FACAPE FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA Curso: COMÉRCIO EXTERIOR Professor: INÁCIO LOYOLA FUNDAMENTOS DE MARKETING (Material de apoio didático) 1º Semestre/08 1 O QUE É MARKETING • PROCESSO SOCIAL E GERENCIAL ATRAVÉS DO QUAL INDIVÍDUOS E GRUPOS OBTÊM AQUILO DE QUE NECESSITAM POR MEIO DA CRIAÇÃO E TROCA DE PRODUTOS E VALORES. • PARA EXPLICAR ESSA DEFINIÇÃO, EXAMINAMOS OS SEGUINTES TERMOS: NECESIDADES, DESEJOS, DEMANDA, PRODUTOS, TROCAS, TRANSAÇÕES E MERCADOS. Conceitos centrais do Marketing/Philip Kotler 2 O QUE É MARKETING • COMO UMA AÇÃO INTEGRADA PODE PROPORCIONAR MAGIA E SEDUÇÃO, ANALISADO NO MODELO DOS QUATRO Ps, CRIADO PELO Professor: E. Jeroneme MacCarthy. • “O VERDADEIRO PAPEL DO MARKETING É PROPORCIONAR MOMENTOS MÁGICOS ANTES E APÓS A COMPRA PROCURANDO FIDELIZAR CLIENTES” Professores: Marcos Cobra e Áurea Ribeiro 3 O MARKETING E AS ORIENTAÇÕES EMPRESARIAIS ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA PRODUTO ORIENTAÇÃO PARA VENDAS ORIENTAÇÃO PARA MARKETING 4 A Importância do “MARKETING” hoje na empresa moderna se deve a “FATORES” tais como: — A grande dificuldade da empresa em manter seu market share (participação (%) de mercado) — A redução do consumo — Avanços tecnológicos: • Melhor qualidade • Menor Preço — Dificuldade dos meios de comunicação em estimular o consumo. 5 A identificação das “NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES” pode ajudar as empresas afirmarem-se no mercado antes dos concorrentes. 6 ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR Quem define a existência e continuidade de qualquer empresa, não são seus dirigentes ou trabalhadores - São os seus “Clientes”. 7 ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR Por que se “perdem” clientes? Morte Mudança de local Oferta específica de competidor Preços mais baixos de competidores em geral Reclamações não resolvidas Falta de interesse da empresa 1% 3% 5% 9% 14% 68% •FONTE: Pesquisa U. K. 1989 8 A FORMAÇÃO DA IMAGEM DA EMPRESA Como o meu TARGET (público-alvo) percebe a qualidade dos meus serviços? 9 PREOCUPAÇÃO DO MARKETING TENTATIVA CONQUISTAR MANTER OS CLIENTES CLIENTES CATIVOS 10 TIPOS DE EMPRESA ORIENTADA AO CONSUMIDOR NÃO ORIENTADA AO CONSUMIDOR Reclamações são atendidas rápida e seriamente, e no nível adequado. Programação de entregas baseada nas necessidades de campo. O consumidor tem a sensação de que ele é muito importante. Muito tempo e energia são investidos no desenvolvimento e melhoria de produtos do ponto de vista do consumidor. Em caso de reclamação, o ônus da prova é do consumidor. Os desejos dos consumidores são avaliados com seriedade. “Estas coisas não são necessárias” “Nos não vamos aceitar essas maluquices”. “O consumidor não usa esses recursos”. Programação de entregas baseada na programação de produção. O consumidor tem a sensação de que a empresas é muito importante. Produtos são devolvidos segundo critérios dos deptos. de engenharia e fabricação. 11 ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR GRAU DE SATISFAÇÃO: CLIENTES 25% deles enfrentam problemas, porém apenas 15% reclamam. ATENDIMENTO DAS RECLAMAÇÕES Se não satisfizerem o cliente: 70% não voltarão a comprar e dirão a 15 outros. Se o cliente ficar satisfeito: 80% voltarão a comprar e dirão a 10 outros. 