Gestão de Projetos STA 04046 Apostila parte 2 UFF – 2013 – 1 semestre Prof. Jose Carlos Abreu Gestão de Projetos Parte B Project Finance & Plano de Negócios Bibliografia Gestão e Projetos, As melhores práticas – 2ª edição – Harold Kerzner – Editora Bookman Administração de Projetos, Uma abordagem gerencial – 4ª edição – Jack Meredith / Samuel Mantel – LTC editora Manual Pratico para Planejamento de Projeto – 4ª edição – Ricardo Vargas – Editora BrasPort Sistema de Notas e Aprovação Prova P1 = 30% da nota Prova P2 = 40% da nota Trabalhos = 30% da nota Total = 100% da nota Prova VS = reposição de nota Data da P1 = 13 de junho Data da P2 = 25 de julho Data da VS = 8 de agosto Apostila 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS PROJECT FINANCE O Princípio Project Finance pode ser visto como a arte de distribuir os riscos de um empreendimento, economicamente viável, de tal forma que os investidores se interessem em investir Visão Tradicional Os Sócios arcam com todos os riscos de um projeto Os Credores para investir exigem garantias que garantam o pagamento do serviço da divida Fornecedores exigem os pagamentos dos bens e serviços fornecidos Compradores só investem na compra do produto final quando o mesmo esta pronto e disponível Visão do Project Finance Sócios não correm todos os riscos sozinhos Credores correm parte do risco Fornecedores assumem parte do risco Compradores assumem parte do risco Outros interessados no empreendimento também se envolvem assumindo parte do risco Obviamente: Não é receita de bolo Nem todos os envolvidos ou interessados no empreendimento tem que assumir partes de risco O Importante é a idéia da “Diluição” do risco pelo fato de outras partes, alem dos sócios, assumirem algum risco Um Exemplo de Project Finance A Viagem do Descobrimento do Brasil O Panorama: A existência de terras além mar era tida como certa O problema era saber onde Colombo havia descoberto terras acima do equador Haveriam terras a serem descobertas abaixo do equador? O Problema: O risco era alto: Inúmeras expedições fracassaram anteriormente ao “aventurarse por mares nunca dantes navegados” Aventuras marítimas são (eram) muito caras As recompensas financeiras de um descobrimento de terras eram duvidosas, no mínimo um tiro no escuro A Conseqüência: A Coroa Portuguesa não tinha recursos, e se os tivesse não os empregaria em tão arriscada empreitada Se o risco ou os custos fossem menores seria possível uma expedição Como diminuir o riscos e/ou os custos? A Solução Solução = Project Finance Uma expedição somente para descobrir novas terras era inviável Uma expedição com duas missões poderia ser viável: a) Missão de Descobrimento b) Missão Comercial Como fazer ambas? Imagine uma Viagem as Índias com passagem da frota bem a Oeste das rotas tradicionais com o objetivo de “encontrar” as terras do novo mundo Haveria por certo o envolvimento do Capital Privado, grande beneficiário das expedições comerciais as Índias Os Arranjos Banqueiros de Gênova e Florença investiram capital para financiar a expedição comercial as Índias. Os retornos eram bons dado que a europa era ávida pelas “especiarias” da Índia. Os Arranjos Capitães e tripulação recebem adiantamentos em espécie, porem a maior parte de seus proventos vem da permissão (cotas) que tem para trazer especiarias a bordo para posterior revenda no mercado europeu. Os Arranjos A Coroa Portuguesa entra então com uma parcela do Risco e do Capital necessário: Existe um retorno comercial de baixo risco Foi reduzida a necessidade de aporte de capital (comparando com uma expedicao unicamente exploratoria) Os Arranjos...continuação Com estes arranjos os riscos e os investimentos da expedição de descobrimento, para a Coroa Portuguesa, ficaram reduzidas de tal forma que foi detonado o processo de preparação da Armada. Os Arranjos...continuação Se der errado os financiadores (socios e credores) do projeto podem exigir apenas o que sobrou do projeto. Não podem executar outros bens alem dos bens do projeto falido. A Armada de Cabral: Caravelas Naus Homens Percentagem da Pop. 3 10 1.500 2,5% Bibliografia deste trecho Descobrimento do Brasil - E.Bueno - 1998 Project Finance Distribuindo o Risco: DEFINIÇÃO ATUAL DE PROJECT FINANCE É o financiamento de um projeto isolado (unidade econômica independente) no qual o credor olha apenas para os fluxos de caixa e lucros deste projeto isolado. O projeto a ser financiado