5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO BRUNA CONTARINI DELGADO KATIA PACHECO ARAUJO DA SILVA LUIS FERNANDO GURGEL E SOUZA MARIA BETÂNIA COSTA MÉRCIA MARIA SALEM DINIZ MICHELLE AZEVEDO SOARES MONIQUE TACIANE AMARAL NATHÉRCIA ANGÉLICA BARBOSA PEREIRA NOBRE ROSIANE FÁTIMA ALVES DE PAULA LOPES PROJETO PILOTO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDO AÇÃO EDUCATIVA EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM PROPRIETÁRIOS DE RESTAURANTES BELO HORIZONTE 2013-14 1 BRUNA CONTARINI DELGADO KÁTIA PACHECO ARAÚJO DA SILVA LUIS FERNANDO GURGEL E SOUZA MARIA BETÂNIA COSTA MÉRCIA MARIA SALEM DINIZ MICHELLE AZEVEDO SOARES MONIQUE TACIANE AMARAL NATHÉRCIA ANGÉLICA BARBOSA PEREIRA NOBRE ROSIANE FÁTIMA ALVES DE PAULA LOPES PROJETO PILOTO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDO AÇÃO EDUCATIVA EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS COM PROPRIETÁRIOS DE RESTAURANTES Projeto Aplicativo apresentado ao Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa para certificação como especialistas em Gestão da Vigilância Sanitária. Orientadora: Maria Angélica Alves BELO HORIZONTE 2013-14 2 AGRADECIMENTOS Agradecemos à Coordenação do Curso de Especialização – GVISA do Hospital Sírio-Libanês juntamente com o Ministério da Saúde pelo desafio de fortalecer a gestão da Vigilância Sanitária; Às facilitadoras do GVISA – BH pelo apoio e incentivo; Aos Gestores Municipais e à Gestora da ANVISA/MG por acreditarem em nossa capacidade nos inscrevendo para o curso; Aos especialistas que se mostraram disponíveis e nos cederam seus conhecimentos; Aos nossos colegas de trabalho que com toda generosidade seguiram firmes nos nossos momentos de ausência; Ao apoio técnico do Centro Universitário UNI-BH pela equipe e espaço disponibilizados; Aos nossos companheiros de curso que junto conosco buscam se tornar profissionais mais capacitados e preparados; Aos nossos familiares por sempre nos apoiarem em todos os momentos; À Deus por ter nos dado a dádiva da vida e permitir que estivéssemos juntos nessa caminhada; A todos, o nosso muito obrigado! 3 RESUMO A qualidade dos alimentos servidos nos restaurantes das cidades brasileiras é de extrema importância para a saúde pública uma vez que os mesmos servem comida para grande quantidade de pessoas todos os dias, principalmente nessa época de Copa do Mundo de futebol quando o número de turistas aumenta consideravelmente. Nesse sentido, foi identificada a necessidade de realizar uma parceria entre a Vigilância Sanitária e os proprietários dos estabelecimentos que fornecem alimentos preparados. Neste Projeto Aplicativo a educação em saúde surge como uma estratégia no processo de sensibilização dos proprietários de restaurantes de suas responsabilidades quanto a estabelecer procedimentos corretos para fornecimento de alimentos seguros, com a máxima redução de riscos à saúde. A metodologia utilizada no projeto incluiu a escolha dos restaurantes da área central do Município de Pedro Leopoldo. Com base no disposto pela RDC 216/2004, elaborou-se um check list com itens da referida legislação. Após a identificação dos locais, os responsáveis foram convidados para um encontro com a Vigilância Sanitária, o qual se baseou na aplicação de ferramentas da metodologia ativa apreendida no curso de especialização oferecido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês com o intuito de se conhecer as dificuldades dos proprietários dos restaurantes para adequação quanto às normas sanitárias. A partir destas informações realizou-se palestra sobre a legislação, mostrando a viabilidade de adequação para os estabelecimentos. Palavras-chave: restaurantes; RDC 216/2004; qualidade do alimento; inspeção sanitária. 4 SUMÁRIO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................................... 9 2 OBJETO E OBJETIVOS .................................................................................................... 12 2.1 Objetivo Geral.................................................................................................................. 12 2.2 Objetivo Específico.......................................................................................................... 12 3 FUNDAMENTAÇÃO .......................................................................................................... 13 4 PERCURSO METODOLÓGICO ........................................................................................ 14 4.1 Situação Inicial................................................................................................................. 14 4.2 Árvore de Problemas....................................................................................................... 