COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO TERRA ROXA – PR 2012 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO Diretor ALÍCIO MARIANO Diretor Auxiliar ENEIDE LANE CRISPIM FURLAN GILBERTO APARECIDO NOUGUEIRA HIGO SILVA MONTEIRO MARTINS MARIA DO CARMO DE JESUS BERNARDO TAVARES RAMPIM SANDRA MARA DE MORAES IVONE GONÇALVES Equipe Pedagógica ROSEMAR MOMOLLI Secretária TERRA ROXA – PARANÁ 2012 4 “O fim da Educação é desenvolver em cada indivíduo toda perfeição de que ele é capaz”. Kant 5 SUMÁRIO II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................7 III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO................................................................7 IV-NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO............................................................................12 Matriz Curricular.................................................................................................................................................12 V – DIAGNÓSTICO ...............................................................................................21 5.3Descrição da Realidade .................................................................................................................................28 Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se apresentam são: quem são os sujeitos da escola pública ? De onde eles vêm? Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a formação que se quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir direções educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e necessidades especiais para a aprendizagem. Neste sentido a prática pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde todos tenham iguais oportunidades......................................................................................................................................................28 VI - FUNDAMENTAÇÃO ...........................................................................................34 VII – proposição de ações........................................................................................44 II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................7 III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO................................................................7 IV-NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO............................................................................12 Matriz Curricular.................................................................................................................................................12 V – DIAGNÓSTICO ...............................................................................................21 5.3Descrição da Realidade .................................................................................................................................28 Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se apresentam são: quem são os sujeitos da escola pública ? De onde eles vêm? Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a formação que se quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir direções educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e necessidades especiais para a aprendizagem. Neste sentido a prática pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde todos tenham iguais oportunidades......................................................................................................................................................28 VI - FUNDAMENTAÇÃO ...........................................................................................34 VII – proposição de ações........................................................................................44 5 I - INTRODUÇÃO Elaborar um projeto político-pedagógico é fundamental, pois trata de um instrumento teórico metodológico que expressa as diretrizes do processo de ensinoaprendizagem, tendo como referencial a sua realidade, a de seus alunos e as expectativas e possibilidades concretas, tendo claro a que horizonte quer chegar, buscando inovar a prática educativa e consequentemente a qualidade de ensino e os resultados de aprendizagem. Na dimensão política pressupõe uma construção participativa que envolve os diversos segmentos que compõem a escola, permitindo assim, identificar o pensamento de cada um, de modo que haja uma reflexão sobre a atuação de cada um, proporcionando uma ressignificação das experiências, resgatando valores, sonhos e utopias. A Gestão 2003-2006, a SEED estabeleceu como linha de ação a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constitui-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino. A partir das discussões realizadas e registradas pelos professores de diferentes áreas de ensino, com a participação dos NREs, Equipe das Diretrizes do Ensino fundamental e assessores das instituições de ensino superior que resultou na versão preliminar das DCEs para o Ensino Fundamental, tendo como base a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. Para o ensino Médio as discussões das Diretrizes iniciaram-se em Curitiba (2003), em Faxinal do Céu – 2004. Em fevereiro (2005), os professores se reuniram para leitura de textos que discutem a identidade do ensino médio, as concepções curriculares e no mesmo ano em Curitiba, discussões pelos conteúdos estruturantes das doze disciplinas de tradição curricular, finalizando o processo de discussão do currículo resultou a versão preliminar das diretrizes do Ensino Médio. A elaboração do presente inicia-se pela reflexão sobre a prática e, o conjunto dessas reflexões, somado ao trabalho pedagógico é que fará acontecer uma realidade que será construída no dia a dia, trata-se, portanto de uma conquista coletiva. 6 II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental Médio e Profissional (código:27600001-2) - Localização: Rua Veriano dos Santos Dias N.º401- CEP: 85990-000 – Telefax: (44) 3645-1140 - e-mail: [email protected] – - Município: Terra Roxa (código: 2760) – Paraná – - Dependência Administrativa: Estadual ( código: 02) - NRE: Toledo (código: 27) - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná - Ato de autorização do Colégio: Ensino Fundamental – Resolução nº 573/79 de 04/06/1979 Ensino Médio – Resolução nº 477 de 15/02/85 Técnico em Administração – 3263 de 23/07/2007 - Ato de reconhecimento do Colégio: Ensino Fundamental – Resolução: nº 747/82 de 24/03/1982 Ensino Médio – Resolução: nº 1404/91 de 14/05/91 Técnico em Administração – 3263 de 23/07/2007 - Ato de renovação do Reconhecimento do Colégio: Ensino Fundamental – Resolução: 4312/07 Ensino Médio – Resolução: 4163/07 de 13/11/2007 - Ato/ Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 063 de 03/06/2009 - Distância do Colégio do NRE: Aproximadamente 100 Km - Localização do Colégio: Urbana - Site do Colégio: www.trxantoniocarlos.seed.pr.gov.br III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO O Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio, foi criado em março de 1967 com a denominação de Escola Normal de Grau Ginasial, com a autorização de Funcionamento – Decreto 8.116/67 – passou a denominar-se Ginásio Estadual de Terra Roxa. O Decreto 20.995/70 transformou-o em Ginásio Estadual Antônio Carlos Gomes. Com o Reconhecimento do Estabelecimento, através da Resolução 747/82, mudou a sua denominação para Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino de 1º e 2º Graus. Com a Resolução Secretaria 3.120/98 alterou a sua denominação para Colégio estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio. O Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio tem como finalidade atender os princípios fundamentais das Constituições Federal e Estadual e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ( LDB – Lei N.º 9394/96) ministrar o Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries), e Ensino Médio; tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, representado pela SEED – Secretaria de Estado da Educação. O colégio possui o Regimento Escolar aprovado com o Parecer nº 063 de 03.06.2009. O Colégio tem como símbolo a “Águia, que representa visão ampla, espírito de busca, o senso crítico, tão necessário ao homem do nosso tempo”. O Colégio passou pelas seguintes alterações: • Transformação de Escola Normal de Grau Ginasial de Terra Roxa para Ginásio Estadual de Terra Roxa Decreto n.º 8.166 • Data: 22/12/1967 Denominação: Ginásio Estadual Antônio Carlos Gomes Decreto n.º 20.995 • Data: 10/09/1970 Implantação do Ensino 2º Grau – Habilitação em Magistério Habilitação Básica em Saúde Parecer n.º 142/78 • Reconhecimento dos Cursos Ensino 2º Grau – Habilitação em Magistério Habilitação Básica em Saúde Resolução n.º 7747/82 • Data: 15/03/1982 Denominação: Colégio Antônio Carlos Gomes – Ensino de 1º e 2º Graus Decreto n.º 573/79 • Data:31/05/1979 Denominação: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes-Ensino de 1] e 2º Graus Resolução n.º 2.232/83 • Data: 13/06/1983 Implantação – Curso de 2º Grau Regular-Propedêutico Deliberação n.º 30/80 Resolução n.º 477/85 • Data: 01/02/1985 Reconhecimento do Curso de Educação Geral – 2º Grau Resolução n.º 1.403/91 • Implantação do Curso 2º Grau – Habilitação Técnico em administração Resolução n.º 5.417/94 • Data: 25/04/1991 Data: 07/11/1994 Adesão ao Programa Expansão- Melhoria e Inovação no ensino Médio Implantação do Curso de Educação Geral – 2º Grau – Substituição das Habilitações profissionalizantes. Resolução n.º 4.394/96 • Cessação do Curso – Habilitação em Magistério Resolução n.º 4.484/97 • Data: 30/12/1997 Cessação do curso-Habilitação em Té4cnico em Administração Resolução n.º 4.485/97 • Data: 09/12/1996 Data: 30/12/1997 Adequação da Nomenclatura: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes-Ensino fundamental e Médio Resolução n.º 3.120/98 Deliberação n.º 003/98 • Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental Resolução n.º 2471/03 Data: 26/08/2003 Parecer n.º 772/03 • Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio Resolução n.º 3104/03 Data: 24/10/2003 Parecer n.