Matemática 12º ano - Página 1 de 15 1. PROBABILIDADES 1.1. Características gerais - Ω = Conjunto de resultado ou espaço de resultados ou espaço amostral - Se A ∩ B = ∅ , então A e B dizem-se incompatíveis - Se A ∪ B = ∅ mas A ∪ B = Ω , então A e B dizem-se contrários - 0 ≤ p ( A) ≤ 1 - p ( A) = 0 ⇔ A = ∅ - p ( A) = 1 ⇔ A = Ω - p ( A) = 1 − p ( A) - p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) − p ( A ∩ B ) - p ( A ∩ B ) = p ( A) + p ( B ) − p ( A ∪ B ) A ∩ B = 0 (incompatíveis), então p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) - Se - A∪ B = A∩ B - A∩ B = A∪ B - P (Ω ) é o conjunto de todos os acontecimentos que se podem definir num espaço de resultados, isto é, o espaço de acontecimentos é o conjunto das partes de Ω . 1.2. Lei de Laplace Se os acontecimentos são equiprováveis (têm igual probabilidade de acontecer) e em número finito, a probabilidade de que ocorra um acontecimento A é dada por: p( A) = 1.3. nº⋅casos ⋅ prováveis nº⋅casos ⋅ favoráveis Variável aleatória É toda a função que faz corresponder a cada elemento do espaço de resultados ( Ω ) um número real. É sempre representada por uma letra maiúscula. Podem ser discretas Æ tomam valores inteiros apenas ou contínuas Æ tomam valores num intervalo contido em R. 1.4. Distribuição de probabilidades Dada uma variável aleatória discreta X e que assume um número finito de valores distintos xi , chama-se distribuição de probabilidade ou lei de probabilidade Matemática 12º ano - Página 2 de 15 à função que a cada valor xi , da variável aleatória X faz corresponder a respectiva probabilidade. 1.5. Média ( x ) e Desvio padrão ( σ ) Na calculadora: .STAT .EDIT .STAT .Æ 1.6. • • • • • .1 .1 L1 – valores da variável aleatória L2 – respectivas probabilidades .2nd .1 ., .2nd .2. Distribuições normais Os gráficos têm uma curva de em forma de sino É simétrica em relação à média A média corresponde ao máximo da curva Quanto mais se afasta um valor da média menor a sua probabilidade A probabilidade da variável pertencer a um dado intervalo ]a,b[ é igual à área limitada pelo eixo horizontal, pelas rectas x=a e x=b e pela curva. Assim a área sob uma curva de probabilidade é sempre igual a 1. Definem-se por N( x , σ ) [ex: N(5;0,33)] Na calculadora (visualizar o gráfico): .Y= 2nd .VARS 1 fdpnormal( X ex: X , , x 5 ,. σ .GRAPH. , 0.33 Sendo N( x , σ ): Dada a mesma x , quanto maior o σ mais “achatado” é o gráfico, ou seja, se o σ é pequeno, então os valores da variável estão concentrados em torno da média. Dado o mesmo σ , quanto maior a x , mais desviado para a direita é o gráfico. Na calculadora (determinar a área): .2nd .VARS Æ. 1. SombrNorm(lim. inf. ., lim. sup. .,. x .,. σ ex: 70 , 85 , 5 , 0,33 Matemática 12º ano - Página 3 de 15 1.7. Probabilidade condicionada p( A ∩ B) Æ Probabilidade de A dado B p( B) p( A | B) = 1.8. Acontecimentos independentes A e B são acontecimentos independentes sse p ( A | B ) = p ( A) logo p ( A ∩ B ) = p ( A). p ( B ) 1.9. Problemas de contagem Os elementos repetem-se Æ Arranjos com repetição: n A′p = potências ( n p ) Os elementos não se repetem e interessa a ordem Æ n A p = arranjos sem repetição Caso particular Æ Na máquina: n An = n! n MATH Å .2 p Os elementos não se repetem e não interessa a ordem Æ Na máquina: n MATH Å .3 n C p = Combinações p 1.10. Binómio de Newton ( a + b) 0 = 1 1 1 1 1 1 2 3 4 ( a + b)1 = a + b 1 3 6 (a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2 1 (a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3 1 4 1 (a + b) 4 = a 4 + 4a 3 b + 6a 2 b 2 + 4ab 3 + b 4 n n n n−k k Generalizando: ( a + b) = ∑ C k a b Æ Fórmula do binómio de Newton k =0 • Existem n + 1 parcelas • Termo geral do desenvolvimento do binómio: • A soma dos expoentes de a e de b em cada termo é igual a n T p +1 = n C p a n − p b p Matemática 12º ano - Página 4 de 15 1.11. Triângulo de Pascal 0 Co Æ linha 0 - Cada linha começa e termina 1 1 Co 2 3 2 C0 3 C0 Æ linha 1 C1 2 C1 3 C1 C 0n = 1 C2 3 C2 1 1 1 1 1 2 5 - A linha de ordem n tem n+1 elementos de cada linha é dada por 2 - Em 1 3 4 C3 C nn = 1 - A soma de todos os elementos 1 1 com o algarismo 1, ou seja, 3 6 10 10 linha os termos equidistantes dos extremos são 1 4 cada n iguais, ou seja, 1 5 n 1 - Cada C p = n Cn− p termo de uma linha (excepto extremos) é igual à soma dos dois treinos que estão acima dele, ou seja, n C p + nC p +1 = n +1C p +1 - C1 = n n 1.12. Experiência de Bernoulli Chama-se experiência de n provas repetidas de Bernoulli à experiência: - Que consiste em repetir n vezes uma prova, sempre nas mesmas condições; - Em que são independentes os resultados de 2 quaisquer provas; - Em que cada prova tem 2 e só 2 resultados possíveis: a realização de um dado acontecimento S (a que chamamos sucesso) ou a realização do seu contrário S (a que chamamos insucesso). Æ Numa experiência de n provas repetidas de Bernoulli, em que p é a probabilidade de sucesso em cada prova, q a probabilidade de insucesso ( p + q = 1 ) sendo a variável aleatória X = “o nº de sucessos nas n provas”, tem-se que: p( X = k )= n C k ⋅ q n −k ⋅ p k , 0≤k ≤n , 0 < p <1 Matemática 12º ano - Página 5 de 15 1.13. Axiomas Axioma 1 – p ( A) ≥ 0 Axioma 2 – p (Ω ) = 1 Axioma 3 – p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) , sendo A e B disjuntos. 1.14. Teoremas (com base nos axiomas) 1 - Com base nos axiomas 2 e 3: p (∅ ) = 0 2 - Com base nos axiomas 2 e 3: p ( A) = 1 − p ( A) 3 - Com base nos axiomas 1 e 3: A ⊂ B ⇒ p ( A) ≤ p ( B ) 0 ≤ p ( A) ≤ 1 4 - Com base nos axiomas 1 e 2 e teorema 3: p ( A \ B ) = p ( A) − p ( A ∩ B ) 5 - Com base no axioma 3: 6 - Com base no axioma 3 e o teorema 5: p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) − p ( A ∩ B ) 2. FUNÇÕES 2.1. Indeterminações F Recorrendo aos limites notáveis ex −1 lim =1 x →0 x lim x →0 ln( x + 1) =1 x xp ax = +∞ ⇒ lim x = 0 lim x → +∞ x p x → +∞ a log a x xp = +∞ ⇒ lim =0 x → +∞ log x x → +∞ xp a lim Matemática 12º ano - Página 6 de 15 Æ Levanta-se calculando o limite do termo de maior grau ou multiplicando pelo conjugado ∞ − ∞ ou 0 × ∞ lim ( x 2 − x) = lim ( x 2 ) = +∞ x → +∞ ( lim ( x + 1 − x ) = lim x →+∞ ∞ ∞ x +1 − x ( x →+∞ x → +∞ )( x +1 + x x +1 + x ) ) = lim x →+∞ x +1− x x +1 + x = 1 1 = = 0+ +∞+∞ +∞ Æ Levanta-se escolhendo o termo de maior grau do numerador e do denominador ou multiplica-se pelo conjugado − 2x5 2 − 2 x 5 + 3x 2 = lim =− x → +∞ 3 x 5 + 3 x + 2 x → +∞ 3 x 5 3 lim 0 0 Æ Levanta-se factorizando o numerador e o denominador − x2 − x −1 −1−1−1 3 1 − x3 = = = lim x →1 1 − x 2 x →1 − x −1 −1−1 2 lim -1 1 -1 2.2. 