6 7 8 2. Queimaduras Ainda não foi estabelecido um regime terapêutico ótimo para a administração de soluções de colóides, cristalóides e após grandes queimaduras. Quando a solução de albumina é administrada após as primeiras vinte e quatro horas da queimadura, a dose deve ser estabelecida de acordo com as condições do paciente e sua resposta ao tratamento. a capacidade de reprodução. A Solução de Albumina deve ser administrada a mulheres grávidas somente em casos de clara necessidade. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. 4. Tullis, J.L. Albumin 1. Background and use and 2. Guidelines for clinical use. JAMA 237: 355-360, 460-463, 1977. 5. Peters, T Jr: Serum albumin, in The Plasma Proteins – 2° ed., Vol.1: 133-181, Nova Iorque, Ed. Putman FW, Academic Press, 1975. Uso Pediátrico: O uso de Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20%, em crianças não foi associada com nenhum risco especial ou específico, em doses apropriadas ao peso corporal da criança. 6. Finlayson, J.S.: Albumin products – Semin Thromb Hemostas 6:85-120, 1980. 3. Hipoalbuminemia A hipoalbuminemia geralmente vem acompanhada de deficiência de albumina extravascular não aparente de igual magnitude. Deve-se levar em conta esse déficit total de albumina no organismo ao se determinar a quantidade de albumina sérica do paciente para reverter a hipoalbuminemia. Para estimar o déficit da concentração de albumina sérica do paciente, o compartimento de albumina no organismo deve ser calculado a base de 80 a 100 mL por quilo de peso corpóreo (5,6). A posologia diária não deve ultrapassar 2 g de albumina por quilo de peso corpóreo. 4. Doença Hemolítica do recém-nascido A Solução de Albumina 20% pode ser administrada antes da transfusão de troca ou durante a mesma, na dose de 1 g por quilo de peso corpóreo (11). ADVERTÊNCIAS Alguns componentes usados na embalagem desse produto contém látex natural. Existe um risco potencial de hemólise fatal e insuficiência renal aguda devido ao uso inadequado de água para injetáveis como diluente para Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20%. Os diluentes aceitáveis incluem Cloreto de sódio a 0,9% ou Glicose em água a 5%. Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% é preparada a partir de plasma humano. Produtos preparados a partir de plasma humano podem conter agentes infecciosos, tais como vírus, que podem causar doença. O risco de tais produtos transmitirem um agente infeccioso tem sido reduzido pela triagem de doadores de plasma para a pré-exposição a certos vírus, através do teste para detectar a presença de certas infecções virais comuns e pela inativação e/ou remoção de certos vírus. Apesar destas medidas, tais produtos podem potencialmente transmitir doença. Baseado na eficácia da triagem dos doadores e no processo de fabricação do produto, a albumina carrega um risco extremamente remoto de transmissão de doenças virais. Um risco teórico de transmissão da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é também considerado extremamente remoto. Casos de transmissão de doenças virais ou DCJ não tem sido identificados para a albumina. Todas as infecções consideradas pelo médico que possivelmente tenham sido transmitidos por este produto devem ser reportados pelo médico ou outro profissional de saúde para a Baxter. O médico deve falar sobre os riscos e benefícios do produto ao paciente. A Solução de Albumina a 20% deve ser administrada somente por via intravenosa, a uma velocidade máxima de infusão de 2 mL/min, em pacientes com volume sanguíneo normal. Uma administração mais rápida pode causar sobrecarga circulatória e edema pulmonar. Paciente portador de lesões ou em período pós-operatório, que apresente elevação da pressão arterial após a infusão de Albumina 20% exige uma observação cuidadosa a fim de detectar e tratar vasos sanguíneos rompidos e que podem não ter sangrado a uma pressão arterial mais baixa. