1º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO •
DIA 13 DE MAIO DE 2014
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01.Este CADERNO DE PROVAS contém a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias contendo 45 questões
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, contendo 30 questões objetivas de múltipla escolha.
02.No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto nº 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03.Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA
LEITURA ÓTICA.
04.Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05.As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06.SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios
gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08.Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
TEXTO I
ADOLESCÊNCIA
01
05
10
15
20
25
30
35
40
Já era outono e nós tínhamos o espírito suave da primavera. Aos 15, 16 anos, podíamos ser o que a nossa imaginação alcançasse. A realidade era intangível e desnecessária. Era uma imposição contra a qual nos rebelávamos.
Era uma interdição ao nosso sonho. Mais do que uma interdição, era o fim do nosso sonho. Na realidade, não há
grandes paixões, não somos gênios, não somos heróis, nem mártires, nem santos. Na realidade, somos reduzidos a
adolescentes espinhentos, a quem ninguém dá ouvidos. A realidade é o princípio da morte.
Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados no chão duro da
realidade. Mas tínhamos mais vidas que o gato. Sete vezes sete vidas. E logo ressuscitávamos, fugíamos das grades
da realidade, rasgávamos a camisa de força da realidade, e mergulhávamos outra vez no sonho. E com as nossas
sete vezes sete vidas, nos tornávamos James Dean, Pelé, Napoleão, Beethoven, Jesus Cristo, Dostoievski, e tantos
outros, que surgiam e se apagavam tão depressa que não deixavam nenhuma luz no mundo.
E fui tantos e quantos que perdi a conta. Qualquer romance eu era dois, três. Qualquer filme, mais dois ou três. Em
qualquer festa, eu era um ou dois. Fui tantos! E fui me construindo com esses cacos que a minha adolescência juntava,
com esses retalhos de alma, dessa poeira que se acumula com o tempo. E fui me fazendo com o que sobrava dos outros, com o que, sem consciência, roubava dos outros. Não é que eu viva no passado, é o passado que está em mim.
Mesmo sendo fruto desta colagem, ela foi se misturando de uma maneira singular. Havia mais resignação no lado
direito, mais revolta no esquerdo, mais firmeza no caráter, mais incertezas quanto ao certo. Mais convicção quanto à
arte, menos quanto ao amor. Que alegria se eu conseguisse ser eu!
Certamente, seria outro, outra síntese de outros. E mesmo entre nós, adolescentes, uns eram ídolos de outros.
Por pouco tempo, é verdade. Mas em rodízio. Algum, capaz de um ato de coragem, atraía os olhares de admiração
dos mais medrosos. O que arranjava namorada era invejado, copiava-se até seu penteado. Andava-se com pente
no bolso de trás e, no bolsinho de moedas, espelhinho oval, com foto de mulher nua, ou escudo do time preferido.
Servia para pentear cabelo, espremer cravo e pôr sobre o sapato enquanto as meninas passavam de saia — embora
nunca tenha visto esse uso. Eu não me encontrava em lugar algum. Parecia o fantasma de um cão adestrado. Ia para
um lado e outro, sempre seguindo a decisão de alguém, na solidão dos que vão atrás.
As garotas não sabem o que é adolescência. Elas saltam de uma etapa para outra, sem ninguém perceber. De
repente, pronto: eis a mulher! Nariz empinado, muda a maneira de vestir e de conversar. E isso inclui ignorar até os
irmãos. Quando se é um adolescente, nenhuma garota tem a sua idade. Ou melhor, ninguém tem a sua idade. Você
é a única criatura no mundo que ninguém entende, ninguém respeita, em que ninguém confia, à qual ninguém dá
dinheiro e, à primeira coisa errada que aconteça, você é o suspeito de ser o autor.
Que fase maravilhosa, a adolescência! Você próprio está se construindo. Um ser em obras, com andaimes, latas
de tinta, pincéis. Tudo é um vir-a-ser. Vida, profissão, amor, família, tudo é futuro. Por isso, pode voar em sonhos e
mergulhar em delírios. Em sonhos e delírios, você é o que quiser. Se ninguém o entende e reclama de você, fica na
sua. Mas bem na sua mesmo. Esconda-se naquele lugar onde ninguém vai achá-lo, nem mesmo você sabe onde é
direito. Vai para lá no automático. E fica em silêncio consigo mesmo. Afinal, nem você mesmo se entende. Mas os
que se queixam de você também não se entendem entre si.
Sempre se diz que a adolescência é a fase mais difícil, porque se deixa de ser uma coisa e ainda não se é
outra. Não se deu assim comigo. Se me fosse dado voltar no tempo, eu voltaria para a adolescência. Foi o período
mais alegre da minha vida. Eu tinha tão pouco e precisava de tão menos, que do nada havia sobra. Era a aventura e
a alegria, a curiosidade e as descobertas, a gratuidade de uma vida que ainda não era. Vivi mais perto de mim, com
mais paz, e mais perto de ser feliz. Para quem não tem nada, menos que pouco pode ser o bastante. Ou até demais.
(ARAÚJO Alcione. Urgente é a Vida. 1.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p.47)
61) Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.
a) A estação outonal simboliza o desejo do adolescente na busca de conquistar os heroísmos reservados à idade madura.
b) Os sonhos da adolescência encontravam uma barreira, imposta pela tomada de consciência da situação real da vida.
c) A adolescência representa uma inquietação do jovem, que traduz, muitas vezes, uma predisposição para a morte.
d) Muitos adolescentes morriam ao perceberem a incoerência de uma realidade implacável diante das aspirações juvenis.
e) A possibilidade de o adolescente perceber a realidade da vida deriva da indiferença daqueles que se consideram
adolescentes espinhentos.
.3.
62) Sabe-se que FATO é diferente de OPINIÃO. Assinale o trecho em que se encontra caracterizado um FATO.
a) “A realidade era intangível e desnecessária.” (I. 2)
b) “A realidade é o princípio da morte.” (I. 5)
c) “Mas tínhamos mais vidas que o gato.” (I. 7)
d) “Parecia o fantasma de um cão adestrado.” (l. 23)
e) “Vida, profissão, amor, família, tudo é futuro.” (l. 31)
63) Os mecanismos coesivos têm a função de criar vínculos entre as palavras, entre as orações e entre diferentes partes
de um mesmo texto. São muito usados, também, para eliminar as repetições de vocábulos. Observe o trecho abaixo
e assinale a opção cuja reescrita esteja adequada, mantendo-se a coesão e o sentido original.
“Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados no chão duro da
realidade.”
a) “Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados no chão duro
da realidade. [...] E logo ressuscitávamos, fugíamos das grades da realidade, rasgávamos a camisa de força da
realidade, e mergulhávamos outra vez no sonho.” (l. 6 – 8)
b) Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados no chão duro
nela. [...] E logo ressuscitávamos, fugíamos de suas grades, rasgávamos a camisa de força real, e mergulhávamos
outra vez no sonho.
c) Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados em seu chão duro.
[...] E logo ressuscitávamos, fugíamos das grades dela, rasgávamos a sua camisa de força, e mergulhávamos
outra vez no sonho.
d) Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados nela. E éramos sepultados no chão duro da realidade.
[...] E logo ressuscitávamos, fugíamos de suas grades e rasgávamos sua camisa de força, e mergulhávamos outra
vez no sonho.
e) Nós, adolescentes, morríamos a todo momento, sufocados pela realidade. E éramos sepultados pelo seu chão
duro. [...] E logo fugíamos das grades da realidade, rasgávamos a camisa de força dela, e mergulhávamos outra
vez no sonho.
64)“Quando se é um adolescente, nenhuma garota tem a sua idade”. Nesse fragmento, de acordo com o contexto, pode-se
inferir que o autor:
a) despreza as garotas de sua idade.
b) manifesta sua admiração pelas garotas.
c) ressalta o caráter infantil das meninas.
d) reconhece a precocidade das garotas em determinados aspectos.
e) desnuda o universo feminino em geral.
65)“Sempre se diz que a adolescência é a fase mais difícil, porque se deixa de ser uma coisa e ainda não se é outra.”
A passagem do texto que confirma a ideia contida nesse período é:
a) “Mas os que se queixam de você também não se entendem entre si.” (l. 34 e 35)
b) “Se ninguém entende e reclama de você, fica na sua.” (l. 32 e 33)
c) “Você próprio está se construindo. Um ser em obras, com andaimes, latas, tintas e pincéis. Tudo é um
vir-a-ser.” (l. 30 e 31)
d) “Esconda-se naquele lugar onde ninguém vai achá-lo, nem mesmo você sabe onde é direito.” (l. 33 e 34)
e) “Parecia um fantasma de um cão adestrado. Ia para um lado e outro seguindo a decisão de alguém na solidão dos
que vão atrás.” (l. 23 e 24)
TEXTO II
CORAGEM
Cris Guerra
01
05
Por favor, não vá embora. Me perdoe. Vou sentir sua falta. Fica comigo. Vamos tentar de novo? Algumas frases
caíram em desuso no mundo dos fortes, o mundo virtual de que somos feitos. Pôr um ponto final é sempre mais fácil
— e não borra a maquiagem.
E com a poeira de aparências construímos outras sentenças mais elegantes. Tudo bem? Tudo ótimo! (Junto com
a resposta, abre-se um sorriso perfeito, até que o outro desapareça e você possa abraçar de novo a sua dor.) Sorrimos
padrão, aplicamos um photoshop na alma e seguimos em frente.
O problema é a frequência desse verniz disfarçando a verdade. Em determinado momento, isso passa a acontecer na vida a dois — e então perdemos a mão com o outro, não sabemos mais o caminho para tocá-lo. A vida sob
o mesmo teto tem esses perigos. Proteger-se em alguns momentos parece tarefa impossível.
.4.
10
15
20
25
Eu me lembro de sofrer muito na adolescência. De amores que se acabavam sem que eu soubesse por quê.
Lembro-me de cartas quilométricas escritas a mão com o sangue de um coração em pedaços. Muitas delas faziam
voltar os amores, até que novos desfechos se anunciassem. Ainda trago no rosto a marca de choros intermináveis
que me constituem. Mas de cada amor derramado ficava uma certeza: eu havia feito de tudo. E sempre segui adiante
tendo minha paz lado a lado, mesmo que não fosse ela a companhia mais desejada. Paixão é bom, amor é lindo. Já
a serenidade é como o ar. E a minha sempre veio.
O que é do outro não me cabe — sua maturação ou seus enganos, selados pela falta que vou fazer ou pelos
aprendizados que finalmente as paredes silenciosas se encarregarão de escrever.
O tempo nunca me faltou, com sua cura e seu alívio, cuja presença era percebida a determinado momento, sempre seguida de uma surpresa: “E não é que não dói mais?”. E, mesmo quando a morte se encarregou de interromper
um dos maiores e mais intensos amores, as madrugadas me deram papel e caneta para remar. Teci meus próprios
caminhos. Hoje olho para trás e os contemplo: até que eu soube seguir em frente.
Se cedo ou tarde a paz vem me fazer companhia, é porque antes me vem a coragem, esta de me abandonar e
dizer: amo muito.
Nunca deixei para trás uma palavra não dita. É puro oxigênio a sensação de ter feito tudo o que estava ao meu
alcance.
(Revista VEJA BH. Edição ano 2, 20 maio 2013. p.82)
66) São recursos para reaver a perda de um amor, EXCETO:
a) frases corriqueiras que sugerem a reconciliação.
b) frases mais graciosas, que encobrem o disfarce.
c) esboço de sorrisos primorosos.
d) pedidos para que não haja a despedida.
e) ausência de subterfúgios que dispensam esforço.
67) Encontram apoio no texto as seguintes alternativas, EXCETO:
a) A dor de uma ausência ocorre após um sorriso.
b) Sob a aparência de uma alegria manifesta, esconde-se a realidade oposta.
c) Na convivência, é frequente o disfarce de um desamor.
d) Há sempre uma possibilidade de tocar a mão no outro, através das belas aparências.
e) As tentativas frustradas de uma busca do amor levam à perda do amor do outro.
68) Assinale o objetivo PRINCIPAL do primeiro parágrafo.
a) Pedir perdão.
b) Incitar os leitores a fazerem reflexões.
c) Provocar a memória da autora.
d) Promover um distanciamento temporal.
e) Apresentar as fraquezas humanas.
69) A ideia expressa no início de cada alternativa está INCORRETAMENTE exemplificada em:
a) EMPENHO: “Mas de cada amor derramado, ficava uma certeza: eu havia feito de tudo.” (l. 13)
b) ANSIEDADE: “E sempre segui adiante, tendo minha paz lado a lado, mesmo que não fosse ela a companhia mais
desejada.” (l. 13 e 14)
c) CORAGEM: “...aplicamos um photoshop na alma e seguimos em frente.” (l. 6)
d) DECEPÇÃO: “Muitas delas faziam voltar os amores até que novos desfechos se anunciassem.” (l. 11 e 12)
e) ACEITAÇÃO: “Teci meus próprios caminhos. Hoje olho para trás e os contemplo: até que eu soube seguir em
frente.” (1. 20 e 21)
70) O uso reiterado dos travessões no texto tem como função primordial:
a) indicar mudança de interlocutor.
b) separar orações intercaladas.
c) isolar orações que se quer enfatizar.
d) substituir o uso dos parênteses.
e) destacar enlace de vocábulos.
