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CLIPPING ABIEC
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Ano 3 | Número 1134 | Sexta, 10 de julho de 2015
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Canal Rural
Saiba o balanço do Rally da Pecuária 2015 II
O quarto bloco do Giro do Boi desta quinta, dia 9, traz mais informações sobre o balanço do Rally da
Pecuária 2015. A expedição percorreu mais de 70 mil quilômetros em 11 estados e entrevistou 120
pecuaristas. O coordenador do evento, Maurício Palma Nogueira, o presidente da Sociedade Rural
Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, comentam o assunto. Confira ainda a cotação
em Colíder (MT).
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Senado Federal
Ana Amélia: é importante fortalecer a relação
comercial Brasil­China
A senadora Ana Amélia (PP­RS) elogiou a rapidez com que as
autoridades chinesas atuaram para conter a queda das bolsas de valores
do país que, nas últimas semanas, chegou a aproximadamente 30%
A senadora Ana Amélia (PP­RS) elogiou a rapidez com que as autoridades chinesas atuaram para
conter a queda das bolsas de valores do país que, nas últimas semanas, chegou a aproximadamente
30%. Segundo a imprensa, o governo chinês proibiu a venda de ações, o que fez as bolsas de
Xangai fecharem em alta.
Ela comentou que a crise na China afeta a economia brasileira, já que os chineses são os maiores
parceiros comerciais do Brasil. Para dar ideia da importância dessa relação, a senadora contou que,
no ano passado, as exportações do Rio Grande do Sul para a China chegaram a US$ 4,3 bilhões. Em
todo o Brasil, o total das exportações foi de US$ 22,1 bilhões no mesmo período.
Segundo Ana Amélia, barreiras sanitárias que impediam o comércio entre os dois países estão sendo
superadas. Em maio, por exemplo, foi assinado acordo pondo fim ao embargo à carne bovina. Com
isso, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) prevê que, até o final do
ano, as exportações do produto cheguem a pelo menos 60 mil toneladas, total 253% maior que o
exportado em 2012.
— O mercado chinês tem sido, portanto, um aliado do Rio Grande do Sul e do Brasil. Por isso, a
importância do fortalecimento das nossas relações e da cooperação cada vez maior.
Site da Carne
Produtores esperam conquistar 10% das
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importações de carne dos EUA
Exportadores brasileiros de carne bovina comemoraram nesta quarta­feira
(1) a reabertura do mercado dos Estados Unidos e esperam conquistar
nos próximos anos 10% das importações do produto feitas pelos norte­
americanos
Exportadores brasileiros de carne bovina comemoraram nesta quarta­feira (1) a reabertura do
mercado dos Estados Unidos e esperam conquistar nos próximos anos 10% das importações do
produto feitas pelos norte­americanos.
O fim da restrição à compra de carne bovina in natura, que vigorava há 15 anos, foi anunciado ontem
durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington. Inicialmente, o Brasil deve exportar
anualmente 64 mil toneladas do produto, que começará a ser embarcado a partir de setembro.
No entanto, para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que reúne 27
empresas responsáveis por 92% das vendas ao exterior, a expectativa é chegar a 100 mil toneladas
nos próximos anos, mais de 10% das importações de carne bovina feitas pelos americanos.
Em 2014, indicou a Abiec, os EUA importaram 957 mil toneladas do produto, a maior parte da
Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, assinalou que essa reabertura também permitirá
que o Brasil negocie com outros países das Américas do Norte e Central.
"Diversos países usam o sistema americano como referência para negociações internacionais e
podem mudar suas visões sobre o nosso produto. Isso é um fator importante também para as
negociações com o Japão, que ainda mantém o embargo à carne brasileira", indicou.
Podem se habilitar para a exportação frigoríficos de 13 estados (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia,
São Paulo, Sergipe e Tocantins), além do Distrito Federal.
Atualmente, o Brasil exporta 22 mil toneladas de carne bovina industrializada aos EUA, que renderam
US$ 231 milhões de faturamento.
