Aprender em/na rede: reflexões sobre o potencial das redes de aprendizagem nos processos de educação à distância Patrícia B. Scherer Bassani1 (Feevale) Rafael Vescovi Bassani2 (UNISINOS) Resumo: Sistemas compartilhados, essencialmente caracterizados pela possibilidade de interação muitos‐para‐muitos, constituem a base do conceito de Web 2.0. Entende‐se que a web 2.0 oportuniza a aprendizagem online por meio de atividades colaborativas. Este artigo discute diferentes possibilidades de ensinar e aprender a distância, por meio de redes de aprendizagem, a partir de uma reflexão sobre os conceitos de PLE (Personal Learning Environments) e PLN (Personal Learning Networks). Estudos atuais apontam que as redes de aprendizagem se formam por meio de conexões entre diferentes ferramentas e ambientes colaborativos de aprendizagem disponíveis na Internet. Palavras‐chave: educação à distância, personal learning environment, personal learning network. Abstract: Shared systems, characterized by many‐to‐many interactions constitute the base of the web 2.0 concept. We understand that the web 2.0 promotes online learning through collaborative activities. This article discusses different possibilities of distance teaching and learning, through learning networks, based on a reflection involving PLE (Personal Learning Environments) and PLN (Personal Learning Networks). Present studies point out that learning networks are formed by connections between different collaborative learning tools and environments available on Internet. Palavras‐chave: distance learning, personal learning environment, personal learning network. Introdução De acordo com a legislação brasileira, a educação à distância (EAD) é uma modalidade educacional onde a mediação didático‐pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em diferentes lugares e tempos diversos (DECRETO Nº 5.622). Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐1‐ Diferentes autores conceituam a educação online como uma especificidade da educação à distância (ANDERSON, 2004, ELLOUMI, 2004, ALLY, 2004). A educação online refere‐se ao uso da Internet para acessar materiais didáticos, para interagir com o conteúdo, com o professor e com os colegas, e para obter suporte durante o processo de aprendizagem (Ally, 2004). Conforme Anderson (2004) há dois modelos de educação online: aprendizagem em comunidades e estudo independente. O modelo de aprendizagem por meio de comunidades utiliza as tecnologias de comunicação síncronas e assíncronas para criar salas de aula virtuais, normalmente baseadas no modelo presencial, tanto na proposta pedagógica quanto na estrutura. O segundo modelo envolve estudo individual, oportunizando um processo de aprendizagem baseado no ritmo do estudante por meio de um curso de formação. Conforme o documento intitulado “Referenciais de qualidade para a educação superior à distância” (MEC, 2009), material elaborado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância, a partir de uma discussão pública com especialistas na área e universidades, o uso da tecnologia aplicada à educação deve estar embasada em uma filosofia de aprendizagem que proporcione efetiva interação no processo de ensino‐aprendizagem. E ainda, “como estratégia, a interação deve proporcionar a cooperação entre os estudantes, propiciando a formação de grupos de estudos e comunidades de aprendizagem”. Conforme estudos atuais na área de educação à distância, a comunidade virtual de aprendizagem constitui o espaço onde se dá a aprendizagem online (PALLOFF e PRATT, 2002, DANIEL et al., 2003, PERRY e EDWARDS, 2010). Perry e Edwards (2010) destacam a importância do desenvolvimento, da implementação e da avaliação de novas e criativas tecnologias, para maximizar a interação e a formação de comunidades na educação online. Os sistemas compartilhados na Web, essencialmente caracterizados pela possibilidade de participação e intervenção dos sujeitos, possibilitando a interação de muitos‐para‐muitos, constituem a base do conceito de Web 2.0. As aplicações Web 2.0 são aquelas que utilizam as possibilidades desta plataforma criando efeitos Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐2‐ na rede através de uma "arquitetura de participação", potencializando os processos de autoria individual e coletiva (O’REILLY, 2007). Entende‐se que a Web 2.0 oportuniza diferentes possibilidades de aprendizagem online, uma vez que permite ao estudante o seu envolvimento em atividades colaborativas em múltiplos ambientes e comunidades virtuais. Assim, este estudo discute diferentes possibilidades de ensinar e aprender a distância, por meio dos ambientes colaborativos, apresentando uma reflexão sobre os conceitos de PLE (Personal Learning Environment ou ambiente de aprendizagem pessoal) e PLN (Personal Learning Network ou rede de aprendizagem pessoal). 