é a única fonte de recursos pela qual o empréstimo será pago (juros mais principal) e onde os ativos desta unidade são suficientes como garantia colateral do empréstimo. Project Finance Distribuindo o Risco: 1) Checklist para Project Finance 1- Risco de credito ao invés de risco de equity é envolvido 2- Estudos satisfatórios de viabilidade e planejamento financeiro foram preparados 3- O Custo da matéria prima e outros produtos necessários a produção esta assegurado 4- O suprimento de energia (a um custo razoável) esta assegurado 5- Existe o mercado para o produto (bem ou serviço) a ser produzido Project Finance Distribuindo o Risco: 2) CAUSAS MAIS FREQÜENTES DOS FRACASSOS a) Atrasos em completar a implementação do projeto b) Custos de Capital acima do esperado c) Falhas técnicas no projeto d) Problemas financeiros (falência) do construtor e) Interferência do governo Project Finance Exemplos SIM: Um Parque temático (Uma Nova Disneylandia) Uma estrada pedagiada Um oleoduto Uma usina Geradora de Energia Elétrica Instalações portuárias de um porto completo Mineração e Instalações de processamento de minérios Project Finance Exemplos NÃO: Financiamento de Um (ou mais) auto forno para siderúrgica Um (ou mais) elevador de carga Um telescópio....... Porque NÃO ?: Não pode ser consideradas unidades autônomas Project Finance Entidade Jurídica Separada Os patrocinadores de tal unidade podem achar vantajoso formar uma nova entidade jurídica para construir, deter a propriedade e operar o projeto. Se forem previstos lucros suficientes, a empresa do projeto poderá financiar a construção com base no projeto, que envolve a emissão de títulos patrimoniais (para os patrocinadores ou sócios) e títulos de divida. Estes títulos são desenhados de tal forma a serem liquidáveis através das receitas liquidas derivadas APENAS da operação do projeto Exemplo 1: Ponte pedagiada: (Considere alíquota IR = zero) Fluxo médio de veículos anual esperado: 7.200.000 veículos ano Desvio padrão do fluxo de veículos é 1.000 veículos Tarifa media por veiculo: $2,30 Custos de manutenção da Ponte e estação de pedágio por veiculo: $0,30 Receita liquida anual: 7.200.000 x 2,00 = $14.400.000,00 Custos para Construção da Ponte: $50.000.000,00 Vida Útil do projeto: 10 anos Valor terminal ou residual é zero, é uma concessão por 10 anos que reverte ao governo Taxa de retorno esperada para os credores: 12% ao ano Taxa de retorno esperada para os sócios: 18% ao ano Estrutura de capital: D/S = 1 Com esta estrutura de capital o CMPC deste projeto é 15% O pagamento Total anual ao investidores devera ser $9.962.603,32 Exemplo 1: Ponte pedagiada: (Considere alíquota IR = zero) Conclusão: SIM. Com a receita anual de $14,4 milhões podemos com folga pagar o retorno esperado aos financiadores do projeto. O Valor Presente de 10 anos de receitas liquidas anuais de $14,4 milhões descontados a taxa de 15% ao ano é aprox. $72,3 milhões, ou seja maior que o custo estimado, hoje. Ou seja o projeto é capaz de liquidar seus custos. Exercício: Volte mais tarde a este exemplo e calcule o risco deste projeto não pode pagar aos investidores os valores esperados. Considere a volatilidade do numero de veículos como sendo 1.000.000 veículos ano Project Finance AS PRINCIPAIS FONTES DE RISCO SÃO: Risco de Conclusão do Projeto: Risco Tecnológico (após a conclusão) Risco do Negocio (após a conclusão) Risco Cambial: Risco Financeiro: Risco político: Risco de Força Maior: Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA Índices de cobertura para analise clássica Índices de cobertura para analise de projetos com resultados estocásticos Intervalo de confiança e Risco Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA ANALISE FINANCEIRA CLÁSSICA E OS ÍNDICES DE COBERTURA (IC's) Examina capacidade de pagamento de juros e principal antes de assumir novas dividas ICJ(R) = ICJ(R) = E(Lajir) / J Índice de Cobertura dos Juros VISÃO CLÁSSICA: Nível ótimo varia com a Empresa: REGRA PRATICA GERAL: Risco Financeiro = f(IC) (maior IC menor risco) IC Baixo Apropriado para firma estável IC Alto Apropriado para firma cíclica Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA Exemplo: Seja o projeto Y com um esperado Lajir de $1.000.000,00. Este projeto é financiado em condições de perpetuidade com capital de terceiros no valor de $2.000.000,00. A alíquota do IR é 25%. A taxa de juros cobrada pelos credores é Kd = 15%. Qual é o índice de cobertura pela visão clássica? Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA Exemplo: ICJ = E(Lajir) ---------J = 1.000.000 ------------- = 300.000 3,33333 Suponha que as condições de financiamento não são em perpetuidade, ou seja devemos amortizar totalmente a divida em, por exemplo, 10 anos. Qual é o índice de cobertura pela visão clássica? Assumindo um sistema PRICE para pagamento de juros e amortização do principal teríamos que no primeiro período o índice seria dado por: Dados do problema: PV = 2.000.000 Então teremos: PMT = 398.504,12 ICSD = E(Lajir) -------------J + P/(1-IR) = N = 10 1.000.000 ----------------------------------300.000 + [98.504 / (1-0,25)] I = 15% FV = 0 = 2,318 Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA VISÃO MODERNA: Nível ótimo varia com a Empresa: Risco Financeiro = g (IC,IC)(maior , maior risco) Exemplo numérico: Sejam duas firmas, A e B, cada uma com as seguintes características: E(LAJIR A) = 100 J(A) = 60 Lajir (A) = 40 E(LAJIR B) = 100 J(B) = 60 Lajir (B) = 30 Estime o (1) risco financeiro tradicional via ICJ e a (@) probabilidade de não pagamento integral de juros supondo distribuição normal. Project Finance LIMITES AO ENDIVIDAMENTO & INDICES DE COBERTURA VISÃO MODERNA: Solução: 1) Classica; ICJ (A) = 100/60 = 1.67 Riscos financeiros iguais pela visão clássica ICJ (B) = 100/60 = 1.67 60 - 100 2) Moderna; Z (A) = ----------- = -1 40 60 - 100 Z (B) = ----------- = -1.33 30 Prob (ICJ(A)) < 1 ou seja Prob (Lajir(A) < 60) = aprox 15,87 % Prob (ICJ(B)) < 1 ou seja Prob (Lajir(B) < 60) = aprox 9,18 % Risco Financeiro de B é Menor, dado D/S, devido ao Maior Risco Operacional de A. O Risco é função da Incerteza Quando trabalhamos com eventos determinísticos não temos Risco. Quando trabalhamos com eventos que apresentem valores incertos estamos trabalhando com eventos não determinísticos. Pela razão de não termos certeza do que vai ocorrer temos Risco. Os Eventos não Determinísticos Não tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. Podem assumir diferentes valores Ocorre que dependendo do cenário os valores podem ter uma expectativa Estatística Uma Revisao rapida Eventos do dia a dia podem ser deterministicos ou Não deterministicos O estudo da estatística nos ajuda a entender e prever o comportamento futuro dos eventos não deterministicos Estatísticamente os eventos deterministicos não nos preocupam pois já os conhecemos Eventos Deterministicos e Eventos Não Determiniticos Eventos Determinísticos Retorno de uma aplicacao em Renda Fixa Numero de pneus de uma bicicleta Eventos Não determinísticos Altura do individuo de um grupo Numero obtido em lançamento de dados Vendas de um produto no varejo Os Eventos Determinísticos Tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. Não podem assumir um valor qualquer Sabemos exatamente seu comportamento e valores no futuro. Os Eventos não Determinísticos Não tem um valor (resultado) prefixado e conhecido. Podem assumir qualquer valor Ocorre que dependendo do cenário os valores podem ter uma expectativa e um padrao de comportamento no futuro. Estatística dos Eventos Não Determinísticos Existem fundamentalmente duas medidas que nos interessam em estatística: Medidas de Tendencia: Media = Prob(i) Xi Medidas de Dispersao: Variancia = Prob (i) (Xi – X)2 Exemplo: Calculo da Media Data 1 2 3 4 Evento 8 12 8 12 Media = 10 Probabilidade 25% 25% 25% 25% Exemplo: Calculo da Variancia Data 1 2 3 4 Evento 8 12 8 12 Variancia = 4 Probabilidade 25% 25% 25% 25% Calculo do Desvio Padrao Data 1 2 3 4 Evento 8 12 8 12 Probabilidade 25% 25% 25% 25% DP = (Variancia) = 2 Distribuicao de frequencia de Eventos Não Deterministicos Altura do individuo de um grupo Distribuicao Normal Numero obtido em lançamento de dados Distribuicao uniforme Distribuição Normal -8 -4 0 4 8 Exemplos de Eventos não Determinísticos A altura das pessoas apesar de ser aleatória tem uma expectativa. Tem uma distribuição de probabilidade Normal. O resultado de um jogo de dados com um único dado pode dar qualquer resultado: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Tem uma distribuição de probabilidade uniforme. A probabilidade de cada resultado é 1/6. Quando falamos em Negócios A distribuição probabilística dos resultados de um negocio é Normal em torno de uma Media esperada e com um Desvio Padrão em relação a esta media maior ou menor dependendo do negocio especifico. Negocio: Curso