Além dos EUA, China, Iraque e África do Sul reabriram neste ano o mercado para a carne in natura
brasileira. O país negocia para derrubar os embargos impostos pelo Japão e a Arábia Saudita.
"Estados Unidos e China eram nossas prioridades estratégicas em 2015", ressaltou Camardelli.
Sistema FAEG
Faeg assume cadeira na Câmara Setorial de Carne
Bovina
Por meio de votação feita durante reunião de autoridades do setor da
pecuária de corte de todo o país, a Federação da Agricultura e Pecuária
de Goiás (Faeg) passou a integrar a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva
de Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa)
Por meio de votação feita durante reunião de autoridades do setor da pecuária de corte de todo o
país, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) passou a integrar a Câmara Setorial da
Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A
adesão da Faeg ocorreu na última semana, quando o presidente da Comissão de Pecuária de Corte
da entidade, Maurício Velloso, esteve em Brasília destacando a importância de Goiás, estado que
possui, hoje, o 4º maior rebanho bovino do país.
Segundo Velloso, Goiás se destaca como um dos maiores estados produtores da área, o que torna
imprescindível a presença da Faeg junto a esse órgão, que congrega os representantes mais
significativos da cadeia produtiva da carne no Brasil. “Somos um dos maiores e mais eficientes
‘players’ da cadeia produtiva da carne bovina em âmbito nacional, e precisamos estabelecer
parcerias como essa para que haja evolução, melhorias permanentes e sistemáticas no setor,
adequando­o convenientemente”, explica. Dessa forma, a Faeg agora integra a Câmara como convidada permanente e, por meio da frequência
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e participação nas reuniões, pode tornar­se um membro nato da entidade. Outras temáticas
estiveram em pauta durante o encontro que reuniu o vice­presidente de Relações Internacionais e
Coordenação da Cadeia Produtiva do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, Sebastião Costa
Guedes ­ que presidiu interinamente a reunião; o secretário da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva
de Carne Bovina, Francisco de Assis Facundo e o consultor do Ministério da Agricultura, Kepler
Euclídes Filho; além de autoridades de outras federações e associações de todo o país.
Das demais temáticas tratadas, a médica veterinária do Ministério da Agricultura, Gabriela Silveira
discorreu sobre a reformulação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da
Tuberculose Animal que, evoluindo, tornaram­se dois programas independentes, um atuando em
sobre o controle da Brucelose e o outro com foco na Tuberculose. O representante da Faeg, Maurício
Velloso, sugeriu em ata que a atuação do Mapa no combate a doenças animais passe a contemplar
o combate à tripanossomíase bovina.
A legislação referente ao transporte de cargas vivas esteve em discussão com o objetivo de tratar de
adequações da mesma. Além disso, foi solicitado dos representantes presentes sugestões para
revisão na Agenda Estratégica da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne.
Reunião na CNA
Durante a tarde, o presidente da Comissão de Pecuária de Corte, Maurício Velloso, esteve presente
em reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil (CNA) com o objetivo de se discutir e estabelecer algumas diretrizes do setor.
Estar aberto a uma aproximação entre a indústria e o produtor rural, para que ambos tenham ganhos,
foi um dos principais temas discutidos durante a tarde de reunião, em apresentação do presidente da
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli. Este
ministrou palestra com o objetivo de esclarecer, informar e aproximar os produtores rurais da área de
pecuária de corte, além de expor os avanços e desafios para o mercado de exportação da carne
bovina.
Do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o assessor técnico Fernando Borges Fernandes
expôs aos presentes o trabalho realizado pelas equipes técnicas do Senar junto ao produtor rural, em
relação à pecuária também de corte.
