24/09/13 CLIPPING ABIEC Caso não esteja visualizando este e-mail, clique aqui Ano 1 | Número 420 | Terça, 24 de setembro de 2013 Clique aqui para fazer o download da newsletter em PDF Clique aqui para conferir edições anteriores do clipping Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios China concorrerá com setor de alimentos do Brasil, diz Embrapa País asiático pode copiar tecnologia brasileira e levar para o continente africano, dizem especialistas A concorrência da China e da África na produção mundial de alimentos preocupa especialistas do setor. O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antonio Lopes, considera que o grande concorrente do Brasil na produção de alimentos poderá ser a China. "A África não é ameaça, porque o problema é a China. O país pode chegar no Brasil, pegar a nossa tecnologia e implantar da África. Aí seria a grande ameaça." Na opinião do diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, o Brasil é o País que alimentará o mundo. "O grande nó do setor é achar o ponto de convergência da sociedade com o sistema produtivo. Senão seremos ultrapassados pela África", declarou no Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais. Já o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec), Fernando Sampaio, avaliou que o grande "nó" do agronegócio é o regulatório. "Metade do abate brasileiro não passa pelo serviço federal, embora existam os serviços estaduais. Temos criado um mercado paralelo de comércio da carne e isso não é bom", ressaltou. Tributações altas também foram citadas pelo executivo como entrave a um crescimento do segmento da pecuária nacional. Notícias da Pecuária Brasil pode estabelecer acordos comerciais com o Marrocos Abiec sugere ao Marrocos missão para habilitar frigoríficos brasileiros a exportar ao país.De acordo com diretor executivo Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, existe acordo sanitário, mas fábricas nacionais não estão habilitadas a vender para a região O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, sugeriu na quinta, dia 19, ao ministro das Relações Exteriores e Cooperação do Reino de Marrocos, Saad-Eddine El Othmani, que uma missão do país venha conhecer a operação dos frigoríficos nacionais. Sampaio, que esteve com o representante marroquino na Câmara de Comércio Árabe Brasileira, disse que o potencial de vendas para a carne bovina brasileira é "enorme", uma vez que a produção local é ínfima. Ele não quis citar um volume, mas diz que as peças que podem ser enviadas ao Marrocos são de dianteiro e cortes especiais para abastecimento de hotéis e restaurantes. Já o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, disse que o principal entrave para as vendas de carne de frango ao Marrocos é a tarifa de importação, que beira os 200% (para carnes em geral). – O mercado está aberto, mas uma taxa como essa é inadmissível – disse Turra, que participa de encontro com o ministro das Relações Exteriores e Cooperação do Reino de Marrocos, Saad-Eddine El Othmani, na Câmara de Comércio Árabe Brasileira. – Sabemos que o Marrocos tem produção própria de carne de frango insuficiente. Uma real abertura com Brasil não levará apenas turistas, mas parcerias comerciais e alívio para o consumidor marroquino – afirmou Turra. Sardinha O diretor da Gomes da Costa, José Alberto Kacelmikn, também presente, disse que as empresas brasileiras ainda sofrem com uma tarifa alta na importação de sardinha marroquina. – O Brasil importa 70 mil toneladas de sardinha por ano. Somente a Gomes da Costa compra 15 mil toneladas por ano. Há uma pequena cota (ele não disse o volume) que possui uma tarifa de 2%, mas no resto, a maioria, há a incidência de uma tarifa de importação de 10%, o que é oneroso ao setor. Proponho um negócio entre o frango e a sardinha, já que o problema em comum são as tarifas – sugeriu. O ministro marroquino se mostrou disposto a intermediar e tentar resolver os problemas levantados www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 1/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC O ministro marroquino se mostrou disposto a intermediar e tentar resolver os problemas levantados pelos dois setores. – Todos os problemas serão discutidos, para reduzi-los e até eliminá-los – afirmou. Ele informou que a partir de 2014 será criada uma comissão mista de representantes Brasil-Marrocos para discutir acordos, novas parcerias e os entraves ao comércio entre os dois países. Agência de Notícias Brasil-Árabe Brasil aguarda fim do embargo iraquiano à carne Para o presidente da associação dos exportadores, Antônio Camardelli, expectativa era que as vendas já estivessem liberadas. Nova missão do país árabe vai visitar laboratórios. Para o presidente da associação dos exportadores, Antônio Camardelli, expectativa era que as vendas já estivessem liberadas. Nova missão do país árabe vai visitar laboratórios. “Nós tínhamos a expectativa de que [o mercado] já estivesse aberto”, disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, que participa da Feira Internacional de Erbil, no norte do Iraque, iniciada nesta segunda-feira (23). Segundo ele, não há motivos para a continuidade do embargo, uma vez que a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) declarou, após o episódio, que a possibilidade de desenvolvimento da encefalopatia espongiforme bovina do Brasil segue “insignificante”, ou seja, a carne brasileira não oferece riscos aos seus consumidores. Camardelli informou que uma delegação do governo iraquiano esteve no Brasil para uma inspeção no primeiro semestre, o que teve resultado positivo. Ele acrescentou que os iraquianos querem realizar uma nova missão para visitar laboratórios e trocar experiências com os técnicos brasileiros. “O governo [brasileiro] já fez o convite e estamos preparando um acordo de cooperação técnica”, declarou. Mais do que verificar a qualidade da carne, o Iraque quer adquirir know-how na área de sanidade animal. Ainda não há uma data para essa nova missão, mas os exportadores gostariam que fosse “o quanto antes”. “O Iraque é considerado estratégico para nós, por isso viemos à feira”, destacou o executivo. Estratégico não só por causa da demanda local, mas também pela proximidade dos mercados do Irã e da Turquia. A abertura significa uma facilitação do fluxo de produtos na região. Na quinta-feira (25), a Abiec vai promover um churrasco para empresários e autoridades em Erbil. Promessa “Temos muitos [importadores] interessados aqui, mas o Iraque continua trancado”, disse Diogo Oliveira, gerente comercial da trading West Food, que comercializa produtos alimentícios, entre eles carne bovina. “A