UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ELIENE SOUZA OLIVEIRA RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Vitória da Conquista 2011 ELIENE SOUZA OLIVEIRA RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática como parte da exigência da disciplina Estágio Supervisionado III, sob a orientação da Profª Roberta D’Angela Menduni Bortoloti. Vitória da Conquista 2011 2 3 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS – DCE CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO III FICHA DE CADASTRO 01 – NOME: Eliene Souza Oliveira 02 – ENDEREÇO: Rua Petrópolis, 13, apt: 401-Ed. Eudálio Sardinha- PetrópolisVitória da Conquista- Bahia. 03 – TELEFONE: 77-34243472/ 8818-7143 04 – INSTITUIÇÃO ONDE REALIZARÁ O ESTÁGIO: Colégio Estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito 05 – ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO: Avenida Frei Benjamim, s/nº, Bairro Brasil 06 – NOME DO DIRETOR: Nayara Oliveira Vasconcelos 07 – INÍCIO DA OBSERVAÇÃO: 21 de Março de 2011 08 – INÍCIO DA CO-PARTICIPAÇÃO: 21 de Março de 2011 09 – INÍCIO DA REGÊNCIA: 24 de Abril de 2011 10 – TÉRMINO DO ESTÁGIO: 25 de Julho de 2011 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS NO ESTÁGIO OBSERVAÇÃO AULAS PREVISTAS AULAS REALIZADAS 08 08 CO-PARTICIPAÇÃO 08 08 REGÊNCIA 32 32 TOTAL DE AULAS 48 48 AGRADECIMENTOS 4 Sempre que nos deparamos com momentos decisivos e que nos conduzem a uma nova etapa de vida, nos lembramos de que não atingimos nossas metas sozinhos. Durante a jornada para que alcancemos nossos objetivos temos a certeza de que grandes pessoas e grandes amigos estiveram do nosso lado e colaboraram para que o resultado final fosse o melhor possível. Desta forma agradeço a professora e orientadora, Roberta pelo carinho e pelo empenho durante o estágio. A Isamara que esteve ao meu lado em todos os momentos desta última etapa de estágio. Não posso deixar de mencionar minha linda filha Lara, que da maneira sutil esteve presente em mais essa fase. A regente de estágio, à professora Zenilda Mendes, que esteve à disposição e me auxiliou no convívio com a turma. E a todos os colegas da disciplina que foram agentes de transformação para que mais uma etapa de minha graduação fosse concluída. Por fim preciso agradecer ao homem que me colocou frente a essa realidade, que acreditou e depositou suas expectativas em minhas realizações, obrigado meu querido Junior Sardinha. 5 Sumário MEMORIAL: ................................................................................................................................ 7 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 9 SÍNTESE DA FASE DE OBSERVAÇÃO ................................................................................. 10 REGISTRO DE COMPARECIMENTO .................................................................................... 12 REGISTRO DE COMPARECIMENTO .................................................................................... 19 PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO ......................................................................................... 32 REGISTRO DE COMPARECIMENTO .................................................................................... 35 PLANO DE AULA 01 ............................................................................................................ 36 PLANO DE AULA 02 ............................................................................................................ 44 PLANO DE AULA 03 ............................................................................................................ 60 PLANO DE AULA 04 ............................................................................................................ 64 PLANO DE AULA 05 ............................................................................................................ 71 PLANO DE AULA 06 ............................................................................................................ 77 PLANO DE AULA 07 ............................................................................................................ 84 PLANO DE AULA 08 ............................................................................................................ 88 PLANO DE AULA DE INFORMÁTICA .................................................................................. 92 Projeto de Informática: FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU ............................................. 95 PLANO DE AULA 10 .......................................................................................................... 112 PLANO DE AULA 11 .......................................................................................................... 114 APROVEITAMENTO DO 1º Ano E ................................................................................... 118 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 126 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 127 6 MEMORIAL: Meu nome é Eliene Souza Oliveira. Sou casada e tenho uma filha de 7 anos. Fui adotada aos 3 anos de idade, por minha prima de segundo grau, sendo assim, permaneci em família. Meus pais adotivos possuem apenas o ensino fundamental I (de 1º à 4º série), meu pai era caminhoneiro e minha mãe já estava aposentada. Atualmente meu pai também já está aposentado. Minha mãe sempre ressaltou a importância dos estudos. Meu primeiro contato com a escola foi logo que cheguei, pois minha irmã adotiva já era professora e me levou para a escola onde lecionava, para que suas colegas me conhecessem. Ainda era muito criança, mas me lembro disso como meu primeiro passo na vida, em direção justamente à educação. Estudei todo meu período escolar em instituiçoes públicas, até que chegou a hora de fazer o segundo grau. Fui convencida á fazer o Magistério, não era realmente o que eu queria, mas minha gratidao de ter chegado até ali me fez aceitar fazer o curso. Todos diziam que a partir dali eu estava com uma profissão para resto da vida. Logo após concluir o Magistério, fui contratada para lecionar num colégio estadual, o Alaor Coutinho. Vi, então, que a prática da sala de aula não era fácil. Eu “copiava” a metodologia de outras colegas mais experientes, trocava idéias sobre as dificuldades e ia incorporando a tradição escolar. Por muitos anos fiquei sendo professora primária, contratada pelo município. Mas arrisquei em outras aventuras, como no comércio. Chegou à hora de fazer um curso superior e minha vontade de sair da área de educação foi maior, então tentei vários cursos, sem nenhum sucesso. Percebi que o magistério havia me tirado a base para algumas áreas especifica, então resolvi fazer o cursinho preparatório. Nesse período de cursinho conheci o homem que mudaria todo meu percurso novamente. No meio dos estudos eu engravidei, e por conseqüência do casamento e outros adventos, precisei parar tudo e cuidar de filho e casa. Meu então, esposo, veio de uma família motivada pela educação, a maioria tinha curso superior, e ele próprio cursava Licenciatura em Matemática. Assim, depois de 2 anos ele fez minha inscrição para o vestibular, e para minha surpresa me inscreveu em Matemática. 7 Tive muito medo de decepcioná-lo, eu tinha que passar, mesmo nunca ter ousado fazer tal curso. Passei e me sentir no auge, e nessa altura, Júnior, meu marido já havia desistido do curso. Mas eu entrei e tinha que fazer a diferença, a sensação de entrar na UESB foi maravilhosa, uma mistura de vitoria com resgate de um tempo passado. Desde o início do curso, senti dificuldade em conciliar as coisas, filho e estudo era dificil, mas estudar MATEMÁTICA era pior ainda. Fazia de tudo para poder participar das atividades e alguns grupos de estudos, no entanto ficou cada vez mais complicado arrumar tempo para fazer tudo isso. O primeiro semestre passou e eu tambem passei em todas as disciplinas, mas já estava pensando em desistir, sabia que dali pra frente as coisas só iriam piorar. Começou o outro semestre e eu voltei, só que agora trabalhando. Foi muito dificil e cheguei a desistir de algumas disciplinas, mas tive o apoio de muitas pessoas, que não me deixaram abater pelo cansaço. Por fim chegou o quinto semestre e eu consegui um contrato para lecionar como professora da disciplina de matemática. Nesse período tamém iniciou os tais Estágios e como eu ja tinha uma certa experiência com alunos nao me preocupei tanto, porém , o 1° Estagio foi algo que me defrontou com a realidade de ser um professora de verdade. Percebi como é dificil construir um conhecimento, de ter que assumir a responsabilidade de ensinar. Nunca havia planejado com tanto empenho e preocupaçao uma aula, foi com o estágio que realmente aprendi a ser professora. Após trabalhar com professores, tenho a certeza de que o aprendizado implica na busca por fontes de conhecimento e requer a existência de pessoas com experiência e espaços onde as práticas possam ser discutidas e construídas. Vivenciei isso com minha orientadora de estágio, Roberta. Foi com essa professora, que enfrentou algumas dificuldades, que aprendi a estudar pra ensinar. Roberta chegou à UESB e logo mostrou para o que veio. Conseguiu fazer a diferença no curso, particularmente tenho um enorme carinho e admiração por ela, pois foi com ela que aprendi que não sabemos nada sem antes buscar fazer o melhor e tentar várias e várias vezes melhorar o que já foi feito. Acabaram os estágios, assim como meu casamento. 8 Como perdi algumas disciplinas, terei que prolongar por mais 1 ano o curso. Mas tenho a certeza de que tudo aconteceu como tinha que acontecer e foi maravilhoso. INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se ao Estágio Supervisionado III do curso de Licenciatura em Matemática, realizado no período de 25 de Abril a 25 de Julho de 2011, na escola estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito- CIENB-. O estágio foi orientado pela professora Roberta Mendunni e sob a supervisão da professora regente Zenilda Mendes. O estágio teve como objetivo a aplicação das atividades e projetos desenvolvidos, com a finalidade de adquirir e transmitir conhecimentos. Além do aspecto social e cultural, o estágio também se posiciona como prática complementar às informações teóricas do aluno, possibilitando lhe uma adequada capacitação profissional. É uma fase intermediária entre o período de formação profissional e o exercício da profissão Além disso, visa descrever as atividades desenvolvidas e ministradas durante a unidade trabalhada. Para Pimenta e Gonçalves (1990, p.5) “a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará”. Dessa forma seria a parte prática do curso. Estes autores defendem que haja uma nova postura, para reflexão, a partir da realidade. Nesse sentido o desenvolvimento de atividades voltadas à realidade e a praticidade, se justifica na aplicação de planos de aula, em fundamentação teórica dos conteúdos a partir de uma prática adquirida no cotidiano, englobando também o uso da informática, para assim desenvolver no aluno uma postura criativa e perspicaz frente aos assuntos de matemática. 