Já Plínio Leite Lopes, gestor da Coordenação de Febre Aftosa do departamento de saúde animal do
Ministério da Agricultura, destacou a necessidade de os produtores permanecerem empenhados na
melhoria do índice de vacinação contra a febre aftosa, para que seja possível atingir o possível
status "Livre de febre aftosa sem vacinação" em bloco e não de forma isolada. Identificou­se durante
a exposição de Plínio, a necessidade de esclarecer os pecuaristas que a vacinação contra a febre
aftosa acarreta a imunização do rebanho por determinado tempo (superior a um ano), mas não por
muito tempo, o que exige a manutenção da vacinação como forma de proteção ao rebanho nacional e
ao negócio pecuário como um todo.
Beef Point
Exportação brasileira de carne bovina in natura cai
23,5% em faturamento
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), no primeiro semestre de 2015, o Brasil exportou 490,8 mil
toneladas métricas de carne bovina in natura
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no primeiro
semestre de 2015, o Brasil exportou 490,8 mil toneladas métricas de carne bovina in natura, com um
faturamento de US$2,09 bilhões.
No mesmo período de 2014, foram exportadas 598,1 mil toneladas, com um faturamento de US$2,73
bilhões. Portanto, as quedas de volume e receita neste ano foram de 17,9% e 23,5%,
respectivamente.
O preço médio da tonelada exportada, no mesmo período, passou de US$4,56 mil em 2014 para
US$4,25 mil neste ano, redução de 6,8%.
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A redução nas compras de importantes compradores como Rússia e Venezuela, foi o principal
motivo para a queda de desempenho frente ao ano passado.
DCI
Preço da arroba do boi deve oscilar pouco
Apesar da demanda aquecida no exterior, o preço da arroba do boi no
mercado interno deve ter variações dentro do preço atual, na faixa dos R$
140, de acordo com as previsões divulgadas pela Confederação de
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Apesar da demanda aquecida no exterior, o preço da arroba do boi no mercado interno deve ter
variações dentro do preço atual, na faixa dos R$ 140, de acordo com as previsões divulgadas pela
Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antonio Pitangui de Salvo,
acredita que, no pico da entressafra do ciclo pecuário, entre os meses de outubro e novembro, não
haverá explosão de preços da arroba do boi gordo.
"Pelo menos não é o que o mercado futuro aponta", afirmou, durante cerimônia de entrega da
Medalha do Mérito Rural. Na quinta­feira (8), o contrato com vencimento neste mês fechou a R$
142,01 a arroba. Para outubro e novembro, os preços ficaram em R$ 144,45 a arroba e R$ 145,20 a
arroba, respectivamente.
Ambiente desfavorável
De Salvo disse que, no mercado doméstico, as vendas podem ficar estáveis pelo ambiente
macroeconômico desfavorável. "Mas acredito que não teremos inflação na carne bovina vendida ao
consumidor", afirmou. Entretanto, o presidente da comissão da CNA comentou que a demanda pela
proteína brasileira no exterior continuará alta.
Mundo comprador
"A oferta dos Estados Unidos ainda está limitada e o mundo está mais comprador de carne bovina",
declarou.
"Com a abertura do mercado norte­americano para o produto in natura nacional, recebemos
credenciamento para acessarmos outros relevantes, como Japão, Coreia e México", acrescentou.
Para ele, é importante também abrir mercados para o material genético brasileiro.
GlobalMeat News
US red meat exporters enjoy boost from Korea
Korea offers hope to US beef and pork exporters after international trade
lost momentum in May, falling below levels for last year in both volume
and value
Korea offers hope to US beef and pork exporters after international trade lost momentum in May,
falling below levels for last year in both volume and value.
US beef exports moved counter​
s easonally lower in May, dropping 14% lower than the same period a
year ago to 88,466 tonnes (t), according to data released by the US Department of Agriculture
(USDA).
The figures were compiled by the US Meat Export Federation (USMEF).
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Export value dipped lower year​
on​
y ear for the first time since January, reaching only $556.7 million
(down 6%). In January to May, exports totalled 430,393t, down 10% from the same period in 2014.
However, export value still remained ahead of last year’s pace at $2.68 billion (up 2%), the USMEF
data indicated.
