COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
TERRA ROXA – PR
2012
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL
JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO
Diretor
ALÍCIO MARIANO
Diretor Auxiliar
ENEIDE LANE CRISPIM FURLAN
GILBERTO APARECIDO NOUGUEIRA
HIGO SILVA MONTEIRO MARTINS
MARIA DO CARMO DE JESUS BERNARDO TAVARES RAMPIM
SANDRA MARA DE MORAES
IVONE GONÇALVES
Equipe Pedagógica
ROSEMAR MOMOLLI
Secretária
TERRA ROXA – PARANÁ
2012
4
“O fim da Educação é desenvolver em cada indivíduo
toda perfeição de que ele é capaz”.
Kant
5
SUMÁRIO
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................7
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO................................................................7
IV-NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO............................................................................12
Matriz Curricular.................................................................................................................................................12
V – DIAGNÓSTICO ...............................................................................................21
5.3Descrição da Realidade .................................................................................................................................28
Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se apresentam são: quem são os sujeitos
da escola pública ? De onde eles vêm? Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a
formação que se quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir direções
educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a sua condição social e econômica, seu
pertencimento étnico e cultural e necessidades especiais para a aprendizagem. Neste sentido a prática
pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde todos tenham iguais
oportunidades......................................................................................................................................................28
VI - FUNDAMENTAÇÃO ...........................................................................................34
VII – proposição de ações........................................................................................44
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................7
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO................................................................7
IV-NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO............................................................................12
Matriz Curricular.................................................................................................................................................12
V – DIAGNÓSTICO ...............................................................................................21
5.3Descrição da Realidade .................................................................................................................................28
Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se apresentam são: quem são os sujeitos
da escola pública ? De onde eles vêm? Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a
formação que se quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir direções
educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a sua condição social e econômica, seu
pertencimento étnico e cultural e necessidades especiais para a aprendizagem. Neste sentido a prática
pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde todos tenham iguais
oportunidades......................................................................................................................................................28
VI - FUNDAMENTAÇÃO ...........................................................................................34
VII – proposição de ações........................................................................................44
5
I - INTRODUÇÃO
Elaborar um projeto político-pedagógico é fundamental, pois trata de um
instrumento teórico metodológico que expressa as diretrizes do processo de ensinoaprendizagem, tendo como referencial a sua realidade, a de seus alunos e as
expectativas e possibilidades concretas, tendo claro a que horizonte quer chegar,
buscando inovar a prática educativa e consequentemente a qualidade de ensino e
os resultados de aprendizagem.
Na dimensão política pressupõe uma construção participativa que envolve
os diversos segmentos que compõem a escola, permitindo assim, identificar o
pensamento de cada um, de modo que haja uma reflexão sobre a atuação de cada
um, proporcionando uma ressignificação das experiências, resgatando valores,
sonhos e utopias.
A Gestão 2003-2006, a SEED estabeleceu como linha de ação a retomada
da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está sendo vivido,
pensado e realizado nas e pelas escolas, constitui-se na sistematização das
propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.
A partir das discussões realizadas e registradas pelos professores de
diferentes áreas de ensino, com a participação dos NREs, Equipe das Diretrizes do
Ensino fundamental e assessores das instituições de ensino superior que resultou
na versão preliminar das DCEs para o Ensino Fundamental, tendo como base a
ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que
compõem a matriz curricular.
Para o ensino Médio as discussões das Diretrizes iniciaram-se em Curitiba
(2003), em Faxinal do Céu – 2004. Em fevereiro (2005), os professores se reuniram
para leitura de textos que discutem a identidade do ensino médio, as concepções
curriculares e no mesmo ano em Curitiba, discussões pelos conteúdos estruturantes
das doze disciplinas de tradição curricular, finalizando o processo de discussão do
currículo resultou a versão preliminar das diretrizes do Ensino Médio.
A elaboração do presente inicia-se pela reflexão sobre a prática e, o
conjunto dessas reflexões, somado ao trabalho pedagógico é que fará acontecer
uma realidade que será construída no dia a dia, trata-se, portanto de uma conquista
coletiva.
6
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental Médio e
Profissional (código:27600001-2)
- Localização: Rua Veriano dos Santos Dias N.º401- CEP: 85990-000 –
Telefax: (44) 3645-1140 - e-mail: [email protected] –
- Município: Terra Roxa (código: 2760) – Paraná –
- Dependência Administrativa: Estadual ( código: 02)
- NRE: Toledo (código: 27)
- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
- Ato de autorização do Colégio:
Ensino Fundamental – Resolução nº 573/79 de 04/06/1979
Ensino Médio – Resolução nº 477 de 15/02/85
Técnico em Administração – 3263 de 23/07/2007
- Ato de reconhecimento do Colégio:
Ensino Fundamental – Resolução: nº 747/82 de 24/03/1982
Ensino Médio – Resolução: nº 1404/91 de 14/05/91
Técnico em Administração – 3263 de 23/07/2007
- Ato de renovação do Reconhecimento do Colégio:
Ensino Fundamental – Resolução: 4312/07
Ensino Médio – Resolução: 4163/07 de 13/11/2007
- Ato/ Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 063 de
03/06/2009
- Distância do Colégio do NRE: Aproximadamente 100 Km
- Localização do Colégio: Urbana
- Site do Colégio: www.trxantoniocarlos.seed.pr.gov.br
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio,
foi criado em março de 1967 com a denominação de Escola Normal de Grau
Ginasial, com a autorização de Funcionamento – Decreto 8.116/67 – passou a
denominar-se Ginásio Estadual de Terra Roxa. O Decreto 20.995/70 transformou-o
em Ginásio Estadual Antônio Carlos Gomes.
Com o Reconhecimento do Estabelecimento, através da Resolução 747/82,
mudou a sua denominação para Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino
de 1º e 2º Graus.
Com a Resolução Secretaria 3.120/98 alterou a sua denominação para
Colégio estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio.
O Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio
tem como finalidade atender os princípios fundamentais das Constituições Federal e
Estadual e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ( LDB – Lei N.º
9394/96) ministrar o Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries), e Ensino Médio; tendo
como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, representado pela
SEED – Secretaria de Estado da Educação.
O colégio possui o Regimento Escolar aprovado com o Parecer nº 063 de
03.06.2009.
O Colégio tem como símbolo a “Águia, que representa visão ampla, espírito
de busca, o senso crítico, tão necessário ao homem do nosso tempo”.
O Colégio passou pelas seguintes alterações:
•
Transformação de Escola Normal de Grau Ginasial de Terra Roxa para Ginásio
Estadual de Terra Roxa
Decreto n.º 8.166
•
Data: 22/12/1967
Denominação:
Ginásio Estadual Antônio Carlos Gomes
Decreto n.º 20.995
•
Data: 10/09/1970
Implantação do Ensino 2º Grau – Habilitação em Magistério
Habilitação Básica em Saúde
Parecer n.º 142/78
•
Reconhecimento dos Cursos Ensino 2º Grau – Habilitação em Magistério
Habilitação Básica em Saúde
Resolução n.º 7747/82
•
Data: 15/03/1982
Denominação:
Colégio Antônio Carlos Gomes – Ensino de 1º e 2º Graus
Decreto n.º 573/79
•
Data:31/05/1979
Denominação:
Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes-Ensino de 1] e 2º Graus
Resolução n.º 2.232/83
•
Data: 13/06/1983
Implantação – Curso de 2º Grau Regular-Propedêutico
Deliberação n.º 30/80
Resolução n.º 477/85
•
Data: 01/02/1985
Reconhecimento do Curso de Educação Geral – 2º Grau
Resolução n.º 1.403/91
•
Implantação do Curso 2º Grau – Habilitação Técnico em administração
Resolução n.º 5.417/94
•
Data: 25/04/1991
Data: 07/11/1994
Adesão ao Programa Expansão- Melhoria e Inovação no ensino Médio
Implantação do Curso de Educação Geral – 2º Grau – Substituição das
Habilitações profissionalizantes.
Resolução n.º 4.394/96
•
Cessação do Curso – Habilitação em Magistério
Resolução n.º 4.484/97
•
Data: 30/12/1997
Cessação do curso-Habilitação em Té4cnico em Administração
Resolução n.º 4.485/97
•
Data: 09/12/1996
Data: 30/12/1997
Adequação da Nomenclatura:
Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes-Ensino fundamental e Médio
Resolução n.º 3.120/98
Deliberação n.º 003/98
•
Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental
Resolução n.º 2471/03
Data: 26/08/2003
Parecer n.º 772/03
•
Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio
Resolução n.º 3104/03
Data: 24/10/2003
Parecer n.º 2641/03
Diretores que fizeram parte da história do colégio:
•
Professora Dilza Goretti – 1967
•
Professor João Maria Olivo – 1967
•
Professora Maria Lugnani Andrade – 1967, 1968, 1969, 1970
•
Professora Deusi Barbosa Rissardo – 1971
•
Professora Francisca Lídia Pereira da Rocha – 1971 à 1974
•
Professor José Hamilton Lemos Soares – 1975
•
Professora Hildete de Oliveira da Silva – 1976
•
Professor Hyaroslau Tadra – 1977, 1978, 1979
•
Professora Hildete de Oliveira da Silva – 1980
•
Professora Janete I. Pereira Victorette – 1981
•
Professor Paulo Alves de Freitas –1972
•
Professora Aparecida Cristina de Freitas Ramos – 1983 até agosto
•
Professor Francisco Laguna – 1983, 1984, 1985
•
Professora Odete Vukcanis Zawadzki – 1986, 1987
•
Professora Jovita Mello dos Santos Ramos – 1988, 1989
•
Professor José Hamilton Lemos Soares – 1990, 1991
•
Professora Margarida Magi Rebelo Oliveira – 1992,1993,1994,1995
•
Professor José Carlos do Nascimento – 1996, 1997, 1998, 1999, 2000
•
Professora Marilza Magnoni Bortoli de Souza – 2001, 2002, 2003, 2004,
2005
•
Professor Roberto Alexandre Magnoni – 2006, 2007, 2008, 2009, 2010,
2011.
Área Total do Colégio:
•
10.611,15 m
Dependências:
•
13 salas de aula;
•
01 sala de vídeo;
•
01 laboratório de informática;
•
01 laboratório de Física/Química/ Biologia;
•
0 1 refeitório com mesas e bancos para este fim;
•
o1 biblioteca – videoteca
•
01 sala multimídia
•
01 secretaria;
•
01 sala para professores;
•
01 sala para equipe pedagógica;
•
01 sala para recursos
•
01 sala apoio pedagógico
•
01 cantina;
•
01 almoxarifado;
•
01 quadra de esportes coberta;
•
01 quadra de esportes sem cobertura;
•
02 banheiros administrativos com 8 vasos sanitários;
•
04 banheiros para alunos com vasos sanitários e chuveiros;
•
01 cozinha;
•
01 sala de educação física;
IV-
NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO
Matriz Curricular
6ª a 9ª ANO
2012
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º A 9º
ANO
NRE: Toledo
Município: terra Roxa - Paraná
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano
Turno: Manhã
Ano de Implantação: 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
Ano
Disciplinas
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso*
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
SUBTOTAL
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira
Inglês
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
6º
2
3
2
1
4
3
7º
2
3
2
1
3
4
8º
2
4
2
4
3
9º
2
4
2
3
4
4
4
4
4
4
22
4
22
4
23
4
23
2
2
25
2
2
25
2
2
25
2
2
25
-
Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.