9 FASE DE OBSERVAÇÃO SÍNTESE DA FASE DE OBSERVAÇÃO O estágio foi realizado na escola estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito- CIENB-, localizada à Avenida Frei Benjamim, s/nº, Bairro Brasil. Atualmente é dirigida pela professora Nayara Oliveira Vasconcelos. A instituição oferece curso de nível fundamental e médio (1º a 3º ano), além de dependências. A escola possui atualmente 2700 alunos, matriculados nos três turnos, no quadro de 85 professores, é considerada uma escola de grande porte. A estrutura física da escola é de ótima qualidade, onde se encontra: uma sala de professores ampla e com banheiros, uma sala de vídeo, uma secretaria, uma reprografia e impressões para uso dos professores, vinte e seis salas de aula, todas equipadas com televisores a pen drive, de tamanho satisfatório, é utilizado ventiladores, quadro branco e conta com uma boa iluminação. Uma sala de direção, uma sala de xadrez, cozinha bem projetada, almoxarifado, pátio interno e externo, banheiros masculino e feminino, laboratório de informática contendo 12 computadores, lanchonete (privada), reprografia para alunos (privada), quadra poli esportiva, auditório amplo, espaço para apresentações teatrais, biblioteca com grande número de livros didáticos, que são locados pelos alunos através da apresentação da carteira de identificação, estacionamento externo. A merenda é oferecida num cardápio diversificado, nos três turnos, sendo que é oferecida também para os alunos do sexto horário, neste caso há uma defasagem, pois por várias vezes não se tem aula devido à falta de merenda ou a falta de professores nestes horários. A escola mantém alguns projetos: Resgatando as Tradições Juninas; Ensinemando; Historia e Comunidade; Reciclagem; Recignificaçao de Dependência; Programa Mais Educação; Ensino Médio Enovador. Mantendo dessa forma uma Proposta Pedagógica voltada ao construtivismo. A professora regente, Zenilda Mendes é formada em Matemática e tem uma metodologia baseada no construtivismo, os alunos acompanham suas aulas de maneira ora respeitosa ora neutra, eles demonstram estar sempre preocupados em relação aos conteúdos apresentados, devido a sua desenvoltura em sala de aula, que se mostra muito “despreocupada” quanto a aprendizagem e o resultado desses alunos. Os assuntos são a 10 nível de revisão de séries anteriores, e são trocados rapidamente. Assim os alunos acabam se dispersando e não assimilam o conteúdo de forma correta e completa. Sua avaliação é feita através de testes e provas, ela também pontua a assiduidade e exercícios do aluno. A turma que observei se refere a um 1a ano, do ensino médio, turma E, com 45 alunos matriculados sendo 38 freqüentes. A sala possui uma TV pen drive, ventilador, janelas e um quadro branco. As carteiras se encontram em bom estado de conservação. Cada aula tem a duração de 50 minutos, com 3 aulas semanais distribuídas em dois dias da semana. 11 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Eliene Souza Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: E TURNO: Matutino UNIDADE: III FASE DE OBSERVAÇÃO: 21 de março á 30 de março REGISTRO DE COMPARECIMENTO DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº de aulas 21/03/2011 23/03/2011 8:00 / 9:50 7:10/8:50 02 01 28/03/2011 30/03/2011 8:00 / 9:50 7:10/8:50 30/03/2011 ---------- Avaliação Continuação da Avaliação Conjuntos Dízimas Periódicas Atividade Complementar ASS. DO PROF. REGENTE 02 01 02 DIRETORA DO COLÉGIO 12 COMENTÁRIOS DA FASE DE OBSERVAÇAO 21/03/2011 ( 2 aulas) Ao chegar á sala de professores encontrei a professora-regente, Zenilda Mendes para a qual entreguei o ofício de encaminhamento de estágio. Ela me apresentou algumas informações referentes aos alunos, como comportamento, assiduidade e a participação nas aulas, afirmando ser uma boa turma para trabalhar devido ao bom comportamento, de estarem sempre presentes e assimilarem rapidamente os conteúdos, apesar de ter muitos alunos. Dirigimo-nos para a sala de aula onde encontramos os alunos bem a vontade, porém em poucos instantes eles se disponibilizaram a prestar a atenção na professora. Ela me apresentou e falou sobre o processo de estágio, como sendo uma etapa do curso no qual eu estou cursando. Não foi mais além pois deixou que eu explicasse num outro momento. Como eles já me conheciam não foi surpresa, mas ficaram empolgados, afinal o período de estágio sempre é visto como uma chance de tirar boas notas, pois o estágio oferece os projetos e trabalhos que são avaliados, além de ser um momento diferente, com expectativas de ambos os lados. Após a apresentação a professora pediu aos alunos que se organizassem em duplas para responderem a uma avaliação. Rapidamente as duplas estavam formadas e logo foi distribuída a atividade, o sinal tocou para o intervalo, então a atividade ficou para logo após. Ao voltar do intervalo os alunos retomaram a atividade. O conteúdo avaliado tratava de conjuntos, os alunos demonstraram dificuldades para responder, então a professora se dispôs a orientá-los no quadro, assim ela lia as questões e ia respondendo, esse momento foi estranho, pois os alunos apenas copiavam o que ela estava escrevendo, alguns alunos conseguiram terminar, porém outros não faziam nada se a professora não desse uma “ajudinha”, sem que eles tivessem concluído a última questão, o sinal tocou e a avaliação ficou para ser terminada na próxima aula. 13 14 23/03/2011 (1 aula) Ao chegar à sala e cumprimentar os alunos, a professora distribuiu as atividades anteriores para que os alunos pudessem concluir a questão. Depois de terminada, a avaliação foi recolhida e a professora discutiu sobre as questões aplicadas, perguntando sobre as dificuldades encontradas por eles. Eles respondiam que não haviam entendido quanto às informações dos conjuntos, como obter um resultado para montar o diagrama, falaram também sobre a interseção, pois não sabiam se tinha que somar toda a parte do conjunto incluindo a interseção ou teria que subtraí-la. A professora escreveu no quadro de forma rápida, tentando explicar novamente, mas os alunos não prestaram mais atenção, como já faltavam poucos minutos para tocar o sinal a professora fez a chamada. 28/03/2011 (2 aulas) A professora deu inicio a aula fazendo a chamada, logo em seguida escreveu no quadro um problema envolvendo o assunto de conjuntos. Os alunos interpretaram a questão, chegando à conclusão que se tratava de uma interseção, mas não sabiam montar o diagrama. A professora explicando à questão a fez no quadro. Em uma prova de matemática com apenas duas questões, 300 alunos acertaram somente uma das questões e 260 acertaram a segunda. Sendo que 100 alunos acertaram as duas e 210 alunos erraram a primeira questão. Quantos alunos fizeram a prova? R: P2 = 260 – 100 = 160 / P1 = 300 – 160 = 140 210 – 160 = 50, que erraram as duas Neste caso 140+100+160+50= 450 Novamente a professora escreveu outra questão, a qual foi bem desenvolvida pelos alunos. Uma avaliação contendo duas questões foi dada a 200 alunos. Sabendo que: 50 alunos acertaram as duas questões. 100 alunos acertaram a primeira questão. 99 alunos acertaram a segunda questão. Quantos alunos erraram as duas questões? Resolução: 15 1 questão: 100 - 50 = 50 2 questão: 99 – 50 = 49 Erraram as duas: 200 – 50 – 50 – 49 = 51 O intervalo tocou e a continuidade da atividade foi deixada para próxima aula. Esse primeiro momento foi apenas de resolução de problemas, a professora no quadro e os alunos acompanhando. Na volta do intervalo outra questão foi dada, porém os alunos tiveram dificuldade em resolvê-la, então a questão foi respondida no quadro pela professora. Uma editora estuda a possibilidade de lançar novamente a publicação Helena, Senhora e A Moreninha. Para isto, efetuou uma pesquisa de mercado e concluiu que em cada 1000 pessoas consultadas: 600 leram A Moreninha; 400 leram Helena; 300 leram Senhora; 200 leram A Moreninha e Helena; 150 leram A Moreninha e Senhora; 100 leram Senhora e Helena; 20 leram as três obras; Calcule: a) O número de pessoas que leu apenas uma das obras. b) O número de pessoas que não leu nenhuma das três obras. c) O número de pessoas que leu duas ou mais obras Resolução: 200 - 20 = 180 ; 150 - 20 = 130 ; 100 - 20 = 80 ; 600 - 180 - 20 - 130 = 270 ; 400 - 180 - 20 - 80 = 120 ; 300 - 130 - 20 - 80 = 70. 270 + 180 + 120 + 130 + 20 + 80 + 70 = 870 Assim: a) O número de pessoas que leu apenas uma das obras é 270 + 120 + 70 = 460: b) O número de pessoas que não leu nenhuma das três obras é x = 1000 - 870 = 130; c) O número de pessoas que leu duas ou mais obras é 180 + 20 + 130 + 80 = 410 16 A professora fez algumas observações quanto ao assunto, falando sobre a representação por diagrama, a pertinência, interseção e união de conjuntos, algo que ela já havia feito no decorrer das aulas anteriores, dessa forma ela concluiu a atividade, finalizando a aula. Observei que nesse conteúdo de Conjuntos, a dificuldade esta na interpretação e na utilização do diagrama. 30/03/2011 (1 aulas) A aula foi iniciada com exemplos de algumas dízimas periódicas que a professora expôs no quadro. Não questionei o fato de mudar de assunto sem uma ligação óbvia com os conteúdos, apesar dela já ter falado que só estava fazendo algumas revisões para não entrar no assunto que a estagiária começaria, também segundo os alunos era sempre assim que se prosseguiam as aulas. Então foi questionando aos alunos como fariam para chegar á geratriz daquelas dízimas, mas a dúvida era sobre o que era uma geratriz. A professora explicou de maneira vaga, fazendo algumas demonstrações no quadro. Achei que deveria ser explicado quanto à colocação do número nove no denominador e do zero e também ela deveria explicar desde o começo falando da formação do período, pois tem alunos que não se lembrava do que seriam os períodos. A professora colocou duas questões no quadro, a primeira para que o aluno passasse para forma de dízimas e a segunda pra que o aluno encontrasse a geratriz de cada dízima dada. Quando eles começaram responder o sinal tocou então o exercício ficou para a próxima aula. 30/03/2011 ( 2 aulas) ATIVIDADE COMPLEMENTAR ( AC ): As Atividades Complementares constituem-se um momento significativo no contexto escolar e tem a finalidade de enriquecer o processo ensino aprendizagem. São organizados por áreas, mantendo dias específicos para cada uma. Durante o (AC), ATIVIDADE COMPLEMENTAR, foram passadas informações e assuntos referentes ao CIENB. 