.5.
TEXTO III
71) É correto afirmar sobre essa tirinha que:
a) não é possível identificar o espaço da narrativa.
b) tem como protagonista o garoto Calvin.
c) o tempo em que ocorrem os fatos foi bem determinado.
d) no desfecho, Calvin concorda com a professora.
e) conta uma história empregando apenas a linguagem não verbal.
72) A denominação que descreve Calvin no último quadrinho é:
a) raivoso. d) paciente.
b) irritado.
c) aborrecido .
e) pensativo.
73) Empregou-se a vírgula pelo mesmo motivo em todas as alternativas, exceto em:
a) “Anjo, pó, fantasma...”
b) “Professora, eu sei que a senhora é de matemática.”
c) “Não, menina!”
d) “Quer fazer uma pergunta, Calvin?”
e) “Fantasma, gente!"
TEXTO IV
A FÊNIX
Uma vida muito longa. Depois a morte para gerar outra vida.
A maior parte dos seres nasce de outros indivíduos, mas há uma certa espécie que se reproduz sozinha. Os
assírios chamam-na de fênix. Não vive de frutos ou flores, mas de incenso e raízes odoríferas. Depois de ter vivido
quinhentos anos, faz um ninho nos ramos de um carvalho ou no alto de uma palmeira. Nele, ajunta cinamono, nardo
e mirra, e com essas essências constrói uma pira sobre a qual se coloca e morre exalando o último suspiro entre os
aromas. Do corpo da ave, surge uma jovem fênix, destinada a viver tanto quanto a sua antecessora. Depois de crescer
e adquirir forças suficientes, ela tira da árvore o ninho (seu próprio berço e sepulcro do pai) e o leva para a cidade de
Heliópolis, no Egito, depositando-o no templo do “Sol”.
(Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia, Rio, Ed. Tecnoprint, 1965, p. 320.)
Glossário:
Assírios: 1. s.m. Natural da Assíria.
Cinamono: 1. s. m. Caneleira. 2. Arbusto de flores aromáticas, da cor da canela
Nardo: 1. Bot.Planta valerianácea cuja flor é muito aromática.
Mirra: 1. s.m. árvore espinhosa, de folhas caducas, que pode atingir 5 metros de altura, com flores vermelho-amarelo,
e frutos pontiagudos.
74) Assinale a única opção INCORRETA a respeito da Fênix:
a) É uma espécie que se reproduz sozinha.
b) Não vive de frutos, flores, incensos e raízes odoríferas.
c) Nos ramos de carvalho ou no alto de uma palmeira faz seu ninho.
d) Constrói uma pira com essências.
e) Entre os aromas morre exalando o último suspiro.
75) “(...)... e morre exalando o último suspiro entre os aromas. (...)” (linhas 5 e 6). O termo grifado pode ser substituído
como sinônimo, sem que se prejudique o sentido do texto, pela palavra:
a) desespero. d) choro.
b) grito.
c) respiro. e) cansaço.
.6.
NÃO TEM TRADUÇÃO
Lá no morro, se eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas.
76) As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do
artista com seu tempo e com as mudanças político- culturais ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não
tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe
a) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
b) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
c) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional.
d) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira.
e) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.
PARA O MANO CAETANO
01
05
O que fazer do ouro de tolo
[...]
Quando um doce bardo brada a toda brida,
E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo
Em velas pandas, suas esquisitas rimas?
Tipo pra rimar com ouro de tolo?
Geografia de verdades, Guanabaras
Oh, Narciso Peixe Ornamental!
Tease me, tease me outra vez 1
postiças
Saudades banguelas, tropicais preguiças?
Ou em banto baiano
A boca cheia de dentes
Ou em português de Portugal
De um implacável sorriso
De Natal
Morre a cada instante
10
15
Que devora a voz do morto, e com isso,
Ressuscita vampira, sem o menor aviso
[...]
1 Tease me (caçoe de mim, importune-me).
LOBÃO. Disponível em: http://vagalume.uol.com.br.
Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).
77) Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da língua portuguesa, a fim de conseguir
efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais
na seguinte passagem:
a) “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2)
b) “Em velas pandas, suas esquisitas rimas?” (v. 3)
c) “Que devora a voz do morto” (v. 9)
d) “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 12-13)
e) “Tease me, tease me outra vez” (v. 15)
78) Sobre os elementos textuais é correto afirmar que
a) a utilização de gírias torna o poema de difícil compreensão.
b) há opção pela utilização de estrangeirismos para a reflexão sobre temas filosóficos.
c) há uma palavra composta, um neologismo linguístico, que encontra correspondência sonora em “ouro de tolo”.
d) “banto baiano” refere-se à miscigenação da Língua Portuguesa do Brasil com a de Portugal.
e) o vocabulário do texto revela a predominância do registro formal da língua.
.7.
LA VIE EN ROSE
ITURRUSGARAI, Rose. Folha de S.Paulo,11 ago. 2007
79) Os quadrinhos exemplificam que as Histórias em Quadrinhos constituem um gênero textual
a) em que a imagem pouco contribui para facilitar a interpretação da mensagem contida no texto, como pode ser
constatado no primeiro quadrinho.
b) cuja linguagem se caracteriza por ser rápida e clara, que facilita a compreensão, como se percebe na fala do
segundo quadrinho: “</DIV> </SPAN> <BR CLEAR = ALL> < BR> <BR> <SCRIPT>”.
c) em que o uso de letras com espessuras diversas está ligado a sentimentos expressos pelos personagens, como
pode ser percebido no último quadrinho.
d) que possui em seu texto escrito características próximas a uma conversação face a face, como pode ser percebido
no segundo quadrinho.
e) que a localização casual dos balões nos quadrinhos expressa com clareza a sucessão cronológica da história,
como pode ser percebido no segundo quadrinho.
BESSINHA. Disponivel em: http://pattindica.files.wordpress.com/2009/
08/bessinha458904-jpgimage_1245119001858.jpeg (adaptado).
80) As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adapta-la as variadas situações de comunicação.
Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avo e neto neste texto e
a) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.
b) a ausência de artigo antes da palavra “arvore”.
c) o emprego da redução “ta” em lugar da forma verbal “esta”.
d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.
e) a utilização do pronome “que” em inicio de frase exclamativa.
.8.
CARNAVÁLIA
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por
mim?
[…]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).
81) No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que e a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo
tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e a situação emocional em que se encontra o autor da
mensagem, com o coração no ritmo da percussão.
Essa palavra corresponde a um(a)
a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.
b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.
c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma
comunidade mais ampla.
d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica.
e) termo técnico, dado que designa elemento de área especifica de atividade.
Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: “No português
brasileiro não há, positivamente, influencia das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, e difícil de aceitar que um
longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil.
ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).
No final do século XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em
egípcio antigo, uma versão desse texto chamada “demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga
escrita egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como,
por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francês Jean-François Champollion voltou
a estudá-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a
língua original do texto e que o egípcio era uma tradução.
82) Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que
a) cada língua é única e intraduzível.
b) elementos de uma língua são preservados, ainda que não haja mais falantes dessa língua.
c) a língua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia é extinta.
d) o egípcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura gramatical, assim como as línguas indígenas brasileiras
e o português do Brasil.
e) o egípcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a comparação linguística, o mesmo
que aconteceu com as línguas indígenas brasileiras e o português do Brasil.
O presidente lula assinou, em 29 de setembro de 2008, decreto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa. As novas regras afetam principalmente o uso dos acentos agudo e circunflexo, do trema e do hífen. Longe
de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos oito países de lingua portuguesa: Brasil, Angola,
Cabo Verde, Guinê-Bissau, Moçambique, Portugal, sao Tomé e Príncipe e Timor leste.
83) Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação, o argumento
que, em grande parte, foge a essa discussão é
a) “A Academia (Brasileira de Letras) encara essa aprovação como um marco histórico. Inscreve-se, finalmente, a
Língua Portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de
grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, difusão e ilustração
da língua da Lusofonia.”
SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponível em: http://academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.
b) “Acordo ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente contra. Filosoficamente contra. Linguisticamente
contra. Eu gosto do “c” do “actor” e o “p” de “cepticismo”. Representam um patrimônio, uma pegada etimológica
que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade é um valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar
essa aberração significa apenas que a irmandade entre Portugal e o Brasil continua a ser a irmandade do atraso.”
COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo, Ilustrada. 28 set. 2008, E1 (adaptado).
.9.
c) “Há um conjunto de necessidades políticas e econômicas com vista à internacionalização do português como
identidade e marca econômica. E possível que o (Femando) Pessoa, como produto de exportação, valha mais do
que a PT (Portugal Telecom). Tem um valor econômico único.”
RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.
d) “É um acto cívico batermo-nos contra o Acordo Ortográfico.” “O acordo não leva a unidade nenhuma.” “Não se
pode aplicar na ordem interna um instrumento que não está aceito internacionalmente” e nem assegura “a defesa
da língua como patrimônio, como prevê a Constituição nos artigos 9° e 68°.”
MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. Disponível em:www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.
e) “Se é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua] deve ser mais abrangente e temos de estar em paridade. Unidade não significa que temos que andar todos ao mesmo passo. Não é necessário que nos tornemos
homogêneos. Até porque o que enriquece a língua portuguesa são as diversas literaturas e formas de utilização.”
RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau. Disponível em:http://taichungpou.blogspot.com.
Acesso em: 10. nov. 2008 (adaptado).
CUITELINHO
Cheguei na bera do porto
Onde as onda se espaia.
As garça dá meia volta,
Senta na bera da praia.
E o cuitelinho não gosta
Que o botão da rosa caia.
Quando eu vim da minha terra,
Despedi da parentaia.
Eu entrei em Mato Grosso,
Dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução,
Enfrentei fortes bataia.
A tua saudade corta
Como o aço de navaia.
O coração fica aflito,
Bate uma e outra faia.
E os oio se enche d'água
Que até a vista se atrapaia.
Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó. BORTONI-RICARDO. S. M.
Educação em língua materna. São Paulo: Parábola. 2004.
84) Transmitida por gerações, a canção Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma
de falar, além de registrar um momento histórico. Depreende-se disso que a importância em preservar a produção
cultural de uma nação consiste no fato de que produções como a canção Cuitelinho evidenciam a
a) recriação da realidade brasileira de forma ficcional.
b) criação neológica na língua portuguesa.
c) formação da identidade nacional por meio da tradição oral.
d) incorreção da língua portuguesa que é falada por pessoas do interior do Brasil.
e) padronização de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo significado.
Eu começaria dizendo que poesia é uma questão de linguagem. A importância do poeta é que ele torna mais
viva a linguagem. Carlos Drummond de Andrade escreveu um dos mais belos versos da língua portuguesa com duas
palavras comuns: cão e cheirando:
Um cão cheirando o futuro
(Entrevista com Mário Carvalho. Folha de SP, 24/05/1988. adaptação)
85) O que deu ao verso de Drummond o caráter de inovador da língua foi
a) o modo raro como foi tratado o “futuro”.
b) a referência ao cão como “animal de estimação”.
c) a flexão pouco comum do verbo “cheirar” (gerúndio).
d) a aproximação não usual do agente citado e a ação de “cheirar”.
e) o emprego do artigo indefinido “um” e do artigo definido “o” na mesma frase.
.10.
86) Calvin apresenta a Haroldo (seu tigre de estimação) sua escultura na neve, fazendo uso de uma linguagem especializada. Os quadrinhos rompem com a expectativa do leitor, porque
a) Calvin, na sua última fala, emprega um registro formal e adequado para a expressão de uma criança.
b) Haroldo, no último quadrinho, apropria-se do registro linguístico usado por Calvin na apresentação de sua obra de arte.
c) Calvin emprega um registro de linguagem incompatível com a linguagem de quadrinhos.
d) Calvin, no último quadrinho, utiliza um registro linguístico informal.
e) Haroldo não compreende o que Calvin lhe explica, em razão do registro formal utilizado por este último.
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos
nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala
igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza
uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue
sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns
tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el —
carnavau, Raqueu...
Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
87) Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de
diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
a) na fonologia. d) na organização sintática.
b) no uso do léxico.
c) no grau de formalidade. e) na estruturação morfológica.
.11.
