Estado nutricional e o sistema self-service em pré-escolares: existe associação? Nutrition status and self service system from students: is there an association? Autores: Élen Lúcia Bagatini Saud Ferro¹, Lucia Helena Pelizer², José Eduardo Zaia³, Helena Siqueira Vassimon4, Mônica de Andrade Morraye5, Maria Georgina M. Tonello6 ¹ Universidade de Franca (Unifran) ² Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) 3 Universidade de Franca (Unifran) 4 Universidade de Franca (Unifran) 5 Universidade de Franca (Unifran) 6 Universidade de Franca (Unifran) RESUMO A fase pré-escolar é determinante para as preferências alimentares das crianças e com isso do padrão alimentar. O aumento da prevalência de sobrepeso entre as crianças com cinco anos ou mais reforça a importância do monitoramento desse quadro e torna necessários mais estudos que permitam a análise dos fatores associados a este quadro. O objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional de pré-escolares (4-6 anos) matriculados em escolas de educação infantil de um município do interior do estado de São Paulo e associar ao tipo de serviço de oferecimento da alimentação e tipo de cardápio. Analisou-se 694 crianças, das quais, de acordo com os índices de massa corporal, 69,3% estavam eutróficas, 14% com risco de sobrepeso, 6,5% com sobrepeso, 3,5% obesas, 6,1% apresentaram magreza e 0,7% magreza acentuada. De 215 alunos que se serviam pelo sistema self-service com auxílio de funcionários (educadores, auxiliares de educação ou cozinheiros), 33,5% (n=72) apresentavam algum excesso de peso e esta associação foi significativa (p<0.05). Tais resultados demonstram alta prevalência de sobrepeso em pré escolares e que o serviço de alimentação por self service com auxílio de funcionários foi fator associado a este quadro. Assim, a presença de nutricionista para acompanhamento da alimentação escolar e para orientações sobre o porcionamento são fundamentais. Palavras-chave: ensino infantil; estado nutricional; self service ABSTRACT The school phase can determine food preference and thus food behavior. The increase in overweight and obesity between children with more than 5 years emphasizes the importance to evaluate this group and discovery possible risk factors that are associated. The aim of this study was to evaluate nutritional status of students (4-6 years) from public school in a city of São Paulo states and associate the type of food service and food menu. We evaluated 694 children and according to body mass index 69,3% were eutrophic, 14% students had overweight risk, 6,5% had overweight, 3,5% were obese, 6,1% had underweight and 0,7% were markedly thin. From 215 students eating with self service type with employ help (teachers, educational employs or maid), 33,5% (n=72) had overweight or obesity and this association was significative (p<0.05). The results shown higher prevalence of overweight in students and that self service with employ help food service type was one determinant factor to this situation. This the presence of dietitian to follow the scholar meal and give advices about portion are essential. Keywords: infant education, nutritional status, self service INTRODUÇÃO A fase pré-escolar é determinante para as preferências alimentares das crianças e com isso do padrão alimentar. Nesta fase, as crianças tendem a apresentar certa dificuldade em aceitar alimentação mais variada devido ao medo de experimentar novos alimentos, ou seja, eles escolhem os alimentos dos quais mais gostam dentro da sua rotina alimentar e recusam os demais1. O aparelho digestivo de crianças é comparável ao de um adulto, entretanto, o volume gástrico é menor (de 200 a 300 ml), o que também pode influenciar no apetite 2 . Atualmente, um número cada vez maior de crianças vem entrando cada vez mais cedo em escolas, absorvendo uma cultura que sofre influência de vários fatores que podem modificar seu estilo de vida e gerar, entre outras consequências, um quadro de obesidade 3,4. O aumento da prevalência de sobrepeso entre as crianças com cinco anos ou mais reforça a importância do monitoramento desse quadro e torna necessários mais estudos que permitam a análise dos determinantes do sobrepeso infantil, uma vez que várias pesquisas sugerem a possibilidade de crescimento desse agravo nessa população 5. Estudo avaliando crianças em creches de Brasília observou que este grupo pode estar submetido a cardápios monótonos nas creches ou mesmo ter disponíveis alimentos de alta densidade calórica que podem contribuir para sobrepeso e obesidade 3. Como as crianças passam boa parte de seu