17 O professor Enoque fez os comunicados, e iniciou uma breve discussão sobre os assuntos: Abertura da inscrição para certificação, para possibilitar o aumento de salário; Nova lei do congresso referente aos professores que tem tempo integral nas escolas; O Departamento de Ciências Naturais da UESB encaminhou uma lista de estagiários para os respectivos professores do CIENB, citando turno e turma; Sugeriu que o Colegiado de matemática ou Departamento de Ciências ExatasDCE também mandasse uma relação dos estagiários por professor, série e turno; A questão da certificação gerou discussão, quanto à avaliação por meio de provas, feita somente com eles. Foi sugerido que deveria ser feito um relatório de cada professor por parte da coordenação ou direção da escola, especificando a atuação de cada nível, para dessa forma não precisar fazer a prova. Ficou definido que nos ACS seguintes ficariam assim: 1ª hora de reunião para discutir questões institucionais e nas horas seguintes destinar o tempo para estudar para a prova da certificação. Logo após esse momento fiquei mais um pouco com a professora regente, conversando sobre os assuntos ministrados nas aulas e alguns casos específicos de alunos, como os que estavam conversando e faltando as aulas. Ela apenas elogiou o nosso trabalho. 18 UNIVERSIDADE ESTATUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Eliene Souza Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: E UNIDADE: III TURNO: Matutino FASE DE CO-PARTICIPAÇÃO: 04 de Abril á 20 de Abril de 2011 REGISTRO DE COMPARECIMENTO DATA HORÁRIO ATIVIDADES 04/04/2011 8:10 / 10:50 06/04/2011 8:10/9:50 13/04/2011 8:10 / 10:50 18/04/2011 8:10 / 10:50 20/04/2011 8:10/9:50 Dizimas Periódicas Aplicação de Atividade Aplicação de Prova da II Unidade Correção da Avaliação Dinâmica Nº de aulas 02 ASS. DO PROF. REGENTE 01 02 02 01 __________________________________________ DIRETORA DO COLÉGIO 19 COMENTÁRIOS DA FASE DE COPARTICIPAÇAO 04/04/2011 ( 2 aulas) A aula foi iniciada com a chamada, depois a professora retomou as questões da última aula solicitando-me para que escrevesse-as no quadro, então dei inicio a minha coparticipação nessa atividade. Em seguida ficamos à disposição do aluno à medida que os mesmos fossem precisando de ajuda. A professora precisou se ausentar por alguns instantes e então tive de fato meu primeiro contato em termos de explicação com os alunos, pois eles mencionaram que não haviam entendido o conteúdo sobre dizimas, expliquei quanto a dizimas simples e composta e como chegar a geratriz, aplicando exemplo que já havia pesquisado antes. Dízimas periódicas simples a) 0,2222... Período: 2 Para encontrar a fração geratriz, observa-se quantos algarismos se repetem. Como neste exemplo só o algarismo 2 se repete, se coloca apenas um algarismo 9. Nesse caso, temos uma dízima simples e a parte inteira diferente de zero. Uma estratégia é separar parte inteira e parte decimal: 20 Nesse momento a professora retornou a sala e percebeu que os alunos estavam prestando atenção então ela saiu novamente, mas já era hora de tocar para o intervalo e então os alunos pediram para que eu continuasse a explicação na volta, combinei que conversaria com a professora e depois resolveria. No intervalo falei com a regente que me dispus a ajudar os alunos, explicando-os com uns exemplos que trouxe de casa, ela sorriu e disse que estava ótimo e que poderia continuar. Ainda me pediu que trouxesse uma atividade fotocopiada para próxima aula. Quando retornamos fiquei um tanto sem jeito pra dar continuidade, mas percebi que não teria outra coisa a ser feita, e passei a explicar quanto a dízimas periódicas compostas. A professora também participou chamando sempre a atenção dos alunos para explicação. Dízimas periódicas compostas a) 0,27777... A geratriz de uma dízima composta é uma fração da forma , onde n é a parte não periódica seguida do período, menos a parte não periódica. O d, tantos noves quantos forem os algarismos do período seguidos de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica. Assim: b) 1,64444... c) 21,308888... (o período tem 1 algarismo que se repete e o antiperíodo tem 2 algarismos que não se repete) d) 2,4732121212... (o período tem 2 algarismos que se repetem e o antiperíodo tem 3 algarismos que não se repete) 21 Esse apontamento eu retirei do site: http://educacao.uol.com.br/matematica/fracaogeratriz.jhtm. Na verdade eu fiz isso para relembrar o assunto e como tive a oportunidade passei aos alunos, vi também alguns vídeos bem legais, mas já não havia tempo para prolongar esse assunto. Os alunos gostaram e pediram que ficasse mais tempo com o mesmo assunto pois eles não sabiam. A aula terminou e eu fiquei muito satisfeita em ter contribuído um pouco 06/04/2011 (1aulas) Como foi combinado elaborei uma atividade para fechar o assunto, a professora solicitou a atenção dos alunos e distribuímos a atividade fotocopiada. Foi dado cerca de vinte minutos para que terminassem e então a professora fez a correção dos mesmos no quadro. Ela ressaltou quanto à importância de estudar os conteúdos da prova e salientou o dia que seria aplicada a avaliação de unidade, assim a aula foi concluída. 22 CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO MATEMÁTICA – 1o ANO E 1) Dada a dízima periódica, diga qual é a fração geratriz: a) 0,44444... = f) 1,38181...= b) 0,12525...= g) 2,128888...= c) 0,54545... = h) 0,731731...= d) 0,04777... = i) 2,3838...= e) 0,231111... = j) 1,417417...= 2) Calcule a dízima periódica e diga se ela é simples ou composta: a) 5/9 b) 7/3 c) 1029/180 d) 1/36 e) 5/11 f) 1/3 3) Escreva a representação decimal das frações, identificando se são decimais exatos ou dízimas periódicas simples ou composta: a) 21 4 = d) 17 = 8 b) e) 77 20 31 9 = = c) f) 11 6 29 90 = = 23 13/04/2011 (2 aulas) Essa data foi programada para a aplicação da prova de matemática e química, já que a escola adota o sistema de uma semana para aplicação de provas para conclusão da unidade. Compareci na sala de professores as 7:20 h da manhã onde foime entregue as provas de matemática e química pelos professores responsáveis por cada disciplina. Fui para sala e organizei os alunos em filas, separando alguns alunos que certamente me trariam problemas, com conversas paralelas. Entreguei primeiramente a avaliação de matemática e à medida que foram terminando eu entregava a de química. O sinal tocou e foi iniciada a avaliação. Minutos depois chegou a professora e gerou um tumulto que logo foi controlado, todos queriam falar com ela, já que ela facilitava muito quando explicava cada questão. Os alunos perguntavam como faziam para responder as divisões, como chegar a fração geratriz, enfim pareciam não estar sabendo de nada ou então querendo as respostas, a professora deu algumas dicas de como resolver e não demorou muito. Em seguida chegou o professor de química que também tirou algumas dúvidas dos alunos. Os alunos concluíram a prova por volta das 10 horas, eles assinaram as listas respectivas das provas e foram sendo liberados. Os resultados dessa avaliação foram satisfatórios, alguns alunos chegaram a tirar a pontuação máxima. 24 CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: PROFESSOR (A): o ALUNO (A): N SÉRIE: TURNO: TURMA: DATA: AVALIAÇÃO DA UNIDADE 1) Dada a dízima periódica, diga de qual é a fração geratriz: a) 0,44444... = f) 1,38181...= b) 0,12525...= g) 2,128888...= c) 0,54545... = h) 0,731731...= d) 0,04777... = i) 2,3838...= e) 0,231111... = j) 1,417417...= 2) Escreva a representação decimal das frações, identificando se são decimais exatos ou dízimas periódicas simples ou composta: a) 21 4 d) 17 = 8 = b) e) 77 20 31 9 = = c) f) 11 6 29 90 = = 3) Num grupo de 99 esportistas 40 jogam vôlei, 20 vôlei e xadrez, 22 jogam xadrez e tênis, 18 jogam vôlei e tênis e 11 as três modalidades. O número de pessoas que jogam xadrez é igual ao número de pessoas que jogam tênis. Pergunta-se: a) quantos jogam tênis e não jogam vôlei? b) quantos jogam xadrez ou tênis e não jogam vôlei? c) quantos jogam vôlei e não jogam xadrez? 4) Numa cidade são consumidos três produtos, A, B e C. Feito um levantamento do mercado sobre o consumo desses produtos, obteve-se o resultado disposto abaixo: PRODUTOS NUMEROS DE CONSUMIDORES A B C AeB AeC BeC A, B e C NUNHUM DOS TRES Pergunta-se: a) Quantas pessoas consomem apenas o produto A? b) Quantas pessoas consomem o produto A ou o produto B ou o produto C? c) Quantas pessoas consomem o produto A ou o produto B? 25 18/04/2011 ( 2 aulas) Nesse dia os alunos estavam ansiosos para saber a média da unidade, a professora chegou e logo foi iniciando a entrega dos resultados. Ela chamava pela ordem da caderneta e eu fui entregando a prova e média, conforme a pontuação abaixo: TESTE TESTE EXERCICIOS PROVA TOTAL 1,5 1,5 1,0 6,0 10,0 Percebi que as médias foram boas, mesmo assim houve alunos que reivindicaram alguns décimos, alegando que na primeira questão da prova a professora não pediu para simplificar a fração. A professora disse que o exercício era feito com a simplificação e que não precisava pedir. Essa aula ficou apenas para essa função. Ao retornar do intervalo a professora pediu que os alunos refizessem a prova no caderno, e ela foi respondendo no quadro. A correção foi tranqüila, sem nenhum questionamento, apenas na questão que envolvia conjuntos houve dúvidas de como organizar as informações para ter a intersecção dos conjuntos. O aluno Jonathan obteve a maior pontuação e ficou com média 9,0 como mostra a prova (anexa). Terminadas as questões fiz a chamada e assim a aula terminou. 26 27 20/04/2011 (1 aulas) Esse foi meu ultimo dia de coparticipação, pesquisei algumas dinâmicas para aplicar para os alunos, e também aproveitei esse momento para falar sobre o estágio: O que é estagio; Qual a finalidade e importância; As etapas do estagio: observação, coparticipação e regência; Estagiário X Regente X Orientadora X Aluno; Deveres e direitos do estagiário; Programação para a unidade. Esse momento foi de muita importância, a professora também falou um pouco e me desejou sucesso, os alunos demonstraram expectativas. Então dei inicio a dinâmica: Essa dinâmica foi adaptada para aplicar numa turma com maior número de alunos, ela foi retirada do site: http://www.ritaalonso.com.br/?tag=caixa-de-bombons Objetivo: Descontrair os alunos. Material: Caixa de bombons de chocolate Desenvolvimento: Após saber o número total de alunos comprei uma quantidade de doces (bis) que poderia ser repartida igualmente entre eles. Iniciei a brincadeira entregando o presente com a primeira mensagem da dinâmica. O aluno lê a mensagem em voz alta e segue a brincadeira até que chegue ao ultimo e então é dividido o prêmio. 1 – PARABÉNS! Você tem muita sorte, foi premiado com esta lembrança. Ela simboliza a compreensão a confraternização e a amizade durante o período que ficaremos juntos. Mas ela não será sua, observe os amigos e aquele que considerar mais ORGANIZADO será o ganhador dela. 2 – A organização é algo de grande valor e você como possuidor dessa virtude, irá levantar-se para entregar esta lembrança ao amigo que você achar mais FELIZ. 3-Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade, não depende dos outros, mas de nós mesmos, mas o presente ainda não será seu, entregue-o para uma pessoa que na sua opinião é muito MEIGA. 