carne, quando for liberada, assim como temos muito sucesso no Irã, teremos muito sucesso aqui”, afirmou ele, ressaltando que a empresa já exportou 4 mil toneladas de carne ao país vizinho em 2013. “E fecharemos o ano em 6 mil a 7 mil toneladas”, acrescentou. Enquanto isso, a empresa oferece outros itens na Feira de Erbil. “Estamos tentando trazer café, pois eles consomem muito”, disse Oliveira. Além da Abiec e da West Food, o estande brasileiro na feira conta com o frigorifico Marfrig e com a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), que faz certificação de abate halal de bovinos, ou seja, realizado de acordo com a tradição islâmica. Notícias da Pecuária Abiec iniciará campanha sobre a carne brasileira pelo mundo Já estão programadas visitas da comitiva brasileira aos Estados Unidos, Peru, Emirados Árabes Unidos, Cingapura e Chile Os próximos meses serão bastante intensos para os representantes dos frigoríficos brasileiros, que viajarão mundo afora para divulgar a carne bovina nacional. Além da visita a Erbil, no Curdistão, confirmada para 25 de setembro, e a presença na Feira de Anuga, mais importante evento do segmento alimentício no mundo, a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) também prevê uma série de viagens por diversos países das Américas do Sul e do Norte e Ásia até o primeiro semestre de 2014. Já estão programadas visitas da comitiva brasileira aos Estados Unidos, Peru, Emirados Árabes Unidos, Cingapura e Chile. A agenda concorrida de viagens faz parte do trabalho de internacionalização da carne brasileira, que tem batido consecutivos recordes de exportação nos últimos anos. Em 2012, o segmento teve faturamento de US$ 5,7 bilhões e, neste ano, a previsão é de chegar a US$ 6 bilhões. Sindicato Rural de Imperatriz Sind. Rural de Imperatriz: Carne bovina: Exportações crescem mais de 20% este ano As exportações de carne bovina, de janeiro a agosto deste ano, atingiram 944 mil toneladas, registrando um crescimento de 20,57% em relação ao mesmo período em 2012 www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 2/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC relação ao mesmo período em 2012 As exportações de carne bovina, de janeiro a agosto deste ano, atingiram 944 mil toneladas, registrando um crescimento de 20,57% em relação ao mesmo período em 2012. Houve alta também no faturamento, de 14,12%, totalizando US$ 4,168 bilhões. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), nesta terça-feira, dia 17. “Nos últimos meses, percebemos forte recuperação da competitividade brasileira com a abertura de novos mercados, a modernização das tecnologias no campo, especialmente na logística de embarque da carne, aumentando, assim, a produtividade. Tudo isso nos leva a crer em fechar o ano com um faturamento superior a US$ 6 bilhões na exportação de carne bovina”, analisa o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli. Em agosto, a Rússia liderou o ranking de compradores internacionais da carne bovina brasileira em volume, totalizando 32 mil toneladas embarcadas, ultrapassando Hong Kong, que atingiu 29 mil toneladas. Já as exportações para a Ásia cresceram 67,2%, subindo de 153 mil toneladas de janeiro a agosto de 2012 para 255,9 mil toneladas no mesmo período deste ano. Neste ranking, Hong Kong mantém a liderança com 70,75% de crescimento, com 239 mil toneladas vendidas. A carne in natura continua sendo a categoria mais desejada pelos importadores, atingindo faturamento de US$ 3,3 bilhões e volume exportado de 738 mil toneladas de janeiro a agosto de 2013. Folha de S. Paulo Carnes A bovina continua tendo o melhor desempenho no setor em volume exportado Beef Point Veja resultado de teste cego com diversas marcas de carne bovina de alta qualidade nos EUA #TheGreatSteakDebate Com esta sugestão, o site decidiu lançar um debate sobre o melhor steak produzido nos Estados Unidos. No começo da primavera desse ano nos Estados Unidos, o site de tendências Inside Hook recebeu um e-mail de um rapaz que vende carne por correspondência. Com esta sugestão, o site decidiu lançar um debate sobre o melhor steak produzido nos Estados Unidos. Confira a reportagem na íntegra: No email, o vendedor dizia: “Caras, vocês se importariam se eu enviasse alguns steaks de alta qualidade?” Nós não nos importamos. Porém, também não sabemos como viriam esses steaks, e porque eram diferentes, seriam mais saborosos do que outras marcas bem conceituadas que um homem poderia pedir de casa. Isso levou a pedirmos mais steaks. E compramos mais. Oito marcas de ribeye, para ser mais exato, representando o melhor que esse país tem a oferecer, alguns úmidos, alguns secos, alguns de bovino criado a pasto, outros de bovinos alimentados com grãos. Todo homem tem uma opinião diferente sobre steaks. Para cada defensor da carne com maturação úmida, que lança cortes sangrentos na panela, existirá um defensor da maturação a seco, que irá falar sobre o sabor mais robusto de sua carne maturada por 21 dias. Para ver quem estava certo, foi lançado o Grande Debate sobre Steaks do InsideHook: uma tarde com o chef, David Burke, na David Burke Kitchen, patrocinado por Citi, onde foi oferecido a um grupo de pessoas alguns dos mais saborosos ribeyes dos Estados Unidos. Entre eles, os melhores fornecedores, com diferentes estilos e locais, como o Montana’s La Cense, ou o Bunn Gourmet, do meio-oeste, ou o Crystal River do Colorado. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 3/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC A equipe de Burke preparou os bifes, ele foi o chefe de cerimônias. As pessoas comeram e beberam cerveja e vinho a vontade, julgando as carnes em todos os critérios, do marmoreio à maciez e sabor Cada um dos consumidores votou em seu bife favorito. O mesmo foi feito por juízes profissionais que participaram do evento: a repórter da WABC-TV, Lauren Glassberg; o fundador do Tasting Table, Geoff Bartakovics; “Meat Bureau Chief” do Serious Eats, Nick Solares; a editora sênior do Food52, Kristen Miglore; o diretor executivo do Max Brenner, Sam Borgese, o editor da GQ, Alan Richman, e o consultor criativo Robert Skollar, que foi escolhido entre nossos leitores. Abaixo, segue uma lista com os bifes que os participantes comeram e gostaram mais: Halperns’ — Escolha dos leitores Atlanta, GA. De bovino alimentado com grãos, maturado a seco e por maturação úmida por 45 dias. Nascido em 1966, a Halperns’ foi uma das primeiras companhias nos Estados Unidos a distribuir carne bovina encaixotada (boxed beef). Também aconteceu de ser a carne dos restaurantes mais finos de Atlanta (Aria, Rathbun’s) e da