de Pós Graduação O numero de alunos em sala de aula a cada dia tem um valor esperado (os alunos matriculados) Pode ser Mais se aparecerem convidados ou transferidos Pode ser Menos se faltarem alguns alunos O desvio padrão do numero de alunos , em sala de aula é pequeno Negocio: Restaurante O numero de clientes no restaurante para almoço ou jantar tem um valor esperado (depende do numero de mesas) Pode ser Mais se aparecerem muitos clientes e a rotatividade das mesas aumentar. Pode ser Menos se não aparecerem clientes. O desvio padrão do numero de clientes no restaurante é grande O Risco é função da Incerteza Quando trabalhamos com eventos determinísticos não temos Risco. Quando trabalhamos com eventos que apresentem valores diferentes estamos trabalhando com eventos não determinísticos. Pela razão de não termos certeza do que vai ocorrer temos Risco. Nosso modo de medir o Risco é através da medida do Desvio Padrão Quanto maior o desvio padrão maior a dispersão. Distribuir o Risco: Precisamos saber quanto de risco cada parte esta disposta a correr Precisamos ter uma metodologia para medir o risco Precisamos saber como alterar o risco para cada parte Intervalo de Confiança O Intervalo de Confiança mede a quantidade de eventos que deve ocorrer em um determinado intervalo, com determinada certeza. Intervalo de Confiança Um intervalo de Confiança em torno da Media com largura que vai de menos 1 ate mais 1 Desvio Padrão Incorpora 68,27% dos eventos. CI com +/- 1 DP 68,27% CI com +/- 2 DP 95,45% CI com +/- 3 DP 99,73% Intervalo com 1 DP 0. 35 0. 3 0. 25 0. 2 0. 1 5 0. 1 0. 05 0 -8 -4 0 4 8 Intervalo com 2 DP 0. 35 0. 3 0. 25 0. 2 0. 1 5 0. 1 0. 05 0 -8 -4 0 4 8 Intervalo com 3 DP 0. 35 0. 3 0. 25 0. 2 0. 1 5 0. 1 0. 05 0 -8 -4 0 4 8 Intervalo com 2 DP 0. 35 0. 3 0. 25 0. 2 2,275% 0. 1 5 2,275% 0. 1 95,45% 0. 05 0 -8 -4 0 4 8 Intervalo com 2 DP 0. 35 0. 3 0. 25 0. 2 2,275% 0. 1 5 97,725% 0. 1 0. 05 0 -8 -4 0 4 8 Exemplo Numérico Suponha um Firma que tenha um Lajir esperado no Valor de $100,00 O Lajir é função das Vendas, não é determinístico. Assuma o Desvio Padrão do Lajir como sendo $7,50 Suponha que os Juros a pagar sejam de $85,00 (determinísticos, contratados) Lajir Esperado 100 Desvio Padrão do Lajir 7,5 Risco do Lajir ser < 85 0.25 0.2 2,275% 0.15 0.1 0.05 0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 Lajir Esperado 100 Desvio Padrão do Lajir 7,5 Risco do Lajir ser > 85 0.25 0.2 97,725% 0.15 0.1 0.05 0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 Qual é o Risco que interessa? Somente estamos preocupados com o Risco de não podermos pagar os Juros . Pois este evento poderá significar a falência da firma. Então Se o Esperado Valor do Lajir for $100,00 Se o Desvio Padrão do valor for $7,50 Se o valor dos juros a pagar for $85,00 Podemos dizer que o risco do Lajir ser menor do que o Valor dos Juros é: 2,275% O risco de falência desta empresa por não pagamento do serviço da divida é 2,275% Project Finance Distribuição dos Riscos Pode ser que este risco seja muito alto. Se a firma quiser correr um risco menor devera tomar uma das seguintes alternativas: a) Aumentar o Lajir b) Reduzir a volatilidade do Lajir c) Reduzir a Divida e desta forma os juros O Demonstrativo de Resultados Vendas Custo Variável Custo Fixo Lajir Juros Lair IR (33,33%) Lucro Liquido 200,00 60,00 40,00 100,00 85,00 15,00 5,00 10,00 Aumentar o Lajir Aumento das Vendas >$100,00 Reduz CV: Acordo com os fornecedores para somente pagar CV (em parte ou no todo) se tiver Lucro Liquido <$60,00 Reduz CF: Acordo com locadores para receberem como parte do Lucro Liquido <$40,00 Reduzir a Volatilidade do Lajir Acordos com Clientes para que tenham compromisso de comprar parte (ou total) da produção Reduzir a Divida e os Juros Reduzir o risco para os sócios que arcam com todo o ônus de qualquer problema Reduzir o nível da Divida Colocar mais Capital Próprio: Fornecedores entram com investimentos Clientes entram como sócios Credores entram como sócios Nosso Trabalho é: Medir qual o risco atual Saber qual o risco desejado Propor as alterações necessárias para atingir os níveis de Risco desejados Exemplo 1: Qual é o risco financeiro de falência da fabrica de motores elétricos ALFA? A fabrica Alfa existe desde 2003 (10 anos) e tem um histórico de vendas dado na tabela seguinte: Vendas Históricas de 10 anos Ano 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 Vendas 1.487 1.200 