4 – A meiguice é algo muito raro e você a possui, parabéns. Mas a caixa ainda não será sua, e você com o seu jeito tão especial de ser vai fazer questão de entregá-la a quem considera mais EXTROVERTIDO. 5 – Você é extrovertida, chega e já vai fazendo a festa, não importa o momento e o lugar, você chega fala e brinca com todo mundo. Com uma facilidade espetacular vai se instaurando no meio de todos. Parabéns, você deve ser muito feliz, daí cabe a você encontrar no meio de nós alguém que lhe transmite FELICIDADE. 28 6 – Dizem que a felicidade é como uma borboleta, quanto mais você a persegue, mais ela foge. No entanto, se você volta a sua atenção para outras coisas, ela vem e suavemente pousa no seu ombro. Não chego a ver a borboleta no seu ombro, mas vejo a felicidade estampado no seu rosto e isso torna-nos felizes. Com toda felicidade que existe em você passe a lembrança para a pessoa mais CORAJOSA. 7 – Você foi contemplado com esta caixa e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual você foi escolhido passe-a para a pessoa INTELIGENTE. 8– A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade impede que eles desenvolvam tal virtude. Demonstre mais um ato de sua inteligência passando este presente para quem você achar mais SIMPÁTICO. 9 – Para comemorar a escolha do presente distribua um largo sorriso entre os amigos. O mundo está tão amargo e para melhorar um pouco necessitamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia. Não fique triste, o presente não será seu, passe-o para quem você acha mais AMIGO. 10 – A amizade é uma das coisas mais importantes na vida. Você ter um verdadeiro amigo é como possuir um tesouro de valor exorbitante, por isso, conquiste outro amigo dando-lhe essa lembrança. Para isso ele tem que ser PONTUAL nos compromissos. 11 – Pontualidade é a qualidade marcante dos britânicos, portanto você é brasileiro e sabe respeitar seus compromissos honrando o horário. Você com certeza não gosta de deixar ninguém esperando. Mas aguarde à hora certa de ganhar uma lembrança, pois essa ainda não é sua, passe para a pessoa mais BONITA. 12 – Que bom! Você foi escolhido como o colega mais bonito do grupo, por isso desfile para todos observarem o quanto é bonito. Obrigado pelo desfile, mas o presente não será seu, passe-o para quem é mais CONTAGIANTE neste grupo. 13 – Por ter esse jeito tão contagiante é que você está sendo escolhido para receber este presente, mas infelizmente ele não é seu, passe-o para quem você considera muito SÉRIO. 14 – Seriedade é sua marca pessoal, ser séria faz de você uma pessoa respeitada, porém ao contrário das pessoas sérias, você é agradável e suportável, continue sendo assim. Portanto o presente não é seu, com toda seriedade passe-a para a pessoa mais ELEGANTE. 15 – Elegância, como você deve esforçar-se para manter todo este visual elegante e o bom é que você consegue alcançar o seu objetivo que é ser elegante, e através dela consegue muitos amigos, menos essa lembrança, por isso passe-a para a pessoa mais TÍMIDA da turma. 16-São tão especiais os tímidos que acumulam sentimentos que quando os libertam é duma forma tão intensa e concentrada que superam os limites comuns. Não seja tímido e passe o presente para a pessoa mais DINÂMICA. 29 17-Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia. Seja sempre multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio, precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o presente a quem você acha mais DISCRETO. 18-As pessoas discretas acham mil razões para se calar, quando outras acham cem para falar. Por uma razão passe o presente para alguém que tenha SABEDORIA. 19-A dúvida é o principio da sabedoria, não tenha duvida e escolha alguém COMPREENSIVO para dar o presente. 20-Uma pessoa para compreender tem de se transformar. Entregue este presente para a pessoa mais CONFIÁVEL da turma. 21- A amizade sem confiança é uma flor sem perfume, com um toque de doçura passe o presente para alguém muito ALEGRE. 22- A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira. Demonstre sua alegria e dê o presente para uma pessoa RESPONSÁVEL. 23- A cada novo minuto você tem a liberdade e a responsabilidade de escolher para onde quer seguir, mas é bom lembrar que tudo na vida tem seu preço, inclusive o de passar esse presente para alguém OTIMISTA. 24- O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo. Entregue o presente para uma pessoa CRIATIVA. 25- A criatividade é o poder de conectar o aparentemente desconectado, conecte-se a alguém EDUCADO e passe o presente. 26- A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor, sei que você é muito educado por isso entregue esse presente a uma pessoa ADMIRÁVEL. 27- Há uma inocência na admiração: é a daquele a quem ainda não passou pela cabeça que também ele poderia um dia ser admirado. Você deve ser muito admirado, cabe a você encontrar no meio de nós alguém que lhe transmite SERENIDADE. 28-O mar demonstra sua força com a serenidade de um incessante recomeçar. Mas o presente não será seu, passe-o para quem é BONDOSO neste grupo. 29-A bondade é uma linguagem que o surdo consegue ouvir e o cego consegue ler. O presente não será seu, passe-o para quem você acha mais SOLIDÁRIO. 30 – A SOLIDARIEDADE é coisa rara no mundo em que vivemos, onde encontramos muitas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário aos colegas, distribua os doces para todas as pessoas presentes aqui. 30 Amei essa dinâmica, pois observei a cumplicidade que os alunos têm entre eles. Além de descontrair eu pretendia deixar claro o que era o estágio, o que eu queria alcançar e no que eles poderiam estar me proporcionando e ao mesmo tempo adquirindo com esse período. No final sei que pela imaturidade de muitos, nem se quer ouviram direito o que eu falava, mas viram que eu queria muito estar ali e mostrar o meu trabalho. 31 REGÊNCIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO 1-Dados de Identificação: CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSORA REGENTE: ESTAGIÁRIA: Eliene Souza Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: E TURNO: Matutino UNIDADE: III FASE DE REGÊNCIA: 25 DE ABRIL A 25 DE JULHO DE 2011 2- Distribuição do Tempo: Nº de horas/aulas semanais: 03 Nº de horas/aulas na unidade: 2.1 Horário Horário 7:20 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado MATEMÁTICA 8:10 09:00 MATEMÁTICA 11:40 MATEMÁTICA 32 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE Curso: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Professora: Roberta D´Angela Menduni Bortoloti Escola: CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO Curso: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Série: 1º Ano Turma: E Turno: MATUTINO Aluno Estagiário: ELIENE SOUZA OLIVEIRA Período da Regência: 25/04 á 25/07 Unidade II Objetivos Gerais da Unidade: Fazer a representação geométrica de pares ordenados de números reais; Identificar relações entre duas grandezas; Reconhecer funções polinomiais de 1° grau; Construir gráficos de função polinomial do 1° grau; Identificar e determinar domínio, contradomínio e imagem de uma função; Identificar e determinar a imagem e os zeros (raiz) de uma função polinomial do 1° grau; Estudo do domínio de uma função real Identificar e determinar funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; Determinar uma função inversa; Definir e obter uma função composta. 33 Conteúdo Programático Nº de aulas necessárias Função Polinomial do 1° grau 19 Projeto 4 Aplicação de avaliações 4 Procedimentos metodológicos que pretende utilizar: Nos primeiros momentos as aulas serão investigativas, quanto à noção de Função e posteriormente resolução de problemas envolvendo a lei de formação de uma função. Serão apresentadas definições e explicações dos conteúdos a serem ministrados durante toda a unidade. Será aplicado um projeto em informática, para se trabalhar com o assunto de Funções Polinomiais de 1 grau, afim de melhor entendimento do conteúdo e visualização aos gráficos obtidos através de cálculos. Recursos gerais: Livros, textos, pincel, quadro branco, cartolina, papel ofício, computadores, software Recursos para o projeto: Tv, pen drive, slides, computadores e software. Instrumentos avaliativos que pretende aplicar: TESTE AVALIATIVO PROVA DA UNIDADE PROJETO FUNÇÃO DE 1 GRAU COM USO DA INFORMÁTICA 3,0 5,0 2,0 02 aulas 02 aulas 04 aulas A avaliação será somativa, diagnóstica e formativa. Será avaliada a participação dos alunos no projeto que será realizado na unidade, sendo pontuados por 2,0 pontos. Também serão realizadas duas avaliações, valendo 3,0 e 5,0 pontos cada uma, totalizando 10 pontos. Referências: Exatas. Disponível em: http://www.exatas.mat.br/fatoracao.htm. Acessado em: 16 de agosto de 2011. PROJETO ARARIBÁ: matemática/obra coletiva: 1 ed. São Paulo: Moderna, 2006. 34 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Eliene Souza Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: E TURNO: Matutino UNIDADE: II FASE DE REGÊNCIA: 25 de Abril a 11 de Agosto REGISTRO DE COMPARECIMENTO DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº de aulas 25 de Abril 04 de Maio 7:20 às 8:10 09 de Maio 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 Produto Cartesiano; Representação Gráfica Domínio, Imagem e Contradomínio Aplicação de Questionário socioeconômico Imagem de um elemento. 02 27 de Abril 9:00 às 9:50 10:00 às 11:40 7:20 às 8:10 Raiz de uma função real Tipos de função: Injetora, Sobrejetora e Bijetora Resolução de exercícios Domínio de uma função real Resolução de exercícios Função Inversa 01 02 Função Composta Revisão 01 02 Revisão Avaliação Projeto UESB Prova Encerramento Conselho de classe 01 02 04 02 02 02 12 de Maio 16 de Maio 18 de maio 23 de Maio 25 de Maio 30 de Maio 01 de Junho 06 de Junho 08 de Junho 13 de Junho 15 de Junho 13 de Julho 25 de julho 11 de agosto ---------------8:10 às 9:00 8:00 às 10:00 ASS. DO PROF. REGENTE 01 01 02 01 02 01 02 DIRETORA DO COLÉGIO 35 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Serie: 1° Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Produto cartesiano; Representação gráfica; Representação por diagramas; Domínio, imagem e contradomínio. Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 25 e 27 de Abril de 2011 PLANO DE AULA 01 Objetivos Gerais: Utilizar estratégias que indicam compreensão do conceito de função; Observar as estratégias de resoluções, utilizadas pelos alunos no decorrer dos problemas; Conceituar função; Determinar domínio e contradomínio; Introduzir plano cartesiano; Definir o produto cartesiano; Apresentar graficamente e por diagrama um produto cartesiano. Fazer a relação binária, de A em B a qualquer subconjunto de A x B Objetivos Específicos: Resolver problemas sugeridos pela estagiária, para conceituar função; Determinar a lei de formação que define uma função; Reconhecer os elementos do domínio e contradomínio; Construir um sistema de coordenadas cartesianas; Localizar pontos no plano a partir das coordenadas dadas nos eixos x e y; Marcar os pontos através de coordenadas; Representar a relação binária, por meio de diagrama ou como produto cartesiano. 