º 2641/03 Diretores que fizeram parte da história do colégio: • Professora Dilza Goretti – 1967 • Professor João Maria Olivo – 1967 • Professora Maria Lugnani Andrade – 1967, 1968, 1969, 1970 • Professora Deusi Barbosa Rissardo – 1971 • Professora Francisca Lídia Pereira da Rocha – 1971 à 1974 • Professor José Hamilton Lemos Soares – 1975 • Professora Hildete de Oliveira da Silva – 1976 • Professor Hyaroslau Tadra – 1977, 1978, 1979 • Professora Hildete de Oliveira da Silva – 1980 • Professora Janete I. Pereira Victorette – 1981 • Professor Paulo Alves de Freitas –1972 • Professora Aparecida Cristina de Freitas Ramos – 1983 até agosto • Professor Francisco Laguna – 1983, 1984, 1985 • Professora Odete Vukcanis Zawadzki – 1986, 1987 • Professora Jovita Mello dos Santos Ramos – 1988, 1989 • Professor José Hamilton Lemos Soares – 1990, 1991 • Professora Margarida Magi Rebelo Oliveira – 1992,1993,1994,1995 • Professor José Carlos do Nascimento – 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 • Professora Marilza Magnoni Bortoli de Souza – 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 • Professor Roberto Alexandre Magnoni – 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011. Área Total do Colégio: • 10.611,15 m Dependências: • 13 salas de aula; • 01 sala de vídeo; • 01 laboratório de informática; • 01 laboratório de Física/Química/ Biologia; • 0 1 refeitório com mesas e bancos para este fim; • o1 biblioteca – videoteca • 01 sala multimídia • 01 secretaria; • 01 sala para professores; • 01 sala para equipe pedagógica; • 01 sala para recursos • 01 sala apoio pedagógico • 01 cantina; • 01 almoxarifado; • 01 quadra de esportes coberta; • 01 quadra de esportes sem cobertura; • 02 banheiros administrativos com 8 vasos sanitários; • 04 banheiros para alunos com vasos sanitários e chuveiros; • 01 cozinha; • 01 sala de educação física; IV- NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO Matriz Curricular 6ª a 9ª ANO 2012 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º A 9º ANO NRE: Toledo Município: terra Roxa - Paraná Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano Turno: Manhã Ano de Implantação: 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas Ano Disciplinas BASE NACIONAL COMUM Arte Ciências Educação Física Ensino Religioso* Geografia História Língua Portuguesa Matemática SUBTOTAL PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Inglês SUBTOTAL TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 6º 2 3 2 1 4 3 7º 2 3 2 1 3 4 8º 2 4 2 4 3 9º 2 4 2 3 4 4 4 4 4 4 22 4 22 4 23 4 23 2 2 25 2 2 25 2 2 25 2 2 25 - Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais. 6º a 9º ANO 2012 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º a 9º ANO NRE: Toledo Município: terra Roxa - Paraná Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano Turno: Tarde Ano de Implantação : 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas ANO Disciplinas BASE NACIONAL COMUM Arte Ciências Educação Física Ensino Religioso* Geografia História Língua Portuguesa Matemática SUBTOTAL PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Inglês SUBTOTAL TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 6º 2 3 2 1 4 3 7º 2 3 2 1 3 4 8º 2 4 2 4 3 9º 2 4 2 3 4 4 4 4 4 4 22 4 22 4 23 4 23 2 2 25 2 2 25 2 2 25 2 2 25 - Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais. 6º a 9º ANO 2012 MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º a 9º ANO NRE: Toledo Município: terra Roxa - Paraná Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano Turno: Noite Ano de Implantação : 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas ANO Disciplinas 6º 2 3 2 7º 2 3 2 8º 2 4 2 9º 2 4 2 Ensino Religioso* Geografia História Língua Portuguesa 1 4 3 1 3 4 4 3 3 4 4 4 4 4 Matemática SUBTOTAL 4 22 4 22 4 23 4 23 2 2 25 2 2 25 2 2 25 2 2 25 Arte Ciências Educação Física BASE NACIONAL COMUM PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Inglês SUBTOTAL TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 - Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais. ENSINO MÉDIO MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Manhã Ano de Implantação: 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas Série Disciplinas BASE NACIONAL COMUM Parte Diversificada Arte 1ª 2 2ª - 3ª - Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia - 2 2 História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 3 2 2 Sociologia SUBTOTAL 2 25 2 23 2 23 LEM – Inglês SUBTOTAL - 2 2 - 2 2 25 25 25 TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96 ENSINO MÉDIO MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Tarde Ano de Implantação: 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas Série Disciplinas BASE NACIONAL COMUM Parte Diversificada Arte 1ª 2 2ª - 3ª - Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia - 2 2 História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 3 2 2 Sociologia SUBTOTAL 2 25 2 23 2 23 LEM – Inglês SUBTOTAL - 2 2 - 2 2 25 25 25 TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 ENSINO MÉDIO MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Noite Ano de Implantação: 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas Série Disciplinas BASE NACIONAL COMUM Parte Diversificada Arte 1ª 2 2ª - 3ª - Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia - 2 2 História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 2 2 2 Sociologia SUBTOTAL 2 25 2 23 2 23 LEM – Inglês SUBTOTAL - 2 2 - 2 4 25 25 25 TOTAL GERAL Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 MATRIZ CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA MATRIZ CURRICULAR ESTABELECIMENTO: Col. Est. Antônio Carlos Gomes -EFMP MUNICÍPIO: Terra Roxa CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO 2009 TURNO: Noturno C H: 1.360 h/a MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL 1.133 horas SEMESTRES 1ª DISCIPLINAS T 2ª P 3ª T P T P Análises e Projetos 2 2 2 2 Banco de Dados 2 2 Fundamentos do Trabalho 2 H/A Horas 160 133 80 67 40 33 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 2 80 67 Informática Instrumental 1 3 80 67 Inglês Técnico 2 40 33 Internet e Programação Web 2 2 2 2 2 2 240 200 Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 240 200 Matemática 2 40 33 40 33 160 133 160 133 1360 1133 Prática Discursiva e Linguagens 2 Redes e Sistemas Operacionais Suporte Técnico Total 2 22 2 2 2 1 3 2 24 2 22 MATRIZ CURRICULAR – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR ESTABELECIMENTO: Col. Est. Antônio Carlos Gomes - EFMP MUNICÍPIO: Terra Roxa CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR FORMA: SUBSEQUENTE DO ANO: 2009 TURNO: Noturno C H: 1260 h/a 1050 horas MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL SEMESTRES DISCIPLINAS Hora/Aula Horas 1° 2° 3° Administração de Produção de 1 2 3 100 83 Materiais Administração Financeira e 2 3 60 50 Orçamentária 3 Comportamento Organizacional 3 60 50 4 Contabilidade 3 2 100 83 Elaboração e Análise de 5 3 60 50 Projetos 6 Estatística Aplicada 3 60 50 7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33 8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83 9 Informática 3 3 120 100 10 Introdução à Economia 3 2 100 83 11 Marketing 3 60 50 12 Matemática Financeira 2 2 80 67 Noções de Direito e Legislação 13 2 3 100 83 do Trabalho Organização, Sistemas e 14 3 60 50 Métodos 15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50 16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83 Total 21 21 21 1260 1050 ORGANOGRAMA SEED NRE DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA AGENTE EDUCACIONAL I CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE AGENTE EDUCACIONAL II V – DIAGNÓSTICO Cursos Turnos/ nº alunos Manhã Tarde Noite Ensino Fundamental 254 153 49 1ª a 3ª Séries Téc.Administração – sub 27 43 80 1ª/ 2º e 3º Semestre 25 - 42 1º Semestre LEM – Espanhol 31 - 56 1º e 2º Séries 26 30 - 6º ao 9º ano Ensino Médio Téc. em Informática 01 Professor(a) Graduação Especialização/Instituição Função Vínculo Acil Batista Vilela Matemática/Ciências Ensino da Mat. de 1º e 2º Grau - Professor QPM Professor REPR Professor REPR 02 Adalberto Urbano Administração UNIPAR MDA-Gestão Empresarial 03 Alex Sandro Rodrigues de Ciências Contábeis História Regional 04 Brito Alício Mariano Estudos Sociais – Geografia Metodologia de Ensino – UNIPAR Professor QPM 05 Andreia Bernardi Letras-Português/Inglês Educação Especial Professora REPR 06 Bertoluci Mussi Letras-Português Educação Especial Professor REPR 07 Carla Vanuza Heinen Ed. Artística Metodologia de Ensino Professora QPM 08 Carlos Alexandre da Silva Ciências Biológicas Educação Especial Professor REPR 09 10 Carlos Hamilton Silva Célia BarbosaVilela Matemática Letras – Português Metodologia do Ensino da Matemática Professor Met. em Ensino da Língua Portuguesa Professora QPM QPM e Gestão Escolar Gestão Ambiental e Arte/Educação Professora SCO2 Professora REPR 11 Charlene Apª Baungarten Geografia 12 Claudinéia Maria Vilar Ciências Exatas 13 Santos Cleonice Ferreira Pereira Ciências/Matemática Ensino da Matemática – Método da Modelagem Professora Met. do Ensino da Matemática – UNIOESTE QPM 14 Cristiane Alves dos Santos Letras-Português Nutrição Humana c/ área de concentração em 15 Cristina Donizete Laguna Letras – Português / Alimentação Institucional Gestão – Supervisão e Orientação Educacional Professora QPM 16 17 Inglês Debora Gomes da Silva Geografia Eneide Lane Crispim Furlan Pedagogia – IBPEX Artes, Educação e Terapia Professora Gestão Escolar, Met. do Ensino, Ed. Especial e Pedagoga REPR QPM 18 Erick Antônio Sigolo Administração de Psicopedagogia MDA-Gestão Empresarial e Met. do Ensino Professor QPM Fábio Sonego Empresas Administração Gestão Estratégica com ênfase em Professor REPR Professora Professora QPM REPR 19 Professora REPR 20 21 Fátima de Carvalho Galliana Turra Olivo Ciências Plena História Empreendorismo Matemática Educação Especial 22 Gessiane Maria Leite Ciências da Educação Infantil Professora REPR Computação 23 Gilberto Salustiano da S. Letras-Português Educação Especial Professor REPR 24 25 Filho Inês Ferreira Braga Ivanir Brognoli Coatti Ciências/Biologia História Biologia e Docência do Ensino Superior Magistério de Educação Básica Professora Professora QPM QPM 28 João José Marques Educação Física Educação Especial Professor QPM 29 Jorge Tokumi Física Professor REPR 30 José Alipio de Souza Esquema II Gestão, Supervisão e Orientação Educacional Coord. do QPM 31 José Carlos do Nascimento Letras – Português Literatura Brasileira Profissional Professor QPM .-.-.-.-. Inglês 32 Josiane Schuck História 33 Josmar Vitor Freitas História 34 Jurandir Dos Santos História 35 Lindinalva Fernandes de 36 Professora REPR Professor REPR Met.do Ensino Aprendizagem da História no Professor QPM Ciências Processo Educativo Educação Especial e Psicopedagogia Professora REPR Souza Lorena Raatz Soares Letras-Português Educação Especial -IBEPEX Professora REPR 37 Loriane Cristina Soares Letras-Português Educação Especial Professora REPR 38 Luiz Carlos Ferreira Pedagogia Psicopedagogia Pedagogo REPR 39 Mª Eunice da Silva Felipe História Metodologia de Ensino – UNIPAR Professora QPM 40 Mara Suzana Heinen Artes Professora REPR 41 Maria Catarina F. Rossi Ciências – Magistério educação Básica – IBPEX Professora QPM 42 Maria do Carmo Matemática Pedagogia Gestão Escolar e Supervisão de Ensino Pedagoga QPM 43 J.B.T.Rampim Marilza M. Bortoli de Souza Ciências – Ens. da Mat. 1º e 2º Graus – UNIPAR Professora QPM Professora QPM 44 Marlene Maria da Rocha Docência do Ensino Superior .-.-.-.-. .-.-.-.-. Matemática Química Gestão Sup e Orientação – IBPEX História Metodologia do Ensino Aprendizagem da História no Processo Educativo 45 Meire Pereira Lima Pedagogia .-.-.-.-. Professora REPR 46 Nougueira Nagmar Ferreira Matemática Ensino de Matemática e Física Professora QPM 47 Neusa Berti História Magistério da Ed. Básica e Educação Especial Professora QPM 48 Patrícia de Souza Corrêa Letras-Português 49 50 Pedro Sonego Direito Roberto Alexandre Magnoni Física/Matemática -.-.-.-.-. Professora REPR Formação Pedagógica e Direito do Estado Matemática Professor REPR Diretor/Profes QPM sor Professora QPM 51 Rosane Marinês Zavadzki Letras-Português Educação Especial 52 53 Rosilene Mª de M. Antônio Rosimar Galante Ciências Letras-Português Ensino da Matemática de 1º e 2º Graus Professora Magistério da Ed. Básica e Educação Especial Professora QPM QPM 54 Rosimeire Magnoni Ciências/Bilogia Ciências Morfofisiológicas Professora QPM 55 Sandra Mara de Moraes Pedagogia Educação Especial Pedagoga QPM 56 Sérgio Marques Barroso Tecnologia Gestão Estratégica com ênfase em Professor REPR 57 Informática empreendorismo Shirley de Oliveira Bachiega Ciências- Matemática Ensino da Matemática – UNIPAR Professora QPM 58 Silval Nunes Pereira Psicologia/Estudos Professor REPR Silvana de Araújo Tânia Cristina Lima Garcia Sociais – Filosofia. Educação Artística Educação Infantil: Pré-escola e Alfabetização Ciênciasc/Habilitação Ensino de Física Professora Professora QPM REPR 59 60 em Física Psicopedagogia e Educação Ambiental 61 Valdineia dos Santos Letras – Port.Inglês Linguagens Códigos e suas Tecnologias Professora QPM 62 63 Vilma da Luz Melchior Vinícius Tessele Ciências Biológicas Sist. de Informação Educação Ambiental, Gestão Amb. e Ed.Esp. Gestão Estratégias em TI Professora Professor REPR REPR 64 Waleska G.V. de Almeida Sist. de Informação Java e Banco de dados Professora REPR QUADRO DE FUNCIONÁRIOS Nome Função Grau de Instrução Horas 01 Ana Miranda de Oliveira Auxiliar Serviços Gerais Ensino Médio 40 02 Ana Paula de Oliveira Agente Educacional II Ensino Médio 20 03 Carmem Lúcia dos Santos Agente Educacional I Ensino Médio 40 04 Cláudia Catto Pezetti Auxiliar Serviços Gerais 1ª a 4ª Série 40 05 Fátima Apª Martins Alberto Agente Educacional I Ensino Médio 40 06 Gilberto Martins Pereira Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio 40 07 Ivete Meith de Souza Agente Educacional II Ensino Médio 40 08 Jéferson Batalha Ferreira Agente Educacional II Ensino Superior 20 09 Joel de Camargo Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio 40 10 Lúcia Aparecida Moreira Auxiliar Administrativo Pedagogia 40 11 Maria Anelice de Lima Agente Educacional I Ensino Médio 40 12 Mª Betânia Montanher Sonego Agente Profissional Pós Graduada 40 13 Maria Helena de Almeida Ferrarese Técnico Administrativo Ensino Médio 40 14 Maria José Sobral Manhoni Agente Educacional I Ensino Médio 40 15 Marlene de Lourdes Dias Agente Educacional I Ensino Médio 40 16 Reniel dos Passos Agente Educacional I Ensino Médio 40 17 Rosemar Momolli Agente Educacional II Ensino Médio 40 18 Vanda Maria de Colla dos Santos Agente Educacional II Ensino Médio 40 19 Zilma Pereira Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio 40 5.3 Descrição da Realidade Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se apresentam são: quem são os sujeitos da escola pública ? De onde eles vêm? Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a formação que se quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir direções educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e necessidades especiais para a aprendizagem. Neste sentido a prática pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde todos tenham iguais oportunidades. É clara a transferência de responsabilidade que a sociedade faz para a escola, que além do compromisso com o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade e veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares, também assume outras funções e acaba enfrentando muitos problemas, como: a falta de compromisso de alguns pais e alunos, a falta de disciplina, alunos sem limites e desmotivados. Assim, torna-se necessário uma escola que resgate a consciência crítica e a cidadania em um ambiente que encoraje a aprendizagem e o compromisso com o sucesso escolar e social dos alunos. Para que a educação se concretize plenamente, torna-se necessário que a escola e a família caminhem juntas, discutindo os problemas e objetivos a serem alcançados, visando uma educação de qualidade. Um aluno idealizado pelo professor é aquele que venha com “sede” de saber, com perspectivas para seu futuro, que tenha objetivo e que batalhe para alcançá-lo, que seja curioso em busca do conhecimento, crítico e interfira na sociedade de forma positiva. Muitos alunos buscam o conhecimento preparando-se para o futuro, assumindo uma postura de compromisso com os estudos, enfrentando as dificuldades que se apresentam no trilhar de seu objetivo. Enquanto outros não possuem perspectivas de aprendizagem e de futuro, pensando em situações imediatistas, dizem que não gostam de estudar ou que estudam alguém os obriga. Analisando e avaliando os anseios dos pais, percebe-se que muitos almejam um ensino de qualidade para os seus filhos, apesar de alguns não participarem efetivamente da vida escolar dos filhos. A participação dos pais é essencial para o bom andamento dos filhos na escola, estes, devem assumir uma conduta ética na luta pela qualidade do ensino, e que o aluno seja prioridade, assim poderão contribuir diretamente na formação de valores no caráter e na vida escolar de seus filhos Uma outra parte de pais também se mantém desinteressados, talvez pela própria estrutura familiar ou muitas vezes falta de tempo devido ao excesso de trabalho o que afetando diretamente os estudos dos filhos. O profissional da educação (professor/equipe/direção) de nossa escola apresenta uma formação continuada com grau de instrução necessário para exercer a função, procuram aperfeiçoar e isto faz com que todos realizem um trabalho harmonioso com competência. As maiores dificuldades enfrentadas por essa categoria é o excesso da carga horária, e pela desvalorização perante a sociedade e desmotivados no que se refere ao financeiro. Quanto aos funcionários, muitos se sentem desvalorizados perante a comunidade escolar, muitos sem estabilidade profissional e com excesso de trabalho devido a falta de pessoal de serviços gerais, mas apresentam mesmo assim um bom relacionamento em suas atividades, reivindicando sempre mais valorização profissional, e que tenham oportunidade de participação nos encontros e reflexões sobre educação realizados nas escolas. Ainda através da pesquisa realizada no 2º semestre de 2011, com 539 alunos distribuídos nos três períodos, 49% do sexo masculino e 51% do sexo feminino. Constatou-se que fazem parte do Colégio alunos com grande diversidade sócioeconômica e cultural. Há maior procura pelos estudos no período da manhã – principalmente do 6º ao 9º ano. Dentre estes existem alunos de inclusão, fora da faixa etária, principalmente no 6º ano do período da manhã e 8º e 9º ano do período da noite. Perguntado aos alunos sobre seus interesses em relação aos estudos 82% admitem que estudam por que gostam, enquanto 18% afirmam que não gostam de estudar mas fazem por obrigação, Distribuição dos alunos por período 33% 40% Período da manhã Período da tarde Período da noite 27% Este estabelecimento possui modalidades de ensino regular (Fundamental e Médio) e profissionalizante (subsequente), sendo que 59% são alunos do Ensino Fundamental, 25% alunos do Ensino Médio e 15% alunos dos Cursos Técnico em Informática e Técnico em Administração. A faixa etária dos alunos está representadas no gráfico abaixo: Faixa etária dos alunos 22% 33% 10 a 12 anos 13 a 15 anos 16 anos ou mais 45% Das características gerais dos alunos pesquisados 46% declaram ser de cor branca, 42% de cor parda e 12% negra. Com relação a religião, predomina a religião Católica com 73%, seguida pela religião Evangélica com 23%. Quanto aos dados referentes ao contexto familiar, percebe-se que há mudança no perfil das famílias e consequentemente, mudanças nos valores e hábitos dos alunos. Essa realidade evidencia algumas situações conflitantes em sala de aula como: falta de limites, carência afetiva e indisciplina, que influencia no processo educacional como um todo. A participação dos pais é fundamental na vida escolar dos filhos(as). Observa-se que esta participação é mais evidente do sexto ao nono ano e se reduz nas séries subsequentes. A pesquisa evidencia que pouco mais da metade dos alunos moram com pai e mãe, muitos do que moram só com a mãe ou só com pais tem padrasto ou madrasta. Estrutura familiar 7% 8% 4% 57% 24% Mora com pai e mãe mora com mãe Mora com pai Mora com avós Outros A maioria dos alunos são oriundos da classe trabalhadora de nível socioeconômico médio- baixo cuja média salarial varia de 01 a 03 salários mínimos. Também podemos notar que 73% das famílias são compostas de 4 ou mais pessoas. Dos alunos pesquisados 71% das famílias moram em casa própria considerando que muitas destas casas são financiadas por Projetos de Governo e ainda, há aquelas oriundas de terrenos de evasão as quais as famílias moram em situa ções precárias sem estrutura para saneamento básico ou conforto. Verificou-se também, que 27% dos alunos estão inseridos em Programa do Governo como Bolsa Família, Leite das Crianças entre outros. Renda Familiar 28% 31% 36% Até um salário mínimo De 1 a 2 salários 3 salários ou mais Grande parte das famílias pesquisadas tem formação escolar básica, algumas semi-analfabetas e outras com nível escolar médio ou superior. Conforme o gráfico abaixo. Escolaridade dos pais ou responsáveis 15% 5% 44% 14% 10% 12% Ens.Fund. Incompleto. Ens. Fund. Completo Ens. Médio. Incompleto Ens. Médio. Completo. Ens. Superior Completo Não Estudou A maioria das famílias dos alunos trabalham no setor industrial de confecção da moda bebê e outras como mecânico, auxiliar de produção, motoristas, pedreiros, comerciários, agricultores, e outras. Com relação aos alunos trabalhadores, muitos trabalham nas fábricas de confecção da moda bebê exercendo diferentes funções. A distribuição em relação ao número de alunos que trabalham está representado da seguinte maneira: Distribuição dos alunos em relação ao trabalho 24% 59% 22% Não trabalha Trabalha meio per. Trabalha Período Integral É comum também o remanejamento de período por parte dos alunos trabalhadores. Muitos alunos do período diurno são remanejados para o período noturno quando começam trabalhar e também, os alunos que estudam no período noturno remanejam para o período diurno em função de quando as fábricas em que trabalham demandam ampliação e mudança de turno. O período noturno enfrenta grande dificuldade com relação à evasão escolar. Ao questionar os educandos sobre os motivos que os levam a desistir dos estudos, apontam como principal motivo o trabalho, pois para muitos alunos a prioridade não é a educação, mas a própria sobrevivência. Outros motivos estão relacionados família, filhos, dificuldade de concentração nas aulas, devido ao cansaço físico decorrente da jornada de trabalho. Vale ressaltar que a evasão escolar não é um problema restrito aos muros intraescolares, uma vez que reflete as profundas desigualdades sociais existentes em nosso país e se constitui como um problema social. Quanto à localização da residência dos alunos observamos que cerca de 23% vem da zona rural, sendo que destes 30% dependem de transporte escolar. 49% dos alunos moram próximo da escola até um quilômetro, 23% de 1 a 2 quilômetros e 40% mais de 3 quilômetros. VI - FUNDAMENTAÇÃO Vivemos numa época em que a sociedade está em constantes transformações assim como o homem, para isso é imprescindível que ele esteja inserido neste contexto, comprometido com os conhecimentos do mundo do trabalho, das negociações em torno da produção, das necessidades básicas que promovam novas relações de trabalho e de vida, responsável, consciente, participativo, crítico e competente para transformar a história da sociedade e do país. Atuante na construção da história que faz parte, devendo ser solidário nas relações com a natureza, com seus semelhantes, na busca constante da harmonia consigo e com o mundo. Contudo este homem não se constitui por si só como agente transformador, mas necessita de um apoio que é viabilizado pela instrução voltada para acompanhar as evoluções que ocorrem na sociedade, e é a escola que desempenha esta função. Como afirma Paulo Freire, “ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”, portanto a educação é um processo histórico, e as pessoas educam-se nas relações que estabelecem com o seu meio social, cultural e intelectual, e assim apropriam-se de instrumentos necessários para participar na sociedade como sujeitos conscientes, críticos e transformadores. A escola aqui idealizada é aquela onde todos os sujeitos têm uma educação humanizada, com qualidade, que respeite as diferenças individuais e coletivas e que priorize os conhecimentos científicos, valorizando a diversidade cultural, fazendo o senso comum estar presente nas discussões existentes em torno da educação. Ao avaliar o processo educativo poderíamos estar atentos à valorização nacional, onde seriam construídos conhecimentos próprios de nossa cultura e não em favor de outras, como até então vem sendo reformulada, não se opondo a discussão e a importância dos valores que as outras culturas também oferecem. Para garantir os princípios de uma escola democrática e dos princípios legais, considera-se necessário que a escola não pode ficar alheia às suas diversidades, assim como os desafios educacionais Contemporâneos: Educação do Campo - Conforme a Resolução CNE/CEB Nº 01/02, Art. 13. Os sistemas de ensino, além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação Básica no país, observarão, no processo de normatização complementar da formação de professores para o exercício da docência nas escolas do campo, os seguintes componentes: I - estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças, dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida individual e coletiva, da região, do país e do mundo; II - propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão democrática, o acesso ao avanço científico e tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades democráticas. Educação Ambiental - A Lei Nº 9705/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental nos seus artigos: Art. 1º - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2º – A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. É preciso valorizar devidamente a história e cultura do povo negro, na perspectiva de não apenas elevar a auto estima e compreensão de sua etnia, mas de todas as etnias, na perspectiva da afirmação de uma sociedade multicultural e pluriética, levando-se em consideração que a etnia brasileira está em formação. E para que isso aconteça, estes sujeitos precisam estar munidos de saberes para que possam atuar, saberes estes que deverão estar voltados para os valores morais, religiosos, éticos, etc., próprios da identidade individual, cultural. A Lei Nº 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no Currículo Oficial da rede de Ensino de Ensino a obrigatoriedade da temática” História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa e igualitária. Da História do Paraná - Torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do Paraná, conforme Lei Nº 13.381/01. No seu Art. 1º – Torna-se obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado. Da Educação Especial - Conforme a Lei nº 9394/96, Art. 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular do ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Segundo a Deliberação CEE nº02/03, o Art. 6º Será ofertado atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de: I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências; II _ dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; III _ condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos; IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação. Como princípio da qualidade, assegurar formas de conhecimento científico/concretos, partindo da reflexão crítica da realidade, tendo em vista a construção e a viabilização de um currículo organizado em áreas, superando a fragmentação das aulas, dos conteúdos, ampliando assim o espaço útil dos conteúdos através da interdisciplinaridade, uma necessidade para que haja um melhor aproveitamento por parte de todos os educandos. Esta proposta desafia as mudanças, passando pelo repensar de posturas pedagógicas e pela oportunidade de efetivar um ensino renovado, dotado de senso crítico, considerando as posturas políticas do professor e do aluno, do diálogo, diante do processo ensino-aprendizagem. A Gestão Democrática e os instrumentos de ação colegiada regem o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar (profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis que protagonizam a ação educativa da escola). O Conselho Escolar – é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela SEED. Tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. O Conselho de Classe – É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com objetivo de avaliar o processo ensino-aprendizagem, na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Grêmio Estudantil – O grêmio estudantil é uma representação do corpo discente da escola. Ele deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de fundamental importância esta representação escolar no debate da escola para sua democratização e evolução. Representante de Turma/Classe – É uma instância intermediária e deliberativa do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes e será somente constituído pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos alunos de cada turma. APMF – É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, não tem caráter político partidário, religiosos e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Construir um Projeto político pedagógico significa repensar as relações de poder existentes na escola no âmbito pedagógico e administrativo. Cabe a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, opinarem sobre os encaminhamentos a serem tomados, partindo do princípio que todos são livres e merecem serem ouvidos e respeitados nas suas convicções conforme preceitos legais do ECA, LDB e Regimento Escolar. Conforme Ilma Alencastro Veiga (p.16-1998) , para a construção do Projeto político-pedagógico são fundamentais as quatro dimensões básicas: Autonomia Administrativa – entende-se que a escola pode elaborar e gerir seus planos, programas e projetos, adequando-os sua estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, como o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola esta inserida. A nova LDB 9394/96, além de explicitar a incumbência da escola de elaborar e executar sua proposta pedagógica ( art. 12,I) define também sua responsabilidade em administrar seus pessoal e seus recursos financeiros(art.12,II). Autonomia Financeira – Compreende as competências para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes da receita com fins específicos, sendo que depende financeiramente do poder público, assim como controle e previsão de contas. Autonomia Pedagógica – Liberdade de ensino e pesquisa. Está estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação bem como os resultados, portanto a essência do projeto pedagógico da escola. Abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a melhoria do processo ensino-aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e convênios de cooperação técnica. A relatividade dessa autonomia evidencia-se quando existem interferências como, por exemplo, currículos mínimos de cursos predefinidos e ela se ampliam com as possibilidades prescritas na Lei 9394/96. Autonomia Jurídica – Diz respeito a possibilidade escolar elaborar suas próprias normas e orientações escolares, tendo cuidado para não se transformar numa instância burocrática, e que acaba por descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sociopolítica. Valorização profissional – Segundo DELORS (1996), a formação de professores deve transmitir uma concepção de pedagogia que transcenda o utilitário e estimule à capacidade de questionar, a interação, a análise de diferentes hipóteses. Uma das finalidades essenciais da formação de professores é desenvolver neles a qualidade de ordem ética, intelectual e afetiva que a sociedade espera que possuam de modo a poderem em seguida cultivar nos seus alunos o mesmo leque de qualidades. Uma formação de qualidade supõe que os futuros professores experimentados. sejam postos em contato com os professores Assim sendo, os professores em exercício devem dispor com regularidade de ocasiões para se aperfeiçoar, através de sessões de trabalho de grupo de formação contínua. O reforço da formação contínua dispensada segundo modalidades tão flexíveis quanto possível – pode contribuir muito para aumentar o nível de competência e a motivação dos professores. Conforme Art. 67 da LDB: - Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; - Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho; - Período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga de trabalho; - Condições adequadas de trabalho. Os professores devem estar mais intimamente associados às decisões relacionadas à educação. Para poder fazer um bom trabalho os professores devem não só ser profissionais qualificados, mas também beneficiar de apoios suficientes. Há que dar-lhes os instrumentos de que necessitam para poderem desempenhar melhor suas várias funções. Em contrapartida, os alunos e a sociedade no seu conjunto têm o direito de esperar deles que cumpram sua missão com dedicação e com um profundo sentido de responsabilidades. É necessário desenvolver políticas de valorização da educação que busca um ensino de qualidade, capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para que se integrem ao mercado de trabalho. A escola não pode ficar alheia aos avanços tecnológicos apresentados pela sociedade atual, isto implica em proporcionar aos educandos e educadores mecanismos de acesso aos conhecimentos através das diferentes tecnologias, enriquecendo dessa forma a prática pedagógica e estimulando a aprendizagem. Os acessos às tecnologias da informação e comunicação ampliam as transformações sociais e desencadeiam uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. Conforme as Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais (2010), não basta apropriar-se da tecnologia saber ler e escrever apenas como processo de codificação e decodificação é necessário desenvolver as habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é que se chama letramento. Para Vygostky (2007), o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das características essencialmente humanas. A criança ao interagir com os recursos tecnológicos de aprendizagem, se faz necessária a interferência do adulto. A compreensão de infância implica que a escola efetive um trabalho articulado com propósito educativo que orientem o trabalho desenvolvido pelos professores. Compreender a criança e o adolescente em seu processo de desenvolvimento individual, cognitivo, afetivo e social influenciado pelo contexto histórico, significa respeitar essas características e adequar metodologias que possibilitem o processo de aprendizagem de forma significativa. A construção contínua de um currículo que possibilite essa transformação é que vai possibilitar essa tão procurada “educação de qualidade”. A avaliação apresenta-se de forma diagnóstica e formativa contemplando os aspectos quantitativos e, principalmente os qualitativos. Ela deve ser coerente com os conteúdos ministrados e com critérios bem definidos. Conforme LDB, art. 24.: V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) – a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; A média é estabelecida em 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação dos alunos. Os critérios de avaliação obedecem a legislação vigente, seguindo as orientações emanadas das mantenedoras, como uma das condições para assegurar o acesso ao saber dos conteúdos necessários. A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados, conforme Regimento Escolar. A todos os alunos é ofertado a Recuperação de Estudos, concomitante ao período letivo, oportunizando possibilidades de recuperação a todos. A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. As propostas de recuperação concomitante estão anexadas ao plano anual de cada disciplina, e será efetuada através de atividades complementares, exercícios de reforço, pesquisas, estudos de revisão em contra-turno (horaatividade) com acompanhamento do professor e/ou monitoramento de alunos. Não há como pensar em avanços sem uma avaliação sobre o trabalho desenvolvido na escola. Professores, funcionários, condições e espaço físico e materiais, práticas pedagógicas, enfim tudo e todos estão envolvidos no Ambiente Educativo. A Avaliação Institucional é um processo que busca avaliar a instituição de forma global, ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua finalidade, através de instrumentos que permitam a manifestação das suas características próprias (identidade), e que também a localizem dentro da globalidade do sistema, sem deixar de articular identidade e globalidade com o contexto social. Na escola é realizada também uma avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido durante o período letivo, nas reuniões de conselho de classe procura-se também fazer uma avaliação do rendimento escolar, tanto do aluno, como do trabalho