1.350 1.520 1.340 Ano 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 Vendas 1.420 1.580 1.200 1.650 1.580 Informações da fabrica ALFA Preço venda dos motores: Custo Variável Unitário: Custo Fixo: Dividas da ALFA: Taxa de Juros: $100,00 $40,00 $30.000,00 $335.000,00 11,34% a.a. Calculando: MEDIA E DESVIO PADRÃO da população Calculando obtemos as seguintes informações estatísticas relevantes para nossas decisões: Media: Variância: Desvio Padrão: 1432,7 225.076,10 150,03 Demonstrativo Projetado 2013 Agora vamos ao Demonstrativo de Resultados Venda = Media Venda = – 1 dp Vendas 1.432,70 1.282,67 Faturamento 143.270,00 128.267,46 CV 57.308,00 51.306,99 CF 30.000,00 30.000,00 Lajir 55.962,00 46.960,48 Conclusão 1: O efeito do Desvio Padrão anual das Vendas de 150 unidades é gerar no LAJIR um Desvio Padrão de $9.001,52. O valor mínimo que o LAJIR poderia assumir é o valor dos juros a pagar: 0,1134 X 335.000,0 = $37.989,00 Então podemos calcular Z: Z = (Xi - Xm) / DP Z = (37.989 - 55.962) / 9.001,52 = - 2 Conclusão 2: Na tabela da Distribuição Normal encontramos que para Z = -2 a probabilidade é 2,275% ao ano. Este é o risco de falência. Exercícios da apostila: Trabalho 8 Lista de Exercícios Exercícios da apostila: Exercício 1: Considere que a fabrica ALFA prevê que após os últimos problemas ocorridos no mercado os Custos Fixos devem subir para $32.600,00 e os Custos Variáveis para $45,00 por unidade. Qual é o novo risco financeiro de falência? Project Finance Exercícios da apostila: 2) O caso do seu Benjamim, o executivo rápido Seu Benjamim executivo de decisões rápidas se orgulhava e vangloriava da rapidez com que tomava decisões empresariais, seus pares sempre cheios de cuidados e fazendo cálculos com seus notebooks, enquanto Benjamim olhava o “jeitão” do investimento e mandava a decisão: Compra, Compra mais, Vende tudo, Espera......... Nunca errou ! Project Finance Exercícios da apostila: 3) O caso do IVO e da EVA.... e do Luizinho. Ivo viu a uva. Eva viu também a mesma uva. Ivo e Eva querem a uva. Eva diz que se ganhar a uva vai tomar limonada com o galanteador na matinê do cinema. Ivo ficou todo animado! “Oba! Vou comprar a uva e vou dar a uva para Eva, e então vou levar Eva para tomar limonada na matinê do Cinema”. Luizinho é o dono da uva. Luizinho diz que pensando bem, prefere vender a uva para Ivo por $40,00. Se não vender nestas condições, alternativamente, Luizinho para fazer media com a Eva, diz que vai dar a uva para Eva. Project Finance Exercícios da apostila: 4) Ivo resolve fazer um Project Finance Ivo achou que corria risco demais e ainda podia estragar seu sábado a noite. Resolveu fazer um Project Finance que ele entende como sendo uma forma de passar pelo menos parte do risco para algum outro parceiro. Project Finance Trabalho 9 para casa; EXERCÍCIOS para treinamento: PLANO DE NEGÓCIOS BUSINESS PLAN – em inglês PLANO DE NEGÓCIOS Plano de Negócios Roteiro Prof. José Carlos Abreu 2013 UFF – Gestão de Projetos Nossa Aula Como será esta Apresentação? A parte conceitual é simples O conceito pode ser novo para muitos O segredo é saber fazer um Plano de Negócios Então faremos: Apresentação curta e diversificada para explicar de forma simples a elaboração de um Plano de Negócios E DEPOIS ? Após a apresentação do que é um Plano de Negócios vamos começar trabalhar. Vamos montar um Plano de Negócios !!! PLANO DE NEGÓCIOS Plano de Negócios O que é um Plano de Negócios ? O Plano de Negócios Está para um projeto ou para uma empresa da mesma forma que o Currículo Vitae esta para uma pessoa física. Plano de Negócios Empresas e Projetos Curriculum Vitae Pessoa Física O Plano de Negócios É uma forma de apresentação do projeto ou empresa para o mercado; que pode ser um futuro sócio, um cliente, um fornecedor, um banco, o governo ou outros interessados O Plano de Negócios Para o Criador: Serve para ordenar as idéias e colocar no papel o projeto. Serve como analise preliminar em ambiente virtual da operacionalidade do projeto e sua viabilidade. Para o Leitor: Serve para dar uma noção ampla geral e panorâmica da idéia (ou projeto) sendo apresentada. Deve servir para “convencer” o leitor de que a idéia é viável e trará benefícios. O Plano de Negócios deve: Ser Resumido Ser Claro Fornecer uma Visão Geral da Empresa Mostrar os pontos Fortes Mostrar os pontos Fracos Mostrar como serão enfrentados os pontos fracos Ser capaz de motivar o leitor para