Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão APRESENTAÇÃO A MRS Estudos Ambientais apresenta ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes - DNIT o documento intitulado: Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão de Vegetação nas obras de duplicação da Rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (Ponte Internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão. O presente documento está sendo entregue em 01 via impressa e 01 via digital. Maio de 2014 Alexandre Nunes da Rosa MRS Estudos Ambientais Ltda. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE 1 REQUERIMENTO ...................................................................................................................................... 1 2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................................................. 2 3 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................................... 2 2.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA ......................................................................................... 2 2.3 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ............................................................................. 3 2.4 IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DO CORTE ............................................................................................. 4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .................................................................................................................... 5 3.1 ASPECTOS GEOLÓGICOS......................................................................................................................... 5 3.1.1 PLANÍCIE LAGUNAR ........................................................................................................................... 5 3.1.2 PLANÍCIE ALUVIO-COLUVIONAR ........................................................................................................ 5 3.1.3 DEPRESSÃO RIO JACUÍ ....................................................................................................................... 6 3.1.4 UNIDADE GEOMORFOLÓGICA PLANALTOS RESIDUAIS CANGUÇU – CAÇAPAVA DO SUL .................. 6 3.1.5 PLANALTO REBAIXADO MARGINAL ................................................................................................... 7 3.2 HIDROLOGIA .......................................................................................................................................... 7 3.3 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO ........................................................................................................ 8 3.3.1 ÁREA DE TENSÃO ECOLÓGICA ........................................................................................................... 9 3.3.2 ÁREA DAS FORMAÇÕES PIONEIRAS ................................................................................................... 9 3.3.3 REGIÃO DA ESTEPE .......................................................................................................................... 10 3.3.4 REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL ....................................................................... 10 3.3.5 REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL ............................................................................... 11 3.3.6 POSIÇÃO DA ADA EM RELAÇÃO AO BIOMA MATA ATLÂNTICA ....................................................... 11 3.4 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA ............................................................................................................... 12 3.4.1 FORMAÇÕES HERBÁCEAS ................................................................................................................ 12 3.4.2 CAMPO............................................................................................................................................. 13 3.4.3 BANHADOS ...................................................................................................................................... 14 3.4.4 FORMAÇÕES ARBORESCENTES ........................................................................................................ 14 3.4.4.1 Capoeira ..................................................................................................................................................14 3.4.4.2 Maricazal .................................................................................................................................................15 3.4.5 4 FORMAÇÕES ARBÓREAS .................................................................................................................. 15 3.4.5.1 Floresta de Galeria ..................................................................................................................................15 3.4.5.2 Floresta de Encosta de Coxilha ................................................................................................................16 LEVANTAMENTO DA COBERTURA VEGETAL ...........................................................................................18 4.1 METODOLOGIA .................................................................................................................................... 18 4.2 COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA ................................................................... 20 4.2.1 LEVANTAMENTO QUALITATIVO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NA ADA ................................................. 20 4.2.2 LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO ............................................................................................. 33 4.2.2.1 Caracterização estrutural da floresta ......................................................................................................33 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br i Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 4.2.2.2 Levantamento fitossociológico em estádio secundário médio e avançado ............................................35 4.2.2.3 Levantamento fitossociológio em estádio inicial ....................................................................................39 4.2.2.4 Inventário florestal ..................................................................................................................................42 4.2.3 4.3 CENSO DE INDIVÍDUOS ARBÓREOS ISOLADOS NA ADA ................................................................... 43 ESPÉCIES CONSIDERADAS RARAS, ENDÊMICAS, BIOINDICADORAS, AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E LEGALMENTE PROTEGIDAS ............................................................................................................................... 57 4.4 5 SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO ................................................................................................................ 77 PLANO DE CORTE ....................................................................................................................................80 5.1 DIRETRIZES OPERACIONAIS .................................................................................................................. 80 5.2 ETAPAS DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO .............................................................................................. 81 5.2.1 5.2.1.1 Plano de Trabalho ...................................................................................................................................81 5.2.1.2 Familiarização com o Empreendimento ..................................................................................................81 5.2.1.3 Treinamento dos Trabalhadores .............................................................................................................81 5.2.1.4 Segurança ................................................................................................................................................82 5.2.2 6 FASE PRÉ-SUPRESSÃO ...................................................................................................................... 81 FASE DE SUPRESSÃO ........................................................................................................................ 83 5.2.2.1 Vistoria ....................................................................................................................................................83 5.2.2.2 Demarcação das Áreas de Supressão ......................................................................................................83 5.2.2.3 Afugentamento Prévio da Fauna .............................................................................................................84 5.2.2.4 Limpeza Pré-Desmatamento ...................................................................................................................84 5.2.2.5 Caminhamento da Linha de Supressão ...................................................................................................85 5.2.2.6 Abate dos Indivíduos Arbóreos ...............................................................................................................85 5.2.2.7 Remoção e Destinação dos Produtos da Supressão ................................................................................85 PLANO DE REPOSIÇÃO/MITIGAÇÃO/COMPENSAÇÃO FLORESTAL ..........................................................87 6.1 METODOLOGIA .................................................................................................................................... 87 6.1.1 CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O PLANTIO ........................................................................................... 87 6.1.1.1 Isolamento da área..................................................................................................................................87 6.1.1.2 Época recomendada para a execução do projeto ...................................................................................88 6.1.1.3 Aspecto e tamanho das mudas ...............................................................................................................88 6.1.1.4 Estado fitossanitário ................................................................................................................................88 6.1.1.5 Abertura das covas ..................................................................................................................................88 6.1.1.6 Tutoramento e Amarração ......................................................................................................................88 6.1.1.7 Irrigação ..................................................................................................................................................89 6.1.1.8 Monitoramento e manutenção: ..............................................................................................................89 6.2 PROGRAMA DE REPOSIÇÃO FLORESTAL ............................................................................................... 89 6.3 PROGRAMA DE TRANSPLANTE E RESGATE DE FLORA .......................................................................... 92 6.3.1 RESGATE DE GERMOPLASMA .......................................................................................................... 92 6.3.1.1 Ações Preliminares ..................................................................................................................................92 6.3.1.1.1 Estabelecimento de colaboração com viveiros comerciais ................................................................92 6.3.1.1.2 Treinamento da equipe de coleta ......................................................................................................92 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br ii Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 6.3.1.1.3 Aquisição de material .........................................................................................................................92 6.3.1.1.4 Seleção das áreas e identificação dos espécimes para resgate ..........................................................92 6.3.1.2 6.3.1.2.1 6.3.1.3 6.3.1.3.1 6.3.1.4 7 Resgate ....................................................................................................................................................93 Coleta do material ..............................................................................................................................93 Conservação e propagação do material ..................................................................................................94 Triagem e processamento ..................................................................................................................94 Monitoramento e Manutenção...............................................................................................................95 ANEXOS ..................................................................................................................................................96 7.1 MAPA DA VEGETAÇÃO ......................................................................................................................... 96 7.2 ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ARTS) ....................................................................... 149 7.3 DECRETO DE UTILIDADE PÚBLICA OU DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO ........................ 151 7.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 152 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br iii Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1 - RECORTE DO MAPA DE APLICAÇÃO DA LEI FEDERAL 11.428/2006 (LEI DA MATA ATLÂNTICA), INDICANDO A POSIÇÃO DO SUBTRECHO DA RODOVIA BR-290 SOB LICENCIAMENTO PARA OBRAS DE DUPLICAÇÃO. .................................................... 12 FIGURA 2 - EURYSTYLES COTILEDON (ORQUÍDEA) UMA ORCHIDACEAE. ESPÉCIE IDENTIFICADA PARA O LEVANTAMENTO FLORÍSTICO. . 19 FIGURA 3 - CORTADERIA SELLOANA (CAPIM-PENACHO) UMA POACEAE. IDENTIFICADA PARA O LEVANTAMENTO FLORÍSTICO. ........... 19 FIGURA 4 - TÉCNICO REALIZANDO A MEDIDA DO DIÂMETRO A ALTURA DO PEITO. .................................................................... 19 FIGURA 5 - TÉCNICO REALIZANDO O LEVANTAMENTO DAS ÁRVORES ISOLADAS EM MEIO AO CAMPO. ........................................... 19 FIGURA 6 - INTERIOR DE UMA UNIDADE AMOSTRAL. .......................................................................................................... 20 FIGURA 7 - INTERIOR DE UMA UNIDADE AMOSTRAL AS MARGENS DO ARROIO COLOMBO. ......................................................... 20 FIGURA 8 - CLASSES DE DIÂMETROS DOS INDIVÍDUOS ARBÓREOS EM FRAGMENTOS EM ESTÁDIO MÉDIO E AVANÇADO..................... 38 FIGURA 9 - CLASSES DE ALTURAS DOS INDIVÍDUOS EM FRAGMENTOS EM ESTÁDIO MÉDIO. ........................................................ 38 FIGURA 10 - CURVA DO COLETOR SENDO: LINHA COM PONTOS = RIQUEZA OBSERVADA E LINHA INTEIRA = RIQUEZA ESTIMADA DE JACKKNIFE. ....................................................................................................................................................... 39 FIGURA 11 - VISTA DO INTERIOR DE UM FRAGMENTO EM ESTÁDIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO. .................................................... 39 FIGURA 12 - VISTA DO INTERIOR DE UM FRAGMENTO EM ESTÁDIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO ..................................................... 39 FIGURA 13 - CLASSES DE DIÂMETRO. .............................................................................................................................. 41 FIGURA 14 - CLASSES DE ALTURA................................................................................................................................... 41 FIGURA 15 - CURVA DO COLETOR SENDO: LINHA COM POTNOS = RIQUEZA OBSERVADA E LINHA INTEIRA = RIQUEZA ESTIMADA DE JACKKNIFE. ....................................................................................................................................................... 42 FIGURA 16 - INDIVIDUO ISOLADO DE EUCALYPTUS SP......................................................................................................... 54 FIGURA 17 - AO FUNDO ALGUNS INDIVÍDUOS ISOLADOS DE PINUS ELLIOTTI. ........................................................................... 54 FIGURA 18 - EXEMPLAR DE CEIBA SPECIOSA (PAINEIRA) ISOLADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. ............................................. 56 FIGURA 19 - EXEMPLAR DE ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUN (TIMBAÚVA) ISOLOADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. .............. 56 FIGURA 20 - EXEMPLAR DE PELLTOPHORUM DUBIUM (CANAFÍSTULA) ISOLADO EM BEIRA DE FAIXA............................................. 57 FIGURA 21 - EXEMPLAR DE ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUN (TIMBAÚVA) ISOLOADO EM MEIO A MATRIZ CAMPESTRE. .............. 57 FIGURA 22 - EXEMPLAR N°05 DE BUTIA CAPITATA. ........................................................................................................... 76 FIGURA 23 - B. CAPITATA N° 20. ................................................................................................................................... 76 FIGURA 24 - EM DETALHE A MARCAÇÃO EM TINTA DE UM EXEMPLAR DE ERYTHRINA CRISTAGALLI.............................................. 76 FIGURA 25 - TÉCNICO REALIZANDO A MARCAÇÃO EM UM INDIVÍDUO DE E. CRISTAGALLI. .......................................................... 76 FIGURA 26 - EXEMPLAR DE FICUS CESTRIFOLIA. ................................................................................................................ 76 FIGURA 27 - EXEMPLAR DE FICUS LUSCHNATIANA. ............................................................................................................ 76 FIGURA 28 - EM ALGUNS CASOS EXISTEM EXEMPLARES DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE B. CAPITATA. .................. 77 FIGURA 29 - EXEMPLAR DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE UM INDIVÍDUO DE LOURO-PARDO. ............................... 77 FIGURA 30 - EXEMPLAR DE F. LUSCHNATIANA SE DESENVOLVENDO SOBRE UM INDIVIDUO DE ERYTHRINA CRISTAGALLI. .................. 77 FIGURA 31 - B. CAPITATA ISOLADO EM MEIO A FORMAÇÃO CAMPESTRE. ............................................................................... 77 FIGURA 32 - ESQUEMA DO MODULO DE PLANTIO, SEPARADO POR SEUS GRUPOS ECOLÓGICO ONDE: P=PIONEIRA; S=SECUNDÁRIA E C=CLÍMAX. ....................................................................................................................................................... 90 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br iv Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................... 2 QUADRO2 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA ....................................................................................................... 2 QUADRO 3 - IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA. .............................................................................................................. 3 QUADRO 4 – UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS QUE OCORREM NA ÁREA EM ESTUDO................................................................... 5 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br v Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE DE DOCUMENTOS DOCUMENTO 1 - CÓPIA DO REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO VEGETAL (ASV). .......................... 1 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br vi Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE DE MAPAS MAPA 1 – MAPA DE VEGETAÇÃO (ARTICULAÇÕES 1-51). .................................................................................................. 97 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br vii Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ÍNDICE DE ANEXOS ANEXO I – ART Nº 2013/11180 (BIÓLOGO).............................................................................................................. 149 ANEXO II - ART Nº 7180774 (ENGENHEIRO FLORESTAL). ............................................................................................. 150 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br viii Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 1 REQUERIMENTO Documento 1 - Cópia do Requerimento de Solicitação de Autorização de Supressão Vegetal (ASV). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 1 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Objetivamente, as informações aqui apresentadas visam subsidiar o órgão ambiental federal na análise do impacto a ser gerado sobre a flora, para viabilizar a emissão da autorização de supressão de vegetação (ASV) para as obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão. O documento foi elaborado tendo como roteiro os quesitos constantes na Instrução Normativa do IBAMA nº 06/2009 e na LP N° 382/2010, de 30/12/10. 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Quadro 1 - Identificação do Empreendedor Empreendedor Departamento Nacional de Ifraestrutura e DNIT CNPJ: 04.892.707/0001-00 CTF-IBAMA 671.360 Endereço: Setor de Autarquias Norte, Edifício Núcleo dos Transportes, Quadra 3, Bloco A, CEP: 70040-902 Cidade Brasília – DF Telefone/ Fax (61)3315-4000 Representante Legal Jorge Ernesto Pinto Fraxe 2.2 Contato Aline Figueiredo Freitas Pimenta Telefone/ Fax (61) 3315-8465 E-mail [email protected] IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA Quadro2 - Identificação da empresa consultora Empresa Consultora MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA. CNPJ-MF 94.526.480/0001-72 CREA/RS 82.171 CTF-IBAMA 196.572 Matriz: Av. Praia de Belas nº 2.174, Ed. Centro Profissional Praia de Belas, 4º andar, sala 403. Bairro Menino de Deus, Porto Alegre- RS. CEP: 90.110-001 Endereço Fone/Fax MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Filial 1: SRTVS Quadra 701, Bloco O, Ed. Centro Multiempresarial, entrada A, Sala 504, Brasília – DF. CEP: 70.340-000 Filial 2: Rua Dos Azulões,quadra 02, n°1, gleba b, condomínio Office Tower, sala 1304, Jardim Renascença, São Luís – MA. CEP: 65.075-060 Matriz: (51) 3029-0068 Filial 1: (61) 3201-1800 2 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Empresa Consultora MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA. CNPJ-MF 94.526.480/0001-72 CREA/RS 82.171 CTF-IBAMA 196.572 Filial 2: (98) 3227-4735 E-mail [email protected] Alexandre Nunes da Rosa - Geólogo Diretores Luciano Cezar Marca - Geólogo Representante Legal Alexandre Nunes da Rosa (CPF: 339.761.041-91) Contato Adriana Trojan – Gerente Técnica Fone/ Fax (51) 3029-0068 E-mail [email protected] 2.3 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Quadro 3 - Identificação da Equipe Técnica. Nome Função Registro Profissional CTF/IBAMA Assinatura Coordenador Geral Alexandre Nunes da Rosa Geólogo 66.876/D CREA-RS 225.743 Coordenação Técnica Adriana Soares Trojan Bióloga 25852/03-D CRBio 2.489.106 Equipe Meio Biótico 18.759/D CREA/DF 277.958 Eng Florestal 15.189/D CREA-DF 2.235.332 Janderson Brito Pereira Biólogo 37.854/04-D CRBio 469.096 Julian Mauhs Biólogo 25012/03-D CRBio 238.725 Lízia do Lago Murbach Eng Agrônoma 3729/D CREA-RO 2.223.461 Patrícia Collin Antúnez Bióloga 63689/03-D 5087315 Raquel Alves Medeiros Engª Ambiental 16.987/D CREA-DF 3.974.519 Giselle Paes Gouveia Engª Florestal Helena Maia de A. Figueiredo MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br a a 3 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Nome Função Registro Profissional CTF/IBAMA Roberta Batista Guimarães Bióloga 44.545/04-D CRBio 1.880.431 Samanta Balsini Peixoto Bióloga 25.680/03-D CRBio 681.570 Assinatura Equipe de Geoprocessamento e SIG a Juliane Chaves da Silva Eng Ambiental 15.376/D CREA-DF 1.783.367 Rafael Viana de Sousa Engº Ambiental 19651/D CREA- DF 5477400 _________________________ Luciano Cezar Marca Coordenador Geral 2.4 IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DO CORTE A especificar posteriormente quando da contratação das empresas construtoras para atender o Edital de Licitação no Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) nº 041/2013-00. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 4 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 3.1 ASPECTOS GEOLÓGICOS A rodovia atravessa três Domínios Morfoestruturais, quatro Regiões Geomorfológicase quatro Unidades Geomorfológicas, conforme Quadro 4. Quadro 4 – Unidades Geomorfológicas que ocorrem na área em estudo. Domínios Morfoestruturais Regiões Geomorfológicas Unidades Geomorfológicas Planície Costeira Interna Planície lagunar Planície Continental Planície Aluvio-Coluvionar Depressão Central Gaúcha Depressão rio Jacuí I – Depósitos Sedimentares II – Bacias e Coberturas Sedimentares III – Embasamentos em Estilos Complexos Planaltos Residuais Canguçu Caçapava do Sul Planalto Sul rio-Grandense Planalto Rebaixado Marginal 3.1.1 PLANÍCIE LAGUNAR Esta unidade caracteriza-se por ser plana, homogênea, sem dissecação, com predomínio das planícies e terraços lacustres. A Planície Fluvial do baixo curso do rio Jacuí, na área de desembocadura da Laguna Guaíba e que está encaixada no terraço lacustre relacionado ao Guaíba, foi incluída nesta unidade geomorfológica. Nas margens dos lagos maiores, em alguns trechos, o retrabalhamento eólico nas praias lagunares, cujo material arenoso já constitui retrabalhamento pelas ondas da laguna em antigas restingas, originou modelados eólicos onde ocorrem dunas e se destaca também a presença de cordões lacustres, localizados em alguns trechos das planícies lacustres. O rio Jacuí passa a integrar a Planície Lagunar a partir da sua confluência com o rioJaguari, próximo ao município de São Jerônimo, RS. Desde essa região, até desaguar na laguna Guaíba, o rio Jacuí tem traçado retilíneo O-E, com inflexões para NE-SO e NO-SE, onde ocorrem duas ilhas fluviais. Na foz, o rio Jacuí bifurca em braços principais e secundários, o que configura ambiente de delta. Imagens de radar nessa área apontam para sedimentação intensa, que promove a colmatagem na desembocadura do rio. Nessa mesma área também desembocam os rios Caí, dos Sinos e Gravataí. 