6º a 9º ANO
2012
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º a 9º
ANO
NRE: Toledo
Município: terra Roxa - Paraná
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano
Turno: Tarde
Ano de Implantação : 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
ANO
Disciplinas
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso*
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
SUBTOTAL
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua
Estrangeira
Inglês
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
6º
2
3
2
1
4
3
7º
2
3
2
1
3
4
8º
2
4
2
4
3
9º
2
4
2
3
4
4
4
4
4
4
22
4
22
4
23
4
23
2
2
25
2
2
25
2
2
25
2
2
25
-
Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.
6º a 9º ANO
2012
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º a 9º
ANO
NRE: Toledo
Município: terra Roxa - Paraná
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano
Turno: Noite
Ano de Implantação : 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
ANO
Disciplinas
6º
2
3
2
7º
2
3
2
8º
2
4
2
9º
2
4
2
Ensino Religioso*
Geografia
História
Língua Portuguesa
1
4
3
1
3
4
4
3
3
4
4
4
4
4
Matemática
SUBTOTAL
4
22
4
22
4
23
4
23
2
2
25
2
2
25
2
2
25
2
2
25
Arte
Ciências
Educação Física
BASE
NACIONAL
COMUM
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua
Estrangeira
Inglês
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
-
Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.
ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: TERRA ROXA –
PARANÁ
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série
Turno: Manhã
Ano de Implantação: 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
Série
Disciplinas
BASE
NACIONAL COMUM
Parte Diversificada
Arte
1ª
2
2ª
-
3ª
-
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
Filosofia
2
2
2
Física
2
2
2
Geografia
-
2
2
História
2
2
2
Língua Port. / Literatura
4
3
4
Matemática
4
4
3
Química
3
2
2
Sociologia
SUBTOTAL
2
25
2
23
2
23
LEM – Inglês
SUBTOTAL
-
2
2
-
2
2
25
25
25
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96
ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: TERRA ROXA –
PARANÁ
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série
Turno: Tarde
Ano de Implantação: 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
Série
Disciplinas
BASE
NACIONAL COMUM
Parte Diversificada
Arte
1ª
2
2ª
-
3ª
-
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
Filosofia
2
2
2
Física
2
2
2
Geografia
-
2
2
História
2
2
2
Língua Port. / Literatura
4
3
4
Matemática
4
4
3
Química
3
2
2
Sociologia
SUBTOTAL
2
25
2
23
2
23
LEM – Inglês
SUBTOTAL
-
2
2
-
2
2
25
25
25
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes – EFMP
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série
Turno: Noite
Ano de Implantação: 2012
Simultânea
Módulo: 40 Semanas
Série
Disciplinas
BASE
NACIONAL COMUM
Parte Diversificada
Arte
1ª
2
2ª
-
3ª
-
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
Filosofia
2
2
2
Física
2
2
2
Geografia
-
2
2
História
2
2
2
Língua Port. / Literatura
4
3
4
Matemática
4
4
3
Química
2
2
2
Sociologia
SUBTOTAL
2
25
2
23
2
23
LEM – Inglês
SUBTOTAL
-
2
2
-
2
4
25
25
25
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
MATRIZ CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
MATRIZ CURRICULAR
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Antônio Carlos Gomes -EFMP
MUNICÍPIO: Terra Roxa
CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
FORMA: SUBSEQUENTE
IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO
2009
TURNO: Noturno
C H: 1.360 h/a
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
1.133 horas
SEMESTRES
1ª
DISCIPLINAS
T
2ª
P
3ª
T
P
T
P
Análises e Projetos
2
2
2
2
Banco de Dados
2
2
Fundamentos do Trabalho
2
H/A
Horas
160
133
80
67
40
33
Fundamentos e Arquitetura de
Computadores
2
2
80
67
Informática Instrumental
1
3
80
67
Inglês Técnico
2
40
33
Internet e Programação Web
2
2
2
2
2
2
240
200
Linguagem de Programação
2
2
2
2
2
2
240
200
Matemática
2
40
33
40
33
160
133
160
133
1360
1133
Prática Discursiva e Linguagens
2
Redes e Sistemas Operacionais
Suporte Técnico
Total
2
22
2
2
2
1
3
2
24
2
22
MATRIZ CURRICULAR – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Antônio Carlos Gomes - EFMP
MUNICÍPIO: Terra Roxa
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR
FORMA: SUBSEQUENTE
DO ANO: 2009
TURNO: Noturno
C H: 1260 h/a
1050 horas
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
SEMESTRES
DISCIPLINAS
Hora/Aula Horas
1°
2°
3°
Administração de Produção de
1
2
3
100
83
Materiais
Administração Financeira e
2
3
60
50
Orçamentária
3 Comportamento Organizacional
3
60
50
4 Contabilidade
3
2
100
83
Elaboração e Análise de
5
3
60
50
Projetos
6 Estatística Aplicada
3
60
50
7 Fundamentos do Trabalho
2
40
33
8 Gestão de Pessoas
3
2
100
83
9 Informática
3
3
120
100
10 Introdução à Economia
3
2
100
83
11 Marketing
3
60
50
12 Matemática Financeira
2
2
80
67
Noções de Direito e Legislação
13
2
3
100
83
do Trabalho
Organização,
Sistemas
e
14
3
60
50
Métodos
15 Prática Discursiva e Linguagem 3
60
50
16 Teoria Geral da Administração
2
3
100
83
Total
21
21
21 1260
1050
ORGANOGRAMA
SEED
NRE
DIREÇÃO
EQUIPE
PEDAGÓGICA
AGENTE EDUCACIONAL I
CORPO
DOCENTE
CORPO
DISCENTE
AGENTE EDUCACIONAL II
V – DIAGNÓSTICO
Cursos
Turnos/ nº alunos
Manhã
Tarde
Noite
Ensino Fundamental
254
153
49
1ª a 3ª Séries
Téc.Administração – sub
27
43
80
1ª/ 2º e 3º Semestre
25
-
42
1º Semestre
LEM – Espanhol
31
-
56
1º e 2º Séries
26
30
-
6º ao 9º ano
Ensino Médio
Téc. em Informática
01
Professor(a)
Graduação
Especialização/Instituição
Função
Vínculo
Acil Batista Vilela
Matemática/Ciências
Ensino da Mat. de 1º e 2º Grau -
Professor
QPM
Professor
REPR
Professor
REPR
02
Adalberto Urbano
Administração
UNIPAR
MDA-Gestão Empresarial
03
Alex Sandro Rodrigues de
Ciências Contábeis
História Regional
04
Brito
Alício Mariano
Estudos Sociais – Geografia Metodologia de Ensino – UNIPAR
Professor
QPM
05
Andreia Bernardi
Letras-Português/Inglês
Educação Especial
Professora
REPR
06
Bertoluci Mussi
Letras-Português
Educação Especial
Professor
REPR
07
Carla Vanuza Heinen
Ed. Artística
Metodologia de Ensino
Professora
QPM
08
Carlos Alexandre da Silva
Ciências Biológicas
Educação Especial
Professor
REPR
09
10
Carlos Hamilton Silva
Célia BarbosaVilela
Matemática
Letras – Português
Metodologia do Ensino da Matemática Professor
Met. em Ensino da Língua Portuguesa Professora
QPM
QPM
e Gestão Escolar
Gestão Ambiental e Arte/Educação
Professora
SCO2
Professora
REPR
11
Charlene Apª Baungarten
Geografia
12
Claudinéia Maria Vilar
Ciências Exatas
13
Santos
Cleonice Ferreira Pereira
Ciências/Matemática Ensino da Matemática – Método da Modelagem Professora
Met. do Ensino da Matemática
– UNIOESTE
QPM
14
Cristiane Alves dos Santos
Letras-Português
Nutrição Humana c/ área de concentração em
15
Cristina Donizete Laguna
Letras – Português /
Alimentação Institucional
Gestão – Supervisão e Orientação Educacional Professora
QPM
16
17
Inglês
Debora Gomes da Silva
Geografia
Eneide Lane Crispim Furlan Pedagogia
– IBPEX
Artes, Educação e Terapia
Professora
Gestão Escolar, Met. do Ensino, Ed. Especial e Pedagoga
REPR
QPM
18
Erick Antônio Sigolo
Administração de
Psicopedagogia
MDA-Gestão Empresarial e Met. do Ensino
Professor
QPM
Fábio Sonego
Empresas
Administração
Gestão Estratégica com ênfase em
Professor
REPR
Professora
Professora
QPM
REPR
19
Professora
REPR
20
21
Fátima de Carvalho
Galliana Turra Olivo
Ciências Plena
História
Empreendorismo
Matemática
Educação Especial
22
Gessiane Maria Leite
Ciências da
Educação Infantil
Professora
REPR
Computação
23
Gilberto Salustiano da S.
Letras-Português
Educação Especial
Professor
REPR
24
25
Filho
Inês Ferreira Braga
Ivanir Brognoli Coatti
Ciências/Biologia
História
Biologia e Docência do Ensino Superior
Magistério de Educação Básica
Professora
Professora
QPM
QPM
28
João José Marques
Educação Física
Educação Especial
Professor
QPM
29
Jorge Tokumi
Física
Professor
REPR
30
José Alipio de Souza
Esquema II
Gestão, Supervisão e Orientação Educacional
Coord. do
QPM
31
José Carlos do Nascimento Letras – Português
Literatura Brasileira
Profissional
Professor
QPM
.-.-.-.-.
Inglês
32
Josiane Schuck
História
33
Josmar Vitor Freitas
História
34
Jurandir Dos Santos
História
35
Lindinalva Fernandes de
36
Professora
REPR
Professor
REPR
Met.do Ensino Aprendizagem da História no
Professor
QPM
Ciências
Processo Educativo
Educação Especial e Psicopedagogia
Professora
REPR
Souza
Lorena Raatz Soares
Letras-Português
Educação Especial -IBEPEX
Professora
REPR
37
Loriane Cristina Soares
Letras-Português
Educação Especial
Professora
REPR
38
Luiz Carlos Ferreira
Pedagogia
Psicopedagogia
Pedagogo
REPR
39
Mª Eunice da Silva Felipe
História
Metodologia de Ensino – UNIPAR
Professora
QPM
40
Mara Suzana Heinen
Artes
Professora
REPR
41
Maria Catarina F. Rossi
Ciências –
Magistério educação Básica – IBPEX
Professora
QPM
42
Maria do Carmo
Matemática
Pedagogia
Gestão Escolar e Supervisão de Ensino
Pedagoga
QPM
43
J.B.T.Rampim
Marilza M. Bortoli de Souza Ciências –
Ens. da Mat. 1º e 2º Graus – UNIPAR
Professora
QPM
Professora
QPM
44
Marlene Maria da Rocha
Docência do Ensino Superior
.-.-.-.-.
.-.-.-.-.
Matemática Química Gestão Sup e Orientação – IBPEX
História
Metodologia do Ensino Aprendizagem da
História no Processo Educativo
45
Meire Pereira Lima
Pedagogia
.-.-.-.-.
Professora
REPR
46
Nougueira
Nagmar Ferreira
Matemática
Ensino de Matemática e Física
Professora
QPM
47
Neusa Berti
História
Magistério da Ed. Básica e Educação Especial Professora
QPM
48
Patrícia de Souza Corrêa
Letras-Português
49
50
Pedro Sonego
Direito
Roberto Alexandre Magnoni Física/Matemática
-.-.-.-.-.