David Burke Kitchen, de Nova York. A Halperns’ foi a carne favorita do Grande Debate sobre Steaks por uma ampla margem. Omaha Steaks — Escolha dos juízes Omaha, NE. De bovino alimentado com grãos, maturação úmida por 21 dias Omaha. A própria palavra envia arrepios à maioria dos críticos, que frequentemente denigrem esse fornecedor popular como sendo um distribuidor de carne gorda e de qualidade inferior. Os juízes acharam tão saborosa que tiveram dificuldade em parar de comer essa carne. Crystal River Meats Carbondale, CO. De bovino criado a pasto, maturado a seco por 15-21 dias. Seleção do InsideHook para o ribeye maturado a seco mais saboroso. Segundo avaliadores, não há carne mais natural do que a Crystal River. Carne de Hereford e Angus alimentados com grãos. Afirmam que se se você for cozinhar para consumidores conscientes e com discernimento, é isso que deve comprar. La Cense Beef Dillon, MT. De bovino criado a pasto, maturação úmida, 18-21 dias. Seleção do InsideHook para o sabor mais original e saboroso! Eles têm sua própria fazenda. Eles têm seus próprios boiadeiros. Eles enviam sua carne diretamente a você. É tudo orgânico, denso, saboroso, suculento – o sabor natural é totalmente diferente da maioria das outras marcas. Pat LaFrieda North Bergen, NJ. De bovino criado a pasto e terminado com grãos, maturado a seco por 30 dias. Uma empresa familiar desde 1909, a LaFrieda obtém sua carne de fazendas familiares nos Estados Unidos e fornece steaks e hambúrgueres para restaurantes de Nova York, como The Spotted Pig, Minetta Tavern e Shake Shack. Belcampo Larkspur, CA. De bovino criado a pasto, maturado a seco por 21 dias. Seleção do InsideHook para o ribeye orgânico mais saboroso A nova queridinha entre os apreciadores de carne, a Belcampo é seu fornecedor mais amável: carne bovina de animais criados a pasto, totalmente natural e livre de transportes. Esses produtores integrados verticalmente são donos de suas próprias fazendas. E de seu próprio açougue. E de seu próprio restaurante. Bunn Gourmet Springfield, IL. De bovino criado a pasto, terminado com grãos, maturação úmida por 30 dias. Seleção da InsideHook para o ribeye que ‘tem sabor como dos anos 80’. Carne bovina de alta qualidade e saborosa. É isso que você terá com a Bunn, a primeira fornecedora que enviou os steaks ao escritório da InsideHook e a inspiração por trás do Grande Debate sobre Steaks. Procurando o steak tradicionalmente sangrento, macio e gordo? Compre o Bunn. Main Street Meats Farmingdale, NY. De gado bovino a pasto e alimentado com grãos, maturação personalizada. Um fornecedor popular e um açougue em Long Island, o Main Street é especializado em cortes USDA Prima e Choice, fornecidos principalmente do Meio-Oeste e maturado a seco para produzir um steak denso e saboroso. Comentário BeefPoint: Muito interessante ver a comparação de marcas de carne nos EUA, num artigo em que há dois vencedores e vários outros não ganham o “concurso”, mas também não são desmerecidos. Nos chamou a atenção como um mercado muito mais desenvolvido de marcas de carne sabe lidar com as comparações, com os concursos, com as degustações as cegas. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 4/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC carne sabe lidar com as comparações, com os concursos, com as degustações as cegas. Recentemente publicamos um artigo similar no BeefPoint, com comparação de duas marcas de carne, que levantou bastante polêmica, para nossa surpresa. Acreditamos que os concursos são muito positivos para o mercado de carnes especiais, como são para o mercado de produtos especiais, como café, azeite e vinhos. E nossa previsão é que teremos mais e mais testes cegos e comparações de marcas de carne no Brasil, muito em breve. Beef Point Relação de troca entre boi gordo e bezerro desmama no MT está abaixo da média histórica registrada pelo IMEA echado nesta semana a R$ 90,19/@, o boi gordo valorizou 1,22% em relação à semana passada Oferta e demanda Os cortes de dianteiro estão “puxando” os preços da carne com osso, acumulando seis semanas consecutivas de alta nas cotações. Atualmente o preço de venda da ponta de agulha é de R$ 5,10/kg, uma alta de 8,1% ante a cotação da segunda semana de agosto (R$ 4,72/kg). No mesmo período de análise, o traseiro com osso apresentou uma valorização de 5,0%, saindo de R$ 7,68/kg para a cotação atual de R$ 8,06/kg. Já o dianteiro com osso registrou uma valorização de 5,7% e preços variando de R$ 4,90/kg para R$ 5,18/kg. Na comparação semanal, as valorizações foram mais modestas, 1,2% para o traseiro com osso, 1,5% para o dianteiro com osso e 1,5% para a ponta de agulha. Na mesma base de comparação semanal, os preços do boi gordo evoluíram 1,2%, saindo de R$ 89,10/@ na semana passada para atuais R$ 90,16/@. Portanto, o equivalente físico encontra-se em R$ 90,85, ou seja, favorável à indústria em 0,76%, abrindo a possibilidade para elevação nos preços da arroba. Preços da semana Fechado nesta semana a R$ 90,19/@, o boi gordo valorizou 1,22% em relação à semana passada, quando estava cotado a R$ 89,10/@. Acompanhando o boi gordo, a fêmea variou positivos 0,95%, com cotações na semana atual de R$ 81,83/@ e, na semana passada, de R$ 81,06/@. A escassez continua colaborando para os aumentos sucessivos no mercado físico do boi gordo. Noroeste: A região obteve média semanal de R$ 88,37/@ para o boi gordo e quando comparada à semana anterior (R$ 87,25/@), obtém-se 1,29% de valorização. Norte: Com a arroba do boi gordo situada no patamar de R$ 89,21, foi obtido 1,28% de valorização na comparação semanal de preços do boi gordo. Nordeste: Com a maior variação positiva na arroba do boi gordo no Estado (1,65%), a região obteve cotação semanal de R$ 89,14. Em Água Boa o preço na sexta-feira, 13 de setembro, foi de R$ 90,75/@. Médio-Norte: Mantendo constantes altas, a região alcançou valorização de 1,31% na arroba. Hoje as cotações do boi gordo são de R$ 89,47/@ e, na semana passada, eram de R$ 88,31/@. Oeste: As cotações da arroba do boi gordo na região foram de R$ 91,62 esta semana, sendo o melhor preço pago entre todas as macrorregiões do Estado. A valorização obtida pela região foi de 1,21% quando comparada à cotação da semana passada (R$ 90,53/@). Centro-Sul: Esta região apresentou uma valorização de 0,97% na arroba do boi gordo, despontando na semana passada de R$ 90,73 para atuais R$ 91,61. Em Tangará da Serra, a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 91,92 na última quinta-feira, 12 de setembro. Sudeste: O preço médio da arroba do boi gordo nesta região foi de R$ 91,28, demonstrando variação positiva de 