3.1.2 PLANÍCIE ALUVIO-COLUVIONAR Esta unidade corresponde à superfície plana, rampeada suavemente para leste, em alguns trechos descontínua, posicionada entre a Planície Lagunar a leste e os relevos das Regiões MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 5 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Geomorfológicas Planaltos das Araucárias e Sul-riograndense a oeste. O posicionamento espacial desta unidade possibilita enquadrá-la como área de transição entre influências continental e marinha, no que diz respeito à origem da deposição. Nas áreas de influência continental predominam os modelos planos ou embaciados, resultantes da convergência de leques coluviais de espraiamento, cones de dejeção ou concentração de depósitos de enxurradas, nas partes terminais de rampas dependimentos. Ocorrem ainda formas de topo plano ou baixos tabuleiros. 3.1.3 DEPRESSÃO RIO JACUÍ Esta unidade caracteriza-se por apresentar um relevo sem grandes variações de altitude, agregando à paisagem um caráter monótono, com domínio de formas alongadas de topo convexo, denominadas de coxilhas. Ocorrem também vastas superfícies planas, rampeadas, recobertas por colúvios com dissecação incipiente emapeadas como Superfícies Pediplanadas. As rampas localizam-se, geralmente, a norte da unidade, entre o sopé da escarpa da Serra Geral e as coxilhas que fazem contato com as faixas aluvionares do rio Jacuí. Ocorrem inúmeros relevos residuais, com vertentes pedimentadas, relacionados, ora a Serra Geral, ora aos Patamares da Serra Geral. Nesta unidade ocorrem fenômenos de erosão e movimentos de massa generalizados, que causam sulcamentos e ravinamentos. A dissecação, que se processa na depressão, comandada pelo rio Jacuí, é do tipo homogênea, cuja fácies tem densidade do tipo grosseira, e em menor extensão dos tipos média e fina. Os vales dos rios são largos e de fundo plano, encaixados nas cabeceiras. O rio Jacuí é o principal curso d’água que atravessa a depressão, e ocorre com drenagem em padrão subdendrítico. 3.1.4 UNIDADE GEOMORFOLÓGICA CAÇAPAVA DO SUL PLANALTOS RESIDUAIS CANGUÇU – Ocorrem nesta unidade os relevos elevados, em torno de 400 m, na RegiãoGeomorfológica Planalto Sul-riograndense, e ocupa uma área de aproximadamente 15.070 km2. O relevo está dissecado em formas de colinas, com ocorrência de áreas de topo plano ou incipientemente dissecado, remanescente de antiga superfície de aplanamento. A dissecação é homogênea em toda a área do planalto, e se enquadra nos tipos grosseira, média e fina, com aprofundamento da drenagem variando de 34 a 92 m. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 6 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 3.1.5 PLANALTO REBAIXADO MARGINAL Esta unidade é uma superfície dissecada, posicionada entre 100 e 200 m de altitude, podendo alcançar 450 m de elevação, que isola os relevos isolados dos Planaltos Residuais Canguco – Caçapava do Sul. A Unidade Geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal está localizada no centro-sul do estado do rio Grande do Sul, e está limitado a norte e noroeste pela Depressão do rio Jacuí, a oeste e a sudoeste pela Depressão rio Ibicuí – rio Negro, a leste com a Planície Aluvio-Coluvionar, adentrando a sul em território uruguaio. O Planalto Rebaixado Marginal estende-se por aproximadamente 31.672 km2. O relevo encontra-se bastante dissecado em rochas pré-cambrianas do Escudo Sulriograndense, configurando colinas, interflúvios tabulares e cristas, secundariamente. As encostas são, geralmente, íngremes, onde ocorrem matacões. Há cornijas e planos rochosos, inclinados, onde as colinas têm topo estreito. Na área de abrangência da Formação Guaritas, a noroeste desta unidade geomorfológica, as encostas possuem relevo ruiniforme. Nas áreas onde os topos são planos, configurando os interflúvios tabulares, ocorrem pavimentos detríticos e afloramentos de rocha como lajeados. A densidade da dissecação é homogênea, abrangendo os tipos grosseira, média e fina. O aprofundamento dos vales varia desde 34 a até 148 m. 3.2 HIDROLOGIA O empreendimento está inserido, em sua quase totalidade, no território da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí (G070), somente uma parte do trecho encontra-se na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba (G080) – segmento km 112+300 ao km 125+300 - sub-bacia do arroio do Conde. Ambas encontram-se inseridas na Região Hidrográfica do Guaíba. Os principais cursos de água da Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí que ocorrem na área são: arroio da Divisa, arroio Porteira, arroio Colombo e arroio dos Ratos (sub-bacia do arroio dos Ratos); arroio da Porteira (sub-bacia do arroio da Porteira); arroio Taquara e sanga da Cascata (sub-bacia do arroio Taquara); arroio Francisquinho (sub-bacia do arroio Francisquinho); arroio Capivari (sub-bacia do arroio Capivari); arroio Pantano Grande e arroio Tabatingaí (sub-bacia do arroio Tabatingaí). A Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí está localizada a sudeste do estado do rio Grande do Sul, abrangendo as províncias geomorfológicas da Depressão Central e da Serra do MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 7 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Sudeste. Possui área de 17.370,48 km², abrangendo uma população urbana estimada de 264.958 habitantes e rural de 126.902 habitantes (DRH, 2007). Com relação à caracterização das vazões, os dados da literatura indicam que a vazão média anual é de 1.728,67 m³/s, a vazão média específica (QLP) é de 22,62 m³/s, a vazão mínima anual (Q95%) é de 151,90 m³/s e a vazão mínima específica é de 1,99 m³/s. Com relação aos períodos de estiagem, os dados indicam uma vazão média de verão (janeiro) de 826,24 m³/s e uma vazão mínima de verão, para o mesmo mês, de 54,46 m³/s. 3.3 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO A Área de Influência Indireta está praticamente toda inserida na região fisiográfica da Depressão Central Gaúcha (Fortes, 1959), de maneira que quase toda extensão do trecho sob licenciamento percorre terrenos planos a levemente ondulados. Alguns trechos da rodovia tangenciam a região da Serra do Sudeste. Os morros graníticos, característicos da Serra do Sudeste, podem ser vistos ao longe, principalmente na metade sul da AII. Fortemente relacionada ao tipo de relevo, a vegetação apresenta fisionomias distintas nos trechos da Depressão Central e da Serra do Sudeste. Nos terrenos baixos e planos predominam o campo nativo, as áreas úmidas e as florestas de galeria. Nas encostas dos morros, o campo e as florestas dividem o espaço. A floresta, do tipo estacional, ocupa principalmente as ravinas entre as coxilhas. Segundo a classificação proposta pelo Projeto RADAMBRASIL, a vegetação da AII enquadra-se como pertencente a cinco regiões fitoecológicas: Área de Tensão Ecológica, Área das Formações Pioneiras, Região da Savana, Região da Floresta Estacional Semidecidual e Região da Floresta Estacional Decidual (Teixeira et al., 1986). Recentemente este sistema foi atualizado (IBGE, 2004),passando a ser utilizada a denominação Estepe, em substituição a Savana. Segundo vários autores, Estepe é a denominação mais apropriada para os campos do rio Grande do Sul (Marchiori, 2002). Neste relatório será adotado o sistema do IBGE (2004), que difere do sistema do RADAMBRASIL (Teixeira et al., 1986) apenas no uso da denominação Estepe, no lugar de Savana. Cerca de ¾ da AII está compreendida na Região da Estepe. No extremo leste do trecho, cujo ponto central está representado pelo entroncamento da BR-290 com a BR-116, a AII atinge as Áreas de Tensão Ecológica e das Formações Pioneiras. A Floresta Estacional Decidual está representada nas cabeceiras de pequenas bacias hidrográficas que drenam para o rio Jacuí, na metade norte da AII. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 8 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 3.3.1 ÁREA DE TENSÃO ECOLÓGICA Está representada na AII em duas porções, na extremidade leste e junto da confluência dos rios Jacuí e Pardo. A maior delas, localizada a leste, coincide com a região metropolitana de Porto Alegre, sendo por isso profundamente modificada. A cobertura vegetal é praticamente toda secundária, com raros fragmentos florestais isolados. Teixeira et al. (1986) descrevem a fisionomia do contato Savana / Floresta Estacional, o tipo de Tensão Ecológica ocorrente na AII, como dominada pela savana nos interflúvios e floresta nos vales e vertentes formados pelas drenagens. No campo predominam as gramíneas (Paspalum notatum, Andropogon lateralis, Aristidapallens), compostas (Baccharis trimera, B. coridifolia) e leguminosas (Desmodium, Trifolium e Vicia). Para as formações florestais, os autores citam como principais espécies a guajuvira (Patagonula americana), o angico (Parapiptadenia rigida), a cabreúva (Myrocarpusfrondosus), o louro (Cordia trichotoma), o cedro (Cedrela fissilis), a grápia (Apuleialeiocarpa) e o açoita-cavalo (Luehea divaricata); nos trechos ribeirinhos o taquaruçu (Guadua trinii) desempenha papel decisivo na fisionomia. Merecem ser acrescentadas à lista o branquilho (Sebastiania commersoniana) e o gerivá (Syagrus romanzoffiana). A outra parte da Área de Tensão Ecológica, na AII, corresponde ao ambiente de terras baixas e aluviais que ocupam o triângulo formado pela confluência do rio Jacuí e rio Pardo. Nestas florestas, as principais espécies citadas são: açoita-cavalo (Luehea divaricata), guajuvira (Patagonula americana), angico (Parapiptadenia rigida), marmeleiro-do-mato (Ruprechtia laxiflora), camboatá (Cupania vernalis), branquilho (Sebastiania brasiliensis), sarandi (Phyllanthus sellowianus), mata-olho (Pouteria salicifolia), chá-de-bugre (Casearia silvestris) e taquaruçu (Guadua trinii). Nos trechos de drenagem lenta, o estrato arbóreo é aberto, dominado por corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli), salseiro (Salix humboldtina), branquilho (Sebastiania commersoniana) e leiteiro (Sapium glandulosum), em meio a uma cobertura dominada por gramíneas e ciperáceas altas (Teixeira et al., 1986). 3.3.2 ÁREA DAS FORMAÇÕES PIONEIRAS Está representada na AII próximo do entroncamento da BR-290 com a BR-116, e ao sul da sede municipal de Guaíba. Abrange parte do Parque Estadual do Delta do Jacuí, contando, por isso, com importantes estudos florísticos, fisionômicos e ecológicos. Caracteriza-se, a vegetação, por ocupar terrenos recentes (Quaternário), constantemente rejuvenescidos por deposição fluvial. O Delta do Jacuí está constituído por áreas periódica ou permanentemente alagadas, onde se desenvolvem vegetações herbácea, arbustiva e florestal. Um dos primeiros estudos florísticos nesta região foi desenvolvido por Aguiar et al. (1979). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 9 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 3.3.3 REGIÃO DA ESTEPE Ocupa a maior parte da AII, estando representada por cobertura vegetal herbácea (campos), entremeada por formações florestais (Estepe gramíneo-lenhosa), geralmente na forma de floresta de galeria ou pequenos capões nas encostas de coxilhas. Para o final do trecho, no município de Encruzilhada do Sul, a vegetação lenhosa ocorre na forma de indivíduos dispersos ou pouco agrupada sobre o campo (Estepe parque). A matriz campestre pode ocorrer com diferentes fisionomias, dependendo do tipo de solo e do relevo. Lindman (1906) os descreveu como campos gramados, campos paleáceos e campos subarbustivos. Todos eles ocorrem na AII. O tipo de Estepe com maior cobertura na AII é a Estepe gramíneo-lenhosa com presença de floresta de galeria. Está situada ao sul do rio Jacuí, em ambos os lados da rodovia. Teixeira et al. (1986) classificaram esta vegetação como Savana. A atualização do termo para Estepe, ocorrida recentemente, não prejudica a validade das descrições. Segundo os autores, a vegetação herbácea está composta principalmente por espécies rizomatozas e estoloníferas, como a grama-forquilha (Paspalum notatum), grama-tapete (Axonopuscompresus), grama-jesuíta (Axonopus fissifolius) e outras. Ocorrem também espécies cespitosas, que devido ao porte se destaca na paisagem, tal como a barba-debode (Aristida jubata) e a macega-estaladeira (Saccharum angustifolium); e por espécies subarbustivas (Baccharis, Eupatorium, Senecio). São importantes ainda os pega-pegas (Desmodium incanum) e os caraguatás (Eryngium horridum). Nas formações arbóreas, situadas junto das drenagens ou nas encostas de coxilhas, as espécies mais comuns são os branquilhos (Sebastiania commersoniana e S. brasiliensis), aroeira-salso (Schinus molle), chá-de-buge (Casearia silvestris), camboim (Myrciariatenella), maricá (Mimosa bimucronata) e gerivá (Syagrus romanzoffiana). 3.3.4 REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL A Floresta Estacional Semidecidual, nesta caracterização, corresponde à cobertura florestal sobre os morros graníticos, localizados principalmente numa pequena área na metade sul da AII. A maior extensão desta região fitoecológica localiza-se na vertente leste da Serra do Sudeste, sobre relevo ondulado a forte ondulado, em altitudes entre 30 e 400 m. Teixeira et al. (1986) avaliaram remanescentes florestais nesta região fitoecológcia, encontrando grande variação florística de um lugar para outro. De maneira geral, são comuns espécies como a guajuvira (Patagonula americana), cangerana (Cabralea canjerana), açoita-cavalo (Luehea divaricata), pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), tarumã (Vitex megapotamica), uvá (Hirtella hebeclada), batinga (Eugenia rostrifolia). Entre as espécies arbóreas não foram encontrados endemismos, sendo a maioria típica de regiões fisionômicas vizinhas. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 10 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Na maior parte desta região fitogeográfica, dentro da AII, a cobertura vegetal é caracterizada por um mosaico de campo e floresta. 3.3.5 REGIÃO DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL Está representada ao norte da rodovia, acompanhando as áreas marginais ao rio Jacuí, bem como de alguns tributários da margem direita. Uma pequena parte da Região da Floresta Estacional Decidual é interceptada pela BR-290, na intersecção com o corredor formado pela larga floresta de galeria do arroio Tabatingaí. Está constituído por um estrato arbóreo emergente, descontínuo, formado por espécies decíduas de grande porte (Apuleia leiocarpa, Parapiptadenia rigida), e um estrato arbóreo contínuo, formado por espécies decíduas e perenifólias. Neste estrato contínuo é comum o açoita-cavalo (Luehea divaricata), a guajuvira (Patagonula americana), o camboatá (Cupania vernalis), o marmeleiro-do-mato (Ruprechtia laxiflora), os branquilhos (Sebastiania brasiliensis e S. commersoniana), o gerivá (Syagrus romanzoffiana). Muitas vezes a presença do taquaruçu (Guadua trinii) é decisiva na fisionomia local. Nas áreas mais úmidas, entram o salseiro (Salix humboldtiana), o ingá (Inga vera) e a corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli). As emergentes são atualmente raras, o que reduz consideravelmente o aspecto decidual dos remanescentes. 3.3.6 POSIÇÃO DA ADA EM RELAÇÃO AO BIOMA MATA ATLÂNTICA O subtrecho da rodovia BR-290 sob licenciamento para obras de duplicação tangencia formações florestais (Floresta Estacional Decidual) pertencentes ao Bioma Mata Atlântica, segundo o que mostra o mapa de aplicação da Lei Federal 11.428/2006 (Figura 1). Nesta figura, a área identificada com a letra C corresponde à Floresta Estacional Decidual, inserida no Bioma Mata Atlântica, tangenciada pela BR-290. Estas formações florestais correspondem às matas de galeria de arroios que contribuem para a Bacia do rio Jacuí, que se desenvolve ao norte da rodovia BR-290. A estrutura destas matas é bastante homogênea. Apresentam um dossel contínuo e uniforme, com altura total média inferior a 10 metros. As espécies arbóreas mais comuns nestas florestas são o chal-chal (Allophylus edulis), cháde-bugre (Casearia sylvestris), o branquilho (Sebastiania commersoniana), os guamirins (Eugenia hiemalis, E. uruguayensis), a pitangueira (Eugenia uniflora), o ferrinho (Myrrhinium atropurpureum), o camboatá (Cupania vernalis) e o sarandi-mata-olho (Pouteria salicifolia); no sub-bosque é importante a laranjeira-do-mato (Actinostemon concolor), as juruvaranas (Psychotria carthagenensis, Faramea spp.) e o quebra-foice (Calliandra tweediei). As espécies emergentes pertencem às seguintes espécies: açoita-cavalo (Luehea divaricata), salseiro (Salix humboldtiana), angico (Parapiptadenia rigida), ingá (Inga vera) e gerivá (Syagrus romanzoffiana). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 11 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Embora estejam mapeadas como pertencentes ao Bioma Mata Atlântica, a composição e estrutura são típicas das formações arbóreas que ocorrem no Bioma Pampa, na forma de matas de galeria e capões. Figura 1 - Recorte do mapa de aplicação da Lei Federal 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica), indicando a posição do subtrecho da rodovia BR-290 sob licenciamento para obras de duplicação. 3.4 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA A cobertura vegetal na Área de Influência Direta é predominantemente herbácea, do tipo Estepe gramíneo-lenhosa. Ao longo das laterias da rodovia, instalou-se uma vegetação arborescente, correspondente ao estádio inicial de regeneração (capoeira). Formações arbóreas ocorrem em menor extensão, em forma de floresta de galeria ou de capões. A seguir são descritas as principais formações vegetais ocorrentes na Área de Influência Direta. Uma vez que a classificação fitoecológica da vegetação foi descrita no título anterior, nesta parte do relatório a vegetação é descrita a partir do critério fisionômico. Procurou-se reunir as vegetações no menor número de categorias possível, a fim de cumprir com o objetivo de sistematizar as informações. 3.4.1 FORMAÇÕES HERBÁCEAS Incluem-se nesta categoria as formações com pouca ou nenhuma participação de espécies arborescentes. A formação herbácea com maior representação na AID é o campo, que apresenta diferentes composições, dependendo do tipo de relevo e condições do solo. Uma característica que distingue os tipos de campo é a composição, especialmente das gramíneas, pois a forma biológica (estolonífera ou cespitosa) é determinante para a MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 12 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão fisionomia. Outro fator determinante é a umidade do solo. Na AID são encontrados campos de secos até úmidos, muitas vezes sem que se perceba uma linha de separação. Banhados, assim entendidos como ambientes formados predominantemente por espécies higrófitas e anfíbias, ocorrem com certa freqüência, mas atualmente estão confinados a pequenas manchas. A maior extensão do ambiente palustre foi modificada para permitir o cultivo de arroz. 3.4.2 CAMPO No início do trecho estudado, próximo da intersecção com a BR-116, o terreno é perfeitamente plano. Esta característica foi decisiva para a modificação da paisagem, pois atualmente predominam as lavouras de arroz. Por se tratar duma cultura que se desenvolve nos meses mais quentes do ano, durante os meses frios, as quadras ficam em pouso, ou são aproveitadas como pastagem. Mesmo assim, as gramíneas nativas têm pouca chance de se instalar, já que são utilizadas plantas forrageiras cultivadas ou regeneram plantas arvenses. Nas partes mais altas do terreno, onde as condições não favorecem a orizicultura, desenvolvem-se os campos nativos. É a região do campo do tipo grosso, com predomínio de gramíneas do grupo das Andropogôneas. São espécies cespitosas (em touceira), que atingem em média 1½ metro de altura. A espécie com maior impacto na fisionomia destes campos é o capim-rabo-de-burro (Schizachyrium microstachyum). Na medida em que avança, a rodovia entra numa zona de coxilhas suaves, na altura do município de São Jerônimo. A atividade que concorre por espaço passa a ser o florestamento de eucalipto e acácia-negra. O campo, nestas coxilhas baixas, é mantido baixo por ação do pastoreio. A matriz graminácea é formada por espécies estoloníferas (Paspalum notatum), sobre o qual se distribui uma malha mais ou menos uniforme e espaçada de barbas-de-bode (Aristida spp.). Considerando a intensa atividade agrícola e pastoril que ocorre na faixa da AID, o estado de conservação dos campos encontra-se bastante prejudicado. As observações mais frutíferas ocorreram justamente na faixa de domínio da rodovia, onde o manejo de corte, queimada e/ou pastoreio não atinge o campo. As espécies dominantes ao longo da maior parte do trecho avaliado foram Andropogon lateralis, Sorghastrum setosum, Saccharum angustifoliuse Schizachyrium microstachyum. São gramíneas cespitosas, altas, com grande importância fisionômica. Em meio às touceiras desenvolvem-se uma diversidade considerável de compostas, solanáceas, leguminosas e outras espécies. Merecem destaque, pela abundância com que ocorrem: Baccharis dracunculifolia, Eupatorium bupleurifolium, E. laevigatum, E. polystachium, Vernonia nudiflora, Hypericum brasiliense, Desmodium adscendens, Verbena litoralis, Eryngium horridum. Outras chamam a atenção pelo aspecto ornamental, tal como MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 13 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Turnera sidoides, Sacoila lanceolata, Waltheria douradinha, Wissadula glechomifolium, Eupatorium tanacetifolium, Kelissa sp, Calibrachoa sp.. Espécimes de Butia capitata são encontrados com frequência neste ambiente. No trecho final, entre Pântano Grande e Cachoeira do Sul, o campo assume um aspecto bastante mais característico da Campanha, isto é, de campo limpo,predominantemente gramado. As espécies mais importantes são o Paspalum notatum e Andropogon lateralis. Corresponde à área de ocorrência da Estepe parque, atestada pela presença dispersa do espinilho (Acacia caven). 3.4.3 BANHADOS Em meio às coxilhas, onde o terreno é mais úmido e por vezes acumula água, formando ambientes úmidos, totalmente vegetados por uma capa alta de gramíneas, compostas e caraguatás.Destacam-se as espécies Eupatorium inulifolium, Senecio icoglossus, Baccharis spicata, Baccharis megapotamica, Cunila sp.e Eryngium pandanifolium. São contínuos com os campos adjacentes, formando uma faixa marginal de transição suave. Os banhados também podem estar associados aos cursos d’água, fazendo uma transição entre a borda externa das florestas de galeria e o campo. Este é um ambiente virtualmente extinto da paisagem, visto ocupar terrenos favoráveis ao cultivo do arroz. Originalmente estariam formados por gramíneas e ciperáceas altas (Panicum spp., Cyperus spp. e Rhynchospora spp.), e por uma grande quantidade de caraguatás (Eryngium pandanifolium) e margaridões (Senecio bonariensis). É o sítio preferencial das corticeiras-do-banhado, que originalmente deveriam formam extensos parques. Amostras desta vegetação encontram-se protegidas no Parque Estadual do Delta do Jacuí. Algumas espécies dos banhados encontraram habitat favorável nos canais de drenagem das lavouras e nas caixas de empréstimo da rodovia. São ambientes criados pelo homem, que concentram plantas e animais de ambientes úmidos. 3.4.4 FORMAÇÕES ARBORESCENTES 3.4.4.1 Capoeira Foram incluídas nesta categoria as formações lenhosas de porte arbustivo até arborescente. A principal representante deste grupo ocupa os taludes da rodovia, principalmente nos trechos em que esta foi elevada. Um efeito relevante desta vegetação da beira da rodovia é sua função de corredor ecológico. Numa região fitoecológica em que o campo é a matriz, esta vegetação marginal à rodovia tem função muito semelhante às florestas de galeria. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 14 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão As espécies mais freqüentes nesta comunidade são: Baccharis dracunculifolia, Eupatorium bupleurifolium, Schinus terebinthifolius, Lithraea brasiliensis, Dodonaea viscosa, Symplocos uniflora, Sapium glandulosum, Sapium haematospermum, Trixispraestans, Casearia silvestris, Myrsine laetevirens, Myrsine coriacea, Zanthoxylum rhoifolium. É também o sítio onde espécies exóticas encontram condições para se propagar, entre as quais é importante o ligustro (Ligustrum japonicum), cinamomo (Melia azedarach), ipê-mirim (Tecoma stans), paineira (Ceiba speciosa), uva-do-japão (Hovenia dulcis). O ipê-amarelo (Tabebuia chrysotrycha), espécie nativa do RS, mas não nesta região fisiográfica, foi introduzida com fins ornamentais. Fora da faixa de domínio da rodovia, as formações arbustivas estão representadas por vassourais. Geralmente ocorrem em composição quase pura de vassoura (Baccharis dracunculifolia) ou vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa). Indicam potencial à restauração de floresta nativa, em terrenos onde havia floresta anteriormente. Pelo que parece, os vassourais ocupam também terrenos antes de campo, cuja estrutura do solo foi alterada por movimentação de terra. 