Universidade do Algarve Faculdade das Ciências Sociais e Humanas Departamento de Ciências da Educação e Formação Curso: Ciências da Educação e Formação 2º. Ano/ 2º. Semestre Ano Lectivo: 2010/2011 Portfólio Unidade Curricular: Desenvolvimento Curricular Docente: António Pereira Discente: Célia Dordio nº. 40594 Faro, 2 de Junho de 2011 Conteúdos programáticos 1. REFLEXÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2. O SISTEMA EDUCATIVO 2.1. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO PORTUGUÊS. 2.2. A ESCOLA HOJE 2.3. FUNÇÕES DO PROFESSOR 3. O CURRÍCULO 3.1. CURRÍCULO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL 3.2. PROGRAMA 3.2.1. Finalidades e Metas 3.2.2. Tipos de Objectivos/competências 3.2.2.1. Objectivos/competências Gerais 3.2.2.2. Objectivos/competências Específicos 3.2.2.2. Objectivos/competências operacionais 3.3. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS E NUCLEARES 4. PLANIFICAÇÃO/PLANEAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 4.1. NECESSIDADE OU BUROCRACIA 4.2. MODELOS INTEGRADOS DE PLANEAMENTO 4.3. TIPOS DE PLANIFICAÇÃO 4.3.1. Planificação Anual/Plurianual (Longo prazo) 4.3.1.1. Projecto de Planificação Anual 4.3.2. Planificação de Unidade Didáctica (Médio prazo) 4.3.2.1. Projecto de Planificação de Unidade (Curto prazo) 4.3.3. Planificação de Aula (a Sessão) 4.3.3.1. Projecto de Planificação de Aula (Plano de aula) 4.4. PLANIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS 4.4.1. Projecto Educativo de Escola/Agrupamento 4.4.2. Projecto Curricular de Escola/Agrupamento 4.4.3. Projecto Curricular de Turma 4.4.4. Plano Anual de Actividades 4.4.5. Regulamento Interno 5. IMPLEMENTAÇÃO/EXECUÇÃO DO PROCESSO/DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 5.1. PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR: ANÁLISE DE CASOS CONCRETOS (área de projecto; Escola da ponte; outros) 6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 6.1. CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO 6.2. OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO 6.3. FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO 6.4. TIPOS DE AVALIAÇÃO/COMO AVALIAR COMPETÊNCIAS 6.4.1. Avaliação Formativa 6.4.2. Avaliação Sumativa 6.5. REORGANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS 7. INOVAÇÃO PEDAGÓGICA 7.1. CARACTERÍSTICAS DA INOVAÇÃO PEDAGÓGICA 7.2. O CONTRIBUTO DAS TECNOLOGIAS (Tic) Estrutura do Portfólio ► Home ► Introdução ► Aulas ► Sumários ► Actividades ► Documentos Aulas 1. Reflexão sobre o Desenvolvimento Curricular O conceito de desenvolvimento curricular implica mudança, é um processo no campo do currículo enquanto o currículo tem várias definições, o desenvolvimento curricular é uma definição modelada pela sua estrutura processual. Desenvolvimento curricular é basicamente um plano de estruturação do meio em que trabalhamos para que possamos ordenar os elementos (tempo, espaço, materiais) entre outros. Este é um processo contínuo, dinâmico, que abarca diferentes etapas (Gaspar & Roldão, 2007). “Desenvolvimento curricular é uma prática, dinâmica e complexa, que se processa em diversos momentos e em diferentes fases, de modo a formar um principais: conjunto estruturado, justificação integrando teórica, quatro componentes elaboração/planeamento, operacionalização e avaliação”(Pacheco, 1996). Funções do professor: O docente não basta desempenhar as suas funções básicas da formação académica que adquiriu. Também é lhe exigido como não poderia deixar de ser competências a nível, da formação pedagógica e didáctica. O princípio essencial da formação dos docentes passa pela formação inicial ou seja é a sua formação académica que tem como objectivo: Formação (pessoal, cultural, social, pedagógico didáctica), desenvolvimento de capacidades e atitudes de análise crítica de investigação e inovação pedagógica e o desenvolvimento de competências no exercício da prática pedagógica. A formação contínua é outra forma de promover a actualização e aperfeiçoamento da actividade profissional, desenvolvendo assim a auto aprendizagem. A formação e especialização do docente passa pela necessidade dos professores participarem nos diversos órgãos de gestão escola tal como: no processo de desenvolvimento curricular, que requer do docente um domínio de várias capacidades e competências, como planificar e programar, implementar e avaliar a sua actividade, desenvolver processos de investigação e proceder de modo a sistematizar à inovação da aprendizagem. Funções do docente: ► Conselho de grupo; ► Na turma; ► Conselho de turma; ► Direcção de turma; ► Concelho de directores de turma; ► Conselho pedagógico; ► Administração e gestão escolar. Mas para além destas tarefas científicas, contidas no processo de desenvolvimento curricular, o docente desempenha outras funções como: ► Delegado de grupo; ► Coordenador dos directores de turma; ► Membro do conselho pedagógico; ► Membro da secção de formação; ► Orientador de estágio; ► Director de instalações / bibliotecas; ► Membros do conselho directivo; ► Membros do conselho administrativo; ► Membro do conselho de escola; ► Director executivo/ comissão executiva. Estes profissionais, não bastam ter a formação inicial para leccionarem as aulas, tem de desempenhar várias actividades dentro da organização escolar, para desempenhar um bom papel enquanto docentes para que possa exercer um bom trabalho e saiba transmitir os devidos valores aos seus alunos ( Pinela & Barreiro, 1999). Revisão do sistema educativo português Currículo: é um termo muito usado com vários sentidos e definições, deste modo é importante estabelecer o que o currículo é, e para que serve. Este utiliza-se para denotar os conteúdos de um determinado estudo e por outro lado é visto como um programa global de uma instituição de ensino (Pacho, 1999). “Sendo um conceito polissémico, pode ter vários significados, não