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO Gravidez – Categoria C: Não foram realizados estudos sobre reprodução em animais relacionados à administração de Albumina. Não se sabe se a Solução de Albumina pode causar danos ao feto ao ser administrada em mulheres grávidas ou se é capaz de afetar INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Não são conhecidas interações específicas da albumina humana com outros medicamentos. REAÇÕES ADVERSAS Reações adversas à Solução de Albumina são extremamente raras, embora possa ocorrer ocasionalmente náuseas, febre, calafrios ou urticárias. Tais sintomas geralmente desaparecem com a redução da velocidade ou interrupção da infusão por um curto espaço de tempo. SUPERDOSE Suspender o uso e instalar medidas clínicas adequadas. ARMAZENAGEM O produto deve armazenado à temperatura ambiente, não acima de 30°C. Evitar o congelamento para prevenir danos ao frasco. DIZERES LEGAIS Reg. MS n° 1.0683.0074 Farm. Resp.: Jônia Gurgel Moraes - CRF-SP 10.616 Fabricado por: Baxter Healthcare Corporation Los Angeles, CA 90039 EUA Importado por: Baxter Hospitalar Ltda Avenida Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 - Bloco C - 6º andar São Paulo – SP CEP: 04726-908 CNPJ: 49.351.786/0001-80 7. Janeway, C.A.; Berenberg W., Hutchins G. Indications and uses of blood, blood derivatives and blood substitutes. Med Clin N Amer 29: 1069-1094, 1945. 8. Janeway, C.A., Gibson, S.T., Woodruff, L.M. et al. Chemical, clinical and immunological studies on the products of human plasma fractionation. VII. Concentrated human serum albumin. J. Clin. Invest. 23: 465-490, 1944. 9. Shoemaker, W.C.; Schluchter, M.; Hopkins, J.A. et al.: Comparison of the relative effectiveness of colloids and crystalloids in emergency resuscitation. Am. J. Surg. 142:73-83, 1981. 10. Lowenstein, E.; Hallowell, P.; Bland, J.H.L.: Use of colloid and crystalloid solutions in open heart surgery: Physiological basis and clinical results. Proceedings of the Workshop on Albumin – DHEW Publicação n° (NIH) 76-925: 195-210. Washington, DC, US Government Printing Office, Eds. Sgouris, J.T.; Rene, A., 1976. 11. Tsao. Y.C.: Yu, V.Y.H.: Albumin in management of neonatal hyperbilirubinaemia. Arch. Dis. Childhood 47: 250-256, 1972. 12. Blümel, J. et al.: Inactivation of Parvovirus B19 During Pasteurization of Human Serum Albumin. Transfusion 42: 1011 – 1018, 2002. 13. Lowe R.J., Moss G.S., Jilek J., Levine H.D.: Crystalloid vs. colloid in the etiology of pulmonary failure after trauma: A randomized trial in man. Surgery 81: 676-683 (1977). 14. Shoemaker W.C. Hemodynamic and oxygen transport effects of crystalloids and colloids in critically ill patients. In: Blauhut B., Lundsgaard-Hansen P (eds). Albumin and the Systemic Circulation. Curr. Stud. Hematol. Blood Transf. Basel: S. Karger, 155- 176 (1986). 3 of 9 FPO 071TBD albumina sérica humana normal albumina humana Solução injetável a 20% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO A Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20%, na forma de solução é apresentada em embalagem contendo 1 frasco de vidro de 50 mL acompanhado de equipo para administração. VIA DE ADMINISTRAÇÃO Via intravenosa. USO PEDIÁTRICO E ADULTO COMPOSIÇÃO Cada 100 mL de Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% contém: 20 g de albumina humana, estabilizada com triptofana 0,016M e caprilato de sódio 0,016M. A solução foi ajustada até um pH fisiológico com bicarbonato de sódio e/ou hidróxido de sódio. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DESCRIÇÃO USO RESTRITO A HOSPITAIS A Solução de Albumina Humana é uma solução de preparado de albumina estéril, apirogênica, para administração intravenosa, em dose única. A solução de albumina é preparada a partir de plasma venoso humano, pelo processo de fracionamento de etanol a frio de Cohn. O teor de sódio é de 145 ± 15 mEq/L. A solução não contém conservantes e nenhum dos fatores de coagulação presentes no plasma ou no sangue total fresco. A solução de albumina humana é uma solução transparente ou ligeiramente opalescente, que pode apresentar um tom esverdeado, podendo variar do palha ao âmbar. A possibilidade da presença de vírus viáveis da hepatite foi minimizada pelo aquecimento do produto a 60°C, por um período de 10 horas. Este processo é um método eficaz para a inativação do vírus da hepatite em soluções de albumina, mesmo nas preparações com plasma contaminado (1,2,3). Lote, data de fabricação e validade: vide cartucho CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 15. Losowsky M.S., Atkinson M. Intravenous albumin in the treatment of diuretic-resistent ascites in portal cirrhosis. Lancet 2: 386-389 (1961). SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor Tel.: 08000 12 5522 www.baxter.com.br VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Referências bibliográficas 1. Gellis, S.S.; Neefe, J.R.; Stokes J. Jr et al: Chemical, clinical and immunological studies on the products of human plasma fractionation. XXXVI. Inactivation of the virus of homologous serum hepatitis in solution of normal human serum albumin by means of heat – J Clin Inves 27:239-244, 1948. 