12 EMPRESA PRODUTO MERCADO SATISFAÇÃO EMPRESARIAL SATISFAÇÃO DO CLIENTE 13 CICLO DO BOM ATENDIMENTO BOM ATENDIMENTO CLIENTE SATISFEITO FIDELIDADE A EMPRESA DIVULGAÇÃO ENTRE AMIGOS MAIORES LUCROS MELHORES SALÁRIOS MELHOR REMUNERAÇÃO AOS SÓCIOS (+) SATISFAÇÃO DE EMPREGADOS/EXEC. (-) ROTATIVIDADE 14 COMENTÁRIOS: O esforço do Marketing está voltado para satisfazer “NECESSIDADES” e “DESEJOS” do cliente. 15 CICLO DO MAU ATENDIMENTO MAU ATENDIMENTO CLIENTE INSATISFEITO RECORRE A CONCORRENTE QUEIMA A EMPRESAS PREJUÍZO BAIXOS SALÁRIOS INTENÇÃO DOS SÓCIOS DE MUDAR DE NEGÓCIO (-) SATISFAÇÃO GENERALIZADA (+) ROTATIVIDADE 16 O ATENDIMENTO E A IMAGEM DA EMPRESA ATENDIMENTO DIFERENCIADO IMAGEM DA EMPRESA NA MENTE DO CLIENTE REPRESENTA EXPERIÊNCIAS IMPRESSÕES OPINIÃO POSIÇÕES PÚBLICA 17 O composto de Marketing Produto Qualidade Características Opções Estilos Nome de marca Embalagem Tamanhos Serviços Garantias Retornos Preço Lista de Preço Descontos Subsídios Período de Pagamento Termos de Crédito Distribuição Canais Cobertura Localização Inventário Transporte Promoção Propaganda Venda Pessoal Promoção de Vendas Relações Públicas Merchandising e Marketing direto 18 O Composto de Marketing (Marketing Mix) Constitui o conjunto coordenado de todas as decisões relacionadas a: Produtos - Cliente Preço - Custos Distribuição - Conferência Promoção - Comunicação 19 PRODUTO PREÇO PROMOÇÃO DISTRIBUIÇÃO Interação entre as ferramentas de marketing 20 O Que é um Produto Qualquer coisa que pode ser oferecida a um mercado para aquisição, atenção, utilização ou consumo. Kotler 21 Produto Um produto ou serviço de “Qualidade” é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no tempo certo às necessidades do cliente... Falconi ( 1992) 22 Componentes do Produto É o invólucro protetor do produto, que serve para facilitar a armazenagem, o uso e ajudar a vendê-lo 23 Embalagem Também tem a finalidade de informar sobre o produto. Funções: Facilitar a armazenagem Proteger e conservar o produto Ajudar e posicionar ou reposicionar o produto Facilitar o uso do produto Ajudar a vender o produto 24 Componentes do Produto É um nome, termo, símbolo ou design com o objetivo básico de identificar e diferenciar o produto 3M ® ® UNISYS 25 Marca A Marca pode adicionar “Valor” a um produto, no entanto requer investimento em marketing a longo prazo 26 A Qualidade A Economia A Aparência Geral, etc Obs.: Em produtos têxteis, a composição do tecido, em termos de qualidade de fios sintéticos, por exemplo, estabelece o seu “padrão de qualidade”. Está relacionada não apenas com a durabilidade e segurança do produto ou serviço, como também com: O Estilo O Grau de Modernidade 27 Classificação dos Produtos Bens Não Duráveis (Tangíveis) Normalmente consumido em um ou poucos usos: - Refrigerantes - Sabonetes - Sal - Etc. Bens duráveis (Tangíveis) Sobrevivem a muitos anos: - Fogões - Automóveis - Roupas, etc. Serviços (Intangíveis) São atividades, benefícios ou satisfações oferecidas para a venda 28 Sucesso X Fracasso POR QUE OS NOVOS PRODUTOS FALHAM ? Pesquisa Resultados Inadequação da análise de mercado 32% Defeitos de produtos 23% Altos custos de produção 14% Esforço de marketing inadequado 13% “Timing” de lançamento 10% Concorrência TOTAL 8% 100% Fonte: National Industrial Conference Board 29 Benefícios dos Bens e Serviços Comprador x Vendedor No caso da venda pelo produtor aos intermediários representa a satisfação ou desejo de realizar 30 Posicionamento É a imagem do produto na mente do “Cliente”, como resultado de: Produto O QUÊ ? Mercado-Alvo A QUEM ? Concorrência QUEM ? 