14 4.3 Matriz Decisória............................................................................................................... 16 4.4 Identificação dos Atores.................................................................................................. 16 5 PROPOSTA DE INTERVEÇÃO ........................................................................................ 17 6 GESTÃO DO PLANO ........................................................................................................ 19 7 RESULTADOS .................................................................................................................. 21 8 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 25 ANEXOS ............................................................................................................................... 27 Anexo 1: Convite – Café com a VISA ................................................................................... 27 Anexo 2: Check list ............................................................................................................... 28 Anexo 3: Certificado de Participação .................................................................................... 30 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Árvore de Problemas ............................................................................................. 15 Figura 2: Gráfico referente às inspeções realizadas pelos fiscais sanitários........................ 22 Figura 3: Gráfico referente à impressão do proprietário sobre seu estabelecimento ........... 23 Figura 4: Gráfico comparativo entre a pré-inspeção e auto avaliação ................................. 24 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Identificação dos Indicadores de Estrutura, Processo e Resultado ..................... 16 Tabela 2: Identificação dos Atores ....................................................................................... 16 7 LISTA DE ABREVIATURA E SÍMBOLOS ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária BPF – Boas Práticas de Fabricação DTA – Doenças Transmitidas por Alimentos EUA – Estados Unidos da América RDC – Resolução da Diretoria Colegiada SUS – Sistema Único de Saúde VISA – Vigilância Sanitária 8 1 CONTEXTUALIZAÇÃO As ações de Vigilância Sanitária promovem a defesa e a proteção da saúde coletiva. Estas ações sempre existiram no Brasil, porém com pouca expressão para a população, para os profissionais e gestores de saúde, ficando marcadas apenas as atuações policiais e burocrático-cartoriais (COSTA, 2001). Na Constituição Brasileira de 1988 foi criado o SUS, que outorgou maior visibilidade às ações de Vigilância Sanitária, tornando-as integrante da normatização jurídica da saúde. Com o papel definido e escopo visando à eliminação, diminuição e prevenção de riscos à saúde, a área de abrangência da Vigilância Sanitária inclui os problemas sanitários derivados do meio ambiente, da produção e circulação de bens e consumo e da prestação de serviço que está ligada direta ou indiretamente com a saúde (COSTA, 2000). Contudo, após a caracterização jurídica e conceitual das atividades de Vigilância Sanitária, era preciso romper com o estigma da polícia sanitária e das ações cartoriais de vigilância, que designava aspectos plenamente burocráticos e autoritários, impedindo a promoção das ações educativas em vigilância (BRASIL, 2001). Na atualidade o desafio para o setor saúde é acompanhar a ampliação das necessidades da população, o que provém de interações de vários processos, como os de natureza econômica, social, cultural, política e científico-tecnológica (COSTA, 2001). Estas questões exigem da Saúde Pública/ Vigilância Sanitária, como campo de saberes e práticas sociais, intervenções de natureza mais complexa que a das práticas usuais nos sistemas de saúde. Esta exigência recompõe conceitos e noções ainda pouco elaboradas, desde o próprio conceito de saúde, à regulação, segurança sanitária, promoção, proteção e defesa da saúde, a serem conjugados com os princípios e diretrizes afirmados para a constituição da saúde como um valor, um direito humano fundamental, ou seja, os princípios de universalização, eqüidade, integralidade, ética e responsabilidade pública, sob as diretrizes de descentralização, participação e controle social no Sistema Único de Saúde (COSTA, 2000). O controle sanitário dos serviços relacionados, tanto direta quanto indiretamente, com as questões da saúde deve possuir a capacidade de realizar a proteção da saúde da população. Dentre esses serviços destacamos os referentes à alimentação, objeto deste Projeto Aplicativo. A vida moderna imprimiu um ritmo acelerado ao cotidiano dos indivíduos, causando mudanças nos hábitos de vida e alimentares, modificado por diversos fatores, como