0,85% em relação à média da semana passada (R$ 90,51). Em Paranatinga, na quintafeira, 12 de setembro, a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 91,50. Reposição O mês de setembro mantém o patamar de pior relação de troca do boi gordo com o bezerro desmama dos últimos 39 meses. Atualmente, as cotações do jovem animal estão em R$ 717,89/cabeça, o boi gordo, a R$ 1.522,71/cabeça, e o resultado é uma relação de troca de 2,12 bezerros desmama com a venda de um boi gordo de 17 arrobas. Além disso, a relação de troca do mês de setembro encontra-se abaixo da média histórica de 2,22 bezerros com a venda de um boi gordo. O período de entressafra traz preços maiores do boi gordo, aliviando a relação de troca e favorecendo a compra de animais, o que não ocorre em 2013 devido à oferta escassa do animal para reposição, que trouxe valorizações superiores às do boi gordo, prejudicando a reposição no Estado. Relação de troca O levantamento de custos de produção e benfeitorias do Imea constatou um período desfavorável para os pecuaristas mato-grossenses que precisarem utilizar antibióticos em seus rebanhos. O custo de aquisição de um frasco de 50 ml de antibiótico em Mato Grosso foi cotado, em média, a R$ 30,77 no mês de agosto, uma alta de 0,79% na comparação com o preço médio de julho (R$ 30,53). Entretanto, as cotações do boi gordo para o Estado “andaram” de lado de julho para agosto, com www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 5/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Entretanto, as cotações do boi gordo para o Estado “andaram” de lado de julho para agosto, com preços muito próximos da estabilidade. Deste modo, a relação de troca entre a arroba do boi gordo e o frasco de 50 ml de antibiótico em agosto no Estado foi de 2,87 frascos/arroba, pior que os 2,89 frascos/arroba registrado em julho. O resultado de agosto é, inclusive, pior que a média histórica de 2,97 frascos/arroba. Beef Point Nos últimos 30 dias, preços do boi gordo e bezerro seguiram em alta – acompanhe as variações na semana de 18-set O contrato futuro da arroba do boi gordo para out/13 foi negociado a R$107,60 nessa quarta-feira (18) com alta de R$0,60 em relação ao dia anterior O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou valorização de 1,14% em relação à semana passada, sendo cotado a R$107,59/@ na quarta-feira (18). O indicador a prazo foi cotado a R$108,57/@. O indicador bezerro à vista teve valorização de 1,69% e valorização de 2,43% na semana e em trinta dias, respectivamente, sendo cotado a R$813,02/cabeça nessa quarta-feira (18). A margem bruta na reposição ficou em R$962,22 com valorização de 0,67% e de 10,71% na semana e em trinta dias, respectivamente, quando estava calculada em R$869,12 em 16/agosto. O contrato futuro da arroba do boi gordo para out/13 foi negociado a R$107,60 nessa quarta-feira (18) com alta de R$0,60 em relação ao dia anterior. Comparando-se o indicador do boi gordo à vista em 18/set com o vencimento do contrato futuro do boi gordo para out/13, observa-se alta de 1,16% no valor da arroba negociada, de R$107,59 para R$108,85 em out/13. Entre os contratos futuros negociados para set/13 e out/13 observa-se alta de 0,81%, de R$107,97 para R$108,85. O dólar comercial fechou a R$2,25 (PTAX compra) nessa quarta-feira (18), com desvalorização de 2,00% em uma semana. Em 30 dias, teve desvalorização de 4,57%, fechado a R$2,36. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares teve alta de 3,20% na semana, sendo calculado em US$47,85/@ na última quarta-feira (18). No atacado paulista, o equivalente físico foi calculado em R$103,32/@ na última quarta-feira (18). O spread (diferença) entre o equivalente físico e indicador do boi gordo foi de -R$4,27/@, com baixa de R$2,57 e R$2,58 na semana e em 30 dias, respectivamente. OBS: A partir de 25/jan/13, alteramos o cálculo do Spread* para facilitar sua leitura: - Quanto menor o Spread, menor é a margem bruta do frigorífico. - Quanto maior o Spread, maior é a margem bruta do frigorífico. Desta forma, um Spread positivo significa que a carne vendida no atacado está com valor superior ao do boi comprado pela indústria, deixando assim esta margem bruta positiva e oferecendo suporte ou potencial de alta para o Indicador, por exemplo. *Spread: é a diferença entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo. Suinocultura Industrial Câmara da Carne se reúne nesta terça-feira Os participantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina estarão reunidos nesta terça-feira, 24 de setembro, a partir das 14h, na sala de reuniões do CNPA, térreo do edifício-sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. Os participantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina estarão reunidos nesta terça-feira, 24 de setembro, a partir das 14h, na sala de reuniões do CNPA, térreo do edifício-sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. Será apresentada por um representante da Assessoria de Gestão Estratégica a proposta do Programa Mais Carne, do Plano Mais Pecuária. Já no dia 25 (quarta-feira), das 9h às 17h, os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco vão debater assuntos do setor. O encontro também será no Mapa. Haverá no dia 26 (quinta-feira), das 10h às 17h, no auditório maior do Mapa, a reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados. Entre os assuntos que serão abordados está a proposta do Programa Mais Leite, do Plano Mais Pecuária. Globo Rural Fórum Nacional de Agronegócios reforça otimismo em relação ao setor www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 6/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC em relação ao setor Foi divulgada uma carta com uma série de sugestões Líderes empresariais ligados ao agronegócio manifestaram otimismo em relação ao Brasil e apresentaram uma série de sugestões de medidas que podem beneficiar o setor. Entre os temas, estão sustentabilidade, tecnologia, comércio internacional e melhoria do diálogo do agronegócio com a sociedade. As considerações estão reunidas na chamada Carta de Campinas, documento divulgado depois dos dois dias de trabalho do Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, em Campinas (SP). O evento teve a participação de empresários, políticos e lideranças do setor. Leia abaixo, a íntegra da carta: CARTA DE CAMPINAS - FÓRUM NACIONAL DE AGRONEGÓCIOS O Fórum Nacional de Agronegócios reafirma a importância do agronegócio para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Em 2013, novamente, o setor vem dando contribuições expressivas para o País, como um novo recorde de safra, superando 190 milhões de toneladas