88) Pela evolução do texto, no que se refere à linguagem empregada, percebe-se que a garota
a) deseja afirmar-se como nora por meio de uma fala poética.
b) utiliza expressões linguísticas próprias do discurso infantil.
c) usa apenas expressões linguísticas presentes no discurso formal.
d) se expressa utilizando marcas do discurso formal e do informal.
e) usa palavras com sentido pejorativo para assustar o interlocutor
MAURÍCIO E O LEÃO CHAMADO MILLÔR
Livro de Flavia Maria ilustrado por cartunista nasce como um dos grandes títulos do gênero infantil. Um livro
infantil ilustrado por Millôr há de ter alguma grandeza natural, um viço qualquer que o destaque de um gênero que
invade as livrarias (2 mil títulos novos, todo ano) nem sempre com qualidade. Uma pegada que o afaste do risco de
fazer sombra ao fato de ser ilustrado por Millôr: Maurício – O Leão de Menino (CosacNaify, 24 páginas, R$ 35), de
Flavia Maria, tem essa pegada.
Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (fragmento).
89) Como qualquer outra variedade linguística, a norma padrão tem suas especificidades.No texto, observam-se marcas
da norma padrão que são determinadas pelo veículo em que ele circula, que é a Revista Língua Portuguesa. Entre
essas marcas, evidencia-se
a) a obediência às normas gramaticais, como em “um gênero que invade as livrarias”.
b) a presença de vocabulário arcaico, como em “há de ter alguma grandeza natural”.
c) o predomínio da linguagem figurada, como em “o viço qualquer que o destaque”.
d) o emprego de expressões regionais, como em “tem essa pegada”.
e) o uso de termos técnicos, como em “grandes títulos do gênero infantil”.
90) O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estratégias persuasivas para influenciar o comportamento de seu
leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados pelo autor para obter a adesão do público à campanha, destaca-se
nesse texto
a) a oposição entre individual e coletivo, trazendo um ideário populista para o anúncio.
b) a utilização de tratamento informal com o leitor, o que suaviza a seriedade do problema.
c) o emprego de linguagem figurada, o que desvia a atenção da população do apelo financeiro.
d) o uso dos numerais “milhares” e “milhões”, responsável pela supervalorização das condições dos necessitados.
e) o jogo de palavras entre “acordar” e “dormir”, o que relativiza o problema do leitor em relação ao dos necessitados.
91) O termo (ou expressão) destacado que está empregado em seu sentido próprio, denotativo ocorre em:
a) “(...)
É de laço e de nó
De gibeira o jiló
Dessa vida, cumprida a sol (...)”
(Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 1992.)
b) “Protegendo os inocentes
é que Deus, sábio demais,
põe cenários diferentes
nas impressões digitais.”
(Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.)
.12.
c) “O dicionário-padrão da língua e os dicionários unilíngues são os tipos mais comuns de dicionários. Em nossos
dias, eles se tornaram um objeto de consumo obrigatório para as nações civilizadas e desenvolvidas.”
(Maria T. Camargo Biderman. O dicionário-padrão da língua. Alfa (28),2743, 1974 Supl.)
d)
(O Globo. O menino maluquinho. agosto de 2002.)
e) “Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e
o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer.”
(Leon Eliachar. www.mercadolivre.com.br. Acessado em julho de 2005)
A DANÇA E A ALMA
A DANÇA? Não é movimento,
súbito gesto musical.
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança — não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir à forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)
92.) A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é:
a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos
de sua existência.
b) a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação de seu espírito.
c) a manifestação do ser humano, formada por uma sequência de gestos, passos e movimentos desconcertados.
d) o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ruídos, cantos,
emoções etc.
e) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por consequência, ao seu desenvolvimento intelectual e à sua cultura.
93) O poema “A Dança e a Alma” é construído com base em contrastes, como “movimento” e “concentração”. Em uma
das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo é:
a) éter. d) paixão.
b) seiva.
c) chão. e) ser.
.13.
CANÇÃO VENTO E DA MINHA VIDA
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo
Manuel Bandeira
94) Na estruturação do texto, destaca-se:
a) a construção de oposições semânticas.
b) a apresentação de ideias de forma objetiva.
c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d) a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e) a inversão da ordem sintática das palavras.
95) Com relação aos gêneros literários, é INCORRETO afirmar que, no gênero:
a) narrativo, o narrador pode ser externo ou interno.
b) lírico, o artista retrata criticamente a realidade.
c) épico, o autor se apega à objetividade e à impessoalidade.
d) lírico, a tendência do escritor é revelar as emoções que o mundo causou nele.
e) dramático, há ausência de narrador, apresentando-se um conflito através do discurso direto.
96) THE DEATH OF THE PC
The days of paying for costly software
upgrades are numbered. The PC will
soon be obsolete. And BusinessWeek
reports 70% of Americans are
already using the technology that
will replace it. Merrill Lynch calls it
“a $160 billion tsunami.” Computing
giants including IBM, Yahoo!, and
Amazon are Racing to be the first to
cash in on this PC-killing revolution.
Yet, two little-known companies have
a huge head start. Get their names
in a free report from The Motley Fool
called, “The Two Words Bill Gates
Doesn´t Want You to Hear...”
Click here for instant access to this FREE report!
BROUGHT TO YOU BY THE MOTLEY FOOL
Disponível em: http://www.fool.com. Acesso em: 21 jul. 2010.
Ao optar por ler a reportagem completa sobre o assunto anunciado, tem-se acesso a duas palavras que Bill Gates
não quer que o leitor conheça e que se referem
a) aos responsáveis pela divulgação desta informação na internet.
b) às marcas mais importantes de microcomputadores do mercado.
c) aos nomes dos americanos que inventaram a suposta tecnologia.
d) aos sites da internet pelos quais o produto já pode ser conhecido.
e) às empresas que levam vantagem para serem suas concorrentes.
.14.
97) THE WEATHER MAN
They say that the British love talking about the weather. For other nationalities this can be a banal and boring
subject of conversation, something that people talk about when they have nothing else to say to each other. And yet
the weather is a very important part of our lives. That at lias is the opinion of Barry Gromett, press officer for The Met
Office. This is loca Ted in Exeter, a pretty cathedral city in the southwest of England. Here employees – and computers
– supply weather forecasts for much of the world.
Speak Up. Ano XXIII, nº 275.
Ao conversar sobre a previsão do tempo, o texto mostra
a) o aborrecimento do cidadão britânico ao falar sobre banalidades.
b) a falta de ter o que falar em situações de avaliação de línguas.
c) a importância de se entender sobre meteorologia para falar inglês.
d) as diferenças e as particularidades culturais no uso de uma língua.
e) o conflito entre diferentes idéias e opiniões ao se comunicar em inglês.