o aumento da jornada de trabalho, dificuldades em locomoção, aumento da população em centro urbano e principalmente o aumento da utilização da mão de obra feminina. Com isto, torna-se cada vez maior o número de refeições feitas fora do domicílio, gerando um 9 aumento de restaurantes, principalmente o do tipo self-service. Essa modalidade visa uma clientela com limitação de tempo e/ou de orçamento para suas refeições e normalmente encontram-se nos centros comerciais das cidades (ALVES; UENO, 2010). No Brasil, estima-se que, de cada cinco refeições, uma é feita fora de casa, na Europa duas em cada seis e, nos EUA, uma em cada duas. Esses números indicam que ainda pode haver um grande aumento e desenvolvimento dos estabelecimentos que produzem alimentos para consumo imediato no país (AKITSU et al, 2005). Os alimentos servidos nos restaurantes têm como fator negativo a insegurança, devido à contaminação, podendo causar doenças veiculadas por alimentos. A qualidade de uma refeição é influenciada por inúmeros fatores, entre eles a qualidade da matéria-prima, a higiene dos utensílios utilizados, manipuladores envolvidos no processo, bem como o monitoramento de parâmetros, como tempo e temperatura. O controle da contaminação por micro-organismos deterioradores e patogênicos nos serviços de alimentação é difícil e complexo devido à grande variedade de alimentos preparados. Há também o risco potencial dos manipuladores de alimentos serem portadores assintomáticos de microrganismos patogênicos (ALVES; UENO, 2010). As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são consideradas um problema de saúde pública pela possível abrangência de disseminação devido ao número de refeições realizadas fora de casa. Atualmente as DTA estão ligadas à ausência ou pouca qualidade higiênico-sanitária que podem ser ocasionadas por contaminação cruzada, manipuladores, equipamentos e ambiente contaminados, resfriamento e/ou refrigeração e armazenamento inadequados, entre outras causas. Para evitar os surtos de DTA e obter alimentos seguros, é imprescindível a adoção de medidas que controlem o alimento desde sua origem (matéria prima) até o consumo (produto pronto). Assim, a manipulação dos alimentos a partir das Boas Práticas de Fabricação (BPF) é fundamental para a redução dos perigos de origem alimentar (EBONE; CAVALLI; LOPES, 2011). Desse modo, devem-se enfatizar as situações que visem à prevenção de agentes patogênicos e as condições de maior risco e, para assegurar que os alimentos sejam preparados de modo a garantir a segurança do consumidor, devem ser adotadas medidas de prevenção e controle em todas as etapas da cadeia produtiva. A Resolução da Diretoria Colegiada/ANVISA - RDC 216/2004, dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, considerando a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional. Esta Resolução pode ser complementada pelos órgãos de vigilância sanitárias estaduais, distrital e municipais visando abranger requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria das condições higiênicosanitárias dos serviços de alimentação (BRASIL, 2004). 10 É de fundamental Importância que os serviços de alimentação implantem a RDC 216/2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Alimentação, considerando a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional. Esta Resolução pode ser complementada pelos órgãos de Vigilância Sanitárias Estaduais, Distrital e Municipais visando abranger requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação (BRASIL, 2004). Apesar de sua importância, Vigilância Sanitária, ainda hoje, se apresenta de forma isolada das demais ações de saúde, distante da população. Os proprietários de restaurantes por sua vez, na maior parte, não conseguem ver a necessidade de investimentos visando à qualidade dos serviços, pela dificuldade de perceber os benefícios. Neste Projeto Aplicativo a educação em saúde surge como uma estratégia no processo de sensibilização individual e coletiva de responsabilidades e de direitos à saúde. O conceito de educação em saúde está ancorado no conceito de promoção da saúde, que trata de processos que abrangem a participação de toda a população no contexto de sua vida cotidiana e não apenas das pessoas sob risco de adoecer (MACHADO, 2007). Uma forma viável e eficaz de fornecer conhecimentos aos manipuladores são os treinamentos ou capacitações, os quais visam não somente à multiplicação de conhecimentos, mas também à superação dos vícios já criados no processo produtivo. É indiscutível o valor das medidas preventivas a serem tomadas junto aos manipuladores de alimentos, pois com a implantação das Boas Práticas de Manipulação ocorre a redução de riscos, proporcionando alimentos inócuos e de modo seguro (GHISLENI; BASSO, 2008). A quebra de paradigmas e a mudança de hábitos não são problemas encontrados apenas nos manipuladores, em muitos casos os próprios empresários não colaboram e apresentam alta resistência às mudanças (AGUIAR et al, 2011). Conseguir que os proprietários dos restaurantes identifiquem a importância de cumprir a legislação para manipulação de alimentos e perceber a Vigilância Sanitária como parceira é imprescindível para melhoria da qualidade dos alimentos produzidos nestes estabelecimentos. 