3.4.4.2 Maricazal Uma formação arbustivo-arborescente muito importante na região, os maricazais são comunidades em que o maricá (Mimosa bimucronata) tem papel precursor. Estabelece-se em terrenos úmidos, sendo o maricá a espécie lenhosa dominante, para não dizer única. Depois de atingir a altura média (cerca de cinco metros) os espécimes adultos provêem as condições de proteção necessárias ao estabelecimento de espécies arbóreas nativas. Tem baixa longevidade (cerca. de 15 anos), de modo que ao final do ciclo as arvoretas nativas e diversas do sub-bosque dão continuidade ao processo de sucessão. Assina-la, portanto, locais com potencial para o estabelecimento de florestas palustres. As principais espécies companheiras no maricazal são Senecio crassiflorus, Ludwigia spp., Cissus verticillata,Hymenachne pernambucense,Juncus spp, Polygonum hydropiperoides, Eryngium pandanifolium no estrato herbáceo-arbustivo; Solanum maurithianum e Myrsine laetevirens no estrato das arvoretas; Baccharis anomalae Mikania spp. entre as linas; Salvinia herzogii e Eichhornia azurea nos trechos com lâmina d’água. Eventualmente podem ser encontradas corticeiras-do-banhado (Erythrina cristagalli) e figueira-mata-pau (Ficus luschnathiana) junto aos maricazais. 3.4.5 FORMAÇÕES ARBÓREAS 3.4.5.1 Floresta de Galeria As florestas de galeria, na Área de Influência Direta, pertencem à Bacia do Jacuí, que corre paralelo à BR-290 a cerca de 20 km ao norte. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 15 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão As mais importantes são as florestas que acompanham o arroio dos Ratos, no município de mesmo nome, e o arroio Tabatingaí, no município de Pantano Grande. As galerias de mato que margeiam estes arroios se apresentam largas e bem conservadas ao longo de todo o seu curso, constituindo importantíssimos corredores ecológicos. O arroio Tabatingaí apresenta uma direção geral perpendicular à rodovia (sul-norte), enquanto o arroio dos Ratos se desenvolve obliquamente, no sentido sudoeste-nordeste. A estrutura destas matas é bastante homogênea. Apresentam um dossel contínuo e uniforme, com altura média inferior a 10 metros, formada por várias espécies arbóreas; e um estrato emergente, descontínuo, composto por uma meia dúzia de espécies arbóreas. As espécies arbóreas mais comuns nestas florestas são o chal-chal (Allophylus edulis), cháde-bugre (Casearia silvestris), o branquilho (Sebastiania commersoniana), os guamirins (Eugeniahyemalis, E. uruguayensis), a pitangueira (Eugenia uniflora), o ferrinho (Myrrhinium atropurpureum), o camboatá (Cupania vernalis) e o sarandi-mata-olho (Pouteria salicifolia); no sub-bosque é importante a laranjeira-do-mato (Gymnanthes concolor), as juruvaranas (Psychotria carthagenensis, Faramea spp.) e o quebra-foice (Calliandra tweediei). As espécies emergentes são o açoita-cavalo (Luehea divaricata), salseiro (Salix humboldtiana), angico (Parapiptadenia rigida), ingá (Inga vera), gerivá (Syagrus romanzoffiana) e as canelas (Nectandra megapotamica, Ocotea spp.). Junto da calha do arroio forma-se uma comunidade de espécies anfíbias e aquáticas, com grande importância ecológica. São marcantes na fisionomia destes trechos o marmeleiro-domato (Ruprechtia laxiflora), os sarandis (Phyllanthus sellowianus e Cephalanthus glabratus), o veludo (Guettarda uruguensis) e, dentro da água, os aguapés (Eichhornia azurea e E. crassipes). 3.4.5.2 Floresta de Encosta de Coxilha Optou-se em denominar assim as outras comunidades florestais ocorrentes na AID. São florestas com grande diversidade fisionômica e florística, dependendo do local de ocorrência, que ocupam os terrenos mais secos desde o sopé até a meia encosta das coxilhas. No município de arroio dos Ratos foi localizado um importante remanescente deste tipo, cuja estrutura e composição sugerem se tratar de floresta com trechos ainda primitivos, evidentemente desfalcados das espécies de madeira nobre. No estrato arbóreo participam espécies como guabijú (Myrcianthes pungens), catiguá (Trichilia claussenii), figueiras (Ficus cestrifolia), cincho (Sorocea bonplandii), guamirim (Myrcia glabra), mataíba (Matayba elaeagnoides), sucará (Dasyphylum spinescens), aguaída-serra (Chrysophyllum gonocarpum), louro (Cordia trichotoma), entre outras. O subbosque é aberto, devido ao grande sombreamento exercido pelo dossel fechado. Neste sítio foi constatada a presença de Agonandra excelsa, espécie incluída na lista vermelha da flora do RS, sob o status de “em perigo”. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 16 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Nos demais pontos visitados, o estado de conservação se mostrou inferior, podendo ser aplicada à classificação de secundária em estádio médio para a grande maioria deles. Predominam espécies com ampla distribuição geográfica, típicas da Floresta Estacional Decidual (ver descrições da Área de Influência Indireta). Freqüentemente ocorrem espécies de origem alóctone, principalmente ligustro (Ligustrum japonicum), amoreira (Morus nigra) e uva-do-japão (Hovenia dulcis). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 17 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 4 4.1 LEVANTAMENTO DA COBERTURA VEGETAL METODOLOGIA O segmento da rodovia, objeto deste ASV, foi percorrido em toda sua extensão, com a finalidade de observar e registrar a composição e a estrutura da cobertura vegetal existente. O registro ocorreu em duas abordagens: uma qualitativa e outra quali-quantitativa. No levantamento qualitativo foram consideradas as comunidades representativas da ADA, sendo registradas as espécies vasculares (Pteridófitas e Fanerógamas) de hábito arbóreo, arbustivo, herbáceo, epifítico e lianescente (Figura 2 e Figura 3). O levantamento quali-quantitativo esteve focado nas espécies lenhosas, com diâmetro de tronco (DAP) igual/maior do que oito centímetros (Figura 4), tanto em comunidades florestais como nas que ocorrem isoladas em meio da vegetação herbácea. As comunidades florestais foram avaliadas por amostragem, sendo empregado o método de parcelas amostrais (Figura 6 e Figura 7). Para amostrar a comunidade florestal em estádio médio de regeneração foram alocadas 22 parcelas retangulares, medindo 20 x 10 m (200 m2) cada uma, distribuídas de forma preferencial. A distribuição preferencial pode ser definida como aquela onde a posição das parcelas é selecionada de forma a dar um bom recobrimento da área que se pretende amostrar, sendo consideradas pelo técnico como representativas da comunidade que está sendo avaliada (MATTEUCCI & COLMA 1982). Para amostrar a comunidade florestal em estádio inicial de regeneração foram alocadas 13 unidades amostrais, com as mesmas dimensões, forma e critério de distribuição acima citados. O levantamento para árvores e arvoretas isoladas, ocorrentes em toda a extensão da ADA, foi realizado por meio de censo (Figura 5). O grupo das espécies em condição especial de conservação, de hábito arbóreo e arborescente, foi levantado por meio de censo ao longo de todo o traçado. Além da identificação e do registro dos dados dendrométricos, os espécimes ameaçados e/ou imunes ao corte tiveram a posição anotada por GPS de navegação e cada um recebeu um número de registro, marcado em campo com spray próprio para este fim (Fluo Marker Soppec). A partir dos dados obtidos nas amostragens foram calculados os parâmetros fitossociológicos convencionais (densidade, freqüência e dominância, em valores absolutos e relativos). Posteriormente os mesmos dados (parâmetros fitossociológicos) foram utilizados para estimar o volume da supressão vegetal, por cruzamento com a área total afetada pela obra. Na estimativa do volume de matéria-prima foi utilizado o fator de forma 0,55 para espécies latifoliadas e 0,70 para coníferas; na conversão de metro cúbico (m 3) para estéreo de lenha (st) utilizou-se o fator 1,4. No cálculo da reposição florestal obrigatória MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 18 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão foi seguido o que determina a Instrução Normativa 01/2006 do DEFAP, ou seja, 15 mudas para cada exemplar arbóreo com DAP>15 cm; e 10 mudas para cada estéreo de lenha, gerado a partir da supressão de vegetação com DAP<15 cm. A vegetação exótica, que ocorreu na forma isolada (árvores isoladas) e agrupada (plantios ou regeneração espontânea homogênea), foi inventariada por meio de censo, sendo estimado o volume a ser gerado na supressão, para constar na ASV. Este contingente não foi considerado no cálculo de mudas para a reposição florestal obrigatória. Figura 2 - Eurystyles cotiledon (orquídea) uma Orchidaceae. Espécie identificada para o levantamento florístico. Figura 4 - Técnico realizando a medida do diâmetro a altura do peito. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Figura 3 - Cortaderia selloana (capim-penacho) uma Poaceae. Identificada para o levantamento florístico. Figura 5 - Técnico realizando o levantamento das árvores isoladas em meio ao campo. 19 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 6 - Interior de uma unidade amostral. 4.2 Figura 7 - Interior de uma unidade amostral as margens do arroio Colombo. COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA Basicamente a cobertura vegetal na Área Diretamente Afetada (ADA) está representada por comunidades florestais e herbáceas, todas pertencente a Floresta Estacional Decidual. Em ambas a presença de espécies exóticas e a interferência antrópica são significativas, descaracterizando a fisionomia e alterando os processos ecológicos das comunidades. 4.2.1 LEVANTAMENTO QUALITATIVO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NA ADA De maneira geral, os fragmentos florestais nativos na ADA estão localizados nas margens dos cursos d’água seccionados pela rodovia. O restante da cobertura de porte arbóreo se instalou na faixa de domínio da rodovia, muitas vezes sem qualquer relação com a vegetação original do entorno, onde predominaria o campo nativo. Ao total, foram registrados 963 indivíduos arbóreos em fragmentos equivalentes aos estágios inicial e médio de regeneração. Os espécimes registrados pertencem a 65 espécies, 42 gêneros e 31 famílias (Tabela 1). Destas, sete não são nativas para a flora do rio Grande do Sul. A Tabela 1 apresenta a lista de espécies presentes na ADA, nos estágios inicial e médio de regeneração. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 20 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Hábito Dossel / Emergente Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat Status de Conservação Tabela 1 - Lista das espécies identificadas na área diretamente afetada da BR-290 entre Eldorado do Sul e Pântano Grande, RS. A árvore; B arusto; E erva; T Trepadeira; P epífita; H hemiparasita; Aq macrófita aquática. Status de conservação; Ap apoiante (Im – imune ao corte pelo Código Florestal Estadual; Vu – vulnerável e Em – em perigo, segundo Decreto Estadual 42099/02). ACANTHACEAE Justicia brasiliana junta-de-cobra X E Ruellia sanguinea flor-de-fogo X chapéu-de-couro X Aq Iresine difusa - X E Pfaffia tuberosa ginseng-brasileiro X E- x E ALISMATACEAE Echinodorus grandiflorus AMARANTHACEAE ANACARDIACEAE Lithraea brasiliensis bugre, aroeira-braba X A Schinus molle aroeira-salso X A Schinus polygamus assoviadeira X A Schinus terebintifolius aroeira-vermelha X A Schinus weinmaniifolius aroeira-do-campo x a ANNONACEAE Rollinia salicifolia araticum, quaresma X A Rollinia silvatica araticum, quaresma X A Rollinia sp araticum, quaresma X A APIACEAE Eryngium elegans gravatá X E Eryngium horridum gravatá X E Eryngium pandanifolium gravatá X E Hydrocotyle bonariensis erva-capitão X E Apium leptophyllum aipo X E Bowlesia incana - X E Asclepias sp. leiteirinha X E Oxypetalum glomeratum - X E Oxypetalum solanoides - X Tassadia subulata - X APOCYNACEAE E X E AQUIFOLIACEAE Ilex dumosa caúna X A ARACEAE Spathicarpa hastifolia - X E ARECACEAE Butia capitata MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br butiá X A EM 21 jerivá X Hábito Syagrus romanzoffiana Dossel / Emergente Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão X ASPLENIACEAE Asplenium claussenii - X E ASTERACEAE Achyrocline satureoides marcela X E Acmela belidioides - X E Aspilia montevidensis - X E Baccharidastrum triplinervium - X B Baccharis anomala - X B Baccharis articulata carqueja X B Baccharis caprariifolia vassoura X B Baccharis cognata vassoura X B Baccharis dracunculifolia vassoura X B Baccharis megapotamica vassoura X B Baccharis pentodonta vassoura X B Baccharis spicata vassoura X B Baccharis trimera carqueja X E Bidens pilosa picão X E Callea pinnatifida quebra-tudo Chaptalia integerrima língua-de-vaca Dasyphyllum spinescens sucará X X T E X A X E Eclipta megapotamica - X Eupatorium bupleurifolium assa-peixe x E Eupatorium inulifolium assa-peixe X B Eupatorium laevigatum assa-peixe X B Eupatorium polystachium assa-peixe X B Eupatorium tanacetifolium - X B Eupatorium trfluulum - X B Gochnatia polymorpha cambará Hipochaeris chilensis - X E Jungia sp. - X E Mikania sp.1 - X T Mikania sp.2 - X Mikania sp.3 - X T Mikania sp.4 - X T X A T Mutisia coccínea - X T Pterocaulon cordobense - X E Pterocaulon polystachyum boldo-do-campo X E Senecio bonariensis margaridão X E MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 22 Hábito Dossel / Emergente Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat Taxa Nome popular Senecio brasiliensis maria-mole X E Senecio cf. crassiflorus margarida X E Senecio icoglossus margaridão X E Senecio oxyphyllus - X E Senecio selloi - X E Solidago chilensis erva-lanceta X E Sonchus oleraceus serralha X E Trixis praestans assa-peixe X A Vernonia balansae - X T Vernonia nitidula - X A Vernonia nudiflora alecrim-do-campo X E Vernonia polyanthes assa-peixe X E begônia X E Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão BEGONIACEAE Begonia cucullata BIGNONIACEAE Amphilophium crucigerum pente-de-macaco X T Clytostoma callistegioides cipó X T Cybistax antisyphilitica ipê-verde X A Dolichandra unguis-cati unha-de-gato X T Tabebuia chrysotrycha ipê-amarelo X A Tecoma stans ipê- mirim X A BLECHNACEAE Blechnum brasiliensis xaxim-petiço X E Blechnum binervatum - X E BORAGINACEAE Cordia americana guajuvira Cordia ecalyculata caxinguelezeiro Cordia monosperma cuaticanga Cordia trichotoma louro X X A X A X B X A BROMELIACEAE Aechmea recurvata bromélia X Bromelia antiacantha banana-do-mato Tillandsia aeranthos cravo-do-mato X P EM Tillandsia tenuifolia cravo-do-mato X P VUL Tillandsia usneoides barba-de-pau X P VUL X P E BUDDLAJACEAE Buddleja elegans - X A Buddleja sp. - X A CACTACEAE MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 23 Dossel / Emergente Hábito Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat X A Taxa Nome popular Cereus hildmannianus tuna Lepismium sp. - X P Rhipsalis sp. - X P Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão CANNABACEAE Celtis iguanaea esporão-de-galo X T CANNACEAE Canna sp. - X E CELASTRACEAE Maytenus cassineformis coração-de-bugre Maytenus dasyclada - Maytenus muelleri espinheira-santa X X A A X A CISTACEAE Helianthfluum brasiliense - X E - X E Hypericum caprifoliatum - X E Hypericum connatum orelha-de-gato X E Hypericum myrianthum - X E sarandi X B Commelinaceae sp.1 trapoeraba X E Commelinaceae sp.2 trapoeraba X E - X E - X T CLUSIACEAE Hypericum brasiliense COMBRETACEAE Terminalia australis COMMELINACEAE CONVOLVULACEAE Dichondra sericea CUCURBITACEAE Cayaponia sp. CYPERACEAE Carex sororia - X E Cyperus incomaus - X E Eleocharis Montana cabelo-de-porco X E Eleocharis sp. cabelo-de-porco X E Rhynchospora corymbosa capim-navalha X E Rhynchospora setigera - X E Scleria sp. - X E DIOSCORIACEAE Dioscorea sp batata-do-ar X T DRYOPTERIDACEAE Rumohra adiantiformis MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br samambaia-preta X E 24 Dossel / Emergente Hábito Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat X A Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum argentinum cocão ESCALLONIACEAE Escallonia sp. canudo-de-pito X B EUPHORBIACEAE Alchornea triplinervia tapiá, tanheiro X Croton sp. - X X A B Euphorbia sp. - Gymnanthes concolor laranjeira-do-mato E Phyllanthus niruri quebra-pedra X E Phyllanthus sellowianus sarandi X B X A Sapium glandulosum leiteiro X A Sapium haematospermum leiteiro X A Sebastiania brasiliensis branquilho Sebastiania commersoniana branquilho X A Acacia bonariensis unha-de-gato X T Acacia caven espinilho X A Calliandra tweediei quebra-foice Clitoria nana - X E Collaea stenophylla - X E X X A FABACEAE X B Croralaria sp. - Dalbergia frutescens rabo-de-bugio E Desmanthus virgatus - X E Desmodium adscendens pega-pega X E Desmodium incanum pega-pega X E Desmodium sp. pega-pega X E Enterolobium contortisiliquum timbaúva X T X A X A Erythrina cristagalli corticeira-do-ba Galactia marginalis - Inga vera ingá-beira-de-rio Lupinus sp. trfluoço Mimosa bimucronata maricá Mimosa incana - X B Mimosa pilulifera - X B X E X X A E X A Parapiptadenia rigida angico X A Parkinsonia aculeata cina-cina X A Pomarea sp. - Senna corymbosa fedegoso MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br X E X B 25 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Status de Conservação trevo X E EN - X E pinheirinho-d'água X Aq Dossel / Emergente Trifolium polymorphum Sub-bosque / Borda Nome popular Herbáceo / Arbustivo Taxa Hábito Habitat GESNERIACEAE Sinningia allagophylla HALORAGACEAE Myriophyllum aquaticum ICACINACEAE Citronella paniculata congonha X B IRIDACEAE Sisyrinchium micranthum - X E Kelissa sp. - X E Juncus sp.1 - X E Juncus sp.2 - X E Cunilla sp. poejo X E JUNCACEAE LAMIACEAE Scutellaria sp. - X E Salvia procurrens - X E Peltodon longipes - X E Glechon sp. - X E Hyptis mutabilis - X E LAURACEAE Nectandra megapotamica canela-fedorenta X A Nectandra oppositifolia canela-ferrugem X A Ocotea puberula canela-guaicá X A Ocotea pulchella canela-lageana X A LILIACEAE Asparagus setaceus melindre X T Nothoscordum sp.1 - X E Nothoscordum sp.2 - X E - X E -urtiga X E LINACEAE Cliococca selaginoides LOASACEAE Blumenbachia urens LOGANIACEAE Strychnos brasiliensis - X T Spigelia sp - X E Heimia salicifolia erva-da-vida X E Cuphea sp. sete-sangrias X E LYTHRACEAE MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 26 Hábito Dossel / Emergente Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão MALPHIGHIACEAE Malphighiaceae sp.1 - X E MALVACEAE Ceiba speciosa paineira X A Luehea divaricata açoita-cavalo Pavonia sp. - X X A E Sida rhombifolia guanxuma X E Wissadula glechomifolium - X E Waltheria douradinha douradinha-d’campo X E Maranta sp. - X E Thalia geniculata - X E MARANTHACEAE MELASTOMATACEAE B Leandra australis pixirica X B Miconia hiflualis pixirica X B Tibouchina asperior - X E Tibouchina gracilis - EN X MELIACEAE Cabralea canjerana cangerana Guarea macrophylla pau-d’arco Melia azedarach cinamomo Trichilia claussenii catiguá Trichilia elegans catiguá-ervilha X X A A X A X A X A MORACEAE Ficus cestrifolia figueira Ficus luschnatiana figueira Sorocea bonplandii cincho X A IMU X A IMU X A PRIMULACEAE Myrsine coriácea caproroca X A Myrsine guianensis caproroca X A Myrsine laetevirens caproroca X A Myrsine loefgrenii caproroca X A MYRTACEAE Blepharocalyx salicifolius murta X A Calyptranthes concinna guamirim X A Calyptranthes grandifolia guamirim X A Campomanesia aurea guabirobinha X A Campomanesia rhombea guabiroba Campomanesia xanthocarpa guabiroba MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br X B X A 27 Hábito Dossel / Emergente Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat Taxa Nome popular Eugenia hiflualis guamirim X A Eugenia rostrifolia batinga X A Eugenia schuechiana - X A Eugenia speciosa - X A Eugenia uniflora pitanga X A Eugenia cf. uruguayensis guamirim X A Eugenia sp. - X A Myrceugenia sp. guamirim X A Myrcia glabra guamirim X A Myrcia multiflora camboim X A Myrcia palustris guamirim X A Myrcia cf. selloi camboim X A Myrcianthes gigantea araçá-do-mato X A Myrcianthes pungens guabijú X A Myrciaria cuspidata camboim X A Myrciaria tenella camboim X A Myrrhinium atropurpureum ferrinho X A Myrtaceae - X A X A X B X A Psidium cattleyanum araçá Psidium luridum araçá-do-campo Psidium guajava goiaba X Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão NYMPHAEACEAE Nymphaea sp. lótus X Aq Oenothera sp.1 - X E Oenothera sp.2 - X E VUL OENOTHERACEAE OLEACEAE Ligustrum vulgare ligustro X A ONAGRACEAE Ludwigia sp.1 cruz-de-malta X E Ludwigia sp.2 cruz-de-malta X E OPILIACEAE Agonandra excelsa - X A EN ORCHIDACEAE Oncidium orquídea X P Campylocentrum aromaticum orquídea X P Catleya intermédia orquídea X Eurystyles cotyledon orquídea X Sacoila lanceolata - MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br X VUL P P 28 Hábito Dossel / Emergente Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat Taxa Nome popular Orchidaceae sp 1 - X E Oxalis sp.1 trevo, azedinha X E Oxalis sp.2 trevo, azedinha X E Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão OXALIDACEAE PASSIFLORACEAE Passiflora alata maracujá-doce X T Passiflora caerulea maracujá X T Passiflora elegans maracujá X T Passiflora misera maracujá X T VUL PIPERACEAE Peperomia pereskiifolia peperomia X E Peperomia sp.1 peperomia X Peperomia sp.2 peperomia X P Peperomia sp.3 peperomia X P Piper aduncum pariparoba Piper cf. xylosteoides pariparoba E x b X P PLANTAGINACEAE Plantago sp. X E POACEAE Andropogon lateralis capim-caninha X E Andropogon leucostachyus capim-mflubeca X E Aristida filifolia capim-barba-de-bode X E Aristida jubata capim-barba-de-bode X E Aristida spegazzini capim-barba-de-bode X E Arundo donax - X E Brachiaria brizantha braquiarvia X E Briza minor trflue-trflue X E Briza subaristata - X E Bromus catharticus - X E Calamagrostis sp. - X E Chusquea ramosissima criciúma Cortaderia selloana capim-penacho X E X Ap Cynodon dactylon grama-paulista X E Dichantelium sabulorum - X E Elionurus sp. capim-limão X E Eragrostis plana capim-anoni X E Eragrostis sp.1 - X E Eragrostis sp.2 - X E Eriochloa punctata - X E MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 29 Dossel / Emergente Hábito Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat X Ap Taxa Nome popular Guadua trinii taquara-de-espinho Hymenachne pernambucense - X E Ichnanthus sp. - X E Leersia hexandra grama-boiadeira X E Lolium multiflorum azevém X E Melica sarmentosa capim-capa-cachorro X T Melica sp. - X E Melinis repens capim-gafanhoto X E Panicum glutinosum - X E Panicum grumosum - X E Panicum prionites capim-santa-fé X E Paspalum notatum grama-forquilha X E Paspalum plicatulum - X E Paspalum quarinii - X E Phalaris angusta - X E Piptochaetium montevidense cabelo-de-porco X E Saccharum angustifolius macega-estaladeira X E Schizachyrium microstachyum rabo-de-burro X E Setaria geniculata - X E Setaria sphacelata - X E Sorghastrum setosum - X E Stipa nutans - X E - X E Polygonum cf. hydropiperoides erva-de-bicho X Coccoloba cordata - Microgramma sp. cipó-cabeludo Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão POLYGALACEAE Polygala brasiliensis POLYGONACEAE E X X A P PONTEDERIACEAE Eichhornia azurea aguapé X A Pontederia lanceolata aguapé X A PROTEACEAE Roupala brasiliensis carvalho-brasileiro X A PTERIDACEAE Adiantopsis chlorophylla - X E Adiantum cf. raddianum avenca X E Pteridium aquilinum samambaia-d’tapera X E Doryopteris sp. - X E RANUNCULACEAE MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 30 - X Hábito Clfluatis sp. Dossel / Emergente Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão T RHAMNACEAE Hovenia dulcis uva-do-japão X A Scutia buxifolia coronilha X A Prunus myrtifolia pessegueiro-bravo X A Rubus cf. brasiliensis amora-do-mato X B Rubus urticifolius amora-do-mato X B Cephalanthus glabratus sarandi X B Chomelia obtusa - X B Cococypselum sp. - X E Diodia brasiliensis - X E Faramea marginata - Galianthe cf. fastigiata - X E Galium cf. hirtum - X E Galium sp. - X E Guettarda uruguensis veludo X B Psychotria cartagenensis juruvarana X B Psychotria sp.1 - X B Psychotria sp.2 - X B Richardia grandiflora - ROSACEAE RUBIACEAE X B X E RUTACEAE Zanthoxylum petiolare mamica-de-cadela X B Zanthoxylum rhoifolia mamica-de-cadela X B Banara parviflora - X A Casearia decandra guaçatunga X A SALICACEAE Casearia silvestris chá-de-bugre X A Salix humboldtiana salseiro X A Xylosma pseudosalzmanii sucará X A Xylosma prockia sucará X A SALVINIACEAE Salvinia herzogii gaitinha-d'água X Aq SAPINDACEAE Allophylus edulis chal-chal, vacum X A Cupania vernalis camboatá-brasino X A Dodonea viscosa vassoura-vermelha Matayba elaeagnoides camboatá-branco MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br X B X A 31 - X Hábito Cardiospermum sp. Dossel / Emergente Nome popular Sub-bosque / Borda Taxa Herbáceo / Arbustivo Habitat Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ap SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum aguaí-da-serra X A Chrysophyllum marginatum aguaí X A Pouteria salicifolia mata-olho, sarandi X A Sideroxylum obtusifolium coronilha SCHIZAEACEAE Aneimia phyllitidis - X E Aneimia flexuosa - X E Castilleja arvensis - X E Verbascum virgatum - X E japecanga X T SCROPHULARIACEAE SMILACACEAE Smilax sp. SOLANACEAE Acnistus arborescens - Calibrachoa sp. - X A Cestrum cf. intermedium coerana Cestrum strigilatum coerana Nicotiana alata - X E Petunia integrifólia petunia X E Salpichroa origanifolia - X E Solanum americanum - X E Solanum commersonii - X E Solanum erianthum fumo-brabo X X E X A X A A Solanum jasminoides - X T Solanum pseudoquina - X A Solanum sanctaecatharinae - X A Solanum syssimbrifolium joá Solanum variabile jurubeba Solanum sp. - X E X E X E STYRACACEAE Styrax leprosum quebra-machado X A Symplocos tetrandra sete-sangrias X A Symplocos uniflora sete-sangrias X A SYMPLOCACEAE THELYPTERIDACEAE Thelypteris sp. samambaia X E TILIACEAE MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 32 Hábito Dossel / Emergente Sub-bosque / Borda Herbáceo / Arbustivo Habitat Taxa Nome popular Triunfetta sfluitriloba carrapicho X A flubira X A Status de Conservação Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão THYMELAEACEAE Daphnopsis racfluosa TIPHACEAE Tipha domingensis taboa X E - X E TURNERACEAE Turnera sidoides ULMACEAE Trflua micrantha grindiúva X A Cecropia pachystachya embaúba X A Parietaria debilis - URTICACEAE X E VERBENACEAE Aloysia gratissima garupá, erva-luisa Citharexylum montevidense tarumã-de-espinho X B X X A Glandularia marrubioides - Lantana camara camaradinha E Stachytarpheta cayenensis gervão X E Verbena litoralis - X E Verbena sp. - X E Vitex megapotamica tarumã X A - X T Cissus striata - X T Cissus verticillata - X T X B VIOLACEAE Anchietea parvifolia VITACEAE 4.2.2 LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO 4.2.2.1 Caracterização estrutural da floresta De maneira geral, os fragmentos florestais nativos na ADA estão localizados nas margens dos cursos d’água seccionados pela rodovia. O restante da cobertura de porte arbóreo se instalou na faixa de domínio da rodovia, muitas vezes sem qualquer relação com a vegetação original do entorno, onde predominaria o campo nativo. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 33 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ao total, foram registrados 963 indivíduos arbóreos em fragmentos equivalentes aos estágios inicial e médio de regeneração. Os espécimes registrados pertencem a 65 espécies, 42 gêneros e 31 famílias (Tabela 2). Destas, sete não são nativas para a flora do rio Grande do Sul. Tabela 2 - Lista geral de espécies fanerogâmicas em estádio secundário médio de regeneração identificado na área de influência direta do empreendimento, onde: ST= status de conservação; VU= vulnerável M-A= presença da espécie nos fragmentos em estádio secundário Família Anacardiaceae Annonaceae Arecaceae Asteraceae Bignoniaceae Boraginaceae Nome científico Nome popular M-A I Lithraea brasiliensis aroeira-brava ST X X Schinus molle piriquiteira X X Schinus polygamus assobiadeira X X Schinus terebinthifolius aroeira-vermelha X X Annona neosalicifolia araticum X Butia capitata butiazeiro Syagrus romanzoffiana jerivá Baccharis sp. vassoura Gochnatia polymorpha cambará VU X X X X X VU Cybistax antiphilitica ipê-mandioca X Handroanthus chrysotrichus ipê-amarelo X Cordia americana guajuvira X Cordia trichotoma louro-pardo X X X X Cannabaceae Trema micranta grandiúva X Elaeocarpaceae Sloanea monosperma sapopema x Erythroxylum argentinum cocão X Actinostemon concolor laranjeira-mato X Sapium glandulosum leitero Sebastiania brasiliensis leitero X X Sebastiania commersoniana branquilho X X Enterolobium contortisiliquun timbaúva X Erythrina cristagalli corticeira-do-banhado X Mimosa bimucronata maricá X Peltophorum dubium Erythroxylaceae Fabaceae Lauraceae Malvaceae Melastomataceae Meliaceae Moraceae MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br X X X canafístula X Cryptocarya aschersoniana canela-fogo X Nectandra megapotamica canela-amarela Ocotea puberula canela-guaicá X X Ocotea pulchella canela-lageana X X Ceiba speciosa paineira X Luehea divaricata açoita-cavalo X X X Miconia hiemalis pixirica X Melia azedarach* cinamomo X Trichilia claussenii catiguá X Trichilia elegans pau-de-ervilha X Ficus cestrifolia figueira VU X Ficus luschnatiana figueira-de-purga VU X Soroceae bomplandii sincho X X X 34 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Família Myrtaceae Nome científico Nome popular ST M-A I X Blepharocalyx salicifolius murta X Eugenia hiemalis guamirim X Eugenia involucrata cerejeira X Eugenia uniflora pitangueira X Myrciaria tenella camboim X Psidium catlleianum araça X Psidium guajava* goiabeira X X Oleaceae Ligustrum lucidum* ligustro Piperaceae Piper aduncum pariparoba Podocarpaceae Podocarpus lambertii pinheiro-bravo Myrsine coriácea capororoca X Primulaceae Myrsine guianensis capororoca X Myrsine umbellata capororoca X Prunus myrtifolia pessegueirp-do-mato Rhamnaceae Hovenia dulcis* uva-do-japão X Rubiaceae Cephalanthus glabratus sarandi X Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium mamica-de-cadela X X Casearia sylvestris chá-de-bugre X X Xylosma prockia sucará X Allophylus edulis chal-chal X X Cupania vernalis camboatá-vermelho X X Rosaceae Salicaceae Sapindaceae Sapotaceae X X X Dodonaea viscosa vassoura-vermelha X Matayba elaeagnoides camboatá-branco X Pouteria gardneriana aguaí X Pouteria salicifolia mata-olho X Styracaceae Styrax leprosus carne-de-vaca X Symplocaceae Symplocus tetrandra - X Verbenaceae Citharexylum montevidense tarumã-de-espinho X X X X 4.2.2.2 Levantamento fitossociológico em estádio secundário médio e avançado Pelo levantamento fitossociológico, realizado nos fragmentos em estágio médio de regeneração, nas 22 unidades amostrais, foram amostrados 619 indivíduos, distribuídos em 64 espécies, 52 gêneros e 31 famílias, sendo Myrtaceae a família mais representativa, com sete espécies, valor este semelhante a outros estudos fitossociológicos, realizados no estado do rio Grande do Sul. Em seguida vêm Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e Sapindaceae, ambas com quatro espécies cada; Meliaceae, Moraceae e Primulaceae com três espécies; e as demais famílias estão representadas com duas ou uma espécie cada. Foram calculados os parâmetros de densidade, frequência e dominância (valores absolutos e relativos), também o valor de importância e cobertura de todas as espécies amostradas, conforme Tabela 3. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 35 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão As espécies que apresentam maior valor de importância foram Luehea divarica (açoitacavalo), Allophylus edulis (chal-chal) Lithraea brasiliensis (aroeira-brava), Casearia sylvestris (chá-de-bugre) e Cupania vernalis (camboatá-vermelho). As espécies que melhor representam o dossel dos fragmentos em estádio médio são L. divaricata (açoita-cavalo), Ocotea pulchella e Matayba elaeagnoides, no sub-bosque a predominância de A. edulis, Sebastiania brasiliensis e C. vernalis. O diâmetro médio dos troncos foi de 15,5 cm, (Figura 8) e a altura média de 6,4 m (Figura 9). A diversidade da flora segundo o Índice de Diversidade de Shanon foi de 3,248 nats/ind, valor este coerente com outros estudos realizados na região. O Índice de Equitabilidade de Pielou foi de 0,803, evidenciando uma certa heterogeneidade dos fragmentos. A curva de suficiência amostral (Figura 10) tende a apresentar uma estabilização a partir da décima nona unidade amostral, evidenciando que as vinte e duas parcelas foram suficientes para representar a vegetação da área de estudo. Tabela 3 - Análise da estrutura horizontal dos fragmentos em estágio médio de regeneração, onde: DA densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA - freqüência absoluta; FR - freqüência relativa; DoA dominância absoluta; DoR - dominânica relativa, IVC - índice de valor de cobertura; IVI - índice de valor de importância. Nome científico DA (ind/ha) DR (%) FA (%) FR (%) DoA (m²/ha) DoR (%) IVC (%) IVI (%) Luehea divaricata 161,4 11,5 45,5 4,8 6,88 19,7292 15,60 12,00 Allophylus edulis 143,2 10,2 77,3 8,2 2,54 7,2962 8,74 8,55 Lithraea brasiliensis 97,7 6,9 72,7 7,7 1,92 5,5046 6,23 6,71 Casearia sylvestris 104,5 7,4 68,2 7,2 1,69 4,8472 6,14 6,50 Cupania vernalis 95,5 6,8 36,4 3,8 2,34 6,7061 6,75 5,78 Syagrus romanzoffiana 79,5 5,7 45,5 4,8 2,30 6,6083 6,13 5,68 Handroanthus chrysotrichus 104,5 7,4 13,6 1,4 1,06 3,0460 5,24 3,97 Myrsine coriácea 59,1 4,2 27,3 2,9 1,66 4,7732 4,49 3,95 Sebastiania commersoniana 54,5 3,9 40,9 4,3 0,75 2,1599 3,02 3,45 Eugenia uniflora 40,9 2,9 50,0 5,3 0,63 1,8048 2,36 3,33 Matayba elaeagnoides 34,1 2,4 31,8 3,3 1,29 3,6931 3,06 3,16 Ocotea puberula 25,0 1,8 22,7 2,4 1,83 5,2572 3,52 3,14 Erythroxylum argentinum 52,3 3,7 27,3 2,9 0,74 2,1078 2,91 2,90 Blepharocalyx salicifolius 22,7 1,6 36,4 3,8 0,66 1,9053 1,76 2,45 Mimosa bimucronata 29,5 2,1 27,3 2,9 0,79 2,2659 2,18 2,41 Zanthoxylum rhoifolium 27,3 1,9 40,9 4,3 0,32 0,9318 1,44 2,39 Erythrina cristagalli 18,2 1,3 13,6 1,4 1,51 4,3410 2,82 2,36 Ocotea pulchella 20,5 1,5 18,2 1,9 0,66 1,8916 1,67 1,75 Myrsine guianensis 29,5 2,1 18,2 1,9 0,40 1,1567 1,63 1,72 Styrax leprosus 15,9 1,1 13,6 1,4 0,21 0,6005 0,87 1,06 Ficus luschnatiana 13,6 1,0 13,6 1,4 0,27 0,7600 0,86 1,05 Schinus molle 13,6 1,0 9,1 1,0 0,37 1,0534 1,01 0,99 Melia azedarach 11,4 0,8 9,1 1,0 0,33 0,9562 0,88 0,91 Schinus polygamus 15,9 1,1 9,1 1,0 0,17 0,4926 0,81 0,86 Ficus cestrifolia 2,3 0,2 4,5 0,5 0,55 1,5652 0,86 0,74 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 36 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Nome científico DA (ind/ha) DR (%) FA (%) FR (%) DoA (m²/ha) DoR (%) IVC (%) IVI (%) Cryptocarya aschersoniana 9,1 0,6 9,1 1,0 0,19 0,5535 0,60 0,72 Peltophorum dubium 2,3 0,2 4,5 0,5 0,51 1,4768 0,82 0,71 Pouteria gardneriana 4,5 0,3 4,5 0,5 0,43 1,2329 0,78 0,68 Cybistax antiphilitica 9,1 0,6 9,1 1,0 0,09 0,2552 0,45 0,62 Schinus terebinthifolius 6,8 0,5 9,1 1,0 0,13 0,3804 0,43 0,61 Eugenia hiemalis 6,8 0,5 9,1 1,0 0,11 0,3175 0,40 0,59 Myrsine umbellata 9,1 0,6 4,5 0,5 0,12 0,3385 0,49 0,49 Ceiba speciosa 4,5 0,3 4,5 0,5 0,21 0,6162 0,47 0,47 Pouteria salicifolia 4,5 0,3 9,1 1,0 0,04 0,1116 0,22 0,46 Dodonaea viscosa 4,5 0,3 9,1 1,0 0,03 0,0926 0,21 0,46 Sebastiania brasiliensis 9,1 0,6 4,5 0,5 0,08 0,2250 0,44 0,45 Hovenia dulcis 4,5 0,3 4,5 0,5 0,16 0,4592 0,39 0,42 Cordia trichotoma 4,5 0,3 4,5 0,5 0,15 0,4444 0,38 0,42 Gochnatia polymorpha 4,5 0,3 4,5 0,5 0,08 0,2173 0,27 0,34 Sloanea monosperma 4,5 0,3 4,5 0,5 0,07 0,1902 0,26 0,33 Symplocus tetrandra 4,5 0,3 4,5 0,5 0,04 0,1248 0,22 0,31 Trema micranta 2,3 0,2 4,5 0,5 0,09 0,2475 0,20 0,30 Cordia americana 2,3 0,2 4,5 0,5 0,08 0,2393 0,20 0,29 Soroceae bomplandii 4,5 0,3 4,5 0,5 0,02 0,0655 0,19 0,29 Enterolobium contortisiliquun 2,3 0,2 4,5 0,5 0,06 0,1601 0,16 0,27 Cephalanthus glabratus 2,3 0,2 4,5 0,5 0,04 0,1191 0,14 0,25 Citharexylum montevidense 2,3 0,2 4,5 0,5 0,04 0,1176 0,14 0,25 Myrciaria tenella 2,3 0,2 4,5 0,5 0,03 0,0947 0,13 0,24 Actinostemon concolor 2,3 0,2 4,5 0,5 0,03 0,0864 0,12 0,24 Butia capitata 2,3 0,2 4,5 0,5 0,02 0,0619 0,11 0,23 Prunus myrtifolia 2,3 0,2 4,5 0,5 0,02 0,0619 0,11 0,23 Annona neosalicifolia 2,3 0,2 4,5 0,5 0,02 0,0511 0,11 0,23 Trichilia claussenii 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0414 0,10 0,23 Miconia hiemalis 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0327 0,10 0,22 Eugenia involucrata 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0327 0,10 0,22 Piper aduncum 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0327 0,10 0,22 Xylosma prockia 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0327 0,10 0,22 Trichilia elegans 2,3 0,2 4,5 0,5 0,01 0,0327 0,10 0,22 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 37 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 8 - Classes de diâmetros dos indivíduos arbóreos em fragmentos em estádio médio e avançado. Figura 9 - Classes de Alturas dos indivíduos em fragmentos em estádio médio. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 38 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 10 - Curva do coletor sendo: linha com pontos = riqueza observada e linha inteira = riqueza estimada de Jackknife. Figura 11 - Vista do interior de um fragmento em estádio médio de regeneração. Figura 12 - Vista do interior de um fragmento em estádio médio de regeneração 4.2.2.3 Levantamento fitossociológio em estádio inicial No levantamento fitossociológico da vegetação em estádio inicial foram amostrados 343 indivíduos, em um total de 13 unidades amostrais (0,26 ha), totalizando 34 espécies, distribuídas em 30 gêneros e 21 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies foram Anacardiaceae, Lauraceaee Myrtaceae, com quatro espécies; Euphorbiaceae e Sapindaceae, com três espécies; e as demais famílias com duas ou uma espécie cada. Foram calculados os parâmetros de densidade, frequência e dominância (valores absolutos e relativos), também o valor de importância e cobertura de todas as espécies amostradas, conforme Tabela 4. As espécies que apresentaram maior valor de importância foram Schinus terebinthifolius, Casearia sylvestris, Allophylus edulis, Mimosa bimucronata e Syagrus rommanzoffiana, que MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 39 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão juntas somam 46,59% do valor de importância. O diâmetro médio dos troncos foi de 12,7 cm (Figura 13), e a altura média de 5 ½ m (Figura 14). A diversidade da flora segundo o Índice de Diversidade de Shanon foi de 2,821 nats/ind, valor este pouco significativo para a flora arbórea. O Índice de Equitabilidade de Pielou foi de 0,800 evidenciando certa heterogeneidade dos fragmentos. O fato de não ocorrer uma estabilização nítida da curva do coletor (Figura 15) é uma consequência da heterogeneidade florística dos fragmentos. Houve uma tendência à estabilização a partir da décima parcela, que pode ser considerada suficiente para caracterizar a vegetação em estágio inicial de regeneração na ADA. Tabela 4 - Análise da estrutura horizontal dos fragmentos em estágio inicial de regeneração, onde: DA densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA - freqüência absoluta; FR - freqüência relativa; DoA dominância absoluta; DoR - dominânica relativa, IVC - índice de valor de cobertura; IVI - índice de valor de importância. Nome científico DA (ind/ha) DR (%) FA (%) FR (%) DoA (m²/ha) DoR (%) IVC (%) IVI (%) Schinus terebinthifolius 265,4 20,1 53,8 6,7 5,18 19,1311 19,62 15,33 Casearia sylvestris 161,5 12,2 69,2 8,7 2,33 8,5828 10,41 9,83 Allophylus edulis 126,9 9,6 69,2 8,7 1,50 5,5467 7,58 7,94 Mimosa bimucronata 111,5 8,5 38,5 4,8 2,35 8,6855 8,57 7,32 Syagrus romanzoffiana 65,4 5,0 46,2 5,8 2,12 7,8153 6,39 6,18 Lithraea brasiliensis 76,9 5,8 53,8 6,7 1,24 4,5665 5,20 5,71 Matayba elaeagnoides 65,4 5,0 30,8 3,8 1,95 7,1884 6,07 5,33 Cupania vernalis 50,0 3,8 46,2 5,8 1,36 4,9997 4,39 4,85 Myrsine coriacea 57,7 4,4 30,8 3,8 0,86 3,1633 3,77 3,79 Handroanthus chrysotrichus 57,7 4,4 30,8 3,8 0,50 1,8472 3,11 3,36 Zanthoxylum rhoifolium 30,8 2,3 30,8 3,8 0,77 2,8438 2,59 3,01 Butia capitata 11,5 0,9 23,1 2,9 1,22 4,4939 2,68 2,75 Psidium guajava 34,6 2,6 30,8 3,8 0,44 1,6089 2,12 2,69 Ocotea pulchella 15,4 1,2 23,1 2,9 0,87 3,1956 2,18 2,42 Melia azedarach 19,2 1,5 30,8 3,8 0,52 1,9107 1,68 2,40 Trema micranta 15,4 1,2 7,7 1,0 1,22 4,4883 2,83 2,21 Sebastiania commersoniana 30,8 2,3 15,4 1,9 0,50 1,8375 2,08 2,03 Hovenia dulcis 23,1 1,7 15,4 1,9 0,46 1,6947 1,72 1,79 Ligustrum lucidum 11,5 0,9 15,4 1,9 0,35 1,2771 1,08 1,36 Schinus molle 7,7 0,6 15,4 1,9 0,18 0,6748 0,63 1,06 Ocotea puberula 11,5 0,9 15,4 1,9 0,10 0,3619 0,62 1,05 Eugenia uniflora 7,7 0,6 15,4 1,9 0,05 0,1826 0,38 0,90 Schinus polygamus 11,5 0,9 7,7 1,0 0,16 0,5968 0,74 0,81 Luehea divaricata 3,8 0,3 7,7 1,0 0,27 1,0121 0,65 0,76 Erythroxylum argentinum 7,7 0,6 7,7 1,0 0,14 0,5278 0,56 0,69 Baccharis sp 7,7 0,6 7,7 1,0 0,08 0,3095 0,45 0,62 Blepharocalyx salicifolius 3,8 0,3 7,7 1,0 0,11 0,3986 0,35 0,55 Cordia trichotoma 3,8 0,3 7,7 1,0 0,08 0,2850 0,29 0,51 Cryptocarya aschersoniana 3,8 0,3 7,7 1,0 0,06 0,2182 0,25 0,49 Podocarpus lambertii 3,8 0,3 7,7 1,0 0,05 0,1882 0,24 0,48 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 40 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Nome científico DA (ind/ha) DR (%) FA (%) FR (%) DoA (m²/ha) DoR (%) IVC (%) IVI (%) Sebastiania brasiliensis 3,8 0,3 7,7 1,0 0,04 0,1347 0,21 0,46 Psidium catlleianum 3,8 0,3 7,7 1,0 0,02 0,0902 0,19 0,45 Nectandra megapotamica 3,8 0,3 7,7 1,0 0,02 0,0713 0,18 0,44 Sapium glandulosum 3,8 0,3 7,7 1,0 0,02 0,0713 0,18 0,44 Figura 13 - Classes de diâmetro. Figura 14 - Classes de altura. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 41 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 15 - Curva do coletor sendo: linha com potnos = riqueza observada e linha inteira = riqueza estimada de Jackknife. 4.2.2.4 Inventário florestal Na Tabela 5 são apresentados os resultados da análise estatística realizada com os dados volumétricos estimados. Justifica-se o erro de amostragem encontrado para fragmentos em estágio médio e inicial de regeneração pela grande heterogenidade da vegetação na faixa de domínio. Nesta faixa a vegetação está exposta a diferentes tipos de intervenção antrópica, variável em intensidade e periodicidade. Os fragmentos em estágio médio apresentam ainda diferenças relacionadas à presença de espécimes arbóreos de maior porte, que possivelmente foram preservados em manejos pretéritos. Tabela 5 - Análise dos dados obtidos no levantamento a campo, com base no volume estimado de matéria-prima vegetal em cada parcela amostral; BR-290 Sub-Trecho Eldorado do Sul-Pantano Grande. Parâmetro Estágio Inicial de Regeneração Estágio médio de Regeneração n° (amostras) 13 22 n° (indivíduos) 343 619 Volume Médio (amostras) 1,841 2,928 Intervalo de confiança (95%) 0,485 0,694 Devio padrão 0,892 1,661 Variança 0,797 2,761 Coeficiente de Variação (%) 48,50 56,75 Erro Padrão 0,247 0,354 Erro de amostragem 0,539 0,736 Erro de amostragem Relativo% 29,31 25.17 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 42 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 4.2.3 CENSO DE INDIVÍDUOS ARBÓREOS ISOLADOS NA ADA No segmento da rodovia existem espécimes arbóreos que ocorrem isolados, sem estar inseridos numa comunidade florestal. Uma boa parte pertencente a espécies exóticas ou alóctones (nativas de outras regiões fitoecológicas ou de outros Estados). Entre as espécies exóticas que ocorrem em maior número estão as dos gêneros Pinus e Eucalyptus (Figura 16 e Figura 17). Na Tabela 6 são descritos os indivíduos arbóreos exóticos distribuídos ao longo no trecho da rodovia. A delimitação das principais concentrações de espécies está apresentada no Mapa 1. Tabela 6 - Espécimes arbóreos alóctones e exóticos que ocorrem isolados na ADA, e respectivos dados dendrométricos. o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 112+800 1 Hovenia dulcis 20 6 0,031 0,104 0,145 113+000 1 Pinus elliottiii 45 8 0,159 0,699 0,979 113+000 4 Melia azedarach 240 5 1,13 3,109 4,352 113+600 6 Handroanthus chrysotrichus 90 5 0,106 0,291 0,408 113+600 1 Ceiba speciosa 40 7 0,126 0,484 0,677 113+700 5 Ceiba speciosa 175 7 0,481 1,851 2,592 113+900 7 Ceiba speciosa 280 8 0,879 3,868 5,416 113+900 6 Handroanthus chrysotrichus 90 5 0,106 0,291 0,408 114+500 6 Handroanthus chrysotrichus 48 4 0,03 0,066 0,093 114+500 4 Ceiba speciosa 120 8 0,283 1,243 1,741 114+700 1 Handroanthus chrysotrichus 10 6 0,008 0,026 0,036 114+800 10 Handroanthus chrysotrichus 80 4 0,05 0,111 0,155 115+000 4 Handroanthus chrysotrichus 32 3 0,02 0,033 0,046 115+200 3 Jacaranda mimosifolia 45 4 0,053 0,117 0,163 115+200 1 Peltophorum dubium 65 8 0,332 1,459 2,043 115+500 1 Ceiba speciosa 40 7 0,126 0,484 0,677 115+500 11 Handroanthus chrysotrichus 88 4 0,055 0,122 0,17 115+600 1 Melia azedarach 35 5 0,096 0,264 0,37 116+200 2 Melia azedarach 80 6 0,251 0,829 1,161 116+200 1 Melia azedarach 30 4 0,071 0,155 0,218 117+000 1 Melia azedarach 40 6 0,126 0,414 0,58 118+400 1 Ceiba speciosa 45 9 0,159 0,787 1,102 118+400 8 Handroanthus chrysotrichus 64 3 0,04 0,066 0,093 118+600 1 Psidium guajava 9 3 0,006 0,01 0,015 118+700 10 Handroanthus chrysotrichus 80 4 0,05 0,111 0,155 118+800 1 Melia azedarach 9 4 0,006 0,012 0,017 118+900 4 Melia azedarach 120 6 0,283 0,933 1,306 119+100 1 Ceiba speciosa 40 9 0,126 0,622 0,87 119+100 1 Melia azedarach 25 4 0,049 0,108 0,151 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 43 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 119+200 1 Ceiba speciosa 35 4 0,096 0,212 0,296 119+300 20 Handroanthus chrysotrichus 200 4 0,157 0,345 0,484 Vol st 119+400 8 Peltophorum dubium 200 5 0,393 1,079 1,511 119+500 15 Handroanthus chrysotrichus 120 4 0,075 0,166 0,232 119+800 10 Handroanthus chrysotrichus 130 4 0,133 0,292 0,409 119+900 1 Tipuana tipu 40 7 0,126 0,484 0,677 119+900 4 Pinus elliottii 140 8 0,385 1,692 2,369 120+000 2 Melia azedarach 40 4 0,063 0,138 0,193 120+100 1 Pinus elliottii 25 9 0,049 0,243 0,34 120+100 1 Peltophorum dubium 50 8 0,196 0,864 1,209 120+200 1 Pinus elliottii 35 10 0,096 0,529 0,74 120+500 1 Peltophorum dubium 20 5 0,031 0,086 0,121 120+800 1 Hovenia dulcis 20 4 0,031 0,069 0,097 121+300 2 Peltophorum dubium 20 3 0,016 0,026 0,036 121+400 1 Peltophorum dubium 30 6 0,071 0,233 0,326 121+800 1 Peltophorum dubium 70 9 0,385 1,904 2,666 122+000 1 Peltophorum dubium 40 7 0,126 0,484 0,677 122+500 1 Eucalyptus sp. 20 6 0,031 0,104 0,145 122+800 3 Handroanthus chrysotrichus 30 4 0,024 0,052 0,073 123+100 1 Eucalyptus sp 20 7 0,031 0,121 0,169 123+300 2 Eucalyptus sp 40 7 0,063 0,242 0,338 123+500 1 Melia azedarach 40 6 0,126 0,414 0,58 124+000 1 Ceiba speciosa 30 6 0,071 0,233 0,326 124+700 1 Pinus elliottii 20 8 0,031 0,138 0,193 126+000 1 Psidium guajava 10 3 0,008 0,013 0,018 126+800 1 Tipuana tipu 45 4 0,159 0,35 0,49 127+000 3 Psidium guajava 36 5 0,034 0,093 0,131 128+000 2 Jacaranda mimosifolia 90 5 0,318 0,874 1,224 129+000 3 Peltophorum dubium 60 5 0,094 0,259 0,363 129+800 25 Eucalyptus sp 500 7 0,785 3,022 4,231 129+900 3 Handroanthus heptaphyllus 90 6 0,212 0,699 0,979 129+900 3 Peltophorum dubium 24 5 0,015 0,041 0,058 129+900 3 Peltophorum dubium 24 5 0,015 0,041 0,058 130+600 4 Peltophorum dubium 160 7 0,502 1,934 2,708 130+600 4 Peltophorum dubium 160 7 0,502 1,934 2,708 130+900 2 Peltophorum dubium 30 5 0,035 0,097 0,136 130+900 2 Peltophorum dubium 30 5 0,035 0,097 0,136 131+000 1 Jacaranda mimosifolia 50 6 0,196 0,648 0,907 131+200 1 Jacaranda mimosifolia 35 4 0,096 0,212 0,296 131+300 1 Eucalyptus sp 10 6 0,008 0,026 0,036 131+600 1 Acacia mearnsii 40 7 0,126 0,484 0,677 131+700 1 Eucalyptus sp 40 11 0,126 0,76 1,064 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 44 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 132+600 1 Pinus elliottii 40 10 0,126 0,691 0,967 133+300 1 Handroanthus heptaphyllus 40 10 0,126 0,691 0,967 134+000 4 Handroanthus chrysotrichus 48 4 0,045 0,099 0,139 134+100 1 Ceiba speciosa 90 13 0,636 4,546 6,365 134+300 2 Peltophorum dubium 50 6 0,098 0,324 0,453 135+000 4 Eucalyptus sp 160 7 0,502 1,934 2,708 135+600 1 Eucalyptus sp 30 6 0,071 0,233 0,326 135+700 1 Eucalyptus sp 30 6 0,071 0,233 0,326 141+800 1 Jacaranda mimosifolia 20 6 0,031 0,104 0,145 142+000 1 Acacia mearnsii 27 6 0,057 0,189 0,264 142+000 8 Pinus elliottii 120 6 0,141 0,466 0,653 142+000 4 Acacia mearnsii 40 6 0,031 0,104 0,145 143+000 6 Eucalyptus sp 240 8 0,754 3,316 4,642 143+200 3 Melia azedarach 45 4 0,053 0,117 0,163 143+500 5 Peltophorum dubium 150 9 0,353 1,749 2,448 143+600 1 Acacia mearnsii 15 6 0,018 0,058 0,082 143+700 4 Eucalyptus sp 20 5 0,008 0,022 0,03 143+700 1 Pinus elliottii 20 6 0,031 0,104 0,145 143+700 2 Eucalyptus sp 30 7 0,035 0,136 0,19 144+200 4 Eucalyptus sp 80 6 0,126 0,414 0,58 144+600 6 Eucalyptus sp 240 10 0,754 4,145 5,803 144+800 1 Tipuana tipu 30 7 0,071 0,272 0,381 144+900 1 Tipuana tipu 10 4 0,008 0,017 0,024 144+900 2 Jacaranda mimosifolia 40 6 0,063 0,207 0,29 144+900 1 Handroanthus heptaphyllus 20 6 0,031 0,104 0,145 144+900 1 Handroanthus heptaphyllus 20 7 0,031 0,121 0,169 144+900 1 Handroanthus chrysotrichus 12 6 0,011 0,037 0,052 144+900 1 Handroanthus heptaphyllus 20 6 0,031 0,104 0,145 144+900 6 Tipuana tipu 120 6 0,188 0,622 0,87 144+900 4 Eucalyptus sp 200 11 0,785 4,749 6,649 144+900 3 Peltophorum dubium 66 6 0,114 0,376 0,527 144+900 10 Peltophorum dubium 100 4 0,079 0,173 0,242 145+000 14 Eucalyptus sp 560 9 1,758 8,704 12,186 145+600 10 Pinus elliottii 200 7 0,314 1,209 1,692 145+700 10 Pinus elliottii 200 7 0,314 1,209 1,692 147+300 1 Ceiba speciosa 30 7 0,071 0,272 0,381 147+500 3 Eucalyptus sp 105 9 0,288 1,428 1,999 148+700 8 Eucalyptus sp 320 10 1,005 5,526 7,737 148+800 30 Eucalyptus sp 1200 9 3,768 18,652 26,112 148+900 20 Eucalyptus sp 800 9 2,512 12,434 17,408 149+000 9 Eucalyptus sp 270 9 0,636 3,147 4,406 149+200 20 Eucalyptus sp 600 9 1,413 6,994 9,792 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 45 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 149+300 13 Eucalyptus sp 520 10 1,633 8,98 12,573 149+400 20 Eucalyptus sp 600 10 1,413 7,772 10,88 149+500 10 Eucalyptus sp 300 10 0,707 3,886 5,44 149+600 4 Eucalyptus sp 80 9 0,126 0,622 0,87 150+000 11 Eucalyptus sp 330 9 0,777 3,847 5,386 150+600 1 Eucalyptus sp 55 11 0,237 1,437 2,011 150+800 1 Eucalyptus sp 45 10 0,159 0,874 1,224 151+600 1 Pinus elliottii 25 8 0,049 0,216 0,302 151+600 4 Pinus elliottii 80 8 0,126 0,553 0,774 152+000 13 Tipuana tipu 390 7 0,918 3,536 4,95 152+100 1 Eucalyptus sp 25 9 0,049 0,243 0,34 152+200 1 Psidium guajava 10 7 0,008 0,03 0,042 152+400 10 Melia azedarach 300 10 0,707 3,886 5,44 152+400 25 Pinus elliottii 750 10 1,766 9,714 13,6 152+400 7 Eucalyptus sp 210 10 0,495 2,72 3,808 152+400 3 Ceiba speciosa 90 10 0,212 1,166 1,632 152+600 10 Pinus elliottii 400 8 1,256 5,526 7,737 153+200 2 Pinus elliottii 80 10 0,251 1,382 1,934 153+400 1 Handroanthus chrysotrichus 20 5 0,031 0,086 0,121 154+000 1 Pinus elliottii 30 9 0,071 0,35 0,49 154+400 3 Pinus elliottii 30 4 0,024 0,052 0,073 154+900 2 Pinus elliottii 40 6 0,063 0,207 0,29 155+000 24 Eucalyptus sp 480 6 0,754 2,487 3,482 155+600 3 Eucalyptus sp 75 7 0,147 0,567 0,793 156+000 13 Pinus elliottii 325 8 0,638 2,806 3,929 156+200 1 Pinus elliottii 20 7 0,031 