0 0 1 -1 -1 -1 -1 -1 0 -1 1 = Resto -1 0 1 -1 -1 -1 0 = Resto Assimptotas Assimptotas horizontais Æ Para verificar a existência de assimptotas horizontais, calculase o limite da função quando x tende para infinito: lim f ( x) Æ se tender para um número real k, então a recta de equação y = k é A.H. do gráfico da função f lim f ( x) Æ se tender para um número real k, então a recta de equação y = k é A.H. do gráfico da função f x → +∞ x → −∞ Matemática 12º ano - Página 7 de 15 Assimptotas verticais Æ Para verificar a existência de assimptotas verticais, calculam-se os limites laterais da função quando x tende para pontos de exclusão do domínio ou nos pontos de alteração de uma função definida por ramos. Sendo a ponto nessa condição: Æ se tender para + ∞ ou − ∞ , então a recta de equação x = a é A.V. do gráfico da função f lim f ( x) ou lim+ f ( x ) x→a − x→a Assimptotas oblíquas Æ y = mx + b é A.O. de f sse: lim [ f ( x) − (mx + b)] = 0 com m = lim x → ±∞ x → ±∞ f ( x) x [ e b = lim f ( x ) − mx x → ±∞ 2.3. Derivadas Se uma função tem derivada finta num ponto então é contínua nesse ponto. lim h →0 f ( a + h) − f ( a ) h ou lim x→a f ( x) − f (a ) x−a Geometricamente é o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto x=a. Os declives de uma recta perpendicular a outra são simétricos e inversos. MATH 8. F nDeriv(função ,. X. ,. coordenada x do ponto Regras de derivação. f ' ( x) f ( x) + c - ↑ c ↓ f ' ' ( x) f ( x) f ' ( x) + a - ∪ p.i. ∩ ↑ a ↓ Se f’(c) = 0 ou não existe, então: f(c) é máximo relativo Æ se f’(x) passa de + para f(c) é mínimo relativo Æ se f’(x) passa de - para + f(c) não é extremo Æ se f’(x) não muda de sinal ] Matemática 12º ano - Página 8 de 15 p.i. Æ ponto de inflexão de f Æ existe mudança de sentido de concavidade e equivale ao ponto onde a segunda derivada muda de sinal a Æ faz parte do domínio; pode ser zero ou não definida Tal como os limites, existem derivadas laterais. Se f’(b+) = f’(b-) então as duas smi-tangentes têm igual declive, pelo que estão no prolongamento uma da outra sendo a recta tangente ao gráfico da função. Se f’(b+) ≠ f’(b-) não existe tangente ao gráfico da função nesse ponto. 2.4. Continuidade x = c do seu domínio, sse: Uma função f é contínua no ponto lim f ( x) = f (c ) x →c Existe continuidade à esquerda se: lim− f ( x) = f (c ) x →c lim f ( x ) = f (c) Existe continuidade à direita se: x →c + São funções contínuas: polinomiais, racionais, exponenciais, logarítmicas, irracionais e ainda as funções soma, produto, diferença, quociente, potência, raiz indíce p. 2.5. Função logarítmica log a b = x ⇔ a x = b log 10 x = log x log e x = ln x Regra operatórias com logaritmos: a > 1 , x, y ∈ ℜ log a 1 = 0 log a a = 1 log a ( x × y ) = log a x + log a y log a x α = α ⋅ log a x log a a b = b a log a b = b ⎛x⎞ log a ⎜⎜ ⎟⎟ = log a x − log a y ⎝ y⎠ ⎛1⎞ log a ⎜ ⎟ = − log a x ⎝ x⎠ log a n x = 1 ⋅ log a x n Matemática 12º ano - Página 9 de 15 Mudança de base: log a x = D=ℜ Características da função