desenvolvido em sala de aula pelo professor, procurando desta forma planejar as ações, buscando soluções coletivas para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Conforme Resolução nº 4106/2004, Art.23“No processo de distribuição de aulas, aos professores em efetivo exercício de regência de classe nos estabelecimento de ensino da rede estadual de educação básica, deverá ser observado o percentual de 20% ( vinte por cento) da jornada de trabalho, destinado à hora-atividade, exceto aos professores em regência de classe da educação Especial. § 1º - A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, será cumprida integralmente no mesmo local e turno de exercício das aulas e de acordo com Instrução Normativa expedida pela SUED. Na escola a hora-atividade organiza-se no mesmo período das aulas do professor, preferência, as horas-atividade no mesmo dia, concentrada por áreas, conforme cronograma preestabelecido pelo NRE – Toledo, facilitando o aproveitamento da mesma, às vezes com dificuldade, para alguns professores devido aos horários em outros estabelecimentos. O papel da família é importante na educação de maneira geral, e a escola procura manter o maior número possível de contatos, a fim de orientá-las quanto às maneiras mais eficientes de cooperar com a escola na educação de seus filhos. A família deve se envolver, procurando conhecer a escola, e o rendimento dos seus filhos, além de como se faz a avaliação, se acontece a recuperação de estudos ou não, como acontece, como é realizado o Conselho de Classe, quem participa do mesmo, enfim deve acompanhar a avaliação escolar tendo acesso aos registros e resultados do desempenho dos alunos. É um direito que deve ser exercido pela família. Através da equipe pedagógica, os pais são comunicados sempre que houver necessidade para o comparecimento na escola. Os pais são informado sobre o rendimento escolar, comportamento, dos filhos, com registro em Ata ou na Ficha Individual do Aluno, estas informações também acontecem em reuniões realizadas bimestralmente para entrega dos boletins. VII – PROPOSIÇÃO DE AÇÕES Tendo em vista a superação dos desafios encontrados, torna-se necessário alterar determinadas concepções e introduzir ações completamente novas. As decisões de responsabilidades do coletivo da escola levam todos a pensar e conceber em que contexto estão inseridos e que ações superariam essas situações, com vista uma meta a alcançar que é à aprendizagem dos alunos e a busca de uma sociedade mais justa, solidária e humanizada. Partindo do pressuposto da gestão democrática, o compromisso de todos os envolvidos no processo educativo, pais, alunos, professores, funcionários, direção, equipe pedagógica enfim, dentro da especificidade de cada função, ter clareza do seu papel a desempenhar. Uma das formas para favorecer esse processo de democratização na escola, garantindo espaços de atuação coletiva, é fortalecer o Conselho Escolar, o qual constitui um importante espaço de tomada democrática de decisões. A política de formação desta gestão pode ser vista tanto na dimensão de qualificação quanto da formação continuada para todos os profissionais da educação. Esse modo de pensar a formação continuada constitui, então, mais um dos meios de ressignificar o papel da escola, na medida em que oportuniza o acesso aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. Concordando com Kramer (1998,p.20) quando defende a atualização e a formação de professores como estratégia essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios que se apresentam na atuação docente. Enfrentá-los exige dos professores clareza e domínio de sua área de atuação, bem como reflexão constante sobre a sua prática. A formação continuada tem sido pensada com a finalidade de resgatar a dimensão política, ética e humanizadora que envolve o ato educativo, visando à conquista de uma sociedade e uma cultura mais amplamente democratizadas, garantindo a todos não só o acesso à escolarização como à aprendizagem efetiva e aos bens culturais da sociedade de qual faz parte. O processo de avaliação da aprendizagem acontece de forma contínua, cumulativa e processual. O registro da avaliação acontece bimestral, podendo deixar em aberto o registro de notas, conforme decisão do coletivo do Conselho de Classe, quando houver necessidade, sendo registrado no bimestre seguinte. Conforme prevê o Regimento Escolar no Art. Nº127, a média será atribuída da seguinte forma: 40% da média será avaliado atividades diversas e 60% da média avaliações escritas, resultante de no mínimo duas (2) avaliações bimestrais. A avaliação proporciona dados que permitem a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o docente possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino possibilitando ao educando a apropriação do conhecimento. A recuperação de estudos é direito dos alunos e acontecerá de forma permanente e paralela ao processo ensino aprendizagem e devendo ser organizada com atividades significativas por meio de procedimentos didáticos diversificados. O Conselho de Classe acontece no final de cada bimestre do ano letivo, com pré-conselho, conselho e pós conselho, em datas previstas no calendário escolar, com a participação direta da direção, equipe pedagógica, secretária, professores e indireta dos alunos - nos pré e pós conselho. O pré-conselho é realizado com o professor coordenador da turma, ao qual faz uma discussão e preenche um formulário encaminhado pela equipe pedagógica, constando algumas questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem: perfil da turma, auto avaliação, disciplina/indisciplina, relacionamento professor/aluno, principais dificuldades dos alunos, sugestões. A prática do conselho de classe tem as seguintes finalidades: estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular; acompanhar e aperfeiçoar o processo aprendizagem dos alunos; analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo diretor dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do mesmo. Após a análise dos problemas encontrados, a equipe pedagógica organiza encontros por turma, propondo momentos de reflexão sobre as informações obtidas pelo conselho de classe, bem como as propostas de intervenções sugeridas, relatando a situação individual de cada aluno (a), levando-os a se comprometerem com os deveres de estudante. Os pais ou responsáveis são convidados a comparecerem em reuniões para retirar o boletim escolar do filho(a) e se inteirar da situação de aprendizagem do mesmo e do seu compromisso com as propostas de superação das dificuldades diagnosticadas. Conforme o problema levantado propõe-se palestras, vídeos com mensagens para reflexão, etc. A escola busca fazer um trabalho de conscientização com os alunos, no sentido de se comprometerem com os seus deveres de estudante, (frequência, assiduidade, pontualidade), respeitando o Regimento Interno. Quanto aos alunos faltosos ao constatar a ausência dos mesmos sem justificativa, o professor comunica a equipe pedagógica da escola para serem tomada às medidas necessárias: entrar em contato com a família ou responsável para saber o que está acontecendo. Após esgotar as possibilidades de intervenção por parte da escola, é preenchida a ficha de comunicação do aluno ausente (FICA) e enviada ao Conselho Tutelar para que sejam tomadas as providencias cabíveis. A escola vem adotando medidas necessárias pensando na qualidade do ensino. Ressalta-se que, a partir de 2012 a escola não ofertará matrícula com Progressão Parcial. Em caso de receber alunos transferidos de outras escolas com dependência, será estabelecido plano especial de estudo. A promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno e seu processo deve ser feito conforme previsto no Regimento Escolar onde será considerado aprovado o aluno que obtiver a média final mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima exigida por lei de 75% do total de horas letivas. A média anual será obtida mediante a soma das médias do 1º, 2º, 3º e 4º bimestres, dividido por 4 (quatro). A Educação Profissional segue as normas de avaliação da aprendizagem e da recuperação de estudos do Sistema Estadual de Ensino. Os procedimentos de Classificação e Reclassificação não são práticas comuns neste estabelecimento de ensino. Quando acontecem são realizadas seguindo orientações legais e prevista no Regimento Escolar. As práticas da classificação e Reclassificação acontecem principalmente em casos de receber alunos com transferências procedentes do exterior onde o aluno é avaliado e posicionado no ano/série compatível ao seu grau de desenvolvimento. A adaptação de estudos deve ser desenvolvida de forma que o aluno possa seguir o novo currículo sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular. A efetivação deste processo é de responsabilidade da equipe pedagógica e docente da disciplina em questão, onde o docente deve elaborar um plano adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final. Na Educação Profissional, em cursos subseqüentes os estudos concluídos com êxito poderão ser aproveitados, se estes estiverem relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas. Fruto das discussões entre as forças políticas e econômicas, a Lei nº 9394/96-LDB, no seu art.14 introduziu a gestão democrática a ser construída no interior das escolas. Veja que pela legislação podemos organizar a escola e tomar decisões de outra maneira. É um espaço em que todos podem participar, apresentar propostas, e no diálogo, na reflexão sobre identidade, atuação profissional de todos pedagógicos e administrativo. As ações serão definidas e todos co-responsáveis. Sendo assim, aspectos administrativos (secretaria), estará sempre em sintonia com os aspectos pedagógicos, no que se referem à transferência, remanejamentos, prazo de entrega de notas ou menções à secretaria, entrega de boletins aos responsáveis, formação de turmas, números de alunos, adaptações, progressão parcial (metodologias a serem utilizadas). Enfim, todas as medidas administrativas devem estar interligadas com as pedagógicas para que uma complemente a outra. Compete a Direção garantir os princípios da gestão democrática, da LDB, tendo em vista a qualidade do ensino. Cabe aos agentes I e II e demais funcionários, dar o suporte ao funcionamento dos setores do estabelecimento de ensino, que lhe é de sua responsabilidade, cumprindo com suas reais funções conforme estabelecido no Regimento Escolar. Compete à equipe pedagógica articular e organizar a prática educativa que deve atuar numa dimensão política, técnica e pedagógica, assim como, orientar a elaboração do plano de trabalho docente, propiciar a mediação entre família e escola, encaminhar o aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem ao programa adequado, etc. Compete ao corpo docente cumprir com o previsto no Regimento Escolar desempenhando sua função com clareza de seu papel de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem, buscando alternativas metodológicas que garantam ao aluno oportunidade de trocar conhecimentos na construção de uma aprendizagem sólida e coletiva. Conforme Artigo 82 do Estatuto do Magistério que trata da questão de cumprir e honrar as atividades que são inerentes a sua função, destaca-se: "f) - comparecer ao estabelecimento de ensino às horas de trabalho ordinário que lhe forem atribuídas e quando convocado às de extraordinário, bem como às comemorações cívicas e outras atividades, executando os serviços que lhe competirem"; O Regimento Escolar é o documento que normatiza o processo de trabalho pedagógico no estabelecimento de ensino apresentando os princípios filosóficos, descrevendo a organização didático-pedagógica, administrativa e disciplinar da escola. É essencial que todo o coletivo escolar tenha conhecimento deste documento e outros que da o suporte para os profissionais da educação desempenhar o