Inclusão de Pessoas
Cegas na Escola e no
Mundo Digital
Núcleo de Ensino de Guaratinguetá
Coordenadora
Profª Drª Vera Lia Marcondes C. de Almeida
Bolsistas
Fagner Leandro Bueno
Priscila Pereira
Resumindo...
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O projeto teve início, durante o ano de 2008,
nas dependências da Faculdade de Engenharia
da Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” – Campus Guaratinguetá;
Teve como propósito ampliar e aprofundar os
conhecimentos dos graduandos e docentes da
Rede Oficial de Ensino quanto ao atendimento
escolar de pessoas com deficiência visual.
Dessa forma, formando novos multiplicadores
capazes de transmitir o novo conhecimento
adquirido e surgindo pessoas aptas a trabalhar
com a grafia Braille e o sistema DOSVOX.
Resumindo...
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“Diante da realidade na qual a nossa
sociedade se encontra, está claro que o
professor precisa estar aberto e se adequar
às necessidades de seu aluno”.
É através da capacitação e da formação
docente que poderemos atingir o maior
número de profissionais e sensibilizá-los
para a verdadeira inclusão.
Resumindo...
O curso foi ministrado pela
professora e pedagoga Luciane
Maria Molina Barbosa, deficiente
visual, com atuação no ensino de
deficientes visuais. Realiza
trabalhos voltados à alfabetização
Braille, reabilitação, apoio escolar
e informática com softwares de
voz. É também palestrante sobre o
tema inclusão e deficiência visual.
Módulo I
Grafia Braille – Módulo
Introdutório
“Semeando
Leitores e
Escritores
Competentes”
Louis Braille (1809-1852)
Sabe-se que há quase 200
anos nascia na França, Louis
Braille, um ilustre cidadão
que não se desanimou diante
das dificuldades enfrentadas
para estudar, criando um
sistema de leitura e escrita
tátil e levando o
conhecimento até a ponta
dos dedos daqueles que,
como ele, não conseguiam
entrar em contato com a
informação impressa em
tinta no papel.
BARBOSA, Luciane M. M.. A Voz dos Computadores. Educação 2009. Página 107
Louis Braille (1809-1852)
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Francês;
Na infância, ao brincar na oficina do pai, Louis teve
um acidente com uma ferramenta pontiaguda,
ferindo-se nos olhos e acarretando a cegueira total;
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida normal,
os pais do garoto matricularam-no numa escola
local;
Destacando-se por sua enorme facilidade de
aprender, Louis Braille ganhou uma bolsa de estudos
no Instituto Real de Jovens Cegos de Paris;
Louis Braille (1809-1852)
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Já dentro do Instituto e inconformado com o método
de ensino para cegos, que consistia na memorização
de conceitos, o jovem garoto baseou-se num código
utilizado entre os militares para a comunicação
noturna e começou o esboço do que seria o Sistema
Braille;
Por fim, logo após alguns estudos, surgiu um
método eficiente e elegante que se baseava numa
célula de apenas três pontos de altura por dois de
largura;
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser
aceita, pois o novo código só foi aceito oficialmente
no Instituto em 1854, dois anos após a morte de
Louis Braille.
Materiais Adaptados
Materiais de Escrita Braille
Grafia Braille
Alfabeto em Braille
Neste módulo, as atividades
foram direcionadas a um
conteúdo mais prático. Cada
cursista teve a oportunidade
de manusear os instrumentos
de escrita em Braille: reglete
e punção. Também, por meio
de atividades programadas e
distribuídas em uma apostila
totalmente impressa em
Braille, foram apresentadas
seqüências didáticas
juntamente com algumas
normas técnicas de escrita,
leitura, ensino aos deficientes
visuais e transcrição.
Dicas de Relacionamento
Dicas de Relacionamento
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Se encontrar algum deficiente visual que precise de
ajuda, identifique-se, faça-o perceber que você está
falando com ele e ofereça auxílio;
Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a
mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá
acompanhar o movimento do seu corpo enquanto
você vai andando. Importante: À medida que
surgirem obstáculos no caminho, deve-se informar
antecipadamente ao deficiente visual;
Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve
guiá-lo até a cadeira e colocar a mão dela sobre o
encosto da mesma, informando se esta tem braço
ou não. Importante: Deixe que a pessoa sente-se
sozinha.
Aula Inclusiva
Aula Inclusiva
Módulo II
Sistema DOSVOX
Criação
O Sistema DOSVOX foi criado a partir
da necessidade de inclusão do aluno
Marcelo Pimentel, deficiente visual,
estudante da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), sob a
supervisão do professor Antonio
Borges, no ano de 1993.
O que é o Sistema DOSVOX?
DOSVOX é um sistema computacional
que se destina a facilitar o acesso do
deficiente visual em
microcomputadores através do uso de
síntese de voz. Por esse sistema é
possível observar um aumento muito
significativo no índice de
independência e motivação das
pessoas com deficiência visual, tanto
no estudo, trabalho ou interação com
outras pessoas.
Demonstrações DOSVOX
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Jogos – Contavox
Texto – Edivox
Acesso a internet
Trocar diretórios de trabalho
Para finalizar...
“... São nas pequenas ações que
podemos fazer a grande diferença
e, não apenas, olhar o ‘diferente’
que está perto de nós... a inclusão
é nossa!!! ”
(Luciane M. M. Barbosa)
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