar
pela falcatrua da impunidade. Para
que acabem de vez no Brasil os
foros privilegiados dos eleitos e os
cidadãos eleitores sejam
efetivamente os senhores de todos
os mandatos.
Convidamos todos os cidadãos
eleitores conscientes para
participar, baixando esta
apresentação e divulgando
para a sua lista de contatos.
www.avozdocidadao.com.br
Rio de Janeiro - 21 2540-0961
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