2. Gerety, R. J.; Aronson, D.L.; Plasma derivatives and viral hepatitis. – Transfusion 22: 347-351, 1982. 3. Murray, R., Diefenbach, W.C.L., Geller, H. et al. Problem of reducing danger of serum hepatitis from blood and blood products. N. Y. State J. Med. 55: 1145-1150, 1955. 071TBD A albumina é responsável por 70% a 80% da pressão osmótica coloidal no plasma, o que a torna útil para regular o volume do sangue circulante (4,5,6). A albumina é também uma proteína transportadora, ligando-se naturalmente a produtos terapêuticos e tóxicos na circulação (5,6). Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20%, é osmoticamente equivalente a aproximadamente quatro vezes o seu volume de plasma humano. Quando administrada intravenosamente, a albumina 20% retira cerca de 3 vezes o seu volume do líquido adicional na circulação dentro de 15 minutos, exceto quando o paciente é notavelmente desidratado. Esse líquido extra reduz a hemoconcentração e a viscosidade do sangue. O grau e a duração da expansão do volume dependem do volume de sangue inicial. 4 3 2 Pacientes em tratamento, por problemas de redução de volume sanguíneo, o efeito de uma infusão de albumina poderá durar por várias horas; no entanto, em pacientes com volume normal, esse período poderá ser menor (7,8). o mecanismo de eliminação/inativação dos vírus em cada etapa é diferente, o processo de fabricação global da Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% é eficaz na redução da carga viral. Estima-se que o total de albumina no organismo seja de 350 g para um homem de 70 kg de peso, distribuído pelos compartimentos extracelulares. A meia vida da albumina é de 15 a 20 dias, com aproximadamente 15 g de material metabolizado por dia (5). RESULTADOS DE EFICÁCIA Não se tem conhecimento do nível mínimo de albumina no plasma, necessário para evitar ou reverter edemas periféricos. Alguns pesquisadores recomendam que os níveis de albumina no plasma sejam mantidos em aproximadamente 2,5 g/dL. Essa concentração produz um valor oncótico no plasma de 20 mmHg (4). Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% é produzida a partir de plasma humano a partir do processo de fracionamento de etanol a frio de Cohn-Oncley modificado, o qual inclui uma série de etapas de precipitação de etanol a frio, centrifugação e/ou filtração seguido por pasteurização do produto final a 60 ± 0,5°C por 10 - 11 horas. Este processo realiza tanto a purificação da albumina como a redução de vírus. Estudos in vitro demonstram que o processo de fabricação da Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% proporciona uma redução viral significante. Estes estudos de redução viral que estão resumidos na Tabela 1, demonstram o clearance viral durante o processo de fabricação da Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% utilizando vírus da imunodeficiência humana, tipo 1 (HIV-1) tanto como um modelo relevante para HIV-2 e outros vírus RNA encapsulados; vírus da diarréia bovina (BVD), um modelo para vírus RNA encapsulados lipídicos, tais como vírus da hepatite C (HCV); parvovírus porcino (PPV), um modelo para vírus DNA encapsulados não-lipídicos tais como parvovírus humano B 19 (12); vírus da hepatite A (HAV), como vírus relevante e como modelo para outros vírus RNA encapsulados não-lipídicos. Estes estudos indicam que etapas específicas na fabricação da Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20% são capazes de eliminar/inativar uma larga faixa de vírus modelo e relevante. Como Em um estudo com vítimas de trauma (idade média de 27,6 anos) não houve diferenças na sobrevida tanto no tratamento com Ringer lactato ou com albumina (13). Em outro estudo, foi observado