XV Congresso Brasileiro de Arquivologia Seminário de Arquivos Universitários e Instituições de Pesquisa O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP Viviane Tessitore CEDIC - PUC-SP, Brasil [email protected] Goiânia (GO), 30 de junho de 2008 A PUC-SP e seus Arquivos: caminhos para implantação de um sistema PUC-SP: história e estrutura • FUNDAÇÃO: 13 de agosto de 1946. – Faculdade de Filosofia e Letras de São Bento; – Faculdade Paulista de Direito. • Reconhecida como universidade: 22 de agosto de 1946. • Título de Pontifícia: 1947 (Papa Pio XII). PUC-SP: história e estrutura • Assim como outras instituições de ensino superior com características semelhantes, a PUC-SP está incluída entre as chamadas universidades comunitárias. PUC-SP: história e estrutura • O Presidente da Fundação São Paulo e GrãoChanceler da Universidade é o Arcebispo Metropolitano de São Paulo. • A direção da PUC-SP cabe à Reitoria - órgão superior executivo, composta pelo Reitor, Chefe de Gabinete e três Vice-Reitores: Administrativo, Acadêmico e Comunitário. PUC-SP: história e estrutura • Quatro Conselhos Superiores apoiam a administração da Universidade: – Conselho Universitário (CONSUN) - órgão máximo de deliberação da Universidade; – Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) responsável pelas diretrizes gerais de natureza acadêmica; – Conselho de Administração e Finanças (CAF) define e fiscaliza as políticas administrativa e financeira; – Conselho Comunitário (CECOM) - define as normas de convivência interna. PUC-SP: história e estrutura • PUC-SP HOJE: – 11 faculdades; – 46 departamentos; – 32 cursos de graduação; – 5 Centros: • Centro de Ciências Humanas; • Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Administrativas; • Centro de Educação; • Centro de Ciências Exatas e Tecnologia; • Centro de Ciências Médicas e Biológicas; PUC-SP: história e estrutura • PUC-SP HOJE: – 26 programas de mestrado acadêmico, 1 de mestrado profissional e 16 de doutorado; – Em nível de aperfeiçoamento, especialização e extensão, oferece cerca de 330 cursos por ano. – 6 campi: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Derdic, Santana, Sorocaba, Barueri. PUC-SP: história e estrutura • PUC-SP HOJE: – Em 2008, foram aprovadas mudanças na estrutura da Universidade, mas sua completa definição e implantação encontramse ainda em curso. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • As Universidades vêm despertando para a importância de seu patrimônio arquivístico, quer como registro de sua trajetória histórica, quer como elemento fundamental para a sua gestão acadêmico-administrativa. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • PUC-SP: – Diferentes momentos de reformulação administrativa revelaram a necessidade urgente de se repensar a questão dos arquivos no interior da Instituição. – CEDIC - participação ativa nas discussões sobre a modernização dos arquivos da Universidade. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • Primeiros passos (1991): – Apoio em Unidades que sentiam a necessidade de estabelecer uma organização em sua documentação, para um melhor funcionamento de suas rotinas diárias, como é o caso da Secretaria Geral de Registro Acadêmico (SEGRAC). – Apresentação de relatório sobre a situação dos arquivos da PUC-SP naquela ocasião. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • Em 7 de dezembro de 1994, a Reitoria criou o Grupo de Trabalho para elaborar Proposta de Sistema de Arquivos para a PUC-SP, coordenado pelo CEDIC. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • CEDIC fois encamrregado de elaborar e executar o Projeto Diagnóstico da Situação dos Arquivos da PUC-SP (1995 a 1997): – Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); – Mapeamento de todos os depósitos de arquivo da Universidade e suas condições, gerando o próprio Diagnóstico e a publicação eletrônica Diretório dos Arquivos da PUC-SP. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos Foram identificados: • 213 Unidades; • 353 depósitos; • 6.147 conjuntos documentais, num total de 11 km lineares de documentos correntes e não correntes. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • GT SAUC: – Apresentou à Reitoria, no início de 1998, proposta de criação e implantação do Sistema de Arquivos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. – O Sistema abrangeria a totalidade do patrimônio arquivístico da Universidade, com os arquivos funcionando de modo integrado e articulado na consecução de objetivos técnicos comuns. – Seria criada uma Unidade especializada - o Arquivo Central - para assumir as funções de arquivo intermediário e permanente, e redefinidas as funções das Unidades no que se refere aos seus arquivos correntes. – A proposta foi bem recebida, mas não havia espaço e recursos para sua execução. Os Arquivos da PUC-SP: caminhos, descaminhos e projetos • 1998 a 2006 – CEDIC presta assessorias para identificação, organização, microfilmagem e outras ações pontuais a diversos Setores da Universidade (SEGRAC, DRH, URD, TUCA) – mas alerta as Reitorias para a necessidade de um projeto institucional, insistindo, inclusive, na possibilidade de realização do projeto de avaliação dos arquivos O processo de avaliação dos arquivos da Universidade Criação do Grupo de Trabalho: • 2006 – premida pela falta de espaço, a Reitoria retoma a idéia de um projeto global de avaliação dos arquivos da Universidade – reuniões preliminares com vários Setores, entre eles o CEDIC – decide-se criar Grupo de Trabalho específico Criação do Grupo de Trabalho: • Data de criação: 16 de outubro de 2006, por Ato da Reitora. • Objetivo: avaliar os documentos da PUC-SP, alocados nos diversos Setores e encaminhar soluções para readequação de sua guarda. • Membros efetivos: – – – – – – Vice-Reitoria Administrativa - VRAd – Presidente Vice-Reitoria Acadêmica - VRAc Vice-Reitoria Comunitária - VRAcom Coordenadoria de Assessoria Jurídica – CAJ Assessoria de Políticas Tecnológicas – APT Centro de Documentação e Informação Científica – CEDIC – coordenação técnica Criação do Grupo de Trabalho: • Fundamentos: – todos os documentos gerados pela Universidade são parte de seu patrimônio arquivístico, cuja preservação é de grande importância para a Instituição – o acesso aos documentos é fundamental para as atividades acadêmicas, administrativas e comunitárias, bem como para o registro da história da Instituição – a destruição indiscriminada e/ou guarda inadequada dos documentos podem causar grandes prejuízos administrativos, financeiros e históricos à Universidade – há necessidade de readequação do volume documental da Instituição Atividades Preliminares: • outubro a dezembro de 2006: – elaboração de plano de ação e cronograma do GT – definição do objeto inicial da avaliação: massa documental acumulada por 16 Setores em 2 depósitos (SEGRAC e Escritório Modelo), além de outros locais onde se encontrarem documentos desses Setores – definição do CEDIC como coordenador técnico e executivo do trabalho – contratação de consultoria externa especializada – Profa. Dra. Ana Maria Camargo (SAUSP) – definição de que os documentos dos 16 Setores seriam reunidos em depósito na SEGRAC e ali seria organizada sala de trabalho sede do projeto Atividades Preliminares: • outubro a dezembro de 2006: – definição de que a avaliação seria feita de forma escalonada e de que o primeiro Grupo de Setores seria constituído pela Gerência de Recursos Humanos, Gerência de Controladoria, Gerência Financeira e Setor de Atendimento ao Alunado • afinidades funcionais e conseqüente inter-relação entre as séries documentais • grande volume documental • áreas onde estão sendo implantados processos de trabalho eletrônicos – elaboração do Projeto Avaliação dos Arquivos da PUC-SP – realização de Seminário de sensibilização das chefias administrativas e acadêmicas Projeto Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: • Coordenação geral: GT Avaliação dos Arquivos da PUC-SP • Coordenação Técnica: CEDIC • Participação: – Chefias e funcionários das Unidades – Estagiários • GT terá funções de Comissão de Avaliação • coleta e processamento dos dados sobre as séries documentais – Equipe Executiva – CEDIC – funcionários indicados pelas Unidades – estagiários Atividades Preliminares: • janeiro a maio de 2007: – Transferência da massa documental acumulada do depósito do Escritório Modelo para a casa da SEGRAC - para não onerar a Universidade e garantir a segurança do