www.guanabara.org.br
Alex em Guaratiba (foto: Carla Vieira)
Edição de Outubro de 2002 - 300 exemplares
Artigos
Crônica de um dia chuvoso
Elisa Goldman
Solidão
Alexandre de Souza
Sua vida vai mudar...!!!
Celina Mannarino
CEG no Aconcágua - I
Notícias
Ana
Ana Clara
Clara Chegou!!!
Chegou!!!
SOS
SOS Urca
Urca
Luiz Alberto
Saúde - O eterno cuidado!
Juliana Fell
Como guardar seus filmes
Carla Vieira
Outubro de 2002
www.guanabara.org.br
ANIVERSARIANTES DO MÊS
PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO
12
2
2
2345467689
71
41
471
2345167895
1234546784689
431
4333111
31
335139
9423
57846831
4333111
597151
2851
636468
4333111
31
9337
168428938
4333111
5971
71!744
65783678428328
4333111
!"#71
!78$3
168428938
433311%1
&7$"831
!395'5
199 8
!3(331)5331
5971512851
51!3957
12!3"6#578
!3(3315*514
1!3)71
4731+1!1
743151
33831
,83*53171-(7
168428938
4333111
.73/1
058313112*531
!3(3315*51
33831
!3*371747
168428938
4333111
5971
331483
$6336848%&5#'
58
4333111
&7$"831
033$51316553
199 1
!3(33156)5331161
5971512851
!1
5372
168428938
4333111
.73/1
-882
%338428(3!5&8
!3)71473161!1
5971
Os locais e horários de encontro são combinados nas quintas-feiras anteriores às excursões.
Procure o guia responsável nas reuniões sociais, ou ligue para o clube quinta-feira à noite: Tel.: 2232-0569
2
34546728659
672
795282
2
869462795
6266
2472
42
72926722
2
2 !42!542
59
2"4#
452962862$5%62&659472
"%2$549
29
2
4962
24!62
'2
8 942(667
2
5
45629
2 2
5
9
54)2*4%
5
2+652(
%2
5,
2!42472
47429624!62"4#
452
-2
./2
..2
.62
.12
.2
.2
.2
8654)
28659
672
576792
57679
29
204!
4562
287%62
169475628629
256232
16
528624504!
4562
9623654629624!6245792
"77,
62*
265
29
262
62"
4)%
2
787429
54286:2
64
29
204!
456247%
452
3654629
2 462(;29
2
4962
4762<7:2&29#5
2
9472420=542885
2
9629
242567>62
+9
2+
49572
54)%2
.-2 3652+
572
.'2
6/2
$9
36
2962852"4#62
$49
729
264!62
23
2865!6%2
365462962
7%62$
!
29
2462
3656264)29624!62
6.2 "6)%
2?64672(62
7742
5
4562*7>6!
227452
94629
2
!
92865!6%2
612 42#
529
2628;22472
0)6!25,
29624!62542
16,7
52926726962
9
4
2*7>6!
29
236,6%@
2
4
2
62 5,428657
4529
24!
4562
62
62
6'2
6B2
1/2
7952429624!6265462
286526A28
4562
56)259
2*7>6!
2
%
462*
265
29
262
?4)52 6525;2
278742926725662
C!652,2
5
4562
86)496245
237
452&55
2
D 46228%5447
29
223
797>6265
2
8 9462*5#6204!
4562
1.2 $9472(6552
62
365)
26E
72852
Diretoria do CEG
Presidente
Vice Presidente
Tesoureira
1º Secretário
2º Secretário
Dir. Técnico
Dir. de Divulgação
Dir. Social
Dir. de Meio Ambiente
Bibliotecário
Altair Trindade
Francino Bomtempo
Samara Regina
André Stellmann
Luiz Bandeira
Frederico Noritomi
Carla Vieira
Ingrid Carvalho
Manuel Rosário Jr.
Elisa Goldman
Colaboraram nesta edição
Textos: Alexandre de Souza, Carla Vieira,
Celina Mannarino, Elisa Goldman,
Juliana Fell e Luiz Alberto
Fotografia: Carla Vieira
Arte: Carla Vieira
Reuniões Sociais do CEG
Todas as quintas-feiras, a partir das 19:00.