36 Desenvolvimento: PRIMEIRO MOMENTO: TODA A TURMA Estagiária: Temos 43 alunos presentes. Se dividirmos a turma em pares, quantos pares teremos? – 21 pares, professor, mas sobra um aluno ou aluna. – Muito bem, agora vamos separar a turma por sexo, meninos de um lado e meninas do outro. Quantas meninas temos? – 1, 2, 3,..., 25 – Quantos meninos? – Nem precisa contar professor, diminuindo 43 de 25, temos 18 meninos. – Perfeito! Agora vamos formar pares entre meninos e meninas, separadamente (meninos com meninos e meninas com meninas) o que temos? – 12 pares de meninas, mas sobra um menino. – 8 pares de meninos. – Que interessante! Sobra um menino, perdido no ninho. Agora vamos formar casais, cada menino com uma menina. E agora, o que temos? – 18 casais professor e sobra 7 meninos. –Observem a relação que fizemos e vamos nomear os dois grupos, ao grupo das meninas daremos a denominação F e ao grupo dos meninos, a denominação M. Observem que quando estabelecemos uma relação entre os dois grupos com uma sentença restritiva, do tipo, FORMAR CASAIS “NÃOBÍGAMOS”, estaremos construindo uma função, em seu senso primitivo, em qualquer sentido, se o número de elementos de F fosse igual ao número de elementos de M. Como isso não ocorre no nosso exemplo, a função só será verdadeira no sentido de M para F. – Por que professor? – Porque essa é uma das exigências para que a relação seja uma função: “todos os elementos do domínio (nesse caso, M) devem estar relacionados a um e apenas um diferente elemento do contradomínio (nesse caso, F)”. –Então o conjunto dos meninos é domínio e o das meninas o contradomínio? 37 – Perfeito! – E o que é domínio e contradomínio? –Podemos dizer que o domínio é “a casa onde habitam todos os elementos do nosso conjunto de referência” e “o contradomínio a casa dos elementos que estarão de alguma forma, relacionados àqueles”. E os elementos do contradomínio que estão relacionados com elementos do domínio, formam um novo conjunto chamado conjunto imagem. Esta relação pode ser representada por um diagrama de flechas e também por um gráfico cartesiano: 2 1 4 2 6 Neste exemplo temos: Domínio: D (R) = {1,2,} Contradomínio: CD (R) = (2,4,6} Imagem: Im (R) = {4,6} 38 UM POUCO DE HISTÓRIA O nome Plano Cartesiano e Produto Cartesiano são homenagens ao seu criador René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático francês. O nome de Descartes em Latim,era Cartesius, daí vem o nome cartesiano. René Descartes deve ser considerado um gênio da Matemática, pois relacionou a Álgebra com a Geometria, o resultado desse estudo foi à criação do Plano Cartesiano. Essa fusão resultou na Geometria Analítica. Descartes obteve grande destaque nos ramos da Filosofia e da Física, sendo considerado peça fundamental na Revolução Científica, por várias vezes foi chamado de pai da Matemática moderna. Ele defendia que a Matemática dispunha de conhecimentos técnicos para a evolução de qualquer área de conhecimento. O Sistema de Coordenadas Cartesianas, mais comumente conhecido como Plano Cartesiano, consiste em dois eixos perpendiculares numerados, denominados abscissa (horizontal) e ordenada (vertical), que tem a característica de representar pontos no espaço. Descartes utilizou o Plano Cartesiano no intuito de representar planos, retas, curvas e círculos através de equações matemáticas. Os estudos iniciais da Geometria Analítica surgiram com as teorias de René Descartes, que representavam de forma numérica as propriedades geométricas. A criação da Geometria Analítica por Descartes foi fundamental para a criação do Cálculo Diferencial e Integral pelos cientistas Isaac Newton e Leibniz. O Cálculo se dedica ao estudo das taxas de variação de grandezas e a acumulação de quantidades, sendo de grande importância na Física, Biologia e Química, no que diz respeito a cálculos mais complexos e detalhados. Além do Cálculo e da Geometria Analítica, os estudos de Descartes permitiram o desenvolvimento da Cartografia, ciência responsável pelos aspectos matemáticos ligados à construção de mapas. 39 Vamos analisar outra situação: Analisemos outra situação interessante. Considere a variação de espaço em relação a tempo durante a trajetória de um trem por uma ferrovia. O que se deseja saber é como varia o espaço percorrido pelo trem de acordo com o tempo gasto. Imaginemos que de uma forma qualquer tenham sido feitas medidas do espaço percorrido pelo trem em intervalos de tempo iguais, digamos, de hora em hora, com os seguintes resultados: Tempo em horas 0 1 2 3 4 5 Espaço em km 0 20 40 60 80 100 Em que consiste essa tabela? Em síntese, podemos nos referir a dois conjuntos de números, postos em correspondência, ou seja, um relacionado ao outro por uma lei. Podemos afirmar que entre dois conjuntos há uma correspondência quando existe uma “Lei” tal que ao se considerar um elemento de um conjunto, podemos associá-lo fazendo uso da “lei” a outro elemento do outro conjunto. - Que “Lei” é essa professora? – É a regra pela qual se correspondem os elementos dos dois conjuntos, regra essa que serve de instrumento para caracterizar a função. T E 40 Dados os conjuntos T (tempo) e E (espaço). Qual a regra ou lei que associa um elemento de T a um elemento de E? Observando a formação ou regularidade dos elementos que se sucedem e ambos os conjuntos, podemos dizer que a correspondência entre os mesmos pode ser representada pela seguinte frase: “O espaço é numericamente igual a 20 vezes o tempo, ou seja, Espaço = 20 x tempo” Então, que regra deveria usar para passarmos do conjunto T para o conjunto E? “Multiplique por 20 os elementos de T para obter os elementos de E” A função entre os conjuntos T e E fica determinada por essa regra. Recursos: quadro, pincel Avaliação: Através da participação dos alunos Referências: Conceito de Função. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n1/06.pdf. Acessado em 23/04/2011 Um pouco de história. Disponível em http://www.blogviche.com.br/2007/03/03/relacoes/. Acessado em 23/04/2011 41 Relato de regência: 25 e 27 de abril de 2011 Meu primeiro dia de regência foi de muita apreensão, pois se tratava de um nível de escolaridade maior e de alunos com “mais” interesse e maturidade. Eles estavam sentados e em silencio, um comportamento diferente do qual havia observado nas etapas anteriores, o que me deixou ainda mais nervosa. Conversei com eles sobre o assunto que seria dado durante a unidade e iniciei com o questionamento a respeito de quantos alunos estavam na sala, depois de saber a resposta perguntei quanto ao número exato de meninas e conseqüentemente o de meninos. Esse momento me chamou a atenção, visto que alguns alunos fizeram a tentativa de contar novamente a quantidade de meninos, porém alguns alunos tiveram a percepção de fazer a subtração do todo pelo que já tinha, encontrando o valor procurado, naquele caso o de meninos. Continuei com as perguntas, dessa vez quanto à formação de pares, (meninos com meninas, meninos (as) com meninos (as). Agora eles não demonstraram dificuldades. Falei que dessa forma estávamos fazendo uma relação de conjuntos o qual iríamos demonstrar usando o diagrama. Pedi para que especificassem os conjuntos, os alunos propuseram M para “macho” e F para meninas, achei engraçado eles fazerem essa especificação porque o feminino de Macho deveria ser Fêmea e não Meninas. Coloquei uma restrição para fazer essa relação: FORMAR CASAIS “NÃOBÍGAMOS”, e então levantou a dúvida quanto à expressão NÃO-BÍGAMOS, expliquei que para cada mulher só poderia haver um homem, pois um homem relacionando com duas mulheres seria uma bigamia, o que não poderia haver na nossa relação. Houve uma descontração e os alunos lembraram-se do personagem Berilo, numa novela da Globo, e que este era acusado de ser bígamo por ter duas mulheres. Entendido o que é ser bígamo, foi observado que nos conjuntos não havia a mesma quantidade de elementos e então dei a definição primitiva de função, sendo que aquela relação só se constituiria função no sentido de M para F, pois todos os elementos do domínio (nesse caso, M) deveriam estar relacionados a um e apenas um diferente elemento do contradomínio (nesse caso, F). 42 Como na atividade pesquisada, os alunos também relacionaram a palavra domínio ao conjunto M e o contradomínio ao conjunto F, o que me deixou muito satisfeita. Nesse momento perguntei sobre o que de fato seria o domínio e o contradomínio, os alunos responderam sem dificuldade, como sendo o domínio o conjunto partida e o contradomínio o conjunto relacionado, a partir daí coloquei o conceito de imagem: os elementos do contradomínio que estão relacionados com elementos do domínio formam um novo conjunto chamado conjunto imagem. E para demonstração coloquei na forma de diagrama e de gráfico. Os alunos corresponderam à demonstração de forma satisfatória, apontando os elementos do domínio, contradomínio e imagem. Quando fiz a demonstração gráfica falei sobre o criador do Plano cartesiano o René Descartes, comentei sobre o Sistema de Coordenadas Cartesianas que Descartes utilizou no intuito de representar planos, retas, curvas e círculos através de equações matemáticas. Depois desse momento expus no quadro uma situação para ser analisada pelos alunos, considerando a variação de espaço em relação ao tempo durante a trajetória de um trem por uma ferrovia. Fiz a tabela com os valores sugeridos e logo os alunos reconheceram a variação. Então pedi que escrevessem a lei pela qual haviam chegado naqueles resultados e percebi que para eles estava claro o raciocínio lógico, porém ao pedir a formação da lei eles estranharam e tiveram dificuldade em representá-la. Fiz a analise com eles e finalizei a aula. Como se tratava apenas de uma aula eu coloquei uma questão do livro didático e deixei que os alunos fizessem sozinhos. Eles demonstraram dificuldade quando foi solicitado para formar os pares contrários: A x B e B x A. Pois não sabiam quem seria o x, quando fossem fazer o contrario, eu ajudei explicando a todos no quadro, através de resoluções de exercícios. 