11 2 OBJETO E OBJETIVOS 2.1 Objeto Dificuldade dos proprietários dos restaurantes atenderem a legislação de boas práticas de manipulação de alimentos. 2.2 Objetivo Geral Melhorar o perfil sanitário dos restaurantes, com a sensibilização e responsabilização do setor regulado em cumprir a legislação vigente, indicando a necessidade de investimentos em Boas Práticas para aprimorar a qualidade dos produtos fornecidos. 2.3 Objetivos Específicos Levar aos proprietários de restaurante do Município de Pedro Leopoldo, através de metodologia ativa de Educação em Saúde, a visão dos benefícios do cumprimento de itens que avaliam as Boas Práticas de Fabricação de alimentos, com base na RDC 216/2004, melhorando assim o perfil sanitário dos restaurantes. Aproximação entre os proprietários de restaurantes e a Vigilância Sanitária no sentido de disseminar o papel fundamental da VISA de promover e reduzir danos à saúde. 12 3 FUNDAMENTAÇÃO Os problemas encontrados pela Vigilância Sanitária em relação aos restaurantes são: a dificuldade em aplicar as Boas Práticas de Manipulação de Alimentos e a não padronização dos procedimentos, conforme preconiza a RDC 216/2004. Os proprietários são responsáveis pela qualidade e pela segurança dos seus produtos e serviços e compete a Vigilância Sanitária fazer cumprir a legislação minimizando os riscos à população consumidora. O Projeto Aplicativo desenvolvido tem como uma das finalidades ser exequível em todas as cidades brasileiras e a Copa do Mundo será utilizada como estratégia de incentivo à participação dos proprietários dos estabelecimentos, pois é uma época em que o turismo aumenta na cidade-sede Belo Horizonte e nas cidades vizinhas. Atualmente existe uma diversidade de estabelecimentos, com o objetivo de produzir e vender alimentos que podem se diferenciar pelo público alvo atendido, pelas opções de atendimento, pelo preço da refeição servida, pela qualidade das instalações e pelo tipo de serviço. Em contrapartida, apresentam similaridade em relação aos processos de compra, armazenamento, produção, gestão, distribuição e venda (LIPPEL, 2002). Devido a essa diversidade de estabelecimentos, escolhemos a área central do Município de Pedro Leopoldo para piloto deste projeto aplicativo. No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n 216 de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), se refere às boas práticas para serviço de alimentação no que diz respeito a: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega dos alimentos preparados ao consumo. 13 4 PERCURSO METODOLÓGICO 4.1 Situação Inicial A ideia do Projeto Aplicativo nasceu após a primeira Oficina de Trabalho. Tomando como prerrogativa a viabilidade do projeto, levantou-se um problema comum a todos: a ausência da disseminação de atividades de Educação em Saúde e a importância de se esclarecer o trabalho da Vigilância Sanitária para a população e, dentre eles, os proprietários de estabelecimentos produtores de alimentos sujeitos a fiscalização. Assim, a sugestão inicial do PA tinha o tema: "Educação em Saúde para estabelecimentos que manipulam alimentos - Restaurantes e Bares”. A segunda Oficina de Trabalho do Projeto Aplicativo objetivou focar o tema para que o mesmo pudesse ser executado. Foi proposta a utilização da matriz decisória que consistia em selecionar os problemas mais relevantes escolhidos pelo grupo e, a partir deles, desenvolver o PA. Os principais problemas abordados e desenvolvidos para o tema, conforme experiências dos especializandos seriam: a deficiência por parte dos manipuladores de alimentos em relação às Boas Práticas e a falta de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e de sua aplicação. 4.2 Árvore de Problemas Na terceira Oficina de Trabalho, o grupo discutiu a Árvore Explicativa de Problemas e definiu o tema principal assim como as causas e consequências decorrentes desse problema, conforme figura 1. O tema para o Projeto Aplicativo do GAF D será: “Projeto piloto: Educação em saúde no Município de Pedro Leopoldo – Ação educativa em boas práticas de manipulação de alimentos com proprietários de restaurantes”. 14 C A U S A S C O N S E Q U Ê N C I A S Figura 1 - Árvore de Problemas. 