98) Janet lives in Dublin. She is a doctor and she works in a large hospital. She works from eight a.m. to six p.m. on
weekdays. She often has to work over time. She loves her job. In her free time she plays rugby and rides her Harley
Davidson motorcycle.
According to the text we can say that:
a) Janet trabalha aos domingos.
b) Janet não trabalha as segundas-feiras.
c) Janet não trabalha nos finais de semana.
d) Janet trabalha todos os finais de semana.
e) Janet vai para o trabalho em sua moto Harley Davidson.
99)
is the one standing next to your nephew?
Oh, that’s my cousin Brian.
is he so sad?
May be, because he doesn’t have a girlfriend.
a) What / Why
d) Which / Why
b) Who / How
c) When / Where
e) Who / Why
100) Mark the only option were there are only “noun + noun” structures:
a)credit card – beautiful girl – John’s car
b)black jacket – seat belt – room number
c)Susan’s bedroom – a ten-page letter – a two-hour class
d)a two-part question – race car – car race
e)car race – computer magazine – my dad’s car
CÁCERES
En la Extremadura ancestral, Cáceres es una ciudad que oferece un ejemplo excepcional de evolución determinada por
dos fases bien diferenciadas en el tiempo: la fortaleza árabe y la feudal. Conserva sus raíces y su historia gracias a que
su población ha sabido transmitir y preservar uno de los conjuntos de época medieval y renacentista más completos
del mundo. Sus palacios y casas solariegas, habitadas por familias de alcurnia e instituciones públicas imprimen, con
sus blasones, sus torres y matacanes rotundos, el carácter defensivo de la ciudad.
El atractivo del viajero por la beleza de Cáceres le incitará a perderse en el labirinto medieval de sus calles y plazuelas, bajo
arcos, torres y murallas , entre iglesias, hermosos conventos e innumerables palacios. El visitante descubrirá la mescolanza
de estilos en su arquitectura, desde el árabe, al gótico del norte, al renacimiento italiano y las influencias legadas de
América. Siempre encontrará el visitante paz, sosiego y templanzza en el mesón o el restaurante, que con cocina pastoril
y vinos de buena uva, le confortarán en el sosiego de un patio una sombra refrescante.
Cáceres es una ciudad que a buen seguro ocupará un lugar privilegiado en la memoria del visitante.
101)Según el texto Cáceres:
a)Está cerca de Extremadura.
b)Es una ciudad completamente árabe.
c)Posee un casco antiguo de origen medieval y renacentista.
d)Todavia sigue siendo una ciudad feudal.
e)Su población no se ha preocupado con la preservación de la ciudad.
.15.
102)Sobre el conjunto arquitectónico de Cáceres se dice que:
a)El visitante se perderá por la ciudad porque es un labirinto.
b)La beleza de las mujeres de Cáceres se le hace un atractivo al viajero.
c)Los diferentes estilos de la arquitectura cacereña están influenciados por la americana.
d)Cáceres es una ciudad segura porque tiene torres y muralla.
e)La arquitectura de Cáceres es una mezcla de estilos.
103)“Mañana vamos a ver la nueva película de Almodóvar”. La perífrasis verbal destacada expresa:
a)Deber moral d) Futuro imediato
b)Obligación personal
c)Fuerte probabilidad e) Obligación impersonal
104)Marca la opción cuya palavra destacada presente el significado CORRECTO:
a)Nos quedamos un rato a contemplar la naturaleza. = rato
b)Todavía estoy estudiando para el examen de español. = todavia
c)Los cachorros tienen sed. = cachorros
d)Este chico está muy flaco. = magro
e)Su apellido es Sánchez. = apelido
105)“Convocaron ______mayor _______vendedores”. Marca la opción que completa correctamente la frase anterior.
a)Al – de los d) Al – de lo
b)El – de los
c)A el – de los e) A lo – de los
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
106) Pedro estava brincando com canudos montando figuras, onde cada lado foi representado por um canudo. A quantidade de canudos (y) de cada figura depende da quantidade de quadrados (x) que formam cada figura. A estrutura
de formação das figuras estão representada a seguir.
Que expressão fornece a quantidade de canudos em função da quantidade de quadrados de cada figura?
a) y = 4x
b) y = 3x +1
c) y = 4x – 1
d) y = x + 3
e) y = 4x – 2
107) Um banco promoveu uma seleção de pessoal para o seu quadro de estagiários. Exigia-se que os candidatos fossem estudantes universitários. Concluída a seleção foi feito um levantamento sobre as carreiras que os estagiários
selecionados estavam cursando. O levantamento apontou que:
I) 60% dos selecionados cursavam Economia ou Administração de Empresas
II) 30% dos selecionados cursavam Administração de Empresas
III) 25% dos selecionados que cursavam Economia também cursavam Administração de Empresas.
A porcentagem de selecionados que cursavam Economia é igual:
a) 10 %
b) 30%
c) 40%
d) 37,5 %
e) 55%
.16.
108) Observe o gráfico abaixo:
Ele mostra o número de atendimentos de pacientes com uma certa doença num ambulatório no primeiro semestre de 2010.
Quando houve o maior decréscimo percentual no número de atendimentos?
a) Entre janeiro e fevereiro.
b) Entre fevereiro e março.
c) Entre março e abril.
d) Entre abril e maio.
e) Entre maio e junho
109) Um banco de sangue catalogou 60 doadores de sangue assim distribuídos:
– 29 com sangue tipo O
– 30 com fator Rh negativo
– 14 com fator Rh positivo e tipo sanguíneo diferente de O
O número de doadores que possuem tipo sanguíneo diferente de O e fator Rh negativo é
a) 14
b) 18
c) 20
d) 17
e) 19
110) Pela Lei seca em vigor atualmente uma pessoa para dirigir não pode ter mais do que 0,2 g de álcool por litro de
sangue, o que é equivalente a 0,01 mg de alcool por litro de ar soprado no bafômetro.Sabe-se que no caso do álcool
10 ml equivale a 8g . Fernando tomou uma taça de 150 ml de um vinho que tinha 12% de álcool e essa quantidade
ficou diluída nos 5 litros de sangue que ele possui. Se ele soprar o bafômetro, a quantidade de álcool, a quantidade
acusada em miligramas será de:
a) 0,066
b) 0,200
c) 0,144
d) 0,288
e) 0,360
111) Se o domínio da função f(x) =(x2 – 9).(x2 – 4).x2 é D={–3, –2, 0, 2, 3}, pode-se dizer que seu conjunto imagem possui:
a) exatamente 5 elementos
b) exatamente 4 elementos
c) exatamente 3 elementos
d) exatamente 2 elementos
e) Um único elemento
112) O gráfico abaixo mostra a distribuição de notas de uma prova de Matemática.
