UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL:
DESENVOLVIMENTO, CLASSE E POLÍTICA
DURANTE A 2ª REPÚBLICA – SOARES,
Glaúcio Ary Dillon. SP: Difusão européia do
livro, 1973.
PROFESSOR: Dr. DEJALMA CREMONESE
ELABORADO POR: FABIANO S.
HILDEBRANDT
01/04/2008
PRIMEIRA PARTE: DA POLÍTICA DOS
ESTADOS AOS PARTIDOS POLÍTICOS
NACIONAIS
A prática do Regime Federativo.
Sistema político brasileiro: é
federativo na forma e no conteúdo
(p. 12).
Primeira República (1890 – 1930):
Baixa participação eleitoral (o
número de votantes somente
atingiu mais de 5% da população
em 1930, e somente superou a
marca de 10%
em 1945) definia a política nacional
como uma política baseada nas
Oligarquias estaduais (p. 12).
ECONOMIA E POLÍTICA
Desigualdade entre os Estados.
CAPÍTULO I
A política dos Estados
I. Federalismo e política dos Estados.
A República (Constituição de
1891) consagrou o princípio do
Federalismo (p. 17).
II. Os instrumentos de dominação.
a) Empreguismo e nepotismo;
b) Corrupção eleitoral;
Caracterizou a República Velha
(p.20).
“É no ato das eleições que o
mecanismo de compressão se
estabelece: Como não existe o voto
secreto, e a mesa eleitoral controla a
presença e a votação torna-se fácil a
pressão sobre os eleitores” (p. 21).
“Nas eleições presidenciais
também se observava, a nível nacional,
uma extensa mobilização para a fraude
eleitoral” (p. 23).
“A extensão da corrupção
eleitoral na República Velha era, pois,
incrível. As eleições não eram uma
questão eleitoral, mas sim uma
questão de poder” (p. 24).
III. A Violência.
“Violência contra a oposição,
eleitoral ou de qualquer espécie, era
prática relativamente comum na
república Velha” (p. 26).
IV. Mudanças no poder político.
V. A política oligárquica como estrutura.
Característica do sistema político
brasileiro .
A dominação da política da maior
parte dos Estados por uma Oligarquia.
A realização periódica de eleições
quase todas fraudulentas.
A existência de constituições
estaduais (p.28).
I.

CAPÍTULO II
Mudança e continuidade sob Vargas –
uma nota.
O debate:
Revolução de 30 – 1945
 Houve reais mudanças na infra–
estrutura econômica e na
organização política?
 No nível municipal o getulismo
teve um pequeno impacto (segundo
LADOSKY) (p. 33).
II. Os processos econômicos e sociais:
Urbanização;
Aumento da imigração;
Aumento dos estabelecimentos
industriais;
Aumento do número de operários;
Aumento do número de servidores
públicos.
III. O caráter político da revolução de
30.
Fim da política oligárquica.
No entanto parte da oligarquia
participou da Aliança Liberal e essa
oligarquia ......... pela sua participação
(p. 37).
Não houve modificações
fundamentais na infra-estrutura
econômica (p. 37).
A Revolução de 30 não foi, portanto,
uma revolução social (p.38).
CAPÍTULO III
A extensão da cidadania às classes
trabalhadoras e as transformações do
eleitorado brasileiro
I. Introdução.
A herança política da República Velha
e a extensão da cidadania.
Participação eleitoral:
Nas eleições de 1933 – 34 a
participação dos eleitores
superou a 5%.
Dois partidos nacionais:
PSD
UDN
elites
PTB
II. A extensão da cidadania:
MARSHALL: direitos civis;
direitos políticos;
direitos sociais.
IV. Modificações na distribuição
Geográfica da população e suas
implicações Eleitorais.
1910 Concentração do maior número de
eleitores nos estados de Minas Gerais,
São Paulo e Bahia (40% dos votos nas
eleições presidenciais).
Minas Gerais, São Paulo e Rio
Grande do Sul (estados com maior
número de eleitores).
1933
1945
SP, MG e RS.
1958
SP, MG e RS.
1966
SP, MG e RS.
V. Principais modificações no
período 1934:
1 milhão e quinhentos
evolução
1966: 16 milhões.
VI. Implicações destas modificações.
Participação eleitoral:
Pouca participação do processo
eleitoral de trabalhadores e
camponeses antes de 1945 (p. 58).
Jogo eleitoral (jogo das elites).
incorporação de setores médio e
baixo das classes médias no processo
político e o advento da participação
política das classes trabalhadoras (p. 59).
1962 O PTB elegeu 116 deputados
Federais, contra 91 da UDN é apenas 2
menos que o PSD (118) (p. 61).