Caso queira contribuir com esse boletim,
envie seus artigos, notícias, comentários e sugestões
para Rua Washington Luiz, 9 - cobertura Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 ou
por e-mail: [email protected]
As matérias aqui publicadas não representam
necessariamente a posição oficial do Centro
Excursionista Guanabara. Ressaltamos
que o boletim é um espaço aberto àqueles
que queiram contribuir.
Tabela de Preços
Mensalidade:
Matrícula ou Descongelamento:
Curso Básico de Montanhismo:
Curso Avançado de Escalada:
R$ 10,00
R$ 30,00
R$ 300,00
R$ 120,00
11
Outubro de 2002
www.guanabara.org.br
CRÔNICA DE UM DIA CHUVOSO
Silicone
Quadril Austríaco
Numa conversa descontraída em uma
mesinha da nossa sede, o Beto, nosso querido guia todo sorridente, espalhava aos
quatro ventos: “Puxa! Eu nunca mais fui o
mesmo depois do silicone!” Diante do constrangimento geral, Celina que estava mais
atenta explicou: “É o silicone que ele usa no
calcanhar, gente!”
Flavinho estava dançando forró com a Karin
na festa da Femerj e pediu que ela requebrasse mais a cintura, quando Karin respondeu: Isso aqui não é quadril carioca, é quadril austríaco. Ele não requebra!
É ver pra crer!
Causou serias suspeitas a foto enviada pelo
Altair, da Pedra do Baú, especialistas de plantão acreditam que a paisagem vista ao fundo, não passa de um jardim de alguma pracinha de Itajaí!
10
Nota:
Na última quinta-feira de setembro a reunião social do CEG foi realizada numa outra sub-sede. Toda a turma do Guanabara
esteve presente na despedida dos sócios
Karin e Milton que estão de partida para
Floripa.
Sentiremos saudades.
Felicidades para o casal!!!
Quinta-feira, dia 19 de setembro,
estávamos no clube, como sempre,
marcando as excursões de domingo na
Floresta da Tijuca. Promessas de um dia
maravilhoso de escaladas no P3, no Vereda
Tropical, Leonel Brizola e caminhadas na
floresta.
No fim de todas essas atividades uma
“orgia carnal” estava prevista, ou seja, um
churrasco estaria nos esperando, regado a
muita cerveja, como era de se esperar, tratando-se do Guanabara. Eis que uma frente fria invadiu o Rio de Janeiro, como vem
fazendo há algumas semanas, frustrando
o nosso desejo mais essencial que é a pratica do montanhismo.
Se vocês imaginam que por um motivo
previsível (a chuva, muita chuva), o churrasco seria suspenso, ledo engano. Eis que
o nosso grupo, mais do que animado, iria
em peso para as proximidades da gruta
Paulo e Virgínia, e lá, sob uma grande lona,
colocada no domingo de manhã, estaria
realizando o churrasco que começara meio
dia e às cinco horas da tarde ninguém parecia muito disposto a largar o local.
A chuva não deu um minuto de trégua e
nem por isso as pessoas deixaram de se
animar e curtir um churrasco delicioso aliado ao consumo de muita cerveja.
É importante registrar o grau permanen-
te de animação, apesar da chuva. Parecia
inacreditável, mas éramos os únicos seres
humanos na Floresta da Tijuca com aquele
tempo. Masoquismo ??? Não, vontade de
ir para perto da natureza, beber umas cervejas com os amigos, e é claro planejar as
próximas investidas na montanha.
Algumas pessoas ainda se mostravam
dispostas para uma investida no Campo
Escola 2000, naquelas vias especialmente
negativas. Isso que é animação !! Claro que
isso não passou de um projeto, ainda mais
depois da sexta latinha de “Skol”.
Para quem não colocou fé no evento social, perdeu. Porque todo evento organizado pelo promoter Lula é garantia de sucesso.
Quando vai ser o próximo ????!!!!! Será
que vai chover ????!!!!