o negocio O Objetivo fundamental É apresentar a empresa (ou projeto) em uma forma sistêmica, como um todo. É mostrar os pontos fortes da empresa (ou projeto) É motivar o leitor a se engajar na empresa (ou projeto) seja como financiador, cliente, fornecedor, poder concedente, simpatizante ou na forma necessária. Em termos bem PRATICOS Você tem oportunidade de “VENDER” sua idéia, seu projeto, sua intenção, sua firma, sua realidade, seu sonho....... aproveite, faça um excelente Plano de Negócios. As vezes só se tem uma chance, não a perca. O seu Plano tem que detonar o desejo de participar no leitor.... Gostei do Plano de Negócios !!! Eu quero este projeto Cuidado - Um Plano de Negócios mal elaborado pode espantar os investidores Entendi !!! “Plano de Negócios é apenas uma FORMA, mostra um ROTEIRO de se APRESENTAR um Projeto para as outras PESSOAS” O Plano de Negócios Existe um modelo Básico O Sumario Executivo O Plano Estratégico O Plano de Marketing O Plano Financeiro O Plano Logístico A Organização e Gerência do Negocio A Integração e as Sinergias do Negocio Porem podemos ter muitas Formas O Sumario Executivo A Descrição do Negocio Os Produtos e Serviços A Análise do Mercado A Estratégia do Negocio O Planejamento Financeiro O Planejamento da Produção EXEMPLO Bem Simplificado Exemplo: Considere que uma Empresa fabricante de alimentos enlatados tem um projeto. O projeto: Empresa de alimentos enlatados quer fazer vendas diretas via Internet para clientes e consumidores no atacado. O Objetivo do Plano de Negócios: Obter sócios capitalistas para financiar parte deste projeto. Uma idéia Sumario Executivo Em 4 parágrafos Quem somos Qual é o projeto Quais são os benefícios O que queremos Sumario Executivo Quem somos: Somos a empresa ABC tradicional do ramo de alimentação ............. O projeto: Nosso projeto é implantação de um sistema de vendas diretas pela Internet ....... Com sistema de entregas multi-modal. Os benefícios: A lucratividade deste projeto é de 25% ao ano sobre o capital investido....... O que queremos: Buscamos sócios capitalistas... Outro Exemplo de Sumario Executivo Sumario Executivo Quem somos EXPINP é uma empresa de importação e exportação com sede em São Paulo, ... Qual é o projeto Estamos desenvolvendo um projeto de criar armazéns alfandegados localizados próximos aos principais portos brasileiros Quais são os benefícios A taxa de retorno esperada é superior a 20% ao ano já a partir do terceiro ano O que queremos com este Plano Buscamos parceiros para investir, estamos lançando cotas que podem ser adquiridas Voltando ao exemplo dos enlatados Descrição do Negocio Fabricante de alimentos enlatados Capacidade instalada: 100.000 latas/mês Perfil da distribuição dos nossos clientes: Exportação: 40% Supermercados: 35% Grandes Restaurantes: 15% Atacadistas e intermediários: 10% O Mercado Potencial Restaurantes Pequenos supermercados Padarias e bares Clientes que compram no atacado tais como fabricas. A Concorrência Barreiras de Entrada são baixas. Qualquer outro produtor pode seguir este mesmo caminho e teremos uma guerra de preços Vamos colocar barreiras entrando primeiro e iniciar logo nossa curva de aprendizado de forma a adquirir eficiência para enfrentar a concorrência Uma Vantagem A eliminação da cadeia dos intermediários permitira preços extremamente competitivos Uma Desvantagem Os grandes atacadistas, nossos clientes poderão retaliar, deixando de comprar nossos produtos. Nossa posição junto aos grandes atacadistas e intermediários é muito pequena, qualquer retaliação será facilmente absorvida pelo aumento das vendas diretas. Posicionamento no Mercado Estudos de Marketing devem determinar a priori onde quanto e quando investir em: Propaganda Institucional Propaganda dos produtos Posicionamento no mercado Niche de mercado A Estratégia Analise SWOT: Strengths, Weakenesses, Opportunities, Threats Analise pelo modelo Porter: Concorrentes, Substitutos, Fornecedores, Compradores Estratégias de reação aos previsíveis movimentos do mercado Os investimentos necessários Compra de Ativos. Quais? Imóveis? Estoques? Telemarketing Maquinas e Equipamentos Administração: Escritório central? Resumo: Quanto vamos precisar $$$ A Distribuição Canais de Distribuição: A Logística Companhias de transporte: Terrestre, Ferroviário, Marítimo ou Aéreo Frota própria? Terceirizar distribuição? Confiabilidade? Eficiência? Custos? As Contas Onde Investir? O