31 As Estratégias de Preço “O preço é um elemento perceptível da oferta, essencial ao posicionamento de uma marca em relação à concorrência”. • THUILLIER(1990) O preço é um dos elementos mais sensíveis às decisões do marketingmix. 32 As Estratégias de Preço A definição de preço é um: processo dinâmico ajustável ao tempo e a diferentes clientes e situações; As estratégias de preços são alteradas à medida que o produto passa pelo ciclo de vida; Quando o produto é parte de um mix, a empresa fixa um grupo de preços que maximiza o mix total. 33 Afinal, o que é o “Preço”? É o valor que se paga pela posse de um bem ou serviço. – Como estabelecer a relação – “Preço” X “Utilidade” ? Está a critério da escala de valores do consumidor 34 A Fixação do Preço Fatores que devem influir Internos a empresa Objetivos; Imagem; O “Mix”; Custos. Externos ou ambientais Competição ou concorrência; Psicologia do consumidor; Clima econômico; Pressões legislativas ou governamentais PREÇO 35 Preços x Objetivos A empresas deve estabelecer primeiro os Preços ou os Objetivos? Porque? Os Objetivos mais comuns são: A maximização do lucro A participação do mercado A busca de segmento de alto poder aquisitivo Relação preço x qualidade 36 Estratégias de Preço Estratégia Premium – Produto de alta qualidade – Preço alto – Visa atingir faixa alta do mercado (faixa premium) Estratégia de Penetração – Produto de alta qualidade – Preço médio (pouco abaixo do normal) – visa obter rápida penetração de mercado 37 Estratégias de Preço Estratégia de Superbarganhar – – – – Produto de alta qualidade Preço baixo Condições vantajosas ao distribuidor Sacrifica a concorrência Estratégia de Preço Alto – Qualidade média – Preço alto – Tentativa de valorização do produto e lucratividade rápida 38 Estratégias de Preço Estratégia de Qualidade Média ou Comum •Prática de um preço condizente com a qualidade(preço justo) Estratégia de “Bater e Correr” •Qualidade baixa •Preço alto AÇÃO PREDATÓRIA 39 Estratégias de Preço Estratégia de artigos de qualidade inferior • Qualidade baixa • Preço médio • Tentativa de tirar vantagem da imagem da marca Obs: Artigos de confecção com defeito de fábrica, vendidos a preços médios, como sendo de boa 40 qualidade Estratégias de Preço Estratégia de Preços Baixos •Produtos de baixa qualidade •Preços baixos: para vender quantidade Obs: Feira da Sulanca 41 Estratégia de Distribuição A atividade de distribuição tem a função de fazer escoar a produção para o comprador. Produtor Canais: Direto Indireto Atacadista Varejistas P r o d u t o r Comprador A C o m p r a d o r 42 Natureza dos Canais de Marketing Os canais de Marketing podem ser vistos como um conjunto de organizações independentes, envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso ou consumo. 43 Quadro 1 : Canais de Distribuição PRODUTOR Representante Atacadista Varejista Consumidor 44 Canais de Distribuição As decisões de uma empresas sobre o “Canal de Distribuição” afetam todas as outras decisões de marketing Muitas empresas dão pouca atenção aos seus canais de marketing Resultados Prejudiciais Suas decisões envolvem compromissos a longo prazo entre empresas 45 A Natureza dos Canais O que é um “Canal de Marketing” (ou canal de distribuição)? “É um grupo de organizações interdependentes envolvido no processo para uso ou consumo do usuário consumidor ou industrial”. “Kotler, 1991 46 Por que usar “Intermediários”? Dificuldade de “Caixa”para vender diretamente; Os produtores podem se tornar intermediários de outros bens; Aumenta a eficiência de distribuição; Facilitam o fluxo de bens e serviços. 