0,121 0,169 156+200 1 Eucalyptus sp 20 7 0,031 0,121 0,169 157+800 1 Pinus elliottii 15 3 0,018 0,029 0,041 157+800 21 Pinus elliottii 420 7 0,659 2,539 3,554 157+900 15 Pinus elliottii 300 7 0,471 1,813 2,539 158+000 15 Pinus elliottii 300 7 0,471 1,813 2,539 158+100 8 Pinus elliottii 240 8 0,565 2,487 3,482 158+700 1 Peltophorum dubium 35 9 0,096 0,476 0,666 159+000 4 Acacia mearnsii 68 6 0,091 0,299 0,419 159+200 4 Eucalyptus sp 180 10 0,636 3,497 4,896 160+100 2 Handroanthus chrysotrichus 20 6 0,016 0,052 0,073 160+900 1 Peltophorum dubium 45 10 0,159 0,874 1,224 161+200 1 Pinus elliottii 25 7 0,049 0,189 0,264 161+300 4 Peltophorum dubium 140 9 0,385 1,904 2,666 161+700 6 Eucalyptus sp 120 9 0,188 0,933 1,306 161+800 11 Eucalyptus sp 440 11 1,382 8,359 11,702 161+800 2 Acacia mearnsii 50 7 0,098 0,378 0,529 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 46 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Km + m N o Espécie ∑DAP H AB Vol m 3 Vol st 161+900 22 Eucalyptus sp 770 11 2,116 12,799 17,919 161+900 2 Araucaria columnaris 40 7 0,063 0,242 0,338 161+900 2 Acacia mearnsii 50 7 0,098 0,378 0,529 161+900 1 Peltophorum dubium 25 9 0,049 0,243 0,34 161+900 1 Peltophorum dubium 25 9 0,049 0,243 0,34 162+000 3 Acacia mearnsii 180 8 0,848 3,73 5,222 162+200 2 Peltophorum dubium 80 7 0,251 0,967 1,354 162+200 2 Peltophorum dubium 80 7 0,251 0,967 1,354 162+400 1 Eucalyptus sp 40 11 0,126 0,76 1,064 162+400 1 Pinus elliottii 20 9 0,031 0,155 0,218 162+500 1 Hovenia dulcis 15 5 0,018 0,049 0,068 162+600 2 Mimosa bimocrunata 40 6 0,063 0,207 0,29 162+600 2 Eucalyptus sp 80 11 0,251 1,52 2,128 163+000 1 Pinus elliottii 35 11 0,096 0,582 0,814 163+100 6 Eucalyptus sp 120 7 0,188 0,725 1,015 163+100 2 Pinus elliottii 60 9 0,141 0,699 0,979 164+100 5 Eucalyptus sp 150 9 0,353 1,749 2,448 164+200 7 Pinus elliottii 140 8 0,22 0,967 1,354 164+300 2 Eucalyptus sp 40 8 0,063 0,276 0,387 164+400 4 Pinus elliottii 80 8 0,126 0,553 0,774 164+400 3 Eucalyptus sp 60 6 0,094 0,311 0,435 164+400 6 Peltophorum dubium 240 10 0,754 4,145 5,803 164+400 6 Peltophorum dubium 240 10 0,754 4,145 5,803 164+800 1 Pinus elliottii 40 8 0,126 0,553 0,774 164+800 3 Eucalyptus sp 90 11 0,212 1,282 1,795 165+200 1 Peltophorum dubium 25 9 0,049 0,243 0,34 165+300 3 Pinus elliottii 60 8 0,094 0,414 0,58 165+300 4 Eucalyptus sp 140 10 0,385 2,116 2,962 166+200 50 Pinus elliottii 1500 11 3,533 21,372 29,92 166+300 22 Pinus elliottii 660 11 1,554 9,404 13,165 166+800 1 Melia azedarach 20 4 0,031 0,069 0,097 166+800 9 Melia azedarach 270 3 0,636 1,049 1,469 166+800 3 Pinus elliottii 120 11 0,377 2,28 3,191 167+000 15 Eucalyptus sp 300 8 0,471 2,072 2,901 167+400 21 Eucalyptus sp 420 9 0,659 3,264 4,57 167+500 31 Eucalyptus sp 620 9 0,973 4,818 6,746 167+600 40 Eucalyptus sp 800 9 1,256 6,217 8,704 167+700 52 Eucalyptus sp 1040 9 1,633 8,082 11,315 167+800 32 Eucalyptus sp 640 9 1,005 4,974 6,963 167+900 30 Eucalyptus sp 600 9 0,942 4,663 6,528 168+000 46 Eucalyptus sp 920 9 1,444 7,15 10,01 168+100 55 Eucalyptus sp 1100 9 1,727 8,549 11,968 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 47 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 168+200 45 Eucalyptus sp 900 9 1,413 6,994 9,792 168+300 45 Eucalyptus sp 900 9 1,413 6,994 9,792 168+400 3 Handroanthus chrysotrichus 45 4 0,053 0,117 0,163 168+600 3 Eucalyptus sp 75 10 0,147 0,81 1,133 168+600 40 Eucalyptus sp 1000 10 1,963 10,794 15,111 168+700 40 Eucalyptus sp 1000 10 1,963 10,794 15,111 168+800 40 Eucalyptus sp 1000 10 1,963 10,794 15,111 168+900 40 Eucalyptus sp 1000 10 1,963 10,794 15,111 169+000 100 Eucalyptus sp 2500 10 4,906 26,984 37,778 169+100 100 Eucalyptus sp 2500 10 4,906 26,984 37,778 169+200 100 Eucalyptus sp 2500 10 4,906 26,984 37,778 169+300 100 Eucalyptus sp 2500 10 4,906 26,984 37,778 171+700 8 Eucalyptus sp 320 10 1,005 5,526 7,737 171+900 1 Pinus elliottii 40 11 0,126 0,76 1,064 172+000 11 Eucalyptus sp 440 11 1,382 8,359 11,702 172+300 7 Eucalyptus sp 280 11 0,879 5,319 7,447 172+500 2 Eucalyptus sp 80 11 0,251 1,52 2,128 172+700 1 Peltophorum dubium 15 7 0,018 0,068 0,095 172+900 1 Eucalyptus sp 60 12 0,283 1,865 2,611 173+400 2 Eucalyptus sp 20 4 0,016 0,035 0,048 173+600 1 Eucalyptus sp 40 11 0,126 0,76 1,064 173+700 1 Eucalyptus sp 25 9 0,049 0,243 0,34 173+800 5 Eucalyptus sp 175 11 0,481 2,909 4,072 173+900 5 Eucalyptus sp 175 11 0,481 2,909 4,072 174+000 9 Eucalyptus sp 360 11 1,13 6,839 9,574 175+100 1 Eucalyptus sp 25 9 0,049 0,243 0,34 175+300 3 Eucalyptus sp 90 11 0,212 1,282 1,795 175+500 4 Eucalyptus sp 120 9 0,283 1,399 1,958 175+600 4 Peltophorum dubium 80 8 0,126 0,553 0,774 175+700 3 Melia azedarach 90 9 0,212 1,049 1,469 175+800 3 Acacia mearnsii 75 8 0,147 0,648 0,907 175+800 2 Eucalyptus sp 40 9 0,063 0,311 0,435 175+900 1 Eucalyptus sp 20 7 0,031 0,121 0,169 176+100 1 Hovenia dulcis 22 5 0,038 0,104 0,146 176+100 1 Jacaranda mimosifolia 30 6 0,071 0,233 0,326 176+800 3 Hovenia dulcis 60 6 0,094 0,311 0,435 176+900 1 Jacaranda mimosifolia 25 6 0,049 0,162 0,227 177+200 2 Pinus elliottii 60 9 0,141 0,699 0,979 177+900 1 Eucalyptus sp 40 9 0,126 0,622 0,87 178+200 1 Ceiba speciosa 35 9 0,096 0,476 0,666 178+300 1 Eucalyptus sp 35 9 0,096 0,476 0,666 178+400 9 Eucalyptus sp 360 11 1,13 6,839 9,574 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 48 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 178+500 1 Pinus elliottii 40 9 0,126 0,622 0,87 178+600 3 Pinus elliottii 90 8 0,212 0,933 1,306 178+700 11 Pinus elliottii 110 6 0,086 0,285 0,399 178+800 15 Pinus elliottii 300 9 0,471 2,331 3,264 178+800 1 Peltophorum dubium 20 9 0,031 0,155 0,218 178+900 25 Pinus elliottii 250 8 0,196 0,864 1,209 179+500 2 Pinus elliottii 30 8 0,035 0,155 0,218 179+600 4 Pinus elliottii 60 6 0,071 0,233 0,326 179+600 3 Pinus elliottii 45 4 0,053 0,117 0,163 179+600 1 Acacia mearnsii 25 9 0,049 0,243 0,34 179+600 6 Eucalyptus sp 120 9 0,188 0,933 1,306 179+900 7 Eucalyptus sp 140 8 0,22 0,967 1,354 181+000 1 Eucalyptus sp 30 11 0,071 0,427 0,598 181+200 30 Eucalyptus sp 1050 11 2,885 17,453 24,435 181+300 2 Pinus elliottii 60 9 0,141 0,699 0,979 181+300 30 Pinus elliottii 1200 11 3,768 22,796 31,915 181+400 20 Eucalyptus sp 1000 11 3,925 23,746 33,245 181+500 20 Eucalyptus sp 400 11 0,628 3,799 5,319 182+200 1 Ceiba speciosa 30 9 0,071 0,35 0,49 182+500 2 Acacia mearnsii 80 11 0,251 1,52 2,128 182+500 2 Peltophorum dubium 40 8 0,063 0,276 0,387 182+800 1 Eucalyptus sp 45 11 0,159 0,962 1,346 183+400 10 Eucalyptus sp 400 11 1,256 7,599 10,638 183+700 20 Eucalyptus sp 400 10 0,628 3,454 4,836 183+800 8 Eucalyptus sp 320 11 1,005 6,079 8,511 183+900 6 Eucalyptus sp 240 12 0,754 4,974 6,963 184+000 1 Eucalyptus sp 50 12 0,196 1,295 1,813 184+300 1 Eucalyptus sp 60 12 0,283 1,865 2,611 184+300 5 Eucalyptus sp 200 9 0,628 3,109 4,352 184+400 8 Eucalyptus sp 200 10 0,393 2,159 3,022 184+700 1 Eucalyptus sp 20 6 0,031 0,104 0,145 184+700 1 Eucalyptus sp 20 6 0,031 0,104 0,145 184+800 1 Hovenia dulcis 30 9 0,071 0,35 0,49 185+000 4 Eucalyptus sp 100 8 0,196 0,864 1,209 185+200 30 Eucalyptus sp 900 10 2,12 11,657 16,32 185+400 29 Eucalyptus sp 870 10 2,049 11,269 15,776 185+900 2 Pinus elliottii 80 10 0,251 1,382 1,934 186+300 3 Melia azedarach 75 6 0,147 0,486 0,68 186+600 4 Eucalyptus sp 140 10 0,385 2,116 2,962 186+700 1 Jacaranda mimosifolia 50 7 0,196 0,756 1,058 186+700 1 Peltophorum dubium 30 6 0,071 0,233 0,326 187+000 1 Pinus elliottii 10 4 0,008 0,017 0,024 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 49 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 187+100 1 Jacaranda mimosifolia 30 8 0,071 0,311 0,435 187+200 12 Pinus elliottii 240 7 0,377 1,451 2,031 187+200 2 Pinus elliottii 40 8 0,063 0,276 0,387 187+200 1 Melia azedarach 50 8 0,196 0,864 1,209 187+200 1 Handroanthus chrysotrichus 10 5 0,008 0,022 0,03 187+200 1 Melia azedarach 50 7 0,196 0,756 1,058 187+200 1 Handroanthus chrysotrichus 17 5 0,023 0,062 0,087 187+400 1 Melia azedarach 50 7 0,196 0,756 1,058 187+400 1 Handroanthus chrysotrichus 17 5 0,023 0,062 0,087 187+400 10 Pinus elliottii 250 9 0,491 2,429 3,4 188+400 2 Pinus elliottii 70 9 0,192 0,952 1,333 188+400 1 Mimosa bimocrunata 33 4 0,085 0,188 0,263 188+400 2 Ceiba speciosa 200 11 1,57 9,499 13,298 189+900 4 Pinus elliottii 160 9 0,502 2,487 3,482 190+000 10 Pinus elliottii 350 9 0,962 4,76 6,664 190+100 2 Peltophorum dubium 70 5 0,192 0,529 0,74 190+900 13 Pinus elliottii 520 12 1,633 10,776 15,087 191+100 4 Pinus elliottii 120 9 0,283 1,399 1,958 191+400 15 Eucalyptus sp 525 10 1,442 7,933 11,107 191+500 1 Pinus elliottii 25 7 0,049 0,189 0,264 191+700 1 Melia azedarach 15 5 0,018 0,049 0,068 191+800 1 Handroanthus chrysotrichus 10 2 0,008 0,009 0,012 191+800 3 Melia azedarach 45 4 0,053 0,102 0,143 192+000 4 Pinus elliottii 60 5 0,071 0,194 0,272 192+000 2 Eucalyptus sp 80 11 0,251 1,52 2,128 192+200 2 Eucalyptus sp 40 9 0,063 0,311 0,435 192+300 1 Eucalyptus sp 25 9 0,049 0,243 0,34 192+500 1 Pinus elliottii 12 4 0,011 0,025 0,035 193+300 15 Eucalyptus sp 450 12 1,06 6,994 9,792 193+400 3 Pinus elliottii 90 8 0,212 0,933 1,306 193+900 1 Melia azedarach 20 4 0,031 0,069 0,097 194+100 1 Melia azedarach 25 6 0,049 0,162 0,227 194+100 1 Mimosa bimocrunata 20 5 0,031 0,086 0,121 194+500 1 Pinus elliottii 40 7 0,126 0,484 0,677 195+000 1 Pinus elliottii 25 7 0,049 0,189 0,264 195+000 10 Eucalyptus sp 300 10 0,707 3,886 5,44 195+100 3 Pinus elliottii 90 8 0,212 0,933 1,306 196+000 2 Pinus elliottii 40 7 0,063 0,242 0,338 196+300 1 Acacia mearnsii 25 6 0,049 0,162 0,227 196+400 1 Peltophorum dubium 15 4 0,018 0,039 0,054 196+700 20 Eucalyptus sp 800 9 2,512 12,434 17,408 196+900 1 Pinus elliottii 40 9 0,126 0,622 0,87 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 50 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 197+100 21 Eucalyptus sp 420 8 0,659 2,901 4,062 197+100 15 Pinus elliottii 135 7 0,095 0,367 0,514 197+500 1 Melia azedarach 10 4 0,008 0,017 0,024 197+800 3 Melia azedarach 30 5 0,024 0,065 0,091 197+900 13 Eucalyptus sp 390 10 0,918 5,051 7,072 197+900 1 Melia azedarach 30 6 0,071 0,233 0,326 197+900 5 Pinus elliottii 150 10 0,353 1,943 2,72 198+100 18 Pinus elliottii 540 10 1,272 6,994 9,792 198+300 3 Pinus elliottii 105 10 0,288 1,587 2,221 198+300 12 Melia azedarach 540 8 1,908 8,393 11,751 198+400 10 Pinus elliottii 400 13 1,256 8,98 12,573 198+400 1 Jacaranda mimosifolia 23 7 0,042 0,16 0,224 198+400 58 Pinus elliottii 1740 12 4,098 27,045 37,863 198+500 60 Pinus elliottii 1500 7 2,944 11,333 15,867 198+800 2 Melia azedarach 30 5 0,035 0,097 0,136 199+100 26 Eucalyptus sp 598 12 1,08 7,126 9,976 199+200 3 Eucalyptus sp 69 12 0,125 0,822 1,151 200+100 1 Pinus elliottii 30 7 0,071 0,272 0,381 200+200 1 Melia azedarach 19 5 0,028 0,078 0,109 200+400 30 Pinus elliottii 750 10 1,472 8,095 11,333 200+400 19 Pinus elliottii 475 10 0,932 5,127 7,178 200+400 4 Melia azedarach 180 5 0,636 1,749 2,448 200+500 32 Pinus elliottii 960 10 2,261 12,434 17,408 200+500 32 Pinus elliottii 960 10 2,261 12,434 17,408 200+500 1 Melia azedarach 50 6 0,196 0,648 0,907 200+500 18 Pinus elliottii 540 10 1,272 6,994 9,792 200+600 24 Pinus elliottii 720 10 1,696 9,326 13,056 200+600 29 Pinus elliottii 870 10 2,049 11,269 15,776 200+700 2 Pinus elliottii 40 6 0,063 0,207 0,29 200+800 2 Melia azedarach 44 5 0,076 0,209 0,293 201+000 7 Pinus elliottii 140 4 0,22 0,484 0,677 201+100 5 Pinus elliottii 150 10 0,353 1,943 2,72 201+400 9 Pinus elliottii 270 10 0,636 3,497 4,896 201+500 3 Pinus elliottii 60 7 0,094 0,363 0,508 201+500 6 Eucalyptus sp 72 8 0,068 0,298 0,418 201+700 7 Eucalyptus sp 140 10 0,22 1,209 1,692 201+800 5 Eucalyptus sp 70 9 0,077 0,381 0,533 201+800 1 Pinus elliottii 25 8 0,049 0,216 0,302 201+900 2 Eucalyptus sp 12 4 0,006 0,012 0,017 202+000 5 Pinus elliottii 200 9 0,628 3,109 4,352 202+400 4 Pinus elliottii 80 6 0,126 0,414 0,58 202+500 10 Pinus elliottii 100 4 0,079 0,173 0,242 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 51 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 202+600 10 Pinus elliottii 100 4 0,079 0,173 0,242 202+700 20 Pinus elliottii 200 4 0,157 0,345 0,484 202+800 6 Eucalyptus sp 150 7 0,294 1,133 1,587 202+900 1 Pinus elliottii 30 6 0,071 0,233 0,326 203+100 4 Pinus elliottii 120 8 0,283 1,243 1,741 203+200 3 Pinus elliottii 90 9 0,212 1,049 1,469 203+400 1 Eucalyptus sp 40 9 0,126 0,622 0,87 203+700 1 Eucalyptus sp 10 6 0,008 0,026 0,036 203+800 2 Eucalyptus sp 24 6 0,023 0,075 0,104 205+000 25 Pinus elliottii 500 8 0,785 3,454 4,836 206+900 36 Pinus elliottii 720 10 1,13 6,217 8,704 207+900 1 Pinus elliottii 30 10 0,071 0,389 0,544 208+000 2 Pinus elliottii 20 7 0,016 0,06 0,085 208+000 60 Pinus elliottii 1500 9 2,944 14,572 20,4 208+100 16 Pinus elliottii 288 7 0,407 1,567 2,193 208+300 10 Pinus elliottii 100 6 0,079 0,259 0,363 208+700 10 Pinus elliottii 200 7 0,314 1,209 1,692 209+000 1 Eucalyptus sp 40 11 0,126 0,76 1,064 209+200 2 Eucalyptus sp 44 10 0,076 0,418 0,585 209+800 60 Pinus elliottii 1800 10 4,239 23,315 32,64 209+900 50 Pinus elliottii 1500 10 3,533 19,429 27,2 209+900 3 Schizolobium parahyba 90 11 0,212 1,282 1,795 210+000 100 Pinus elliottii 2500 10 4,906 26,984 37,778 210+100 90 Pinus elliottii 2250 10 4,416 24,286 34 210+200 50 Pinus elliottii 1250 10 2,453 13,492 18,889 210+300 20 Pinus elliottii 400 6 0,628 2,072 2,901 210+500 5 Pinus elliottii 100 6 0,157 0,518 0,725 210+600 2 Eucalyptus sp 50 8 0,098 0,432 0,604 210+800 27 Pinus elliottii 540 9 0,848 4,197 5,875 211+000 8 Pinus elliottii 240 8 0,565 2,487 3,482 211+100 14 Eucalyptus sp 280 9 0,44 2,176 3,046 211+200 1 Pinus elliottii 10 8 0,008 0,035 0,048 211+400 1 Pinus elliottii 40 8 0,126 0,553 0,774 212+200 15 Pinus elliottii 375 9 0,736 3,643 5,1 212+300 7 Pinus elliottii 175 9 0,343 1,7 2,38 212+700 100 Pinus elliottii 2000 10 3,14 17,27 24,178 212+800 100 Pinus elliottii 2000 10 3,14 17,27 24,178 212+900 70 Pinus elliottii 1400 10 2,198 12,089 16,925 213+200 100 Pinus elliottii 2500 10 4,906 26,984 37,778 213+300 20 Pinus elliottii 400 10 0,628 3,454 4,836 213+300 8 Pinus elliottii 200 9 0,393 1,943 2,72 213+400 1 Araucaria columnaris 20 7 0,031 0,112 0,157 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 52 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 213+600 7 Eucalyptus sp 140 7 0,22 0,846 1,185 213+700 1 Peltophorum dubium 25 6 0,049 0,162 0,227 214+300 1 Peltophorum dubium 20 5 0,031 0,086 0,121 214+400 1 Eucalyptus sp 30 6 0,071 0,233 0,326 214+400 1 Melia azedarach 20 4 0,031 0,069 0,097 214+500 8 Eucalyptus sp 240 11 0,565 3,419 4,787 215+800 2 Tipuana tipu 60 6 0,141 0,466 0,653 215+800 4 Eucalyptus sp 160 11 0,502 3,04 4,255 215+900 1 Pinus elliottii 30 6 0,071 0,233 0,326 216+100 2 Melia azedarach 100 6 0,393 1,295 1,813 216+200 2 Syzygium cumini 50 6 0,098 0,324 0,453 216+200 2 Ligustrum lucidum 40 5 0,063 0,173 0,242 216+200 2 Ligustrum lucidum 20 4 0,016 0,035 0,048 216+700 2 Ligustrum lucidum 100 5 0,393 1,079 1,511 217+000 1 Melia azedarach 60 6 0,283 0,933 1,306 217+400 2 Peltophorum dubium 20 4 0,016 0,035 0,048 217+600 11 Tipuana tipu 440 5 1,382 3,799 5,319 217+900 2 Melia azedarach 80 4 0,251 0,553 0,774 218+000 2 Melia azedarach 20 4 0,016 0,035 0,048 219+700 3 Handroanthus chrysotrichus 54 7 0,076 0,294 0,411 219+700 1 Ceiba speciosa 38 4 0,113 0,249 0,349 219+700 2 Peltophorum dubium 60 6 0,141 0,466 0,653 220+000 3 Peltophorum dubium 90 5 0,212 0,583 0,816 220+000 3 Peltophorum dubium 90 5 0,212 0,583 0,816 220+600 1 Peltophorum dubium 40 6 0,126 0,414 0,58 220+600 1 Peltophorum dubium 40 6 0,126 0,414 0,58 220+800 20 Pinus elliottii 600 10 1,413 7,772 10,88 220+900 1 Pinus elliottii 30 10 0,071 0,389 0,544 220+900 3 Peltophorum dubium 60 8 0,094 0,414 0,58 221+100 1 Peltophorum dubium 35 7 0,096 0,37 0,518 221+300 60 Eucalyptus sp 3000 7 11,775 45,334 63,467 221+300 3 Peltophorum dubium 75 7 0,147 0,567 0,793 221+400 60 Eucalyptus sp 1500 7 2,944 11,333 15,867 221+400 2 Melia azedarach 60 7 0,141 0,544 0,762 221+400 2 Hovenia dulcis 60 6 0,141 0,466 0,653 221+400 100 Eucalyptus sp 1200 6 1,13 3,73 5,222 221+800 10 Eucalyptus sp 200 8 0,314 1,382 1,934 221+900 6 Eucalyptus sp 180 8 0,424 1,865 2,611 222+000 5 Eucalyptus sp 125 8 0,245 1,079 1,511 222+000 10 Peltophorum dubium 200 8 0,314 1,382 1,934 222+200 5 Eucalyptus sp 125 9 0,245 1,214 1,7 222+200 9 Eucalyptus sp 270 10 0,636 3,497 4,896 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Vol st 53 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão o 3 Km + m N Espécie ∑DAP H AB Vol m 222+300 1 Peltophorum dubium 40 11 0,126 0,76 1,064 222+400 35 Eucalyptus sp 1050 10 2,473 13,6 19,04 222+500 12 Peltophorum dubium 360 7 0,848 3,264 4,57 222+600 30 Pinus elliottii 300 5 0,236 0,648 0,907 223+000 2 Tipuana tipu 100 6 0,393 1,295 1,813 223+200 4 Melia azedarach 200 6 0,785 2,591 3,627 223+900 2 Pinus elliottii 20 4 0,016 0,035 0,048 225+000 1 Peltophorum dubium 16 5 0,02 0,055 0,077 225+100 75 Pinus elliottii 1500 10 2,355 12,953 18,134 225+200 75 Pinus elliottii 1500 10 2,355 12,953 18,134 225+500 200 Pinus elliottii 2000 6 1,57 5,181 7,253 225+600 200 Pinus elliottii 2000 6 1,57 5,181 7,253 225+700 200 Pinus elliottii 2000 6 1,57 5,181 7,253 226+000 1 Pinus elliottii 35 11 0,096 0,582 0,814 226+200 35 Pinus elliottii 700 10 1,099 6,045 8,462 226+300 2 Pinus elliottii 50 8 0,098 0,432 0,604 226+700 30 Pinus elliottii 600 7 0,942 3,627 5,077 226+800 4 Pinus elliottii 100 8 0,196 0,864 1,209 226+800 1 Handroanthus chrysotrichus 8 5 0,005 0,012 0,017 227+000 5 Pinus elliottii 100 7 0,157 0,604 0,846 227+800 2 Eucalyptus sp 80 9 0,251 1,243 1,741 227+900 2 Pinus elliottii 40 10 0,063 0,345 0,484 1356,2 1898,7 TOTAL Figura 16 - Individuo isolado de Eucalyptus sp. Vol st Figura 17 - Ao fundo alguns indivíduos isolados de Pinus elliotti. Na Tabela 7 são descritos os indivíduos arbóreos nativos isolados distribuídos ao longo no trecho da rodovia. Tabela 7 - Espécimes arbóreos nativos isolados, afetados pela obra, e seus respectivos dados dendrométricos. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 54 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Km + m N° Espécie ∑DAP H AB Vol m³ Vol st 113+000 3 Enterolobium contortisiliquun 186 6 0,91 2,99 4,18 113+000 1 Enterolobium contortisiliquun 35 5 0,10 0,26 0,37 113+100 1 Mimosa bimocrunata 40 7 0,13 0,48 0,68 113+800 1 Enterolobium contortisiliquun 40 7 0,13 0,48 0,68 114+000 1 Enterolobium contortisiliquun 45 8 0,16 0,70 0,98 114+100 1 Schinus terebinthifolius 10 3 0,01 0,01 0,02 114+600 1 Enterolobium contortisiliquun 35 7 0,10 0,37 0,52 114+800 3 Enterolobium contortisiliquun 90 5 0,21 0,58 0,82 115+400 1 Schinus terebinthifolius 17 3 0,02 0,04 0,05 115+500 1 Cupania vernalis 15 4 0,02 0,04 0,05 115+600 1 Inga vera 15 4 0,02 0,04 0,05 115+600 1 Cupania vernalis 35 7 0,10 0,37 0,52 118+600 1 Psidium guajava 9 3 0,01 0,01 0,02 119+800 1 Sapium glandulosum 10 3 0,01 0,01 0,02 119+800 1 Luehea divarica 50 6 0,20 0,65 0,91 121+400 4 Mimosa bimocrunata 68 4 0,09 0,20 0,28 121+700 3 Myrsine coriaceae 99 7 0,26 0,99 1,38 125+000 3 Myrsine guianensis 45 5 0,05 0,15 0,20 125+000 8 Mimosa bimocrunata 120 4 0,14 0,31 0,44 125+500 1 Myrsine coriaceae 15 4 0,02 0,04 0,05 127+600 1 Mimosa bimocrunata 35 5 0,10 0,26 0,37 133+400 1 Zanthoxylum rhoifolium 15 8 0,02 0,08 0,11 134+200 1 Cordia trichotoma 40 6 0,13 0,41 0,58 140+700 1 Schinus terebinthifolius 47 5 0,17 0,48 0,67 143+500 1 Enterolobium contortisiliquun 45 4 0,16 0,35 0,49 144+900 1 Enterolobium contortisiliquun 40 8 0,13 0,55 0,77 144+900 3 Inga vera 60 6 0,09 0,31 0,44 144+900 1 Schinus terebinthifolius 20 7 0,03 0,12 0,17 144+900 8 Inga vera 200 7 0,39 1,51 2,12 144+900 1 Schinus molle 22 6 0,04 0,13 0,18 144+900 1 Inga vera 35 7 0,10 0,37 0,52 151+700 1 Phytolacca dioica 70 7 0,39 1,48 2,07 153+000 1 Phytolacca dioica 40 9 0,13 0,62 0,87 156+200 1 Trema micantha 20 7 0,03 0,12 0,17 160+800 1 Dodoanea viscosa 10 4 0,01 0,02 0,02 162+600 2 Mimosa bimocrunata 40 6 0,06 0,21 0,29 163+000 1 Cedrela fissilis 65 9 0,33 1,64 2,30 172+900 1 Cedrela fissilis 25 7 0,05 0,19 0,26 182+300 1 Luehea divarica 40 10 0,13 0,69 0,97 188+000 1 Cupania vernalis 9 4 0,01 0,01 0,02 188+400 1 Mimosa bimocrunata 33 4 0,09 0,19 0,26 203+900 1 Enterolobium contortisiliquun 55 8 0,24 1,05 1,46 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 55 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Km + m N° Espécie ∑DAP H AB Vol m³ Vol st 204+100 2 Enterolobium contortisiliquun 100 8 0,39 1,73 2,42 207+000 6 Parapiptadenia rigida 150 6 0,29 0,97 1,36 210+300 1 Enterolobium contortisiliquun 40 6 0,13 0,41 0,58 216+000 2 Enterolobium contortisiliquun 80 6 0,25 0,83 1,16 216+700 1 Schinus terebinthifolius 20 4 0,03 0,07 0,10 217+200 1 Enterolobium contortisiliquun 70 7 0,39 1,48 2,07 217+600 1 Schinus terebinthifolius 50 6 0,20 0,65 0,91 218+000 2 Vachellia caven 40 2,5 0,06 0,09 0,12 223+200 2 Allophylus edulis 40 4 0,06 0,14 0,19 223+200 4 Lithraea brasiliensis 60 3 0,07 0,12 0,16 223+200 1 Myrsine coriaceae 30 5 0,07 TOTAL Figura 18 - Exemplar de Ceiba speciosa (paineira) isolado em meio a matriz campestre. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 0,19 0,27 26,19 36,66 Figura 19 - Exemplar de Enterolobium contortisiliquun (timbaúva) isoloado em meio a matriz campestre. 56 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 20 - Exemplar de Pelltophorum dubium (canafístula) isolado em beira de faixa. Figura 21 - Exemplar de Enterolobium contortisiliquun (timbaúva) isoloado em meio a matriz campestre. 4.3 ESPÉCIES CONSIDERADAS RARAS, ENDÊMICAS, BIOINDICADORAS, AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E LEGALMENTE PROTEGIDAS Na Tabela 8 estão listados os espécimes vegetais em situação especial de conservação, afetados pela obra, com base no projeto executivo. Levando em consideração o porte apresentado por alguns indivíduos de Butia capitata em fase juvenil de crescimento, não foi possível coletar a medida referente ao diâmetro na altura do peito (1,30 macima do solo). Todos os exemplares foram numerados e tiveram anotados as suas respectivas coordenadas em UTM. A coluna “Ponto” apresenta o código presente na Tabela 8 com a localização aproximada dos exemplares. Os espécimes inventariados, nesta condição de imunes ao corte e/ou ameaçada de extinção, deverão ser transplantados para local fora da ADA, sem comprometer os quesitos de segurança da rodovia. Tendo em vista que alguns indivíduos de Ficus luschnatiana (figueira-de-purga) estão a se desenvolver sobre exemplares de Butia capitata (butiazeiro) (Figura 28) ou sobre Erythrina cristagalli (Figura 30), ambos devem ser mantidos juntos, a fim de evitar prejuízos a um ou outro espécime (forófito ou epífito). Recomenda-se uma poda nos exemplares de figueiras que ultrapassam os três metros de altura, inclusive quando epifitando butiazeiros ou corticeiras. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 57 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Tabela 8 - Relação dos espécimes considerados imunes ao corte e/ou ameaçados (Código Florestal Estadual e Decreto Estadual 42.099/02); todos em bom estado fitossanitário. DAP - diâmetro na altura do peito; H - altura; AB - área basal; Vol m³ - volume em metros cúbicos e Vol. St - volume em estéreo. Ponto N° em campo Espécie DAP cm A1 1 Butia capitata A2 2 Butia capitata A3 3 A4 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 100 4,2 0,785 1,813 80 4 0,502 1,105 Ficus cestrifolia 70 6 0,385 4 Butia capitata 100 3,8 A5 5 Butia capitata 100 A8 8 A10 Coordenadas UTM x y 2,539 464232 6676015 1,547 464035 6675984 1,269 1,777 463872 6675995 0,785 1,641 2,297 460231 6675557 4 0,785 1,727 2,418 459984 6675529 Butia capitata 2 0,000 0,000 0,000 455252 6675037 10 Butia capitata 2 0,000 0,000 0,000 454571 6674982 A15 15 Butia capitata 2,5 0,000 0,000 0,000 451640 6674744 A16 19 Ficus luschnathiana 8 A17 20 Butia capitata 60 A18 21 A19 6 0,005 0,017 0,023 451483 6674736 2,2 0,604 0,731 1,024 451316 6674738 Butia capitata 2,5 0,000 0,000 0,000 451257 6674710 22 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 450088 6674497 A21 42 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 448625 6674267 A30 92 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 447472 6674042 96 Erythrina cristagalli 35 4,5 0,096 0,238 0,333 447375 6674053 97 Erythrina cristagalli 13 3,5 0,013 0,026 0,036 447375 6674053 98 Erythrina cristagalli 13 3,8 0,013 0,028 0,039 447369 6674049 99 Erythrina cristagalli 8 2,5 0,005 0,007 0,010 447373 6674048 100 Erythrina cristagalli 14 3,5 0,015 0,030 0,041 447373 6674048 101 Erythrina cristagalli 10 8 2,3 0,013 0,016 0,023 447366 6674046 102 Erythrina cristagalli 12 10 3 0,019 0,032 0,044 447366 6674046 103 Erythrina cristagalli 8 2,7 0,005 0,007 0,010 447366 6674046 104 Erythrina cristagalli 22 4 0,081 0,178 0,250 447367 6674045 105 Erythrina cristagalli 12 3,8 0,011 0,024 0,033 447367 6674045 A31 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 50 18 40 15 58 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A32 A33 A34 N° em campo Espécie DAP cm 106 Erythrina cristagalli 107 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 13 3,2 0,013 0,023 Erythrina cristagalli 20 3,4 0,031 108 Erythrina cristagalli 12 3,2 109 Erythrina cristagalli 45 5 110 Erythrina cristagalli 9 111 Erythrina cristagalli 112 Coordenadas UTM x y 0,033 447367 6674045 0,059 0,082 447367 6674045 0,011 0,020 0,028 447367 6674045 0,378 1,039 1,455 447361 6674040 3 0,006 0,010 0,015 447361 6674040 12 3,7 0,011 0,023 0,032 447361 6674040 Erythrina cristagalli 14 4 0,015 0,034 0,047 447361 6674040 113 Erythrina cristagalli 60 6,5 0,283 1,010 1,414 447352 6674042 114 Erythrina cristagalli 60 6 0,283 0,933 1,306 447336 6674038 115 Erythrina cristagalli 16 3 0,020 0,033 0,046 447336 6674038 116 Erythrina cristagalli 28 118 Erythrina cristagalli 23 123 Erythrina cristagalli 36 124 Erythrina cristagalli 15 127 Erythrina cristagalli 22 128 Erythrina cristagalli 23 130 Erythrina cristagalli 143 42 4 0,087 0,191 0,268 447342 6674027 5,5 0,042 0,126 0,176 447342 6674027 7,5 0,177 0,731 1,023 447327 667327 7,5 0,018 0,073 0,102 447327 667327 16 5,2 0,058 0,166 0,233 447302 6674021 15 4,5 0,059 0,146 0,205 447287 6674034 22 7 0,038 0,146 0,205 447254 6674022 Erythrina cristagalli 11 3 0,009 0,016 0,022 447226 6674018 156 Erythrina cristagalli 22 6 0,038 0,125 0,176 447199 6674021 206 Erythrina cristagalli 14 6 0,023 0,077 0,107 447144 6674006 212 Erythrina cristagalli 14 5 0,015 0,042 0,059 447139 6674005 217 Erythrina cristagalli 12 5 0,011 0,031 0,044 447130 6674008 224 Erythrina cristagalli 4 3 0,001 0,002 0,003 447129 6674001 227 Erythrina cristagalli 30 6 0,071 0,233 0,326 447129 6674001 230 Erythrina cristagalli 15 4,5 0,018 0,044 0,061 447122 6673996 236 Erythrina cristagalli 11 2,5 0,015 0,020 0,028 447116 6673996 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 18 32 31 10 8 59 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 88 3 0,608 1,003 Butia capitata 55 2,5 0,237 275 Butia capitata 38 1,8 276 Butia capitata 1,8 277 Butia capitata 278 A38 A39 A37 A40 N° em campo Espécie DAP cm 273 Butia capitata 274 DAP cm DAP cm DAP cm Coordenadas UTM x y 1,404 446428 6673861 0,327 0,457 446428 6673861 0,113 0,112 0,157 446428 6673856 0,000 0,000 0,000 446432 6673851 2,5 0,785 1,079 1,511 446431 6673851 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 446430 6673848 281 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 446103 6673789 282 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 445775 6673726 284 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 445562 6673685 285 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 445565 6673687 100 286 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 445558 6673685 287 Ficus luschnathiana 20 6,5 0,031 0,112 0,157 445555 6673684 347 Butia capitata 63 4 0,312 0,685 0,960 442412 6672476 348 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 442412 6672473 372 Erythrina cristagalli 29 19 5 0,094 0,259 0,363 441731 6672175 376 Erythrina cristagalli 28 25 6 0,126 0,416 0,582 441340 6672987 377 Erythrina cristagalli 18 18 5 0,051 0,140 0,196 441340 6672987 378 Erythrina cristagalli 15 13 3,5 0,031 0,060 0,083 441340 6672987 379 Butia capitata 2,5 0,000 0,000 0,000 440659 6671702 380 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 440640 6671692 401 Erythrina cristagalli 16 5,5 0,020 0,061 0,085 435702 6669484 402 Erythrina cristagalli 12 4,5 0,011 0,028 0,039 435705 6669487 446 Erythrina cristagalli 19 7 0,048 0,186 0,261 435662 6669462 447 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 435651 6669446 A66 450 Ficus luschnathiana 0,56 0,000 0,000 0,000 435618 6669425 A78 488 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 433592 6669213 A55 A58 A59 A60 A65 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 16 14 60 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie A79 516 A84 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1,5 0,000 0,000 533 Butia capitata 3,5 0,000 A90 546 Butia capitata 4 A91 547 Butia capitata 2 552 Erythrina cristagalli 553 Coordenadas UTM x y 0,000 433412 6669226 0,000 0,000 431996 6669313 0,000 0,000 0,000 429178 6669387 0,000 0,000 0,000 428917 6669319 4,5 0,067 0,167 0,233 428245 6669164 Butia capitata 4 0,000 0,000 0,000 427440 6669108 554 Butia capitata 2,5 0,000 0,000 0,000 427291 6669126 555 Butia capitata 5 0,000 0,000 0,000 427261 6669134 556 Butia capitata 5 0,000 0,000 0,000 427261 6669134 557 Butia capitata 4 0,000 0,000 0,000 427054 6669211 558 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 426609 6669355 559 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 426613 6669356 560 Ficus cestrifolia 32 7,5 0,222 0,917 1,284 426617 6669355 561 Ficus cestrifolia 38 11 0,113 0,686 0,960 426594 6669365 A95 563 Ficus luschnathiana 30 12 0,158 1,041 1,457 426508 6669366 A95 564 Ficus cestrifolia 13 16 0,013 0,117 0,163 426486 6669390 A98 575 Butia capitata 2,5 0,000 0,000 0,000 425931 6669174 A101 578 Butia capitata 2 0,000 0,000 0,000 424095 6619148 579 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 423987 6669212 580 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 423987 6669212 581 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 423943 6669207 A103 582 Butia capitata 2 0,000 0,000 0,000 423787 6669189 A104 583 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 423656 6669140 589 Ficus luschnathiana 21 17 8 0,097 0,429 0,601 423450 6669081 590 Ficus luschnathiana 17 15 6,5 0,040 0,144 0,202 423450 6669081 608 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 423283 6669011 A93 A94 A102 A105 A108 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 20 13 29 25 12 22 12 22 22 16 16 61 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie 609 A109 A110 A111 A112 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1 0,000 0,000 610 Butia capitata 3 0,000 614 Butia capitata 3,5 619 Butia capitata 1,5 622 Butia capitata 623 Coordenadas UTM x y 0,000 423282 6669041 0,000 0,000 423361 6669038 0,246 0,474 0,663 423139 6668975 0,000 0,000 0,000 422829 6668929 1,5 0,000 0,000 0,000 422825 6668932 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422680 6668934 624 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 625 Butia capitata 5 0,322 0,884 1,238 422679 6668933 626 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 627 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 628 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 629 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 630 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 631 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422679 6668933 632 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422693 6668937 633 Butia capitata 11 3,5 0,009 0,018 0,026 422761 6668937 634 Butia capitata 35 2 0,096 0,106 0,148 422673 6668917 635 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422648 6668929 636 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422648 6668929 637 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422648 6668929 638 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422648 6668929 639 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422653 6668932 640 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422662 6668930 641 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422669 6668913 642 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422677 6668914 643 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422677 6668914 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 56 64 62 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A113 N° em campo Espécie 644 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1,5 0,000 0,000 645 Butia capitata 1,5 0,000 646 Butia capitata 1,5 647 Butia capitata 1,5 648 Butia capitata 649 Butia capitata 650 Butia capitata 651 Coordenadas UTM x y 0,000 422684 6668918 0,000 0,000 422624 6668907 0,000 0,000 0,000 422619 6668917 0,000 0,000 0,000 422619 6668917 1,5 0,000 0,000 0,000 422610 6668918 1,5 0,000 0,000 0,000 422610 6668918 4 0,322 0,707 0,990 422606 6668916 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422606 6668916 652 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422606 6668916 653 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422606 6668916 654 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422606 6668916 655 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422602 6668919 656 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422594 6668919 657 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422594 6668919 658 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422594 6668919 659 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422594 6668919 660 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422594 6668919 661 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422613 6668905 662 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422607 6668906 663 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422604 6668907 664 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422604 6668907 665 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422604 6668907 666 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422597 6668905 667 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422596 6668905 668 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422596 6668905 669 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 422580 6668921 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 64 63 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A114 A115 A116 A117 A118 A119 A120 N° em campo Espécie 670 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1,5 0,000 0,000 671 Butia capitata 1 0,000 672 Butia capitata 1 673 Butia capitata 1 674 Butia capitata 675 Coordenadas UTM x y 0,000 422580 6668921 0,000 0,000 422580 6668921 0,000 0,000 0,000 422510 6668894 0,000 0,000 0,000 422506 6668912 1 0,000 0,000 0,000 422506 6668912 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422485 6668912 676 Butia capitata 0,5 0,000 0,000 0,000 422415 6668880 677 Butia capitata 63 3 0,312 0,514 0,720 422456 6668889 678 Butia capitata 5 1 0,002 0,001 0,002 422494 6668895 679 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422322 6668860 680 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422494 6668860 681 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422494 6668860 682 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422310 6668860 684 Butia capitata 5 0,102 0,280 0,392 422300 6668870 685 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422300 6668870 686 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422297 6668878 687 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422294 6668879 688 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422295 6668877 689 Butia capitata 2,8 0,229 0,353 0,494 422184 6668833 690 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422179 6668819 692 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422147 6668810 693 Butia capitata 45 4 0,159 0,350 0,490 422144 6668816 694 Butia capitata 56 6 0,246 0,812 1,137 422135 6668817 698 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422116 6668819 721 Butia capitata 3,5 0,040 0,077 0,107 422033 6668790 724 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 422033 6668791 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 36 54 22,5 64 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A125 A126 N° em campo Espécie DAP cm 756 Ficus luschnathiana 757 Erythrina cristagalli 48 758 Ficus luschnathiana 760 Ficus luschnathiana 761 Erythrina cristagalli 762 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 1 0,000 0,000 6 0,465 42 6 20 6,5 95 Coordenadas UTM x y 0,000 421666 6668668 1,536 2,150 421667 6668695 0,138 0,457 0,640 421667 6668695 0,031 0,112 0,157 421656 6668683 6 0,708 2,338 3,273 421656 6668683 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 421651 6668677 763 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 421630 6666801 764 Butia capitata 2,5 0,196 0,270 0,378 421621 6668677 765 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 421585 6668670 766 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 421584 6668668 50 45 40 767 Butia capitata 55 4 0,237 0,522 0,731 421582 6668667 768 Ficus luschnathiana 3 1 0,001 0,000 0,001 421582 6668667 769 Ficus luschnathiana 6 2 0,003 0,003 0,004 421582 6668667 770 Ficus luschnathiana 13 4 0,013 0,029 0,041 421582 6668667 771 Butia capitata 47 4 0,173 0,381 0,534 421582 6668667 772 Ficus luschnathiana 12 3,5 0,011 0,022 0,030 421582 6668667 773 Ficus luschnathiana 3 1 0,001 0,000 0,001 421582 6668667 774 Butia capitata 58 4 0,264 0,581 0,813 421580 6668668 775 Ficus luschnathiana 5 2,5 0,002 0,003 0,004 421580 6668668 776 Ficus luschnathiana 2 1,5 0,000 0,000 0,000 421580 6668668 777 Ficus luschnathiana 2 1 0,000 0,000 0,000 421580 6668668 778 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 421580 6668668 779 Butia capitata 53 3 0,221 0,364 0,509 421577 6668665 780 Ficus luschnathiana 1 1 0,000 0,000 0,000 421577 6668665 781 Ficus luschnathiana 1 1 0,000 0,000 0,000 421577 6668665 783 Ficus luschnathiana 15 1 0,018 0,010 0,014 421570 6668642 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 65 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A132 A133 A136 A137 N° em campo Espécie DAP cm DAP cm 784 Butia capitata 785 Ficus luschnathiana 16 11 786 Ficus luschnathiana 9 7 787 Ficus luschnathiana 9 8 788 Ficus luschnathiana 789 DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 1 0,000 0,000 6 0,030 6 6 4 Ficus luschnathiana 790 Coordenadas UTM x y 0,000 421570 6668642 0,098 0,137 421567 6668641 0,010 0,034 0,047 421567 6668641 0,020 0,067 0,094 421563 6668641 3 0,001 0,002 0,003 421563 6668641 2 2 0,000 0,000 0,000 421563 6668641 Ficus luschnathiana 2 1,5 0,000 0,000 0,000 421563 6668641 791 Ficus luschnathiana 6 5 0,003 0,008 0,011 421563 6668641 792 Ficus luschnathiana 4 2,5 0,001 0,002 0,002 421563 6668641 793 Ficus luschnathiana 1 1 0,000 0,000 0,000 421563 6668641 794 Ficus luschnathiana 1 795 Ficus luschnathiana 9 796 Ficus luschnathiana 797 Butia capitata 822 Butia capitata 823 Butia capitata 824 8 7 1 0,000 0,000 0,000 421563 6668641 6,5 0,010 0,036 0,051 421563 6668641 1 0,5 0,000 0,000 0,000 421555 6668654 60 2 0,283 0,311 0,435 421553 6668659 1 0,000 0,000 0,000 420936 6668535 75 4,5 0,442 1,093 1,530 420936 6668549 Ficus cestrifolia 6 2 0,003 0,003 0,004 420936 6668549 825 Ficus luschnathiana 3 1,5 0,001 0,001 0,001 420808 6668517 826 Butia capitata 49 5 0,188 0,518 0,726 420719 6668509 827 Butia capitata 43 4 0,290 0,639 0,894 420816 6668518 829 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 420802 6668519 850 Butia capitata 62 4 0,302 0,664 0,929 420601 6668511 851 Ficus cestrifolia 9 3,5 0,006 0,012 0,017 420601 6668511 852 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 420595 6668512 853 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 420587 6668512 855 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 420221 6668444 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 7 43 66 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie A139 875 Butia capitata 876 Butia capitata 877 Butia capitata 882 Butia capitata 883 Butia capitata A143 889 Butia capitata A144 890 A145 A147 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 1 0,000 0,000 50 2 0,196 40 1,5 1 Coordenadas UTM x y 0,000 420277 6668458 0,216 0,302 419920 6668405 0,126 0,104 0,145 419923 6668405 0,000 0,000 0,000 419986 6668437 1 0,000 0,000 0,000 419986 6668437 50 2,5 0,196 0,270 0,378 419216 6668285 Butia capitata 40 1,8 0,126 0,124 0,174 419284 6668279 891 Butia capitata 44 4 0,152 0,334 0,468 418922 6668177 893 Butia capitata 36 3 0,102 0,168 0,235 418363 6667969 898 Butia capitata 32 2 0,080 0,088 0,124 417457 6667623 899 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417425 6667612 900 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417418 6667616 901 Butia capitata 4 0,229 0,504 0,705 417417 6667611 902 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417404 6667605 A151 903 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417373 6667594 A152 904 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417328 6667575 A153 905 Butia capitata 4 0,102 0,224 0,313 417256 6667558 A154 906 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 417179 6667533 A155 910 Butia capitata 4 0,166 0,365 0,512 417012 6667470 917 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416523 6667393 920 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416525 6667402 922 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416532 6667407 927 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 456490 6667390 928 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416459 6667384 929 Butia capitata 1,3 0,196 0,140 0,196 416446 6667394 931 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416413 6667379 A140 A142 A150 A157 A158 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 54 36 46 50 67 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A159 A160 N° em campo Espécie DAP cm 932 Butia capitata 933 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 60 4 0,283 0,622 Butia capitata 63 4,3 0,312 934 Ficus luschnathiana 10 5 935 Butia capitata 1 936 Butia capitata 937 Coordenadas UTM x y 0,870 416314 6667369 0,737 1,032 416368 6667364 0,008 0,022 0,030 416365 6667365 0,000 0,000 0,000 416365 6667366 1 0,000 0,000 0,000 416365 6667366 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416365 6667368 938 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416365 6667369 939 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416362 6667370 940 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416267 6667362 941 Butia capitata 65 4 0,332 0,730 1,022 416198 6667358 942 Butia capitata 60 4 0,283 0,622 0,870 416196 6667369 943 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416196 6667369 944 Butia capitata 2,5 0,212 0,292 0,409 416197 6667373 945 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416201 6667374 946 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416201 6667374 947 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416203 6667379 948 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416206 6667379 949 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416224 6667383 950 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416201 6667380 951 Butia capitata 1 0,152 0,084 0,117 416198 6667380 952 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416194 6667379 953 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416194 6667379 954 Butia capitata 52 2,5 0,212 0,292 0,409 416194 6667372 955 Butia capitata 45 2 0,159 0,175 0,245 416995 6667376 956 Butia capitata 57 1,8 0,255 0,252 0,353 416186 6667377 957 Butia capitata 52 2 0,212 0,233 0,327 416186 6667377 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 52 44 68 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie DAP cm DAP cm 958 Butia capitata 50 40 959 Ficus luschnathiana 960 961 DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 6,5 0,322 1,151 14 4 0,015 Butia capitata 39 6 Butia capitata 47 6 962 Butia capitata 32 963 Butia capitata 964 Butia capitata 965 Coordenadas UTM x y 1,611 416186 6667377 0,034 0,047 416186 6667377 0,119 0,394 0,552 416186 6667377 0,173 0,572 0,801 416186 6667377 5 0,151 0,415 0,581 416184 6667377 50 4,5 0,196 0,486 0,680 416184 6667377 54 6 0,229 0,755 1,058 416184 6667377 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416184 6667377 966 butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416181 6667379 967 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416181 6667379 968 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 416181 6667379 969 Butia capitata 3 0,000 0,000 0,000 416181 6667379 970 Butia capitata 50 5 0,196 0,540 0,756 416182 6667381 971 Butia capitata 45 2,5 0,159 0,219 0,306 416170 6667374 972 Butia capitata 71 3 0,396 0,653 0,914 416175 6667352 973 Ficus luschnathiana 10 3,5 0,008 0,015 0,021 416175 6667352 974 Butia capitata 55 4,5 0,237 0,588 0,823 416185 6667559 975 Ficus luschnathiana 6 3 0,003 0,005 0,007 416185 6667559 976 Butia capitata 49 30 5 0,259 0,713 0,998 416161 6667372 977 Butia capitata 40 40 4 0,377 0,829 1,161 416139 6667373 978 Ficus luschnathiana 5 2 0,002 0,002 0,003 416139 6667373 979 Butia capitata 58 5 0,264 0,726 1,017 416123 667357 980 Ficus luschnathiana 3 2 0,001 0,001 0,001 416123 667357 981 Butia capitata 45 2,5 0,159 0,219 0,306 416134 6667348 982 Butia capitata 50 2,5 0,196 0,270 0,378 416134 6667348 983 Butia capitata 58 3 0,264 0,436 0,610 416224 6667349 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 30 40 69 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie DAP cm A161 986 Butia capitata 40 1004 Butia capitata 40 1005 Butia capitata 9 1006 Butia capitata 52 1007 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 3 0,126 0,207 2 0,251 3 2 Butia capitata 1008 Coordenadas UTM x y 0,290 416005 6667346 0,276 0,387 415840 6667322 0,006 0,010 0,015 415828 6667323 0,409 0,449 0,629 415878 6667358 1 0,000 0,000 0,000 415747 6667322 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415739 6667322 1009 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415736 6667324 1010 Butia capitata 2 0,000 0,000 0,000 415690 6667324 A164 1011 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415633 6667317 A165 1013 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415545 6667327 4,5 0,216 0,535 0,749 430872 6669407 4 0,035 0,077 0,107 438057 6670521 A162 A163 40 50 A166 1017 Erythrina cristagalli 40 24 24 A167 1017b Ficus luschnathiana 12 10 10 A169 1020 Ficus luschnathiana 25 9,5 0,049 0,256 0,359 487832 6704023 1034 Butia capitata 40 2 0,126 0,138 0,193 415354 6667287 1035 Butia capitata 60 3 0,283 0,466 0,653 415231 6667283 1037 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415220 6667280 1038 Butia capitata 1,5 0,000 0,000 0,000 415184 6667279 1039 Butia capitata 1,3 0,000 0,000 0,000 415166 6667275 1040 Butia capitata 3 0,229 0,378 0,529 415166 6667275 1041 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415166 6667275 1042 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 415166 6667275 1044 Butia capitata 2,5 0,057 0,079 0,110 414714 6667237 1046 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 414655 6667230 1047 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 414601 6667230 1048 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 414601 6667230 1049 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 413914 6667184 A171 A172 A173 A174 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 54 27 10 70 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1 0,000 0,000 1051 Butia capitata 1 0,000 1052 Butia capitata 1 1053 Butia capitata 1 1054 Butia capitata 1055 Butia capitata A176 1056 Butia capitata A177 1057 A178 A175 A179 N° em campo Espécie 1050 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm Coordenadas UTM x y 0,000 413873 6667197 0,000 0,000 413873 6667197 0,000 0,000 0,000 413837 6667164 0,000 0,000 0,000 413717 6667172 1 0,000 0,000 0,000 413717 6667172 51 1,8 0,204 0,202 0,283 413717 6667172 50 1,8 0,196 0,194 0,272 413420 6667139 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 413321 6667123 1058 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 413086 6667110 1061 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 412896 6667092 1062 Butia capitata 1065 Butia capitata 1066 1 0,000 0,000 0,000 412896 6667092 1,6 0,126 0,111 0,155 412795 6667084 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 412727 6667074 1067 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 412695 6667092 1068 Butia capitata 2,5 0,418 0,575 0,805 412595 6667065 1069 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 412541 6667058 1071 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 412088 6667024 1072 Butia capitata 54 2,8 0,229 0,353 0,494 412071 6667023 1080 Butia capitata 50 2 0,196 0,216 0,302 411734 6666999 1081 Butia capitata 70 1 0,385 0,212 0,296 411590 6666998 1085 Butia capitata 30 1 0,071 0,039 0,054 411590 6666989 1086 Butia capitata 24 4,6 0,045 0,114 0,160 411405 6666975 1087 Butia capitata 61 1,8 0,292 0,289 0,405 410364 6666878 A188 1088 Butia capitata 62 1,4 0,302 0,232 0,325 410248 6666872 A189 1089 Butia capitata 81 2 0,515 0,567 0,793 409581 6666824 A191 1094 Butia capitata 60 1,4 0,283 0,218 0,305 408609 6666714 A180 A181 A183 A185 A186 A187 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 40 73 71 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie A192 1095 A193 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1,5 0,000 0,000 1096 Butia capitata 0,4 0,000 Coordenadas UTM x y 0,000 408473 6666714 0,000 0,000 407195 6666502 1097 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 407195 6666502 A195 1099 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 405811 6666237 A196 1100 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 405718 6666212 A197 1101 Butia capitata 52 1,6 0,212 0,187 0,262 405654 6666215 A198 1102 Erythrina cristagalli 52 30 9 5 0,296 0,813 1,138 405457 6666166 1103 Ficus luschnathiana 4 3 3 2 0,003 0,003 0,004 405195 6666116 1104 Erythrina cristagalli 34 27 23 5 0,191 0,527 0,737 405195 6666116 A200 1105 Butia capitata 80 1,8 0,502 0,497 0,696 403788 6665804 A202 1108 Butia capitata A206 1113 Butia capitata 60 1131 Erythrina cristagalli 20 1137 Butia capitata 1138 Ficus luschnathiana 1139 A199 9 5 1 0,000 0,000 0,000 402564 6665543 1,6 0,565 0,497 0,696 399016 6664772 4 0,031 0,069 0,097 397336 6664360 1 0,000 0,000 0,000 397337 6664336 9 2 0,006 0,007 0,010 397337 6664336 Ficus luschnathiana 8 1,5 0,005 0,004 0,006 397337 6664336 1141 Butia capitata 62 1,6 0,584 0,514 0,720 397095 6664262 1142 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 397095 6664262 A211 1144 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 395033 6663788 A214 1155 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 394205 6663672 A215 1156 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 394093 6663662 A216 1157 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 393989 6663642 1159 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 393849 6663624 1164 Erythrina cristagalli 35 10 0,096 0,529 0,740 393803 6663629 1167 Erythrina cristagalli 19 6 0,028 0,094 0,131 393795 6663634 1170 Erythrina cristagalli 34 12 0,091 0,599 0,838 393776 6663637 A208 A209 A217 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 60 60 72 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto N° em campo Espécie DAP cm 1178 Erythrina cristagalli 1179 Erythrina cristagalli 1185 1186 DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st 30 6 0,071 0,233 30 9 0,071 Butia capitata 1 Butia capitata 1 1190 Butia capitata 1191 Butia capitata A222 1225 Erythrina cristagalli A228 1284 A229 Coordenadas UTM x y 0,326 393772 6663628 0,350 0,490 393772 6663628 0,000 0,000 0,000 393689 6663615 0,000 0,000 0,000 393689 6663615 1 0,000 0,000 0,000 393325 6663561 1 0,000 0,000 0,000 393269 6663555 6 0,221 0,728 1,019 392901 6663500 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 391596 6663197 1285 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 390878 6663013 A230 1290 Ficus luschnathiana 10 4 0,008 0,017 0,024 390817 6663004 A237 1428 Erythrina cristagalli 30 7,6 0,071 0,295 0,413 389561 6662729 1447 Erythrina cristagalli 50 10 0,352 1,936 2,711 389393 6662698 1491 Erythrina cristagalli 27 6 0,057 0,189 0,264 389343 6662695 1503 Erythrina cristagalli 30 30 5 0,141 0,389 0,544 389302 6662687 1504 Erythrina cristagalli 11 30 3 0,080 0,132 0,185 389278 6662688 1505 Erythrina cristagalli 58 6 0,264 0,871 1,220 389278 6662688 1509 Erythrina cristagalli 35 6 0,134 0,443 0,620 389272 6662678 1512 Butia capitata 51 1 0,204 0,112 0,157 389209 6662648 A218 A220 A238 A239 A240 53 32 31 22 1513 Erythrina cristagalli 30 6 0,071 0,233 0,326 389209 6662648 A241 1514 Erythrina cristagalli 40 6 0,126 0,414 0,580 389163 6662638 A242 1515 Butia capitata 50 1,8 0,196 0,194 0,272 389112 6662652 A243 1516 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 388806 6662561 A244 1517 Butia capitata 50 1,8 0,196 0,194 0,272 388714 6662543 A246 1533 Ficus luschnathiana 4 2 0,001 0,001 0,002 388229 6662430 A253 1565 Ficus luschnathiana 13 6 0,047 0,156 0,218 386992 6662175 A255 1573 Butia capitata 1,8 0,000 0,000 0,000 386294 6662032 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 12 12 12 73 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A256 N° em campo Espécie 1574 DAP cm DAP cm DAP cm DAP cm H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st Butia capitata 1 0,000 0,000 1575 Butia capitata 1 0,000 Coordenadas UTM x y 0,000 385330 6661949 0,000 0,000 385330 6661949 1576 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 385330 6661949 A263 1589 Butia capitata 1 0,000 0,000 0,000 378573 6661342 A264 1590 Erythrina cristagalli 25 25 20 6 0,130 0,427 0,598 377624 6661602 1593 Ficus luschnathiana 13 9 7 11 0,023 0,142 0,199 377390 6661686 1594 Erythrina cristagalli 56 8 0,246 1,083 1,516 377390 6661686 1595 Erythrina cristagalli 50 10,5 0,196 1,133 1,587 377390 6661686 1596 Erythrina cristagalli 48 10 0,261 1,437 2,012 377390 6661686 1597 Erythrina cristagalli 7 2 0,004 0,004 0,006 377381 6661678 1598 Erythrina cristagalli 12 2 0,026 0,028 0,039 377381 6661678 1600 Erythrina cristagalli 37 8 0,107 0,473 0,662 376941 6661801 1603 Erythrina cristagalli 34 10 0,129 0,708 0,991 376941 6661801 1604 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1605 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1606 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1607 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1608 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1609 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1610 Erythrina cristagalli 12 3 0,011 0,019 0,026 376941 6661801 1611 Erythrina cristagalli 18 4,5 0,025 0,063 0,088 376941 6661801 1612 Erythrina cristagalli 20 4,5 0,031 0,078 0,109 376941 6661801 1613 Erythrina cristagalli 20 4,5 0,031 0,078 0,109 376941 6661801 1614 Erythrina cristagalli 18 4,5 0,025 0,063 0,088 376941 6661801 1615 Erythrina cristagalli 40 6 0,251 0,829 1,161 376935 6661809 1616 Erythrina cristagalli 40 5 0,126 0,345 0,484 376935 6661809 A265 A266 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 32 10 22 40 9 74 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Ponto A267 A268 A269 A270 N° em campo Espécie DAP cm 1617 Erythrina cristagalli 1619 H (m) AB m² Vol. m³ Vol. st DAP cm DAP cm 40 5 0,126 0,345 Erythrina cristagalli 30 6 0,071 1620 Erythrina cristagalli 31 6 1621 Erythrina cristagalli 32 6 1622 Erythrina cristagalli 40 1623 Butia capitata 1626 Coordenadas UTM x y 0,484 376935 6661809 0,233 0,326 376898 6661814 0,141 0,467 0,654 376898 6661814 0,080 0,265 0,371 376898 6661814 6 0,126 0,414 0,580 376898 6661814 60 1,8 0,283 0,280 0,392 376777 6661841 Butia capitata 52 1,7 0,212 0,198 0,278 375640 6662014 1627 Butia capitata 45 1,8 0,159 0,157 0,220 375640 6662014 1628 Ficus luschnathiana 14 4,5 0,015 0,038 0,053 375266 6662047 1633 Erythrina cristagalli 30 7 0,071 0,272 0,381 375121 6662062 13 1635 Ficus luschnathiana A274 1652 Butia capitata A291 1670 Butia capitata 50 A293 1672 Ficus luschnathiana 2 A294 1673 Butia capitata A295 1674 Ficus luschnathiana 21 A296 1675 Butia capitata 57 1676 Erythrina cristagalli 22 1677 Ficus luschnathiana 9 1678 Erythrina cristagalli 34 A299 1680 Butia capitata A310 1704 Butia capitata A312 1706 A313 1707 A297 DAP cm TOTAL MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 29 4 0,013 0,029 0,041 375113 6662062 1,5 0,000 0,000 0,000 374721 6662007 1 0,322 0,177 0,248 376949 6666543 1,8 0,000 0,000 0,000 371725 6660888 1,5 0,000 0,000 0,000 378870 6659668 1 0,045 0,025 0,034 368473 6659565 2 0,255 0,281 0,393 368275 6659516 3,8 0,099 0,206 0,289 367122 6659216 2,1 0,006 0,007 0,010 367122 6659216 5,5 0,149 0,450 0,630 367122 6659216 1,5 0,000 0,000 0,000 366230 6658979 50 2 0,196 0,216 0,302 359219 6657815 Butia capitata 50 1,8 0,196 0,194 0,272 357904 6657669 Butia capitata 50 2 0,196 0,216 0,302 357632 6657630 37,437 81,439 114,014 40 8 8 18 15 22 16 15 75 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 22 - Exemplar n°05 de Butia capitata. Figura 23 - B. capitata n° 20. Figura 24 - Em detalhe a Marcação em tinta de um exemplar de Erythrina cristagalli. Figura 25 - Técnico realizando a marcação em um indivíduo de E. cristagalli. Figura 26 - Exemplar de Ficus cestrifolia. Figura 27 - Exemplar de Ficus luschnatiana. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 76 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Figura 28 - Em alguns casos existem exemplares de F. luschnatiana se desenvolvendo sobre B. capitata. Figura 29 - Exemplar de F. luschnatiana se desenvolvendo sobre um indivíduo de louro-pardo. Figura 30 - Exemplar de F. luschnatiana se desenvolvendo sobre um individuo de Erythrina cristagalli. Figura 31 - B. capitata isolado em meio a formação campestre. 4.4 SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO A reposição florestal obrigatório foi calculada com base na Instrução Normativa 01/2006 do DEFAP, cujos parâmetros estão resumidos na Tabela 9. Na Tabela 10 são apresentadas as áreas afetadas pela obra, com cobertura vegetal florestal, e as estimativas de quantidade de árvores e volume de lenha que será gerado pela supressão. As áreas afetadas foram avaliadas com base no projeto executivo e estão representadas no mapa apresentado no Mapa 1. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 77 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Tabela 9 - Parâmetros para cálculo da reposição florestal obrigatória, segundo a Instrução Normativa 01 do DEFAP (2006). Porte dos espécimes arbóreos Ocorrentes na forma de mancha de vegetação ou isolados Fator de multiplicação DAP > 15 cm 15 mudas para cada espécime vegetal DAP < 15 cm 10 mudas para cada estéreo de lenha gerado na supressão Tabela 10 - Quantificação do impacto de supressão da cobertura florestal na Área Diretamente Afetada (ADA) Volume (estéreo de lenha) Área Afetada (ha) Vegetação Nativa em APP Reposição (mudas) fora de APP TOTAL DAP>15 DAP<15 Nº Árvores DAP>15 DAP>15 (15 mudas X nº indivíduos) DAP<15 (10 mudas X estéreo) Estágio Inicial 45,29 3,08 48,37 4.106,6 2.128,3 15.813 237.195 21.283 Estágio Médio 2,78 18,77 21,55 3.155,1 368,5 6.269 94.035 3.685 Indivíduos isolados Isoladas/Nativas - - - 36,6 0,1 88 1.320 1 Isoladas/Exóticas - - - 1.862,5 36,19 4.331 0 0 21,85 69,92 9.160,8 Somatório 48,07 2.533,1 1 Total de reposição de mudas 26.501 (332.550+24.969) 357.519 A Tabela 11 apresenta o quantitativo de mudas geradas devido ao manejo das espécies arbóreas ameaçadas ou imunes ao corte na ADA. O gênero Ficus e Erythrina segundo a lei de n° 9.519/92, art. 33 são imunes ao corte no estado do rio Grande do Sul, onde o corte das espécies a que se refere o artigo anterior poderá ser autorizado pelo órgão florestal estadual, em caráter excepcional, quando a medida for imprescindível à execução de obras de relevante utilidade pública ou interesse social do Estado e as espécies não sejam passíveis de transplante onde existe o risco a sua sobrevivência, sendo o total da compensação de 15 mudas por indivíduo suprimido. Já Butia capitata é uma espécie passível de transplante e em perigo de extinsão para o estado do Rio Grande do Sul, mas não a nenhuma lei que especifique a reposição em caso de supressão. Neste caso foi utilizado a Instrução Normativa 01/2006 e a reposição para o espécime foi divida para indivíduos com mais de 15 cm de DAP (diâmetro a altura do peito) ou menos de 15 cm, de 1 Decorrente de ser um empreendimento de utilidade pública é permitida a conversão do número total ou parcial de mudas decorrentes da reposição florestal obrigatória, mediante formalização de proposta e posterior aprovação de projetos técnicos pela Divisão de Licenciamento Ambiental (DLF) ou AgênciasRegionais Florestais, conforme Art. 3º, da Instrução Normativa nº 02/2013. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 78 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão cabe resaltar que dos 209 indivíduos de B. capitata, 207 destes não chegam a 1,30 m do solo o que inviabilizou o cálculo de volume e isso justifica o baixo número de reposição para estes indivíduos. Tabela 11- Quantificação da compensação para as espécies arbóreas ameaçadas na ADA. ESPÉCIE NORMA DE PROTEÇÃO REGIME/ CLASSIFICAÇÃO REPOSIÇÃO/ COMPENSAÇÃO Butia capitatata>15 cm DAP Instrução Normativa 01/2006 Imunine ao corte e passível de transplante 15- TOTAL Espécie: 102 Butia capitata< 15 cm de DAP Instrução Normativa 01/2006 TOTAL Espécie: 209 Erythrina cristagalli Lei 9.519/92 TOTAL Espécie:94 Ficus cestrifolia Lei 9.519/92 TOTAL Espécie:06 Ficus luschnathiana Lei 9.519/92 TOTAL Espécie:53 TOTAL N° mudas:-1530 Imunine ao corte e passível de transplante 10 mudas por metro estéril de lenha TOTAL N° mudas: 10 Imunidade de corte 15 TOTAL N° mudas:1410 Imunidade de corte 15 TOTAL N° mudas:90 Imunidade de corte 15 TOTAL N° mudas:795 TOTAL GERAL DE REPOSIÇÃO: 3835 MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 79 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 5 5.1 PLANO DE CORTE DIRETRIZES OPERACIONAIS Este capítulo visa a apresentação de critérios e diretrizes que orientarão as atividades de supressão e do manejo florestal, de forma a obter resultados positivos e uma operação segura durante a execução das ações pertinentes. Justifica-se na necessidade de sistematizar este processo com o intuito de minimizar impactos relacionados a essa atividade. É essencial, pois minimiza os riscos de acidentes com pessoas, otimiza a operação e permite a redução de impacto tanto para a fauna quanto para a flora. O corte da vegetação propriamente dito abrangerá tanto os fragmentos de vegetação como áreas campestres presentes na AID e deverá ser realizado gradualmente, propiciando a migração induzida da fauna silvestre, o resgate de germoplasma e de epífitas, além do aproveitamento econômico da retirada da vegetação. Nessa etapa, a equipe envolvida no Programa de Controle de Supressão da Vegetação deverá realizar uma reunião com o empreendedor e com a empreiteira/responsável pela supressão de vegetação de cada um dos lotes, para consolidação de um plano de ação, demonstração do cronograma de atividades e troca de informações. Cada lote será objeto de Plano de Corte, o qual deverá conter basicamente as seguintes informações por fragmento ou grupo de fragmento a ser suprimido: Localização e descrição da área a ser destinada à supressão,com croqui individualizado para cada local, e tabela de localização, com caracterização da fitofisionomia original e caracterização e quantificação da vegetação atual, bem como metodologia de demarcação em campo; Localização e descrição das Áreas de Preservação Permanente (APP) destinada à supressão, com croqui individualizado para cada local, e tabela de localização, com caracterização da fitofisionomia original e caracterização e quantificação da vegetação atual, bem como metodologia de demarcação em campo, visando obter maior visibilidade. Estratégia de supressão, apresentando a projeção do ritmo de supressão, da sequência das áreas a serem suprimidas, bem como a direção de caminhamento das máquinas; Estratégia de destinação final do material lenhoso, com propostade localização das áreas destinadas ao seu depósito. Se for o caso, indicar a localização das áreas destinadas à locação temporária de pátios de estocagem de madeira; MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 80 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 5.2 Qualificação e quantificação da equipe e equipamentos que serão utilizados nas operações pertinentes à supressão de vegetação; Resumo das atividades, com descrição sucinta das operações pertinentes à supressão de vegetação; Cronograma; Responsável Técnico. ETAPAS DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO O processo de supressão de vegetação resume-se basicamente em duas fases: 5.2.1 Fase Pré-Supressão Fase de Supressão FASE PRÉ-SUPRESSÃO 5.2.1.1 Plano de Trabalho Nessa etapa, a equipe envolvida no Programa de Controle de Supressão da Vegetação deverá realizar uma reunião com o empreendedor para consolidação do Plano de Trabalho, demonstração do cronograma completo de atividades e troca de informações sobre a supressão de vegetação. Essa reunião tem como objetivo a consolidação do início das atividades deste programa e do início das obras, assim como o de programas relacionados. 5.2.1.2 Familiarização com o Empreendimento A análise dos documentos legais (LP, LI, EIA, Inventário Florestal e PBA), pela equipe envolvida com as obras de duplicação da rodovia torna-se importante no sentido de promover a familiarização com o empreendimento. Todos os envolvidos com a supressão precisam conhecer as características do meio físico e biótico, os impactos ambientais e os programas propostos para mitigar e compensar esses impactos. Além disso, a equipe precisa estar ciente sobre as permissões e condicionantes relacionadas ao empreendimento, bem como esclarecer as atividades propostas pelo Programa de Controle de Supressão da Vegetação e de outros programas relacionados. 5.2.1.3 Treinamento dos Trabalhadores Os trabalhadores que executarão a supressão de vegetação deverão receber treinamento apropriado para que atuem em conjunto com a equipe responsável pela supervisão da supressão. Este treinamento deverá ser realizado no âmbito do Programa Ambiental de Construção (PAC), ministrado por um responsável técnico, preferencialmente, antes do MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 81 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão início dos trabalhos em campo, podendo aproveitar o tempo destinado aos diálogos de segurança já consolidados na empresa, que deverá abordar os seguintes tópicos: Estabelecer uma relação de comprometimento da equipe de corte com as atividades da equipe de supervisão, promovendo o encontro e apresentação entre as equipes, de modo a incitar colaboração entre todos; Esclarecer sobre os programas ambientais que serão realizados para mitigar os impactos sobre a biota em função da supressão de vegetação, em especial o Programa de Monitoramento e Conservação da Flora; Orientar quanto à retirada e destinação de qualquer espécime da flora e fauna existentes na área, sem a devida autorização; Esclarecer o respeito à execução do afugentamento de fauna anteriormente à supressão propriamente dita, e apresenta os materiais e técnicas de manejo de fauna e as espécies da fauna de ocorrência na região, que provavelmente serão encontradas durante a supressão, bem como as etapas e importância do trabalho. Informar sobre os procedimentos específicos em casos de encontro de animais silvestres; Alertar sobre os cuidados com animais peçonhentos e informar sobre os locais onde será disponibilizado atendimento médico. 5.2.1.4 Segurança Visando evitar acidentes com trabalhadores e demais pessoas no entorno do empreendimento recomenda-se que as atividades de supressão ocorram somente durante o dia, sob boas condições de iluminação solar. Além disso, deverão ser implantadas nas imediações de cada frente de trabalho placas de advertência e restrição de acesso aos locais de desmatamento. A equipe envolvida com a supressão deve estar munida de seus equipamentos de proteção individual (EPIs) (botas antiderrapantes com bico de aço, calça de nylon ou macacão, capacete, luvas de couro, protetor auricular em formato de concha, óculos de proteção ou viseira, etc.). Os trabalhadores envolvidos com o corte, transplante, resgate, baldeio e empilhamento de espécimes e matéria-prima vegetal não poderão fumar cigarros ou assemelhados, enquanto estiverem nas áreas manejadas, a fim de evitar incêndio acidentais. Quanto ao uso de motosserras, todos os operadores (mesmo os que já possuem experiência) deverão receber um treinamento onde serão passadas as instruções básicas sobre os cuidados e técnicas de utilização. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 82 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Todas as motosserras utilizadas deverão estar em perfeito estado de conservação e deverão apresentar os seguintes dispositivos de segurança: freio manual de corrente, pino pega corrente, protetor de mão direita e esquerda, trava de segurança do acelerador. Os equipamentos deverão ser examinados diariamente para que se possa ter certeza de suas condições de uso. Deverá ser dada especial atenção para a verificação da tensão da correia, lubrificação, ventoinha, entre outras. Equipamentos que apresentarem danos deverão ser inutilizados até que se realize sua manutenção. O uso de combustíveis e lubrificantes para o abastecimento de veículos e de motosserras deverá ser realizado somente nas áreas destinadas para tal função, sempre tomando os devidos cuidados para evitar incêndios. 5.2.2 FASE DE SUPRESSÃO A execução da supressão da vegetação será realizada pela equipe de corte contratada pelo empreendedor, a qual deverá ser coordenada por 01 Engenheiro Florestal, sendo acompanhada por técnicos da equipe de supervisão, e se dará somente mediante a emissão da Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) pelo órgão ambiental licenciador. 5.2.2.1 Vistoria Esta etapa consiste na execução de vistorias em toda a área destinada à supressão, visando verificar se os procedimentos de demarcação das espécies identificadas como ameaçadas, protegidas ou raras, passíveis de transplantes ao longo da ADA foram realizados conforme descritos no Programa de Monitoramento e Conservação da Flora – Subprograma de Transplantes de Espécies Arbóreas. Nesse momento deverão ser identificadas também a presença de ninhos, árvores ocas e covas, e tomadas as providências de proteção mais adequadas. Apenas uma vez concluída esta etapa, em cada fragmento florestal, poderão prosseguir as atividades de supressão vegetal. Para evitar o corte em áreas não vistoriadas, o executor da supressão deverá obter a anuência das equipes responsáveis pelo resgate e transplante e da supervisão ambiental, antes de iniciar o corte raso. 5.2.2.2 Demarcação das Áreas de Supressão A cota de desmatamento será determinada considerando os limites da faixa de domínio da rodovia. A demarcação dessa área deverá ser realizada com precisão por meio da implantação de marcos e piquetes. As áreas destinadas ao corte isolado de árvores deverão ser circunscritas com fita de sinalização. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 83 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Em especial, as Áreas de Preservação Permanente (APP), deverão ser demarcadas em campo com grande visibilidade, previamente à supressão, visando a execução das ações de mitigação e prevenção de impactos nestas áreas. 5.2.2.3 Afugentamento Prévio da Fauna Diariamente, durante a etapa de supressão de vegetação, deverá estar presente a equipe de afugentamento coordenada por 01 biólogo, a qual fará uma varredura previa à passagem das máquinas de supressão. A varredura deverá estabelecer os melhores locais para instalação de barreiras que direcionem a fuga dos animais para as áreas adequadas, considerando principalmente a ausência de estradas, de áreas urbanizadas, vegetação, corpos d’água, entre outros critérios, que sejam considerados pertinentes. Apenas após concluída esta etapa poderão prosseguir as atividades de supressão vegetal. Para evitar o corte em áreas não vistoriadas, o executor da supressão deverá obter a anuência das equipes responsáveis pelo afugentamento da fauna. 5.2.2.4 Limpeza Pré-Desmatamento Essa etapa consiste na retirada do sub-bosque (descapoeiramento) e dos cipós que frequentemente dificultam as operações de corte e aumentam os riscos de acidentes durante as atividades de supressão. A limpeza pré-desmatamento também contribui para o afugentamento natural da fauna devido à intensa movimentação e emissão de ruídos no local. Esta atividade deverá ser realizada utilizando instrumentos convencionais de corte (facão e foice) e roçadeira mecânica, tomando o cuidado de manter íntegros os espécimes imunes ao corte e sujeitos a transplante ou coleta de germoplasma, demarcados previamente. Ressalta-se que estes espécimes deverão ser manejados (transplantados ou ter o germoplasma coletado) concomitantemente ou logo após a limpeza do sub-bosque, conforme as instruções descritas no Programa de Monitoramento e Conservação da Flora. O material resultante dessa etapa deve ser depositado às margens da rodovia para que possa ser removido e posteriormente armazenado em local apropriado, podendo ser utilizado no enleiramento de galharia previsto para a recuperação das áreas degradadas. A limpeza final das áreas de intervenção com a remoção completa da cobertura herbácea e camada orgânica deve ser restrita ao off-set da rodovia, a fim de evitar a ocorrência de processos erosivos. A remoção completa da cobertura herbácea deverá ocorrer concomitantemente, e somente quando necessário, ao avanço da obra. É terminantemente proibido o uso de fogo, herbicidas ou assemelhados para a limpeza das áreas. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 84 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 5.2.2.5 Caminhamento da Linha de Supressão O caminhamento da frente de supressão é um aspecto decisivo para o deslocamento e afugentamento da fauna. Nesse sentido, a supressão, sempre que possível, deverá direcionar o caminhamento de sua frente visando conduzir o deslocamento dos animais existentes no raio de ação da atividade no sentido dos remanescentes florestais. As atividades de supressão devem iniciar de forma gradual e unidirecional, evitando partir de sentidos opostos (em duas frentes) em direção a um ponto central. Recomenda-se que a supressão seja realizada no sentido da margem da rodovia para o interior da faixa de domínio. Para os fragmentos com continuidade fora da faixa de domínio recomenda-se seu corte apenas na fase final das atividades, ou seja, somente após a supressão dos fragmentos menores e isolados. 5.2.2.6 Abate dos Indivíduos Arbóreos Devem ser utilizadas técnicas de corte que favoreçam o direcionamento da queda e que também minimizem os danos no fuste, facilitem o arraste e principalmente proporcione mais segurança para o operador. Anteriormente a derrubada de um indivíduo arbóreo deverá ser observada características quanto ao tamanho, diâmetro, estado e posição em relação aos indivíduos vizinhos, para que se possa empregar a técnica de corte adequada. Além disso, deverá ser considerada a inclinação do tronco, distribuição da copa, escolha da direção do tombamento, escolha de uma rota para possível fuga, presença de linhas de energia próximas ou mesmo de frutos ou galhos que possam cair causando transtornos. Após o abate, os indivíduos deverão ser desgalhados e traçados. Esta operação é feita pelo mesmo operador. Os galhos devem ser traçados, retirados e empilhados como lenha. O traçamento do fuste deve estar de acordo com o possível uso da tora, definidos por critérioscomo espécie, classe diamétrica e qualidade do fuste. 