By contrast, beef exports to South Korea remained strong in May, increasing by 5% from a year ago
in volume (9,740t) and 11% in value ($64.8m). This pushed January​
May exports to Korea 4% higher
in volume (48,568t) and 9% higher in value ($341.9m), according to the USMEF.
Short​
term slowdown
However, the market could see a short​
term slowdown due to the toll the recent outbreak of Middle
East respiratory syndrome (MERS) has taken on consumer spending in Korea, it warned. MERS was
first diagnosed in Korea on May 20, but became a major public health concern in early June.
“Although MERS is not a food safety issue, its impact on Korea’s restaurant sector was dramatic in
June,” explained Philip Seng, USMEF president and CEO. “Fortunately our staff in Korea reports that
the situation has improved significantly this month, with consumer activity beginning to return to
normal.
“We expect beef demand in the Korean market – which is one of our strongest performers in 2015 – to
rebound fairly quickly.”
In addition, Korea’s domestic beef prices soared to near​
term highs in June, reflecting relatively tight
supplies, auguring well for US supplies.
Pork exports
Meanwhile, US pork exports totalled 184,865t in May, down 2% from a year ago, while value slipped a
whopping 18% to $489.2m. In the first five months of 2015, pork exports were down 6% in volume
(910,967t) and 15% in value ($2.42bn) compared with the same period last year.
But while pork exports to Korea cooled slightly in May, they maintained a very strong pace, with
volume up 38% to 95,686t and value up 37% to $285.1m.
Pork demand also took a short​
term hit due to MERS. However, they are expected to be strong in
coming months as domestic production is taking longer than expected to recover from the impact of
recent outbreaks of Porcine epidemic diarrhoea virus and foot and mouth disease.
Results for US beef in other Asian markets have been mixed so far in 2015, with most struggling to
keep pace with last year’s import volumes.
Hong Kong
Exports to Hong Kong fell 17% in volume and 8% in value. Exports to Taiwan grew by 13%, despite a
single digit volume decline.
Although beef exports to the Association of South East Asian Nations (ASEAN) region were down
23%
in volume, export value was still up 14%.
While beef export value had managed to stay in positive territory in most Asian markets, Seng
cautioned that the US industry faced a volatile business climate.
“Lack of access to China, which never reopened after the 2003 BSE case, is definitely holding back
our export growth,” he said.
China
Four years ago, China’s beef imports totalled only $112m for an entire calendar year. From January to
May of this year, imports exceeded $700m – up 17% from the record pace of 2014. Primary suppliers
are Australia, Uruguay, New Zealand and Argentina.
Similarly, limited access to China, which only a small number of US pork plants are eligible to serve,
continued to dampen pork exports to the China/Hong Kong region, the USMEF claimed.
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The European Union was dominating the region’s imported pork market, accounting for nearly 70% of
pork entering China/Hong Kong, it stated.
Export volumes to the ASEAN region were halved and fell by more than half in terms of value, hit by
“the tremendous influx of lower​
priced European pork”, said Seng.
After hitting a low point for the year in April, May US lamb exports rebounded to some degree, the
USMEF said.
Beef Point
Demanda firme impulsiona margens da carne de
frango
Beneficiadas pelo patamar confortável em que estão as cotações dos
grãos que compõem a ração animal (soja e milho, basicamente), as
empresas de carne de frango iniciaram o segundo semestre com margens
bem acima da média histórica
Beneficiadas pelo patamar confortável em que estão as cotações dos grãos que compõem a ração
animal (soja e milho, basicamente), as empresas de carne de frango iniciaram o segundo semestre
com margens bem acima da média histórica, desafiando a crise econômica brasileira. O desempenho
reflete o forte aumento das exportações e a migração do consumo doméstico de carne bovina.