acervo, a transferência foi lenta e gradual, com duração total de 5 meses (janeiro a maio de 2007) – Seleção de 6 estagiários no início de fevereiro – Treinamento de estagiários e funcionários através de oficina dada pelo CEDIC no final de fevereiro / início de março, incluindo apresentação dos Setores do Grupo I Atividades Preliminares: • janeiro a maio de 2007: – Colocação de documentos avulsos em caixas no depósito da SEGRAC, de acordo com o Setor acumulador, a fim de padronizar as unidades de arquivamento. – Reunião das caixas de um mesmo Setor, a fim de facilitar o trabalho com a documentação. Quando essa reunião não foi possível fisicamente, foi garantida através de Registro Topográfico do Depósito, num total de 159 estantes. Atividades Preliminares: • janeiro a maio de 2007: – Numeração seqüencial definitiva das caixas com a sigla UAR (Unidade de Arquivamento), seguida de um número composto por 5 dígitos: de UAR 00001 até UAR 09697, última caixa atualmente existente. Essa numeração será feita por depósito, referindo-se, no momento, ao DEP 001 (casa da SEGRAC). – Essas atividades prepararam o início da etapa I do Projeto para os Setores do primeiro Grupo, iniciada em junho de 2007. Proposta Metodológica • AVALIAÇÃO é o processo de análise de arquivos, visando a estabelecer sua destinação de acordo com os valores – primários e secundários - que lhe forem atribuídos.* – Inclui • identificação • valoração • seleção dos documentos *Dicionário de Terminologia Arquivística – ARQ-SP Proposta Metodológica • DESTINAÇÃO – decorrência da avaliação - destino dos documentos – encaminhamento dos documentos à guarda temporária ou permanente, à reprodução e/ou eliminação *Dicionário de Terminologia Arquivística – ARQ-SP Proposta Metodológica • O processo avaliatório levará em conta: – objetivos, estrutura organizacional e funcionamento da Instituição acumuladora – terminologia específica de sua área de atuação geral e das áreas de atuação específicas de cada uma de suas Unidades – tipologia, organização e valores dos documentos Proposta Metodológica Objetivos da Avaliação: a pronta recuperação de informações necessárias para a Instituição; a redução ao essencial da massa documental acumulada, eliminando os documentos que perderam seu valor, sem que, com isso, se desfigure o arquivo, o qual deverá continuar a retratar o perfil e a trajetória da Instituição acumuladora; Proposta Metodológica Objetivos da Avaliação: a preservação do patrimônio arquivístico institucional, ou seja, dos documentos de guarda permanente; o estabelecimento de condições de guarda e conservação adequadas a cada fase do ciclo vital dos documentos; Proposta Metodológica Objetivos da Avaliação: o fornecimento de subsídios para orientação do processo de produção documental no que se refere ao uso de tipos e suportes adequados para o registro das informações, padronizando documentos para funções similares; o fornecimento de subsídios para os processos de informatização da produção e gestão dos documentos de arquivo; Proposta Metodológica Objetivos da Avaliação: o melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais, através da maior eficiência na produção, guarda e uso dos documentos de arquivo. GT = Comissão de Avaliação • complexidade e abrangência dos conhecimentos durante a avaliação – na identificação dos valores dos documentos, definição de seus prazos de guarda e destinação final – equipe multidisciplinar Comissão de Avaliação – membros efetivos – membros eventuais GT = Comissão de Avaliação • Membros Efetivos – participam de todo o processo de avaliação – são os membros do GT já elencados GT = Comissão de Avaliação • Membros Eventuais – serão convocados somente no momento em que os documentos relativos a sua área estão sendo analisados – devem ser: Representantes das áreas de atividades-fim da Instituição; Representantes das áreas de atividades-meio da Instituição; GT = Comissão de Avaliação • Membros Eventuais – devem ser: Profissionais das áreas relacionadas aos valores secundários atribuídos à documentação; Profissionais que possam colaborar no desenvolvimento das atividades da Comissão (estatísticos, conservadores, profissionais de informática, microfilmagem etc.). GT = Comissão