5.2.2.7 Remoção e Destinação dos Produtos da Supressão Mediante assinatura de Termo de Doação entre o empreendedor e proprietário de imóvel afetado pelo empreendimento, o material lenhoso oriundo da supressão na propriedade poderá ser depositado nela mesma, evitando assim o armazenamento temporário em pátios de estocagem. Para os casos em que as partes não firmarem o Termo de Doação junto a outras situações excedentes, o material lenhoso gerado pela supressão da vegetação deverá ser transportado para os pátios de estocagem previamente definidos. Para a alocação dos pátios de estocagem de madeira e resíduos da supressão recomendase a verificação de critérios como, dimensão e capacidade de estocagem, proximidade às MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 85 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão frentes de supressão, acesso, declividade e proximidade a corpos d’água e/ou áreas úmidas, visando um sítio com menor geração de impacto possível. Para o enleiramento nos pátios de estocagem, recomenda-se a disposição de toras, toretes e moirões em leiras uniformes com até 50 m de comprimento e altura homogênea de até 2 m. Já para os resíduos, como os galhos e indivíduos de pequeno porte, recomenda-se a disposição empilhas com até 5 m de altura. As leiras e pilhas deverão ser dispostas de forma a viabilizar o tráfego de veículos. O material só poderá ser transportado a partir destes locais após a realização de cubagem e emissão de DOF (Documento de Origem Florestal). A cubagem deverá ser realizada para todo material lenhoso, sendo discriminado o volume por espécie vegetal (romaneio). Após o término da retirada do material lenhoso deverá ser realizada a limpeza final da área através de roçadas para a eliminação da cobertura herbácea e de todo o rejeito florestal gerado. Os resíduos vegetais (serrapilheira e galharias finas)deverão ser tratados como resíduos da supressão e adequadamente armazenados para futura utilização no Programa de Recuperação de Áreas Degradas. Atenção especial deverá ser dada aos cursos d’água, onde não será permitida a deposição de detritos ou restos de materiais provenientes do desmatamento. Os produtos da supressão serão destinados de forma a cumprir com os aspectos legais, garantindo seu uso de forma sustentável. Recomenda-se que, quando possível, a matériaprima vegetal (toras e lenha) seja doada aos moradores lindeiros à rodovia, já com o depósito imediato na propriedade ou previamente armazenado em pátios de estocagem, no entanto, conforme mencionado acima, somente mediante assinatura de Termo de Doação. Produtos não madeireiros como orquídeas, bromélias, cactáceas, sementes e mudas de espécies de relevante interesse ecológico, poderão ser destinados para viveiros, conforme previsto pelo Programa de Monitoramento e Conservação da Flora, para posterior realocação nas áreas de recuperação ambiental. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 86 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 6 PLANO DE REPOSIÇÃO/MITIGAÇÃO/COMPENSAÇÃO FLORESTAL Com vistas a atender as determinações da Instrução Normativa 01/06 do DEFAP, para a Reposição Florestal Obrigatória, deverão ser plantadas 357.519 mudas de espécies nativas da região, sendo 500 destas, obrigatoriamente, de espécies consideradas ameaçadas de extinção e/ou imunes ao corte. O presente projeto de reposição florestal objetiva atender a esta modalidade de compensação ambiental, dando diretrizes para sua implementação. Todavia, cabe ressaltar que, de acordo com o que preconiza a Instrução Normativa 02/2013 do DEFAP, empreendimentos de utilidade pública poderãoconverter o número total ou parcial de mudas decorrentes da reposição florestal obrigatória, mediante formalização de proposta e posterior aprovação de projetos técnicos pela Divisão de Licenciamento Ambiental (DLF) ou Agências Regionais Florestais. 6.1 METODOLOGIA Sugere-se que o plantio compensatório seja realizado nas APPs dos corpos hídricos interceptados pela rodovia. O plantio corresponde à compensação pelo corte de espécies nativas e/ou ameaçadas/imunes, devendo ser observadas as especificidades de cada sítio de plantio, evitando modificar a relação natural existente entre o número destas espécies e as demais espécies florestais. Sugere-se a utilização das espécies nativas do estado do Rio Grande do Sul, listadas na Tabela 2 do presente estudo, respeitando-se, na medida do possível, a proporção da presença de cada uma na composição natural ocorrente na região. 6.1.1 CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O PLANTIO Objetivando-se a eficácia do plantio, sugere-se que os procedimentos listados a seguir sejam seguidos desde o preparo das covas até a fase de manutenção do plantio. 6.1.1.1 Isolamento da área A tarefa preliminar e essencial consiste em cercar a área de plantio, para evitar ações que comprometam o sucesso do plantio, como o acesso de gado, por exemplo. De preferência o cercamento destas áreas deve ser total, o que facilitará também as ações de monitoramento, que deverão se estender por quatro anos a partir do plantio inicial. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 87 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 6.1.1.2 Época recomendada para a execução do projeto Recomenda-se que o plantio seja realizado entre os meses de maio a agosto, considerando que as temperaturas mais baixas proporcionam a redução do metabolismo das plantas, fazendo com que entrem dormência vegetativa. 6.1.1.3 Aspecto e tamanho das mudas Preferencialmente, as mudas devem ter o fuste retilíneo, com altura superior a 0,5 m e apresentar de 2 a 4 ramos laterais superiores para formação da copa, sem brotações inferiores, além de sistema radicular bem distribuído. 6.1.1.4 Estado fitossanitário As mudas deverão ter bom estado fitossanitário, não apresentando injúrias mecânicas nem ataque de pragas ou doenças. As raízes danificadas deverão ser eliminadas. 6.1.1.5 Abertura das covas A projeção do tamanho da cova deve considerar o tamanho do sistema radicular da muda. Recomenda-se sejam abertas com profundidade de 50 cm, garantindo assim um desenvolvimento satisfatório das plantas. Além disso, a disposição da muda na cova deve continuar a mesma do viveiro e durante o preenchimento da cova o colo da muda deve permanecer no nível do solo, formando-se bordas mais elevadas, que atuarão como bacia de captação de água. Durante a escavação das covas, a metade superior do solo deve ser separada, colocada no fundo no momento do plantio (inversão de perfil). Para cada muda pode-se acrescentar um punhado de calcáreo, para reduzir a acidez do solo e facilitar a absorção de nutrientes pela muda. As embalagens das mudas devem ser removidas por completo, tomando-se o cuidado de não intervir sob a integridade do torrão. A muda preparada deve ser acondicionada na cova sob a mistura de terra e adubo anteriormente preparada, completando-se com o restante da mistura e compactando adequadamente ao seu redor. 6.1.1.6 Tutoramento e Amarração Para garantir a sustentação das mudas plantadas, nos primeiros meses, serão utilizados tutores de bambu, com cera de 1,5 m de comprimento. Os tutores devem ser enterrados antes das mudas, em profundidade suficiente para que permaneçam estáveis (cerca de 0,50 m). A amarração deverá ser feita em forma de oito, de modo que um dos elos envolva o caule e o outro o tutor. A amarração deverá ser realizada em dois pontos equidistantes da muda, um MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 88 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão no terço inferior e outro no terço superior. Recomenda-se a utilização de materiais biodegradáveis como corda de sisal ou cordão de algodão nessa técnica. 6.1.1.7 Irrigação Após o plantio, as mudas devem ser irrigadas abundantemente. Na primeira semana após o plantio, o responsável deverá avaliar a necessidade de repetir a rega. Após esse período, a necessidade de irrigação deve ser monitorada semanalmente, pelo menos até completar um mês. 6.1.1.8 Monitoramento e manutenção: A manutenção e o monitoramento após o plantio compreendem atividades de manutenção e cuidados que inclui a irrigação, controle de pragas e revisão das escoras. Recomenda-se a inspeção de todas as mudas após 40 dias do plantio. Após a primeira vistoria, deverão ser realizadas visitas com periodicidade trimestral, até que se completem quatro anos do plantio inicial. A reposição das mudas que por ventura não vingarem, deverá ser realizada seguindo os mesmos critérios indicados para o plantio. O aparecimento de manchas foliares, anomalias na forma ou redução do vigor do crescimento geralmente é verificado quando da deficiência de nutrientes disponíveis no solo. Nesse caso, recomenda-se a utilização de adubo químico NPK (formulação 5-20-20). Devem ser realizadas roçadas ao redor das covas para desbaste de gramíneas competidoras sempre que esta vegetação superar a altura da muda. 6.2 PROGRAMA DE REPOSIÇÃO FLORESTAL Em relação à questão de que conceitos utilizar na tentativa de recompor a vegetação, muitas propostas têm sido feitas, podendo-se organizá-las em ordem cronológica daseguinte forma: a) inicialmente, NOGUEIRA (1977) propõe a mistura ao acaso das plântulas das espécies nativas de uma região; b) KAGEYAMA et al (1986) propõem o uso da combinação das espécies de diferentes grupos ecológicos, segundo a sucessão secundária; c) JOLY (1987) propõe o uso do levantamento fitossociológico de florestas remanescentes da região como modelo para a recomposição. Outros autores contribuíram para essa discussão, porém, considerando detalhes da grande discussão que era qual o conceito melhor a ser utilizado. A discussão ampla permitiu que essas propostas fossem miscigenadas, avançando para o aperfeiçoamento de modelos a serem utilizados na prática de campo. quais sejam: a) é considerado fundamental o uso de pioneiras no início do trabalho de recomposição, muito embora se tenha dúvidas sobre quais sejam de fato as verdadeiras pioneiras; b) as diferentes classificações dos grupos ecológicos ainda não são definitivas, devendo-se explicitar à qual se refere e como se está interpretando a mesma; c) a sucessão secundária MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 89 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ou outro conceito deve ser somente um guia para a experimentação e não um dogma a ser seguido. Nesse sentido, a recomposição do ecossistema pode ser entendida como uma utopia a ser perseguida, mesmo sabendo que ela é impossível. Porém, abranger o maior número possível de processos considerados essenciais a um ecossistema florestal natural, como requisitos a serem preenchidos para um trabalho de restauração de uma vegetação, parece ser um modelo a ser seguido. A seleção das espécies indicadas para o programa de reposição florestal teve como ponto de partia o levantamento floristico realizado nos fragementos florestais em torno da rodovia visando manter os elementos floristicos da região. As espécies foram selecionadas com base em três características principais: rápido crescimento; atratividade da fauna dispersora e disponibilidade de frutos e sementes para produção de mudas. A separação das espécies em grupos ecológicos foi baseada na observação do comportamento das espécies no campo (tipo de ambiente de ocorrência, posição no estrato arbóreo) e em dados de literatura. As mudas das espécies selecionadas foram separadas por grupos ecológicos e distribuídas no campo de acordo com um modelo sucessional (Figura 32). Uma vez que uma das principais metas foi a de inibir o desenvolvimento das gramíneas pelo seu sombreamento, o modelo prevê que pelo menos 70% das mudas sejam espécies de rápido crescimento (pioneiras), que promoveriam condições para o desenvolvimento das espécies de estágios sucessionais tardios,15% de espécies secundárias e 15% de espécies tardias (clímax). Figura 32 - Esquema do modulo de plantio, separado por seus grupos ecológico onde: P=pioneira; S=secundária e C=clímax. A nominativa das espécies e seu respectivo grupo ecológico das espécies indicadas para a reposição florestal seguem na Tabela 12. Tabela 12 - GE=grupo ecológico: P=pioneira, S=secundária, C=clímax ou tardia. FAMÍLIA Espécie Nome popular GE ANACARDIACEAE Lithraea brasiliensis aroeira-braba P MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 90 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão FAMÍLIA ANONACEAE BIGNONIACEAE BORAGINACEAE Espécie Nome popular GE Schinus molle aroeira-salso P Schinus polygamus assoviadeira P Schinus terebintifolius aroeira-vermelha P Rollinia silvatica araticum, quaresma S Cybistax antisyphilitica ipê-verde S Jacaranda micrantha caroba C Cordia americana guajuvira S Cordia trichotoma louro-pardo S CANNABACEAE Trema micrantha grandiúva P CELASTRACEAE Maytenus muelleri espinheira-santa S ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum argentinum coção S Alchornea triplinervia tapiá, tanheiro P Gymnanthes concolor laranjeira-do-mato P Sapium glandulosum leiteiro P EUPHORBIACEAE FABACEAE LAURACEAE MALVACEAE MELIACEAE MYRTACEAE PRIMULACEAE SALICACEAE SAPINDACEAE ROSACEAE MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br Acacia caven espinilho S Calliandra tweediei quebra-foice S Dalbergia frutescens rabo-de-bugio P Enterolobium contortisiliquum timbaúva P Inga vera ingá-beira-de-rio P Parapiptadenia rígida angico C Parkinsonia aculeata cina-cina S Nectandra megapotamica canela-fedorenta S Nectandra oppositifolia canela-ferrugem S Ocotea puberula canela-guaicá C Ocotea pulchella canela-lageana C Luehea divaricata açoita-cavalo S Cedrela fissilis cedro-rosa C Cabralea canjerana cangerana S Guarea macrophylla pau-de-arco S Blepharocalyx salicifolius murta C Campomanesia rhombea guabiroba S Campomanesia xanthocarpa guabiroba S Eugenia involucrata cerejeira S Eugenia rostrifolia batinga S Eugenia uniflora pitanga P Psidium cattleianum araçá P Myrcianthes pungens guabijú P Myrsine coriacea caproroca P Myrsine guianensis caproroca P Casearia silvestris chá-de-bugre P Allophylus edulis chal-chal P Cupania vernalis camboatá-vermelho P Matayba elaeagnoides camboatá-branco P Prunus myrtifolia pessegueiro-bravo S 91 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 6.3 6.3.1 FAMÍLIA Espécie Nome popular GE RUBIACEAE RUTACEAE Cephalanthus glabratus sarandi P Zanthoxylum rhoifolia mamica-de-cadela P PROGRAMA DE TRANSPLANTE E RESGATE DE FLORA RESGATE DE GERMOPLASMA Os procedimentos recomendados a seguir visam o resgate e a propagação de sementes, estacas e plântulas de espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção, além de espécies chaves para recomposição de habitats como uma das formas de mitigar o impacto causado pelo empreendimento proposto. 6.3.1.1 Ações Preliminares 6.3.1.1.1 Estabelecimento de colaboração com viveiros comerciais A fim de garantir a destinação do germoplasma coletado e outros propágulos resgatados da área diretamente afetada, deverão estar firmadas parcerias com viveiros comerciais da região. A aquisição de mudas para a reposição florestal obrigatória e a recuperação de áreas degradadas, em função da duplicação deste segmento da BR-290, também far-se-á a partir destas parcerias. Esta medida substitui a proposta anteriormente ventilada, de conceber um ou mais viveiros de mudas nativas, no âmbito das prefeituras dos municípios beneficiados com a obra. 6.3.1.1.2 Treinamento da equipe de coleta A equipe de trabalho envolvida com o resgate de germoplasma deverá ser informada sobre os objetivos e procedimentos necessários para a execução da coleta. Outro aspecto a ser ressaltado é que as atividades só poderão ser iniciadas mediante a autorização de coleta do órgão ambiental competente. 6.3.1.1.3 Aquisição de material Para o resgate de germoplasma devemser utilizados: podão extensível, tesoura de poda, facão, pá de jardineiro, EPIs, sacos plásticos, caixas forradas, etiquetas adesivas, fita zebrada, caneta tipo marcador permanente, binóculos, prancheta, peneiras, GPS, mapa de supressão, licença de coleta, potes plásticos, e máquina fotográfica. 6.3.1.1.4 Seleção das áreas e identificação dos espécimes para resgate MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 92 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão A seleção das áreas para a coleta de propágulos deverá ser realizada através de varreduras nas áreas onde a supressão da vegetação será realizada. Deverão ser priorizadas a localização e identificação das espécies protegidas por lei, ameaças ou imunes ao corte (Butia capitata, Erythrina cristagalli, Ficus spp.). Além de espécies arbóreas e arbustivas com potencial para o reflorestamento de áreas degradadas, especialmente espécies que ofereçam atrativos para a fauna e de interesse econômico para as comunidades indígenas. Ressalta-se a importância da escolha de uma boa matriz, ou seja, os propágulos deverão ser extraídos de uma planta mãe sadia e produtiva. A localização dos espécimes potenciais para coleta deverá ser realizada com auxílio de GPS e sua marcação poderá ser feita com fita zebrada com seu respectivo número de identificação. 6.3.1.2 Resgate 6.3.1.2.1 Coleta do material A coleta de material deverá ser iniciada antes das atividades de supressão e de acordo com a oferta de sementes das espécies de interesse. Além dos frutos e sementes será coletado também material vegetativo (estacas, plântulas ou mudas) viável para a propagação. O esforço da equipe de coleta deverá atingir o maior número de propágulos possível em cada área e assim que esgotada a coleta o local poderá ser liberado para o desmatamento. Após o inicio da supressão de acordo com a necessidade poderá ser coletado material das árvores abatidas. Todo o material coletado deverá ser armazenado em recipientes apropriados e devidamente identificados com etiquetas contendo o nome da espécie coletada e sua localização, além de informações adicionais como aspecto geral e tipo de ambiente encontrado. Frutos e sementes: a coleta poderá ser realizada com auxílio de podão extensível, tesoura de poda, facão, ou ainda diretamente no solo, nesse caso recomenda-se que as sementes sejam peneiradas para a retirada de sedimento em excesso, em seguida devem ser armazenados em sacos plásticos distintos para cada caso e de acordo com a espécie coletada. Plântulas e mudas: a extração do solo poderá ser realizada com auxílio de uma pá de jardinagem, sempre com o máximo de cautela para não causar danos às raízes. Depois de retiradas do solo, deverá ser realizado o destorroamento (limpeza) das raízes e sua deposição em baldes ou sacos plásticos devidamente vedados e com água. As plântulas e mudas permanecerão assim até sua realocação para o viveiro, que não poderá ultrapassar 36 horas após sua retirada do solo. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 93 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Estacas: o corte da estaca deve ser em diagonal gerando uma maior área de contado para a emissão de raízes, com 10 cm de comprimento, podendo variar de acordo com a espécie. Após retiradas da matriz, as estacas devem ser armazenadas em baldes ou sacos plásticos com água até sua alocação no viveiro. Quando a opção for armazenar as plântulas, mudas e estacas em sacos plásticos, o cuidado durante o transporte deverá receber atenção especial. Nesse caso, recomenda-se que os sacos sejam colocados em caixas e que permaneçam abertos para permitir a respiração das plantas, entretanto os mesmos devem permanecer com água. 6.3.1.3 Conservação e propagação do material Após coletado o material deverá ser encaminhado para o viveiro onde passará pelos procedimentos necessários para sua propagação quais sejam: 6.3.1.3.1 Triagem e processamento 6.3.1.3.1.1 Material Reprodutivo Frutos: para os frutos, sejam eles secos ou carnosos, o primeiro passo é a retirada das sementes de seu interior. Em alguns casos, dependendo da espécie não há a necessidade da remoção da semente, o fruto pode ser plantado diretamente, no entanto recomenda-se pesquisas mais aprofundadas de acordo com as necessidades. Sementes: deverão ser eliminadas as sementes que apresentarem injurias como má formação, predação, doentes ou imaturas. Após a limpeza das sementes, deverá ser verificada na bibliografia a necessidade de quebra de dormência, em seguida poderão ser semeadas na sementeira. Assim que as mudas atingirem de 10 a 12 cm de altura deverá ser realizada a repicagem. Para as sementes maiores, como as de araucária, recomenda-se que sejam semeadas diretamente nos saquinhos já com substrato (uma por saquinho) que serão levados diretamente para o canteiro. 6.3.1.3.1.2 Material vegetativo Plântulas, mudas e estacas: assim que chegarem ao viveiro as plântulas, mudas e estacas passarão pelo processo de repicagem, que será detalhado no item 6.3.1.3.1.3. 6.3.1.3.1.3 Plantio e repicagem A repicagem consiste na alocação das plântulas e mudas em saquinhos de polietileno (10x15 cm) com substrato previamente preparado. No caso das estacas o processo é o plantio que poderá seguir a mesma metodologia. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 94 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão O substrato deverá ser composto de material orgânico podendo ser utilizada a proporção de 60% de terra, 20% de esterco curtido e 20% de bagaço de cana curtido, todos bem misturados e peneirados para eliminação de torrões, ou então, substratos preparados indicados para o cultivo de mudas. Para facilitar o preenchimento dos saquinhos sugere-se a utilização de um tubo de PVC cortado, que aderido ao saquinho direciona a entrada de substrato. Após o preenchimento deverá ser feito um buraco no substrato (mais ou menos 1 cm de diâmetro) com auxílio de um tubete ou com os dedos para que as raízes da planta possam ser inseridas. A planta deve ser inserida no buraco feito no saquinho, e em seguida os espaços fazios serão preenchidos com substrato. Ao término desse procedimento, o saquinho deve ser levado para o canteiro, onde permanecerá até seu transplante para as áreas de recuperação ambiental. 6.3.1.4 Monitoramento e Manutenção As atividades de monitoramento e manutenção devem ser constantes, desde a semeadura até a repicagem ou plantio. Entre as ações necessárias nessa etapa destaca-se: - Irrigação diária, uma vez ao dia e de preferência no final de tarde, quando a incidência de raios solares é mais amena (exceto em dias de chuva); - Eliminação manual de plantas daninhas; - Substituição dos saquinhos quando necessário; - Observar a ocorrência de sintomas de deficiência nutricional; - Observar a incidência de ataque por insetos. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 95 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 7 7.1 ANEXOS MAPA DA VEGETAÇÃO De acordo com o Termo de Referência fica pendente a informação, em mapa, das áreas de Reserva Legal existentes na área de estudo. O levantamento desta informação está no escopo do Projeto de Desapropriação, incluído no conjunto de serviços contratados pelo RDC nº 041/2013-00, item 19, subitem 19.1.3, letra j, o qual fornecerá os dados relativos às propriedades atingidas pelo empreendimento, na constituição da nova faixa de domínio, para fins de desapropriação dos imóveis necessários à execução de obras e serviços na rodovia BR-290. Salienta-se que, no caso da identificação de reserva legal averbada em matrícula de imóvel atingido pelo projeto de desapropriação, o DNIT tem como premissa a indenização direta ao proprietário para que o mesmo proceda (sob sua responsabilidade) na averbação de nova área em sua propriedade. As informações geradas no levantamento dessas informações serão, posteriormente, encaminhadas para a ciência deste Instituto. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 96 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão Mapa 1 – Mapa de Vegetação (Articulações 1-51). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 97 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 7.2 ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ARTS) ANEXO I – ART nº 2013/11180 (Biólogo). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 149 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão ANEXO II - ART nº 7180774 (Engenheiro Florestal). MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 150 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 7.3 DECRETO DE UTILIDADE PÚBLICA OU DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Conforme previsto na Fase Declaratória da Desapropriação2, a Declaração de Utilidade Pública (DUP), para fins de desapropriação dos imóveis necessários à execução de obras e serviços na rodovia BR-290, somente será obtido quando da apresentação e aprovação do Projeto de Desapropriação o qual fornecerá os dados relativos às propriedades atingidas pelo empreendimento, na constituição da nova faixa de domínio. Este projeto está incluído no conjunto de serviços contratados pelo RDC nº 041/2013-00, item 19, subitem 19.1.3, letra j, e consitirá em levantamento de propriedades, levantamento de benfeitorias, identificação de proprietários, pesquisa de valores e cálculo de áreas. 2 BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Diretoria Geral. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Divisão de Supervisão/Desapropriação. Diretrizes Básicas para Desapropriação, Rio de Janeiro: IPR, 2011. 186 pg. (IPR. Publ. 746), 29pg. – 33pg. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 151 Inventário Florestal para obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação nas obras de duplicação da rodovia BR-290/RS trecho: entr. BR-101 (Osório) – entr. BR-293(b) (fronteira Brasil/Argentina) (ponte internacional), subtrecho: entr. BR-116(b) (p/ Guaíba) – entr. BR-153(a) (Cachoeira do Sul), segmento: km 112,3 – km 228,0, com 115,70 km de extensão 7.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, L.W.; MARTAU, L.; BUENO, O.L.; MARIATH, J.E.; KLEIN, R.M. Estudo preliminar da flora e vegetação dos morros graníticos da região da grande Porto Alegre, rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica 34: 3-38. 1986. FORTES, A.B. Geografia Física do rio Grande do Sul. Porto Alegre, Ed. Livraria do Globo. 1959. FILGUEIRAS, T. S.; NOGUEIRA, P. E.; BROCHADO, A. L.; GUALA II, G. F. Caminhamento: um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências IBGE, 12: 39-43. 1994. TEIXEIRA, M.B., COURA NETO, A.B., PASTORE, U. & RANGEL FILHO, A.L.R. Vegetação. As regiões fitoecológicas, sua natureza e seus recursos econômicos. Estudo fitogeográfico. In: Levantamento de recursos naturais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, rio de Janeiro, v. 33, p.541-632. 1986. LINDMAN, C.A.M. A vegetação no rio Grande do Sul (Brasil Austral). Porto Alegre, Typ. Universal. 356p. 1906. MARCHIORI, J.N.C. Considerações Terminológicas sobre os Campos Sulinos. Ciência & Ambiente, Santa Maria, vol. 24, p. 139-150. 1990. MRS Estudos Ambientais Ltda www.mrsambiental.com.br 152