P.S. 1 - E fica uma pergunta no ar: Lula,
pra quem você tira o chapéu ????
P.S. 2 - E o Jailson, Pagador de Promessas??? Por onde anda você ???
P.S. 3 - Parabéns aos 36 estóicos do
Guanabara que compareceram.
Elisa Goldman
3
Outubro de 2002
SOLIDÃO
Uma pergunta que muitas vezes o
montanhista ouve dos “leigos” é, por que ir
até lá? Ou qual a sensação de se chegar ao
cume? Acho que cada um deve ter as suas
respostas, mas geralmente não diferem muito
uma das outras na sua essência.
O primeiro montanhista, com certeza, um
pré-histórico, deve ter chegado ao cume movido mais pela necessidade de obter um lugar
seguro, do que propriamente por curiosidade
ou qualquer outro sentimento mais elevado que
surgiria mais tarde na cabeça dos nossos contemporâneos. A sensação que ele experimentou, ao se deparar com uma paisagem vista
do alto, deve ter instigado os seus sentidos a
ponto de transcender a sua parca capacidade intelectual.
Os sentimentos que nos abarcam quando
atingimos o ponto culminante de uma montanha não difere do que sentiam nossos ancestrais. Como na nossa cultura tudo deve ser
descrito, embalado, anunciado e vendido, torna-se imperativo que expliquemos o que compramos e o porquê, para que não nos sinta-
4
mos lesados.
A sensação de chegar ao cume (e continuar lá), é uma mistura, impressões visuais, que
nos transmite o olhar inesperado sobre uma
amplidão, impressões táteis, do contado do
corpo com a pedra, e do sentimento de
distanciamento, em relação ao resto da humanidade.
A segurança que sentimos ao estar no cume,
bem longe da opressão do mundo moderno,
talvez seja bem parecida com a que experimentou o nosso primeiro conquistador, só que
o objeto do medo não são as feras ou os elementos naturais que o afligiam, mas os seus
próprios semelhantes que lhe impõe uma
massificação angustiante, e uma vontade de
fugir para um lugar bem isolado.
O ritual de “fazer cume” é bem mais que
uma confraternização entre amigos num lugar
agradável, mas uma imagem ancestral, que
nos tempos atuais, se traduz como uma fuga
da voracidade do coletivo para um abrigo
dentro de nós mesmos.
Alexandre de Souza e Souza
www.guanabara.org.br
a idade. Quanto mais velhos ficamos, menor
a necessidade total de sono. Um recém nascido pode passar até 18 horas dormindo. Um
adulto geralmente precisa de 7 a 8 horas de
sono. Para os mais velhos, 6 horas talvez sejam suficientes.
O sono é vital para a energia do corpo e
da mente.
O que fazer antes de apagar a luz:
9 Exercite-se, pois essa atividade diária alivia as tensões, mas não faça exercícios muito
tarde.
9 Fuja dos estimulantes: chá, café, refrigerantes, chocolate e medicamentos que contenham cafeína.
9 Não faça refeições tardias, até 3 horas
antes de dormir. Mas o estômago vazio pode
ser tão desconfortável quanto cheio demais,
por isso coma algo leve antes de dormir, se
estiver com fome.
9 Elimine o álcool antes de dormir.
9 Deixe as preocupações de lado.
9 Faça um relaxamento, ou até mesmo alguns alongamentos. Espreguiçar-se também é
muito bom.
9 Verifique a temperatura do quarto, mantenha o ar fresco.
9 Garanta o máximo de silêncio possível.
Não durma vendo televisão ou ouvindo música.
9 Bloqueie a luz.
9 Faço uma oração ou meditação, isso ajuda muito.
(extraído da apostila Orientação Alimentar e
Antidieta, por Raquel Barros)
E tenham todos bons sonhos...
Juliana Fell
DICAS DE FOTOGRAFIA
Como guardar seus filmes
• Uma grande dica para armazenar seu
filme é guardá-lo na geladeira. Mantenha-o
em sua caixa original, dentro de um saco plástico. Mas lembre-se: antes de usá-lo, deixe-o
em temperatura ambiente por algumas horas.