seu papel de acordo com o previsto nas legislações vigentes. Conforme a Lei nº 11.645 de 10/03/08 – “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, § 1º, o conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Com base na Del. nº 04/06 Art.2º. Esses conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. A Escola conta com uma Equipe Multidisciplinar que da suporte para efetivar as ações. Torna-se obrigatório segundo a Lei nº 13.381, 18/12/01 - História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, Art. 1º, § 2º, a aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado e ainda, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos de História do Paraná. Atendendo a Lei nº 9394/96, a Educação Especial no Art.58, § 1º – haverá quando necessário serviço de apoio especializado para atender às peculiaridades dos educandos que necessitarem de apoio. É ofertada Sala de Recursos no período da tarde, que serve como uma ferramenta pedagógica importante para a aprendizagem do aluno, onde são realizadas atividades pedagógicas de acordo com a necessidade dos mesmos. A escola oferta, ainda, Sala de Apoio à Aprendizagem com objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos do 6º e 9º anos do ensino fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos das disciplinas de língua portuguesa e matemática. O atendimento acontece no contraturno, de acordo com os encaminhamentos feitos pelo professor (a) regente das disciplinas de em questão. Oferta ainda. Portanto, cabe ao docente, quando diagnosticar possíveis dificuldades de aprendizagem ou algum distúrbio de comportamento que comprometa a aprendizagem do aluno tomar as providências necessárias para a avaliação e possíveis intervenções. O Conselho Escolar é um órgão colegiado, constituído pelo Diretor, representantes da equipe pedagógica, da equipe administrativa, de professores atuantes em sala de aula, de alunos e de pais ou responsáveis. As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na unidade escolar. I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola; II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-pedagógico da mesma; III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do projeto político-pedagógico bem como do regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar; IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário; V - definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola; VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo; VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de sua competência; VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem; IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente; X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF; XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar ; XII- apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares; XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho; XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação; XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação; XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola; XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente; XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos obtidos; XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, diretorauxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas; XX - assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para: a) o cumprimento das disposições legais; b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares; c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de Classe; d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola; XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias. Este colégio não tem Grêmio Estudantil, mas levando em consideração à importância do papel que os alunos desempenham, faz-se escolhas de líder e vice de turma, no início do ano letivo, através de eleição em sala de aula ou pela escolha do professor coordenador de turma. A expectativa de todos os que trabalham no colégio é a de que todos trabalhem com dignidade e sabedoria respeitando a posição que ocupam, agindo como verdadeiros líderes. Os alunos devem retribuir além das expectativas a confiança depositada nos mesmos. Trabalhando unido na construção da escola de qualidade. Para que isto aconteça, alguns itens deverão ser lembrados e trabalhados durante o ano letivo. O objetivo abrange: - estudar , preparar e oportunizar o exercício de liderança; - vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representação de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática. Qualidade do aluno representante e vice: - Compreensão do outro; - Auto controle; - Amor ao semelhante; - Abertura para o diálogo; - Capacidade de auto- crítica; - Responsabilidade; - Ter iniciativa e ser criativo; - Pontualidade e assiduidade; - Dar exemplos com boas ações. Funções do aluno representante e vice: - Procurar trabalhar com entusiasmo e boa vontade com seus colegas; - Tomar iniciativas e decisões, reprovar com sabedoria, sem ferir nem menosprezar ninguém; - Animar, inspirar, liderar e trabalhar em conjunto com o professor coordenador, na participação dos colegas em atividades que poderão ser desenvolvidas. Ex: confecção de murais, jogos inter - salas , festa junina, comemorações,... - Zelar pela disciplina em sala de aula, sem ser autoritário, mas amigo; - Zelar pela ordem, preservação e limpeza da sala de aula, do pátio, etc; - Comunicar a orientação educacional, os casos de colegas que possuem muitas faltas ou que necessitem de maior atendimento; - Representar a turma perante a Direção, Supervisão, Orientação, Professores e secretaria; - Assistir aos colegas em suas necessidades; - Evitar atritos entre os colegas (Não participar de “guerrinhas pessoais”) - Defender os direitos do colega. (observar Direitos e Deveres no regimento interno) - Levar os colegas através de seus exemplos, a cumprir com seus deveres; - Avisar os colegas sobre provas, trabalhos, atividades extra – classe, quando o mesmo tiver faltado às aulas. A APMF,é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. Tem as seguintes atribuições: • acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento ou não; • observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino; • estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar; • promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED; • colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes; • convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória; • reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata; • apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembléia Geral; • registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conselho Escolar; • registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF); • registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de Ensino; • aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino; • receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo preenchido em 02 vias; • promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação; • mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades; • enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública; • apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino; • indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar; • celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados; • celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar; • celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação; • manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas; • informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino. • Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os fins necessários. Busca-se à interação escola comunidade, através de eventos em datas comemorativas como: dia dos pais, das mães, estudantes, desfiles semana da pátria, atividades consciência negra, e ainda, reunião bimestral para entregas de boletins com palestras, cujo tema é escolhido conforme necessidade, jogos escolares e inter classe, festa junina, festa da primavera etc.. Este Colégio desenvolve alguns projetos educativos que visam melhorar a aprendizagem dos alunos a motivação, bem como a prevenção. Segue em Anexo os Projetos: 1 - Saúde e Prevenção na Escola; 2 - Informática Básica; 3- Proposta Pedagógica Curricular em Contraturno – Macro campo Esporte e lazer- Treinamento; 4 - Proposta Pedagógica Curricular em Contraturno – Macro campo Cultura e Arte; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUILAR, Maria José Idáñes. Para melhorar a eficiência do trabalho em grupo. Gestão em Rede. Curitiba: nº 54, p.14, outubro 2004. ANTUNES, Ângela. O que é Conselho de Escola? Gestão em Rede. Curitiba: nº 54, p.10, junho 2004. ARAUJO, A..G.M. e FROTA, I.G. Garantia do fortalecimento da participação comunitária e qualificação do ensino e da educação pública. Gestão em Rede. Curitiba: nº56, p.8-10, setembro 2004. BRASIL. Ministério da Educação e do Desportos. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. v.1. DELORES, J. et al. Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório da UNESCO. Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, São Paulo: Cortez, Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1999. __________ Educar é impregnar de sentido a vida. Entrevista com Moacir Gadotti. Revista do professor. Brasília: ano 1 nº 2 p.20-21, novembro/2003. Estatuto do Conselho Escolar- Imprensa Oficial. FARRARESSO,L.T., GALIASSI, M.S. e GARCIA, S.RR. Aprendendo a Conviver. Pátio, Artmed, ano IX nº33, p.36, fevereiro/abril 2005. GRÊMIO ESTUDANTIL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ.Secretaria Estadual de Educação. Curitiba: 1995 ___________Indicadores da Qualidade na Educação. Gestão em Rede. Curitiba: nº 56, p.16-17, setembro 2004. LIMA, C.R.S. e JARDIM, M.C.P. Gestão escolar e conselhos escolares. Gestão em Rede. Curitiba: nº 56, p.13-14, setembro 2004. MATOS, Arnaldo Moreira. O Currículo e seu papel na Educação. Curitiba. MINAS GERAIS. Secretaria de Educação. PROCAD: Projeto de Capacitação de Dirigentes de Escolas Públicas de Minas Gerais. Módulo 1./1998. MOTA, Maria Luiza de Brito. Processo de Avaliação. Gestão em Rede. Curitiba: nº 65, p.11-17, outubro 2005. www.diadia.pr.gov.br – Portal Dia-a-dia educação. __________ Reconstruindo a educação. Revista do professor. Brasília: ano 1 nº 2 p.7, novembro/2003. SANTOS NETO, E. dos. O projeto político pedagógico da escola: Caminho para organização e articulação do trabalho coletivo. Educação e formação. Taubaté, SP, p. 17-20, 1998. VEIGA, Ilma Passos A. Escola: Espaço do Projeto político-pedagógico. Coleção Magistério Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998 VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7ª ed. São Paulo, Martins Fontes, 2007. ANEXO 1 SAÚDE E PREVENÇÃO Turmas envolvidas: Alunos do Ensino Fundamental e Médio Turno: contraturno Período de desenvolvimento: durante o ano letivo Professor Responsável: João José Marques Cardoso JUSTIFICATIVA Todo ser humano tem suas crenças e com base nelas seus pensamentos e sentimentos, que culminam nas atitudes. A adolescência é um tempo de descobertas que se caracteriza por profundas e abrangentes mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, com repercussões individuais, familiares e sociais. É um momento de descoberta do próprio corpo, de novos sentimentos e prazeres. Uma das preocupações vivenciadas pela escola na atualidade é a gravidez na adolescência, DST/ AIDS, drogas, etc. devido ao fato de grande parte dos adolescentes estarem começando a vida sexual mais cedo. A questão moral está hoje obscurecida por inquietações sobre o impacto do sexo na qualidade de vida do adolescente. O grande vilão da liberdade amorosa dos jovens desta geração se chama sexo desprotegido. Este fenômeno que vem crescendo consideravelmente tem atingido todas as esferas da sociedade. A violência ou Bullying é outro problema enfrentado pela escola e que cresce de forma exacerbada, “arrastando” consigo, a discriminação e o preconceito. Esses comportamentos se refletem em atitudes como agressões físicas e morais, o uso de apelidos, causando vários danos, principalmente ocasionando um déficit no rendimento escolar, além de outros danos mais graves. A violência nas instituições de ensino vem sendo uma questão pertinente para discussão entre educadores, diretores e pais. “Nos tempos atuais, colocar os jovens no foco do conhecimento científico é estratégico e essencial para que se possa apostar em sociedades mais justas no acesso ao bem-estar e à participação cidadã, por meio de maior eqüidade e igualdade de oportunidades” (UNESCO em 2004,). É preciso reforçar as questões voltadas ao universo masculino e feminino valorizando o aluno, independente de seu gênero ou de sua orientação sexual. Educar! Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida? A escola é um espaço social privilegiado nas construções do conhecimento científico, histórico e humano, por isso se tornaria vazia e ineficiente se ela se omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência. É necessário refletir, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores essenciais à formação integral de nossos alunos. Destacam-se como temáticas norteadoras do projeto: cidadania, sexualidade e afetividade, relação de gênero e auto-estima, Bullying e prevenção à gravidez na adolescência. OBJETIVOS • propiciar o desenvolvimento de atitudes indispensáveis à formação hu- mana. • Intensificar o trabalho de valores, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos educandos. • Conhecer o fenômeno bullying, refletindo sobre suas consequências na vida dos alunos. • Resgatar as regras principais de convivência, valorizando o respeito ao próximo e a si mesmo. • Estimular o companheirismo, a amizade e o respeito ao outro. • Refletir e lidar com as atitudes e comportamentos que envolvam relações de gênero, e questões sobre sexualidade. • Conscientizar os adolescentes que uma gravidez indesejada vai mexer com os planos de vida, com a estrutura familiar e com os sonhos de futuro profissional desse jovem. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O projeto acontecerá no contra-turno de estudo do aluno para a preparação de atividades podendo ser apresentado no turno em que o aluno estuda, sempre sob a orientação do professor responsável. As atividades serão desenvolvidas através de: - Oficinas. - Organização de murais sobre os temas a serem abordados. - Realização de estudos, debates, dinâmicas, de grupos que favoreçam a reflexões. - Palestras. - Encontros, - Filmes REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNESCO, UNICEF: Diretrizes para Implementação do projeto : Saúde e prevenção nas escolas Série Manuais nº 77. Brasília.2006. ANEXO 2 INFORMÁTICA BÁSICA Turmas envolvidas: Alunos de 5ª/6º ano Turno: contraturno Período de desenvolvimento: durante o ano letivo Responsáveis: Adm local e funcionários que trabalham no Laboratório de Informática ♦ Introdução: Atualmente as Tecnologias da Informação e da Comunicação – TICs são de grande importância em nossas atividades fazendo parte do nosso dia-a-dia, estão presentes em todos os setores de trabalho, empresas, hospitais, residências e também não poderiam deixar de estar presentes nas escolas. Há algum tempo atrás, nossas escolas enfrentavam grandes barreiras por não terem equipamentos tecnológicos adequados e diferenciados como apoio, tanto nas secretarias como nas salas de aula, quando contavam com esse apoio eram computadores antigos e muitos nem funcionavam. Hoje as escolas contam com o Paraná Digital que está sendo de muita importância no apoio ao trabalho realizado nas Secretarias e também nas atividades desenvolvidas em sala de aula. 2.Justificativa : Ao notar que há a necessidade do uso do Laboratório de Informática, disponível no Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes - EFMP pelo Programa Paraná Digital, para enriquecer a prática pedagógica e proporcionar conhecimento básico de informática para que alunos da 5ª série do Ensino Fundamental possam manusear este recurso com destreza. Uma vez que, a maioria destes alunos não tem acesso ao computador e consequentemente o domínio desta tecnologia. 3. Objetivos: Propiciar conhecimentos básicos da tecnologia disponível no Colégio; Garantir o acesso ao uso da tecnologia e da informação para os alunos das 5ª s séries. 4 Conteúdos: 1. Postura correta na frente do computador; 2. ligar e desligar o computador; 3. mouse; 4. digitação; 5. apresentação dos recursos mais usados no teclado; 6. trabalhar com os recursos do Linux: Broffice-Writher, BrofficeImpress, Broffice calc e Calculadora; 7. uso consciente da internet; 8. Conversão de vídeos; produção de apresentações 5. Metodologia: O projeto acontecerá no contra-turno de estudo do aluno, o mesmo será desenvolvido com alunos matriculados nas 5ª s séries do Ensino Fundamental. Este será oportunizado aos que não possui conhecimento básico de informática, as aulas serão trabalhados, apenas, em um dia da semana no decorrer do primeiro semestre do ano letivo, e terá o tempo de duração de 2 horas aula. O projeto prevê como limite máximo de participantes o número de, até, 15 alunos. E, duas turmas, haja visto que está previsto atender as turmas de 5ª s séries no contra-turno. As aulas serão realizadas no Laboratório de Informática prevendo o uso de um computador para cada aluno. 6. Avaliação: A avaliação acontecerá de forma diagnóstica e contínua. Num primeiro momento, verificar-se-á o conhecimento inicial que os alunos possuem em relação aos recursos de informática. Num segundo momento, observar-se-á, durante o decorrer do curso, o rendimento e a desenvoltura destes alunos em relação ao conhecimento que está sendo disponibilizado. ANEXO 3 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO – HORA TREINAMENTO MACROCAMPO Esporte e lazer TURNO Tarde CONTEÚDO • Reflexão sobre as práticas desportiva do futsal em competições; • Sentido do esporte coletivo; • Regras, técnica tática, elementos básicos do futsal; • Expressividade corporal; • Desenvolvimento motor; • Elementos das técnicas individuais de linha, de goleiro, sistemas e manobras; OBJETIVO • Ofertar atividades complementares promovendo a melhoria na qualidade do ensino respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade, incentivando os educandos aos estudos e fazendo com que eles gostem da escola, oportunizando maior integração entre aluno, família e escola. • Promover, por meio do desenvolvimento esportivo, do lazer, do trabalho em equipe, do espírito esportivo uma atividade de preparo para uma vida saudável importante nesta etapa da vida das crianças e adolescentes. • Incorporar a prática do esporte de forma que este possibilite a democratização e o acesso ao conhecimento à comunidade escolar. • Usar o esporte como ferramenta de integração do aluno com suas relações sociais. • Desenvolver o espírito esportivo e o trabalho coletivo associado ao aprendizado de valores humanos com cooperação, respeito, responsabilidade e autonomia. • Oportunizar ao aluno que se encontra em situação de vulnerabilidade social a participação em atividade esportiva. • Garantir ao educando o acesso e reflexão sobre as práticas do futsal considerando os determinantes histórico-sociais do esporte; • Contemplar o aprendizado das táticas e regras básicas da modalidade do fusal; Tendo como referencia a Instrução nº 004/2011 da ENCAMINHAMENTO SUED/SEED as Atividades Complementares Curriculares METODOLÓGICO que serão desenvolvidas, estarão fundamentadas nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná e terá carga horária de quatro hora/aula semanais para o desenvolvimento das atividades com os alunos, respeitando o Calendário Escolar deste estabelecimento de ensino. O desenvolvimento das atividades irá considerar a vivência, a experimentação e a criatividade dos alunos, suas experiências teóricas e práticas da modalidade do esporte “futsal” como ponto de partida para a construção do conhecimento acerca do referido esporte. O professor realiza as intervenções privilegiando o coletivo perante a prática do futsal buscando um entendimento crítico deste esporte, tratando da sua condição técnica ,tática, seus elementos básicos, bem como o sentido da competição esportiva, sua expressão e significado enquanto fenômeno de massa. As atividades desenvolvidas irão contribuir para que os alunos adquiram expressividade corporal consciente. Serão elaboradas estratégias que possibilitem a análise da modalidade esportiva como, por exemplo: discussão sobre a atividade esportiva em questão na sociedade brasileira, as regras do esporte, os preconceitos raciais presente nos times e torcidas, entre outros. A investigação e a pesquisa ampliarão o conhecimento dos educandos. Os conhecimentos serão transmitidos e discutidos com os alunos através de metodologia centrada na construção do conhecimento pela prática. Após este diagnóstico sobre os conhecimentos desta prática o professor apresentará aos educandos o trabalho a ser realizado durante o desenvolvimento do Projeto: • Reflexão sobre as práticas desportiva do futsal: fundamentos básicos do esporte e possíveis adaptações às regras, compreendem por meio das reflexões o sentido da competição esportiva, e da ética; • Quanto ao movimento e esporte, levar em consideração o desempenho técnico e sua ligação direta às possibilidades motoras do educando, pois, para exercer total domínio sobre as técnicas individuais de um desporto, é necessário que o educando tenha total domínio sobre o seus movimentos; • Ações pedagógica e psicológicas distribuídas ordenadamente, utilizando os meios da educação física com o objetivo de equilibrar o comportamento motor do educando em relação ao seu universo; • A iniciação desportiva compreende adequar algumas técnicas às características do esporte em questão. No futsal, as técnicas individuais empregadas durante a prática do jogo são fundamentalmente influenciadas pelos componentes de: equilíbrio, ritmo, coordenação em geral, espaço e tempo; No futsal os participantes são distribuídos entre aqueles que atuam na linha e aqueles que atuam como goleiro, referencial básico para se estabelecer uma linguagem específica para o desporto. Para trabalhar esta prática é necessário conhecer: elementos das técnicas individuais de AVALIAÇÃO: linha, e de goleiro; sistemas e manobras. A avaliação que se faz presente será diagnóstica, continua e formativa, possibilitando uma dimensão criativa que envolva o processo ensino e aprendizagem, com o RESULTADOS ESPERADOS propósito de atender aos objetivos propostos. • Para o aluno – Poder vislumbrar a possibilidade de desenvolver seu potencial em uma modalidade esportiva que além de melhorar sua qualidade de vida lhe trará oportunidades tanto no âmbito esportivo como no meio social, participando de eventos e jogos escolares; • Para a escola – Trazer o aluno para a escola e dar a ele a oportunidade de participar de atividades esportivas e culturais no período contraturno, contribuindo para sua formação enquanto cidadão; • Para a comunidade – Trabalho voltado para a formação do cidadão consciente de seus direitos e deveres, estendendo-se os conhecimentos adquiridos ao seu grupo de convívio social. Ao mesmo tempo, podendo evitar que os educando entrem no mundo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS das drogas e marginalidade. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- SEED – Pr, Curitiba, 2008. INSTRUÇÃO Nº 004/2100- SUED/SEED PARECER DO NRE ANEXO 4 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO NÍVEL DE ENSINO MACROCAMPO - ATIVIDADE TURNO NÚMERO DE ALUNOS FUNDAMENTAL Cultura e Arte INTERMEDIÁRIO 35 alunos *Elementos formais da música: altura, duração, timbre, intensidade e densidade; *Elementos de composição: Ritmo, Melodia, Harmonia com CONTEÚDO técnicas instrumentais. *Os movimentos e períodos da Música popular brasileira, folclórico, étnico e contemporânea. *Formar uma fanfarra escolar para que, por meio desta, oportunizar o acesso, apropriação dos conhecimentos em arte, por meio da música. *Apropriação prática e teórica dos elementos formais e dos elementos de composição da música *Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical; OBJETIVOS *Despertar a percepção pelos modos de fazer música e suas mais diversas expressões na fanfarra; *Perceber a importância da música como cultura e suas diversidades; * Promover a arte, por meio do resgate das tradições musicais em apresentações artísticas, desfiles e outros eventos. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A proposta de trabalho com a música será desenvolvida de modo que o conhecimento e prática estejam presentes, proporcionando aos alunos uma motivação em relação às atividades musicais. Todos os trabalhos desenvolvidos com os alunos serão contextualizados dando ênfase às suas características específicas e às influências musicais regionais. Assim também valorizando a identidade cultural dos alunos. Para entender melhor a música e como esta se organiza, é importante desenvolver no aluno o hábito de ouvir os sons com atenção para analisar os seus elementos formais: intensidade, altura, timbre, densidade e duração. Os conteúdos de música serão abordados no decorrer de toda a atividade por meio de pesquisas teóricas, leitura de livros, pesquisas audioviuais, dentre outros encaminhamentos. O acesso à música, a apreciação e apropriação dos conteúdos, que possibilitam aos educandos o entendimento da diversidade de estilos e de gêneros musicais, acontecerá por meio de vídeos e acesso a apresentações musicais que acontecem na região. Serão organizadas práticas experimentais para que os educandos tenham acesso a estilos e movimentos musicais que se incorporam e adaptam-se aos costumes, à cultura, à tecnologia, aos músicos e aos instrumentos de cada povo e de cada época. Articulando a teoria e prática, valorizando a identidade cultural dos alunos, mostrando que através da música pode-se aprender as diversidades de estilos e gêneros musicais. No decorrer da atividade, acontecerão momentos de criação artística, momentos de expressão, produção musical com a fanfarra por meio da improvisação e interpretação musical. A avaliação proposta é disgnóstica e processual, prevalecendo os aspectos qualitativos presentes no desenvolvimento do aluno. Ao centrar a avaliação no conhecimento, este fará parte de todos os momentos da prática pedagógica, de forma que valorize a aprendizagem significativa para o aluno serão utilizados métodos como observação e registros do processo, dos avanços e AVALIAÇÃO dificuldades percebidos como apropriação do conhecimento pelos alunos. Para se obter uma avaliação efetiva serão usados vários instrumentos de verificação como: trabalhos individuais e em grupos, debates, pesquisas e atividades práticas. RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO: Espera-se com este trabalho, desenvolver no aluno novas experiências sensoriais, perceptivas e expressivas, proporcionando uma formação musical mais completa. Despertando a consciência e o apreço pela música, e assim, possibilitar novos conhecimentos em artes. PARA A ESCOLA: Despertar a humanização dos sentidos, para ampliar a visão de mundo e aguçar o espírito crítico. Oportunizar momentos diferenciados com a música, possibilitando a integralização dos alunos participantes com toda a escola. PARA A COMUNIDADE: Possibilitar o acesso à música por meio da fanfarra escolar para toda a comunidade, buscando formar indivíduos mais críticos, ouvintes mais sensíveis. MARCELINO Teixeira, Walmir. Caderno de Musicalização. Curitiba, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2008 SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991 Diretrizes Curriculares da Educação Básica, ARTE, 2008 PARECER DO NRE ANEXO 5 COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES – EFMP EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: Cleonice Pereira Ferreira Fátima Carvalho Antonio Gilberto Martins Pereira Ivanir Brognoli Coatti Ivete Meith Joel de Camargo Josiane Schuck Jurandir dos Santos Mara Suzana Heinen Neponuceno Maria Anelice de Lima Maria Betânia Montanhér Sônego Maria Catarina Fernandes Marilza Bortoli de Souza Marlene Maria da Rocha Meire Pereira Lima Nogueira Neusa Berti Joaquim Roberto Alexandre Magnoni Rosemar Momolli Rosimeire Magnoni Sandra Mara de Moraes Valdineia dos Santos Burdinhão TERRA ROXA 2011 TÍTULO: OBJETIVOS Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola, criando espaços para manifestações artísticas que proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmação positiva dos valores culturais e humanos pertencentes a nossa sociedade. JUSTIFICATIVA Na escola, valores sociais e morais são reforçados e também é nela que muitos preconceitos são perpetuados de forma quase imperceptível. Portanto é também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre esses valores. Abrir um leque de discussões em torno da diversidade cultural existente em nosso país, a fim de que essa diversidade seja respeitada e valorizada. Assim, com a proposta de valorizar a cultura, a Equipe Multidisciplinar, do Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes desenvolverá este trabalho buscando favorecer o desenvolvimento da expressão oral e cultural dos alunos, através de momentos de reflexão/debate e desenvolvimento da criatividade através de concurso de desenho. O tema do concurso “O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças”. ressaltando os valores que impulsionaram e orientaram a formação de sua identidade do ser humano. Através de atividades artísticas, busca-se desenvolver ações transformadoras, projetando o respeito como prática fundamental e essencial para mudar as pessoas e, consequentemente, a sociedade. DESENVOLVIMENTO As atividades propostas serão desenvolvidas pelos membros da equipe multidisciplinar e contemplará todas as séries e modalidades de ensino deste estabelecimento. Concurso de desenho Tema: O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças. CATEGORIAS: Ensino Fundamental 5ª e 6ª série Ensino Fundamental 7ª e 8ª série Ensino Médio e Profissionalizante Frases: Respeito e cidadania. A luta por consciência, igualdade e dignidade. A igualdade é o vínculo mais sólido do amor. Igualdade, justiça e liberdade. Só haverá igualdade quando os homens não classificarem mais pela cor... Viva a liberdade, a verdade e a igualdade. CRONOGRAMA Vídeo: Vista Minha Pele Discussão sobre o tema abordado no vídeo Trabalho realizado com todas as turmas de 24 de outubro a 04 de novembro de 2011 O desenho deverá ser feito em uma folha de sulfite. O desenho será classificado pela criatividade e autenticidade. Após classificação os mesmos serão expostos em editais. Haverá premiação para o 1º lugar de cada categoria. ANEXO 6 COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO CARLOS GOMES – E.F.M.P PROJETO: FÓRUM DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO Responsáveis : Professores regentes do curso Técnico em Administração Terra Roxa – Paraná 2011 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO................................................................................................3 2 - JUSTIFICATIVA..............................................................................................4 3 - OBJETIVOS....................................................................................................5 4 - METODOLOGIA..............................................................................................6 1 – INTRODUÇÃO “FÓRUM DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO.” A prática de fóruns e debates tem por característica promover discussões entre o teórico e prático, estimulando o aprendizado e servindo de ligação com o público no qual se quer atingir. Neste contexto o aprendizado se torna transparente e fácil de ser compreendido, pois as informações e problemas que envolvem as organizações, escola e sociedade podem ser discutidas de forma clara e distinta, dentro de todos os contextos que norteiam a prática da administração. 2- JUSTIFICATIVA A informação e o conhecimento são hoje insumos indispensáveis e primordiais para qualquer tipo de atividade onde cada vez mais de faz necessário a troca de informações ou intercâmbio cultural, no qual os problemas e dificuldades que envolvem qualquer organização e sociedade possam ser e discutidos com a finalidade de crescimento e desenvolvimento para todos. Portanto as organização e empresas desenvolvem um trabalho importante e que escola e o ensino não conseguem oferecer para seus alunos; “A prática desenvolvida no mercado de trabalho”, neste âmbito profissional a busca constante por qualificação e aprendizado é considerada de extrema importância no que diz respeito à preparação e inserção destes alunos no cenário social e educacional. Diante desta realidade o curso técnico em administração busca aproximar ainda mais os alunos com a atualidade vivida pelas empresas, tendo um papel importante na preparação e qualificação cultural e social, proporcionando um trabalho de amplitude estratégica no município, objetivando interagir os alunos com os profissionais que estão atuando no ramo empresarial. Por meio do projeto do Fórum do curso técnico em administração que foi desenvolvido junto com o Colégio Estadual Antonio Carlos Gomes, o principal objetivo é buscar divulgar o curso para a sociedade e empresários locais e em troca receber informações práticas com o propósito de sanar possíveis dúvidas auxiliando no desenvolvimento e aprendizado dos próprios alunos. 3 – OBJETIVOS - Ser fonte de informações para o aprendizado do ensino da administração na formação técnica e profissional. - Aproximar alunos, empresas/empresários, de forma que os alunos do Curso Técnico em Administração possam aprimorar seus conhecimentos através das experiências adquiridas pelos empresários locais. - Esclarecer e até informar sobre temas, práticas e dúvidas relacionadas à administração de uma empresa. - Utilizar a dinâmica do fórum como ferramenta de aprendizado extra-sala visando à aproximação entre, alunos, sociedade e empresários. 4 – METODOLOGIA A abertura do Fórum conta com palestra de no máximo quarenta minutos com consultores, autoridades e professores do meio acadêmico enfocando de forma prática e profissional as questões da atualidade que envolve os negócios dando maior ênfase ao tema do fórum. Depois da palestra de abertura o evento conta com participantes do meio empresarial e autoridades locais que irão fazer parte da mesa de honra, onde irão responder a perguntas sobre um ou mais temas técnicos específicos da área de gestão, cenário econômico e práticas empresariais, formulados pelos próprios alunos. Além de perguntas respondidas pelos participantes o Fórum consiste de apresentações com duração máxima de quinze minutos sobre temas atuais da administração, onde cada sala fica responsável pela elaboração e aplicação das apresentações. Os alunos contarão com a supervisão e orientação dos professores, em caso de eventuais dúvidas o conteúdo será encaminhado para a coordenação do curso que se encarregará de instruí-los sobre as medidas de correção. AVALIAÇÃO Todo o conteúdo será acompanhado pelos professores observando e avaliando os avanços alcançados, bem como o propósito e objetivos do projeto, cabendo cada professor usar o referido fórum como nota que será designada por valor e incorporada a média bimestral conforme seu critério avaliação, onde serão analisados participação, envolvimento e execução de cada aluno no projeto.