tempo na escola, o ambiente escolar atua de maneira expressiva na construção de conceitos sendo, portanto um local de referência para o desenvolvimento de projetos que visem à educação nutricional 6. A educação em saúde desde a pré-escola é a melhor forma de estímulo para se evitar práticas prejudiciais à saúde tanto nesta fase quanto na idade adulta, o que justifica a importância da incorporação da idéia de que a alimentação faz parte do processo educativo como elemento integrante do desenvolvimento infantil pelas Instituições 7, pois é nesse meio social que, “a criança vai moldar suas preferências alimentares e sua capacidade de ingestão, o que ocorre entre dois e cinco anos de idade” 8. Dados que descrevam a situação das escolas de educação infantil no que diz respeito à alimentação e estado nutricional das crianças podem chamar a atenção de pais, educadores e governantes, como participantes do processo em promoção da saúde 9. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi descrever o estado nutricional de pré-escolares matriculados em escolas de educação infantil em um município do interior do estado de São Paulo e associar com o tipo de serviço de oferecimento da alimentação e cardápio escolar. MÉTODOS Em 2009, a prefeitura municipal de Franca atendia 31 escolas de educação infantil (46 anos), das quais 24 foram avaliadas na pesquisa. Essas 24 instituições atendiam 891 alunos, sendo que destes 694 participaram do presente estudo de caráter transversal. O projeto foi aprovado pelo CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) da Universidade de Franca, protocolo 169/08, tendo seguido as normas da resolução CNS 196/96 do Ministério da Saúde. Com relação às escolas de educação infantil foram utilizados como critérios de inclusão: presença de alunos em idade pré-escolar (4-6 anos), possibilidade de realizar a coleta de dados durante o ano letivo de 2009 e autorização da diretoria do local. Para a participação das crianças, os critérios de inclusão foram: a autorização de seus respectivos responsáveis, ter entre quatro e seis anos de idade e aceitar participar do estudo. Não houve fatores de exclusão. O peso foi aferido através de balança mecânica da marca Plenna® para até 150 kg e a estatura foi obtida através de fita métrica não distensível, com 150 cm. Para a avaliação antropométrica das crianças utilizou-se o índice de massa corporal (IMC), avaliado de acordo com as novas curvas para avaliação do crescimento da criança de zero a cinco anos e de cinco a 19 anos da OMS/WHO (2006/2007) 10,11, seguindo a classificação do Ministério da Saúde (2009)12, baseada nas curvas da OMS/WHO (2006). Informações sobre o cardápio foram obtidas por questionário aplicado aos responsáveis pela escola. O tipo de serviço de oferecimento da alimentação foi avaliado entre: a) self service com ou sem auxílio de funcionários, sendo considerado funcionários os educadores, auxiliares educacionais e cozinheiros; b) prato montado por funcionários e c) serviço misto, caracterizado pela distribuição das refeições pelos dois métodos citados anteriormente, de acordo com a faixa etária. Para a análise estatística, foi realizada categorização das variáveis descritivas e posteriormente, as possíveis associações foram avaliadas aplicando o teste de qui quadrado. Para todas as tabelas, o nível de significância adotado foi p< 0,05. RESULTADOS A avaliação antropométrica dos alunos em idade pré-escolar (4-6 anos) matriculados em escolas de educação infantil analisadas revelou uma tendência de aumento do excesso de peso, geralmente encontrada em crianças em idade escolar (acima de sete anos) conforme Figura 1. Quando no presente estudo somam-se as classificações: risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade, obtém-se um total de 24% de excesso de peso. Esses resultados podem ser comparados aos resultados encontrados por Amigo em pesquisa realizada com crianças menores de cinco anos em países da América Latina, na qual, o autor encontrou a prevalência de excesso de peso entre 5% e 28%, estando o Brasil, com prevalência pouco abaixo dos 20% 13 . O menor índice de excesso de peso foi obtido em uma escola que oferecia uma dieta vegetariana, com 1,67% correspondente a risco de sobrepeso, 3,33% a sobrepeso e 1,67% a obesidade. Esta escola apresentava 6,67% com baixo peso e 86,6% em eutrofia. Todas as escolas de ensino infantil analisadas ofereciam atendimento integral, resultando na permanência das crianças no local por em torno de 10 horas ao dia. Durante período de refeições estes alunos ficavam sob os cuidados de funcionários