Quantos alunos fizeram a prova?
a) 29
b) 32
c) 35
d) 40
e) 52
.17.
113) Um pacote de biscoitos tem 10 biscoitos e pesa 85 gramas. É dada a informação de que 15 gramas do biscoito
correspondem a 90 kcal. Quantas quilocalorias têm em dois biscoitos?
a)76 kcal
b)86 Kcal
c)92 Kcal
d) 102 kcal
e) 112 kcal
114) Representando com notação de intervalos as retas reais ao lado:
Obteremos:
a)a) ]3,∞[; b) ]2,5]
b)a) ]– 3/2,∞[; b) ]2,5]
c)a) ]3/2,4[; b) [2,5]
d)a) ]3,∞[; b) ]2,5]
e)a) ]– 3/2,∞[; b) ]2,5[
115) Observe os gráficos abaixo:
Quantos desses gráficos NÃO representam função afim?
a)0
b)1
c)2
d)3
e)4
116) Em um processo seletivo contendo 35 questões objetivas, para cada resposta correta ganha-se 3 pontos e, para
cada resposta errada, perde-se 2 pontos. Se um candidato respondeu todas as questões e obteve um total de
50 pontos, quantas questões ele acertou?
a) 11
b) 24
c) 15
d) 27
e) 20
117) Você pretende matricular-se em uma academia de ginástica e está entre duas opções. A academia X cobra uma taxa
de matrícula de R$ 130,00 e uma mensalidade de R$ 70,00. A academia Y cobra uma taxa de matrícula de R$ 90,00
e uma mensalidade de R$ 80,00. Qual é o período de tempo que você deve permanecer na academia para que os
custos das duas academias sejam equivalentes?
a) 4 meses
b) 10 meses
c) 6 meses
d) 12 meses
e) 8 meses
118) O número médio de novos sócios aceitos em um clube nos anos de 2009 a 2012 (4 anos) foi de 325 por ano. Já o
número médio de novos sócios por ano no período 2009-2013 é 20% maior do que o número de sócios por ano no
período 2009-2012. Quantos sócios o clube aceitou em 2013?
a) 500
b) 525
c) 550
d) 600
e) 650
.18.
119) Os comerciantes do Grupo Coposuco compram cada garrafa de 600ml de suco pronto ao preço de R$ 1, 20 e revendem seu líquido usando copos de 290ml, cobrando R$ 1, 00 cada copo de suco. Sabendo que, em um certo dia,eles
venderam 100 garrafas de suco pronto e que somente foram vendidos copos completamente cheios, o lucro dos
comerciantes, desprezando os centavos, nesse dia foi de:
a) R$ 120,00
b) R$ 107,00
c) R$ 98,00
d) R$ 90,00
e) R$ 86,00
120) O valor de um carro novo é de R$ 38.000, 00 e, com 4 anos de uso, é de R$ 26.000, 00. Supondo que o preço caia
com o tempo, segundo uma linha reta, o valor do carro com 1 ano de uso é:
a) R$ 32500, 00
b) R$ 36000, 00
c) R$ 37750, 00
d) R$ 35000, 00
e) R$ 30000, 00
121) O gol que Pelé não fez
Na copa de 1970, na partida entre Brasil e Tchecoslováquia, Pelé pega a bola um pouco antes do meio de campo,
vê o goleiro tcheco adiantado, e arrisca um chute que entrou para a história do futebol brasileiro. No início do lance,
a bola parte do solo com velocidade de 108 km/h (30 m/s), e três segundos depois toca novamente o solo atrás da
linha de fundo, depois de descrever uma parábola no ar e passar rente à trave, para alívio do assustado goleiro.
Na figura vemos uma simulação do chute de Pelé.
Considerando que o vetor velocidade inicial da bola após o chute de Pelé fazia um ângulo de 30° com a horizontal
(sen 30° = 0,50 e cos 30° = 0,85) e desconsiderando a resistência do ar e a rotação da bola, pode-se afirmar que a
distância horizontal entre o ponto de onde a bola partiu do solo depois do chute e o ponto onde ela tocou o solo
atrás da linha de fundo era, em metros, um valor mais próximo de
a) 52,0.
b) 64,5.
c) 76,5.
d) 80,4.
e) 86,6.
122) Um tenente do Exército está fazendo um levantamento topográfico da região onde será realizado um exercício de
campo. Ele quer determinar a largura do rio que corta a região e por isso adotou os seguintes procedimentos: marcou
dois pontos, A (uma árvore que ele observou na outra margem) e B (uma estaca que ele fincou no chão na margem
onde ele se encontra); marcou um ponto C distante 9 metros de B, fixou um aparelho de medir ângulo (teodolito) de
π rad para o ângulo
tal modo que o ângulo no ponto B seja reto e obteve uma medida de 
3
Qual foi a largura do rio que ele encontrou?
a) 9 3 metros
b) 3 3 metros
c) 9 3 metros
2
d) 3 metros
e) 4,5 metros
.19.
123) Dois navios deixam um porto ao mesmo tempo. O primeiro viaja a uma velocidade de 16 km/h em um curso de 45°
em relação ao norte, no sentido horário. O segundo viaja a uma velocidade 6 km/h em um curso de 105° em relação
ao norte, também no sentido horário. Após uma hora de viagem, a que distância se encontrarão separados os navios,
supondo que eles tenham mantido o mesmo curso e velocidade desde que deixaram o porto?
a) 10 km.
b) 14 km.
c) 15 km.
d) 17 km.
e) 22 km.
124) A caçamba de um caminhão basculante tem 3m de comprimento das direções de seu ponto mais frontal P até a de seu eixo
de rotação e 1m de altura entre os pontos P e Q. Quando na
posição horizontal isto é, quando os segmentos de retas r e s
se coincidirem, a base do fundo da caçamba distará 1, 2m do
solo. Ela pode girar, no máximo, α graus em torno de seu eixo
de rotação, localizado em sua parte traseira inferior, conforme
indicado na figura.
Dado cos α = 0,8 a altura, em metros, atingida pelo ponto P, em
relação ao solo, quando o ângulo de giro α for máximo, é
a) 4, 8.
b) 5, 0.
c) 3, 8.
d) 4, 4.
e) 4, 0.
125) Uma escada com x metros de comprimento forma um ângulo de 30° com a horizontal, quando encostada ao edifício
de um dos lados da rua, e um ângulo de 45° se for encostada ao prédio do outro lado da rua, apoiada no mesmo
ponto do chão.