de grãos, um novo recorde de exportação, superando US$ 100 bilhões de dólares, e novos recordes de vendas de máquinas agrícolas, fertilizantes e agroquímicos. Repete-se a significativa geração de empregos cada vez mais qualificados e o forte impulso ao dinamismo econômico do interior do País. Os líderes empresariais do agronegócio mantêm expectativas positivas em relação às oportunidades de consolidação do Brasil como o mais promissor produtor de alimentos, fibras e bioenergia do mundo. Entretanto, apontam para a necessidade de união de esforços entre o setor privado e os poderes Executivo e Legislativo para superação de relevantes entraves à concretização desse potencial, entre os quais se destacam os “nós” nos âmbitos da sustentabilidade, do comércio externo, dos insumos, da agenda legislativa e da comunicação. A sustentabilidade socioambiental é um valor essencial para o agronegócio. Pratica-se no Brasil uma das mais sustentáveis agriculturas do mundo e a implantação, em curso, do novo marco regulatório representado pelo novo Código Florestal ampliará ainda mais as garantias de convívio harmonioso entre produção agrícola competitiva e conservação ambiental. Porém, ainda é preciso avançar no desenvolvimento de sistemas de inteligência territorial e estratégica para enfrentar a complexidade dos desafios de integração global dos produtos agrícolas brasileiros, de forma competitiva e sustentável, com a adequada administração de riscos de natureza diversa. O conhecimento profundo dos nossos biomas poderá nos garantir a possibilidade de decisões soberanas e socialmente justas sobre a forma de usar nosso vasto patrimônio natural. O Programa de Agricultura de Baixo Carbono – ABC é sem dúvida uma ferramenta valiosa para nossa agropecuária lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas e as emissões de gases do efeito estufa. Entretanto, faz-se necessário e urgente o desenvolvimento de métricas de monitoramento da implantação do Programa e avaliação precisa dos seus efetivos impactos. É importante avançar no estabelecimento da lei que estabelece Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), criando-se a oportunidade de gerar renda aos produtores rurais, pelo papel que cumprem em prol da sociedade na preservação da água e da biodiversidade nas Áreas de Preservação Permanente – APPs e Reserva Legal. Destaca-se ainda como urgente a mudança na política de formação de preços dos combustíveis no Brasil – maior desestímulo aos investimentos tão necessários à ampliação da capacidade produtiva de fontes renováveis da agroenergia. No âmbito do comércio internacional é necessário repensar a estratégia da política externa comercial brasileira, tendo em vista os grandes impactos para o agronegócio que podem advir da celebração de grandes acordos regionais de comércio, como os acordos dos Estados Unidos com a Aliança do Pacífico e com a União Europeia. É necessário também avançar na celebração de acordos bilaterais, em particular com os grandes consumidores como China e Índia. Faz-se necessário incorporar nos acordos comerciais regras de disciplina das políticas cambiais, fazendo uso e fortalecendo o papel de coordenação de organismos como o G-20. E finalmente adotar uma posição de defesa política do MERCOSUL, porém com maior liberdade comercial individual para cada país. A contínua expansão do uso de tecnologia é o principal veículo por meio do qual a agropecuária brasileira seguirá ampliando sua produtividade. Os modernos insumos agrícolas são fundamentais para atingir esse objetivo. No setor de defensivos agrícolas é premente uma completa revisão do atual modelo de aprovação de novos produtos, visando harmonizar os trabalhos dos diferentes órgãos públicos envolvidos e conferir maior celeridade a esse processo. Não é possível, numa agricultura tropical, de uso intensivo do solo, com duas ou até três safras por ano, que convive com frágil aparato de defesa sanitária vegetal, esperar até sete anos para o registro de uma nova molécula. A defesa sanitária agropecuária deve avançar com mecanismos integrados definidos pela ciência, com ampliação expressiva do volume de recursos orçamentários. O setor de sementes precisa desenvolver um mecanismo mais adequado de cobrança dos royalties pelos eventos biotecnológicos, que privilegie o pagamento no valor da semente, sobretudo com a iminência da chegada ao mercado de plantas contendo múltiplos eventos. Especial atenção deve ser dada pelo setor privado ao desenvolvimento de mecanismos de preservação da eficiência dos novos eventos biotecnológicos por meio de refúgio, adequadamente conduzido e coletivamente fiscalizado. É necessária uma revisão tributária na indústria de fertilizantes, visando a redução nos custos de produção e a criação de incentivos positivos para a retomada dos investimentos da produção nacional de matérias-primas. Fazem parte desse contexto a questão da isonomia tributária entre fertilizantes importados e nacionais, a recuperação de créditos acumulados de ICMS, PIS e COFINS e a eliminação da AFRMM. A superação do “nó” da agenda legislativa deve priorizar soluções para a questão indígena, para a terceirização de mão de obra rural, para a questão do trabalho degradante, para dar a garantia de recursos não contingenciáveis para a defesa agropecuária, para regras que disciplinem e permitam o investimento estrangeiro em terras agrícolas. Para acelerar a construção de nova legislação para os temas prioritários dessa agenda será organizada forte mobilização entre as lideranças empresariais do agronegócio e o Congresso Nacional. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 7/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Já a superação do “nó” da comunicação do agronegócio com a sociedade só ocorrerá quando as cadeias produtivas estiverem organizadas para fazer um diálogo proativo que eleve substancialmente o nível de informação da população urbana sobre o mundo rural moderno e das suas contribuições positivas econômicas, sociais e ambientais. Com essas sugestões os líderes empresariais reunidos no Fórum Nacional de Agronegócios esperam contribuir para que, unidos o setor privado e os poderes Legislativo e Executivo, possam desatar os “nós” que restringem a capacidade do agronegócio continuar crescendo e gerando resultados positivos e sustentáveis não apenas para os consumidores brasileiros, mas para o consumidor global. Dessa forma, o Brasil poderá por meio da feliz combinação da engenhosidade dos nossos pesquisadores, da obstinação empreendedora dos nossos produtores, da riqueza única do nosso patrimônio natural e da coerência das políticas públicas