Acolhendo e construído vínculos
Esp. Jairo Cesar Lunardi
Psicólogo
Secretaria Municipal de Chapecó
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O profissional e a aceitação do
dependente químico
01 - O que sei sobre álcool e drogas?
02 – Qual é o meu sentimento em relação do
uso e abuso de substancia química?
03 – Quais são os conceitos e preconceitos
estabelecidos por mim na minha vida
cotidiana?
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Como estou tecnicamente?
 Me sinto seguro no realizar uma
abordagem?
 Entendo e reconheço a dependência
química como doença?
 Percebo e me coloco na condição do outro?
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Preconceito
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São conceitos pré formados;
Impressão unilateral de uma realidade;
Olhar carregado de vícios;
Observação exageradamente critica;
Dificuldade de enxergar a realidade do
outro;
 Percepção egocêntrica de realidade;
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Importância do olhar
 Olhar pode ser, muito mais que olhar!
 Ver alem da aparência;
 Ver alem do conceitos já estabelecidos ou
padronizados;
 Desejo de ver e não de julgar;
 Aceitação incondicional do outro;
 Aceitação incondicional da historia vivida
pelo outro
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 Não julgar o outro pelos seu preceitos
sociais ou morais;
 Ver a estrutura saudável que aquele
individuo ainda tem dentro dele;
 Aprender aceitar as varias quedas e
tropeços que o tratamento da dependência
química pode apresentar;
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Acolher
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Pode ser olhar;
Pode ser escutar;
Pode ser sentar ao lado;
Pode ser compartilhar;
Pode ser aceitar;
Pode ser proteger;
Pode ser limitar;
Pode ser respeitar;
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Relação terapêutica de
acolhimento
 Acima de tudo ouvir sem julgar;
 Primeiro ouvir o que este individuo tem para
te dizer, antes de dar um parecer;
 Aceitação incondicional da historia relatada;
 Compartilhar sentimentos sem julgamentos;
 É proteger;
 É oferecer o limite;
 Respeitar a dificuldade para realizar o
tratamento e o controle do uso de
substancias químicas;
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Valorizar a historia relatada;
Desenvolver um olhar critico;
Aproximar-se do outro;
É conseguir realizar um paralelo entre o
caminho ideal e o possível;
 É oferecer feedback;
 Permitir a reflexão e provocar auto-critica;
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Construção de Vinculo
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Necessidade de confiar na equipe;
Necessidade de conhecer os profissionais;
Necessidade de sentir-se aceito ali;
Necessidade sentir-se respeitado e
aprender a respeitar o espaço de
tratamento;
 Possibilitar a construção e regramento da
vida dos indivíduos;
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Dificuldades para acolher:
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Preconceitos pessoais;
Medo de perder o controle;
Falta de conhecimento técnico;
Excesso de regras;
Dificuldade de aceitar a recaída como parte
do processo;
 Quando esperamos demais e não sabemos
lidar com a frustração;
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Acolhimento no CAPs AD de
Chapecó
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Em funcionamento desde junho de 2007
Possui 350 pessoas em atendimento;
Maior diagnostico é o uso de crack;
Maioria são homens;
Maioria com Idades de 18 a 35;
Estão em atendimento intensivo 12 a 17
pessoas diariamente;
 Ate maio media de 30 internações mês;
 Agosto: 6
Setembro:4 outubro: 2
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Entrada no serviço
 Duas vezes por semana
 Realizado grupo de acolhimento;
 Entrevista individual de encaminhamento e
devolutiva para familiar e usuário;
 Grupo realizado por 2 técnicos;
 Definição das atividades e processo
terapêutico pela equipe do serviço;
 Encaminhados: pelas unidades de saúde,
forum, Fundação de ação social;
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Grupos desenvolvidos
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Grupo de auto-ajuda;
Grupo psicoterapico;
Grupo operativo;
Grupo de família;
Grupo de acolhimento;
Oficinas;
individual
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Equipe do CAPs AD de Chapeco
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3 psicólogos
1 enfermeira
1 psiquiatra
1 clinico geral
1 assistente social
1 aux de enfermagem
3 artesãs
1 agente comunitário de saúde
1 administrativo
1 serviços gerais
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