4.3 Matriz Decisória A terceira Oficina também objetivou elaborar a Matriz de identificação de indicadores, contemplando os indicadores de estrutura, de processo e de resultado do Projeto, Tabela 1. 15 Tabela 1: Identificação dos Indicadores de Estrutura, Processo e Resultado TIPO DE INDICADOR ESTRUTURA Denominação Percentual de inspeções em que os fiscais usam check list Cálculo nº restaurantes inspecionados sem check list Metas Utilidade do indicador Contribuição da VISA para alcance da meta Abranger 50% dos restaurantes da amostragem inspecionados com check list Identificar o número de restaurantes inspecionados com check list Padronizar as inspeções realizadas pelos fiscais sanitários VISA Identificar as principais não conformidades encontradas nos restaurantes da amostra Avaliar junto com os proprietários de restaurantes da amostra seus problemas Sensibilizar proprietários de restaurantes para adequação de seus estabelecimentos À RDC 216 VISA Atingir 50% dos restaurantes adequados às Boas Práticas Verificar adesão dos proprietários às Boas Práticas Educação em Saúde Fontes VISA nº de restaurantes inspecionados com check list PROCESSO Percentual de não conformidades encontradas nos restaurantes da amostra (soma do % dos itens não conformes do check list dos fiscais sanitários por soma da % total de itens) x 100 RESULTADO nº restaurantes que se adequaram às Boas Práticas nº restaurantes adequados/ n restaurantes participantes * amostra: número de restaurantes da área central do Município de Pedro Leopoldo. 4.4 Identificação dos Atores Sociais Os atores sociais envolvidos no Projeto Aplicativo GAF D serão: os proprietários dos restaurantes, os fiscais sanitários e os especializandos. A Tabela 2 abaixo mostra a classificação destes atores sociais quanto ao seu valor (alto ou baixo), o interesse (positivo, negativo ou neutro) e a pontuação que cada um recebe (de 0 a 10) para os que tiverem valor alto e interesse positivo. Tabela 2: Identificação dos Atores IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES Fiscais da Vigilância Sanitária Local Especializandos Proprietários VALOR INTERESSE PONTUAÇÃO alto alto alto + + + 10 10 10 16 5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Plano de ação do Projeto Aplicativo GAF D Operação Pré-evento Ações Estratégia Quando Atores Recursos necessários Responsável Atores envolvidos Coordenadora da Visa local Visa local Cadastro de estabelecimentos Identificação do quantitativo de restaurantes da área central Levantamento dos restaurantes cadastrados na Visa Organização do Café com Proprietários - A VISA quer ouvir você. Escolha e agendamento do local para o evento. 22/04/2014 GAF D GAF D Coffee break / data show / computador / sistema de som /quadro branco / pincel pra quadro branco / folhas A4 e canetas Elaborar os convites para o Café e Minicurso Discussão entre o GAF D 28/04/2014 GAF D GAF D Computador, papel e caneta Confecção dos convites da VISA para o Café com os Proprietários de restaurantes Convites impressos para todos os proprietários de restaurantes da área central. 07/05/2014 Coordenadora da Visa local GAF D / Fiscais da Visa local / Proprietários de restaurantes da área central / Comunicação Computador, papel e impressora e caderno de protocolo. Distribuição dos convites Entrega dos convites pessoalmente ao proprietário. 13/05/2014 Coordenadora da Visa local Equipe da Visa Veículo / RH 19/03/2014 Organização do Minicurso Escolha e agendamento do para os proprietários que local para o evento. aderirem ao Café 15/05/2014 Coordenadora da Visa local Equipe da Visa Coffee break / data show / computador / sistema de som /quadro branco / pincel pra quadro branco / folhas A4 e canetas Elaborar os certificados do curso 15/05/2014 GAF D GAF D Computador, papel e impressora. Escolha do layout do certificado Produto esperado 100% de organização do evento 17 Durante o evento Receber os proprietários dos restaurantes e direcioná-los à cadeira Um dos participantes do GAF D fica na entrada para orientar os proprietários dos restaurantes 22/05/ 2014 Começar o bate papo com os donos dos restaurantes Boas vindas, preenchimento do check list pelos proprietários, tempestade de idéias, agrupamento da tempestade de idéias, apresentação de palestra focando nas principais não conformidades encontradas nos check list (feitos pelos fiscais e feitos pelos proprietários) 22/05/2014 GAF D Lista de presença dos proprietários dos restaurantes GAF D GAF D 100% dos proprietários dos restaurantes da área central participando Dois participantes do GAF D ficam responsáveis por escrever o que for discutido GAF D Realizar inspeção em todos os estabelecimentos Reinspecionar restaurantes os seus da os quais proprietários área participaram do café com a central Equipe 3 meses após Coordenadora o evento