HEMODERIVADOS Gil Cunha De Santis ALBUMINA HEMODERIVADOS •ALBUMINA •IMUNOGLOBULINAS G •IMUNOGLOBULINAS ESPECÍFICAS: RhD, VBH, RAIVA, TOXINA TETÂNICA •FATORES DA COAGULAÇÃO: VIII, IX, CPPA FRACIONAMENTO DO OLASMA PAÍSES FORNECEDORES FRACIONAMENTO ANUAL (2007) •TOTAL: 22-25 MILHÕES DE LITROS EUA: 7-9 MILHÕES DE LITROS UNIÃO EUROPEIA: 6-8 MILHÕES DE LITROS CHINA: 5,5 MILHÕES DE LITROS JAPÃO: 900.000 LITROS AUSTRÁLIA: 250.000 LITROS CONSUMO Farrugia e Poulis,2001 ALBUMINA HUMANA •1941: uso clínico •Produção de 500.000 unidades em 1945 •Grande número de protocolos ALTERNATIVAS •Cristaloides Soro glicosado (hipotônico) Soro fisiológico 0,9% (isotônico) Soro fisiológico 7,5% (hipertônico) Ringer lactato (isotônico) •Coloides proteicos albumina fração proteica plasmática •Coloides artificiais gelatinas dextranas amidos ALBUMINA HUMANA •> 50% das proteínas do plasma •PM: 66 KD (585 aa) •Forma eliptóide • 70Kg= 320 g (30-40% no compartimento intravascular) •Síntese: 15 g/dia (hepatócito) •Meia-vida: 20-25 dias ALBUMINA HUMANA: FUNÇÃO •80% da PCO •Ligação a drogas •Ligação a metais: Cu, Ni, Co, Au, Ag, Hg, Zn, Fe •Antioxidante •Propriedades anti-inflamatórias ALBUMINA: ESTRUTURA TERCIÁRIA Quinlan et al, 2005 ALBUMINA HUMANA: MANUFATURA •1940: Edwin Cohn (Harvard)-plasma bovino •Métodos: 1- fracionamento etanol(filtragem > 0,2 µm) (rendimento: 60-70%; pureza: 95%) 2- cromatografia (rendimento: 80-85%; pureza: 98%) 3- recombinante •Conteúdo de Na: 130-160 mEq/L •Alumínio: > 200 µg/L ALBUMINA HUMANA •Sol 5% (50 mL): 262 reais (ICMS de 18%) •HCRP: 12.000 frascos/ano (1.200.000 reais/ano) ALBUMINA HUMANA: USO CLÍNICO •Restauração/manutenção da PCO •Expansão da volemia •Ascite refratária/paracentese (prevenção da hiponatremia) •Síndrome nefrótica: anasarca refratária •Queimaduras graves •Plasmaférese terapêutica (exceto PTT) •Síndrome da hiperestimulação ovariana ALBUMINA HUMANA: USO CLÍNICO Restauração da volemia ↑ Pressão oncótica HIPOVOLEMIA •↓ Perfusão de órgãos •Mecanismos compensatórios •1-Sist. Simpático ↑ FC Redistribuição do fluxo sanguíneo •2- sist. renina-aldosterona-angiotensina •3-hormônio natriurético atrial CRISTALOIDES X COLOIDES (WEBB, 2000) ALBUMINA HUMANA: SAFE ALBUMINA HUMANA: SAFE ALBUMINA HUMANA: SAFE ALBUMINA HUMANA: SAFE ALBUMINA HUMANA: SAFE CRISTALOIDES •25% intravascular •↓ pressão oncótica: edema •Hipercoagulabilidade ?? •Acidose hiperclorêmica HIPOALBUMINEMIA ↓ Produção: hepatopatia desnutrição má absorção Distribuição alterada ↑ Metabolismo: tireotoxicose pancreatite Perda excessiva: enteropatia síndrome nefrótica Congênita: 40 casos ASCITE/PARACENTESE •↑ Resistência vascular intra-hepática •↑ NO e vasodilatação arterial •10% refratários a tratamento convencional •Conduta: Paracentese terapêutica TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Stent Shunts) Liver transplantation ALBUMINA NA CIRROSE ROMANELLI ET AL, 2006 PARACENTESE APPENRODT ET AL, 2008 SÍNDROME NEFRÓTICA •Proteinúria > 3,5 g/24 horas •Hipoalbuminemia/edema/disfunção renal/hiperlipidemia •Trat.: corticosteroides/diuréticos restrição de Na •Albumina + diuréticos S. NEFRÓTICA: EXCREÇÃO DE Na CHALASANI ET AL, 2001 SÍNDROME DA HIPERESTIMULAÇÃO OVARIANA •Gonadotrofina/clomifeno •Q. clínico: leve-moderado-grave (fatal) •0,5-5,0% (grave) dos ciclos de fertilização in vitro •Fisioptologia: substâncias vasoativas:↑ permeabilidade capilar DOSE E ADMINISTRAÇÃO •Apresentções: 5%(iso-oncótica) , 20% e 25 sol 5%-500 mL → ↑ volemia em 490-750 mL sol 25%-100mL → ↑ volemia em 450 mL •Dose: variável (PA, FC, conc. albumina, fluxo urinário, Ht) Dose inicial: 25 g (repetida a cada 15-30 min) Dose máxima (48 horas): 250 g •Velocidade de infusão: quadro clínico •Administração: filtro não obrigatório •Velocidade : 1-2 mL/min- < 4 mL/min (5%) REAÇÕES ADVERSAS •Incidência: 1/6.600 infusões graves: 1/30.000 infusões (Nearman et al, 1991) •Tipos: Alérgica Sobrecarga volêmica Náusea/vômitos Salivação Calafrio/ferbre Hipocalcemia Acúmulo de alumínio (IRC) Transmissão de vírus: HBV em 1976; nenhum caso de HIV ou HCV Contaminação bacteriana: P. cepacea, E. coli ALBUMINA: USO NÃO-JUSTIFICADO •Intradialítica: manter pressão arterial •Hipoalbuminemia crônica (neoplasia, cirrose) •Síndrome hepato-renal •↑ Eficácia de drogas •Pancreatite aguda ou crônica •Hemodiluição normovolêmica •Expansão da volemia em neonatos (cristaloides primeiro) RDC 115 DE 10/5/2004: DIRETRIZES PARA O USO DA ALBUMINA •Não há elementos que justifiquem a utilização da albumina para correção de hipoalbuminemia. •Portanto, a utilização de albumina a 20 ou 25% em grandes queimados está recomendada. •Não há indicação para o uso de albumina no tratamento da hipoalbuminemia em pacientes com síndrome nefrótica. Entretanto, pode ser indicada nos casos de grandes edemas refratários aos diuréticos, que coloquem em risco a vida dos pacientes (derrame pleural, derrame pericárdico ou ascite volumosos). Nestes casos, a terapia com albumina seria de curto prazo e visaria a resolução da descompensação aguda do paciente •Não há indicação para o uso de albumina no tratamento da hipoalbuminemia em pacientes com cirrose. Entretanto, pode ser indicado nos casos de grandes edemas refratários aos diuréticos, que coloquem em risco a vida dos pacientes (derrame pleural, derrame pericárdico ou ascite volumosos). ALTERNATIVAS AO USO DA ALBUMINA COLOIDES NÃO-PROTEICOS •Dextranas •Gelatinas •Hidroxietilamidos DEXTRANA •Polímeros de glicose (Leuconostoc mesenteroides) •Dextrana 70 (6%)- eficácia de 100%- efeito de 5 horas •Dextrana 40 (10%)- eficácia de 175-200%-efeito de 3-4h; fluxo na microcirculação; ↓ adesão neutrófilo-endotélio •Eliminação renal •Complicações: distúrbio da hemostasia (DvW adquirida; ↑fibrinólise) hipersensibilidade ↓ função renal •Dose máxima diária: 1,5 g/Kg/dia GELATINAS •Polipeptídios (degradação do colágeno bovino) •Usada na I guerra mundial •PM 35 Kd •3 tipos:ureia (hemacel): 35 Kda (5-50); efeito 1-3h; eficácia de 80% •Filtração glomerular rápida •Meia-vida: 2 horas •Eliminação renal •Não há limitação de dose HIDROXIETILAMIDO •Polissacarídios modificados (hidroxietilação em C2, C3 ou C6) •Derivados da amilopectina (batata, milho) •Usados há mais de 2 décadas •Soluções com grande dispersão de PM •Hidrolisados pela amilase (grau de substituição e PM): tetra-amido > heta/penta (20X) •Filtração renal (baixo PM) HES: ESTRUTURA Kozek-Langenecker, 2005 HES: CLASSIFICAÇÃO Concentração: alta (expansão de 100%): baixa (expansão de 130-145%): PM inicial (kd): alto: intermediário baixo Grau de substituição: alto (heta): intermediário (penta): baixo (tetra): Relação C2/C6: alta: baixa 10% 6% > 400 130-400 < 130 0,62-0,75 0,5 0,4 >8 <8 HES: APRESENTAÇÕES Kozek-Langenecker, 2005 HES: EFEITOS ADVERSOS •Anafilactóide: 19593 pacientes HES: 0,0058% albumina: 0,099% dextran: 0,273% gelatina: 0,345% •Prurido •Hiperamilasemia sérica (5 x) •Nefrotoxicidade em rins transplantados •Distúrbio da hemostasia HES: HEMOSTASIA •HES 480/0,7 (1,5 L): ausentes ou leves •HES 480/0,7 (> 25%): plaquetopenia agregação plaquetária fatores da coagulação (FvW, FVIII) TP/TTPa •HES de degradação rápida: leves HES: HEMOSTASIA Kozek-Langenecker, 2005 IMUNOGLOBULINA USO CLÍNICO REPOSIÇÃO (IMUNODEFICIÊNCIAS) IMUNOMODULAÇÃO HISTÓRICO SÉCULO XIX: SORO HUMANO PARA DOENÇAS INFECCIOSAS PROFILAXIA DO SARAMPO (McKHANN, 1935) 1940: FRACIONAMENTO DO PLASMA (COHN)/PROFILAXIA E TRATAMENTO DA HEPATITE A 1952: Ig IM (BRUTON) 1966: PRIMEIRA INFUSÃO (JANEWAY) 1981: IG LIBERADA PARA USO CLÍNICO (CUTTER/BAYER) CONSUMO Farrugia e Poulis,2001 CONSUMO Farrugia e Poulis,2001 FONTE PLASMA DE DOAÇÃO CONVENCIONAL: 200-250ML PLASMAFÉRESE: 600-700 ML PREPARAÇÃO IgG MONOMÉRICA, SEM AGREGADOS MEIA-VIDA NORMAL: 21-30 DIAS 4 SUBCLASSES REPRESENTADAS- 106 ANTICORPOS ESPECÍFICOS AÇÃO CONTRA AGENTES MAIS COMUNS CONTROLE: IgA, ANTI-ABO PREPARAÇÃO: CRITÉRIOS DA OMS •“POOL” DE > 1.000 DOADORES •> 90% DE IgG INTACTA •IgA/IgM: O MÍNIMO •REPRESENTATIVIDADE DAS SUBCLASSES DE IgG (IgG1:60%; IgG2: 29,4%; IgG3: 6,5%; IgG4: 4,1%) •DEFINIÇÃO DE TÍTULOS CONTRA BACTÉRIAS E VÍRUS (ANTIHBs) •LIVRE DE FRAGMENTOS, AGREGADOS E SUBSTÂNCIA ATIVADOR DA PRÉ-CALICREÍNA CININAS PLASMINA •CAPACIDADE DE OPSONIZAÇÃO E FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO PREPARAÇÃO:ETAPAS •FRACIONAMENTO COM ETANOL •PURIFICAÇÃO:PEPSINA/PLASMINA/PAPAÍNA •PRECIPITAÇÃO (ETILENOGLICOL) •CROMATOGRAFIA •INATIVAÇÃO VIRAL QUÍMICOS: SOLVENTE-DETERGENTE, CAPRILATO, AZUL DE METILENO, PSORALEN FÍSICOS: PASTEURIZAÇÃO (60°C, 10 HORAS) •NANOFILTRAÇÃO (10-100 NM) •TRATAMENTO COM HIDROLASES: ELIMINAÇÃO SUBSTÂNCIAS VASOATIVAS E VÍRUS COM ENVELOPE DE FARMACOCINÉTICA •IgG: 40-45% COMPARTIMENTO INTRAVASCULAR •MEIA-VIDA VARIÁVEL (PREPARAÇÃO, NÍVEL PRÉVIO DE IgG, DOSE, INFECÇÃO): 18-35 DIAS •PICO IMEDIATO: PROPORCIONAL INFUNDIDA (100 MG/KG: 200 MG/DL) • 20-30% EM 24 HORAS •EQUILÍBRIO EM 3-5 DIAS À DOSE INDICAÇÕES INDICAÇÕES REPOSIÇÃO: IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS IMUNOMODULAÇÃO IMUNODEFICIÊNCIAS SECUNDÁRIAS LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA MIELOMA MÚLTIPLO SIDA EM CRIANÇA LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA 2 