possuindo um sentido único. Esta diversidade tem a ver com as diferentes funções, significados que lhe são atribuídos, gerando-se por vezes uma certa indefinição e imprecisão” (Pacheco, 1999). O currículo oculto: designa-se pelas aprendizagens que os alunos aprendem na escola e qual o modo de trabalho que a escola apresenta (planejado e organizado). O papel social é bastante importante no que diz respeito a atitudes e aspectos da vida. Implícitas em todo o conjunto de disposições estão as atitudes e os valores daqueles que as criam, sendo esses valores comunicados aos alunos de um modo acidental e talvez sinistro (Pacheco, 1999). Currículo formal é definido pelos órgãos competentes (ministério da educação entre outros). Currículo não formal é paralelo ao formal ou seja não tem qualquer definição oficial (actividades extracurriculares). Informal é experiências de vida constante aprendizagem. O currículo nacional vai procurar e mostrar quais as oposições que não têm razão de ser. Há muitos autores que colocam, igualmente, em oposição os conteúdos e as competências, os resultados e os processos e as metodologias expositivas e os métodos de descoberta (Pacheco, 1999). Sistema educativo português ↓ Pré – escolar – 3 anos ate ao entra para o 1º. Ciclo. 1º. Ciclo 2º. Ciclo 3º. Ciclo Secundário Educação para Adultos (equivalências anteriores). Esta Aula remete para o Power point da aula nº2 Pasta das aulas PROGRAMA ↓ É o que constitui um conjunto de acções, voltadas para os alunos de qualquer nível tipo de indivíduos que participem em algumas acções educativas, mediante a actuação junto do docente com o objectivo de atingir as expectativas desejadas. Finalidades e Metas As finalidades educativas definem crenças, valores e propósitos de acção pedagógica nas dimensões humanas, cultural sociopolítica e ética. Finalidades “● O desenvolvimento de uma atitude de curiosidade, reflexão e crítica frente ao conhecimento e à interpretação da realidade; ● A capacidade de utilizar crítica e criativamente as diversas formas de linguagem do mundo contemporâneo; ● A compreensão dos processos naturais e o respeito ao ambiente como valor vital, afectivo e estético; ● O desenvolvimento de uma atitude de valorização, cuidado e responsabilidade individual e colectiva em relação à saúde e à sexualidade; ● A autonomia, a cooperação e o sentido de co-responsabilidade nos processos de desenvolvimento individuais e colectivos; ● A competência para actuar no mundo do trabalho dentro de princípios de respeito por si mesmos, pelos outros e pelos recursos da comunidade; ● O exercício da cidadania para a transformação crítica, criativa e ética das realidades sociais; ● A motivação e a competência para dar prosseguimento à sua própria educação, de forma sistemática e assistemática.” http://www2.redepitagoras.com.br/main.asp?TeamID=%7B7C70ACEF-AF77-4FC5-A3107BA2EA96C583%7D Metas Tipos de Objectivos/competências As competências intervêm nas discussões pedagógicas levando os docentes a procurarem elementos que proporcionem o seu entendimento e formas de incorporalas aos projectos. No entanto devemos dar um ênfase as competências que pressupõem o “ aprender a aprender” e o “fazer”, que elegem uma visão original do processo ensino e aprendizagem (Valente, 2002). Planificação / Planeamento do Processo de Ensino – aprendizagem Conceito de planeamento é um processo que procura o equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objectivos, visando melhorar o funcionamento das instituições e as actividades humanas. O acto de planificar é sempre um processo de reflexão e decisão sobre a acção, este é um processo de necessidades e racionalização de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando assim a concretização dos objectivos pretendidos em determinado tempo e etapas definidas a partir dos resultados das avaliações (Padilha, 2001). Instrumentos Pedagógicos para desenvolvimento curricular Projecto educativo: é um instrumento que é elaborado por toda a comunidade educativa, que estabelece a identidade da escola. Onde exprime as metas, objectivos específicos atingir. Projecto curricular de escola: é um instrumento que define as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional adequando ao contexto de cada escola. Projecto de agrupamento: visa articular a realidade de cada escola. Projecto curricular de turma: tem como principal objectivo adequar o currículo definido para a escola ao contexto de cada turma, operacionalizando as estratégias educativas mais adequadas às características de cada Turma, de modo a dar resposta às necessidades dos Alunos. Avaliação: é um processo de aprendizagem contínua na qual deve manter a interacção com o professor e alunos. Neste caso avaliação não pode ser vista como método de reprovação mais uma especialidade para promover o conhecimento participativo, coletivo e construtivo entre ambos. Podemos afirmar também que avaliação se divide em diversas modalidades como formativa, diagnóstica, sumativa entre outras. A avaliação formativa: "é um ponto de partida, útil para assimilação ou rectificação dos conteúdos abordados em aula e aplicando uma estágios para um processo de aprendizagem avaliativo e possibilitando ao professor abordagens mais didácticas . Avaliação aplicados sumativa : está em aula e integrada captar a ao objectivos rentabilidade específicos a serem cognitiva dos alunos na compreensão e aquisição dos conhecimentos adquiridos pelos educandos. Fonte:http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1876936-que-%C3%A9-avalia%C3%A7%C3%A3o/#ixzz1O2Uu7jCJ Referências bibliográficas http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/institucional/conceito http://sites.google.com/site/ramirodotcom/home/true/mais-apontamentos-sobredesenvolvimento-curricular-_m-j-cardona-e-ramiro-marques http://www.eurosophia.com/filosofia/pedagogia/funcoes_do_professor.htm