47 Funções dos Canais Informação Promoção Contato Adaptação Negociação Posse Física Financiamento Risco 48 Decisões de Administração do Canal Análise da necessidade do consumidor em relação à prestação de serviços Estabelecimento de objetivos e de restrições do canal Identificação das principais alternativas de canal Avaliação das alternativas de canal 49 Dinâmica do Canal Seleção dos participantes do canal Motivação dos participantes do canal Avaliação dos participantes 50 Decisões de Distribuição Física Natureza Planejamento Implementação Controle Fluxo Físico de Mat. e Ptos. Finais Inclui: transporte, armazenamento, controle de estoques, recebimento e pedidos CUSTOS 51 Franchising F R A N C H I S E C O N C E S S à O F R A N Q U I A É um tipo de concessão em que o “Concessionário”ou franqueado é obrigado por normas que regulam uma imagem comum ao tipo de organização, sistema de comercialização, etc. Que estão sob o controle do “Concessor”ou franqueador. 52 Tipos de “Franchising” Conforme o Ramo de Atividade do Franqueado: Franquia de Indústria: Coca-Cola Franquia de Varejo: De produtos De serviços Híbridas ou Mistas Boticário Escola de Idiomas YÁZIGI, etc. 53 Promoção O composto promocional é usado para informar e persuadir o mercado a consumir os produtos e serviços da empresa. Propaganda Publicidade Promoção de Vendas Venda Pessoal Relações Públicas Merchandising Marketing direto 54 Propaganda Geralmente são aplicados os princípios do modelo AIDA. A Tenção I nteresse D esejo Pode-se ser: Promocional Institucional A ção 55 Objetivos da Propaganda Manter cooperação com os clientes intermediários Familiarizar os clientes com os produtos Criar imagem de credibilidade Lançar novos produtos 56 Propaganda INSTITUCIONAL Ela pode ser Visa divulgar imagem da empresa / marca / produto PROMOCIONAL Visa estimular a venda imediata 57 Formas de Propaganda Propaganda Informativa Busca criar uma demanda primária. Propaganda Persuasiva Será mais necessária à medida que a concorrência aumente Propaganda Comparativa Estabelece superioridade da marca Propaganda de Lembrança Para se manter o produto em mente 58 Agências de Propaganda O que fazem? O pessoal das agências cai nas cinco categorias principais: Pesquisa Criatividade Produção Pessoal de Mídia Gerencia de Conta 59 Mídia Categorias de Mídia Imprensa Televisiva Publicidade Externa Rádio Cinema Internet 60 Uma Mídia Deve Veicular plenamente a “Mensagem” 1. Cores 2. Espaço 3. Movimento Valorizar a “Mensagem” 1. Ambiente 2. Prestígio 3. Credibilidade Cobrir seu Alvo de maneira repetida e econômica 61 Abordagem da Propaganda no desenvolvimento da Mensagem Testemunhos de Celebridades Mensagem Humorística O Apelo Sexual Propaganda Comparativa “Fatia da Vida” 62 Orçamento da Propaganda Fatores que afetam o estabelecimento do “orçamento publicitário”: O Estágio do Ciclo de Vida Participação de Mercado almejada Concorrência Agressiva Freqüência da Propaganda Produtos Substituíveis 63 Promoção de Vendas Procura propiciar estímulos adicionais capazes de incrementar a demanda. Pontos de atuação: Acelerar as vendas Bloquear a penetração da concorrência Criar novas razões de consumo Reerguer um produto Divulgar um produto Aumentar a eficiência da força de vendas Estimular os revendedores Exemplo: Feiras e exposições 64 Promoção de Vendas A Promoção de Vendas inclui ampla variedade de ferramentas promocionais projetadas para uma resposta de Marketing mais rápida ou mais intensa. 