A Audição
Nome do Grupo:
Jessica Alvim
Louise De Andrade
Patrícia Faleiro
Gabriela Fonteles
Rayane Da Silva
Anna Gabrielle
Danieli Waleska
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Seus ouvidos são órgãos realmente impressionantes: eles captam todos os sons ao seu redor e traduzem
essa informação para o cérebro. Uma das coisas mais notáveis desse processo é a maneira completamente
mecânica com que acontece. Os sentidos de olfato, paladar e visão envolvem reações químicas, mas seu
sistema auditivo é baseado somente em movimentos físicos.
Para entender como funciona a audição, você precisa entender primeiro o que é um som Um objeto
produz som quando vibra na matéria. Pode ser algo sólido, como terra; líquido, como água; ou gasoso
como ar. Ouvimos sons ao nosso redor quase todo o tempo.
Quando algo vibra na atmosfera, move as partículas de ar. Estas, por sua vez, movem outras ao redor
delas, carregando a vibração pelo ar.
Para ver como isso funciona, vamos analisar um objeto simples de vibração: um sino. Quando um sino é
tocado, o metal vibra balançando de um lado para o outro. Ao balançar de um lado, ele empurra as
partículas de ar ao seu redor. Estas então colidem com as partículas que estão em sua frente e assim
sucessivamente. Isso é chamado compressão. Ao balançar para o outro lado, o sino puxa as partículas de
ar. Isso cria uma queda na pressão, que puxa mais partículas ao redor, criando outra queda na pressão
num processo contínuo. Essa queda na pressão é chamada rarefação.
Dessa maneira, o objeto vibrante envia uma onda de flutuação de pressão através da atmosfera. Nós
ouvimos sons diferentes por causa das variações na freqüência de onda sonora. Uma freqüência de onda
mais alta significa, simplesmente, que a flutuação da pressão do ar muda para frente e para trás mais
rapidamente. Nós ouvimos isso como um tom mais alto. Quando há poucas flutuações em um período de
tempo, o tom é mais baixo. O nível de pressão do ar em cada flutuação, a amplitude das ondas, determina
a altura do som.
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Captando sons
Direcionar as ondas sonoras para dentro
da parte auditiva do ouvido é sentir as
flutuações na pressão do ar e traduzir
essas flutuações para um sinal elétrico
que seu cérebro possa entender.
A orelha, parte externa do ouvido, serve
para "captar" as ondas sonoras. Seu
ouvido externo é virado para frente e tem
várias curvas. Essa estrutura ajuda a
determinar a direção do som. Um som
que vem de cima ou de trás de você vai
ricochetear na orelha de uma maneira
diferente que um som vindo de baixo ou
de frente. Essa reflexão do som altera o
padrão da onda sonora. Seu cérebro
reconhece padrões distintos e determina
se o som está na frente, atrás, acima ou
abaixo de você.
Seu cérebro determina a posição
horizontal de um som pelo
acompanhamento das informações que
vêm dos dois ouvidos. Se o som vem da
esquerda, vai chegar ao seu ouvido
esquerdo um pouquinho antes de chegar
ao ouvido direito. Também será um pouco
mais alto no ouvido esquerdo do que no
direito.
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Já reparou certamente na quantidade de ruídos que existem à nossa volta. Basta
parar algum tempo e prestar atenção aos sons para notar o som da televisão, de
um carro, do latido de um cão, um pássaro a cantar etc... Podemos ouvir desde
sons suaves e agradáveis até barulhos violentos. O Homem moderno está exposto
a uma grande variedade de sons. Contudo, de uma grande diversidade de sons
simultâneos, conseguimos selecionar apenas aqueles que nos interessam. Para
além dessa seleção feita pelo cérebro, os nossos ouvidos não são capazes de
perceber todos os sons. Alguns deles por terem uma baixa intensidade ou volume,
sendo esse volume geralmente medido em decibéis (dB). Conseguimos ouvir sons
com amplitudes compreendidas entre 0dB e 120dB. Contudo, a exposição a sons
de elevada intensidade não é saudável, podendo até causar graves danos
irreversíveis, recomendando-se uma exposição diária a sons com intensidade não
superior a 70dB.
• Outro fator que determina a sensibilidade do ouvido a um som é a sua
frequência. O Homem apenas consegue ouvir sons com frequências entre
os 20 e os 20.000Hz, aproximadamente. A sensibilidade às diversas
frequências varia, como pode ser constatado observando a Figura 1. Um
som emitido a uma baixa frequência é apercebido como um som grave. Já
um som com altas frequências é apercebido como um som agudo.
