Semana de Arte Moderna 8º Ano 4º Bimestre 2015 Professor Juventino Introdução Ano foi marcado de 1922 por grandes mudanças na política e na cultura. Transformações no mundo. 1º centenário da independência . A indústria progredia, enquanto os operários organizavam-se e realizavam greves para reivindicar seus direitos. Nesse contexto histórico, artistas e intelectuais brasileiros começam a defender uma arte que mostrasse a realidade vigente do país Independência cultural. Assim surgiu a Semana de Arte Moderna Pretendia transformar a arte brasileira, renovando e modificando o contexto artístico e cultural do país. Artes plásticas, música, teatro literatura... Objetivo Criar uma arte que fosse genuinamente brasileira, inspirada nas vanguardas europeias, mas que tivesse a essência do povo brasileiro. Objetivo era abalar, chocar a burguesia. A proposta foi vista como afronta à preferência artística da elite dominante, acostumadas com a estética europeia tradicional. Monteiro Lobato foi um dos grandes críticos desse movimento. SEMANA DE ARTE MODERNA Marca a ruptura entre a arte antiga e a moderna. Mas esse processo não ocorreu de forma repentina, ou seja, da noite para o dia. Ele passou por uma espécie de período embrionário, ou gestação, que durou cerca de dez anos. Isso quer dizer que, a partir de 1911, várias atividades culturais começaram a questionar a arte praticada na Academia Brasileira de Letras, Até então considerada intocada, gerando assim o clima necessário para a realização da Semana de Arte Moderna. Portanto, para compreender melhor o que foi A Semana de Arte Moderna é necessário uma breve retrospectiva dos episódios que a antecederam. A ideia da Semana de Arte Moderna, ao que os estudos indicam, teria surgido de uma conversa entre Di Cavalcanti e o mecenas Paulo Prado e sua esposa Marinette. Não há unidade nas manifestações artísticas da Semana – há artistas que após o evento nem sequer continuaram a carreira. Incorporam o Impressionismo, o Cubismo, o Expressionismo. O que importava era inovar. Mas, partindo desse ponto, pretendiam utilizar tais modelos europeus, de forma consciente, para uma renovação da arte nacional, Preocupados em realizar uma arte nitidamente brasileira, Sem complexos de inferioridade em relação à arte produzida na Europa. Sacudindo as estruturas da arte tupiniquim Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922. Seria, então, um movimento pela independência artística do Brasil. Lasar Segall Artista completo, experimentou todas as formas de expressão de sua época. Pintor, desenhista, gravador e escultor, foi um mestre do Expressionismo e um dos introdutores do Modernismo no Brasil, vindo a ser um símbolo para toda uma geração. Dizia que a obra devia ser despida de requintes estilísticos se quisesse expressar o sofrimento humano de maneira profunda, ... Bananal - 1927 Jovem de Cabelos Cumpridos Anita Malfatti Passeou por diversas influências – de fato tinha em suas veias um enorme talento, como frisou tantas vezes Mário de Andrade – seu desenho era uma expressão a parte – mas Anita em momento algum criou seu próprio estilo. Nascida em 2 de dezembro de 1889 – não tinha um berço de ouro, mas também não passava por dificuldades O talento para a pintura, revelado pela moça, sensibilizou o tio e o padrinho. Juntos e, embora com sacrifício, conseguiram reunir uma soma em dinheiro e viajou para a Alemanha. A carreira de Anita estava traçada, mas seria interrompida por um artigo escrito por Monteiro Lobato, cujo alvo, eram os modernistas – e o estrago estava feito. Jamais recuperou-se e seu talento adormeceu distante dos nossos olhos, carentes de sua genialidade. “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas(..) A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se deem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação.(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia”. Uma Estudante Obras raramente ou nunca mostradas ao público fazem parte da exposição A Bailarina Di Cavalcanti Foi influenciado pelo Romantismo e Expressionismo; Pintor de temática nacional – mulatas, negros e carnavais; Recebeu Picasso. influência de Pablo Mulata com Vestido Verde Gafieira Tempos Modernos Mulher com Chapéu Continua...