43 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Aplicação do Questionário sócio-econômico. Exercícios Conteúdo: Funções Nº de aulas: 01 Data: 02 e 04 de Maio de 2011 PLANO DE AULA 02 Objetivos Gerais: Aplicar questionário sócio-econômico a fim de conhecer o perfil geral do aluno; Analisar questões voltadas ao gráfico referente ao índice de custo de vida; Objetivos Específicos: Responder ao questionário sócio-econômico, possibilitando maior entendimento sobre quem é esse grupo de alunos; Relacionar os índices de custo às quedas e acréscimos anuais. Desenvolvimento: Iniciarei a aula distribuindo o questionário sócio-econômico. Durante esse momento explicarei a importância de responder corretamente as questões, pois elas servirão para que possamos conhecer o perfil de cada aluno. Após um tempo, recolherei o questionário e então direi aos alunos que eles deverão fazer uma análise do gráfico que os entregarei, verificando quanto as quedas e aumentos do índice do custo de vida de pessoas no decorrer dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril em relação aos setores de alimentação, habitação e saúde. Os alunos deverão responder as questões sobre o gráfico e analisar junto à estagiária questões, como: porque no índice zero não teria nenhuma variação? Recursos: Exercício fotocopiado e questionário socioeconômico Avaliação: Através da participação dos alunos Referências: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23270, acessado em 24/04/20011 44 Aluno: Serie: Turma: Analisando o gráfico: a) Que item foi o “vilão” do aumento do custo de vida no mês de janeiro? b) A afirmação “Por 2 meses consecutivos observa-se queda do custo de vida no item Habitação.” está correta? c) Em que mês a população brasileira teve que gastar mais dinheiro para “colocar comida na mesa”? d) Por que as linhas de alimentação, habitação e saúde não partem do zero? e) O que houve com a saúde de janeiro para fevereiro? E de fevereiro para março? Foi maior a queda ou o crescimento? De quanto? f) Quanto caiu o custo de habitação de fevereiro para abril? 45 Relato de regência: 02 e 04 de maio de 2011 Dia 02/05 foi programado o conselho de classe da I unidade e por conta desse momento as aulas foram suspensas. No dia 04/05 foi aplicado o questionário sócio-econômico, que visa conhecer o perfil do aluno. Iniciei a aula falando que esse questionário foi elaborado para que pudéssemos ter algumas informações a respeito do alunado que estaríamos trabalhando, para depois ser feito uma junção de dados e então tabulados em características comuns. Expliquei que esse trabalho fazia parte do estágio e que era de grande importância que eles respondessem completamente. Distribui o questionário e à medida que foram surgindo dúvidas, como, se não soubessem escolaridade, ou algum fato que não saibam confirmar, então eu os orientava para que respondessem as questões que eles sabiam, e deixassem para depois as que não sabiam. Aproveitei também para fazer a chamada. Como os alunos não conseguiram terminar o questionário, deixei que levassem para casa e me entregassem na próxima aula. A atividade do gráfico também ficou para próxima aula. 46 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: Roberta D´Angela Menduni Bortoloti Local do Estágio: _________________________________________________ Estagiário: _____________________________________________________ Questionário Sócio-Econômico I – Identificação: Nome:______________________________________________________ Idade_______________ Endereço:______________________________________________Telefone:__________________ Nome da mãe: ___________________________________________________________________ Nome do pai: ____________________________________________________________________ Naturalidade: _________________________________Estado Civil:_________________________ Sexo: ___________________________________________________________________________ Endereço: _______________________________________________________________________ E-mail:__________________________________________________________________________ II – Aspectos Pessoais: 1. Quantos irmãos você tem? ( ) Nenhum ( ) Um 47 ( ) Dois ( ) Nenhum ( ) Três ( ) Um ( ) Quatro ou mais ( ) Dois ( ) Três 2. Quantos filhos você tem? ( ) Quatro ou mais 3. Qual o grau de escolaridade de seu pai? ( ) Nenhuma escolaridade ( ) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino médio incompleto (antigo segundo grau) ( ) Superior 4. Qual o grau de escolaridade de sua mãe? ( ) Nenhuma escolaridade ( ) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino médio incompleto (antigo segundo grau) ( ) Ensino médio completo (antigo segundo grau) ( ) Superior 5. Com quem você mora? 6. Qual a renda mensal de sua família? ( ) Com os pais e/ou outros parentes ( ) Menos de um salário mínimo ( ) Com esposa (o) e/ou filhos ( ) Um salário mínimo ( ) Com amigos (as) ( ) De 1 a 2 salários mínimos ( ) Sozinho (a) ( ) De 2 a 3 salários mínimos ( ) Mais de 3 salários mínimos 7. Exerce alguma atividade remunerada? ( ) Sim ( ) Não 48 7.1. Se exerce atividade remunerada, que atividade exerce? ____________________ 7.2. Qual a sua jornada (em horas) de trabalho? _______________________ 9. Você consegue chegar no horário da primeira aula? ( ) Sim ( ) Não Em caso negativo, responda a pergunta 9.1 9.1. Se não chega no horário, o(s) motivo(s) é (são): ( ) Horário de trabalho 7.3. Tem carteira de trabalho assinada? ( ) Problemas (domésticos) ( ) Sim ( ) Não ( ) Horário de ônibus ( ) Outros 7.4. Você contribui com a renda familiar? ( ) Sim ( ) Não 7.5. Você vem para a escola: ( ) Direto do trabalho ( ) Direto de casa 10. O que você mais gosta de fazer nas horas vagas? ( ) Assistir televisão ( ) Ir ao cinema ( ) Ler um romance 8. Você utiliza algum meio de transporte para vir à escola? ( ) Sim ( ) Não Em caso afirmativo, qual?_____________ ( ) Ler uma revista ou jornal ( ) Estudar e fazer as tarefas da escola ( ) outros III – Aspectos referentes à escolaridade 1. Antes desta escola em quantas outras você já estudou? _________________ 2. Você estudou mais em escola: ( ) Pública ( ) particular 3. Você gosta desta escola em que estuda? ( ) Sim ( ) Não 4. Cite, na sua opinião, dois pontos positivos e dois negativos desta escola que hoje você estuda? Positivos:_____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Negativos:____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ 49 IV – Outros aspectos: 1. Estudar é importante para você? ( ) Sim ( ) Não. Por quê? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 2. Que tipo de livro você gosta de ler? _________________________________________________________________________________ Dê um exemplo:_____________________________________________________________________ 2.1. Quantos livros você lê por ano? __________________________________________________ 3. Fale um pouco mais sobre você mesmo, da sua personalidade, do que você gosta, do que não gosta, suas expectativas de vida, etc __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 4. Qual a disciplina que você mais gosta? Por quê? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 50 5. Qual a disciplina que você menos gotas? Por que? __________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 6. O que você acha das aulas de matemática? __________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 7. O que você acha que deve ser feito para melhorar as aulas de matemática? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 8. Você gosta de estagiários? ( ) Sim ( ) Não. Por que? __________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 9. Que comportamento você espera do estagiário em sala de aula? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ______ 10. Se você fosse professor (a) de Matemática como ensinaria aos alunos? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 11. Pretende ingressar na Universidade? Por quê ? ( ) Sim ( ) Não __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 12. Se pudesse ingressar na universidade, sem fazer vestibular, que curso escolheria? Por quê? 51 __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 13- Você costuma acessar a internet? ( ) Não. ( ) Sim, diariamente. ( ) Sim, semanalmente. ( ) Sim, mas raramente. 14- Caso sua resposta seja sim, quais sites você acessa com freqüência? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 15- Quantas horas por semana, aproximadamente, você dedica aos estudos, excluindo as horas em sala de aula? ( ) Nenhuma, apenas assisto às aulas. ( ) Uma a duas. ( ) Duas a três ( ) Três a cinco. ( ) Só estudo em véspera de prova 52 DADOS DO QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO De acordo com os dados coletados, dos alunos do 1º ano E, através do questionário socioeconômico, é apresentada uma analise geral da turma. IDENTIFICAÇÃO No momento da aplicação do questionário socioeconômico, estavam presentes na sala 30 alunos: sendo que 22 meninas e 8 meninos. A média de idade desses alunos é de 16 anos, todos solteiros, residentes nos bairros: Brasil e Patagônia. ASPECTOS PESSOAIS No questionário foi constatado que nenhum dos alunos tem filho. Quanto ao grau de escolaridade dos pais destes alunos, foi observado que o pai cursou em geral o ensino fundamental completo, enquanto que as mães o fundamental incompleto, sendo os demais distribuídos conforme o gráfico abaixo. ESCOLARIDADE PAI E MÃE 12 10 8 6 4 2 0 Escolaridade do Pai Escolaridade da Mãe FONTE: ESCOLARIDADE DE PAIS E MÃES DA TURMA 1º ANO E- 2011 53 Observou-se que há pais que possuem ensino superior completo. Todos os alunos moram com os pais. Apenas quatro destes alunos exercem atividade remunerada, sendo 1 manicure, 1 no setor de vendas, 1 em sapataria e 1 não especificou a área de atuação, trabalhando de 4 a 8 horas semanais, apenas 2 destes alunos trabalham com carteira assinada, contribuindo os mesmos com a renda familiar. RENDA MENSAL 8% Menos de um sálario mínimo 4% 4% Um sálario mínimo 16% De 1 a 2 salários mínimos 20% De 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 salários mínimos 48% Não informou FONTE: RENDA MENSAL FAMILIAR DA TURMA 1º ANO E- 2011 Constatou-se que todos os alunos vêm para a escola direto de casa, sendo o meio de transporte mais utilizado o ônibus. A maioria destes alunos chega no primeiro horário para a primeira aula na escola, e somente dois se atrasam devido ao ônibus. A seguir é possível observar o que os alunos mais gostam de fazer nas horas vagas: O que gosta de fazer nas horas vagas? Assistir televisão 11 Ir ao cinema 1 Estudar e fazer tarefas da escola 3 Ouvir som 5 54 Conversar com amigos 4 Não responderam 6 ASPECTOS REFERENTES À ESCOLARIDADE Todos os alunos presentes estudaram somente em escolas públicas. Ao serem questionados se gostam da escola em que estudam, houve aprovação total. Nos gráficos, a seguir, pode-se verificar quais são os pontos negativos e os pontos positivos que os alunos tem em relação à escola. Pontos Positivos da Escola 3% 17% Professores Ensino 50% Disciplinas alternativas Outros(funcionários, organização , amigos, aulas vagas) 30% 55 Pontos Negativos da Escola 6 horarios de aula 9% Farda da escola (dada pelo Estado) 28% 12% Falta de merenda salas pequenas 6% Aulas vagas, falta de segurança 3% 12% 6% Descriminação Falta de recursos como computadores e livros. 