de Avaliação • Compete ao GT, enquanto Comissão de Avaliação: Convocar os membros efetivos e eventuais para as reuniões. Identificar e analisar o conteúdo dos conjuntos documentais, tendo por base as atividades típicas dos órgãos responsáveis por sua acumulação; GT = Comissão de Avaliação Examinar a legislação que regula as atividades e as informações referentes à vigência e aos prazos de prescrição, à existência de outras fontes recapitulativas e à freqüência de uso dos documentos. Determinar a destinação e os prazos de guarda dos documentos, de acordo com o levantamento de dados, a análise desse levantamento e a legislação mencionadas. GT = Comissão de Avaliação Elaborar a tabela de temporalidade, as listas de eliminação e o relatório final dos trabalhos, apresentando-os à autoridade que instituiu a Comissão. Providenciar a divulgação da tabela. Orientar a aplicação da tabela, quando necessário. Revisar periodicamente a tabela, na medida em que forem produzidos ou suprimidos documentos e/ou alterada a estrutura organizacional da instituição. Execução • Nnão seria possível ao GT realizar diretamente a coleta e processamento dos dados sobre os conjuntos documentais, encarregando dessa tarefa uma Equipe Executiva, composta pelo CEDIC, funcionários das Unidades e estagiários. Execução • execução do Projeto de forma escalonada – Grupos de Unidades definidos pelo GT – necessidades administrativas, afinidades funcionais e volume documental – melhor aproveitamento do treinamento e eficiência no acompanhamento • O início dos trabalhos já nos permite prever que teremos pelo menos quatro grupos: 2 administrativos e 2 acadêmicos / para-acadêmicos. Execução • Demonstrou também a necessidade de um “projeto-piloto”, para o qual foram escolhidos os arquivos de 2 Setores do Grupo I: – Gerência de Controladoria e SETAL (70% das caixas do DEP 1). • Necessidade de criação de uma metodologia - passo-a-passo - para uma massa documental desorganizada e sem controle, ou com controle precário, adequando procedimentos a serem aplicados nos próximos Setores. Execução • Inexistência anterior de políticas sistemáticas de avaliação, faz com que ela acabe se dando, na maioria das instituições brasileiras, sobre uma massa documental já acumulada; é o caso da PUC-SP, embora o Projeto se proponha a atingir também a documentação atualmente produzida/recebida (muitas vezes, seqüência de séries documentais passadas), dando-lhe uma destinação igualmente controlada, evitando novo acúmulo desordenado de documentos. • A avaliação dos arquivos de cada Grupo de Unidades será feita em três etapas: Execução: etapas • E1 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL: Objetiva a coleta e processamento eletrônico de dados referentes às séries documentais produzidas por cada Unidade. – dos documentos existentes para suas vinculações funcionais e estruturais (estudo da organização administrativa da Instituição para posterior vinculação com a produção documental nem sempre se mostra viável em massa documental acumulada) Execução: etapas A coleta se dará por meio de dois formulários: – Mapeamento das séries documentais por unidade de arquivamento – visa identificar as séries documentais constantes de cada unidade de arquivamento (caixa ou pasta) presente em cada depósito, suas Unidades acumuladoras e características físicas. – Análise Tipológica das Séries Documentais por Unidade Acumuladora Execução: etapas – Análise Tipológica das Séries Documentais por Unidade Acumuladora – visa identificar as características de produção, tramitação e destinação, acesso e uso e os prazos de guarda de cada série documental acumulada pelas Unidades da Universidade, definidas a partir do mapeamento como objeto de avaliação. • Nessa etapa, será iniciada a informatização dos dados, cadastrando as séries documentais, as Unidades acumuladoras e os depósitos de arquivo, e gerando as Tabelas de Temporalidade e os instrumentos de eliminação. Execução: etapas • E2 – DESTINAÇÃO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS: Objetiva, a partir das Pré-Tabelas produzidas pela etapa anterior, definir os prazos de guarda de cada série documental e sua destinação final, elaborando, assim, as Tabelas de Temporalidade