Professora
REPR
Formação Pedagógica e Direito do Estado
Matemática
Professor
REPR
Diretor/Profes QPM
sor
Professora
QPM
51
Rosane Marinês Zavadzki
Letras-Português
Educação Especial
52
53
Rosilene Mª de M. Antônio
Rosimar Galante
Ciências
Letras-Português
Ensino da Matemática de 1º e 2º Graus
Professora
Magistério da Ed. Básica e Educação Especial Professora
QPM
QPM
54
Rosimeire Magnoni
Ciências/Bilogia
Ciências Morfofisiológicas
Professora
QPM
55
Sandra Mara de Moraes
Pedagogia
Educação Especial
Pedagoga
QPM
56
Sérgio Marques Barroso
Tecnologia
Gestão Estratégica com ênfase em
Professor
REPR
57
Informática
empreendorismo
Shirley de Oliveira Bachiega Ciências- Matemática Ensino da Matemática – UNIPAR
Professora
QPM
58
Silval Nunes Pereira
Psicologia/Estudos
Professor
REPR
Silvana de Araújo
Tânia Cristina Lima Garcia
Sociais – Filosofia.
Educação Artística
Educação Infantil: Pré-escola e Alfabetização
Ciênciasc/Habilitação Ensino de Física
Professora
Professora
QPM
REPR
59
60
em Física
Psicopedagogia e Educação Ambiental
61
Valdineia dos Santos
Letras – Port.Inglês
Linguagens Códigos e suas Tecnologias
Professora
QPM
62
63
Vilma da Luz Melchior
Vinícius Tessele
Ciências Biológicas
Sist. de Informação
Educação Ambiental, Gestão Amb. e Ed.Esp.
Gestão Estratégias em TI
Professora
Professor
REPR
REPR
64
Waleska G.V. de Almeida
Sist. de Informação
Java e Banco de dados
Professora
REPR
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nome
Função
Grau de Instrução
Horas
01
Ana Miranda de Oliveira
Auxiliar Serviços Gerais
Ensino Médio
40
02
Ana Paula de Oliveira
Agente Educacional II
Ensino Médio
20
03
Carmem Lúcia dos Santos
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
04
Cláudia Catto Pezetti
Auxiliar Serviços Gerais
1ª a 4ª Série
40
05
Fátima Apª Martins Alberto
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
06
Gilberto Martins Pereira
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio
40
07
Ivete Meith de Souza
Agente Educacional II
Ensino Médio
40
08
Jéferson Batalha Ferreira
Agente Educacional II
Ensino Superior
20
09
Joel de Camargo
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio
40
10
Lúcia Aparecida Moreira
Auxiliar Administrativo
Pedagogia
40
11
Maria Anelice de Lima
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
12
Mª Betânia Montanher Sonego
Agente Profissional
Pós Graduada
40
13
Maria Helena de Almeida Ferrarese
Técnico Administrativo
Ensino Médio
40
14
Maria José Sobral Manhoni
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
15
Marlene de Lourdes Dias
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
16
Reniel dos Passos
Agente Educacional I
Ensino Médio
40
17
Rosemar Momolli
Agente Educacional II
Ensino Médio
40
18
Vanda Maria de Colla dos Santos
Agente Educacional II
Ensino Médio
40
19
Zilma Pereira
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio
40
5.3 Descrição da Realidade
Ao pensar a escola pública da atualidade, as primeiras questões que se
apresentam são: quem são os sujeitos da escola pública ? De onde eles vêm?
Que referencias sociais e culturais trazem para a escola? Qual a formação que se
quer proporcionar aos educandos? Diante destas indagações, é necessário definir
direções educativas que atendam igualmente todos os educandos seja qual for a
sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e
necessidades especiais para a aprendizagem.
Neste sentido a prática
pedagógica deve concretizar-se visando construir uma sociedade justa, onde
todos tenham iguais oportunidades.
É clara a transferência de responsabilidade que a sociedade faz para a
escola, que além do compromisso com o acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade e veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares, também
assume outras funções e acaba enfrentando muitos problemas, como: a falta de
compromisso de alguns pais e alunos, a falta de disciplina, alunos sem limites e
desmotivados. Assim, torna-se necessário uma escola que resgate a consciência
crítica e a cidadania em um ambiente que encoraje a aprendizagem e o
compromisso com o sucesso escolar e social dos alunos. Para que a educação se
concretize plenamente, torna-se necessário que a escola e a família caminhem
juntas, discutindo os problemas e objetivos a serem alcançados, visando uma
educação de qualidade.
Um aluno idealizado pelo professor é aquele que venha com “sede” de
saber, com perspectivas para seu futuro, que tenha objetivo e que batalhe para
alcançá-lo, que seja curioso em busca do conhecimento, crítico e interfira na
sociedade de forma positiva.
Muitos alunos buscam o conhecimento preparando-se para o futuro,
assumindo uma postura de compromisso com os estudos, enfrentando as
dificuldades que se apresentam no trilhar de seu objetivo. Enquanto outros não
possuem perspectivas de aprendizagem e de futuro, pensando em situações
imediatistas, dizem que não gostam de estudar ou que estudam alguém os
obriga.
Analisando e avaliando os anseios dos pais, percebe-se que muitos
almejam um ensino de qualidade para os seus filhos, apesar de alguns não
participarem efetivamente da vida escolar dos filhos. A participação dos pais é
essencial para o bom andamento dos filhos na escola, estes, devem assumir uma
conduta ética na luta pela qualidade do ensino, e que o aluno seja prioridade,
assim poderão contribuir diretamente na formação de valores no caráter e na vida
escolar de seus filhos Uma outra parte de pais também se mantém
desinteressados, talvez pela própria estrutura familiar ou muitas vezes falta de
tempo devido ao excesso de trabalho o que afetando diretamente os estudos dos
filhos.
O profissional da educação (professor/equipe/direção) de nossa escola
apresenta uma formação continuada com grau de instrução necessário para
exercer a função, procuram aperfeiçoar e isto faz com que todos realizem um
trabalho
harmonioso com competência. As maiores dificuldades enfrentadas por
essa categoria é o excesso da carga horária, e pela desvalorização perante a
sociedade e desmotivados no que se refere ao financeiro.
Quanto aos funcionários, muitos se sentem desvalorizados perante a
comunidade escolar, muitos sem estabilidade profissional e com excesso de
trabalho devido a falta de pessoal de serviços gerais, mas apresentam mesmo
assim um bom relacionamento em suas atividades, reivindicando sempre mais
valorização profissional, e que tenham oportunidade de participação nos
encontros e reflexões sobre educação realizados nas escolas.
Ainda através da pesquisa realizada no 2º semestre de 2011, com 539
alunos distribuídos nos três períodos, 49% do sexo masculino e 51% do sexo
feminino. Constatou-se que fazem parte do Colégio alunos com grande
diversidade sócioeconômica e cultural. Há maior procura pelos estudos no
período da manhã – principalmente do 6º ao 9º ano. Dentre estes existem alunos
de inclusão, fora da faixa etária, principalmente no 6º ano do período da manhã e
8º e 9º ano do período da noite. Perguntado aos alunos sobre seus interesses em
relação aos estudos 82% admitem que estudam por que gostam, enquanto 18%
afirmam que não gostam de estudar mas fazem por obrigação,
Distribuição dos alunos por período
33%
40%
Período da
manhã
Período da
tarde
Período da
noite
27%
Este estabelecimento possui modalidades de ensino regular (Fundamental
e Médio) e profissionalizante (subsequente), sendo que 59% são alunos do Ensino Fundamental, 25% alunos do Ensino Médio e 15% alunos dos Cursos Técnico
em Informática e Técnico em Administração. A faixa etária dos alunos está representadas no gráfico abaixo:
Faixa etária dos alunos
22%
33%
10 a 12
anos
13 a 15
anos
16 anos ou
mais
45%
Das características gerais dos alunos pesquisados 46% declaram ser de
cor branca, 42% de cor parda e 12% negra. Com relação a religião, predomina a
religião Católica com 73%, seguida pela religião Evangélica com 23%. Quanto
aos dados referentes ao contexto familiar, percebe-se que há mudança no perfil
das famílias e consequentemente, mudanças nos valores e hábitos dos alunos.
Essa realidade evidencia algumas situações conflitantes em sala de aula como:
falta de limites, carência afetiva e indisciplina, que influencia no processo educacional como um todo. A participação dos pais é fundamental na vida escolar dos
filhos(as). Observa-se que esta participação é mais evidente do sexto ao nono
ano e se reduz nas séries subsequentes. A pesquisa evidencia que pouco mais
da metade dos alunos moram com pai e mãe, muitos do que moram só com a
mãe ou só com pais tem padrasto ou madrasta.
Estrutura familiar
7%
8%
4%
57%
24%
Mora com
pai e mãe
mora com
mãe
Mora com
pai
Mora com
avós
Outros
A maioria dos alunos são oriundos da classe trabalhadora de nível socioeconômico médio- baixo cuja média salarial varia de 01 a 03 salários mínimos.
Também podemos notar que 73% das famílias são compostas de 4 ou mais pessoas. Dos alunos pesquisados 71% das famílias moram em casa própria considerando que muitas destas casas são financiadas por Projetos de Governo e ainda,
há aquelas oriundas de terrenos de evasão as quais as famílias moram em situa ções precárias sem estrutura para saneamento básico ou conforto. Verificou-se
também, que 27% dos alunos estão inseridos em Programa do Governo como
Bolsa Família, Leite das Crianças entre outros.
Renda Familiar
28%
31%
36%
Até um
salário
mínimo
De 1 a 2
salários
3 salários
ou mais
Grande parte das famílias pesquisadas tem formação escolar básica, algumas semi-analfabetas e outras com nível escolar médio ou superior. Conforme o
gráfico abaixo.
Escolaridade dos pais ou responsáveis
15%
5%
44%
14%
10%
12%
Ens.Fund.
Incompleto.
Ens. Fund.
Completo
Ens. Médio.
Incompleto
Ens. Médio.
Completo.
Ens. Superior
Completo
Não Estudou
A maioria das famílias dos alunos trabalham no setor industrial de confecção
da moda bebê e outras como mecânico, auxiliar de produção, motoristas, pedreiros, comerciários, agricultores, e outras. Com relação aos alunos trabalhadores,
muitos trabalham nas fábricas de confecção da moda bebê exercendo diferentes
funções. A distribuição em relação ao número de alunos que trabalham está representado da seguinte maneira:
Distribuição dos alunos em relação ao trabalho
24%
59%
22%
Não
trabalha
Trabalha
meio per.
Trabalha
Período
Integral
É comum também o remanejamento de período por parte dos alunos trabalhadores. Muitos alunos do período diurno são remanejados para o período noturno
quando começam trabalhar e também, os alunos que estudam no período noturno
remanejam para o período diurno em função de quando as fábricas em que trabalham demandam ampliação e mudança de turno. O período noturno enfrenta
grande dificuldade com relação à evasão escolar. Ao questionar os educandos
sobre os motivos que os levam a desistir dos estudos, apontam como principal
motivo o trabalho, pois para muitos alunos a prioridade não é a educação, mas a
própria sobrevivência. Outros motivos estão relacionados família, filhos, dificuldade de concentração nas aulas, devido ao cansaço físico decorrente da jornada de
trabalho. Vale ressaltar que a evasão escolar não é um problema restrito aos muros intraescolares, uma vez que reflete as profundas desigualdades sociais existentes em nosso país e se constitui como um problema social.
Quanto à localização da residência dos alunos observamos que cerca de
23% vem da zona rural, sendo que destes 30% dependem de transporte escolar.
49% dos alunos moram próximo da escola até um quilômetro, 23% de 1 a 2 quilômetros e 40% mais de 3 quilômetros.
