Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Escola Judiciária Eleitoral Prestação de contas partidárias e eleitorais Fiscalização da Justiça Eleitoral •Contas partidárias Lei 9.096/95 Resolução TSE nº 21.841/2004 •Contas de campanha Lei 9.504/97 Lei 9.096/95 Resolução TSE nº 23.376/2012 2 Fiscalização da Justiça Eleitoral Principais elementos de controle • Fontes vedadas Partidos (custeio/investimentos) − − − − − entidade ou governo estrangeiros; autoridade ou órgãos públicos (exceto FP) autarquias e empresas públicas; concessionárias de serviços públicos; sociedades de economia mista e fundações instituídas em virtude de lei e para cujos recursos concorram órgãos ou entidades governamentais − entidade de classe ou sindical 3 Fiscalização da Justiça Eleitoral Principais elementos de controle • Fontes vedadas Campanhas eleitorais − − entidade ou governo estrangeiro; órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público; − concessionário ou permissionário de serviço público − entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal; − entidade de utilidade pública; − entidade de classe ou sindical; − pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior. − entidades beneficentes e religiosas; − entidades esportivas; − organizações não-governamentais que recebam recursos públicos; − organizações da sociedade civil de interesse público. − cooperativas que tenham concessionários de SP entre seus membros − cartórios em geral Limites de 2% PJ e 10 % PF 4 Fiscalização da Justiça Eleitoral Principais elementos de controle • Fontes vedadas Lei 12.034/09 − Unificação do rol de vedações para recursos aplicados em campanhas eleitorais; − Aplicação dos limites de 2% PJ e 10% PF para recursos aplicados em campanha mesmo que doados a partidos. 5 Fiscalização da Justiça Eleitoral Principais elementos de controle • Recursos de origem não identificada Uso vedado a partidos e campanhas Formas de controle − Partidos ∙ Depósito bancário identificado (doações e contribuições de filiados) ∙ Declaração do doador/contribuinte com firma reconhecida − Campanhas ∙ Recibos eleitorais 6 Fiscalização da Justiça Eleitoral Principais elementos de controle • Recursos de origem não identificada Causa para desaprovação das contas Destinação: Fundo Partidário Recolhimento: GRU e execução fiscal (PGFN) conforme Res. TSE nº 23.126/09 e nº 21.975/04 e Portaria nº 288/05, da presidência do TSE. 7 Arrecadação e aplicação de recurso por Partidos Hipótese A - transparência PARCIAL DOADOR A B C PARTIDO BANCO CANDIDATO W X Y Z 8 Arrecadação e aplicação de recurso por Partidos Hipótese B - transparência PLENA DOADOR A B C CANDIDATO PARTIDO BANCO A B C W X Y Z 9 Exame e julgamento das contas Decisão – consequências • Candidatos – Desaprovação das contas • Suspensão da quitação eleitoral (art. 52, §2º, Res. TSE nº 23.376/12) • Ações cabíveis pelo Ministério Público Eleitoral para apuração de abuso de poder econômico; – Contas não prestadas • Impedimento de obter certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu ou até que sejam prestadas as contas. 10 Exame e julgamento das contas Decisão – consequências • Comitês financeiros e partidos – Desaprovação das contas ou contas não prestadas • Perda pelo partido político do direito do recebimento da quota do Fundo Partidário do ano seguinte ao do julgamento das contas, sem prejuízo de responderem os candidatos beneficiados por abuso do poder econômico. 11 Decisão – consequências Ações cabíveis • Lei 9.504/97 – Art. 30 A – Representação por captação/aplicação irregular de recursos de campanha. Perda do registro/diploma. • LC 64/90 – Art. 22 AIJE – Abuso de poder econômico • LC nº135 (ficha limpa) Inelegibilidade por 8 anos - alínea “j” • Código Eleitoral – Art. 350 – Crime de falsidade ideológica eleitoral: Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais. 12 Gasto declarado com campanhas (total nacional) TOTAL DE GASTOS (R$ milhões) ELEITORADO CANDIDATOS (unidades) GASTO POR ELEITOR (R$) GASTO POR CANDIDATO (R$ ) (milhões) 2002 828 115 18.880 7,18 43.840,00 2004 1.392 121 377.902 11,47 3.684,00 2006 1.830 126 18.577 14,53 98.511,00 2008 1.962 131 381.847 15,02 5.138,00 2010 3.300 136 22.538 24,26 146.419,00 ANO 13