Caso contrário, a umidade do ar pode
condensar na película e manchá-la.
• Conserve sempre o filme em local fresco.
Se exposto em lugares muito quentes, pode sofrer alteração em sua cor.
• Não deixe um filme por muito tempo na
máquina. Logo que usado, retire-o, coloqueo na caixinha e leve-o para revelar.
9
Outubro de 2002
SAÚDE – O ETERNO CUIDADO!
Por um tempo, e isso foi durante todo o
ano de 2000, escrevi para o boletim, numa
coluna que o Rodolfo batizou “ Falando de
Saúde “. De uns tempos para cá, conversando com algumas pessoas do clube, pude
constatar que esse assunto era apreciado pela
maioria e que muitas vezes as dicas que colhi
foram seguidas e aprovadas.
O Alexandre Sousa tem me pedido para
escrever novamente, já que sempre temos alguns espaços a preencher no boletim, e então
achei que seria uma ótima oportunidade para
eu mesma rever meus hábitos relacionados ao
cuidado com a saúde, assim como para contribuir mais uma vez com nossa publicação
mensal.
Quero lembrar que os textos que transcrevo, não são de minha autoria, apenas seleciono de publicações, livros, revistas e apostilas
de cursos que já fiz, e que tenho em casa para
minha consulta. Algumas vezes faço alguns
resumos ou comentários, mas tudo sempre foi
criteriosamente selecionado pela minha percepção do que concordo ser o mais correto.
Falo isso por que existem muitas visões e opi-
8
www.guanabara.org.br
SUA VIDA VAI MUDAR ...!!!
niões a respeito desse assunto, tão amplamente
abordado pela mídia atualmente.
Espero que minha contribuição seja novamente do agrado de todos. Então achei que
pesquisar sobre o descanso diário – talvez o
que mais precisamos atualmente, nesses dias
estressantes de muito trabalho e atividades diversas, seria o mais indicado para recomeçar
nossa reflexão sobre o cuidado eterno com
nossa saúde.
O sono
Não há fórmula para determinar a quantidade de sono suficiente para cada pessoa. É
uma questão individual. Não depende só do
número de horas que passamos deitados na
cama. Precisamos de um sono profundo,
ininterrupto, em cama confortável, com apoio
e espaços suficientes, num lugar arejado e silencioso.
O mais importante é como nos sentimos ao
acordar. Se acordarmos cheios de energia é
porque tivemos uma boa noite de sono.
A necessidade de sono varia de acordo com
Indagando sobre a participação nas
atividades do montanhismo, pelo ingresso no CBM, ouvi opiniões interessantes
de
nossos
amigos
guanabarenses. Disseram que após
escalar, minha vida ia mudar e seria
vista com uma maior amplitude. A natureza serviria de continente para novas e inusitadas vivências que se reproduziriam em minhas escolhas daí por
diante. Um dos guias chegou, inclusive, a afirmar: “ ...você vai chorar, quando conseguir...” e explicou: “...de emoção.”
Refletia sobre o que significaria para
uma diversidade de pessoas, com distintas realidades, caminhar pelas montanhas e alcançar os picos mais altos,
quando alguém lembrou, com muita
propriedade: “...a realidade somos nós
que construímos”. Esse transformar,
transformando-se implicado no compartilhar dessa natureza (a nossa e a das
montanhas) e na escalada de picos elevados, talvez revele as semelhanças de
nossos ideais.
O prazer e o desejo de vencer os
limites e de estar juntos na vitória, valorizando as diferenças, faz desse clube um vencedor, como vimos na abertura de temporada. Fazia tempo que
não brincava tanto, fazendo coisa sé-
ria, ou seja, participando de um
prazeroso exercício de cooperação e de
construção dessa nova realidade.
Mas e o CBM, gente? Como vencer
os medos? Como se motivar para ingressar nessa “vida diferente” tão
propalada pelos mais experientes no
montanhismo? Estaremos, então, falando do quê? Falando que, para alcançar nossos propósitos, pedimos emprestada, à montanha, essa experiência? Da
superação de nossos medos e limites,
muitas vezes, com definições tão tênues? Ou de chegar mais perto do divino, na natureza?