65 Promoção de Vendas Promoção para clientes Promoção para Intermediários Promoção para Forças de Vendas Amostra Grátis, Cupons, Brindes, Descontos, Prêmios, Selos de Troca, etc. Subsídios para Compra, Produtos Gratuitos, Subsídios de Mercadorias, Competições, etc. Bônus, Competições, Sorteios, etc. 66 Administração de Venda Consiste na Análise, Planejamento, Implementação e Controle das atividades da Força de Vendas. Inclui: Objetivos de força de vendas Estratégias Recrutamento Seleção Treinamento Supervisão Avaliação 67 A Força de Vendas A venda pessoal consiste num processo de comunicação pessoa a pessoa. Exerce maior impacto nos consumidores do que a propaganda A figura do “Vendedor” significa a empresas para os seus clientes. 68 Definição de Objetivos Comuns da Força de Venda Descobrem e cultivam novos clientes. Comunicam informações sobre os produtos e serviços da empresas. Vendem os produtos: abordando, argumentando e fechando vendas. Proporcionam serviços aos compradores. Pesquisam o mercado. 69 Relações Públicas Objetiva comunicar uma imagem do produto e de seu fabricante ou intermediário... Relações públicas são formas de bom relacionamento visando conseguir a boa vontade e a cooperação de quem lida com a empresa. Formação Conhecimento Educação Com Fim Social Exemplo: Clientes, Fornecedores, Bancos, Etc. 70 Recrutamento e Seleção de Vendedores Cuidadosa seleção pode aumentar o desempenho geral da força de vendas Atributos do vendedor Treinamento – Quanto deve ser aplicado? – Tipos de treinamento: - Técnico - Interpessoal – Quem deve ser treinado 71 Supervisão de Vendedores Dirigir OBJETIVOS Desempenho Eficiente Motivar Normas de Visitas Direção Uso do tempo de Vendas - P/ Clientes Atuais - P/Clientes Potenciais Motivação Encorajamento Incentivo de Moral da Equipe 72 Avaliação de Vendedores Significa obter feedback - informações regulares dos vendedores de modo a avaliar seu desempenho. Fontes de informação Plano de Trabalho Relatório de Visitas Relatórios de Despesas Avaliação Formal do Desempenho Comparações entre os vendedores 73 Merchandising Compreende um conjunto de “operações táticas”efetuadas no ponto de venda, para colocar no mercado O Produto ou Serviço Certo No Lugar Certo Na Quantidade Certa Com o Impacto Visual Adequado Na Exposição Correta - B. Wilson - 74 Tipos de Merchandising De palco – Ex.: camisetas de time de futebol Eletrônico – Ex.: telenovelas Impresso – Ex.: certos anúncios Nos pontos-de-venda – Ex.: cartazes, vitrines, etc. 75 Merchandising O “Merchandising”é hoje indispensável para produtos de massa e tem incorporado: Estudo da embalagem; Atuação das demonstradoras; Degustadores Repositores de estoque; Outros componentes que também ajudam a “girar” o produto no ponto de venda 76 Planejamento da Estratégia da Força de Vendas A empresa pode utilizar vários métodos de vendas para entrar em contato com os clientes •Cliente Atual ou Potencial •Telefone, Carta, internet, etc. Força de Vendas Própria Contratada 77 Planejamento da Estratégia da Força de Venda Estrutura da Força de Vendas ( F. V.) •Por Território •Por Produto •Por Mercado •Mista Remuneração da F.V. Tamanho da ( F. V.) •1.000 contas. - Tipo A requer 36 visitas/ano •2.000 contas. - Tipo B requer 12 visitas/ano Montante Fixo Montante Variável Despesas Benefícios 78 Marketing Direto Consiste não apenas na venda de produtos entregues via correio, mas também venda de serviços e até venda de ações, desde que se utilize de qualquer mídia para obter uma resposta direta do Consumidor Exemplo: Cartões de Crédito, Seguros, Consórcios, Convênios. 