VI - FUNDAMENTAÇÃO
Vivemos numa época em que a sociedade está em constantes
transformações assim como o homem, para isso é imprescindível que ele esteja
inserido neste contexto, comprometido com os conhecimentos do mundo do
trabalho, das negociações em torno da produção, das necessidades básicas que
promovam novas relações de trabalho e de vida, responsável, consciente,
participativo, crítico e competente para transformar a história da sociedade e do
país. Atuante na construção da história que faz parte, devendo ser solidário nas
relações com a natureza, com seus semelhantes, na busca constante da
harmonia consigo e com o mundo.
Contudo este homem não se constitui por si só como agente
transformador, mas necessita de um apoio que é viabilizado pela instrução
voltada para acompanhar as evoluções que ocorrem na sociedade, e é a escola
que desempenha esta função.
Como afirma Paulo Freire, “ninguém educa ninguém, ninguém se educa
sozinho, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”, portanto a
educação é um processo histórico, e as pessoas educam-se nas relações que
estabelecem com o seu meio social, cultural e intelectual, e assim apropriam-se
de instrumentos necessários para participar na sociedade como sujeitos
conscientes, críticos e transformadores.
A escola aqui idealizada é aquela onde todos os sujeitos têm uma
educação humanizada, com qualidade, que respeite as diferenças individuais e
coletivas e que priorize os conhecimentos científicos, valorizando a diversidade
cultural, fazendo o senso comum estar presente nas discussões existentes em
torno da educação.
Ao avaliar o processo educativo poderíamos estar atentos à valorização
nacional, onde seriam construídos conhecimentos próprios de nossa cultura e não
em favor de outras, como até então vem sendo reformulada, não se opondo a
discussão e a importância dos valores que as outras culturas também oferecem.
Para garantir os princípios de uma escola democrática e dos princípios
legais, considera-se necessário que a escola não pode ficar alheia às suas
diversidades, assim como os desafios educacionais Contemporâneos:
Educação do Campo - Conforme a Resolução CNE/CEB Nº 01/02, Art. 13.
Os sistemas de ensino, além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação
Básica no país, observarão, no processo de normatização complementar da
formação de professores para o exercício da docência nas escolas do campo, os
seguintes componentes:
I - estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças,
dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida
individual e coletiva, da região, do país e do mundo;
II - propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a
diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, a
gestão democrática, o acesso ao avanço científico e tecnológico e respectivas
contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios
éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades
democráticas.
Educação Ambiental - A Lei Nº 9705/99 que dispõe sobre a Educação
Ambiental nos seus artigos:
Art. 1º - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
Art. 2º – A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.
É preciso valorizar devidamente a história e cultura do povo negro, na
perspectiva de não apenas elevar a auto estima e compreensão de sua etnia,
mas de todas as etnias, na perspectiva da afirmação de uma sociedade
multicultural e pluriética, levando-se em consideração que a etnia brasileira está
em formação. E para que isso aconteça, estes sujeitos precisam estar munidos de
saberes para que possam atuar, saberes estes que deverão estar voltados para
os valores morais, religiosos, éticos, etc., próprios da identidade individual,
cultural.
A Lei Nº 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para incluir no Currículo Oficial da rede de Ensino de Ensino a
obrigatoriedade da temática” História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre
brancos, negros e indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças,
projeto conjunto para construção de uma sociedade justa e igualitária.
Da História do Paraná -
Torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do
Paraná, conforme Lei Nº 13.381/01.
No seu Art. 1º – Torna-se obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública
Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino
Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
Da Educação Especial -
Conforme a Lei nº 9394/96, Art. 58 – Entende-se
por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade da educação
escolar, oferecida preferencialmente na rede regular do ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais.
Segundo a Deliberação CEE nº02/03, o Art. 6º Será ofertado atendimento
educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais
decorrentes de:
I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de
desenvolvimento
que
dificultem
o
acompanhamento
das
atividades
curriculares,não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
distúrbios, limitações ou deficiências;
II _ dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III _ condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e
aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a
serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação.
Como princípio da qualidade, assegurar formas de conhecimento
científico/concretos, partindo da reflexão crítica da realidade, tendo em vista a
construção e a viabilização de um currículo organizado em áreas, superando a
fragmentação das aulas, dos conteúdos, ampliando assim o espaço útil dos
conteúdos através da interdisciplinaridade, uma necessidade para que haja um
melhor aproveitamento por parte de todos os educandos.
Esta proposta desafia as mudanças, passando pelo repensar de posturas
pedagógicas e pela oportunidade de efetivar um ensino renovado, dotado de
senso crítico, considerando as posturas políticas do professor e do aluno, do
diálogo, diante do processo ensino-aprendizagem.
A Gestão Democrática e os instrumentos de ação colegiada regem o
funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no
planejamento, na execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade
escolar
(profissionais da
educação,
alunos, pais
ou
responsáveis
que
protagonizam a ação educativa da escola).
O Conselho Escolar – é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico
da
escola,
critérios
relativos
à
ação,
organização,
funcionamento
e
relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela SEED. Tem
por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e
os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento.
O Conselho de Classe – É um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com objetivo de avaliar o processo
ensino-aprendizagem, na relação professor-aluno e os procedimentos adequados
a cada caso.
Grêmio Estudantil – O grêmio estudantil é uma representação do corpo
discente da escola. Ele deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva
dos estudantes. É de fundamental importância esta representação escolar no
debate da escola para sua democratização e evolução.
Representante de Turma/Classe – É uma instância intermediária e
deliberativa do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes e
será somente constituído pelos representantes de turmas, eleitos anualmente
pelos alunos de cada turma.
APMF – É um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, não tem caráter político partidário,
religiosos e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros.
Construir um Projeto político pedagógico significa repensar as relações de
poder existentes na escola no âmbito pedagógico e administrativo. Cabe a todos
os
envolvidos
no
processo
ensino-aprendizagem,
opinarem
sobre
os
encaminhamentos a serem tomados, partindo do princípio que todos são livres e
merecem serem ouvidos e respeitados nas suas convicções conforme preceitos
legais do ECA, LDB e Regimento Escolar.
Conforme Ilma Alencastro Veiga (p.16-1998) , para a construção do Projeto
político-pedagógico são fundamentais as quatro dimensões básicas:
Autonomia Administrativa – entende-se que a escola pode elaborar e gerir
seus planos, programas e projetos, adequando-os sua estrutura organizacional à
realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e
nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo
que envolve relações internas e externas, ou seja, como o sistema educativo e
com a comunidade na qual a escola esta inserida.
A nova LDB 9394/96, além de explicitar a incumbência da escola de
elaborar
e executar sua proposta pedagógica ( art. 12,I) define também sua
responsabilidade
em
administrar
seus
pessoal
e
seus
recursos
financeiros(art.12,II).
Autonomia Financeira – Compreende as competências para elaborar e
executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo à escola
planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes da
receita com fins específicos, sendo que depende financeiramente do poder
público, assim como controle e previsão de contas.
Autonomia Pedagógica – Liberdade de ensino e pesquisa. Está
estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização
curricular, à avaliação bem como os resultados, portanto a essência do projeto
pedagógico da escola. Abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente
a melhoria do processo ensino-aprendizagem, adoção de critérios próprios de
organização da vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e
convênios de cooperação técnica.
A relatividade dessa autonomia evidencia-se quando existem interferências
como, por exemplo, currículos mínimos de cursos predefinidos e ela se ampliam
com as possibilidades prescritas na Lei 9394/96.
Autonomia Jurídica – Diz respeito a possibilidade escolar elaborar suas
próprias normas e orientações escolares, tendo cuidado para não se transformar
numa instância burocrática, e que acaba por descaracterizar seu papel de
proporcionar aos educandos instrumentos que lhes permitam conquistar melhores
condições de participação cultural, profissional e sociopolítica.
Valorização profissional – Segundo DELORS (1996), a formação de
professores deve transmitir uma concepção de pedagogia que transcenda o
utilitário e estimule à capacidade de questionar, a interação, a análise de
diferentes hipóteses. Uma das finalidades essenciais da formação de professores
é desenvolver neles a qualidade de ordem ética, intelectual e afetiva que a
sociedade espera que possuam de modo a poderem em seguida cultivar nos seus
alunos o mesmo leque de qualidades. Uma formação de qualidade supõe que os
futuros
professores
experimentados.
sejam
postos
em
contato
com
os
professores
Assim sendo, os professores em exercício devem dispor com regularidade de
ocasiões para se aperfeiçoar, através de sessões de trabalho de grupo de
formação contínua. O reforço da formação contínua dispensada segundo
modalidades tão flexíveis quanto possível – pode contribuir muito para aumentar o
nível de competência e a motivação dos professores.
Conforme Art. 67 da LDB:
-
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim;
-
Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação
do desempenho;
-
Período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluindo na
carga de trabalho;
-
Condições adequadas de trabalho.
Os professores devem estar mais intimamente associados às decisões
relacionadas à educação. Para poder fazer um bom trabalho os professores
devem não só ser profissionais qualificados, mas também beneficiar de apoios
suficientes. Há que dar-lhes os instrumentos de que necessitam para poderem
desempenhar melhor suas várias funções. Em contrapartida, os alunos e a
sociedade no seu conjunto têm o direito de esperar deles que cumpram sua
missão com dedicação e com um profundo sentido de responsabilidades.
É necessário desenvolver políticas de valorização da educação que busca
um ensino de qualidade, capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na
realidade para transformá-la e não apenas para que se integrem ao mercado de
trabalho.
A escola não pode ficar alheia aos avanços tecnológicos apresentados pela
sociedade atual, isto implica em proporcionar aos educandos e educadores
mecanismos de acesso aos conhecimentos através das diferentes tecnologias,
enriquecendo dessa forma a prática pedagógica e estimulando a aprendizagem.
Os acessos às tecnologias da informação e comunicação ampliam as
transformações sociais e desencadeiam uma série de mudanças na forma como
se constrói o conhecimento.
Conforme as Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais (2010), não
basta apropriar-se da tecnologia saber ler e escrever apenas como processo de
codificação e decodificação é necessário desenvolver as habilidades que
possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, esse desenvolvimento
de competências para o uso da tecnologia da escrita é que se chama letramento.
Para Vygostky (2007), o desenvolvimento humano privilegia a interação
social na formação da inteligência e das características essencialmente humanas.
A criança ao interagir com os recursos tecnológicos de aprendizagem, se faz
necessária a interferência do adulto. A compreensão de infância implica que a
escola efetive um trabalho articulado com propósito educativo que orientem o
trabalho desenvolvido pelos professores.
Compreender
a
criança
e
o
adolescente
em
seu
processo
de
desenvolvimento individual, cognitivo, afetivo e social influenciado pelo contexto
histórico, significa respeitar essas características e adequar metodologias que
possibilitem o processo de aprendizagem de forma significativa.
A construção contínua de um currículo que possibilite essa transformação é
que vai possibilitar essa tão procurada “educação de qualidade”.
A avaliação apresenta-se de forma diagnóstica e formativa contemplando
os aspectos quantitativos e, principalmente os qualitativos. Ela deve ser coerente
com os conteúdos ministrados e com critérios bem definidos.
Conforme LDB, art. 24.:
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) – a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
A média é estabelecida em 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação dos
alunos.
Os critérios de avaliação obedecem a legislação vigente, seguindo as
orientações emanadas das mantenedoras, como uma das condições para
assegurar o acesso ao saber dos conteúdos necessários.
A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do
aluno em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando técnicas e
instrumentos diversificados, conforme Regimento Escolar.