2 Personal learning environments (PLE) O conceito de PLE vem sendo elaborado a partir de estudos recentes, impulsionados pelo crescimento do uso do software social, pelo reconhecimento da importância da aprendizagem continuada (lifelong learning) e como resultado das limitações dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) (DOWNES, 2007, MARTINDALE e DOWDY, 2010, COUROS, 2010). Conforme Spyer (2007, p. 21), “o termo ‘social software’ é usado para se referir ao tipo de programa que produz ambientes de socialização pela internet, ele é que está por trás da colaboração online”, como redes de relacionamento (Orkut, Facebook), blogs, micro‐blogs (Twitter), wikis, compartilhamento de arquivos e outros. Para Sclater (2010), os sites de redes sociais, os blogs e wikis permitem criar e compartilhar conteúdos e interagir com outras pessoas, permitindo a customização, além de uma “sensação de pertencimento”, que dificilmente se encontra em um ambiente virtual de aprendizagem. Neste trabalho, entende‐se que um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é caracterizado por um conjunto de ferramentas computacionais que permitem a criação e o gerenciamento de cursos à distância, potencializando processos de interação, colaboração e cooperação. Tecnicamente, um AVA é um sistema Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐3‐ computacional implementado por meio de uma linguagem de programação, que reúne, num único software (neste caso chamado de plataforma), possibilidades de acesso online ao conteúdo de cursos. Oferece, também, diversos recursos de comunicação/interação/construção entre os sujeitos que participam do ambiente. Sendo assim, os ambientes virtuais de aprendizagem podem ser utilizados para ampliar espaços de interação em cursos na modalidade presencial, como também para gerenciar cursos ofertados na modalidade semipresencial e/ou totalmente a distância. Muitas nomenclaturas são utilizadas para referenciar tais ambientes, como LMS (Learning Management System ou sistemas gerenciadores da aprendizagem), VLE (virtual learning environment), ambiente digital de aprendizagem, sala de aula virtual, ambiente de ensino a distância, entre outras. Um dos ambientes que vêm sendo utilizado de forma ampla na educação é o Moodle. Conforme Downes (2007), um AVA emula/simula/reproduz o modelo da sala de aula presencial. Entretanto, o potencial de interação e comunicação oportunizado pela Web 2.0 vem redefinindo o conceito de educação online. Assim, estudos atuais tendem a apontar limitações ao uso restrito dos ambientes virtuais de aprendizagem no contexto da educação online, uma vez que eles tendem a restringir o acesso dos estudantes ao conteúdo desenvolvido para um determinado curso, além de concentrar as interações apenas entre os participantes (SCLATER, 2008). Nessa perspectiva, os proponentes de PLE concordam com a necessidade de ampliar o escopo de ferramentas, serviços e conteúdos, de forma que os estudantes possam utilizar todo o potencial da Web 2.0, incluindo ferramentas de socialização e compartilhamento de arquivos, blogs, micro‐blogs, wikis e outras, para ampliar o potencial de aprendizagem. Assim, a diferença fundamental entre um AVA e um PLE refere‐se ao fato de que um AVA enfatiza um modelo centrado no curso, enquanto o PLE centra‐se na aprendizagem do aluno ao longo do processo de aprendizagem. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐4‐ De acordo com Downes (2007), a ideia que embasa o conceito de PLE é que o gerenciamento da aprendizagem migra da instituição para o estudante. O autor sustenta que o PLE e a web 2.0 apóiam‐se nos mesmos valores: ‐ a emergência das redes sociais e comunidades (aprender em comunidades); ‐ a ênfase na criação e não apenas no consumo; ‐ a descentralização do conteúdo e do controle. Nessa perspectiva, o PLE permite que o aluno não seja apenas um consumidor de recursos/conteúdos, mas que também seja produtor. Para Downes (2007), o PLE constitui um “portal para o mundo”, onde os alunos podem explorar e criar, de acordo com seus interesses e direções, interagindo com seu amigos/colegas e em diferentes comunidades. Assim, o PLE pode ser entendido como a manifestação do processo de aprendizagem informal do estudante na Web. (DOWNES, 2007, COUROS, 2010, MARTINDALE e DOWDY, 2010). Martindale e Dowdy (2010) entendem que o PLE certamente se qualifica como uma tecnologia emergente. Veletsianos (2010) define tecnologias emergentes como ferramentas, conceitos, inovações e avanços em diversos espaços educativos, sejam eles presenciais, semipresenciais ou à distância, para servir a diferentes propósitos relacionados à educação. De acordo com o autor, tecnologias emergentes (TE) podem ser definidas e entendidas a partir de cinco características: a) TE podem ou não serem novas tecnologias: apesar de em alguns momentos as palavras “emergentes” e “novas” serem utilizadas como sinônimos, isto não se aplica em todas as situações, pois também “velhas” tecnologias podem ser emergentes. Entretanto, há uma tendência de que a maioria das chamadas tecnologias emergentes são realmente novas tecnologias. b) TE existem em um estado de “vir a ser”: as TE estão em constante estado de mudança, uma vez que tecnologias e práticas estão em contínuo estado de refinamento e desenvolvimento. c) TE avançam por meio de