79 Telemarketing Comunicação com o Exemplo: Venda por Telefone Através de recursos telemáticos 80 E o que é a “Telemática Consiste na associação entre Telecomunicações e Informática. 81 TELEMARKETING Televenda Ativa White Martins. Ed. Abril O Estado de S. Paulo, O Globo, Citibank, Alcoa, Americam Express, Localiza National e Time Life Televendas Receptiva O Globo Jornal do Brasil Ponto Frio. e Credicard Teleautorização de Crédito Cartões de Crédito, SPC Televeiculação Agências de Telemarketing Telecheque e Serasa Teleapoio à Rede Varejista Cartão Telepesquisa Editora Abril, Dun & Brasdstreet e empresas de Pesquisa Teleassistência Técnica Uol Telecobrança Grupo Unidos e Dun & Brasdstreet Telepromoção Eventual lançamento do Ourocard Teleatendimento a Informações Rhodia, Kodak, Kibom, Sadia. Ed Abril, CEF Credicard e Concessionárias do Sistema Telebrás 82 Definição Consiste na utilização planejada da “Telemática” como forma de obter lucro direto ou indireto, através da satisfação do consumidor. 83 Aplicações do Telemarketing Como canal de Comunicação: Apoio ao Marketing Direto Instrumento de fortalecimento da imagem corporativa Mídia alternativa Como canal de Vendas: Substituindo a mala direta Na venda ativa Na venda receptiva Força de venda ( suporte) 84 Vantagens de Telemarketing Velocidade de Penetração - 30 vezes mais contatos - Cobertura de Forma Controlada - Pesquisas, teste de mercado, entrevistas, etc. Capacidade de Mensuração Imediata Ex.: Produtividade por operador, Custo por chamada Comodidade para o Comprador - Dispensa o “deslocamento”. 85 Aplicações do Telemarketing Comunicação Interativa - Utilização do “Script”. Custo Operacional Menor Eficiência Comprovada Time: para cada 29 assinaturas, 28 são resultantes de venda por telefone. 86 Tipos de Pesquisa de Mercado 1. Pesquisa Interna Análise de Vendas Previsão de Vendas 2. Pesquisa Externa Pesquisa do Produto Pesquisa de Vendas Pesquisa sobre o Consumidor 87 Análise do Mercado de Consumo e o Comportamento do Consumidor Os consumidores muitas vezes compram determinados “produtos” ou “marcas” movidos por determinadas “forças” Ex. Por uma decisão emocional Fatores influênciadores: Idade; Renda Nível de educação, gosto; Padrão de mobilidade, etc. 88 O Processo de Compra Necessidade Informações Avaliação Decisão Pós-Compra 89 AUTOREALIZAÇÃO ESTIMA Necessidades Secundárias SOCIAIS SEGURANÇA FISIOLÓGICAS Necessidades Primárias Pirâmide de Necessidades De Maslow 90 Tipos de Influência Que tipo de influências recebem os consumidores? Influências Externas: Cultura, sub-cultura, classes sociais, fatores sociais. Influências Internas: Fatores psicológicos (motivação, aprendizagem, percepção, atitudes, etc. 91 Influências Ambientais Influências ambientais no comportamento do consumidor - O Macroambiente Meio Ambiente Físico Inovações Fatores Tecnológicas Econômicos Fatores Legais Meio Ambiente CONSUMIDOR O indivíduo PROCESSO DECISÓRIO DE COMPRA 92 Fatores Externos 1) Cultura:as pessoas crescem aprendendo a estabelecer valores, percepções e preferências... Subculturas • Agrupamentos – de nacionalidade – de religiões – raciais – regionais 93 Fatores Externos 2)Fatores