24% Desorganização No primeiro gráfico observa-se que os alunos gostam do ensino da escola e dos professores, possibilitando dessa forma um bom desenvolvimento. No gráfico dos pontos negativos há um índice alto de desaprovação pelo sexto horário. OUTROS ASPECTOS: Questionado aos alunos sobre a importância dos estudos, todos disseram ser importante. Porém ao responderem ao item sobre interesse em estudar e fazer as tarefas da escola, apenas 3 dos 30 alunos se preocupam com essa parte. Verifica-se uma contradição, visto que os próprios alunos afirmam que o estudo é essencial para ter uma boa formação no futuro, para adquirir conhecimentos e se profissionalizar. Em relação à quantidade de livros lidos por ano, obtiveram-se os seguintes resultados: 56 Quantidade de livros lidos por ano Nº de alunos Tipo de leitura Nenhum 8 ---------------------------- Um 10 Romance Entre 2 e 3 7 Gibis Mais de 3 5 Ficção Total 30 Percebemos na tabela que se tem um número razoável de leitores entre os pesquisados, sendo lamentável que haja alunos que não possuem o hábito da leitura Foi solicitado que o aluno citasse algumas de suas características próprias; foram descritas como sendo pessoas com temperamentos; alegres, tímidos e tranqüilas sendo também pessoas responsáveis e espontâneas. Ao falar do que gostam disseram que tem preferência em sair com a família, acessar internet e praticar esportes. Do contrário, não gostam de ficar sem ter o que fazer. Os alunos esperam ter um bom emprego, visando o bem estar dos pais. Ser um bom profissional. Querem atuar nas áreas de saúde e educação física. Na tabela abaixo é apresentada as preferências dos alunos em relação às disciplinas estudadas. Disciplinas que mais gostam Nº de alunos Disciplinas que menos gostam Nº de alunos Matemática 3 Estatística 3 Historia 3 Física 9 Biologia 6 Português 3 Física 1 Historia 3 Educação Física 7 Matemática 3 Português 2 Filosofia 2 Geografia 2 Geometria 2 57 Artes 2 Educação Física 1 Inglês 2 Química 2 Química 2 Geografia 2 Total 30 Total 30 Verifica-se que as disciplinas de Biologia e Educação Física são as preferidas pelos alunos e a de Física a de menor preferência. Os alunos que citaram não gostar de Matemática justificaram como sendo a dificuldade no entendimento da disciplina. Sugerido aos alunos que dessem opiniões para que as aulas de Matemática fossem melhores, foram obtidos os seguintes resultados: Sugestões para melhorar as aulas de matemática Aulas dinâmicas Clareza nas explicações Atividades Extras Interação aluno x professor Na pergunta se os alunos gostam de estagiários, houve uma aceitação total. Que comportamento se espera do estagiário em sala de aula? Paciência Respeito Dinamismo Autoridade Após refletir sobre meu comportamento mediante a turma percebi que fui coerente a todos os requisitos que eles esperavam de um estagiário. Os mesmos comportamentos que teriam se fossem eles os professores de matemática. Conclui então que os alunos sabem o que precisam para ter um bom docente em sala de aula. Os alunos pensam em fazer um curso superior, porém não sabem ao certo o curso de sua preferência. Muitos deles falam da dificuldade de ingresso em alguns cursos, como de Medicina e Engenharias. Eles relacionam as dificuldades de aprovação com as áreas especificas e também pelo alto custo de manutenção dos cursos. 58 Diante a pergunta sobre o uso da internet, foram feitas as distribuições: Você costuma acessar a internet? Não 02 Sim, diariamente 15 Sim, semanalmente 11 Sim, raramente 02 TOTAL 30 Todos os alunos que disseram acessar internet, disseram também ter e-mails, apenas 2 destes, não dispunham desse recurso. Os sites mais acessados pelos usuários são os de entretenimentos e como fonte para pesquisa o Google. Quantas horas semanais são dedicadas aos estudos, fora da sala de aula? Nenhuma, apenas assisto às aulas Uma a duas Duas a três Três a cinco Só estudo em véspera de prova TOTAL 04 10 02 06 08 30 Conclui-se que de 30 alunos apenas 18 estudam algumas horas, e que os 12 restantes não estudam ou estudam na véspera, ou seja, os alunos estão apenas “indo” para escola, não se preocupam em aprender, são apenas meros ouvintes. 59 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1 ano de Ensino Médio Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Disciplina: Matemática Serie: 1a Turno: Matutino Assuntos: Imagem do elemento de uma Função, Raiz de uma Função Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 09 e 12 de Mai de 2011 PLANO DE AULA 03 Objetivos Gerais: Explicar como se calcula a imagem de um elemento; Determinar a raiz ou zeros de uma função. Objetivos Específicos: Encontrar a imagem de um elemento; Calcular a raiz ou zeros de uma função; Resolver exercícios do livro didático. Desenvolvimento: Irei recapitular quanto à definição de Função: Dados dois conjuntos A e B, chamamos de função de A em B à coleção das associações de cada elemento de A a um único elemento de B. Notação: f: A B ( lê-se: “f é uma função de A em B”) Considere a função que leva cada número real ao seu quadrado. Podemos descrever esta função escrevendo, f ( x) x 2 ou x x 2 ou y x 2 Na primeira notação, x é dito a variável, e a letra f denota a função. Na segunda notação, a seta é lida “vai em”. Na última notação, x é dita a variável independente e y a variável dependente, já que o valor de y depende do valor de x. Pois bem, visando obter a imagem de um elemento, farei a seguinte colocação: 60 A cada elemento x pertencente ao domínio de uma função y = f (x) corresponde um único valor de y do contradomínio dessa função, denominado imagem de x pela função f. Exemplo: f( x )= 3x2 + 1, temos: f ( 2 )= 3. 22 + 1 = 13 ( a imagem de 2 pela função f é f(2) = 13 Discutirei com eles se realmente a idéia de imagem foi entendida, salientando quanto ao domínio e contradomínio. Pedirei que façam o exercício (3) da página 99, do livro didático. Explicarei quanto à raiz ou zeros de uma função, expondo graficamente e analiticamente a função: Dada uma função f(x), dizemos que α é raiz, ou zero de f se e somente f(α)=0. Graficamente, os zeros de uma função f(x) correspondem aos valores de x em que a função intercepta o eixo horizontal do gráfico Exemplo As raízes de uma função podem ser encontradas analiticamente, ou seja, resolvendo a equação f(x)=0, como mostrado no exemplo a seguir: Exemplo: f (x) = x - 3 x = 3 é raiz de f (x), pois: f (3) = 3 - 3=0 Após resolver o exemplo, conclui a aula com a chamada. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: http://www.google.com.br/search?q=xa.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2F24008498%2F ...%2FFUNCÕES-analisePd-2semestre, acessado dia 18/04/2011 61 Relato de regência: 09 e 12 de maio de 2011 Ao iniciar a aula, perguntei aos alunos o que eles estavam entendendo sobre o que é uma função. A resposta foi bem satisfatória visto que os alunos deram a explicação para função como sendo uma associação de elementos onde o domínio tem sempre um elemento correspondente. A partir daí questionei quanto ao domínio, imagem e contradomínio. Os alunos demonstraram estar entendendo reconhecendo cada elemento, então continuei fazendo a seguinte função no quadro: f (x) = 3x2 +1 f (2) = Os alunos rapidamente identificaram como sendo o número dois, a variável que substituiria o x, resolveram a função sem problema. Perguntei ainda o que seria de fato o f (2), então alguns acertaram falando ser a imagem de 2 na função dada. Escrevi no quadro a definição formal de função e para fixar o assunto de imagem de um elemento de uma função. Também nessa aula demonstrei graficamente e analiticamente os zeros de uma função. Através do gráfico demonstrei que os zeros de uma função correspondem aos valores de x onde a função intercepta o eixo horizontal, admitindo assim que o y=0. Analiticamente expus a função no quadro: f (x) = x - 3 x = 3 é raiz de f(x), pois: f (3) = 3 – 3=0 Mencionei que analiticamente podemos encontrar as raízes da função assumindo que f (x) = 0. Fiz mais um exemplo no quadro e conclui a aula com a chamada. Ex: f (x) = x – 2. 62 Na aula seguinte ocorreu uma paralisação nacional. Consegui repor essa aula com a aula de uma professora que estava de atestado. Então no dia 12/05 compareci à escola no primeiro horário, porém houve um atraso, pois estava em discussão se haveria aula ou iria continuar a paralisação. Depois de 25 minutos de espera foi determinado que tivesse aula. Então, fui para sala já em atraso, e então a aula que foi programada teve que ser adiada para o próximo plano, já que não havia tempo suficiente para aplicar o planejamento desenvolvido para esta aula. Com o pouco tempo que me restou fiz a correção da atividade de interpretação de gráfico (pág. 41), que passei na aula anterior, os alunos haviam levado o exercício para casa e então fizemos a correção juntos, com a atividade em mãos fui lendo as perguntas e eles respondendo de acordo íamos analisando cada dado através do gráfico em questão, eles mostraram facilidade em interpretar as questões, alguns alunos sentiram dificuldade em fazer a subtração dos números decimais, convidei o aluno Jonathan para que fizesse o calculo no quadro, pois esse dia estava quase sem voz por conta de uma gripe muito forte. O aluno fez a conta com sucesso. Fiz a chamada e conclui a aula. 63 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Tipos de Função Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 16 e 18 de Maio de2011 PLANO DE AULA 04 Objetivos Gerais: Definir uma função: Injetora, sobrejetora e bijetora. Objetivos Específicos: Classificar as funções; Resolver exercícios do livro didático. Desenvolvimento: Para demonstrar os tipos de funções, analisarei com os alunos a hipótese abaixo, construindo a representação no quadro: Tomemos dois conjuntos e o segundo é de adultos. e . Digamos que o primeiro seja um conjunto de crianças Seja f a função que leva cada criança x do conjunto X na sua mãe y = f(x) do conjunto Y. Se no conjunto X não houver nenhum par de irmãos, então temos que para a e b crianças diferentes do conjunto X, as suas mães f(a) e f(b) são diferentes. Neste caso, a função é injetora. Função Injetora (ou função injetiva, ou uma injeção) é aquela na qual dois elementos diferentes no domínio correspondem sempre a elementos diferentes no contra-domínio. Exemplo: f : A→B, tal que f(x) = 3x. 64 Se o conjunto Y for formado apenas de mães, então qualquer que seja a mãe m do conjunto Y existe alguma criança c tal que f(c) = m (ou seja, m é a mãe de c). Neste caso, a função é sobrejetora. Função sobrejetora (ou função sobrejetiva ou uma sobrejeção) é aquela na qual o contra-domínio é igual à imagem, ou seja, cada elemento do contradomínio é correspondido por ao menos um do domínio. Exemplo: f : Z→Z definida por y = x +1 é sobrejetora, pois Im = Z. Se não houver irmãos em X, e o conjunto Y for formado de mães, então existe uma correspondência perfeita entre crianças e suas mães. A função f é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora, ou seja, é bijetora. Função bijetora (ou função bijetiva ou uma bijeção) é aquela na qual para cada elemento no domínio corresponde a um único elemento no contradomínio, e cada elemento no contradomínio corresponde a um único do domínio. Note que ela é injetora, pois x1≠x2 implica em f(x1) ≠f(x2). É sobrejetora, pois para cada elemento em B existe pelos menos um em A, tal que f(x)=y. 65 Uma função é bijetora se ela é injetora e sobrejetora. Exemplo: f : A→B, tal que f(x) = 5x + 4. Recursos: quadro, pincel, slide e exemplos