Documental (TTD) da PUC-SP, as quais serão aprovadas pelas autoridades competentes e divulgadas para a comunidade universitária. Execução: etapas • E3 – SELEÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS DOCUMENTOS: Objetiva a separação das séries documentais a serem eliminadas, sua reprodução ou a retenção de amostragem, quando definido pelo TTD e a execução da eliminação (elaborando as competentes listas e atas). Execução: etapas • Serão realizadas ações de avaliação, seleção e eliminação. • Ainda não são viáveis ações de transferência e recolhimento, pois a Universidade não dispõe, até o momento, de um Arquivo Central. • Mas serão também tomadas medidas de preservação dos documentos de guarda temporária longa e de guarda permanente. Execução: projeto-piloto • Junho de 2007 - início do “projetopiloto” - Controladoria e SETAL Etapa 1a - mapeamento das séries documentais Execução: projeto-piloto • De junho a setembro de 2007, o mapeamento foi realizado em um formulário com campos abertos, modelo preferido pela aplicação a uma realidade documental em grande parte desconhecida pela Equipe. GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DOS ARQUIVOS DA PUC-SP MAPEAMENTO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS POR UNIDADE DE ARQUIVAMENTO I – CARACTERIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO UNIDADE DE ARQUIVAMENTO (UAR) N.º Série Documental/ Dossiê Unidade Acumuladora TIPO: Ordenação Dataslimite [ ] CAIXA A [ ] CAIXA B [ ] PASTA SUSPENSA Quantidade [em itens] Suporte Formato II - ÁREA DE CONTROLE Compilador(es): Data: DEP: Dimensão Obs.: Execução: projeto-piloto • entre a metade de agosto e a de outubro, com o início do processo de informatização dos dados até então coletados, a Assessoria de Políticas Tecnológicas (APT) definiu a elaboração de planilhas eletrônicas, a partir do aplicativo Microsoft Excel, como ponto de partida para modelagem dos dados e do sistema Execução: projeto-piloto • A lógica apresentada pelo aplicativo escolhido levou a novas condutas em relação ao preenchimento da informação, tanto no formulário "Mapeamento" em papel, quanto em meio eletrônico, implicando na reestruturação dos campos e dados conforme os seguintes parâmetros: Execução: projeto-piloto • Formulário em papel: definição precisa das alternativas de respostas em todos os campos informacionais possíveis, com sua codificação numérica, em substituição ao formato textual das mesmas (tipo de acondicionamento; ordenação; suporte; formato; dimensão das séries e compiladores dos dados). MAPEAMENTO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS POR UNIDADE DE ARQUIVAMENTO A – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE DE ARQUIVAMENTO I. DEP II. (UAr) N.º [ IV. ACONDICIONAMENTO [ [ INTERNO III. TIPO ] 1. CAPAS ] 2. ENVELOPE DE PAPEL ] 3. ENVELOPE PLÁSTICO [ [ [ 1. CAIXA A 2. CAIXA B 3. PASTA CATÁLOGO 4. PASTA CLASSIFICADORA 5. PASTA COM ELÁSTICO 6. PASTA SUSPENSA 7. PACOTE 8. SEM EMBALAGEM ] 4. ESTOJO ] 5. FICHÁRIO (caixa p/ fichas) ] 6. INVÓLUCRO PLÁSTICO [ [ [ ] 7. PACOTE ] 8. PASTA CATÁLOGO ] 9. PASTA CLASSIFICADORA B – CARACTERIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO V. SÉRIE DOCUMENTAL / DOSSIÊ [ [ [ ] 10. PASTA COM ELÁSTICO ] 11. PASTA COM PRESILHA ] 12. PASTA PROCESSO VI. UAc [ [ [ ] 13. PASTA PRONTUÁRIO ] 14. PASTA SUSPENSA ] 15. NÃO HÁ DATAS-LIMITE VII. INICIAL VIII. FINAL IX. QUANT. [EM ITENS] X. ORDENAÇÃO (1º NÍVEL) XI. ORDENAÇÃO (2º NÍVEL) XII. ORDENAÇÃO (3º NÍVEL) XIII. SUPORTE [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE ] 6. ASSUNTO ] 7. CRONOLÓGICA ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS ] 12. NUMÉRICA ] 13. NÃO HÁ ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE ] 6. ASSUNTO ] 7. CRONOLÓGICA ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS ] 12. NUMÉRICA ] 13. NÃO HÁ XIV. FORMATO [ [ [ [ [ [ ] 1. CD-R ] 2. CD-RW ] 3. DIAPOSITIVO ] 4. DISCO RÍGIDO (HD) ] 5. DISCO ZIP ] 6. DISQUETE ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE ] 6. ASSUNTO ] 7. CRONOLÓGICA ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS ] 12. NUMÉRICA ] 13. NÃO HÁ XV. DIMENSÃO [ [ [ [ [ [ ] 7. DVD-R ] 8. DVD-RW ] 9. FITA CASSETE DE ÁUDIO ] 10. FITA CASSETE DE VÍDEO ] 11. FITA DAT ] 12. FITA ROLO [ [ [ [ [ [ ] 13. FOLHA ] 14. FORMULÁRIO CONTÍNUO ] 15. LIVRO ] 16. MICROFICHA ] 17. MICROFILME ROLO ] 18. NEGATIVO FOTOGRÁFICO [ [ [ [ [ [ ] 1. 