da Vigilância Sanitária de Pedro Leopoldo de Pedro (especializandos Leopoldo e fiscais sanitários) Vigilância Sanitária Máquina fotográfica, termo de inspeção, check list anterior e novo para ser preenchido no 50% dos proprietários dos restaurantes atendendo 80% das normas da RDC 216 momento da inspeção Pós evento Organizar evento cujo público Realizar Encontro Educação anualmente em de alvo seja os proprietários de Saúde restaurantes, integrando o plano de ação para Educação Evento anual Coordenador (Fontes diferentes) Sanitária da Vigilância Equipe da Vigilância Sanitária e setor regulado Cartazes, máquina folders, banners, 100% de melhora do perfil fotográfica, sanitário dos restaurantes computador, Data show. participantes Continuada 18 6 GESTÃO DO PLANO A Gestão do Plano retoma os indicadores propostos conforme a tabela 1. Tabela 1: Identificação dos Indicadores de Estrutura, Processo e Resultado TIPO DE INDICADOR ESTRUTURA Denominação Percentual de inspeções em que os fiscais usam check list Cálculo nº restaurantes inspecionados sem check list Metas Utilidade do indicador Contribuição da VISA para alcance da meta Abranger 50% dos restaurantes da amostragem inspecionados com check list Identificar o número de restaurantes inspecionados com check list Padronizar as inspeções realizadas pelos fiscais sanitários VISA Identificar as principais não conformidades encontradas nos restaurantes da amostra Avaliar junto com os proprietários de restaurantes da amostra seus problemas Sensibilizar proprietários de restaurantes para adequação de seus estabelecimentos À RDC 216 VISA Atingir 50% dos restaurantes adequados às Boas Práticas Verificar adesão dos proprietários às Boas Práticas Educação em Saúde Fontes VISA nº de restaurantes inspecionados com check list PROCESSO Percentual de não conformidades encontradas nos restaurantes da amostra (soma do % dos itens não conformes do check list dos fiscais sanitários por soma da % total de itens) x 100 RESULTADO nº restaurantes que se adequaram às Boas Práticas nº restaurantes adequados/ n restaurantes participantes * amostra: número de restaurantes da área central do Município de Pedro Leopoldo. Avaliando os indicadores de estrutura é possível dizer que primeiramente foi necessário padronizar as fiscalizações utilizando o Check-list elaborado pelo grupo, para que os resultados fossem legitimados. Pelos indicadores de processo, é possível criar argumentos junto aos proprietários revelando seus problemas e indicando onde a Vigilância Sanitária deve atuar mais incisivamente. 19 É importante salientar que o projeto não foi finalizado, uma vez que as ações pósevento não foram concluídas. Os indicadores de resultado vão nos fornecer, depois da pósinspeção, a abrangência do projeto no que diz respeito à sensibilização dos proprietários quanto à melhoria do perfil sanitário. O mesmo “check-list” será utilizado para manter o critério da fiscalização e depoimentos dos proprietários também serão colhidos para se avaliar a efetividade do trabalho proposto de educação em saúde. Como medida de longo prazo, ainda é proposto que anualmente ocorra um simpósio organizado pela Vigilância Sanitária abrangendo o mesmo tema de educação em saúde para cumprir o papel de Educação Continuada para o setor regulado. Mas os resultados do piloto, como descrito a seguir, é um dos passos para a melhoria do perfil sanitário dos estabelecimentos através da sensibilização quanto as boas práticas de manipulação de alimentos. 20 7 RESULTADOS Através da Metodologia Ativa de Educação em Saúde, que utiliza como método a inclusão de todos os envolvidos (Equipe de Vigilância Sanitária e Proprietários de restaurante) como atores, expondo seus saberes, suas dificuldades, suas necessidades, a Equipe GAF D resolveu utilizá-la oferecendo, através da Vigilância Sanitária de Pedro Leopoldo para os proprietários de restaurantes da referida cidade, um café, que terá como slogan: “A VISA quer ouvir você”. Esse café será uma forma de interação da Equipe GAF D e os proprietários dos restaurantes de Pedro Leopoldo, identificando os problemas, necessidades e dificuldades vividas por esse setor regulado em relação ao cumprimento das legislações sanitárias. O convite para esse café pode ser observado no anexo1. A partir da RDC 216 o grupo elaborou um check list (Anexo 2) para aplicação nos restaurantes da área central de Pedro Leopoldo. Com esse instrumento pudemos identificar os principais “tópicos não realizados” pelos proprietários dos restaurantes e com essas informações elaboramos um bate papo, uma conversa informal, para ouvir as dificuldades do setor regulado, oferecendo um café como forma de apresentá-los as legislações e as possibilidades e métodos de cumprimento das mesmas. A primeira ação foi a realização de pré-inspeção nos estabelecimentos da área central de Pedro Leopoldo aplicando o check list (Anexo 2) elaborado com base na RDC 216/2004. De posse dos dados coletados, construiu-se o gráfico referente à pré-inspeção, figura 2. 