CIÊNCIAS
HUMANAS E SUAS
TECNOLOGIAS
GEO
INDUSTRIALIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS
A DIFÍCIL MISSÃO DE PROTEGER AS FRONTEIRAS
O Brasil é o maior país da América Latina,
com um território que se estende por ,
aproximadamente, 47% da América do Sul.
Devido a essa vasta extensão ele possui
23.102 km de fronteiras, sendo 7.367 km
marítimas e 15.735 km terrestres, marcadas
de modo geral por invasões de terras indígenas, crimes ambientais, narcotráfico e pela
entrada de imigrantes ilegais.
TRIBOS INDÍGENAS
Existem centenas de
aldeias indígenas na faixa
de fronteira. Muitas delas
abrangem territórios dos
países vizinho do Brasil, fato
que favorece a livre circulação
de indivíduos entre os limites
políticos desses países.
MADEIREIRAS CLANDESTINAS
Desde 2011, mais de 3 mil militares
das Forças Armadas e agentes de
outros órgãos de Estado atuaram
na fronteira amazônica com a
Colômbia. Dentre suas ações,
destacam-se as interdições
de madeireiras ilegais que se
instalam nesta zona de fronteira.
SURINAME
GUIANA
FRANCESA
VENEZUELA
GUIANA
COLÔMBIA
ECUADOR
A Amazônia brasileira faz limite
com sete países da América do
Sul por meio de uma faixa de
12mil quilômetros de extensão
e largura de 150 km, fiscalizada
por apenas 25 mil homens das
forças Armadas, ou seja, dois
soldados responsáveis pela
fiscalização de mil quilômetros.
NARCOTRÁFICO
A partir de junho de 2013,
estabeleceu-se uma ação conjunta
entre o governo boliviano e o
brasileiro quanto à segurança,
prevenção e combate ao
narcotráfico. Somam-se a essas
medidas, a coibição do tráfico
de pessoas e medidas políticas
direcionadas a imigrantes
bolivianos ilegais no Brasil.
PERÚ
GARIMPO CLANDESTINO
Na porção setentrional da
Região amazônica, na fronteira
com a Guiana e o Suriname,
há cerca de 40 mil garimpeiros
ilegais, que causam sérios
impactos ambientais e sociais
decorrentes da utilização
indiscriminada do mercúrio.
BOLÍVIA
ESTRATÉGIAS NACIONAIS PARA A DEFESA DO TERRITORIO
Artilharia antiaérea:
aquisição de mísseis
teleguiados com
maior alcance
Ampliar os estoques
de munição, armas
e equipamentos
novos e blindados.
O governo federal, em
parceria com os estados,
pretende a implantação
de esquema de vigilância
com câmeras nos
municípios situados nas
áreas de fronteiras.
Aquisição de softwares
e tecnologias vinculadas aos
sistemas de telecomunicações
e a cibernética. Investimentos
destinados à formação e
capacitação de especialistas
em segurança.
Promover reajustes
salariais dos militares
e propor possíveis
alterações quanto
à obrigatoriedade
do serviço militar.
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H7 – Identificar os significados histórico-geográficos
das relações de poder entre as nações
[...] Há países de pequena extensão territorial e muito
desenvolvidos, como a Suécia, o Japão e a Holanda, por
exemplo. Por outro lado, há países como o Brasil e a Índia, de
grandes extensões territoriais e com sérios problemas, dentre
eles, o fato de terem contingentes enormes de suas populações
vivendo em condições de extrema pobreza. No entanto, é fora
de dúvida que, diante das possibilidades das novas tecnologias
e da disponibilidade de investimentos em escala internacional,
países como o nosso poderão ter nas suas imensas
“reservas territoriais” um potencial de desenvolvimento
maior que outras nações e mais pobres. Mais isto é apenas
uma potencialidade, jamais uma determinação [...].
COSTA, Wanderley M da. O Estado e as políticas territoriais
no Brasil. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2000. p. 11.
2 Analise as informações a seguir e responda à questão:
[...] Na escala local/regional, o meio geográfico que melhor
caracteriza a zona de fronteira é aquele formado pelas cidadesgêmeas. Estes adensamentos populacionais cortados pela
linha de fronteira – seja esta seca ou fluvial, articulada ou não
por obra de infraestrutura – apresentam grande potencial de
integração econômica e cultural assim como manifestações
‘condensadas’ dos problemas característicos da fronteira, que
aí adquirem maior densidade, com efeitos diretos sobre o
desenvolvimento regional e a cidadania. Por esses motivos é
que as cidades-gêmeas devem constituir-se em um dos alvos
prioritários das políticas públicas para a zona de fronteira.