16 mm x 30 m ] 2. 35 mm x 30 m ] 3. 3 1/2 polegadas ] 4. 5 1/4 polegadas ] 5. A3 (297 x 420 mm) ] 6. A4 (210 x 297 mm) [ [ [ [ [ [ ] 7. A5 (148,5 x 210 mm) ] 8. CARTA (215,9 x 279,4 mm) ] 9. CASSETE COMPACTO ] 10. CASSETE PADRÃO ] 11. OFÍCIO (215,9 x 355,6 mm) ] 12. MEDIDAS NÃO PADRONIZADAS C - ÁREA DE CONTROLE XVI. COMPILADOR (ES): [ [ ] 1. BRUNO L. FERNANDES ] 2. CAMILA GIOVANA RIBEIRO D - OBSERVAÇÃO XVIII. OBSERVAÇÃO [ ] 1. DISCO ÓPTICO ] 2. FILME ] 3. MÍDIA MAGNÉTICA ] 4. PAPEL ] 5. PAPEL EMULSIONADO ] 6. PAPEL TÉRMICO (FAX) XVII. DATA: [ [ ] 3. FERNANDA PALO PRADO ] 4. FERNANDA PELUCI REINHOLEZ [ [ ] 5. MARIANA CAMARGO SIMÃO ] 6. MARJAH DI GIGLIO MILLAN [ ] 7. FUNCIONÁRIO DA UAc FOLHA: Execução: projeto-piloto Formulário eletrônico: criação de uma planilha eletrônica para cada Unidade Acumuladora (Setor) em processo de mapeamento. Há, na fase atual do Projeto, duas planilhas: SETAL e Controladoria / Contabilidade. Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • Arquivos de 16 Setores, que estavam em mais de 1 depósito, em condições precárias e sem controle, hoje se encontram: – em 1 único depósito – provisório, mas com condições mínimas de preservação – com controle físico e intelectual total das unidades de arquivamento – portanto, com maior segurança e acesso Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • está concluído o mapeamento das séries documentais da Gerência de Controladoria e do SETAL, totalmente digitado em planilhas Excel, num total de 6499 caixas (70% do DEP 1) • o mapeamento permite um controle total do conteúdo dos arquivos desses Setores acesso mais ágil à documentação, fornecimento de outros dados sobre ela, sempre que solicitados Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • já detectamos 4 tipos de “séries”: – séries tipológicas típicas – séries tipológicas atípicas - substantivação de ações – séries por espécie – “dossiês” Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • estão sendo emitidos relatórios quantitativos e qualitativos, a partir do mapeamento, que nos permitirão definir amostra de cada série a ser analisada • Já iniciamos a etapa 1B, ou seja, a análise das séries documentais dos 2 Setores, escolhendo para isso as 10 tipológicas mais volumosas. • Análise - definir e caracterizar corretamente as séries, inclusive com sugestões quanto a produção e prazos de guarda, para que o GT estabeleça sua destinação, através das tabelas de temporalidade. Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • É preciso também salientar que a reunião dos documentos em um depósito bem melhor estruturado do que o anterior e a existência de uma Equipe trabalhando com eles em sala definida acabaram por trazer tarefas não previstas pelo Projeto. Entre elas destacamse: O auxílio aos Setores detentores de arquivos ali armazenados para que compreendessem a nova metodologia de localização e encontrassem os documentos necessários, muitas vezes com urgência. Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais A necessidade de coletar dados especiais para satisfazer necessidades específicas do Setor, como ocorreu com a Controladoria / Contabilidade. O controle do envio pelos Setores e do armazenamento de novas caixas no depósito. Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • Embora no início do trabalho, já é possível sentir os efeitos benéficos que as melhores condições de guarda e um maior e mais efetivo controle sobre os documentos acumulados no depósito não-corrente têm trazido ao dia-a-dia das Unidades que lá possuem parte de seus arquivos; mesmo que elas ainda não tenham percepção total disso (o que é natural). Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais • não temos dúvidas sobre os benefícios que este processo sistemático de avaliação, à medida que avança, trará para a preservação e acesso ao patrimônio documental da PUCSP, em qualquer das fases de seu ciclo vital, enquanto suporte essencial às atividades acadêmico-administrativas da Universidade e testemunho de sua trajetória marcante no cenário educacional brasileiro.