que alugar? O que comprar? Quanto Investir? Como financiar? Sócios? Bancos? Vai dar lucro? Quanto tempo para dar lucro (Pay Back) Como distribuir os resultados? Reinvestimentos? Dividendos? Juros? Taxas e Impostos Os Administradores Fulano da Pedra - Nutricionista formado pela Universidade X. Trabalha a 5 anos no ramo de alimentação Beltrana da Mata - Economista ...... Com 2 anos de experiência em finanças Sicrano dos Anzóis - Físico Nuclear, com pós graduação na FGV...... Tem 6 anos de experiência em marketing PORQUE fazer um PN? Uma idéia é apenas uma idéia se não for posta em pratica, realizada, construída, servir a algum propósito Para colocarmos uma idéia em pratica devemos primeiro ser capazes de coloca-la no papel (Plano de Negócios) Um Plano de Negócios pode ser visto como uma MAQUETE, um ENSAIO VIRTUAL da nossa idéia tomando corpo e virando realidade. Outras Observações Um Plano de Negócios deve ter no máximo umas 40 ou no limite umas 50 paginas. Se o Plano chamar a atenção de algum interessado você poderá então disponibilizar o projeto completo. Outras Observações Um Plano de Negócios não pode ser confuso, dúbio nem difícil de entender. Outras Observações Um Plano de Negócios deve ser objetivo, simples, claro e direto. Plano de Negócios A Lógica Financeira E então Teremos a seguir uma visão genérica, simples e panorâmica de conceitos que são oriundos de conhecimentos de: Matemática Financeira, Contabilidade, Finanças Corporativas, Orçamento e Custos Qualquer que seja o Projeto Necessita de Investimento. Para convencer os investidores devemos responder 4 perguntas fundamentais Onde Investir Quanto investir: Io Como Financiar o Investimento: D + S Quando e Como distribuir os resultados: Juros Impostos Dividendos Onde Investir Após analise das competências profissionais disponíveis administradores, analise do mercado potencial - compradores, analise da tecnologia disponível - know how, analise da legislação pertinente, analise dos recursos materiais disponíveis fornecedores, e outras analises relevantes Decidimos investir no Projeto Natural Foods ? Natural Foods Natural Foods Tem um projeto de investimentos. Natural Foods Temos um mercado potencial de 22.000 consumidores por dia. Pretendemos obter e manter uma fatia de mercado da ordem de 10% já no segundo ano 2. Esperamos vender 10% de 22.000 = 2.200 refeições por dia a partir do ano 2. Nossas instalações terão capacidade de atender 2.500 refeições por dia. Considerando 250 dias úteis ao ano, projetamos vendas de 250 x 2.200 = 550.000 refeições / ano Os Investimentos Necessários Para dispormos de instalações capazes de atender 2.500 refeições por dia serão necessários investimentos da ordem de $340.000,00 na data Zero. Quanto investir: Io Instalações Físicas - Prédio 100.000,00 Reforma para adequação 40.000,00 Maquinas e equipamentos 120.000,00 Capital de Giro (estoques) 70.000,00 Licenças e permissões 5.000,00 Diversos 5.000,00 TOTAL 340.000,00 Como Financiar o Investimento: D + S Financiamentos Bancários Capital Próprio Necessário TOTAL D = 200.000,00 S = 140.000,00 D + S = 340.000,00 OBS: A taxa de Juros Kd obtida é subsidiada por um programa do governo = 10% ao ano Temos um Balancete Elementar! ATIVOS Tangíveis Instalações Físicas - Prédio 100.000,00 Reforma para adequação 40.000,00 Maquinas e equipamentos 120.000,00 Capital de Giro (estoques) 70.000,00 Intangíveis Licenças e permissões 5.000,00 Diversos 5.000,00 PASSIVOS Capital Terceiros Capital Próprio TOTAL TOTAL 340.000,00 200.000,00 140.000,00 D + S = 340.000,00 Quando e Como distribuir os resultados: Juros e Dividendos Tempo 1 2 3 Vendas Projetadas Faturamento 350 $700 500 $1000 500 $1000 Vai complicar ! É melhor montar uma planilha com o demonstrativo dos resultados projetados para nossas operações Demonstrativo de Resultados Tempo (datas) Vendas Faturamento Custos Fixos Custos Variaveis LAJIR Juros LAIR IR Lucro Liquido Reinvestimentos Dividendos 2.00 330.00 1.00 10% 30% 1 2 3 4 350.00 500.00 500.00 500.00 700.00 1,000.00 1,000.00 1,000.00 330.00 330.00 330.00 330.00 350.00 500.00 500.00 500.00 20.00 170.00 170.00 170.00 20.00 20.00 20.00 20.00 150.00 150.00 150.00 45.00 45.00 45.00 105.00 105.00 105.00 105.00 105.00 105.00 Analise dos Resultados Taxa de retorno dos sócios é adequada? Prazo para recuperação do Investimento Período Pay Back Ponto de Equilíbrio - Break Even Outros Critérios: VPL, TIR, ILL etc... Taxa de