Já havia sinais dessa migração em 2014. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), o consumo per capita anual de carne de frango atingiu 43 quilos no ano passado, 2,3% mais
que em 2013. Já o consumo per capita de carne bovina caiu 6,92% na comparação, para 39,2 quilos,
conforme a Associação Brasileira das IndústriasmExportadoras de Carnes (Abiec).
Segundo a MB Agro, braço agrícola da consultoria MB Associados, a margem bruta da indústria de
carne de frango baseada no sistema de integração – que inclui as principais empresas do segmento,
como BRF, JBS Foods (Seara) e Aurora – atingiu 13% em junho no caso do produto in natura. Em
maio, havia sido de 5% – que é também a média desde 2006, de acordo com a MB Agro.
César Castro Alves, analista da MB Agro, disse que a fase delicada da economia faz com que os
consumidores escolham a carne de frango em detrimento da bovina, mais cara. Assim, os preços da
carne de frango ficaram bem mais vantajosos que os da bovina, mesmo depois de uma alta de mais
de 6% em junho, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea).
De acordo com cálculos do Rabobank, na média de 2015 o quilo da carcaça bovina no atacado de
São Paulo registra preço 2,71 vezes superior ao do frango resfriado – apenas neste início de julho, a
relação já subiu para 2,90 vezes. Entre o início de 2012 e o fim do ano passado, a média foi de 2,17
vezes, conforme o banco. Não à toa, portanto, o cenário de migração do consumo rumo à carne de
frango se “consolidou”, afirmou na semana passada, o vice­presidente de aves da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Entre especialistas é praticamente consenso que a melhora das margens em junho também está
ligada ao forte aumento das exportações, que atingiram o recorde mensal de 395,7 mil toneladas, de
acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela ABPA.
Valor Econômico
Dólar recua a R$ 3,21 em dia de poucos negócios
O dólar comercial fechou em queda de 0,57% a R$ 3,2140 em dia de
poucos negócios em função do feriado no Estado de São Paulo e
ausência dos negócios na BM&F
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O dólar comercial fechou em queda de 0,57% a R$ 3,2140 em dia de poucos negócios em função do
feriado no Estado de São Paulo e ausência dos negócios na BM&F.
Lá fora, o Dollar Index, que acompanha o desempenho da moeda americana frente a uma cesta com
as principais divisas, subia 0,31% com a alta sustentada pelas incertezas em relação à Grécia.
Nesta quinta­​
feira, o governo grego apresentou as propostas de reforma para conseguir um novo
programa de financiamento. As propostas serão analisadas no sábado pelos ministros de Finanças
da zona do euro e no domingo pelos membros da União Europeia.
Por enquanto, o governo grego estendeu o feriado bancário até segunda​
­feira e limitou os saques
diários em 60 euros.
G1
Produção de grãos em MT deve ser 4,9% maior em
2015, diz IBGE
No Estado, produção deve ser de 49,5 milhões de toneladas. Mato Grosso
é responsável por 24,1% da produção nacional
Canal Rural
Produção global de milho deve cair 1,8% em
2015/2016
Estoques devem baixar 1,3% no mesmo período, afirma órgão do G­20
Folha de S. Paulo
Estudo mostra efeito do câmbio na soja
Câmbio, produtividade, preços internacionais, estoques elevados e
custos de produção são pontos fundamentais para as margens de retorno
dos produtores brasileiros de soja na safra 2015/16
Câmbio, produtividade, preços internacionais, estoques elevados e custos de produção são pontos
fundamentais para as margens de retorno dos produtores brasileiros de soja na safra 2015/16.
Diante de tantas variáveis, como será a rentabilidade da oleaginosa na próxima safra?
O câmbio certamente é um dos principais componentes a ser avaliado. Por isso, os analistas Renato
Rasmussen e Victor Ikeda, do Rabobank, um banco especializado no setor de agronegócio,
buscaram a relação entre câmbio e os preços da soja no Brasil.
As simulações feitas pelos analistas indicam que o câmbio acima de R$ 3,00 por dólar resultaria em
margens positivas para o produtor sempre que a soja ficar acima de US$ 8,50 por bushel em
Chicago.