A todos os alunos é ofertado a Recuperação de Estudos, concomitante ao
período letivo, oportunizando possibilidades de recuperação a todos. A
recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos
básicos.
As propostas de recuperação concomitante estão anexadas ao plano
anual de cada disciplina, e será efetuada através de atividades complementares,
exercícios de reforço, pesquisas, estudos de revisão em contra-turno (horaatividade) com acompanhamento do professor e/ou monitoramento de alunos.
Não há como pensar em avanços sem uma avaliação sobre o trabalho
desenvolvido na escola. Professores, funcionários, condições e espaço físico e
materiais, práticas pedagógicas, enfim tudo e todos estão envolvidos no Ambiente
Educativo.
A Avaliação Institucional é um processo que busca avaliar a instituição de
forma global, ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em
função de sua finalidade, através de instrumentos que permitam a manifestação
das suas características próprias (identidade), e que também a localizem dentro
da globalidade do sistema, sem deixar de articular identidade e globalidade com o
contexto social.
Na escola é realizada também uma avaliação do trabalho pedagógico
desenvolvido durante o período letivo, nas reuniões de conselho de classe
procura-se também fazer uma avaliação do rendimento escolar, tanto do aluno,
como do trabalho desenvolvido em sala de aula pelo professor, procurando desta
forma planejar as ações, buscando soluções coletivas para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem.
Conforme Resolução nº 4106/2004, Art.23“No processo de distribuição de aulas, aos professores em efetivo
exercício de regência de classe nos estabelecimento de ensino da rede estadual
de educação básica, deverá ser observado o percentual de 20% ( vinte por cento)
da jornada de trabalho, destinado à hora-atividade, exceto aos professores em
regência de classe da educação Especial.
§ 1º - A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter
pedagógico, será cumprida integralmente no mesmo local e turno de exercício
das aulas e de acordo com Instrução Normativa expedida pela SUED.
Na escola a hora-atividade organiza-se no mesmo período das aulas do
professor, preferência, as horas-atividade no mesmo dia, concentrada por áreas,
conforme cronograma preestabelecido pelo NRE – Toledo, facilitando o
aproveitamento da mesma, às vezes com dificuldade, para alguns professores
devido aos horários em outros estabelecimentos.
O papel da família é importante na educação de maneira geral, e a escola
procura manter o maior número possível de contatos, a fim de orientá-las quanto
às maneiras mais eficientes de cooperar com a escola na educação de seus
filhos.
A família deve se envolver, procurando conhecer a escola, e o rendimento
dos seus filhos, além de como se faz a avaliação, se acontece a recuperação de
estudos ou não, como acontece, como é realizado o Conselho de Classe, quem
participa do mesmo, enfim deve acompanhar a avaliação escolar tendo acesso
aos registros e resultados do desempenho dos alunos. É um direito que deve ser
exercido pela família.
Através da equipe pedagógica, os pais são comunicados sempre que
houver necessidade para o comparecimento na escola. Os pais são informado
sobre o rendimento escolar, comportamento, dos filhos, com registro em Ata ou
na Ficha Individual do Aluno, estas informações também acontecem em reuniões
realizadas bimestralmente para entrega dos boletins.
VII – PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
Tendo em vista a superação dos desafios encontrados, torna-se necessário
alterar determinadas concepções e introduzir ações completamente novas.
As decisões de responsabilidades do coletivo da escola levam todos a
pensar e conceber em que contexto estão inseridos e que ações superariam
essas situações, com vista uma meta a alcançar que é à aprendizagem dos
alunos e a busca de uma sociedade mais justa, solidária e humanizada.
Partindo do pressuposto da gestão democrática, o compromisso de todos os
envolvidos no processo educativo, pais, alunos, professores, funcionários,
direção, equipe pedagógica enfim, dentro da especificidade de cada função, ter
clareza do seu papel a desempenhar.
Uma das formas para favorecer esse processo de democratização na escola,
garantindo espaços de atuação coletiva, é fortalecer o Conselho Escolar, o qual
constitui um importante espaço de tomada democrática de decisões. A política de
formação desta gestão pode ser vista tanto na dimensão de qualificação quanto
da formação continuada para todos os profissionais da educação.
Esse modo de pensar a formação continuada constitui, então, mais um dos
meios de ressignificar o papel da escola, na medida em que oportuniza o acesso
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. Concordando
com Kramer (1998,p.20) quando defende a atualização e a formação de
professores como estratégia essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios
que se apresentam na atuação docente. Enfrentá-los exige dos professores
clareza e domínio de sua área de atuação, bem como reflexão constante sobre a
sua prática. A formação continuada tem sido pensada com a finalidade de
resgatar a dimensão política, ética e humanizadora que envolve o ato educativo,
visando à conquista de uma sociedade e uma cultura mais amplamente
democratizadas, garantindo a todos não só o acesso à escolarização como à
aprendizagem efetiva e aos bens culturais da sociedade de qual faz parte.
O processo de avaliação da aprendizagem acontece de forma contínua,
cumulativa e processual. O registro da avaliação acontece bimestral, podendo
deixar em aberto o registro de notas, conforme decisão do coletivo do Conselho
de Classe, quando houver necessidade, sendo registrado no bimestre seguinte.
Conforme prevê o Regimento Escolar no Art. Nº127, a média será atribuída da
seguinte forma: 40% da média será avaliado atividades diversas e 60% da média
avaliações escritas, resultante de no mínimo duas (2) avaliações bimestrais. A
avaliação proporciona dados que permitem a reflexão sobre a ação pedagógica,
contribuindo
para
que
o
docente
possa
reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino possibilitando ao educando a
apropriação do conhecimento.
A recuperação de estudos é direito dos alunos e acontecerá de forma
permanente e paralela ao processo ensino aprendizagem e devendo ser
organizada com atividades significativas por meio de procedimentos didáticos
diversificados.
O Conselho de Classe acontece no final de cada bimestre do ano letivo,
com pré-conselho, conselho e pós conselho, em datas previstas no calendário
escolar, com a participação direta da direção, equipe pedagógica, secretária,
professores e indireta dos alunos - nos pré e pós conselho.
O pré-conselho é realizado com o professor coordenador da turma, ao
qual faz uma discussão e preenche um formulário encaminhado pela equipe
pedagógica, constando algumas questões referentes ao processo de ensino e
aprendizagem:
perfil
da
turma,
auto
avaliação,
disciplina/indisciplina,
relacionamento professor/aluno, principais dificuldades dos alunos, sugestões. A
prática do conselho de classe tem as seguintes finalidades: estudar e interpretar
os dados de aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na
direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;
acompanhar e aperfeiçoar o processo aprendizagem dos alunos; analisar os
resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; emitir parecer
sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a
consultas feitas pelo diretor dos planos de adaptação de alunos transferidos,
quando se fizer necessário;decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno
que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo
estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do mesmo.
Após a análise dos problemas encontrados, a equipe pedagógica organiza
encontros por turma, propondo momentos de reflexão sobre as informações
obtidas pelo conselho de classe, bem como as propostas de intervenções
sugeridas, relatando a situação individual de cada aluno (a), levando-os a se
comprometerem com os deveres de estudante. Os pais ou responsáveis são
convidados a comparecerem em reuniões para retirar o boletim escolar do filho(a)
e se inteirar da situação de aprendizagem do mesmo e do seu compromisso com
as propostas de superação das dificuldades diagnosticadas. Conforme o
problema levantado propõe-se palestras, vídeos com mensagens para reflexão,
etc.
A escola busca fazer um trabalho de conscientização com os alunos, no
sentido de se comprometerem com os seus deveres de estudante, (frequência,
assiduidade, pontualidade), respeitando o Regimento Interno. Quanto aos alunos
faltosos ao constatar a ausência dos mesmos sem justificativa, o professor
comunica a equipe pedagógica da escola para serem tomada às medidas
necessárias: entrar em contato com a família ou responsável para saber o que
está acontecendo. Após esgotar as possibilidades de intervenção por parte da
escola, é preenchida a ficha de comunicação do aluno ausente (FICA) e enviada
ao Conselho Tutelar para que sejam tomadas as providencias cabíveis.
A escola vem adotando medidas necessárias pensando na qualidade do
ensino. Ressalta-se que, a partir de 2012 a escola não ofertará matrícula com
Progressão Parcial. Em caso de receber alunos transferidos de outras escolas
com dependência, será estabelecido plano especial de estudo.
A promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno e seu
processo deve ser feito conforme previsto no Regimento Escolar onde será
considerado aprovado o aluno que obtiver a média final mínima exigida de 6,0
(seis vírgula zero) e frequência mínima exigida por lei de 75% do total de horas
letivas. A média anual será obtida mediante a soma das médias do 1º, 2º, 3º e 4º
bimestres, dividido por 4 (quatro). A Educação Profissional segue as normas de
avaliação da aprendizagem e da recuperação de estudos do Sistema Estadual de
Ensino.
Os procedimentos de Classificação e Reclassificação não são práticas
comuns neste estabelecimento de ensino. Quando acontecem são realizadas
seguindo orientações legais e prevista no Regimento Escolar. As práticas da
classificação e Reclassificação acontecem principalmente em casos de receber
alunos com transferências procedentes do exterior onde o aluno é avaliado e
posicionado no ano/série compatível ao seu grau de desenvolvimento.
A adaptação de estudos deve ser desenvolvida de forma que o aluno
possa seguir o novo currículo sem prejuízo das atividades previstas na Proposta
Pedagógica Curricular. A efetivação deste processo é de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente da disciplina em questão, onde o docente deve
elaborar um plano adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será
elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do
aluno e no Relatório Final.
Na Educação Profissional, em cursos subseqüentes os estudos concluídos
com êxito poderão ser aproveitados, se estes estiverem relacionados com o perfil
profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas.
Fruto das discussões entre as forças políticas e econômicas, a Lei nº
9394/96-LDB, no seu art.14 introduziu a gestão democrática a ser construída no
interior das escolas. Veja que pela legislação podemos organizar a escola e tomar
decisões de outra maneira. É um espaço em que todos podem participar,
apresentar propostas, e no diálogo, na reflexão sobre identidade, atuação
profissional de todos pedagógicos e administrativo. As ações serão definidas e
todos co-responsáveis.
Sendo assim, aspectos administrativos (secretaria), estará sempre em
sintonia com os aspectos pedagógicos, no que se referem à transferência,
remanejamentos, prazo de entrega de notas ou menções à secretaria, entrega de
boletins aos responsáveis, formação de turmas, números de alunos, adaptações,
progressão parcial (metodologias a serem utilizadas). Enfim, todas as medidas
administrativas devem estar interligadas com as pedagógicas para que uma
complemente a outra.
Compete a Direção garantir os princípios da gestão democrática, da LDB,
tendo em vista a qualidade do ensino.
Cabe aos agentes I e II e demais funcionários, dar o suporte ao
funcionamento dos setores do estabelecimento de ensino, que lhe é de sua
responsabilidade, cumprindo com suas reais funções conforme estabelecido no
Regimento Escolar.
Compete à equipe pedagógica articular e organizar a prática educativa que
deve atuar numa dimensão política, técnica e pedagógica, assim como, orientar a
elaboração do plano de trabalho docente, propiciar a mediação entre família e
escola, encaminhar o aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem ao
programa adequado, etc.
Compete ao corpo docente cumprir com o previsto no Regimento Escolar
desempenhando sua função com clareza de seu papel de educador, de agente
facilitador do ensino-aprendizagem, buscando alternativas metodológicas que
garantam ao aluno oportunidade de trocar conhecimentos na construção de uma
aprendizagem sólida e coletiva.