e dos marcos regulatórios confirmar sua vocação, ser o celeiro sustentável do mundo. Portal DBO CNA quer inclusão de TO e RO em missão Ofício pede que europeus visitem os estados em outubro. Roteiro inclui apenas estados habilitados A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) encaminhou ofício ao Ministério da Agricultura (Mapa) na última semana solicitando que os estados do Tocantins e Rondônia sejam incluídos no roteiro da missão técnica da União Europeia que virá ao Brasil na segunda quinzena de outubro auditar os serviços de defesa agropecuária do país. Os europeus realizarão vistorias para avaliar a rastreabilidade do rebanho brasileiro, requisito para que a carne bovina seja embarcada para o bloco econômico. Segundo a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu,“estão livres da febre aftosa há mais de dez anos, mas ainda estão impossibilitados de exportar carne bovina in natura para os países da comunidade econômica europeia”. Nota da confederação afirma que os dois estados teriam sido “inexplicavelmente excluídos do roteiro inicial da missão técnica da União Europeia que virá ao país” e que os estados “ainda não foram habilitados a exportar para aquele mercado, embora diversas solicitações já tenham sido feitas nesse sentido”. De acordo com a assessoria de imprensa do Mapa, a lista é composta apenas por propriedades e indústrias já habilitadas para exportar ao bloco econômico e que a decisão de quais serão os locais visitados é feita pelos europeus. O roteiro contemplará os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Segundo a CNA, a missão técnica da UE estará no Brasil entre os dias 15 e 28 de outubro próximo. A pasta não confirma a data. Em outubro, o País também deve receber uma missão de técnicos da Rússia. Rural Centro Mapa abre chamamento público para propostas em pecuária O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu chamamento público para seleção de propostas de projetos em extensão rural e aplicação prática nas áreas de melhoramento genético, boas práticas e bem-estar animal das cadeias pecuárias. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu chamamento público para seleção de propostas de projetos em extensão rural e aplicação prática nas áreas de melhoramento genético, boas práticas e bem-estar animal das cadeias pecuárias. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23 de setembro. O objetivo é buscar a melhoria da competitividade das cadeias produtivas pecuárias, assim como a qualidade e a segurança dos produtos e das matérias-primas de origem animal, por meio do apoio a projetos de produção animal sustentáveis. As propostas devem ser apresentadas por entidades privadas sem fins lucrativos e inseridas no Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv) até o dia 18 de outubro deste ano. Não serão aceitos projetos após o prazo estabelecido e a divulgação dos resultados será feita no portal do Mapa no dia 30 de novembro. Rural Centro Comissão aprova alerta em rótulos sobre produtos de origem animal A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, no último dia 11 de setembro, proposta que torna obrigatória a inscrição de mensagem nos rótulos dos alimentos alertando sobre a existência de ingredientes de origem animal na sua composição. A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, no último dia 11 de setembro, proposta que torna obrigatória a inscrição de mensagem nos rótulos dos alimentos alertando sobre a existência de ingredientes de origem animal na sua composição. O objetivo é prestar uma informação mais clara aos consumidores que optaram pela dieta vegetariana. A medida está prevista no Projeto de Lei 767/11, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que foi aprovado na comissão com modificações. Originalmente, o projeto tornava obrigatório o alerta da presença de carne suína nos alimentos ofertados ao consumidor. A ideia era informar as pessoas que www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 8/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC presença de carne suína nos alimentos ofertados ao consumidor. A ideia era informar as pessoas que não comem carne de porco por motivo de saúde ou religião. O relator na Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Carlos Souza (PSD-AM), no entanto, concordou em aumentar a abrangência da proposta. “O projeto atende ao direito à informação correta e ostensiva ao consumidor, à semelhança do já ocorre sobre a presença de glúten em alimentos”, observou. A proposta sujeita os infratores às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, apreensão do produto e cassação do registro do produto junto ao órgão competente. Rejeição anterior Anteriormente, o PL 767/11 havia sido rejeitado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O relator nesse colegiado, deputado Valdir Colatto (PMDBSC), considerou que a medida poderia levar o consumidor a crer que a carne suína é prejudicial à saúde, o que afetaria a cadeia produtiva da suinocultura. Outro argumento de Colatto é que a legislação brasileira já determina que os alimentos embalados apresentem em seus rótulos a listagem dos ingredientes. Além disso, segundo ele, o número de pessoas que não comem carne de porco por motivo religioso no Brasil se conta em milhares de pessoas, o que não justificaria a matéria. GlobalMeat News EU welcomes return of beef from Chile Chile is expected to resume exports of fresh beef to the European Union by the end of the month, according to industry sources. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 9/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC AG Week US net beef exports grow Net exports — beef exports minus imports — grew to 72.3 million pounds in July 2013 United States net beef exports have grown appreciably in the past few months, says Darrell Mark, adjunct professor of economics at South Dakota State University. He explains that net exports — beef exports minus imports — grew to 72.3 million pounds in July 2013. “Net beef exports have been higher than last year on a monthly basis from May through July 2013, which is the most recent month for which data are available,” he says. “From January through July 2013, the U.S. exported 42 million more pounds of beef than it imported. During the same seven months in 2012, the U.S. imported 30 million more pounds of beef than it exported.” Mark notes that net exports have expanded as a result of both higher exports and lower imports in recent months. In July, U.S. beef and veal exports totaled 264.6 million pounds, 14.7 percent more than in July 2012 and 32 percent more than the previous