Saiba Mais Aula-tema 10: As definições étnico-raciais e as políticas de ação afirmativa Seguem algumas dicas que podem auxiliar você a aprofundar as temáticas tratadas! Dicas de livros Ações afirmativas. Promoção da cidadania empresarial Autora: Simone Aparecida Barbosa Mastrantonio Editora: Juruá A presente obra versa sobre a ação afirmativa como forma de promover a cidadania no âmbito empresarial. O objetivo do estudo é analisar as possibilidades de inclusão de grupos vulneráveis existentes na sociedade, por meio da implementação de políticas de discriminação positiva que promova o acesso ao emprego, garantindo cidadania aos indivíduos marginalizados e exaltando os direitos humanos e os direitos fundamentais. O trabalho avalia os indicadores de sustentabilidade e as medidas positivas que vêm sendo utilizadas pelas empresas, bem como a valorização da diversidade no ambiente de trabalho. Trata, também, da tutela inibitória como medida de proteção à prática de condutas discriminatórias, avaliando a postura ética empresarial inclusiva que, de modo efetivo, atenda aos anseios da sociedade moderna. © DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. A discriminação negativa Autor: Robert Castel Editora: Vozes. A obra analisa os mecanismos de discriminação negativa dos jovens com origem imigrante residentes nos subúrbios franceses. A discriminação negativa não consiste somente em dar mais àqueles que têm menos; ela, ao contrário, marca seu portador com um defeito quase indelével. Ser discriminado negativamente significa ser associado a um destino embasado numa característica que não se escolhe, mas que os outros nos incutem como uma espécie de estigma. A discriminação negativa é a instrumentalização da alteridade, constituída em fator de exclusão. Criminologia e racismo Autor: Evandro Charles Piza Duarte Editora:Juruá No livro 'Criminologia & Racismo', o autor, aponta a marca racial dos excluídos como estratégia de nosso controle social e denunciando o discurso científico que sustentou o racismo no Brasil. É um desafio para os juristas que tentam superar a criminologia tradicional e os limites do discurso liberal. © DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. Dicas de filmes Raça humana Direção: Dulce Queiroz, 1998. Documentário produzido pela TV Câmara. Durante três meses, a equipe que trabalhou no documentário acompanhou a rotina de uma das maiores universidades do país: a Universidade de BrasíliaUnB, que adotou o sistema de reserva de vagas com recorte racial. No documentário, alunos cotistas e nãocotistas, professores, movimentos organizados, partidos políticos e representantes da instituição falam abertamente sobre as cotas raciais, seja defendendo ou condenando o sistema. Ao mesmo tempo, o documentário mostra ações externas à universidade que permeiam ou influenciam a discussão, como a votação do Estatuto da Igualdade Racial, na época em tramitação no Congresso - também cercada de muita polêmica, protestos e impasses. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br/tv/materias/DOCUMENTARIOS/187 539-RACA-HUMANA.html>. Acesso em 01/12/2012. Preto contra branco Direção: Wagner Morales, 2004. Uma tradição de três décadas é o ponto de partida do documentário Preto contra Branco. O filme discute o preconceito racial no Brasil, usando como referência um "clássico" do futebol de várzea entre moradores de dois bairros periféricos de São Paulo. Desde 1972, um grupo de moradores do bairro de São João Clímaco e de Heliópolis, maior favela da América Latina, organiza um jogo de futebol de brancos contra pretos no final de semana que antecede o Natal. Em uma comunidade altamente miscigenada, composta basicamente por mulatos, a peculiaridade da partida é a autoatribuição da raça pelo participante. Cada jogador se declara negro ou branco e "escolhe seu time". A equipe do documentário passou uma semana entrevistando personagens, acompanhando o dia-a-dia dos bairros, em um processo que culmina no jogo. Tratase de um verdadeiro ritual, no sentido antropológico, que serve para atenuar as tensões raciais locais ao mesmo tempo em que acaba por revelá-las. © DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. Dicas de sites Secretária de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (SPPIR) Portal do governo federal da SPPIR. Reúne informações sobre as políticas públicas que visam promover a igualdade racial. Disponível em: <http://www.seppir.gov.br/>. Acesso em: 11 dez. 2012. NEINB - Núcleo de apoio à pesquisa em estudos Interdisciplinares sobre o negro brasileiro Site da Universidade de São Paulo que reúne estudiosos, pesquisadores, docentes da USP e de outras instituições interessadas nas questões relacionadas ao segmento negro da sociedade brasileira. Disponibiliza, ainda, artigos e materiais didáticos para download. Disponível em: <http://www.usp.br/neinb/>. Acesso em: 11 dez. 2012. Entrevistas OLIVEIRA, Emanuela. Oracy Nogueira e as definições de preconceito racial de marca e de origem. Entrevista concedida a Maiara Lima. Produção Regina Martins. São Paulo: Anhanguera, 2013. MACEDO, Antônio Roberto. Percepções sobre o racismo. Entrevista concedida a Maiara Lima. Produção Regina Martins. São Paulo: Anhanguera, 2013. MONTEIRO, John Manuel. Debate étnico-racial: questões indígenas. Entrevista concedida a Maiara Lima. Produção Regina Martins. São Paulo: Anhanguera, 2013. MUNANGA, Kabengele. Políticas afirmativas; cotas raciais. Entrevista concedida a Luciana Corrêa. Produção a Luciana Corrêa. São Paulo: Anhanguera, 2013. © DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. DURHAM, Eunice Ribeiro. Políticas afirmativas; cotas raciais. Entrevista concedida a Maiara Lima. Produção Regina Martins. São Paulo: Anhanguera, 2013. © DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.