21 Figura 2 - Gráfico referente às inspeções realizadas pelos fiscais sanitários. Após a primeira etapa, os proprietários de restaurantes inspecionados foram convidados para o encontro com a Vigilância Sanitária, em que foi previsto o oferecimento de um café e entrega de certificado de participação para os presentes. O encontro foi definido em três etapas: primeiramente, os proprietários presentes foram instigados a realizar uma autoavaliação do seu estabelecimento utilizando o mesmo check-list que os fiscais aplicaram. A média referente a estes resultados podem ser observados na figura 3. 22 Figura 3 - Gráfico referente à impressão do proprietário sobre seu estabelecimento. A segunda etapa consistiu na explanação, pelos proprietários, dos problemas e dificuldades, adaptando a dinâmica realizada no nosso curso. Essa etapa ofereceu oportunidade aos proprietários de compartilhar com os outros donos de restaurantes e os profissionais da Vigilância Sanitária os entraves que dificultam a adequação dos estabelecimentos. A partir desse compartilhamento de experiência, identificaram-se problemas convergentes entre os proprietários. A terceira etapa foi a apresentação de uma palestra sobre as Boas Práticas de Manipulação de alimentos focando os problemas relatados pelos donos de restaurantes. Ao final da palestra, o gráfico da auto avaliação foi apresentado aos proprietários e discutiu-se a possibilidade de mudança na visão após as informações passadas pelo grupo da Vigilância Sanitária (Figura 4). Após o Café, foi entregue para cada participante o Certificado de participação do evento, anexo 3. Como última ação do projeto, haverá a reinspeção dos estabelecimentos que participaram do evento após três meses e a organização de um Simpósio anual de Educação em Saúde. 23 A educação em saúde é um processo educativo complexo, por não estar vinculada ao cotidiano da maioria das pessoas, mas de valor indiscutível e que deve ser utilizada como forma de sensibilização e instrução, prevenindo ou minimizando os riscos à saúde. Desta forma, esta ação deve ser contínua, fazendo parte das ações da Vigilância Sanitária. A expectativa é que o evento tenha causado impacto positivo e que se observe uma melhoria no perfil sanitário do estabelecimento. Além disso, espera-se que haja a aproximação entre o setor regulado e a Vigilância Sanitária no intuito de disseminar as ações de educação em saúde na rotina de trabalho. Por fim, o projeto foi aplicado em restaurantes, mas é possível realizá-lo em qualquer estabelecimento sujeito a fiscalização da Vigilância Sanitária, pois o tema interessa a todas as áreas do setor regulado. Figura 4 - Gráfico comparativo entre a pré-inspeção e auto avaliação. 24 8 REFERÊNCIAS AGUIAR, A.M. M. et al. Avaliação da Eficácia de uma intervenção sobre Boas Práticas de Higiene em três lanchonetes de uma escola particular em Porto Velho- RO. Saber Científico, Porto Velho, v. 3, n. 1, p. 70-90, 2011. AKITSU, R. de C. et al . Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação. REV. Nutr., Campinas , v. 18, n. 3, June 2005 . Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732005000300013&Ing=e n&nrm=iso>. Acesso em 09 Dez. 2013. ALVES, M. G.; UENO, M. Restaurantes self-service: segurança e qualidade sanitária dos alimentos servidos. Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, Aug. 2010. 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Dispositivo Legal utilizado: Lei 13.317/99, Resolução RDC nº216/04, Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, NR 7, NR 9, NR 24. A 1 2 3 4 5 6 7 8 B 9 10 11 12 13 14 15 C 16 17 18 19 D 20 21 22 23 DOCUMENTOS E REGISTROS SIM NÃO NA SIM NÃO NA SIM NÃO NA SIM NÃO NA SIM NÃO NA Possui registro que comprove o controle químico de pragas por empresa especializada? Possui Laudo do Corpo de Bombeiros? Possui Manual de Boas Práticas de Manipulação em Alimentos? Possui Procedimento Operacional Padrão? Possui registro de Limpeza da caixa d’água? Realiza limpeza periódica da caixa de gordura? Realiza o registro da temperatura dos equipamentos de refrigeração? Possui registro da manutenção e calibração dos instrumentos de medição? EDIFICAÇÃO E INNSTALAÇÕES Possui área externa livre de objetos em desuso, estranhos e sem presença de animais? Possui piso com revestimento liso, impermeável e lavável em bom estado de conservação? Possui tampa para ralo do tipo articulado em bom estado de conservação e fechados? Possui o teto liso e em bom estado de conservação? Possui paredes com