um aumento significativamente maior no débito cardíaco, fornecimento e consumo de oxigênio quando colóides (incluindo albumina) foram administrados em comparação com a administração de quantidades muito maiores de cristalóides (14). O uso de albumina em Síndrome do Desconforto Respiratório em Adultos (SDRA) em uma série de relatos em 157 pacientes resultou em um significante aumento na função hemodinâmica e transporte de oxigênio (14). Pacientes com cirrose hepática podem desenvolver hipoalbuminemia (albumina é sintetizada no fígado) que pode levar ao edema e a produção de ascites. Estudos tem demonstrado que em indivíduos com pressão oncótica baixa e hipertensão portal moderada, infusão de albumina pode resultar em volume ascítico reduzido (7 pacientes de um total de 10) (15). INDICAÇÕES 1. Hipovolemia A hipovolemia constitui uma possível indicação para o uso da Solução de Albumina Humana. Sua eficácia na reversão da hipovolemia depende muito da sua capacidade de fazer passar líquidos intersticiais para a circulação. A eficácia é bastante grande em pacientes bem hidratados. Quando a hipovolemia já existe há muito tempo e hipoalbuminemia vem acompanhada de uma hidratação adequada ou edema, é preferível o uso de albumina 20% a soluções de proteína 5% (4,6). No entanto, na ausência de hidratação adequada ou de excesso Tabela 1 Resumo do fator de redução viral para cada vírus e na etapa do processo Fator de redução viral (log10) Etapa do processo Envoltório lipídico BVD Etapa A: Processamento do plasma pobre em crio para centrifugado da Fração I+II+III * Etapa B: Processamento do centrifugado da Fração I+II+III para filtrado da Fração IV4 Cuno 70 C * Etapa C: Processamento da suspensão da Fração V para filtrado Cuno 90LP * Etapa D: Pasteurização Fator de redução acumulativo, log 10 HIV-1 Envoltório Não-lipídico PRV HAV PPV/MMV 1,2 ± 0,0 5,8 ± 0,0 4,6 ± 0,5 1,9 ± 0,8 1,4 ± 0,1 >4,4 a >5,2 >4,3 a >5,5 >5,5 a 8,2 >4,4 a 4,8 2,9 a 3,1 0,2 ± 0,2 5,0 ± 0,5 4,6 ± 0,0 4,2 ± 0,4 3,4 ± 0,5 >4,9 a >6,9 >5,1 a >8,0 >5,3 a >7,3 2,9 a 5,4 1,7 a 2,2 >10,7 >11,5 >13,2 8,8 5,0 *As etapas A, B e C não são ortogonais (isto é, mecanicamente diferentes). Assim, o fator de redução cumulativo foi calculado pelo total das médias das Etapas B e D somente. O processo de fabricação da albumina é suficientemente robusto para alcançar uma margem aceitável da segurança do produto como demonstrado acima. de hidratação, devem-se utilizar soluções de proteína 5% ou diluir albumina 20% com cristalóide. 5 4. Doença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN) Embora possam ser usadas soluções cristalóides e substitutos do plasma contendo colóides em tratamentos de emergência de estados de choque, a albumina humana apresenta uma meia vida intravascular longa (9). A Solução de Albumina 20% pode ser administrada numa tentativa de se ligar e destoxificar bilirrubina não conjugada em recém-nascidos com DHRN grave. Não existe razão válida para a utilização de albumina como nutriente por via intravenosa. Quando a deficiência de volume sanguíneo se dá em consequência de uma hemorragia, devem ser administrados glóbulos vermelhos ou sangue total compatível, o mais rápido possível. CONTRAINDICAÇÕES 2. Hipoalbuminemia A. Geral A hipoalbuminemia constitui uma outra possível indicação para o uso da Solução de Albumina Humana. Essa condição pode ser consequência de uma ou mais das seguintes situações: (5) (1) Produção inadequada de albumina (devido a desnutrição, queimaduras, lesão grave, infecções, etc.) (2) Excesso de catabolismo (devido a queimaduras, lesão grave, pancreatite, etc.) (3) Perda orgânica (hemorragia, excesso de excreção renal, exsudatos de queimaduras, etc) (4) Redistribuição no organismo (cirurgia de grande porte, diversos estados inflamatórios, etc.) Quando a deficiência de albumina se dá em consequência de uma perda excessiva de proteínas, o efeito da administração de albumina será temporário, a menos que ocorra uma reversão do distúrbio subjacente. Na maior parte dos casos, um aumento na reposição nutricional de aminoácidos e/ou proteínas associada a um tratamento simultâneo do distúrbio adjacente restabelecerá a normalidade dos níveis de albumina plasmática de modo mais eficaz do que com soluções de