five-year average for July. Exports to Japan, which totaled 80.5 million pounds in July, have led the increase in U.S. beef exports. Exports to Japan have surged since Japan changed the trade restriction to allow beef from cattle less than 30 months old to be imported from the U.S. instead of the more restrictive 20 month old requirement that had been in place. “In fact, July’s exports to Japan were the highest since October 2003, two months prior to the original ban Japan placed on U.S. beef imports following the BSE (mad cow disease) case in December 2003,” Mark says. “Beef exports to Japan have surged since February 2013, resulting in a 52 percent increase for the first seven months of the year.” Among the other large U.S. beef export customers, Mark says exports to Canada and Mexico both increased in July 2013 relative to a year ago. “Canada imported 15 percent more beef from the U.S. while Mexico imported 32 percent more U.S. beef,” he says. “For both countries, increased imports of U.S. beef have likely resulted from smaller domestic beef supplies following liquidation of their cattle herds in the last couple of years.” Exports to South Korea — historically one of the top four buyers of U.S. beef — have not faired as well in 2013. Mark explained that in July 2013, the U.S. exported 27 percent less beef to South Korea than in July 2012 and exports to the country have averaged 26 percent lower for the first seven months of 2013. but, he says exports to other Asian countries have improved. “In particular, beef exports to Taiwan and Hong Kong have increased by 166 percent and 70 percent, respectively, for the January-July period,” Mark says. “Many of these exports are believed to reach China, a potentially large-growth market for beef.” The U.S. has imported less beef in 2013. “Although July 2013 U.S. beef imports were on pace with July 2012, imports from January to July were down 2 percent. Of interest in the July trade data are changes in the countries supplying beef to the U.S,” he says, explaining that beef imports from Canada and Mexico were down 4 percent and 1 percent, respectively. “Again, this reflects smaller beef supplies in those countries after liquidation of their cattle herds.” Imports were also 16 percent lower from New Zealand, which had emerged as a large supplier of beef to the U.S. earlier in 2013 following drought in that country that caused increase slaughter of its cattle herd. In July 2013, the U.S. imported more beef from South America. Imports from Argentina, Brazil and Uruguay increased 81 percent, 16 percent and 18 percent, respectively, compared with July 2012. In the Sept. 12 World Agriculture Supply and Demand Estimates report, U.S. Department of Agriculture forecasted 2013 annual U.S. beef imports and exports to be 2.298 million and 2.408 million www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 10/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Agriculture forecasted 2013 annual U.S. beef imports and exports to be 2.298 million and 2.408 million pounds, respectively. “If realized, that would make the U.S. a net exporter of beef for the fourth consecutive year,” he says. “USDA forecasts beef imports in 2014 will be 2.64 million pounds and beef exports next year to be 2.3 million pounds, which would result in the U.S. being a net importer of beef on a volume basis, which is not uncommon by historical standards.” The lower export forecasts are predicated on declining cattle numbers and beef supplies in the U.S. But, Mark says growing demand from other countries, particularly China, may divert beef exported from other countries away from the U.S. in coming years, which would effectively lower U.S. beef imports. G1 Exportação de carne suína reage e provoca otimismo no setor Cenário fez crescer o otimismo entre criadores e indústrias. Aposta é em segundo semestre melhor do que foi o primeiro. Rural Centro Exportação de carne suína para o Japão melhora preço pago aos suinocultores Os suinocultores catarinenses comemoram a reação do mercado após o início das exportações para o Japão, em agosto. A Coopercentral Aurora Alimentos anunciou na última semana que o preço pago aos criadores na aquisição de suíno vivo subiu 17,4% nos últimos meses. Avicultura Industrial Ilhas Fiji querem distribuir carne de frango do Brasil no Pacífico O diretor de Mercados da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Ricardo Santin, e o gerente de Relações com o Mercado, Adriano Zerbini, receberam no dia 20/09 o embaixador das Ilhas Fiji no Brasil, Cama Tuiquila Tuiloma. A reunião aconteceu na sede da UBABEF, em São Paulo (SP). Rural BR Aurora inicia recrutamento de pessoal em novembro para reabrir indústria de Joaçaba Reabertura da unidade está prevista para o início de janeiro de 2014 Rural BR Lei dos Integrados deve ser analisada pela Câmara nos próximos dias Proposta prevê a regulamentação dos contratos firmados entre indústrias e produtores rurais www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 11/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Avisite Colômbia exportará material genético avícola para a Venezuela A Colômbia restabeleceu os protocolos sanitários com a Venezuela para a exportação de material genético avícola, carne bovina e gado para reprodução e cria. Globo Rural FAO lançará desafio sobre alimentação em São Paulo Durante fórum, será discutida a demanda por alimentos até 2050 A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pretende reforçar a necessidade de aumento da produção de alimentos para atender à demanda mundial até 2050. No próximo dia 10 de outubro, será lançado um desafio durante a Semana Mundial do Alimento. O lançamento será no 5º Fórum Inovação, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Envolve, além da própria FAO, Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Embrapa, Instituto Todos pela Educação, The Natural Conservancy (TNC) e Google. Entre os temas que devem ser discutidos, estarão a inovação no campo, o uso de tecnologia, o papel do Brasil na produção global de alimentos e a produção agrícola associada à preservação. As expectativas para a demanda por alimentos no futuro têm sido apresentadas e colocadas em discussão pela própria FAO. Em 2009, a agência da ONU divulgou um relatório projetando que a produção deveria crescer até 70% para alimentar a população em 2050, projetada em 9,3 bilhões de pessoas. Atualmente, um bilhão de pessoas passa fome, de acordo com estimativas da FAO. Em 2050, o número deve cair para 350 milhões de pessoas, o que equivaleria a 5% da população mundial projetada para daqui a 37 anos. Na avaliação