A Ordem de Santiago em Portugal q u a nto toda a co m p a n h i a dos fi ees he p a r v a n t a r o s fi l h o s e m l u g a r d o s p a d r e s a s i tida em castos e conti n e ntes e Nosso S e n h o r c o m o esparge a n oti cia d e s e u m a ravi l h oso n o m e e a luz d a fee ch ri s ptãa de g e r a ç a m J e s u Ch risto n a m tam som ente p o l l os b a rõ oes mas a i n d a p o l i a s m o l h e res quis nacer de em geraçam . E asi com o a s estre l l as s e g u e m h u as as outras n o fi rm a m e nto p e ra o n d e se m o l h e r e convers a r com os h o m eens, aj a na põe o s o l a nt e do s e u n a c i m e n t o , asi a s d ita O r d e m q u e m faça vi d a sem c a s a r . Se g e r a ç õ o e s d o s j u st o s s o b c e d e m h ü a s a s q u i s e r e m s i g a m o c o n s e l h o d e Sam P a u l o o ut r a s p e l l os t e m p os n o s [ . . . . . ] d a S a nta q u e d i z nom 6 ten h o m a n dam ento d e D e os Y g r ej a ate q u e v e n h a o d i a do S e n h o r de virgeens m as dou vos conselho aja tam g ra n d e e e s p a ntoso a c l a ri d a d e d o v e r d a bem quem segundo h o estabe le cim ento de d e i ro sol a l u m i e n ossas treva s . D e o s t e n h a m m o lh e res p o r h a ve r filhos e 2 E a s i c o m o m u it a s vezes m u yt o s s a m por e vitar de cayr em luxuria e juntam ente com e llas se 7 esforcem passar deste va le de l a n çados em te rra p e l l o c a b o d o d r a g o asi por p e rfi l h a m e nt o do E s p i r i t a S a n t o s ej a lagrim as e terreal e te rre al peregrin a çam e feyta coti d i a n a r e p a r a ç a m d o s d a n a d o s . E abita çam da patria celestial. E s o b re seu fu n m uytos sej a m e r g u i d os d o p rofu ndo i nferno d a m e nto que h e C h risto lhe a contecer ed ifi para d e m a n d a r a s c o u s a s c e l esti a a es e asi car l e n h a , p a l h a e fen o p o r desej o d e carne sej a m avi dos vive n d o e m corpo n a terra que e amor d e fi l h osB l ave se em l a g ri m a s e com c o n v e r s e m nos c e e o s p o r p e n s a m e n t o e . otras o b ra s de p i e d a d e . E c o m o o s o utros d esej o como cidadãos dos santos e dom esti m ais l i vres e castos edifi q u e m o u ro, p rata e cas d a casa d e Deos3. p e d ras preciosas. Porem estes e a q u e l es s i r E a n o s c e rt a m e n t e n o s a l e g r e m o s v a m h u u m rey e s o b r e h u u m fu n d a m e nto d a q u esto p e r g r a ç a d e D e o s h e feito e m edifi q u e m h ü a casa cel esti a l , a forta leza d o n ossos te m p os n a s p a rtes d e Esp a n h a4 o n d e n o ( s i c ) s e n h o r p e r p e r m i-(23)-ssam 9 do s a l h u u n s n o bres b a rões e m l a ça d os em p e cca m i sta t a m b e m c o n f o rta o s m e n o res m e m dos p e l l a m ercee d a q u e l e que c h a m a a q u e b ro s d a Y g r ej a e d i z o s t e u s o l h o s vira m l a s cousas q u e n o m s a m c o m o a q u e l l a s (2 2v) m in h a i m p e rfe i ç a m e n o t e u l i vr o s e ra m q u e s a m foram i n s p i ra d o s de g raça cel esti a l to dos escriptos. e tangidos d e d e ntro d e d o r do cora ç a m de m u yt o s exces s o s p e r e l l e s fe i t o s faze n d o D e ste co l e g i o d a q u estes fr e i r e s d e penitencia de s e u s p e c a d os pasados d eter Ch risto, tu, a m a d o fi l h o, Pera Fern a ndez p e r m i naram dar por Deos Nosso Senhor nom vonta d e d e D e o s tom astes m estrado e pro s o l a m e n t e a s p o s s e s s õ o e s t e r re a a es m a s v i d e n c i a s o b r e os o u t r o s h o q u a l c o m a i n d a s e u s p r o p ri o s c o r p o s e m q u a e s q u e r a l g u u ns d e teus i r m ã a os vi este a a n ossa pre p e r i g o s d e m o rt e a e x e m p r o d e N o s s o sença e com h u m i l d a d e d a vi d a pediste da S e n h o rs J es u Ch risto q u e d i z n o m vim fazer S e a p o sto l i c a q u e n os v o s r e c e b e s s e m os m inha vontade mas a do m e u Pa dre que me com o p r o p ri os fi l h os em n ossa defensam e o envyou, estab e l ecerom de vyver sob obedi l u g a r e m q u e a cabeça d a Ordem for feita e m c i a de huum M estre e m h a b ito e conve r recebessemos e m d e reito e propri e d a d e da s a m de rel i g i a m . E com t a l tem p ra nça seus S a nta Yg rej a d e R o m a . P e l l o q u a l n os p r e p o s it o e O r d e m t e m p e r a r o m q u e p o r esg u a r d a n d o vossa d evoçom e boom desej o . 2 N a m a r g e m d i re i ta : A n te q u a m ve n i a t dies Domini magnus et horribi/is. Johe/is. 2 3 I d . : Tanquam cives s a n ctorum et domestici Dei. Ad Ephesi secundo. 4 Id.: Qui vocat ea que sunt ta nquam ea que non sunt .Ad Roma nos. Ca. 4. 5 N a margem esquerda: Non ven i fa eere vo/unta tem meam sed eius qui m isit m e Patris. /oa n n is 6. 202 ------ 6 N a margem d i reita: D e virgin ibus a utem Domini preceptum non habeo consi/ium a utem do. Pau/uso ad Cori. Ca. 3. 7 I d . : Crescite et m u/tip/ica min i et rep/ere terram. Genesis. Po. S Id.: Ad eorinthios. Pa. Capi. 3. 9 Na margem esquerda: /mperfectum meum vide runt oeu/i tui et in /ibro tuo omnes s cribentur. Ps. 1 3 8