logarítmica: x = 1 é zero da função Injectiva Crescente D' = ℜ + log x ln x = log a ln a lim f ( x ) = −∞ lim f ( x ) = +∞ x →0 + x → +∞ A.V.: Contínua x=0 2.6. Função exponencial Regras operatórias com potências: a −n 1 ⎛1⎞ = n =⎜ ⎟ a ⎝a⎠ a ×a = a x y n m n a = n am ax = a x− y y a x+ y (a × b ) a1 = a a0 = 1 x x = a ×b x y ax ⎛a⎞ ⎜ ⎟ = x b ⎝b⎠ Características da função exponencial (para D=ℜ D' = ℜ + lim a x = 0 x → −∞ Não tem zeros lim a x = +∞ x → +∞ Injectiva lim a x = 0 x → +∞ A.H.: y = 0 lim a x = +∞ x → −∞ Na resolução de inequações: a > 1: a x > ab ⇔ x > b a < 1: a x > ab ⇔ x < b (a ) x y = a x⋅ y a > 1 ): Crescente Características da função exponencial (para ax > 0 a < 1 ): Contínua f ( 0) = 1 Matemática 12º ano - Página 10 de 15 2.7. Teorema Bolzano-Cauchy (Teorema dos valores intermédios) Se f é contínua em [a, b] e f ( a ) ≠ f (b) , sendo r ∈ ℜ compreendido entre f ( a ) e f (b) então existe um número c ∈ ]a, b[ tal que f (c ) = r . Corolário T. B.: [a, b] e ]a, b[ . f ( a ) × f (b) < 0 , então a função admite pelo menos um Se f é contínua em zero no intervalo Para resolver exercícios pelo C. T. B.: 1. f é contínua porque…. 2. f é contínua em 3. f ( a ) × f (b ) < 0 [a, b] ⊂ Df 4. Então, pelo C. T. B., ∃c∈]a ,b[ : f (c) = 0 2.8. Operações com limites infinitos + ∞ + ∞ = +∞ − ∞ − ∞ = −∞ + ∞ ± k = +∞ − ∞ ± k = −∞ Para k > 0: + ∞ × k = +∞ − ∞ × k = −∞ ±∞ = ±∞ k Para k < 0: + ∞ × k = −∞ − ∞ × k = +∞ ±∞ = m∞ k (+ ∞ ) × (+ ∞ ) = +∞ (− ∞ ) × (− ∞ ) = +∞ (+ ∞ ) × (− ∞) = −∞ k =0 ±∞ Para k > 0 ou k = +∞ : k = +∞ 0+ k = −∞ 0− Para k < 0 ou k = −∞ : k = −∞ 0+ k = +∞ 0− Matemática 12º ano - Página 11 de 15 3. TRIGONOMETRIA 3.1. Características gerais F Limites de cos x , sen x e tg x quando x → +∞ não existem. senx =1 x → +∞ x lim Contra-domínio pode ser determinado por enquadramentos. F sin(α + β ) = sin α . cos β + cos α . sin β − 1 ≤ sin α ≤ 1 Æ − 1 ≤ cos α ≤ 1 sin(α − β ) = sin α . cos β − cos α . sin β tan α ∈ R sin( 2α ) = 2 sin α . cos α F F cos(α + β ) = cos α . cos β − sin α . sin β tan(α + β ) = tan α + tan β 1 − tan α . tan β tan(α − β ) = tan α − tan β 1 + tan α . tan β Æ Æ cos(α − β ) = cos α . cos β + sin α . sin β cos(2α ) = cos 2 α . sin 2 α cos 2 α + sin 2 α = 1 tan( 2α ) = 2 tan α 1 − tan 2 α tan α = sin α cos α F Regras de derivação de seno, co-seno e tangente. Matemática 12º ano - Página 12 de 15 4. COMPLEXOS Em C existem tantas soluções como o grau das equações – algumas reais e outras imaginárias (ou só imaginárias ou só reais) 4.1. Forma algébrica z = a + bi − z = −a − bi z = a − bi Re( z ) = a Se b = 0 e a ≠ 0 então z é num. real Im( z ) = b Se b ≠ 0 e a ≠ 0 então z é num. imaginário Se b ≠ 0 e a = 0 então z é imaginário puro z = a 2 + b 2 Æ distância à origem ( ρ ) ρ .cisθ = ρ (cos θ + i sin θ ) Æ Conversão de forma trignométrica para algébrica a + bi = c + di ⇔ a = c ∧ b = d Æ Igualdade de 2 números na forma algébrica Adição: ( a + bi ) + (c + di ) = (a + c ) + (b + d )i Subtracção: ( a + bi ) − (c + di ) = ( a − c ) + (b − d )i Multiplicação: (a + bi )(c + di ) = ac + adi + bci + bdi 2 = (ac − bd ) + (ad + bc)i Divisão: Multiplicar ambos os termos da fracção pelo conjugado do denominador: a + bi (a + bi )(c − di ) ac + adi + bci + bd (ac + bd ) + (ad + bc)i = = = c + di (c + di )(c − di ) c 2 − cdi + cdi + d 2 c2 + d 2 Matemática 12º ano - Página 13 de 15 1 O inverso de um número complexo é um caso particular da divisão: z -1 = z 4.2. Forma trigonométrica z = ρ .cisθ − z = ρ .cis (θ + π ) z = ρ .cis ( −θ ) Chama-se argumento ( θ ) de número de complexo z = a + bi a todo o número real que representa a amplitude do ângulo o vector OP faz com o smi-eixo positivo 0 x Se θ é o argumento de z então a expressão geral dos argumentos de z é: arg z = θ + 2kπ , k ∈ Z Chama-se argumento principal de z ao argumento de z pertencente ao intervalo ] − π ,π [ Chama-se argumento positivo mínimo de z ao argumento de z pertencente ao intervalo ] 0,2π ] Se z = 0 então o argumento de z é indeterminado O número i como operador de rotação de 90º Seja z = a + bi , multiplicando z por i : zi = ai + bi 2 ⇔ zi = ai − b ⇔ zi = −b + ai P ( a , b ) ⇒ Q ( −b, a ) O vector imagem zi obtém-se do vector imagem z por uma rotação de 90º no sentido positivo e centro na origem. arg( zi ) = arg( z ) + Sendo π 2 b = ρ ⋅ senθ z = a + bi : a = ρ ⋅ cos θ Conversão de forma algébrica para trigonométrica: ρ= z tgθ = b a ⇔ z = a2 + b2 ∧ θ ∈ (1º, 2º, 3º ou 4º) Q ou θ ∈ Ox ou θ ∈ Oy ρ1 .cisθ1 = ρ 2 .cisθ 2 ⇔ ρ1 = ρ 2 ∧ θ1 = θ 2 + 2kπ , k ∈ Z Matemática 12º ano - Página 14 de 15 z1 × z 2 = ( ρ1 ⋅ ρ 2 ) ⋅ cis(θ1 + θ 2 ) z1 ρ = 1 ⋅ cis(θ1 − θ 2 ) z2 ρ2 Caso particular: z −1 = 1 1 = ⋅ cis( −θ ) z ρ F z n = ρ n ⋅ cis(θn) F ⎛ θ + 2kπ ⎞ z = n ρ ⋅ cis⎜ ⎟ , k ∈ {0,..., n − 1} n ⎝ ⎠ Os afixos correspondentes às n raízes de um complexo z = ρ ⋅ cisθ pertencem a uma n circunferência de centro na origem e raio n ρ e dividem-na em são os vértices de um polígono regular de n partes iguais, ou seja, n lados. Adição e subtracção impossíveis na forma trigonométrica! 4.3. Potências de base i i0 = 1 i1 = i i =i a Ex.: i 4.4. 123 u i 2 = −1 i 3 = −i ⇒ u é o resto da divisão de a por 4 = i 3 = −i (o resto da divisão inteira de 123 por 4 é 3) Forma geométrica Plano de Argand 0 y – eixo imaginário 0 x – eixo real P é afixo de z P ( a, b) Vector OP A soma de dois complexos no plano é a soma geométrica do vector OP1 com o vector OP2 (pela regra do paralelogramo). Matemática 12º ano - Página 15 de 15 A diferença de dois complexos no plano é a soma geométrica do vector OP1 com o vector -OP2 (pela regra do paralelogramo). Representação do simétrico Simétrico em relação à origem S ( − a,−b) 4.5. Sendo Representação do conjugado Simétrico em relação a 0 x C ( a,−b) Domínios planos P1 a imagem geométrica do complexo z1 : Arg ( z − z1 ) = θ Arg (z ) = θ Æ Semi-recta de origem em P1 e ângulo de θ desde P1 Æ Semi-recta de origem em 0 e ângulo de θ z − z1 = r Æ Circunferência de centro em | z |= r Æ Circunferência de centro na origem e raio r z − z1 = z − z 2 Æ Mediatriz do segmento de recta Re( z ) = k Æ Recta vertical em k ( x Im( z ) = k Æ Recta horizontal em k ( y = k ) desde 0x P1 e raio r [P1 P2 ] (extremos são os dois afixos) =k) Qualquer uma das condições anteriores definem “linhas”. Para definir “sombreados” tem que, em vez do sinal de =, ter: ≤ , ≥ : incluem “linha” < , > : não incluem “linha”