Conforme Artigo 82 do Estatuto do Magistério que trata da questão de
cumprir e honrar as atividades que são inerentes a sua função, destaca-se:
"f) - comparecer ao estabelecimento de ensino às horas de trabalho ordinário que
lhe forem atribuídas e quando convocado às de extraordinário, bem como às
comemorações cívicas e outras atividades, executando os serviços que lhe
competirem";
O Regimento Escolar é o documento que normatiza o processo de trabalho
pedagógico no estabelecimento de ensino apresentando os princípios filosóficos,
descrevendo a organização didático-pedagógica, administrativa e disciplinar da
escola. É essencial que todo o coletivo escolar tenha conhecimento deste
documento e outros que da o suporte para os profissionais da educação
desempenhar o seu papel de acordo com o previsto nas legislações vigentes.
Conforme a Lei nº 11.645 de 10/03/08 – “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”, § 1º, o conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no
Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Com base na Del. nº 04/06 Art.2º. Esses conteúdos serão ministrados no
âmbito de todo o currículo escolar. A Escola conta com uma Equipe
Multidisciplinar que da suporte para efetivar as ações.
Torna-se obrigatório segundo a Lei nº 13.381, 18/12/01 - História do
Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, Art. 1º, § 2º, a
aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e
atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania
paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do
Estado e ainda, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser incluídos
nos conteúdos de História do Paraná.
Atendendo a Lei nº 9394/96, a Educação Especial no Art.58, § 1º – haverá
quando necessário serviço de apoio especializado para atender às peculiaridades
dos educandos que necessitarem de apoio. É ofertada Sala de Recursos no
período da tarde, que serve como uma ferramenta pedagógica importante para a
aprendizagem do aluno, onde são realizadas atividades pedagógicas de acordo
com a necessidade dos mesmos. A escola oferta, ainda, Sala de Apoio à
Aprendizagem com objetivo de atender às defasagens de aprendizagem
apresentadas pelos alunos do 6º e 9º anos do ensino fundamental, no que se
refere aos conteúdos básicos das disciplinas de língua portuguesa e matemática.
O atendimento acontece no contraturno, de acordo com os encaminhamentos
feitos pelo professor (a) regente das disciplinas de em questão. Oferta ainda.
Portanto, cabe ao docente, quando diagnosticar possíveis dificuldades de
aprendizagem ou algum distúrbio de comportamento que comprometa a
aprendizagem do aluno tomar as providências necessárias para a avaliação e
possíveis intervenções.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, constituído pelo Diretor,
representantes da equipe pedagógica, da equipe administrativa, de professores
atuantes em sala de aula, de alunos e de pais ou responsáveis.
As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições
reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos
profissionais em exercício na unidade escolar.
I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da
escola;
II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto
político-pedagógico da mesma;
III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do projeto político-pedagógico bem como do regimento escolar,
incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações
quando necessário;
V - definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os
dispositivos legais emanados da mantenedora
e resguardando o disposto no
Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo
pedagógico da escola;
VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos
segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua
importância no processo educativo;
VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza
pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho
Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes
da comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir
para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que
se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação e legislação vigente;
X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante
Planos de Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação
conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no
Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar ;
XII- apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada
dos
Conselheiros
a
partir
de
necessidades
detectadas,
proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;
XIV– aprovar e acompanhar
o cumprimento do Calendário Escolar
observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,
objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do
Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações
referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e
resultados pedagógicos obtidos;
XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente,
solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, diretorauxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria
absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal
fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;
XX - assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua
competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar
quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo
Conselho de Classe;
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas
pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
Este colégio não tem Grêmio Estudantil, mas levando em consideração à
importância do papel que os alunos desempenham, faz-se escolhas de líder e
vice de turma, no início do ano letivo, através de eleição em sala de aula ou pela
escolha do professor coordenador de turma. A expectativa de todos os que
trabalham no colégio é a de que todos trabalhem com dignidade e sabedoria
respeitando a posição que ocupam, agindo como verdadeiros líderes. Os alunos
devem retribuir além das expectativas a confiança depositada nos mesmos.
Trabalhando unido na construção da escola de qualidade. Para que isto aconteça,
alguns itens deverão ser lembrados e trabalhados durante o ano letivo.
O objetivo abrange:
-
estudar , preparar e oportunizar o exercício de liderança;
-
vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de
representação de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da
prática da gestão democrática.
Qualidade do aluno representante e vice:
-
Compreensão do outro;
-
Auto controle;
-
Amor ao semelhante;
-
Abertura para o diálogo;
-
Capacidade de auto- crítica;
-
Responsabilidade;
-
Ter iniciativa e ser criativo;
-
Pontualidade e assiduidade;
-
Dar exemplos com boas ações.
Funções do aluno representante e vice:
-
Procurar trabalhar com entusiasmo e boa vontade com seus colegas;
-
Tomar iniciativas e decisões, reprovar com sabedoria, sem ferir nem
menosprezar ninguém;
-
Animar, inspirar, liderar e trabalhar em conjunto com o professor coordenador,
na participação dos colegas em atividades que poderão ser desenvolvidas. Ex:
confecção de murais, jogos inter - salas , festa junina, comemorações,...
-
Zelar pela disciplina em sala de aula, sem ser autoritário, mas amigo;
-
Zelar pela ordem, preservação e limpeza da sala de aula, do pátio, etc;
-
Comunicar a orientação educacional, os casos de colegas que possuem
muitas faltas ou que necessitem de maior atendimento;
-
Representar a turma perante a Direção, Supervisão, Orientação, Professores
e secretaria;
-
Assistir aos colegas em suas necessidades;
-
Evitar atritos entre os colegas (Não participar de “guerrinhas pessoais”)
-
Defender os direitos do colega. (observar Direitos e Deveres no regimento
interno)
-
Levar os colegas através de seus exemplos, a cumprir com seus deveres;
-
Avisar os colegas sobre provas, trabalhos, atividades extra – classe, quando o
mesmo tiver faltado às aulas.
A APMF,é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e
nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.
Tem as seguintes atribuições:
•
acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento
de Ensino, para deferimento ou não;
•
observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que
concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para a
realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
•
estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar;
•
promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades
apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de
acordo com os critérios da SEED;
•
colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com
as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
•
convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes
da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência,
para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a
Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria
da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
•
reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de
aplicação, bem como reunir-se para a prestação de contas desses recursos,
com registro em ata;
•
apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembléia Geral;
•
registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as
reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente
com a participação do Conselho Escolar;
•
registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata
próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos
livros da APMF);
•
registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à
Direção do Estabelecimento de Ensino;
•
aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando
irregularidades,
quando
constatadas,
à
Diretoria
da
Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;
•
receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo
recibo preenchido em 02 vias;
•
promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis
do Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da
Educação;
•
mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização
enquanto órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas
expectativas e necessidades;
•
enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo
e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
•
apresentar,
para
aprovação,
em
Assembléia
Geral
Extraordinária,
atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e
demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento
de Ensino;
•
indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e
Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho
Escolar;
•
celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados;
•
celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado
do Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho
Escolar;
•
celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil
pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da
Educação;
•
manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação
referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal
de Contas;
•
informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente
por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do
Estabelecimento de Ensino.
•
Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à
Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão
Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal
de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e
outros documentos da legislação vigente, para os fins necessários.
Busca-se à interação escola comunidade, através de eventos em datas
comemorativas como: dia dos pais, das mães, estudantes, desfiles semana da
pátria, atividades consciência negra, e ainda, reunião bimestral para entregas de
boletins com palestras, cujo tema é escolhido conforme necessidade, jogos
escolares e inter classe, festa junina, festa da primavera etc..
Este Colégio desenvolve alguns projetos educativos que visam melhorar a
aprendizagem dos alunos a motivação, bem como a prevenção.
Segue em
Anexo os Projetos:
1 - Saúde e Prevenção na Escola;
2 - Informática Básica;
3-
Proposta Pedagógica Curricular em Contraturno – Macro campo Esporte e
lazer- Treinamento;
4 -
Proposta Pedagógica Curricular em Contraturno – Macro campo Cultura e
Arte;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUILAR,
Maria José Idáñes. Para melhorar a eficiência do trabalho em
grupo.
Gestão em Rede. Curitiba: nº 54, p.14, outubro 2004.
ANTUNES, Ângela. O que é Conselho de Escola? Gestão em Rede. Curitiba: nº
54, p.10, junho 2004.
ARAUJO, A..G.M. e FROTA, I.G. Garantia do fortalecimento da participação
comunitária e qualificação do ensino e da educação pública. Gestão em
Rede. Curitiba: nº56, p.8-10, setembro 2004.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desportos. Parâmetros Curriculares
Nacionais. Brasília, 1997. v.1.
DELORES, J. et al. Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório da UNESCO.
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, São Paulo: Cortez,
Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1999.
__________ Educar é impregnar de sentido a vida. Entrevista com Moacir
Gadotti. Revista do professor. Brasília: ano 1 nº 2 p.20-21, novembro/2003.
Estatuto do Conselho Escolar- Imprensa Oficial.
FARRARESSO,L.T., GALIASSI, M.S. e GARCIA, S.RR.
Aprendendo a
Conviver. Pátio, Artmed, ano IX nº33, p.36, fevereiro/abril 2005.
GRÊMIO ESTUDANTIL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ.Secretaria Estadual de Educação. Curitiba: 1995
___________Indicadores da Qualidade na Educação. Gestão em Rede.
Curitiba: nº 56, p.16-17, setembro 2004.
LIMA, C.R.S. e JARDIM, M.C.P. Gestão escolar e conselhos escolares. Gestão
em Rede. Curitiba: nº 56, p.13-14, setembro 2004.
MATOS, Arnaldo Moreira. O Currículo e seu papel na Educação. Curitiba.
MINAS GERAIS. Secretaria de Educação. PROCAD: Projeto de Capacitação de
Dirigentes de Escolas Públicas de Minas Gerais. Módulo 1./1998.
MOTA, Maria Luiza de Brito. Processo de Avaliação. Gestão em Rede. Curitiba:
nº 65, p.11-17, outubro 2005.
www.diadia.pr.gov.br – Portal Dia-a-dia educação.
__________ Reconstruindo a educação. Revista do professor. Brasília: ano 1 nº
2 p.7, novembro/2003.
SANTOS NETO, E. dos. O projeto político pedagógico da escola: Caminho
para organização e articulação do trabalho coletivo. Educação e formação.
Taubaté, SP, p. 17-20, 1998.
VEIGA, Ilma Passos A. Escola: Espaço do Projeto político-pedagógico. Coleção Magistério Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998
VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos
processos psicológicos superiores. 7ª ed. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
ANEXO 1
SAÚDE E PREVENÇÃO
Turmas envolvidas: Alunos do Ensino Fundamental e Médio
Turno: contraturno
Período de desenvolvimento: durante o ano letivo
Professor Responsável: João José Marques Cardoso
JUSTIFICATIVA
Todo ser humano tem suas crenças e com base nelas seus pensamentos e
sentimentos, que culminam nas atitudes.
A adolescência é um tempo de descobertas que se caracteriza por
profundas e abrangentes mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, com
repercussões individuais, familiares e sociais. É um momento de descoberta do
próprio corpo, de novos sentimentos e prazeres.