Retorno dos Sócios ? A) Existe o modelo CAPM que ajuda a determinar a taxa de retorno adequada: CAPM: Ks = RF + Bs(Erm - RF) B) Podemos também comparar com as taxas de retorno obtidas por investidores em projetos semelhantes A) CAPM: Ks = RF + Bs(Erm - RF) Taxa RF: Banco Central 15,60% ao ano Índice de risco Beta para projetos semelhantes: Bloomberg ou publicações especializadas 0,4 Esperado Retorno do Mercado (Media): Bloomberg ou publicações especializadas 21% ao ano Ks = 0,156 + 0,4 (0,21 - 0,156) Ks = 0,1776 = 17,76% B) Taxa de Retorno para os sócios em investimentos semelhantes Firma Alfa Foods Empresa Natural Meals Restaurantes Natura Sanduba’s Saúde Alimentos Beleza Ks Ks Ks Ks Ks = = = = = 17% 18% 17,5% 18,2% 17,3% Conclusão: Devemos utilizar a taxa obtida via CAPM Ks = 17,76% tendo sido checada como sendo compatível com o obtido no setor Prazo para recuperação do Investimento - Período Pay Back Investimento dos sócios: $140.000,00 Taxa de retorno esperada 17,76% Recebimentos: Data 1 FC’s 0 VP(17,76%) 0 Accum 0 2 105,00 75,72 75,72 3 105,00 64,30 140,01 Período PayBack é de 3 anos 4 105,00 54,60 194,62 (um pouquinho Conferencia: Período Pay Back típico para o setor Firma Alfa Foods Empresa Natural Meals Restaurantes Natura Sanduba’s Saúde Alimentos Beleza 3,0 3,4 2,7 2,9 3,1 anos anos anos anos anos Conclusão: O período PayBack de 3 anos é adequado E o Capital de Terceiros? Considerando que temos ativos tangíveis avaliados em: 100 + 40 + 120 + 70 = 330 Após a recuperação dos investimentos dos sócios e considerando o eventual encerramento das atividades teremos plenas condições de quitar as dividas e ainda ter um valor residual para ser dividido entre os sócios. Ponto de Equilíbrio - Break Even Aqui poderemos determinar o volume de vendas necessário para equilibrar a empresa. P.Q = CV.Q + CF + (Juros + Dividendos) + IR (P.Q – CV.Q – CF – Juros – Depre) Manipulando algebricamente podemos escrever: Q = [CF +(Kd D + Ks S) – IR CF – IR Juros – IR Depre] / [P – CV – IR. P + IR CV] Depreciação ? Bens depreciáveis são bens que deverão ser repostos de tempos em tempos. Terrenos e dinheiro em espécie não sofrem depreciação contábil, prédios maquinas e equipamentos sofrem depreciações diferenciadas. Em nosso exemplos consideremos, para simplificar os cálculos que não existam bens depreciáveis. Ponto de Equilíbrio - Break Even Substituindo os números na formula obtemos: Q = [CF +(Kd D + Ks S) – IR CF – IR Juros – IR Depre] / [P – CV – IR. P + IR CV] Q = [330 + (0,1)200 + (0,1776)140 - (0,3)330 - (0,3)(0,1)200 (0,3)0] / [2 - 1 - (0,3)2 + (0,3)1] Q = 385,52 Observar que temos vendas esperadas de 500 após o segundo ano. Esperamos operar acima do Break Even Ponto de Equilíbrio - Break Even Quando calculamos o Break Even queremos fazer duas conferencias: a) Se nossa capacidade de produção é superior ao Break Even. b) Se existe demanda de mercado em tal volume que nossa fatia (market share) seja superior ao Break Even. Ponto de Equilíbrio - Break Even Obviamente operando no Break Even não teremos o período PayBack de 3 anos, será maior. Conforme fixemos um período Payback máximo teremos outros valores para o Break Even O período PayBack máximo não pode ser maior do Entendendo o Significado Considerando a taxa de retorno 17,76%, um investimento de $140.000,00 se paga em 3 anos, se tivermos as vendas esperadas: 350.000 em t=1 e 500.000 de t=2 em diante As contas Se tivéssemos investido $140.000 em outro ativo que também rende-se 17,76% durante 3 anos teríamos. VF = VP ( 1 + i) N VF = 140.000 ( 1 + 0,1776) 3 VF = 228.623,80 As contas Tendo investido na natural Foods teremos ao final do terceiro ano: VF = 105.000 (1+ 0,1776) + 105.000 VF = 228,648 Entendendo o Significado Operando no Break Even estaremos pagando apenas o mínimo necessário para não ter prejuízo. Estaremos remunerando o capital investido, juros e dividendos. Porem não estaremos pagando o principal. Entendendo o Significado Poderemos ter casos onde existe um limite para a vida útil das operações. Por exemplo uma licitação para 10 anos e então deveremos fechar o negocio. Nestes casos devemos incorporar ao custo do capital não apenas os juros mas também amortização da divida, e os dividendos deverão incorporar também o retorno do investimento dos sócios. Não será apenas uma rolagem das dividas. Trabalho Trabalho 10 para casa; Fazer um plano e Negócios completo Bom Trabalho Boas Provas Boas Férias