ciclos de euforia: a adoção de uma nova tecnologia normalmente passa por estágios, envolvendo a adoção, atividade e uso, Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐5‐ maturidade, impacto, entusiasmo. Assim, algumas TE encontram efetivo espaço de aplicação, enquanto outras são “esquecidas”. d) TE ainda não estão completamente entendidas e não foram suficientemente pesquisadas. e) Existe um reconhecimento de que as TE possuem potencial, entretanto este ainda não foi completamente evidenciado. Veletsianos (2010) ressalta que as tecnologias não podem ser vistas como “emergentes” fora de um determinado contexto. Assim, as tecnologias podem ser emergentes em uma área, enquanto já consolidadas em outras. O autor destaca, também, que o uso de tecnologias emergentes no contexto educacional, de forma a apoiar os objetivos educacionais, pode implicar no desenvolvimento de diferentes teorias, pedagogias e métodos de ensino, aprendizagem, avaliação e organização. Fiedler e Valjataga (2010) classificam os diferentes conceitos de PLE a partir de duas perspectivas: a) PLE, como uma abordagem ou um conceito; b) PLE, como sistemas ou coleções de ferramentas. Os autores discutem se esta variedade de conceitos está relacionada à formação profissional dos professores, ou seriam contradições fundamentais. Eles alegam que profissionais da área técnica tendem a enfatizar ferramentas. Por outro lado, a área da educação tende a enfatizar as abordagens. Entretanto, no artigo os autores apontam que a diversidade de conceitos pode ter origem em um educacionais “conflito de interesses”. Por um lado, as instituições fizeram/estão fazendo investimentos no desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem projetados especialmente para as demandas internas. Por outro lado, as pessoas estão utilizando diferentes ferramentas disponíveis na web para melhorar diversas atividades e isto inclui, também, atividades educativas. Sclater (2008) aponta três diferentes possibilidades de implementação de um PLE. Uma primeira possibilidade consiste na utilização de um software desenvolvido especialmente para fazer a mediação entre o aluno e os recursos e as Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐6‐ facilidades da Internet que ele quer ou precisa. Uma das limitações desta proposta consiste no fato de que a instituição deveria ser responsável pelo desenvolvimento da aplicação, de forma a disponibilizá‐la aos estudantes. Uma segunda possibilidade consiste no uso de um portal Web, para centralizar o acesso às diferentes ferramentas utilizadas pelos alunos, a fim de facilitar o gerenciamento entre as múltiplas páginas web, diferentes usuários e senhas. Por outro lado, uma terceira possibilidade acena que não há necessidade de desenvolvimento de software específico ou utilização de um portal, uma vez que os recursos já estão disponíveis na web e podem ser acessados livremente pelos alunos. Independente da forma de implementação, um PLE possibilita uma aumento significativo na conectividade social entre os participantes (Couros, 2010), e isto remete ao conceito de Personal Learning Networks (PLE) ou redes pessoais de aprendizagem, especificado na seção abaixo. 3 Personal Learning Networks (PLN) Para Downes(2007), as redes de aprendizagem se constituem a partir de quatro princípios: a) diversidade: as entidades da rede devem ser diversas, pois a diversidade nos permite ter múltiplas perspectivas; b) autonomia: cada entidade opera de forma independente das outras. Downes (2007) aponta que a autonomia é permitida/habilitada por meio do software pessoal (na Web 2.0, o blog, e na aprendizagem online, o PLE); c) interatividade ou conectividade: o conhecimento produzido na rede deve ser um produto da interação entre os membros (e não uma agregação); d) openness: cada entidade na rede deve ser capaz de contribuir com a rede e de e de receber da rede. Assim, enquanto o PLE pode ser entendido como a manifestação do processo de aprendizagem informal do estudante na Web, a partir da utilização de Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐7‐ diferentes ferramentas e serviços, a definição de PLN inclui explicitamente as interações sujeito‐sujeito que são mediadas pelo PLE. Cormie (2010) comenta sobre a diferença entre PLE e PLN, ou melhor, a diferença entre environment (ambiente) e network (rede). Ele entende que a abordagem do PLE remete ao uso da tecnologia (blogs, wikis, páginas web, fóruns, compartilhamento de arquivos, transmissões, etc). Por outro lado, o PLN envolve uma ênfase nas interações entre os diferentes sujeitos por meio das tecnologias e serviços Web. Couros (2010) apresenta outro conceito interessante sobre PLN. Para ele, as redes pessoais de aprendizagem envolvem a soma do capital social e das conexões, que resultam no desenvolvimento do PLE. A partir desta perspectiva, o autor apresenta estratégias para o desenvolvimento de um PLN que possa alavancar o uso de PLE em ambientes de educação à distância: a) “mergulhar” na rede, isto é, se apropriar das ferramentas e possibilidades de comunicação compartilhamento