REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930 PONTOS DE APOIO: MECANISMOS POLÍTICOS PARA GARANTIR O PODER NAS MÃOS DA ELITE AGRÁRIA CORONELISMO e “VOTO DE CABRESTO” coronelismo: raízes nas Regências (padre Feijó, criador da Guarda Nacional – 1831 : os grandes proprietários que a formavam passaram a adotar o título de coronel. Mais tarde, todos os chefes locais passaram a ser indistintamente chamados de coronel pelos sertanejos. “voto de cabresto”: forçava eleitor a apoiar o candidato do coronel local voto : mercadoria de barganha pouca politização das camadas populares violência por parte dos coronéis CORONEL em relação ao eleitorado: padrinho e compadre visitas de cortesia oferecia favores: arranjava escolas, hospitalizava doentes, conseguia empregar pessoas no setor público, tirava gente da cadeia doava ou expropriava terras patrocinava as festas de santos fazia doações para as quermesses em troca, exigia: fidelidade e respeito atuação de seus bandos armados: eliminação dos “ingratos” garantiam a dominação regional de um coronel contra a possível interferência de um outro POLÍTICA DOS GOVERNADORES CAMPOS SALES acordo entre governadores estaduais e governo central presidente respeitava e apoiava decisões dos governos estaduais e, em contrapartida, os governos estaduais comprometiam-se a ajudar a eleger para o Congresso Nacional parlamentares simpatizantes com o presidente da República. COMISSÃO VERIFICADORA DE PODERES – constituída por membros da Câmara dos Deputados ou das assembléias estaduais missão: verificar as possíveis fraudes eleitorais e, depois, diplomar, ou seja, declarar deputados os candidatos eleitos “degola”: qualificava de honestos apenas aqueles que o governo assim designasse; os outros sofriam o não reconhecimento da vitória fraude eleitoral: os grupos oposicionistas perdiam qualquer possibilidade de ganhar eleições harmonizou as relações entre as oligarquias estaduais e o governo federal criando uma estabilidade que durou até 1920. POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE SÃO PAULO MINAS GERAIS - estados mais poderosos - referência à alternância de seus representantes no poder domínio econômico correspondeu ao domínio político representação proporcional, somada às divergências internas entre militares, como as que envolviam Deodoro e Floriano, facilitou não só a conquista como também a manutenção da hegemonia política por parte dos cafeicultores. CONCLUSÃO: a existência de uma rede de interesses e poderes que unia as instâncias federal, estadual e municipal se constituiu na característica geral da política durante a República Velha. (garantido pela própria Constituição de 1891 que determinava a forma federativa com ampla autonomia dos estados e representação proporcional ao número de habitantes na Câmara de Deputados. Os estados mais populosos tinham maior número de representantes no Congresso). TENSÕES SOCIAIS E URBANAS GUERRA DE CANUDOS (1896-1897 - BA) REVOLTA DA VACINA (1904 – RJ) REVOLTA DA CHIBATA (1910 – RJ) REVOLTA DO JUAZEIRO (1911 – Nordeste) GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916 – PR/SC) CANGAÇO (final XIX até 1940 – Nordeste: Antônio Silvino, Lampião e Corisco) RELAÇÕES EXTERNAS Fronteira com a Argentina: Zona de Palmas (1895) Fronteira com a Guiana Francesa: Amapá (1900) Fronteira com a Bolívia: o caso do Acre (1903) Fronteira com a Guiana Britânica: a região do Pirara (1904) Fronteira com o Peru: a região do rio Juruá (1909) Fronteiras com o Equador (1904), Venezuela (1905), Guiana Holandesa (1906) e Colômbia (1907) Questão do Uruguai: direito de navegação na Lagoa Mirim e no rio Jaguarão (1909) Questão de Trindade com a Inglaterra (1895-1896) Brasil e o Pan-americanismo Brasil na Conferência de Haia (1907) Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Brasil em Versalhes e na Liga das Nações (1919)