que em alguns casos eram os próprios educadores, outros eram auxiliares de educação ou os cozinheiros do local. Nas 24 instituições analisadas, as refeições eram oferecidas pelo método self-service, sendo que em 8 as crianças recebiam auxílio de funcionários, em 4 escolas elas se serviam sozinhas, 4 ofereciam as refeições pelo método de prato montado e 8 escolas foram consideradas como serviço misto. O tipo de serviço de oferecimento da alimentação escolar foi a característica que mais influenciou no estado nutricional dos alunos conforme observado na Figura 2. De 215 alunos que se serviam pelo sistema self-service com auxílio de funcionários (educadores, auxiliares de educação ou cozinheiros), 33,5% (n=72) apresentavam algum excesso de peso e esta associação foi significativa (p<0.05). Em relação aos resultados sobre o cardápio das escolas, este era executado por cozinheiras com coordenação central da Divisão de Alimentação Escolar (DAE), entretanto as cozinheiras tinham autonomia para alterar cardápio de acordo com situações operacionais práticas. A maior parte dos alimentos para o cardápio eram provenientes de outras fontes como doações ou adquiridos pela própria instituição e não da DAE exclusivamente. DISCUSSÃO O presente estudo traz dois principais resultados, um referente à prevalência de sobrepeso e obesidade em pré-escolares e outro referente à influência do tipo de serviço de alimentação neste contexto. Apesar do índice de eutróficos do presente estudo ter sido relevante (69,3%), o total de crianças com excesso de peso é preocupante, pois foi bastante elevado. Os resultados são semelhantes aos encontrados em pesquisa realizada com pré-escolares de Maringá-PR, que detectou sobrepeso em 13% das crianças e obesidade em 8,8%, resultando em 21,8% de crianças com excesso de peso. No extremo sul catarinense também foram encontrados números parecidos, onde 25,7% dos pré-escolares estavam acima do peso. Em estudo realizado na Inglaterra, Brunded, Kitchiner e Buchan encontraram 14,7% de crianças com sobrepeso e 5,4% com obesidade 14,15,16. Esses resultados demonstram uma tendência, que é o aumento de crianças em idade pré-escolar com excesso de peso. O sistema self service, método utilizado pela maioria das escolas de educação infantil, pode diminuir o desperdício já que a criança passa a ter mais autonomia, pois pode escolher os alimentos que deseja, nas quantidades que lhe apeteça, ou seja, ela aprende a colocar no prato a quantidade e variedade que realmente deseja comer. Há ainda a possibilidade de repetir a refeição, o que mostra seu nível real de saciedade. O sistema self-service mostra-se superior ao do prato montado também em termos educacionais, por trabalhar o movimento de forma ampla e estimula a iniciativa e a colaboração, além de capacitar a criança a reconhecer novos sabores, texturas, cores e formas das preparações 8. No presente estudo não houve associação entre sobrepeso e obesidade com alunos que se serviam por self-service sem auxilio, entretanto quando os alunos se dirigiam para o self-service mas tinham auxílio de funcionários esta associação ocorreu, o que remete a avaliar possíveis fatores contribuintes a este quadro. Dentre estes possíveis fatores, salientamos duas hipóteses, uma relacionada às escolhas das preparações por parte dos alunos e ao cardápio disponível e outra relacionada à ajuda de educadores, auxiliares de educação ou cozinheiros no sistema self service. Em relação às escolhas das preparações por parte dos alunos, Vargas ressalta que a possibilidade de escolha no serviço self service não garante a preparação de um prato saudável, cujos nutrientes e valor calórico podem não suprir adequadamente as necessidades do indivíduo, dificultando a manutenção do peso adequado e também da saúde 17. Isto direciona para a importância do acompanhamento dos alunos para avaliar a recusa de certas preparações ou grupos alimentares que precisam ter seu consumo mais incentivado através de atividades pedagógicas e orientações 8. O tipo de cardápio também é de suma importância para o estado nutricional dos alunos e neste estudo a maior parte das escolas adquiria seus próprios alimentos, dependia de alimentos e verba provenientes de doações, além dos alimentos provenientes da DAE. O cardápio era executado pelas cozinheiras que também eram responsáveis por decisões operacionais inclusive de mudanças de cardápios que poderiam não ser compatíveis com a adequação nutricional da refeição. Dessa forma, o que poderia ser de grande ajuda, torna-se um fator complicador para a manutenção de um estado nutricional