Uma das preocupações vivenciadas pela escola na atualidade é a
gravidez na adolescência, DST/ AIDS, drogas, etc. devido ao fato de grande parte
dos adolescentes estarem começando a vida sexual mais cedo. A questão moral
está hoje obscurecida por inquietações sobre o impacto do sexo na qualidade de
vida do adolescente. O grande vilão da liberdade amorosa dos jovens desta
geração se chama sexo desprotegido. Este fenômeno que vem crescendo
consideravelmente tem atingido todas as esferas da sociedade.
A violência ou Bullying é outro problema enfrentado pela escola e que
cresce de forma exacerbada, “arrastando” consigo, a discriminação e o
preconceito. Esses comportamentos se refletem em atitudes como agressões
físicas e morais, o uso de apelidos, causando vários danos, principalmente
ocasionando um déficit no rendimento escolar, além de outros danos mais graves.
A violência nas instituições de ensino vem sendo uma questão pertinente para
discussão entre educadores, diretores e pais.
“Nos tempos atuais, colocar os jovens no foco do conhecimento científico é
estratégico e essencial para que se possa apostar em sociedades mais justas no
acesso ao bem-estar e à participação cidadã, por meio de maior eqüidade e
igualdade de oportunidades” (UNESCO em 2004,).
É preciso reforçar as
questões voltadas ao universo masculino e feminino valorizando o aluno,
independente de seu gênero ou de sua orientação sexual.
Educar! Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida?
A escola é um espaço social privilegiado nas construções do conhecimento
científico, histórico e humano, por isso se tornaria vazia e ineficiente se ela se
omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência. É necessário
refletir, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional
valores essenciais à formação integral de nossos alunos.
Destacam-se
como
temáticas
norteadoras
do
projeto:
cidadania,
sexualidade e afetividade, relação de gênero e auto-estima, Bullying e prevenção
à gravidez na adolescência.
OBJETIVOS
•
propiciar o desenvolvimento de atitudes indispensáveis à formação
hu-
mana.
•
Intensificar o trabalho de valores, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos educandos.
•
Conhecer o fenômeno bullying, refletindo sobre suas consequências na
vida dos alunos.
•
Resgatar as regras principais de convivência, valorizando o respeito ao
próximo e a si mesmo.
•
Estimular o companheirismo, a amizade e o respeito ao outro.
•
Refletir e lidar com as atitudes e comportamentos que envolvam relações
de gênero, e questões sobre sexualidade.
•
Conscientizar os adolescentes que uma gravidez indesejada vai mexer
com os planos de vida, com a estrutura familiar e com os sonhos de futuro
profissional desse jovem.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O projeto acontecerá no contra-turno de estudo do aluno para a preparação de
atividades podendo ser apresentado no turno em que o aluno estuda, sempre sob
a orientação do professor responsável.
As atividades serão desenvolvidas através de:
- Oficinas.
- Organização de murais sobre os temas a serem abordados.
- Realização de estudos, debates, dinâmicas, de grupos que favoreçam a
reflexões.
- Palestras.
- Encontros,
- Filmes
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNESCO, UNICEF: Diretrizes para Implementação do projeto : Saúde e prevenção nas escolas
Série Manuais nº 77. Brasília.2006.
ANEXO 2
INFORMÁTICA BÁSICA
Turmas envolvidas: Alunos de 5ª/6º ano
Turno: contraturno
Período de desenvolvimento: durante o ano letivo
Responsáveis: Adm local e funcionários que trabalham no Laboratório de
Informática
♦ Introdução:
Atualmente as Tecnologias da Informação e da Comunicação – TICs são
de grande importância em nossas atividades fazendo parte do nosso dia-a-dia,
estão presentes em todos os setores de trabalho, empresas, hospitais,
residências e também não poderiam deixar de estar presentes nas escolas.
Há algum tempo atrás, nossas escolas enfrentavam grandes barreiras por não
terem equipamentos tecnológicos adequados e diferenciados como apoio, tanto
nas secretarias como nas salas de aula, quando contavam com esse apoio eram
computadores antigos e muitos nem funcionavam.
Hoje as escolas contam com o Paraná Digital que está sendo de muita
importância no apoio ao trabalho realizado nas Secretarias e também nas
atividades desenvolvidas em sala de aula.
2.Justificativa :
Ao notar que há a necessidade do uso do Laboratório de Informática,
disponível no Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes - EFMP pelo Programa
Paraná
Digital,
para
enriquecer
a
prática
pedagógica
e
proporcionar
conhecimento básico de informática para que alunos da 5ª série do Ensino
Fundamental possam manusear este recurso com destreza.
Uma vez que, a maioria destes alunos não tem acesso ao computador e
consequentemente o domínio desta tecnologia.
3. Objetivos:
Propiciar conhecimentos básicos da tecnologia disponível no Colégio;
Garantir o acesso ao uso da tecnologia e da informação para os alunos das 5ª s
séries.
4 Conteúdos:
1. Postura correta na frente do computador;
2. ligar e desligar o computador;
3. mouse;
4. digitação;
5. apresentação dos recursos mais usados no teclado;
6. trabalhar com os recursos do Linux: Broffice-Writher, BrofficeImpress, Broffice calc e Calculadora;
7. uso consciente da internet;
8. Conversão de vídeos;
produção de apresentações
5. Metodologia:
O projeto acontecerá no contra-turno de estudo do aluno, o mesmo será
desenvolvido com alunos matriculados nas 5ª s séries do Ensino Fundamental.
Este será oportunizado aos que não possui conhecimento básico de informática,
as aulas serão trabalhados, apenas, em um dia da semana no decorrer do
primeiro semestre do ano letivo, e terá o tempo de duração de 2 horas aula.
O projeto prevê como limite máximo de participantes o número de, até, 15
alunos. E, duas turmas, haja visto que está previsto atender as turmas de 5ª s
séries no contra-turno. As aulas serão realizadas no Laboratório de Informática
prevendo o uso de um computador para cada aluno.
6. Avaliação:
A avaliação acontecerá de forma diagnóstica e contínua. Num primeiro
momento,
verificar-se-á o conhecimento inicial que os alunos possuem em
relação aos recursos de informática. Num segundo momento, observar-se-á,
durante o decorrer do curso, o rendimento e a desenvoltura destes alunos em
relação ao conhecimento que está sendo disponibilizado.
ANEXO 3
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM
CONTRATURNO – HORA TREINAMENTO
MACROCAMPO
Esporte e lazer
TURNO
Tarde
CONTEÚDO
•
Reflexão sobre as práticas desportiva do futsal em
competições;
•
Sentido do esporte coletivo;
•
Regras, técnica tática, elementos básicos do futsal;
•
Expressividade corporal;
•
Desenvolvimento motor;
•
Elementos das técnicas individuais de linha, de goleiro, sistemas e manobras;
OBJETIVO
•
Ofertar atividades complementares promovendo a
melhoria na qualidade do ensino respondendo às
demandas educacionais e aos anseios da comunidade, incentivando os educandos aos estudos e
fazendo com que eles gostem da escola, oportunizando maior integração entre aluno, família e escola.
•
Promover, por meio do desenvolvimento esportivo,
do lazer, do trabalho em equipe, do espírito esportivo uma atividade de preparo para uma vida saudável importante nesta etapa da vida das crianças
e adolescentes.
•
Incorporar a prática do esporte de forma que este
possibilite a democratização e o acesso ao conhecimento à comunidade escolar.
•
Usar o esporte como ferramenta de integração do
aluno com suas relações sociais.
•
Desenvolver o espírito esportivo e o trabalho coletivo associado ao aprendizado de valores humanos
com cooperação, respeito, responsabilidade e autonomia.
•
Oportunizar ao aluno que se encontra em situação
de vulnerabilidade social a participação em atividade esportiva.
•
Garantir ao educando o acesso e reflexão sobre as
práticas do futsal considerando os determinantes
histórico-sociais do esporte;
•
Contemplar o aprendizado das táticas e regras básicas da modalidade do fusal;
Tendo como referencia a Instrução nº 004/2011 da
ENCAMINHAMENTO
SUED/SEED as Atividades Complementares Curriculares
METODOLÓGICO
que serão desenvolvidas, estarão fundamentadas nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do
Paraná e terá carga horária de quatro hora/aula semanais
para o desenvolvimento das atividades com os alunos,
respeitando o Calendário Escolar deste estabelecimento de
ensino.
O desenvolvimento das atividades irá considerar a
vivência, a experimentação e a criatividade dos alunos,
suas experiências teóricas e práticas da modalidade do
esporte “futsal” como ponto de partida para a construção do
conhecimento acerca do referido esporte. O professor
realiza as intervenções privilegiando o coletivo perante a
prática do futsal buscando um entendimento crítico deste
esporte, tratando da sua condição técnica ,tática, seus
elementos básicos, bem como o sentido da competição
esportiva, sua expressão e significado enquanto fenômeno
de massa. As atividades desenvolvidas irão contribuir para
que os alunos adquiram expressividade corporal consciente.
Serão elaboradas estratégias que possibilitem a análise da
modalidade esportiva como, por exemplo: discussão sobre
a atividade esportiva em questão na sociedade brasileira, as
regras do esporte, os preconceitos raciais presente nos
times e torcidas, entre outros. A investigação e a pesquisa
ampliarão
o
conhecimento
dos
educandos.
Os
conhecimentos serão transmitidos e discutidos com os
alunos através de metodologia centrada na construção do
conhecimento pela prática.
Após este diagnóstico sobre os conhecimentos desta
prática o professor apresentará aos educandos o trabalho a
ser realizado durante o desenvolvimento do Projeto:
•
Reflexão sobre as práticas desportiva do futsal: fundamentos básicos do esporte e possíveis adaptações às regras, compreendem por meio das reflexões o sentido da competição esportiva, e da ética;
•
Quanto ao movimento e esporte, levar em consideração o desempenho técnico e sua ligação direta às
possibilidades motoras do educando, pois, para
exercer total domínio sobre as técnicas individuais
de um desporto, é necessário que o educando tenha total domínio sobre o seus movimentos;
•
Ações pedagógica e psicológicas distribuídas ordenadamente, utilizando os meios da educação física
com o objetivo de equilibrar o comportamento motor
do educando em relação ao seu universo;
•
A iniciação desportiva compreende adequar algumas técnicas às características do esporte em
questão. No futsal, as técnicas individuais empregadas durante a prática do jogo são fundamentalmente influenciadas pelos componentes de: equilíbrio,
ritmo, coordenação em geral, espaço e tempo;
No futsal os participantes são distribuídos entre aqueles que
atuam na linha e aqueles que atuam como goleiro,
referencial básico para se estabelecer uma linguagem
específica para o desporto. Para trabalhar esta prática é
necessário conhecer: elementos das técnicas individuais de
AVALIAÇÃO:
linha, e de goleiro; sistemas e manobras.
A avaliação que se faz presente será diagnóstica,
continua e formativa, possibilitando uma dimensão criativa
que envolva o processo ensino e aprendizagem, com o
RESULTADOS ESPERADOS
propósito de atender aos objetivos propostos.
• Para o aluno – Poder vislumbrar a possibilidade de
desenvolver seu potencial em uma modalidade esportiva que além de melhorar sua qualidade de vida
lhe trará oportunidades tanto no âmbito esportivo
como no meio social, participando de eventos e jogos escolares;
•
Para a escola – Trazer o aluno para a escola e dar
a ele a oportunidade de participar de atividades esportivas e culturais no período contraturno, contribuindo para sua formação enquanto cidadão;
•
Para a comunidade – Trabalho voltado para a formação do cidadão consciente de seus direitos e deveres, estendendo-se os conhecimentos adquiridos
ao seu grupo de convívio social. Ao mesmo tempo,
podendo evitar que os educando entrem no mundo
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
das drogas e marginalidade.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica- SEED – Pr,
Curitiba, 2008.