Fonte: Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Disponível em: http://www.igeo.ufrj.br/fronteiras/
programafronteira/tiki-index.php?page_id=136
Por meio dos argumentos apresentados
pelo autor, é possível concluir que
a) as dimensões territoriais reafirmam as disparidades
socioeconômicasentre países europeus, predominantemente
pequenos, serem ricos e os sul americanos, de
grandes extensões territoriais, serem pobres.
ZONA DE FRONTEIRA
País A
Interação transfronteiriça
entre grupos locais
e entre países
País B
b) a grande extensão territorial não é uma vantagem,
uma vez que os altos custos necessários para controlar
seu território e garantir a segurança de suas fronteiras
impossibilitam o desenvolvimento econômico do país.
c) países de grandes extensões espaciais, como o Brasil, possuem
vários pontos favoráveis se ampliarem a disponibilidadesde
recursos naturais em suas reservas territoriais.
LIMITE INTERNACIONAL
1
H8 – Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere
à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento
de problemas de ordem econômico-social.
d) a escassez de matéria prima confere a uma nação o
estigma do subdesenvolvimento. Diante das restritas
possibilidades em contar com a prerrogativa de pequenas
reservas de recursos para produção industrial.
e) existem maneiras de um país se desenvolver economicamente
em um limitado espaço geográfico. Cabe a este descobrir
a melhor forma de usufruir seus recursos e criar uma
vantagem competitiva frente ao mercado global.
FAIXA DE FRONTEIRA
Interação dos grupos
de fronteira com
sua subregião
FAIXA DE FRONTEIRA
Dentre os fatores que influenciam o surgimento
de cidades gêmeas na zona de fronteira do Brasil
com os seus países vizinhos, destacamos.
a) os maiores adensamentos populacionais nos países sulamericanos coincidem com as zonas de fronteiras terrestres,
favoráveis ao desenvolvimento urbano da região.
b) de modo geral, as cidades de fronteira possuem
maior proximidade geográfica entre si quando
comparado às capitais estaduais e os cen-tros urbanos
mais dinâmicos de seus respectivos países.
c) a busca por colocação profissional diferenciada de
postos de trabalho para funções que exigem qualificação
profissional em setores de alta tecnologia.
d) as grandes disparidades econômicas decorrentes de
assimetrias culturais pautada em tradições distintas
entre os dois povos e das diferentes funções que cada
uma dessas cidades exercem em seus países.
e) os maciços investimentos governamentais em infraestrutura
de transporte e comunicação que intensificam os fluxos
materiais e imateriais nas zonas de fronteira.
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H27 – Analisar de maneira crítica as interações da
sociedade com o meio físico, levando em consideração
aspectos históricos e(ou) geográficos.
3 Leia atentamente as informações a seguir
A regionalização do território brasileiro entra novamente em
discussão, com políticos de todo o país propondo a criação de
novos estados. Se todas estas propostas fossem aceitas, o país
saltaria de 27 para 47 unidades da Federação. Recentemente
a população do Pará se manifestou contrariamente a
divisão territorial do estado em três partes em um plebiscito
realizado em dezembro de 2011. Isso não impede o fato
de essas questões serem discutidas nos próximos anos.
No atual contexto econômico brasileiro, caso a proposta da divisão
do Pará fosse aprovada em 2011, seria possível afirmar que:
a) o estado do Carajás seria o detentor da maior reserva de
ferro do mundo, além das reservas de cobre e níquel, todas
exploradas por companhias mineradoras estatais.
b) o estado do Tapajós apresentaria o maior números de terras
indígenas e reservas extrativistas em áreas de mata Atlântica.
c) o estado do Pará possuiria o menor PIB per capta, pois apesar de
sua grande expressão econômica, apresentaria a maior concentração
populacional em área territorial drasticamente reduzida.
d) os estados Tapajós e Pará seriam responsáveis pela polêmica
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, devido ao grande
impacto ambiental e social que as obras acarretarão na região.
e) as exportações do Carajás e Tapajós seriam drasticamente
prejudicadas pelo fato de o estado não possuir áreas litorâneas e o
escoamento da produção seria realizado apenas por meio de hidrovias.
Fontes: <http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/11145699.
gif> e <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/
como+ficaria+o+brasil+com+os+novos+estados/
n1596951280714.html>
< http://meiopopular.files.wordpress.com/2011/05/
info_brasil040511.jpg?w=640>
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