AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DA CRIANÇA: COMPARAÇÃO ENTRE UNIDADES TRADICIONAIS E COM ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Enfª Ms. Vanessa B. Comassetto A. Oliveira INTRODUÇÃO – CONCEITUANDO APS Acessibilidade Longitudinalidade Integralidade Coordenação Orientação Familiar Orientação Comunitária Competência Cultural STARFIELD, 2003 ATRIBUTOS ESSENCIAIS ATRIBUTOS DERIVADOS OBJETIVOS Avaliar a presença e a extensão dos atributos essenciais e derivados do cuidado prestado na atenção primária às crianças de 0 a 1 ano sob a ótica das suas famílias. Comparar as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Estratégia Saúde da Família quanto aos atributos da Atenção Primária CAMINHO METODOLÓGICO Delineamento transversal Abordagem quantitativa Avaliação Município de Colombo - PR Famílias de crianças de 0 a 1 ano PCATool versão criança Junho – Julho / 2012 RESULTADOS RESULTADOS UBS ESF 3,88 6,57 ≅ 6,6 Não alcança os escores mínimos para APS Apresenta escore mínimo para APS DISCUSSÃO ESF • Escores superiores ao mínimo exigido em Afiliação, Coordenação, Integralidade, Orientação Familiar e Acessibilidade • Referem ter mais frequentemente acesso à utilização dos serviços de saúde, utilizam com mais frequência a unidade de saúde como porta de entrada para o sistema de saúde, estabelecem com maior constância um atendimento integrado entre os serviços e referem reconhecer a valorização dos profissionais quanto ao vínculo com a família • Todos os escores ficaram abaixo do ideal para a APS UBS • Maior dificuldade em vincular seus usuários e reconhecê-los como parte de uma comunidade CONCLUSÃO Avaliação em Saúde Resultados Satisfatórios para as ESF Necessidade de repensar fatores insuficientes para APS em ambas unidades O instrumento favoreceu a diferenciação entre os 2 tipos de serviços Atenção maior voltada às fragilidades das UBS Resultados em consonância com o Plano Municipal de Saúde REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • • • • • • • • • • • • • • Starfield B. Primary Care: concept, evaluation and policy. New York: Oxford University Press; 1992. Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS (acessado em 20/12/10). Disponível em http://www.datasus.gov.br. Colombo. Secretaria Municipal de Saúde. Plano municipal de saúde 2010-2013. Colombo (PR); 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações programáticas e estratégicas. Agenda de compromisso para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: Ministério da Saúde 2005. Organização Mundial da Saúde. Resolutions of the Directing Council –CD27 R.20. 1980 [acesso em 20 de julho de 2012]. Disponível em: http://www.paho.org/English/GOV/CD/ftcd_27.htm Organização Mundial da Saúde. Declaração de Alma Ata. In: Proceedings of the Conferencia Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde; 1978. Alma Ata (URSS); 1978. Saparolli ECL, Adami, NP. Avaliação da estrutura destinada à consulta de enfermagem à criança na atenção básica. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(1): 92-8. Veríssimo MLÓR, Mello DF, Bertolozzi, MR, Chiesa AM, Sigaud CHS, Fujimori E, et al. A formação do enfermeiro e a estratégia da Atenção Integrada às doenças prevalentes na infância. Rev Bras Enferm 2003; 56(4): 396-400. Victora CG et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. Revista The Lancet publicado online 9 de maio de 2011 DOI 10.1016. S 0140-6736(11)60138-4 Starfield B. Foro Politicas de Salud, equidad y atención primaria. Revista Gerecia y Politicas de Salud. Noviembre 2001 Starfield B. A framework for primary care research. J Farm Pract 1996; 42: 181-5. Starfield B. Comparações Internacionais. In: UNESCO Brasil Ministério da Saúde, ed. Atenção Primária: equilíbrio entre as necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília 2004: 34-40 Starfield B, Shi L, Macinko J. Contribution of Primary care to health systems and health. Milbank Q. 2005; 83(3): 457-502. Shi L, Starfield B. Primary Care, income inequality, and self-rated health in the United States: a mixed level analysis. Int J Health Serv 2000; 30:541-55. E OUTRAS REFERÊNCIAS