PROGRAMA “A GENTE NA RUA” Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua “Grito dos Excluídos” Tema: Direito à Saúde Data: 26 de junho de 2003 Primeiro Protocolo Intersecretarial de Políticas Públicas de Pessoas em Situação de Rua Implantação do Programa • população em situação de rua/ vulnerabilidade social. • Tempo de permanência na situação de rua: tempo prolongado, circunstancial. • Contratação do ACSR/processo seletivo A Importância do Trabalho Expansão do Programa Equipe PACS- Região Mooca • Constituído por 13 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), e 01 Enfermeira. • Atuando em 05 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região, sendo elas: • 04 Brás; • 03 Belém; • 02 Tatuapé; • 02 Pari; • 03 Mooca I.; Equipe PACS - Lapa/ Pinheiros • Constituído por 08 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), 01 Enfermeira e 01 AGPP. • Atuando em 03 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região, sendo elas: • 03 Geraldo Paula Souza; • 03 Lapa; • 02 Magaldi. Equipe PACS -Região Sé • Constituído por 14 Agentes Comunitários de Saúde de Rua (ACSR), e 02 Enfermeiros. • ACSRs estão lotados em cinco Unidades Básicas de Saúde: • 03 Humaitá; • 02 Cambuci; • 04 Santa Cecília; • 03 Barra Funda; • 02 Nossa Senhora do Brasil. Equipe EQUIPE PACS 35 Agentes Comunitários De Saúde 04 Enfermeiros 01 Coordenação 02 Assistentes Sociais 14 A.C.S.R.S. 01 AGPP 02 Enfermeiros 03 Regiões Sé Pinheiros/Lapa MOOCA 08 A.C.S.R. 01 AGPP 01 Enfermeira 13 A.C.S.R. 01 AGPP 01 Enfermeira 13 Unidades de Saúde Proposta de atuação dos Agentes nas Áreas de Foco • Micro-área/territorialização de cada região/identificação das demandas das pessoas em situação de rua. • Discussão e Avaliação por região/equipe. Atribuições dos agentes de saúde • • • • Efetuar o cadastro das pessoas em situação de rua nas Unidades de Saúde mais próximas das localidades onde permanecem a maior parte do tempo; Buscar alternativas de abordagem para os casos mais resistentes, a fim de estabelecer vínculo; Monitorar o tratamento supervisionado de tuberculose diariamente; Articular remoção para os casos que demandarem Assistências de Emergência;Participar das discussões de casos Papel do Agente Comunitário de Saúde • • Fortalecer o elo entre as pessoas em situação de rua às famílias/comunidades e serviços de saúde; Participar do Processo de Territorialização realizando o mapeamento da área descrita para sua ação, e colaborar no mapeamento da área envolvida no Projeto; • Identificar e priorizar as pessoas expostas à condições de risco individual e coletivo sobre a orientação da Equipe; • Registrar corretamente as ações desenvolvidas e as informações colhidas na Comunidade para análise das pessoas em acompanhamento; Atribuições dos agentes • Conversar e orientar as pessoas em situação de rua no que se refere a saúde e sua forma de acesso; • Inserir-se de forma permanentes no processo de formação, capacitação e educação, junto às equipes nucleares e demais profissionais da rede do Sistema Municipal de Saúde e outros setores do Governo local. • Participar e contribuir na execução da agenda municipal de saúde segundo sua qualificação profissional, à exemplo do cartão SUS, controle de dengue e outras doenças epidemiológica, ação da cidadania em defesa da vida e eliminação da fome, desemprego, etc; Experiências compartilhadas Metodologia do Bom Parto PROTAGONISMO E EMANCIPAÇÃO. • Acompanhamento feito pelo Serviço Social (visitas às UBSs) junto aos Agentes: - integração, - desenvolvendo conceitos de vínculo com o