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Já a soja a US$ 8,60 por bushel, por exemplo, resultaria em margens positivas para os produtores
com o dólar acima de R$ 2,90.
Para que haja um ponto de equilíbrio entre os preços de soja em Chicago e os custos dos produtores
com um câmbio a R$ 2,90, a soja deveria ser negociada a US$ 8,54 em Chicago. Já um dólar a R$
3,50 dá esse equilíbrio a uma soja a US$ 7,98 por bushel.
Os analistas levaram em consideração diferentes valores de dólar ­R$ 2,90 a R$ 3,50­ e de cotações
da soja em Chicago ­de US$ 8,50 por bushel a US$ 10­ para simularem os cenários de rentabilidade
dessa cultura.
Tomaram como base os custos de produção do Imea (Instituto Mato­Grossense de Economia
Agrícola) e a diferença média de preço entre o primeiro contrato futuro e o valor à vista da soja em
Mato Grosso.
A produtividade considerada é de 51,9 sacas por hectare e o dólar é o mesmo para compra de
insumos e para a venda da soja.
Mas a desvalorização do real não é totalmente benéfica ao produtor, pois também gera impactos nos
custos de produção. Pelo menos em parte deles.
Cerca de 70% dos fertilizantes são importados. Embora os preços tenham caído no mercado
internacional neste ano, subiram no país devido a essa desvalorização.
Outro item de pressão são os defensivos utilizados no cultivo da soja, devido ao peso das
importações.
Diante de um cenário bem indefinido, restam aos produtores reduzir custos variáveis e negociar bem.
O contrato futuro de maio de 2016 de venda de dólar, por exemplo, tem girado em R$ 3,40, enquanto
em Chicago a soja está próxima de US$ 10 por bushel.
Combinados esses cenários, o produtor obteria uma margem de R$ 642 por hectare, um retorno de
25% sobre o custo operacional. Os analistas lembram, no entanto, que a média de retorno das
últimas cinco safras girou próximo de 50%.
É claro que os produtores que obtiverem uma combinação melhor dessas variáveis, como uma
produtividade maior, terão uma margem melhor na próxima safra.
Apesar da expectativa de menores margens, as estimativas do Rabobank são de um aumento de 3%
a 5% na área de soja na próxima safra. Esse avanço será restrito em áreas novas, e se dará em
espaço ocupado atualmente por outras culturas, como a de milho verão.
Fatores de peso
Os preços da soja serão pressionados neste ano por um desbalanceamento entre produção e
consumo mundiais, o que deverá elevar ainda mais os estoques da oleaginosa.
Rasmussen e Ikeda afirmam que o ano safra 2014/15 entrará na história como aquele que melhor
evidenciou a espantosa capacidade produtiva dos sojicultores mundiais.
A produção mundial atingiu 318 milhões de toneladas, com crescimento de 12,7%. Já o consumo,
em ritmo menor, teve evolução de 6,5%, somando 294 milhões de toneladas.
Com isso, os estoques evoluíram 33% no período, subindo para 84 milhões de toneladas. É o
correspondente a 102 dias de consumo, o maior patamar em 60 anos.
E a recuperação dos estoques pode não parar por aí, segundo os analistas. Dependendo das
condições climáticas, esse volume vai superar 93 milhões de toneladas na safra 2015/16.
Os analistas advertem que o câmbio tem papel fundamental na rentabilidade da soja brasileira, mas o
produtor deverá ficar atento aos preço em Chicago.
A proteção contra as quedas do grão pode ser tão essencial quanto o câmbio no cenário atual, dizem
eles.
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Oportunidades e Eventos
MBA em Gestão e Marketing no Agronegócio –
ESPM­Sul
MBA em Gestão e Marketing no Agronegócio – ESPM­Sul
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Oportunidades e Eventos
12ª Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria
da Carne e do Leite
11 a 13 de agosto
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