Central de Transplante da Paraíba Alysson Luis (Coordenador NCCG) Porquê o transplante é tão “especial” a ponto de ter: legislação própria organizações nacional e estaduais tanto apelo na mídia e na sociedade fígado coração pulmão medula óssea intestino pele rim pâncreas córneas válvula cardíaca ossos LEIS DE TRANSPLANTES 1997 - Lei Nacional de Transplante (9.434 /97) - dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante . Dec. 2.268/97 -cria o Sistema Nacional de Transplantes. e as CENTRAIS ESTADUAIS DE TRANSPLANTES. Portaria 3.407/98- estabelece os critérios para cadastramento de Equipes e de estabelecimentos transplantadores e captadores de órgãos Lei 10.211/98 – estabelece a responsabilidade pela assinatura do termo de doação pelo responsável legal TIPOS DE DOADORES: • DOADOR VIVO: - retirada de um dos orgão, ou parte deste, sem mutilar ou causar prejuizo a saúde do doador. • DOADOR CADAVER: * CORAÇÃO PARADO: - retirada de tecidos como: válvulas, córneas, ossos, pele,e cartilagens. * MORTE ENCEFÁLICA: - retirada de orgãos como: coração,fígado, pâncreas, rins e pulmão. O QUE É MORTE ENCEFÁLICA? É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro; É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais; Podem ocorrer REFLEXOS MEDULARES. O QUE PODE CAUSAR A MORTE ENCEFÁLICA? TRAUMATISMO CRANIANO GRAVE (acidentes, ferimento por arma de fogo, arma branca, queda da própria altura ou espancamento); ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL TUMORES CEREBRAIS; HIPOXEMIA CEREBRAL (falta de oxigênio – Ex: parada cardíaca); COMO CONFIRMAR A MORTE ENCEFÁLICA? Para confirmação da morte encefálica são necessárias três avaliações, realizadas por 3 médicos diferentes. Dois testes clínicos de reflexos profundos no intervalo de 6h, realizados por dois médicos, um deles Neurologista. Um exame complementar, realizado por um terceiro médico (Arteriografia, Eletroencefalograma, Cintilografia e Doppler). Exame clinico Visa a integridade do tronco encefálico • • • • • • • Coma aperceptivo; Pupilas Fixas e Arreativas; Ausência do Reflexo Córneo palpebral; Ausência do Reflexo Óculo cefálico; Resposta ás Provas calóricas; Reflexo da tosse; Teste de Apnéia. Cérebro Tronco Encefálico Coma x Morte Encefálica O estado de coma é um processo reversível O paciente em coma está vivo A morte encefálica é irreversível O paciente em morte encefálica não está mais vivo Diagnóstico gráfico de Morte Encefálica Angiografia com fluxo sangüíneo cerebral Angiografia sem fluxo sangüíneo cerebral Diagnóstico gráfico de Morte Encefálica Doppler transcranino com fluxo sangüíneo cerebral Doppler transcranino sem fluxo sangüíneo cerebral RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97 • “a parada total e irreversível das funções encefálicas equivale à morte...” • “ainda não há consenso sobre a aplicabilidade desses critérios em crianças menores de 7 dias e prematuros...” • Art. 1º. A morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias. • Art. 2º. Os dados clínicos e complementares observados quando da caracterização da morte encefálica deverão ser registrados no "termo de declaração de morte encefálica“ • Art. 3º. A morte encefálica deverá ser conseqüência de processo irreversível e de causa conhecida. EXAMES SOLOROGIA • Hepatite B • Hepatite C • HIV • Sífilis • Doença de Chagas • HTLV • Toxoplasmose • Citomegalovirus COMO FUNCIONA A CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS? 01- IDENTIFICAR O POTENCIAL DOADOR DE CÓRNEA E ME 02 – NOTIFICAR A CENTRAL DE TRANSPLANTE; 03 – CONFIRMAR A M/E; 04 – MANUTENÇAO DO DOADOR; 05 - ESCLARECIMENTO A FAMILIA - CONSENTIMENTO; 06 – ASSINATURA DO TERMO DE DOAÇÃO ; 07 – SOROLOGIA – AFASTAR AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS; 07- SELECIONAR OS RECEPTORES , LISTA ÚNICA; 08 –CONVOCAÇAO DA EQUIPE DE TRANSPLANTE; 09 – ENTREGA DO DOADOR A FAMILIA; 10 – CONTATO PÓS DOAÇÃO. Fluxograma Da Notificação ao Transplante nte ss Tra ranspla nspla nte H Hospita ospitall N otifica Notificad dor or Diagnóstic CNCDO o de ME Retirada dos órgãos Captação dos órgãos Diagnó gnóstico OPO / OPC de ME D oaçã ção oa CN C Do O Entrevista Doa çãr o fa milia Entrevista O PO fa m iliar OPO / OPC Algumas Atribuições: Educação Continuada; Busca Ativa; Identificação, Solicitação e Avaliação dos Exames Laboratoriais e Imagens Diagnósticas; Manutenção do Doador; Coordenação em Centro Cirúrgico Transplantes Nem o doador, nem seus familiares, podem escolher o receptor. Exceto, na doação em vida, onde já está determinado o doador x receptor. A responsabilidade em indicar o receptor é da CNCDO, com base em critérios determinados em lei. Tempo Útil para Retirada e Transplante Órgão/Tecido Tempo/Retirada Tempo/TX Coração antes da PC 4-6h Pulmões antes da PC 4-6h Fígado antes da PC 12 – 24 h Pâncreas antes da PC 12 – 24 h Rins até 30 após PC até 48 h Córneas até 6 h após PC 7 a 14 dias Ossos até 6 h após PC até 5 anos Pele até 6 h após PC até 2 anos Estrutura da Central de Transplante da Paraíba Núcleos de Captação João Pessoa Campina Grande Patos Guarabira COMO POSSO SER DOADOR? 1º PASSO Compartilhe sua Vida... Seja um Doador. 2º PASSO Compartilhe sua decisão... Avise a sua Família e Amigos. CAPTAÇÃO DE ÓRGÃO •O QUE ESTÁ FALTANDO PARA SALVAR VIDAS? •SOLIDARIEDADE OU ESCLARECIMENTO? Doe órgãos e salve vidas Se você não contou para ninguém que é um doador de órgãos, você não é. Só a sua família pode autorizar a retirada dos órgãos para transplante. Fale com os seus familiares sobre a doação de órgãos. Fale com a sua família sobre doar vidas. OBRIGADA por DOAR o seu TEMPO !