GRUPOS DE 40 PACIENTES HIPOGAMAGLOBULINEMIA (IgG X PLACEBO) IgG 400MG/KG/3 SEMANAS EPISÓDIOS INFECÇÃO: 23 (IgG) X 42 (PLACEBO) COOPERATIVE GROUP, N ENGL J MED, 1988 COM MIELOMA MÚLTIPLO •ESTUDO CONTROLADO, DUPLO CEGO •82 PACIENTES EM FASE DE PLATÔ •IgG: 400 MG/KG/MÊS X PLACEBO •SEPSE/PNEUMONIA: IgG (0) X (10)PLACEBO (p= 0,002) CHAPEL ET AL, LANCET, 1994 APLASIA DA SÉRIE ERITRÓIDE •AUTOIMUNE (TIMOMA): IMUNOMODULAÇÃO •PARVOVÍRUS B19: REPOSIÇÃO AC ANTI-B19 TRANSPLANTE DE CPH •PROFILAXIA E TRATAMENTO DE INFECÇÕES •PROFILAXIA DO GVHD SOBREVIDA TRATAMENTO IMUNOMODULATÓRIO •PTI E SÍNDROME DE KAWASAKI •NEUTROPENIA AUTOIMUNE •ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE •APLASIA DA SÉRIE ERITRÓIDE •ANTICOAGULANTES ADQUIRIDOS HEMOFILIA) •SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE •PÚRPURA PÓS-TRANSFUSIONAL (D. VON WILLEBRAND, TRATAMENTO IMUNOMODULATÓRIO •INIBIÇÃO DE AUTOANTICORPOS:ANTIIDIOTIPO/ ANERGIA E APOPTOSE DE LINFÓCITOS B •DEPURAÇÃO DE PROTEÇÃO (FcRn) IgG: LIGAÇÃO COMPETITIVA A RECEPTORES DE •MODULAÇÃO DO COMPLEMENTO: ATIVAÇÃO E “CAPTURA” DE COMPONENTES DO SISTEMA DO COMPLEMENTO (POUPA TECIDOS-ALVO) •INIBIÇÃO DA FAGOCITOSE PELOS MACRÓFAGOS: LIGAÇÃO A RECEPTORES Fc (AUTOANTICORPOS E NÃO ALOANTICORPOS) •SUPRESSÃO DE CITOCINAS INFLAMATÓRIAS •NEUTRALIZAÇÃO DE SUPERANTÍGENOS BACTERIANOS •MODULAÇÃO DA FUNÇÃO DE LINFÓCITOS B E T •AC ANTI-INTEGRINAS: ADESÃO CÉLULAS INFLAMATÓRIAS •AC ANTI-FAS (CD95): APOPTOSE •AC ANTIMETALOPROTEINASE: EFEITO CONTRA METÁSTASE PTI •CORTICOSTERÓIDES •ESPLENECTOMIA •IMUNOSSUPRESSORES •IMUNOGLOBULINAS HEMORRAGIA GRAVE PROFILAXIA ANTES DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PTI Bierling e Godeau, 2004 EFEITOS ADVERSOS EFEITOS ADVERSOS •SECUNDÁRIOS A “IMPUREZAS”: VASOATIVAS, OUTRAS Ig •IgG: AGREGADOS E DÍMEROS •VELOCIDADE DE INFUSÃO •VÍRUS SUBSTÂNCIAS EFEITOS ADVERSOS •FREQÜÊNCIA: 1-15% •CEFALÉIA, FEBRE, RUBOR, ARTRALGIA, DOR LOMBAR, NÁUSEA/VÔMITO, CALAFRIO, DISPNÉIA •CHOQUE CIRCULATÓRIO: CALICREÍNA ATIVADOR DA PRÉ- •HIPOTENSÃO: DÍMEROS DE IgG •IRA: SACAROSE (CARIMUNE E PANGLOBULIN: 69%), IDOSOS, DM •MENINGITE ASSÉPTICA: RELACIONADA À DOSE E ENXAQUECA, 6-48 HORAS •ENCEFALOPATIA (CONVULSÕES) •ENXAQUECA EFEITOS ADVERSOS •TROMBOSE: VISCOSIDADE, FXIa, PLAQUETAS •ANAFILAXIA: DEFICIENTES DE IgA (POLYGAM E GAMMAGARD: < 3,7 G/ML) •SOBRECARGA VOLÊMICA •TRALI: 1 CASO •HEMÓLISE: ANTI-A E ANTI-B •NEUTROPENIA EFEITOS ADVERSOS Clin Exp Immunol 2003; 133:247–251 EFEITOS ADVERSOS: DOENÇAS INFECCIOSAS •M. COHN: CARGA VIRAL (5 LOG) •HCV: > 200 CASOS EM 1994 (GAMMAGARD, BAYER) DOADORES PAGOS TESTE DE SEGUNDA GERAÇÃO LIOFILIZADO (VÍRIONS ESTÁVEIS) •INATIVAÇÃO VIRAL: PASTEURIZAÇÃO, S/D, AZUL DE METILENO, PSORALEN •SELEÇÃO DE DOADORES: NAT, ANTI-HBC, HTLV NÃO TESTADO, SÍFILIS (+) •HAV/CMV/B19: RISCO MÍNIMO (ANTICORPOS ESPECÍFICOS) •TRANSFERÊNCIA DE ANTICORPOS: FALSO-POSITIVOS ADMINISTRAÇÃO •INTRAMUSCULAR: POUCO USADA •ENDOVENOSA: LENTA •SUBCUTÂNEA IMUNOGLOBULINAS ESPECÍFICAS •ANTI-D •ANTI-HBs •ANTI-CMV (MEGALOTECT) •ANTIVARICELA ZÓSTER •ANTITIMOCITÁRIA •ANTITETÂNICA