albumina. Por vezes, não se pode reverter rapidamente uma hipoalbuminemia ligada a lesões graves, infecções ou pancreatite severa, e é possível que complementos nutricionais não consigam normalizar os níveis de albumina sérica. Nesses casos a Solução de Albumina pode constituir-se num útil auxílio terapêutico. B. Queimaduras Ainda não foi estabelecido um regime ótimo para o uso da albumina, de eletrólitos e líquido no início de um tratamento de queimaduras; entretanto, associada a uma terapia apropriada com cristalóides, pode-se indicar a Solução de Albumina, para o tratamento de deficiências oncóticas após o período inicial de 24 horas após queimaduras em grandes extensões e para reposição da perda de proteínas que acompanha qualquer queimadura grave (4, 6). C. Síndrome do Desconforto Respiratório em Adultos (“SDRA”) Uma característica da “SDRA” consiste num estado hipoproteinêmico que pode ter sua causa relacionada com edema intersticial pulmonar. Embora haja incertezas quanto a indicação precisa para uma infusão de albumina nesses pacientes, se houver hipoalbuminemia, a Solução de Albumina 20% podem ter efeito terapêutico quando utilizada como diurético (4). Albumina Sérica Humana Normal, Solução a 20%, é contraindicada para o tratamento de pacientes com antecedentes de reações alérgicas à albumina e pacientes com anemia severa ou portadores de insuficiência cardíaca. MODO DE USAR A Solução de Albumina Humana deve ser administrada por via intravenosa. Essa solução pode ser administrada em conjunto ou em combinação com outras substâncias parenterais como: sangue total, plasma, solução salina, glicose ou lactato de sódio. A adição de três volumes de solução salina ou glicose 5% para um volume de albumina 20% fornece uma solução que é aproximadamente isotônica e isosmótica com plasma com citrato. As soluções de albumina não devem ser misturadas a hidrolisados de proteína ou a soluções contendo álcool. PREPARAÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO Produtos parenterais devem ser inspecionadas visualmente para detecção da possível existência de descoloração e material particulado, antes da administração, sempre que a solução e o frasco o permitirem. 1. Retirar a tampa do frasco para expor a parte central da tampa de borracha. 2. Limpar a tampa de borracha com solução germicida. Não utilizar se a solução estiver turva ou apresentar depósito. Não iniciar a administração do medicamento mais de 4 horas depois do início da perfusão do frasco. Descartar a parte não utilizada. Seguir as instruções de uso impressas no equipo para administração. Se não for utilizado um equipo Baxter, certificar-se de que o equipo a ser usado contém um filtro adequado. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO O produto deve ser conservado à temperatura ambiente, não acima de 30°C. Evitar congelamento para prevenir danos ao frasco. PRAZO DE VALIDADE O produto possui validade de 24 meses a partir da data de fabricação, desde que armazenado nas condições recomendadas (não acima de 30°C). POSOLOGIA RECOMENDADA 3. Cirurgia Cardiopulmonar por “Bypass” 1. Choque Hipovolêmico A dose de Solução de Albumina 20% deve ser individualizada. Como base de referência, o tratamento inicial deve situar-se na faixa de 125 a 250 mL para adultos e 3,0 a 6,0 mL por quilo do peso corpóreo para crianças. Estas dosagens podem ser repetidas após 15 a 30 minutos, caso a resposta não seja adequada. Em caso de pacientes com deficiências significativas de volume plasmático, a reposição de albumina é feita de maneira mais eficiente na forma de albumina humana 5%. A Solução de Albumina Humana 20% tem sido recomendada antes de um procedimento cirúrgico cardiopulmonar por “Bypass”, ou durante esse procedimento, embora não haja informações precisas indicando sua vantagem sobre soluções de cristalóides (4,6,10). Ao administrar-se mais albumina, ou se houver uma hemorragia, a seguir ocorre uma hemodiluição e uma anemia relativa. Esse estado pode ser controlado pela administração complementar de glóbulos vermelhos ou sangue total compatíveis. D. Nefrose A Solução de Albumina Humana 20%, pode constituir uma boa ajuda no tratamento de edema em pacientes portadores de nefrose grave que estejam recebendo esteróides e/ou diuréticos.