trabalho, - direitos e deveres e estabelecimento de rotinas. REINSERÇÃO SOCIAL • Alternativas de moradia, educação e questões pessoais / familiares que necessitam de acompanhamento. • Realização de reuniões mensais no Bom Parto, setoriais e bimestrais / acompanhamento dos agentes e espaço de reflexão do papel comunitário do ACSR, formas de lidar com situaçõesproblema, oferecendo-lhes suporte e posteriormente encaminhamentos pertinentes ao Serviço Social. Experiências - Proposta de Atuação do Serviço Social – Bom Parto • O Serviço Social é um facilitador que promove formas de interlocução com as pessoas em situação de rua, acompanhado do olhar do profissional para os fatores de promoção. Experiências a serem compartilhadas Pontos Positivos Aumento da população em situação de rua atendida nas Unidades Básicas. O Agente de Saúde como facilitador do Serviço de Saúde. • Busca ativa de Tuberculose/Maior adesão ao tratamento de Tuberculose, • Maior acompanhamento de gestantes em pré natal, diabéticos e hipertensos; DST/HIV e HAS, • Ações de saúde em equipamentos sociais; realização de palestras de cuidados e prevenção e exames de rotina realizados no local (em parceria com universidades), • Vacinação em albergues e casas de convivência, • Encaminhamento de pacientes para clínicas de recuperação de álcool e drogas (em parceria com a Missão Belém) e serviços da comunidade, • Encaminhamentos específicos em especialidades, como: dentistas e oftalmologistas. Experiências a serem compartilhadas • As questões relacionadas à situação de rua, Albergue, projeto de vida e qual é a importância do trabalho para os Agentes Comunitários de Saúde de Rua. • Como o processo de inserção social e pessoal interfere no contexto de vida dos agentes, bem como na população em situação de rua atendida. Perfil dos Agentes de Saúde de Rua Feminino 18% Pernamb. Paraná 9% Rio G.do Sul 3% Peru 1% 3% São Paulo 48% M.Gerais 9% Masculino 82% 6 Mulheres 29 Homens Bahia 18% Recife 3% Ceará 3% Rio de Jan. 3% 66 % - São Paulo 33% - outros Estados 1% - de outro País Situação de Escolaridade Frequentavam a rede de ensino 17% Universitári o completo 2% cursos de geração de renda em ONGS 9% Não estava inserido na rede de ensino ou cursos 42% Anterior ao Programa Ensino M édio completo 30% Não estão estudando 7% Inserção na Univessidad e P ública 17% Voltaram a estudar 43% Situação atual Vo ltaram a fazer algum tipo de curso s 33% Saúde dos agentes de saúde Antes do Programa você cuidava da sua saúde? não quis responder 18% Não precisava estava bem 20% Sempre que era preciso 10% Não, nem quando era preciso 20% Nem sempre, que era preciso 50% Moradia M o ra d ia p ro v is ó ri a 6% B o ls a A lu g u e l 3% Pe n s ã o 3% Albergue 12% Moradia Própria 9% Quarto Alugado 37% Ocupação 3% A lb e rg u e 88% Situação anterior ao Programa Moradia Provisória 3% Casa Alugada 15% Pensão 21% Situação atual SIAB • Meta de Atendimento do Programa A Gente Na Rua: • 100 pessoas por Agente, totalizando 3.500. • Dados de Julho 2007 4.639 Pessoas cadastradas • 3.173 Homens • 1.466 Mulheres SIAB Dados Gerais De Abril 2007 SÉ 1998 PESSOAS 1725 FAMÍLIAS MOOCA 1651 PESSOAS 1318 FAMÍLIAS LAPA 642 ´PESSOAS 542 FAMÍLIAS “Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo. A pobreza de não ser desejado, não ser amado e não ser cuidado é a maior pobreza.” “Não sei ao certo como é o Paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele NÃO perguntará, Quantas coisas boas você fez em sua vida?, antes ele perguntará, Quanto AMOR você colocou naquilo que fez?” Madre Teresa