Talvez, simplesmente, passo a passo
ou grampo a grampo, estejamos apenas experimentando nossa humanidade, que, com paciência, perseverança
e cuidado, não pode prescindir da coragem para existir e ser feliz, amando a
vida que se vive, aquilo que se faz e
partilhando essas vivências com nossos
companheiros de caminhada.
Amigos
guanabarenses,
os
conhecimentos ministrados no CBM
podem vir a estreitar ainda mais meus
laços formados nesse clube, mas quanto
à minha vida, ela já mudou, há muito
tempo.
Obrigada a todos pela
generosidade.
Celina Mannarino
5
Outubro de 2002
FIQUE POR DENTRO
Quem acessou a
lista do Guanabara
no útlimo dia 16
ficou sabendo em
primeira mão que
ANA
CLARA
CHEGOU!!!
Veja o e-mail do paizão-coruja:
“Gallera, a Ana Clara é LINDA!!! Nasceu dia
16/09/2002 às 10:36h com 2,700 Kg e 46cm.
Maiores
informações
no
site
www.perinatal.com.br”
Seja bem-vinda! Toda a família guanabarense
parabeniza aos papais Ivan e Irini por esse grande
presente.
Muita saúde!
SOS Urca
No dia 14 de setembro foi realizado um
mutirão com a participação de montanhistas
dos clubes filiados a FEMERJ, nos morros da
Urca e Pão de Açúcar, como parte do GT SOS
Urca, coordenado pela Rosane Camargo.
As principais atividades realizadas foram:
reflorestamento da face oeste do Pão de Açúcar, reflorestamento do colo do Morro da Urca,
limpeza dos arredores dos boulders da pista
Cláudio Coutinho, fechamento de atalhos e
distribuição de folhetos educativos para não
alimentar os animais.
O CEG marcou presença, e fez um belo
trabalho!
Participantes: Elisa, Marta Romeiro, Fred, Sblen,
Marcia, Francisco, Alexandre Souza, Celina,
Juliana e Guto.
6
www.guanabara.org.br
CEG NO ACONCÁGUA I
Em meados de Dezembro ou início de
Janeiro de 2003, um grupo de
montanhistas do CEG composto pelo
Benito, Teresa Aragão, Renata e eu, tentaremos escalar o ponto culminante do continente que é o Aconcágua. Essa montanha está situada na fronteira da Argentina
com o Chile e seu cume principal alcança
a altura de 6962 msnm1. A via conhecida
como “normal” é uma grande caminhada
que, em tese, pode ser feita por qualquer
um com uma razoável condição física. Todavia, o grande problema a ser enfrentado
é o desnível entre o início da caminhada em
Puente Del Inca (2950 msnm) e o cume
Norte (6962 msnm). O cume Sul tem 6930
msnm. Essa diferença de 4012 metros demandará um tempo estimado entre 15 e
30 dias, incluídos aí os deslocamentos e o
período de aclimatação.
Aparentemente não existem outros
condicionantes se não uma boa
aclimatação e uma certa dose de resistên-
por Luiz Alberto
cia física e psicológica. Evidentemente que
as condições climáticas têm uma grande
importância, uma vez que este ano e o início do próximo toda aquela região estará
sob os efeitos do fenômeno El Niño. Aliás,
esses efeitos já puderam ser sentidos na
Europa, com as devastadoras enchentes, e
aqui mesmo no Brasil, onde o inverno passou despercebido por quase todos. Lá em
cima, seus efeitos são mais problemáticos,
uma vez que o aquecimento das águas do
Oceano Pacífico faz com que correntes de
ar aquecido ao se deslocarem em direção
aos Andes, provoquem grandes nevascas
acima dos 4500 msnm.
Conscientes
desse
problema,
minimizaremos os riscos adotando o principal lema do montanhismo, qual seja, o
de retornar para um ponto de segurança
ao menor sinal de mudança climática.
1. msanm metros acima do nível do mar
7
Download

Ana Clara Chegou!!! SOS Urca Ana Clara Chegou!!! SOS Urca