adequado. O mais recomendado seria que essas alterações fossem realizadas com respaldo de nutricionista, que deveria também acompanhar a preparação, a oferta e a aceitação das refeições. Além disso, é importante retomar que a escola com menor índice de sobrepeso e obesidade no presente estudo oferecia aos alunos um cardápio vegetariano. Neste sentido estudos observam associação desta dieta com menor prevalência de obesidade, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, pois sua composição nutricional é rica em fibras e carboidratos complexos, tem quantidade adequada de proteína e baixo teor de lipídeos 18. A segunda hipótese ressaltada no presente estudo como fator associado ao quadro de sobrepeso e obesidade poderia ser o auxílio de educadores, auxiliares educacionais e cozinheiros no sistema self-service. Educadores e funcionários possuem grande influência na formação dos hábitos saudáveis dos alunos, por isso devem evitar o consumo de alimentos de baixo ou nenhum valor nutritivo na escola 19. Em um estudo que avaliou o desenvolvimento do comportamento alimentar infantil, observou-se que os adultos responsáveis pela alimentação das crianças, não poderiam ser considerados exemplos de comportamento alimentar adequado já que estavam mais preocupados em fazer a criança comer, através de verbalizações de pressão e estratégias muitas vezes condenadas, impedindo assim que a criança criasse hábitos alimentares próprios e se tornasse independente 1. No presente estudo os alunos que tinham suas refeições acompanhadas por funcionários apresentaram maior prevalência de sobrepeso e obesidade. O fato dos responsáveis pelos alunos porcionarem o prato da criança sem consultá-la e fora do alcance de sua visão, poderia acarretar em quantidade de alimentos maior do que elas conseguiriam ingerir, neste sentido o porcionamento inadequado da refeição seria um fator que poderia levar a ingestão inadequada das necessidades nutricionais segundo para essa faixa etária 1. Um estudo realizado com crianças entre três anos e meio e cinco anos demonstrou que o tamanho da porção influenciava na quantidade consumida por elas e que os pais e cuidadores, deveriam ser orientados quanto à sua real necessidade nutricional e à porção de alimento oferecida a elas 2. O ato do educador se sentar com a criança para realizar a refeição é importante, porém, é necessário que antes seja realizado um treinamento para que ele mude sua postura de supervisor para participante, desenvolvendo interações e conversações mais relaxantes com os alunos, fazendo desse, um momento de educação informal 8. Para que o quadro de crescente excesso de peso nesta faixa etária não se agrave, a participação da escola é fundamental, já que é o ambiente ideal para o processo educativo e o professor possui uma posição vantajosa no que diz respeito à saúde do aluno, pois é o profissional no ambiente escolar, que está mais próximo da criança, além de seu envolvimento com a realidade social e cultural de cada uma. Entretanto, para que ele se torne um multiplicador de hábitos alimentares saudáveis é preciso que detenha o conhecimento dos princípios teóricos de uma dieta equilibrada e também a conscientização de que suas atitudes influenciam na formação dos hábitos alimentares da criança, principalmente quando realizam suas refeições junto aos alunos, já que neste momento seus hábitos estão sendo observados e analisados por eles 20,21 . Conclui-se que o presente estudo observou alta prevalência de sobrepeso em préescolares desta cidade e que o serviço de alimentação por self-service com auxílio de funcionários foi fator associado a este quadro. Neste sentido a presença do profissional nutricionista no acompanhamento da alimentação escolar e para orientações sobre o porcionamento adequado realizado pelos funcionários responsáveis pelo auxílio durante o oferecimento da alimentação aos pré-escolares é fundamental. REFERÊNCIAS 1.Ramos M, Stein LM. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. J Pediatr 2000; 76: 229-37. 2.Vitolo MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio; 2008. 3.Tuma RCFB, Costa THM, Schmitz BAS. Avaliação antropométrica e dietética de préescolares em três creches de Brasília, Distrito Federal. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 2005; 5(4): 419-28. 4.Bankoff ADP, Moutinho EA. Obesidade Infantil e avaliação em pré-escolares. 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FIGURAS Figura 1: Classificação do estado nutricional dos pré-escolares Figura 2: Relação do estado nutricional dos pré-escolares com o tipo de serviço