revestimento liso, impermeável, lavável e em bom estado? Possui janelas ajustadas ao batente providas de telas milimetradas? Possui lavatório com sabonete líquido e com papel toalha? ILUMINAÇÃO, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E VENTILAÇÃO Possui iluminação que permite boa visualização dos produtos manipulados? Possui luminárias protegidas, sobre a área de preparação de alimentos? Possui instalações elétricas embutidas ou protegidas em tubulações externas íntegras? Possui ventilação que garante a renovação do ar? HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS Existe um responsável pela limpeza e freqüência de higienização adequada? Possui produtos saneantes identificados, utensílios e equipamentos utilizados na higienização guardados em local reservado a esta finalidade? Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos não são de materiais que transmitem substâncias tóxicas, odores ou sabores? Ausência de objetos em desuso ou estranhos e ausência de animais nas áreas internas do estabelecimento? ÁGUA E MANEJO DOS RESÍDUOS Possui instalações abastecidas de água corrente e rede de esgoto ou fossa séptica? E 24 25 Possui caixa de gordura e de esgoto vedadas e fora da área de manipulação? 26 Possui reservatório de água de material adequado, conservado e tampado? 27 O gelo utilizado nos alimentos é feito com água potável e guardado em local adequado? 28 28 29 F 30 31 32 As lixeiras nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos possuem tampa e pedal? O lixo coletado é estocado em local fechado e isolado da área de preparação dos alimentos? MANIPULADORES DE ALIMENTOS Os funcionários utilizam uniforme de trabalho limpo e em bom estado? SIM NÃO NA SIM NÃO G 33 34 Os alimentos reprovados ou com prazo de validade vencido são separados e identificados? 35 Os produtos são armazenados em local limpo e organizado sobre estrados ou prateleiras de NA Os funcionários apresentam: boa apresentação, asseio corporal, mãos limpas e unhas curtas? Os funcionários realizam a higienização das mãos ao chegar ao trabalho, antes e após manipular alimentos? ARMAZENAMENTO DO ALIMENTO A recepção das matérias-primas e ingredientes é realizada em área protegida e limpa? material liso, impermeável e lavável, respeitando espaços para garantir a ventilação e limpeza? Os alimentos são armazenados de forma adequada nos equipamentos de refrigeração? 36 37 Os ingredientes fracionados e alimentos preparados estão armazenados sob refrigeração ou congelamento e identificados (produto, data de fracionamento e prazo de validade)? H 38 39 40 41 42 43 PREPARAÇÃO DO ALIMENTO Realiza limpeza das embalagens antes de iniciar a preparação dos alimentos? SIM NÃO NA EXPOSIÇÃO AO CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADO SIM NÃO I 44 As áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou refeitório são mantidas NA Os alimentos consumidos crus (saladas, por exemplo) são lavados? Os óleos e gorduras são substituídos sempre que ocorrer alteração? O descongelamento dos alimentos é realizado em geladeira ou microondas? Os alimentos submetidos ao descongelamento não são recongelados? Os alimentos estão em condições de temperatura ideais para não favorecer a multiplicação microbiana? organizadas e em adequação às condições higiênico-sanitárias? Os equipamentos de exposição do alimento preparado possuem barreiras de proteção? 45 46 Os utensílios utilizados na consumação do alimento (copos, pratos, talheres) são descartáveis ou 47 devidamente higienizados e armazenados em local adequado? Ausência de ornamentos e plantas em área de consumação como fonte de contaminação para os alimentos preparados? Possui funcionário exclusivo para o recebimento de dinheiro? 48 SIM NÃO J TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO 49 O alimento preparado é transportado em recipientes térmicos, impermeáveis e laváveis? 50 Os alimentos preparados são mantidos na área de armazenamento ou aguardando o transporte e 51 NA estão identificados e protegidos contra contaminantes? O armazenamento e o transporte do alimento preparado são mantidos em condições de tempo e temperatura que não comprometem sua qualidade higiênico-sanitária? Os veículos possuem licença para o transporte de alimentos? 52 SIM NÃO K INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS As instalações sanitárias são sem comunicação direta com a área de preparação e armazenamento 53 de alimentos ou refeitório? Possuem vasos sanitários, mictórios, lavatórios íntegros e piso e paredes adequadas? 54 55 O lavatório possui sabonete líquido, toalhas de papel e lixeira com pedal? 56 As instalações sanitárias são limpas, organizadas, com iluminação e ventilação adequada? 57 Observação: 29 NA Anexo 3: Certificado de Participação 30