DPOC: os fenótipos são importantes? Júlio Abreu Universidade Federal de Juiz de Fora Declaração de conflito de interesse Júlio César Abreu de Oliveira CREMEMG – 13.151 De acordo com a norma nº 1.595/2000 do Conselho Federal de Medicina declaro ser funcionário público federal: Professor da Faculdade de Medicina da UFJF Médico do Hospital Universitário da UFJF Declaração de conflito de interesse Júlio César Abreu de Oliveira CREMEMG – 13.151 De acordo com a norma no.1.595/2000 do Conselho Federal de Medicina declaro ter vínculos de patrocínio para participação de estudos clínicos, conferências ou atividades de consultoria, com as seguintes indústrias farmacêuticas: AstraZeneca Chiesi Novartis Aché GSK Nycomed Bayer Mantecorp Pfizer Boehringer MSD Zambon GENÓTIPO São as informações hereditárias de um organismo contidas em seu genoma. FENÓTIPO São as características observáveis ou caracteres de um organismo como, por exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento. O fenótipo resulta da expressão dos genes do organismo, da influência de fatores ambientais e da possível interação entre os dois. GENÓTIPO + AMBIENTE → FENÓTIPO GENÓTIPO + AMBIENTE + VARIAÇÃO AO ACASO → FENÓTIPO GÊMEOS IDÊNTICOS GÊMEOS IDÊNTICOS ? Fenótipos na DPOC Fisiológico Clínico Dispneia Exacerbador frequente Baixo IMC Caquexia Resposta a CSI Depressão e ansiedade Não fumantes DPOC Limitaçao de fluxo aéreo Declínio rápido Resposta a BD Hiper-reatividade Hipercápnico Baixa tolerância ao exerc. Hiperinsuflação Baixo DLCO Hipertensão pulmonar Radiológico Enfisema Doença das vias aéreas Friedlander et al, COPD 2007; 4: 355-384 Phenotypes – one definition Han et al, Am J Respir Crit Care Med 2010 Phenotypes – one definition ‘‘Um ou vários atributos da doença que descrevem diferenças entre indivíduos com DPOC, enquanto relacionados a desfechos clinicamente significantes (sintomas,exacerbações, resposta terapêutica, velocidade de progressão da doença ou morte)”. A single or combination of disease attributes that describe differences between individuals with COPD as they relate to clinically meaningful outcomes (symptoms, exacerbations, response to therapy, rate of disease progression, or death). Han et al, Am J Respir Crit Care Med 2010 BAIXO IMC HIPERINSUFLAÇÃO CAQUEXIA EXACERBAÇÃO FREQUENTE DECLÍNIO RÁPIDO VEF1 DISPNEIA BAIXO IMC HIPERINSUFLAÇÃO CAQUEXIA EXACERBAÇÃO FREQUENTE DECLÍNIO RÁPIDO VEF1 DISPNEIA INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO Escala de dispnéia do MRC (modificada) 0 Dispnéia somente ao realizar exercício intenso 1 Dispnéia ao subir escadas ou ladeira ou andar apressadamente no plano 2 Dispnéia no próprio passo no plano ou dificuldade para acompanhar o passo de outra pessoa da mesma idade 3 Dispnéia no plano em menos de 100 m ou após alguns minutos. Banho. 4 Muito dispnéico para sair de casa ou dispnéia para se vestir ou se despir www.ECLIPSE-copd.com The ‘frequent exacerbator phenotype’: ECLIPSE Susceptibility to Exacerbation in Chronic Obstructive Pulmonary Disease John R. Hurst, Jørgen Vestbo, Antonio Anzueto, Nicholas Locantore, Hana Mϋllerova, Ruth Tal-Singer, Bruce Miller, David A. Lomas, Alvar Agusti, William MacNee, Peter Calverley, Stephen Rennard, Emiel F.M. Wouters and Jadwiga A. Wedzicha New England Journal of Medicine 2010;363:1128-38 Hurst JR, et al. N Engl J Med. 2010;363:1128-38 Stability of the Exacerbator Phenotype Hurst J et al. NEJM 2010 Stability of the Exacerbator Phenotype Hurst J et al. NEJM 2010 Stability of the Exacerbator Phenotype 71% of Frequent Exacerbators in Year 1 and Year 2 were Frequent Exacerbators in Year 3 Hurst J et al. NEJM 2010 Stability of the Exacerbator Phenotype Hurst J et al. NEJM 2010 Stability of the Exacerbator Phenotype Hurst J et al. NEJM 2010 Stability of the Exacerbator Phenotype 74% of patients having no exacerbations in Years 1 and Year 2 had no exacerbations in Year 3 ESTADO NUTRICIONAL E DPOC IMC( Kg/m2) Não fumantes Fumantes <18,5 Kg/m2 2% > 30 Kg/m2 2% 25% 18,5-24,9 Kg/m2 35% 38% Exfumantes 25-29,9 Kg/m2 Decline in FEV1 in various GOLD stages: The data from the placebo arms in long term trials Decline in FEV1 (ml/yr) 80 ~60ml/yr 69 ~50 ml/yr 60 47 49 59 47 55 ~40 ml/yr 38 40 ~ 20ml/yr 23 20 0 BRONCUS (II:75%) Euroscop LHSII Stage I UPLIFT stage II Isolde (II-III) Torch (II:35%) (III-IV: 65%) Stage II or II&III UPLIFT III Stage III UPLIFT IV Stage IV Realização de espirometria de acordo com critérios do Projeto GOLD Indivíduos com indicação = 27,5% Capacidade de exercício BAIXO IMC CAQUEXIA EXACERBAÇÃO REPOSIÇÃO NUTRICIONAL HIPERINSUFLAÇÃO REDUÇÃO VOLUMÉTRICA STENT BRÔNQUICO FREQUENTE CORTICOIDE INALATÓRIO INIBIDOR PDE4 DECLÍNIO RÁPIDO VEF1 CESSAÇÃO DO TABAGISMO AC / LABA+CI DISPNEIA BRONCODILATADOR ANSIEDADE E DEPRESSÃO INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO REABILITAÇÃO BAIXO IMC CAQUEXIA EXACERBAÇÃO REPOSIÇÃO NUTRICIONAL HIPERINSUFLAÇÃO REDUÇÃO VOLUMÉTRICA STENT BRÔNQUICO FREQUENTE CORTICOIDE INALATÓRIO INIBIDOR PDE4 DECLÍNIO RÁPIDO VEF1 CESSAÇÃO DO TABAGISMO AC/ LABA+CI DISPNEIA BRONCODILATADOR ANSIEDADE E DEPRESSÃO INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO SMO REABILITAÇÃO AC / LABA+CI BAIXO IMC HIPERINSUFLAÇÃO DECLÍNIO CAQUEXIA REDUÇÃO VOLUMÉTRICA STENT BRÔNQUICO RÁPIDO VEF1 REPOSIÇÃO NUTRICIONAL CESSAÇÃO DO TABAGISMO AC / LABA+CI EXACERBAÇÃO FREQUENTE INTOLERÂNCIA CORTICOIDE INALATÓRIO INIBIDOR PDE4 AO EXERCÍCIO DISPNEIA BRONCODILATADOR ANSIEDADE E DEPRESSÃO REABILITAÇÃO HIPOXEMIA OXIGENOTERAPIA www.ECLIPSE-copd.com