INSTRUÇÃO Nº 004/2100- SUED/SEED
PARECER DO NRE
ANEXO 4
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
EM CONTRATURNO
NÍVEL DE ENSINO
MACROCAMPO - ATIVIDADE
TURNO
NÚMERO DE ALUNOS
FUNDAMENTAL
Cultura e Arte
INTERMEDIÁRIO
35 alunos
*Elementos formais da música: altura, duração, timbre, intensidade
e densidade;
*Elementos de composição: Ritmo, Melodia, Harmonia com
CONTEÚDO
técnicas instrumentais.
*Os movimentos e períodos da Música popular brasileira, folclórico,
étnico e contemporânea.
*Formar uma fanfarra escolar para que, por meio desta, oportunizar
o acesso, apropriação dos conhecimentos em arte, por meio da
música.
*Apropriação prática e teórica dos elementos formais e dos
elementos de composição da música
*Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical;
OBJETIVOS
*Despertar a percepção pelos modos de fazer música e suas mais
diversas expressões na fanfarra;
*Perceber a importância da música como cultura e suas
diversidades;
* Promover a arte, por meio do resgate das tradições musicais em
apresentações artísticas, desfiles e outros eventos.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
A proposta de trabalho com a música será desenvolvida de
modo que o conhecimento e
prática
estejam presentes,
proporcionando aos alunos uma motivação em relação às
atividades musicais.
Todos os trabalhos desenvolvidos com os alunos serão
contextualizados dando ênfase às suas características específicas
e às influências musicais regionais. Assim também valorizando a
identidade cultural dos alunos.
Para entender melhor a música e como esta se organiza, é
importante desenvolver no aluno o hábito de ouvir os sons com
atenção para analisar os seus elementos formais: intensidade,
altura, timbre, densidade e duração. Os conteúdos de música serão
abordados no decorrer de toda a atividade por meio de pesquisas
teóricas, leitura de livros, pesquisas audioviuais, dentre outros
encaminhamentos.
O acesso à música, a apreciação e apropriação dos
conteúdos, que possibilitam aos educandos o entendimento da
diversidade de estilos e de gêneros musicais, acontecerá por meio
de vídeos e acesso a apresentações musicais que acontecem na
região.
Serão organizadas práticas experimentais para que os educandos
tenham acesso a estilos e movimentos musicais que se incorporam
e adaptam-se aos costumes, à cultura, à tecnologia, aos músicos e
aos instrumentos de cada povo e de cada época.
Articulando a teoria e prática, valorizando a identidade cultural
dos alunos, mostrando que através da música pode-se aprender as
diversidades de estilos e gêneros musicais.
No decorrer da atividade, acontecerão momentos de criação
artística, momentos de expressão, produção musical com a fanfarra
por meio da improvisação e interpretação musical.
A avaliação proposta é disgnóstica e processual, prevalecendo
os aspectos qualitativos presentes no desenvolvimento do aluno.
Ao centrar a avaliação no conhecimento, este fará parte de todos
os momentos da prática pedagógica, de forma que valorize a
aprendizagem significativa para o aluno serão utilizados métodos
como observação e registros do processo, dos avanços e
AVALIAÇÃO
dificuldades percebidos como apropriação do conhecimento pelos
alunos. Para se obter uma avaliação efetiva serão usados vários
instrumentos de verificação como: trabalhos individuais e em
grupos, debates, pesquisas e atividades práticas.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO: Espera-se com este trabalho, desenvolver no
aluno novas experiências sensoriais, perceptivas e expressivas,
proporcionando
uma
formação
musical
mais
completa.
Despertando a consciência e o apreço pela música, e assim,
possibilitar novos conhecimentos em artes.
PARA A ESCOLA: Despertar a humanização dos sentidos, para
ampliar a visão de mundo e aguçar o espírito crítico. Oportunizar
momentos
diferenciados
com
a
música,
possibilitando
a
integralização dos alunos participantes com toda a escola.
PARA A COMUNIDADE: Possibilitar o acesso à música por meio
da fanfarra escolar para toda a comunidade, buscando formar
indivíduos mais críticos, ouvintes mais sensíveis.
MARCELINO Teixeira, Walmir. Caderno de Musicalização. Curitiba,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2008
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991
Diretrizes Curriculares da Educação Básica, ARTE, 2008
PARECER DO NRE
ANEXO 5
COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES – EFMP
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:
Cleonice Pereira Ferreira
Fátima Carvalho Antonio
Gilberto Martins Pereira
Ivanir Brognoli Coatti
Ivete Meith
Joel de Camargo
Josiane Schuck
Jurandir dos Santos
Mara Suzana Heinen Neponuceno
Maria Anelice de Lima
Maria Betânia Montanhér Sônego
Maria Catarina Fernandes
Marilza Bortoli de Souza
Marlene Maria da Rocha
Meire Pereira Lima Nogueira
Neusa Berti Joaquim
Roberto Alexandre Magnoni
Rosemar Momolli
Rosimeire Magnoni
Sandra Mara de Moraes
Valdineia dos Santos Burdinhão
TERRA ROXA
2011
TÍTULO:
OBJETIVOS
Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola, criando
espaços para manifestações artísticas que proporcionem reflexão crítica da
realidade e afirmação positiva dos valores culturais e humanos pertencentes a
nossa sociedade.
JUSTIFICATIVA
Na escola, valores sociais e morais são reforçados e também é nela que
muitos preconceitos são perpetuados de forma quase imperceptível. Portanto é
também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre esses valores.
Abrir um leque de discussões em torno da diversidade cultural existente em nosso
país, a fim de que essa diversidade seja respeitada e valorizada.
Assim, com a proposta de valorizar a cultura, a Equipe Multidisciplinar, do
Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes desenvolverá este trabalho buscando
favorecer o desenvolvimento da expressão oral e cultural dos alunos, através de
momentos de reflexão/debate e desenvolvimento da criatividade através de
concurso de desenho. O tema do concurso “O sonho da igualdade só cresce
no terreno do respeito pelas diferenças”. ressaltando os valores que
impulsionaram e orientaram a formação de sua identidade do ser humano.
Através de atividades artísticas, busca-se desenvolver ações transformadoras,
projetando o respeito como prática fundamental e essencial para mudar as
pessoas e, consequentemente, a sociedade.
DESENVOLVIMENTO
As atividades propostas serão desenvolvidas pelos membros da equipe
multidisciplinar e contemplará todas as séries e modalidades de ensino deste
estabelecimento.
Concurso de desenho
Tema: O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças.
CATEGORIAS:
Ensino Fundamental 5ª e 6ª série Ensino Fundamental 7ª e 8ª série
Ensino Médio e Profissionalizante
Frases: Respeito e cidadania. A luta por consciência, igualdade e dignidade.
A igualdade é o vínculo mais sólido do amor.
Igualdade, justiça e liberdade.
Só haverá igualdade quando os homens não classificarem mais pela cor...
Viva a liberdade, a verdade e a igualdade.
CRONOGRAMA
Vídeo: Vista Minha Pele
Discussão sobre o tema abordado no vídeo
Trabalho realizado com todas as turmas de 24 de outubro a 04 de novembro de
2011
O desenho deverá ser feito em uma folha de sulfite.
O desenho será classificado pela criatividade e autenticidade.
Após classificação os mesmos serão expostos em editais.
Haverá premiação para o 1º lugar de cada categoria.
ANEXO 6
COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO CARLOS GOMES – E.F.M.P
PROJETO: FÓRUM DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Responsáveis : Professores regentes do curso Técnico em Administração
Terra Roxa – Paraná
2011
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO................................................................................................3
2 - JUSTIFICATIVA..............................................................................................4
3 - OBJETIVOS....................................................................................................5
4 - METODOLOGIA..............................................................................................6
1 – INTRODUÇÃO
“FÓRUM DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO.”
A prática de fóruns e debates tem por característica promover discussões
entre o teórico e prático, estimulando o aprendizado e servindo de ligação com o
público no qual se quer atingir. Neste contexto o aprendizado se torna
transparente e fácil de ser compreendido, pois as informações e problemas que
envolvem as organizações, escola e sociedade podem ser discutidas de forma
clara e distinta, dentro de todos os contextos que norteiam a prática da
administração.
2- JUSTIFICATIVA
A informação e o conhecimento são hoje insumos indispensáveis e
primordiais para qualquer tipo de atividade onde cada vez mais de faz necessário
a troca de informações ou intercâmbio cultural, no qual os problemas e
dificuldades que envolvem qualquer organização e sociedade possam ser e
discutidos com a finalidade de crescimento e desenvolvimento para todos.
Portanto as organização e empresas desenvolvem um trabalho importante
e que escola e o ensino não conseguem oferecer para seus alunos; “A prática
desenvolvida no mercado de trabalho”, neste âmbito profissional a busca
constante por qualificação e aprendizado é considerada de extrema importância
no que diz respeito à preparação e inserção destes alunos no cenário social e
educacional. Diante desta realidade o curso técnico em administração busca
aproximar ainda mais os alunos com a atualidade vivida pelas empresas, tendo
um
papel
importante
na
preparação
e
qualificação
cultural
e
social,
proporcionando um trabalho de amplitude estratégica no município, objetivando
interagir os alunos com os profissionais que estão atuando no ramo empresarial.
Por meio do projeto do Fórum do curso técnico em administração que foi
desenvolvido junto com o Colégio Estadual Antonio Carlos Gomes, o principal
objetivo é buscar divulgar o curso para a sociedade e empresários locais e em
troca receber informações práticas com o propósito de sanar possíveis dúvidas
auxiliando no desenvolvimento e aprendizado dos próprios alunos.
3 – OBJETIVOS
- Ser fonte de informações para o aprendizado do ensino da administração na
formação técnica e profissional.
- Aproximar alunos, empresas/empresários, de forma que os alunos do Curso
Técnico em Administração possam aprimorar seus conhecimentos através das
experiências adquiridas pelos empresários locais.
- Esclarecer e até informar sobre temas, práticas e dúvidas relacionadas à
administração de uma empresa.
- Utilizar a dinâmica do fórum como ferramenta de aprendizado extra-sala visando
à aproximação entre, alunos, sociedade e empresários.
4 – METODOLOGIA
A abertura do Fórum conta com palestra de no máximo quarenta minutos
com consultores, autoridades e professores do meio acadêmico enfocando de
forma prática e profissional as questões da atualidade que envolve os negócios
dando maior ênfase ao tema do fórum.
Depois da palestra de abertura o evento conta com participantes do meio
empresarial e autoridades locais que irão fazer parte da mesa de honra, onde irão
responder a perguntas sobre um ou mais temas técnicos específicos da área de
gestão, cenário econômico e práticas empresariais, formulados pelos próprios
alunos.
Além de perguntas respondidas pelos participantes o Fórum consiste de
apresentações com duração máxima de quinze minutos sobre temas atuais da
administração, onde cada sala fica responsável pela elaboração e aplicação das
apresentações.
Os alunos contarão com a supervisão e orientação dos professores, em caso de
eventuais dúvidas o conteúdo será encaminhado para a coordenação do curso
que se encarregará de instruí-los sobre as medidas de correção.
AVALIAÇÃO
Todo o conteúdo será acompanhado pelos professores observando e avaliando
os avanços alcançados, bem como o propósito e objetivos do projeto, cabendo
cada professor usar o referido fórum como nota que será designada por valor e
incorporada a média bimestral conforme seu critério avaliação, onde serão
analisados participação, envolvimento e execução de cada aluno no projeto.
Download

COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO CARLOS GOMES