Sabemos por exemplo que a voz de um homem é mais grave do que a voz
de uma mulher. Isto porque a tonalidade (frequência fundamental) de uma
fala masculina é inferior à de uma feminina.
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Figura 1 - A curva inferior representa o limiar da audição para as diversas frequências. Ou seja:
a intensidade que um som, naquela frequência, tem que ter para o conseguirmos ouvir. É a
curva dos 0 dB. Chega-se então à conclusão que a zona de maior sensibilidade é a gama entre
os 1000 Hz e os 5000 Hz.
Figura 01:
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O homem consegue ouvir sons entre 20 e 20.000Hz, mas nem todos os seres têm esta
particularidade. Na tabela seguinte é possível comparar as gamas de frequências audíveis
para vários animais.
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Animal
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Elefante
Pássaro
Gato
Cão
Chimpanzé
Baleia
Aranha
Morcego
Mínimo (Hz)
20
100
30
20
100
40
20
20
Máximo (Hz)
10.000
15.000
45.000
30.000
30.000
80.000
45.000
160.000
• O ouvido humano pode ser separado em três
grandes partes, de acordo com a função
desempenhada e a localização.
• São elas: o ouvido externo, o ouvido médio e o
ouvido interno.
• 1. O Ouvido Externo
• Fazem parte do ouvido externo o pavilhão auricular e o canal
auditivo, cujas funções são recolher e encaminhar as ondas
sonoras até ao tímpano. É também no canal auditivo que se
dá a produção de cera, que não é mais do que uma forma de
este se manter úmido e limpo. Isto porque a cera ajuda a reter
partículas de pó, sujidade e microorganismos. Será
importante referir que os cotonetes não devem ser
introduzidos no canal auditivo. Isto porque ajudam a
empurrar a cera contra o tímpano podendo danificá-lo ou, no
mínimo, formar uma barreira que dificulta a audição.
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2. O Ouvido Médio
•
O ouvido médio, também denominado de caixa timpânica, representado com algum detalhe
na Figura 2, é uma cavidade com ar, por detrás da membrana do tímpano (4), através da qual
a energia das ondas sonoras é transmitida, do ouvido externo até à janela oval na cóclea,
esta já no ouvido interno. Essa transmissão de energia é efetuada através de três ossos
minúsculos (o martelo (1), a bigorna (2) e o estribo (3)), que vibram, solidários com o
tímpano. Estes três ossos (seis, se contarmos com os dois ouvidos) são os mais pequenos que
podemos encontrar no corpo humano. No ouvido médio existe ainda um canal, em parte
ósseo, em parte fibrocartilagíneo, denominado de trompa de Eustáquio (6), que o mantém
em contacto com a rinofaringe. Esta é a forma encontrada pela natureza de manter uma
pressão constante no ouvido médio. Para que isso possa acontecer, a trompa de Eustáquio
abre e fecha constantemente.
A membrana do tímpano é, na realidade, constituída por três camadas, sendo a camada
exterior uma continuação da pele do canal auditivo. A parcela superior da membrana
denomina-se de pars flaccida, enquanto que a parcela inferior se chama pars tensa. É na
parte central da pars tensa que se localiza a área vibrante ativa, em resposta a um estímulo
sonoro. A membrana timpânica é uma estrutura auto-regenerativa, sendo por isso capaz de
corrigir um furo na sua estrutura.
Figura 02
• Ouvido médio em detalhe
• ->
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Legenda
1. Martelo
2. Bigorna
3. Estribo
4. Tímpano
5. Janela Redonda
6. Trompa de Eustáquio
• 3. O Ouvido Interno
• É no ouvido interno ou labirinto que se encontra a parte mais importante
do ouvido periférico (o que se encontra entre o pavilhão auricular e os
nervos auditivos). É ela a cóclea, em forma de caracol e responsável em
grande parte pela nossa capacidade em diferenciar e interpretar sons.
De fato, desenrola-se na cóclea uma função complexa de conversão de
sinais, em resultado da qual os sons nela recebidos (do tipo mecânico)
são transformados em impulsos elétricos que "caminham" até ao
cérebro pelo nervo auditivo, onde são depois decodificados e
interpretados. Como se pode ver na Figura 3, a cóclea parece uma
concha do mar, sendo constituída por um "tubo" ósseo enrolado sobre si
próprio, com as dimensões aproximadas de uma ervilha.
Figura 03:
• Ouvido interno em detalhe
• ->
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Legenda
1. Canais semicirculares
2. Nervo Auditivo
3. Membrana Basilar
4. Cóclea
Fim!