Sociais Grupos de Referência: Família Amigos Outros 3)Papel e Status Social Uma pessoa participa de muitos grupos sociais Família Clube Empresa Em cada grupo pode ter diferentes papéis ou status social Processo de aprendizagem X hábitos de consumo 94 Fatores Externos 4)Fatores Pessoais Os consumidores reagem de forma diferente sob estímulos iguais, pois cada um possui um “cérebro” (caixa preta) diferente. As motivações são distintas para cada indivíduo. Estrutura Cognitiva = Estrutura do conhecimento, opinião, crença... Ambiente De si próprio 95 Fatores Pessoais a) Idade e Estágio do Ciclo de Vida Ao longo da vida as pessoas vão mudando seus hábitos de consumo e isso implica em “adaptar”os produtos e/ou serviços para diferentes estágios do ciclo de vida do consumidor. b) Ocupação Geralmente os hábitos de consumo estão em função da ocupação que a pessoa exerce. 96 Fatores Pessoais C) Perspectivas Econômicas Principalmente quando se refere ao Princípio de Utilidade ou da Satisfação advinda do consumo Umx = Umy = UMn Px Py Pn UM = Utilidade marginal P = Preço Obs: x,y, n = produtos diferentes o consumidor brasileiro, em função das “crises” alterou significativamente os seus hábitos de consumo. 97 Fatores Pessoais d)Estilo de vida Pessoas originárias da mesma sub-cultura, classe social e ocupação podem ter distintos “estilos de vida”. Diferentes atividades, interesses, opiniões... Exemplos: Estudante...........Esportes Profissional.........Viagens, roupas, cursos... Aposentado........ Eventos, viagens... 98 Fatores Pessoais e)Personalidade e auto conceito Personalidade = características individuais, tais como: Produto ??? - Autoconfiança - Dominação - Sociabilidade Marca ??? 99 Fatores Psicológicos Percepção: Uma pessoa motivada está pronta a agir. A sua atitude depende da percepção que ela tem da situação. Motivação: Força que move um indivíduo a optar por caminhos de satisfação de necessidades. A “motivação”advém dos “Drives” Forças propulsoras que levam à ação 100 FATORES MOTIVADORES Consciente x Inconsciente ... Até que ponto um consumidor tem consciência ou não das suas necessidades ??? 101 FATORES MOTIVADORES Motivos - Tipos Primários: fome, sede, fuga da dor Secundários: necessidade de afiliação, aprovação, status, etc. Motivos Internos Oriundos do organismo Ex. Sede, fome e Incentivos Vem do Desejo ao objeto Externo ( alvo do esforço de marketing) 102 Aprendizado Descreve mudanças no comportamento individual DRIVES Estímulos Respostas Reforço 103 Crenças e Atitudes Através de ações e aprendizados as pessoas adquirem suas “crenças e atitudes” Crenças A crença é uma idéia descritiva que influencia a pessoa acerca de algo Atitudes Consistem no conhecimento e sentimentos positivos ou negativos a respeito de algum objeto Ex. Religião? Política? Comidas, etc? SIM ? CONSUMIDOR PRODUTO NÃO ? 104 Sistema de informação de Marketing Conceito: Estrutura de interação entre pessoas, equipamentos, métodos e controles, estabelecidos para criar um fluxo de informações capaz de prover as bases para a “Tomada de Decisão” em marketing. 105 Sistema de Informações de Marketing “Um conjunto de procedimentos e métodos para a coleta planejada, ordeira, contínua, análise e apresentações regulares de informação certa a ser usada em decisões de marketing”. As pesquisas de mercado se inserem num contexto empresarial amplo, denominado SIM. Este, compreende todas as fontes de dados à disposição da empresa. Com base nesses dados o profissional de marketing pode definir a implantação das estratégias mais adequadas. 