da FAO, 90% do aumento de produção devem vir de investimentos em produtividade, com uso mais eficiente da terra. No entanto, não está descartada a necessidade de aumentar em pelo menos 120 milhões de hectares as áreas agricultáveis, especialmente na África e na América Latina. Sobre o Brasil, a avaliação é de que existe um grande potencial de elevação da produtividade agrícola, podendo levar o país a um papel de protagonismo no desafio de alimentar a população mundial. O Estado de São Paulo Azevêdo muda ritmo da OMC e já encara críticas Entre as iniciativas está forçar os governos a tomarem decisões políticas sobre o que podem ceder, antes da reunião de Bali www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 12/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC DCI Bovespa contraria exterior e sobe 0,91% com Vale e bancos Apesar das baixas nos principais mercados globais, índice foi impulsionado por resultados chineses A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu a semana no campo positivo. Nesta segunda-feira (23), o índice contrariou os mercados internacionais, que caíram sob declarações de presidentes regionais do Federal Reserve (Fed), e consolidou ganhos com o bom desempenho das mineradoras, alavancadas por dados da China, e do setor financeiro. Com isso, o Ibovespa registrou alta de 0,91%, aos 54.602 pontos. No intraday, chegou à máxima de 1,04%, aos 54.670 pontos, e mínima de 0,15% negativo, aos 54.026 pontos. O giro financeiro ficou abaixo da média semanal, em R$ 5,167 bilhões. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 13/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Segundo o analista da BB Investimentos, Nataniel Cezimbra, os investidores norte-americanos realizaram lucros obtidos anteriormente, “demonstraram cautela com a maior economia mundial e com o início das discussões no Congresso dos EUA sobre o teto da dívida e o orçamento do governo”. Com isso, o índice Dow Jones caiu 0,32%, a Nasdaq perdeu 0,25% e o S&P 500, 0,47%. Em contrapartida, a China apresentou o PMI de manufatura e alavancou o mercado nacional. O indicador subiu para 51,2 em setembro, acima dos 50,1 de agosto e do esperado de 50,9, de acordo com relatório da BB Investimentos. Desta forma, o setor de mineração foi beneficiado e puxou o Ibovespa. A blue-chip Vale do Rio Doce (VALE3; VALE5) marcou ganhos respectivos de 0,95%, aos R$ 36,01, e 1,17%, aos R$ 32,75. A Usiminas teve alta de 1,71%, aos R$ 10,11, nos ativos ordinários (USIM3) e 0,67%, aos R$ 10,47, nos preferenciais (USIM5). Outro destaque foi para os bancos. As ações do Santander (SANB11) avançaram 2,95%, aos 14,66. O Banco do Brasil (BBAS3) marcou alta de 2,86%, aos R$ 26,23. A liderança do polo positivo foi para a Copel (CPLE6) com ganhos de 3,96%, aos R$ 30,70. Do outro lado, a Marfrig (MRFG3) ficou com a primeira posição no campo negativo, ao cair 4,76%, cotada a R$ 6. Na sequência está a MMX (MMXM3) que contrariou o setor de mineração e teve perdas de 2,33%, aos R$1,68. O Estado de São Paulo Após duas sessões, dólar cai com exterior e fala de Tombini Depois dos ajustes de alta vistos na quinta e na sexta-feira, o dólar voltou a operar em baixa www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 14/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Folha de S. Paulo Cotações Folha Confira as principais cotações do mercado www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 15/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Rural Centro Conab compra 6 mil toneladas de milho para Montes Claros - MG Em leilão de compra realizado hoje (23), a Conab adquiriu 6 mil toneladas de milho em grãos ensacado, oriundos da produção nacional, para abastecer o município de Montes Claros, Minas Gerais, em razão da seca que vem assolando a região mineira. O milho irá atender os criadores de animais da região. Rural Centro Produção de soja pode aumentar com o uso da tecnologia associado ao manejo mais eficiente A produção de soja no Brasil deverá aumentar em 8,2% nesta safra (2013/2014), com previsão de novo recorde com 88 milhões de toneladas. Este potencial agrícola poderia ser ainda maior, não fossem as falhas no manejo sustentável da cultura, com base num planejamento a longo prazo. G1 Gleisi Hoffmann participa da abertura da safra de soja em Sinop A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT/PR), participa na quinta-feira, 26, em Sinop (MT), do lançamento oficial do plantio da safra 2013/14 em Mato Grosso. Globo Rural Imea: competitividade dos EUA pode interferir em exportações de soja do MT Preocupação está relacionada ao direcionamento da demanda chinesa Brasil Econômico Colheita fraca nos EUA em 2012 confirma Brasil como o maior exportador de soja para a China Exportações brasileiras em agosto cresceram 44%, atingindo 6,4 milhões de toneladas www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 16/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC Rural Centro Russos visitam TO e falam de parceria para produção de soja Com o intuito de investir na produção de soja no Tocantins, empresários russos chegaram no sábado, dia 21, ao Tocantins, para conhecer as potencialidades do Estado e ainda estreitar relações com produtores e Governo. Nesta tarde, eles foram recebidos pelos secretário da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, e o secretário executivo, Ruiter Padua. O encontro ocorreu no gabinete da Seagro, aberta no sábado para recepcioná-los. Folha de S. Paulo Preço menor faz produtor elevar armazenagem nos EUA O preço dos produtos agrícolas teve forte redução após a crise financeira de 2008 www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 17/19 24/09/13 CLIPPING ABIEC G1 Governo da China confirma importação de 6,37 mi de t de soja em agosto Administração Geral Alfandegária da China confirmou que 6,37 milhões de toneladas de soja foram importadas em agosto, 44,1% mais em relação ao mesmo período de 2012. Do total, 5,11 milhões de toneladas vieram do Brasil, 831.634 toneladas da Argentina, 422.055 toneladas do Uruguai, 1.390 toneladas dos Estados Unidos e 1.191 toneladas da Rússia Oportunidades e Eventos Pós-graduação em Gestão no Agronegócio (Campinas – SP) Associados da ABIEC tem 7% de desconto Oportunidades e Eventos Pós-graduação em Produção de Gado de Corte (Presidente Prudente – SP) Associados da ABIEC tem 7% de desconto Oportunidades e Eventos MBA em Gestão e Marketing no Agronegócio – ESPM-Sul Associados da ABIEC tem 10% de desconto www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 18/19 24/09/13 www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=466 CLIPPING ABIEC 19/19