1945
VII. A situação em 1966.
Alto nº de votos nulos.
VIII. A participação eleitoral e a
dispersão do poder político 1945 1964.
A política do café com leite cedeu o
lugar à política da conciliação de múltiplos
interesses (p. 63).
IV. As novas forças eleitorais e a
dissociação entre base e cúpula.
Jovens, nível sócio-econômico mais
baixos, residentes no Centro Oeste e no
Sudeste.
CAPÍTULO IV
A formação dos partidos políticos
nacionais.
I. A situação em 1945.
PCB: Partido Comunista Brasileiro (1922);
PSD: representava o situacionismo da
época da ditadura;
UDN: oposição a Vargas.
II. A representação nas eleições como
um reflexo do processo de estruturação
partidária.
1945 – 47. PSD e UDN perdem força.
III. Partidos estaduais e partidos
regionais.
PDC, PR, PTN, PL, PSP, PRP.
1945 – 64: Apenas 6 partidos Nacionais.
LIBERAPartidos conservadores
PSD
LISMO
Moralismo como bandeira
UDN
CLÁS-
ÁPICE
EM
1945
Partidos oligárquicos
PCB
PTB
PSP
PR
SICO
Vinculado ao proletariado urbano indus.
Partidos populistas
Ademar de Barros
Partido conservador
IV. Partidos estruturados e partidos
em estruturação.
V. As mudanças nas estruturas
partidárias.
PCB cai na ilegalidade – beneficiou o PTB
(p. 78)
VI. As condições do crescimento
eleitoral dos partidos políticos de
1945 a 1962.
Tanto a política quanto a, infra-estrutura
econômica deste período representavam,
em boa parte, uma herança de um Brasil
arcaico (p. 93).
Que foi posto em cheque pela ascensão
das massas, que bem ou mal o PTB
representava no plano legalista da
democracia parlamentar.
SEGUNDA PARTE:
A política Oligárquica.
CAPÍTULO V: A política oligárquica: notas
para uma teoria.
Introdução:
A sobrevivência da infra-estrutura
sócio-econômica rural.
REPÚBLICA VELHA
Não desapareceu com a Revolução de
1930 – nem com a ditadura Vargas, nem
depois de quase vinte anos de
experiência democrática (p.99).
Coronelismo (VICTOR NUNES LEAL).
EM SÍNTESE: Houve a manutenção da
política oligárquica (p. 121).
CAPÍTULO VI: A ruptura da política
oligárquica.
Introdução:
Rupturas:
Urbanização;
Industrialização;
Ruptura do sistema de concentração
da propriedade da terra (p. 123).
CAPÍTULO VII: A política poliárquica.
“A política oligárquica não foi
sucedida por uma política democratizada,
com ampla participação de setores e
classes sociais menos privilegiadas” (p. 136).
1945 - 1964 A elite ainda?
“Vários estudos corroboram a
hipótese fundamental de que, em grande
medida, a política do período de 1945 a
1964 ainda era, essencialmente, uma
política feita por membros de uma elite”
(p. 137).
TERCEIRA PARTE: As bases sócioeconômicas da política brasileira 1945 –
1964.
CAPÍTULO VIII:
Brasil: a política do desenvolvimento
desigual.
1.1 Introdução;
PCB: Organizado nos principais centros
urbanos do país, mas não nas zonas
rurais.
PTB: fundado sobre um esquema sindical
montado por Vargas (áreas urbanas industriais).
UDN
PSD
proprietários / aproveitando-se
do latifúndio
fortes nas zonas
rurais
1.2 O sistema partidário;
1962: 13 partidos concorrem (p. 151).
O analfabetismo generalizado incide
negativamente sobre a participação
política (p. 173).
CAPÍTULO IX:
As bases sócio-econômicas dos partidos
políticos.
1. Introdução:
Vota-se na pessoa (personalismo).
1945 - 1962
PCB: partido urbano
PTB: setores menos favorecidos das
classes média, passando a ser um
partido populista e reformista,
perdendo de vista o objetivo da
transformação das estruturas (p. 231).
UDN: Antigetulista (no inicio);
Apoiou facções das oligarquias locais
que se sentiam desprestigiadas por
Getúlio (p. 231).
CARLOS LACERDA (classes média urbana).
PSD: Partido rural (penetração nos estados
subdesenvolvidos) (p. 231).
O FIM DA SEGUNDA REPÚBLICA
Segunda república:
1945 – 1964
Fim da hegemonia da política
oligárquica e a substituição por uma
política poliárquica, com uma
participação cada vez maior de setores
populares no processo eleitoral (p. 232).
Cresce o PTB.
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Slide 1 - Capital Social Sul