e de trabalho fotos, colaborativo, compartilhamento como de vídeos, blogs, wikis, entre outras. Compreender o funcionamento dessas ferramentas e como elas podem ser usadas de forma integrada permite diferentes propostas para o ensino a distância; b) aprender a ler nas mídias sociais é essencial para acompanhar o trabalho dos alunos. Há diferentes mecanismos de busca em redes sociais e ferramentas disponíveis que são importantes conhecer; c) fortalecer a rede pessoal, por meio de diferentes formas de interação, incluindo a produção e compartilhamento de conteúdos e links, além de interagir com os outros sujeitos; d) a interação contínua possibilita evidenciar os conhecimentos especializados dos demais membros da rede, facilitando trocas e ajuda mútua. Alem disso, Couros (2010), destaca que a efetivação de um PLN tende a estimular a continuidade da comunidade mesmo após a conclusão de um curso formal, fortalecendo os processos de educação continuada. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐8‐ 4 Considerações finais Dron e Anderson (2009) sugerem que há atualmente três diferentes entidades envolvidas nas atividades utilizando software social na educação: o grupo, a rede e o coletivo. Para os autores, cada entidade oferece possibilidades e desafios, além de limitações que podem prejudicar a experiência de aprendizagem à distância. Os grupos são formados intencionalmente por um ou mais indivíduos e normalmente estruturados para realizar determinadas atividades. No contexto educacional são chamados de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), também conhecidos como virtual learning environment (VLE) ou learning management systems (LMS). Diferentemente dos grupos, a estrutura da rede não é pré‐definida, mas se caracteriza pela constante alteração na forma e intensidade das conexões. As redes na educação incluem os agrupamentos que emergem a partir de blogs, listas de discussão e nas redes sociais que se formam a partir dos softwares sociais. O coletivo, conforme Dron e Anderson (2009), é definido como as agregações ou conjuntos formados por ações ou idéias individuais criando o conhecimento coletivo. Assim como a rede, a estrutura do coletivo é emergente, ele “cresce” por meio da agregação de atividades individuais, do grupo e da rede. Os autores apontam, ainda, que a aprendizagem à distância baseada essencialmente no paradigma de grupo, não contempla o potencial apresentado pelo contexto de rede. Além disso, a aprendizagem baseada no paradigma de grupo está frequentemente associada a um controle excessivo por parte dos professores. Por outro lado, percebe‐se que uma aprendizagem baseada no paradigma de rede contempla a proposta de PLE, possibilitando a formação de comunidades virtuais de aprendizagem por meio das diferentes ferramentas da web 2.0. As conexões entre os sujeitos por meio dessas ferramentas constituem as redes, que no contexto educacional caracterizam a PLN. Nessa perspectiva, a educação online Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐9‐ impulsionada por PLE e PLN vai ao encontro de uma proposta de educação baseada no coletivo. Martindale e Dowdy (2010) percebem três cenários onde PLEs pode coexistir com o AVA. Um primeiro cenário envolve o PLE dominando o espaço informal de aprendizagem, enquanto o AVA continua a ser utilizado de forma efetiva nos espaços formais de ensino‐aprendizagem. Um segundo cenário consiste na interoperabilidade entre AVA e PLE. Por útlimo, um terceiro cenário seria o AVA cooptar elementos do PLE. Entretanto, os autores apontam que este último cenário provavelmente reduziria o poder transformador do PLE. Downes (2007) entende que toda a tecnologia de aprendizagem será, pelo menos até certo ponto, tecnologia de rede, uma vez que sua concepção envolve articulação entre conhecimento público e conhecimento pessoal. Tecnologias de aprendizagem que promovem a autonomia, que incentivam a diversidade e permitem a interação serão mais eficazes que as demais. E assim vamos ver a educação online evoluir de uma abordagem definida pelo AVA para a ideia de PLE. Referências Bibliográficas ALLY, M. Foundations of educational theory for online learning. In: ANDERSON, T.; ELLOUMI,F.(Orgs). Theory and Practice of Online Learning. Canada: Athabasca University, 2004. 421 p. p. 03‐32. ANDERSON, T. Toward a theory of online learning. In: ANDERSON, T.; ELLOUMI,F. (Orgs.) Theory and Practice of Online Learning. Canada: Athabasca University, 2004. 421 p. p. 33‐60. BRASIL. DECRETO Nº 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004‐2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 26 de abr. 2010. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐ 10 ‐ CORMIE, Dave. Five points about PLEs PLNs for PLENK10. 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Universidade Feevale (Feevale) Mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade [email protected] 2 Rafael Vescovi BASSANI, Prof. Ms. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) [email protected] Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação ‐ 12 ‐