106 Subsistemas do SIM Sistema de Contabilidade Interna Fornecer: atividade e desempenho (vendas, custos, fluxo de caixa, contas a pagar e a receber) Relatórios de lucros e perdas Sistema de Inteligência de Marketing Conjunto de procedimentos que acompanha o desenvolvimento do mercado Ciência do Sistema de Gerência de Marketing Uso de Métodos quantitativos avançados Encontrar a melhor solução para um problema por meio de técnicas quantitativas Pesquisa de marketing Enfoca um determinado problema de cada vez Fontes externas 107 Grandes Decisões de Marketing Lançamento de novos produtos; Abertura de novos mercados; Modificação da organização de vendas; Escolha de novos canais de distribuição, etc. “Devem ser tomadas após análise de informações relevantes” DISPONÍVEIS 108 Decisões de Marketing TOMADA DE DECISÃO FRUTO DE JULGAMENTO ESCOLHA DE ALTERNATIVAS Fonte SIM 109 SIM como Ferramentas de Marketing Prevê as bases para: Sistema de Planejamento Sistema básico de Pesquisa Sistema de Controle 110 Processo Decisório Objetivo E N T R A D A I N F O R M A Ç Ã O Critérios e Regras de decisão Alternativas Escolhidas Nº de Decisões Alternativas S A Í D A D E C I S à O Análise de Alternativas 111 Natureza da Comunicação Premissas: Transferência de idéias entre dois ou mais indivíduos Algum meio ou veículo para transferência Um receptor que compreenda V E Í C U L O 112 Natureza da Informação Premissa: Conhecimento adquirido de qualquer maneira Aquisição e transmissão de significado Reação do receptor Afeta o comportamento 113 Natureza dos Dados Premissas: Observações registradas e não afetam o comportamento Podem tornar-se informação quando assumem significado 114 Fontes de Informações de Marketing - Rumores SIM - Livros e periódicos - Outros gerentes GERENTES DE MARKETING - Subordinados - Assessoria - Superiores - Amigos dentro do Negócio - Clientes - Amigos fora do negócio - Consultores PESQUISA DE MARKETING 115 Fontes de Informações de Marketing Fontes Formais Fontes Informais Composto de Marketing (informações) EMPRESA MERCADO Vendas, devoluções, queixas (informações) 116 SIM Coleta A M B I E N T E Processamento Utilização Contabilidade Interna Armazenamento e recuperação Descrição Inteligência de Marketing Disseminação Chamada de Atenção Avaliação Decisão Ciência de Ger. de Markt. Pesquisa de Marketing E x e c u t i v o de Marketing S I M 117 Princípios defensivos de guerra de marketing 1. Somente o líder de mercado pode atuar na defesa; 2. A melhor estratégia de defensiva é a sua coragem para atacar; 3. Os fortes movimentos competitivos devem ser sempre bloqueados. 118 Princípios ofensivos de guerra de marketing 1. A principal consideração é a força da posição do líder; 2. Encontre um ponto fraco no líder de mercado e ataque esse ponto; 3. Lance o ataque sobre a frente mais estreita possível. 119 Princípios de flanqueamento de guerra de marketing 1. Um bom movimento de flanqueamento deve ser feito sempre em uma área ainda em competição; 2. A surpresa tática deve ser um elemento importante no plano; 3. O acompanhamento é tão crítico quanto o próprio ataque. 120 Princípios de guerrilha de guerra de marketing 1. Encontre um segmento de mercado sufucientemente pequeno para ser defendido; 2. Independente de seu sucesso, nunca atue como líder; 3. Esteja preparado para recuar no momento certo. 121