Sabendo que a distância entre os prédios é igual a 5 3 + 5 2 metros de largura, assinale a alternativa que contém
a altura da escada, em metros.
(
)
a) 5 2
b) 5
c) 10 3
d) 10
e) 5 3
126) Em uma das primeiras tentativas de determinar a medida do raio da Terra, os matemáticos da antiguidade observavam,
do alto de uma torre ou montanha de altura conhecida, o ângulo sob o qual se avistava o horizonte, tangente à Terra,
considerada esférica, conforme mostra a figura. Segundo esse raciocínio, o raio terrestre em função do ângulo α é dado por:
a) R =
sen ( α h )
1− sen α
b) R =
h sen α
1− sen α
c) R =
h sen α
sen α − 1
d) R =
1− sen α
h sen α
e) R =
1+ sen α
h sen α
.20.
127) Um empreendedor está desenvolvendo um sistema para auxiliar o julgamento de lances duvidosos em partidas de futebol.
Seu projeto consiste de um chip instalado na bola e um sensor posicionado em um dos cantos do campo (ponto P).
 Q Em seguida, transforma essas
O sensor detecta a distância r entre os pontos P e B (bola) e a medida α do ângulo BP
informações nas distâncias x e y indicadas na figura. Isso pode ser feito por meio das expressões
1
1
a) x = sen α e y = cos α
r
r
b) x = r2cos α e y = r2sen α.
c) x = r sen2 α e y = r cos2 α.
d) x = r cos α e y = r sen α.
1
1
e) x = sen 2 α e y = cos 2 α
r
r
128) O percurso reto de um rio, cuja correnteza aponta para a direita, encontra-se representado pela figura abaixo. Um
nadador deseja determinar a largura do rio nesse trecho e propõe-se a nadar do ponto A ao B, conduzindo uma corda, a qual tem uma de suas extremidades retida no ponto A. Um observador localizado em A verifica que o nadador
levou a corda até o ponto C.
Nessas condições, a largura do rio, no trecho considerado, é expressa por
1
a) AC.
3
b)
1
AC.
2
c)
3
AC.
2
d)
3 3
AC.
3
3
AC.
3
129) As cidades de Goiânia e Curitiba têm, aproximadamente, a mesma longitude. Goiânia fica a uma latitude de 16° 40',
enquanto a latitude de Curitiba é de 25° 25'. Considerando-se que a Terra seja aproximadamente esférica, com a linha
do equador medindo, aproximadamente, 40000 km, a distância entre as duas cidades, em quilômetros, ao longo de
um meridiano,
a) é menor que 700.
b) fica entre 700 e 800.
c) fica entre 800 e 900.
d) fica entre 900 e 1000.
e) é maior que 1000.
e)
.21.
130) Um professor de geografia forneceu a seus alunos um mapa do estado de São Paulo, que informava que as distâncias aproximadas em
linha reta entre os pontos que representam as cidades de São Paulo
e Campinas e entre os pontos que representam as cidades de São
Paulo e Guaratinguetá eram, respectivamente, 80 km e 160 Km Um
dos alunos observou, então, que as distâncias em linha reta entre os
pontos que representam as cidades de São Paulo, Campinas e Sorocaba formavam um triângulo equilátero. Já um outro aluno notou que
as distâncias em linha reta entre os pontos que representam as cidades de São Paulo, Guaratinguetá e Campinas formavam um triângulo
retângulo, conforme mostra o mapa.
Com essas informações, os alunos determinaram que a distância em linha reta entre os pontos que representam as
cidades de Guaratinguetá e Sorocaba, em km, é próxima de
a) 80 . 2 + 5 . 3
b) 80 . 5 + 2 . 3
c) 80 . 6
d) 80 . 5 + 3 . 2
e) 80 . 7 . 3
131) Considerando 1º como a distância média entre dois meridianos, e que na linha do equador corresponde a uma
distância média de 111,322 km, e tomando-se esses valores como referência, pode-se inferir que o comprimento do
círculo da Terra, na linha do equador, é de, aproximadamente,
a) 52.035 km
b) 48.028 km
c) 44.195 km
d) 40.076 km
e) 40.195 km
 πx 
132) A previsão mensal da venda de sorvetes para 2012, em uma sorveteria, é dada por P = 6000 + 50 x + 2000 cos   ,
 6 
em que P é o número de unidades vendidas no mês x ; x = 0 representa janeiro de 2012, x = 1 representa fevereiro
de 2012, x = 2 representa março de 2012 e assim por diante. Se essas previsões se verificarem, em julho haverá
uma queda na quantidade vendida, em relação a março, de aproximadamente:
a) 39,5%
b) 38,5%
c) 37,5%
d) 36,5%
e) 35,5%
133) Um balão atmosférico, lançado em Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo, caiu
nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente Prudente, assustando agricultores da região. O artefato
faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição
do comportamento da camada de ozônio, e sua descida se deu após o cumprimento do tempo previsto de medição.
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 2010.
Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma
estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou sob um
ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição vertical do
balão, alinhada com a primeira, e no mesmo sentido, conforme
se vê na figura, e o avistou sob um ângulo de 30°.
Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão?
a) 1, 8 km
b) 1, 9 km
c) 3, 1 km
d) 3, 7 km
e) 5, 5 km
.22.
134) A prefeitura de certa cidade vai construir, sobre um rio que corta essa cidade, uma ponte que deve ser reta e ligar
dois pontos, A e B, localizados nas margens opostas do rio. Para medir a distância entre esses pontos, um topógrafo
localizou um terceiro ponto, C, distante 200m do ponto A e na mesma margem do rio onde se encontra o ponto A.
Usando um teodolito (instrumento de precisão para medir ângulos horizontais e ângulos verticais, muito empregado
A e C A
 B mediam, respectivamente, 30º e 105º,
em trabalhos topográficos), o topógrafo observou que os ângulos B C
conforme ilustrado na figura a seguir.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a distância, em metros, do ponto A ao ponto B é de:
a) 200 2
b) 180 2
c) 150 2
d) 100 2
e) 50 2
135) Considere um ponto P em uma circunferência de raio r no plano cartesiano. Seja Q a projeção ortogonal de P sobre
o eixo x, como mostra a figura, e suponha que o ponto P percorra, no sentido anti-horário, uma distância d ≤ r sobre
a circunferência.
Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada por
d

a) r  1− sen  .
r

d

b) r  1− cos  .
r

d

c) r  1− tg  .
r

r
d) r sen   .
d
r
e) r cos   .
d
Download

Prova -1º Simulado - 2ª Etapa