Avaliação: Através da participação dos alunos. Referências: http://www.sorocaba.unesp.br/professor/amartins/aulas/numerico/bissec.pdf, acessado dia 18/04/2011 http://pt.wikibooks.org/wiki/Matem%C3%A1tica_elementar/Fun%C3%A7%C3%B5es _sobrejetoras,_injetoras_e_bijetoras, acessado dia 18/04/2011 66 Relato de regência: 16 e 18 de maio de 2011 16 /05- Iniciei a aula colocando no quadro diagramas relacionados a funções, para serem analisados com os alunos, na hipótese: Dados dois conjuntos e . Digamos que o primeiro seja um conjunto de crianças e o segundo é de adultos. Seja f a função que leva cada criança x do conjunto X na sua mãe y = f(x) do conjunto Y. Dessa forma solicitei a formação de lei para cada diagrama, perguntando quanto ao domínio e imagem, os alunos conseguiram responder a essas perguntas com sucesso. Em seguida fiz as seguintes colocações, após analisar individualmente os diagramas Se no conjunto X não houver nenhum par de irmãos, então temos que para a e b crianças diferentes do conjunto X, as suas mães f(a) e f(b) são diferentes. Neste caso, a função é injetora. Se o conjunto Y for formado apenas de mães, então qualquer que seja a mãe m do conjunto Y existe alguma criança c tal que f(c) = m (ou seja, m é a mãe de c). Neste caso, a função é sobrejetora. Se não houver irmãos em X, e o conjunto Y for formado de mães, então existe uma correspondência perfeita entre crianças e suas mães. A função f é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora, ou seja, é bijetora. Os alunos demonstraram dificuldade em diferenciar os tipos de funções, então coloquei exemplos no quadro para fazermos as classificações: 67 Perguntei se esse diagrama se tratava de uma função, eles responderam que sim, pois para cada elemento do domínio (x) havia uma correspondência diferente em (y), imagem. Perguntei novamente que tipo de função seria então alguns responderam que seria a injetora, já que para cada domínio existia uma imagem distinta.Porém outros alunos ficaram na dúvida porque havia sobrado elementos no Y, expliquei que como temos imagem e contradomínio num mesmo conjunto isso poderia ocorrer na função injetora, e que essa observação só não poderia ocorrer na sobrejetora, já que para ser sobrejetora a imagem terá que ser igual ao contradomínio, e coloquei no quadro o diagrama para que assim fosse visualizado. Agora os alunos entenderam de fato que para ser sobrejetora temos que olhar para a imagem e para o contradomínio. Em seguida fiz mais um diagrama: Insistir na pergunta se essa representação se tratava de uma função, eles disseram que sim, mas ficaram na dúvida quanto ao tipo, pois agora eles viram que existia dois domínios para uma única imagem, e isso me chamou a atenção, pois achei que eles iria dizer que não se tratava de uma função, antes deles responderem sobre o tipo coloquei um outro diagrama: 68 Os alunos visualizaram que para um domínio havia duas imagens distintas logo não poderia ser uma imagem, fiquei surpreendida com a resposta. Voltando para o diagrama anterior questionei quanto ao tipo de função. E essa parte foi à melhor. Os alunos demonstraram estar muito atentos, e então analisaram que não poderia ser injetora, pois uma imagem estava correspondendo a dois domínios, e isso não poderia ocorrer, então passaram a analisar a imagem e o contradomínio e perceberam que eram iguais, logo chagaram a conclusão de que se tratava de uma função sobrejetora. Solicitei a ajuda de um dos alunos (Jonathan) para representar uma função bijetora, ele fez: Pedi que explicasse aos colegas, ele disse que era dos dois tipos que por isso era bijetora.Como se tratava de um aluno achei a resposta coerente e conclui afirmando que se tratava de uma função injetora e sobrejetora, visto que as características se adequavam para as duas então sendo assim era uma função bijetora. A aula foi muito proveitosa, os alunos se alegraram com o próprio rendimento. Como não havia mais tempo para exercícios conclui a aula com a chamada. 69 18/05- Nesse dia os alunos queriam responder alguns exercícios do livro, então foi proposto a resolução da página 101, exercícios 1 e 2, após dado alguns minutos fiz a correção do mesmo no quadro. 70 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Domínio de uma Função Real. Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 23 e 25 de Maio de 2011 PLANO DE AULA 05 Objetivos Gerais: Apresentar condições para determinar o domínio de uma função real a partir de resolução de funções junto com os alunos; Definir uma função real; Objetivos Específicos: Determinar e reconhecer uma função real; Desenvolvimento: Iniciarei a aula expondo no quadro a função: f(x) = 𝑥 +1 𝑥 –2 Questionarei aos alunos quais valores são possíveis para que seja válida a função. Após verificar juntamente com os alunos algumas possibilidades, colocarei a restrição quanto a esse caso. 1° caso: Quando a variável aparece no denominador de uma fração. Condição: O denominador de uma fração deve ser diferente de zero Para chegarmos ao domínio dessa função: x–2≠0 x≠2 Resposta: D(f) = { x є R / x ≠ 2 } = R – {2} 71 Colocarei outra função: f(x) = 4𝑥 – 6 Para essa função perguntarei o que terá que ocorrer para se obter uma raiz positiva. Farei as tentativas que os alunos propuserem e então colocarei a restrição: 2° caso: Quando a variável aparece no radicando de índice par. Condição: O radicando de índice par deve ser um número maior ou igual a zero Numerador = radicando ≥ 0 Denominador = radicando > 0 Numerador: 4x – 6 ≥ 0 4x ≥ 6 x ≥ 3/2 Resp. D(f) = { x є R / x ≥ 3/2 } Outra função: f(x) = 3 3𝑋 − 9 Agora questionarei quanto ao índice impar, qual valor pode-se assumir. E então colocarei a condição seguinte: 3° caso: Quando a variável aparece no radicando de índice ímpar e esse radical está no denominador de uma fração. Condição: Este caso é a reunião dos dois primeiros; logo, o radicando deve ser maior que zero. Numerador = Radicando: ( < 0 ); ( = 0 ) ; ( > 0 ) Denominador = Radicando ≠ 0 Numerador: Resp: D(f) = R f(x) = 3 𝑋−2 3𝑋−9 72 Denominador: 3x – 9 ≠ 0 3x ≠ 9 x≠3 Resp: D(f) = { x є R / x ≠ 3 } Agora colocarei no quadro a definição para função real que foi retirada do site: http://hpdemat.vilabol.uol.com.br/funcao.htm Uma função f : IR IR, isto é, onde o domínio e o contradomínio são iguais ao conjunto dos números reais, é denominada função real. Através de exemplos aplicaremos as condições para determinar o domínio de uma função, ou seja, descobrir quais os números que a função não pode assumir para que a sua condição de existência não seja afetada: Para fixar o assunto, o aluno responderá ao exercício do livro didático da página 107 as questões 31: 1- Determine o domínio das seguintes funções: a) f(x) = x2 – 3x +2 b) f(x) = 𝑥 +3 𝑥 +2 c) f(x) = 4𝑥 − 6 d) f(x)= 4𝑥 + 8 e) f(x)= 𝑥 +1 𝑥 −3 Recursos: quadro, pincel, livro didático. Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: www.youtube.com/watch?v=VjKvb3i4iV0, acessado dia 25/04/2011http://hpdemat.vilabol.uol.com.br/funcao.htm 73 Relato de regência: 23 e 25 de maio de 2011 Iniciei a aula expondo no quadro a seguinte função: f(x) = 𝑥 +1 𝑥 –2 Perguntei aos alunos de que forma eles estavam vendo essa função. Eles responderam que estava em forma de fração, então questionei o que não poderia acontecer numa fração, já que os mesmos disseram que a fração era dada sobre forma de divisão e que se tratava do conjunto dos racionais. Simplificando, se tratava de uma divisão, na qual não poderia ter zero no denominador, pois a divisão não seria possível. Em continuidade perguntei quais valores seriam possíveis para que a função fosse válida. Logo, eles constataram que qualquer número menos o dois, pois se o fosse zeraria o denominador. Ainda assim fizemos algumas usando outros números. Os alunos acompanharam dando sugestões e resolvendo. Dada a condição, coloquei no quadro o primeiro caso em questão e a sua condição necessária. Agora coloquei outra função: f(x) = 4𝑥 − 6 Os alunos se incomodaram, pois eles têm dificuldade com o assunto de radicais. Então perguntei quanto ao índice, eles responderam que era dois por isso se tratava de uma raiz quadrada, pois bem se era quadrada então era par, assim como se fosse quatro, seis e quaisquer outros números pares, assim sendo observamos que numa raiz de índices pares teremos apenas raiz positiva. E fiz uma demonstração bem simples para ficar bem claro aos alunos: 2 −49 = -7, não pode, pois -7 x -7 = 49 3 −27 = -3, é possível, pois -3 x -3 x -3 = -27 74 E assim por diante: 4 √- = - - - - = + 7 √- = - - - - - - - = - Com essa demonstração ficou mais fácil dos alunos entenderem e então expliquei o segundo caso com a condição de existência. Nesse momento o sinal para o intervalo tocou, deixei então para concluir o assunto na volta do mesmo. Para mostrar o terceiro caso coloquei mais um exemplo: f(x) = 𝑥 −2 2 3𝑥−9 E para minha surpresa os alunos conseguiram desenvolver a questão, analisando que sendo uma raiz quadrada teríamos que ter um número ≥ 0, mas ele também esta no denominador então não poderia ser igual a zero, só precisava ser maior que zero. Fiz uns testes então: 2 3𝑥 − 9 = 3x > 9 = x > 3 Se não for: 2 3𝑥 − 9 = 3. 2 – 9 = -3, não é admissível pois a raiz é quadrada (par) 2 3𝑥 − 9= 3.3 – 9 = 0, não é admissível pois a raiz seria zero e não podemos ter zero no denominador Da mesma maneira fizemos com a raiz cúbica e ainda sem estar no denominador, os alunos gostaram muito da aula. 75 Coloquei o terceiro e último caso com sua condição e propus que os alunos resolvessem o exercício (plano). Após um tempo verifiquei que os mesmos estavam respondendo e querendo tirar dúvidas, então fui auxiliando-os à medida que me chamavam. O sinal tocou então deixei para fazer a correção na próxima aula. 25/05 Assim que entrei na sala os alunos foram logo querendo tirar algumas dúvidas como: quando há raízes no numerador e no denominador e quando não havia nenhuma condição, o que seria a resposta. Coloquei as questões novamente no quadro e começamos a resolvê-las, os alunos conseguiram obter os resultados corretos. Como o tempo foi pouco passei outra questão do mesmo assunto, exercício 2 da pág. 107, para casa, fiz a chamada e concluí a aula. Determine o domínio das seguintes funções: f(x) = −5𝑥 + 7 3 f(x)= 𝑥 2 − 1 76 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Função Inversa, Função Composta Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 30 e 01 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 06 Objetivos Gerais: Definir uma função inversa; Aplicar a função inversa; Determinar uma função composta; Objetivos Específicos: Reconhecer uma função inversa; Determinar a função inversa; Calcular função composta; Desenvolvimento: Para entrar no assunto de Função Inversa iniciarei a aula com as seguintes indagações: O que é inverso? O que é inverso em matemática? Após essa discussão colocarei no quadro o diagrama abaixo: Pedirei que façam a lei de formação dos diagramas. A B B A 1 1 6 6 2 7 7 2 3 8 8 3 77 A B A B 1 5 5 1 2 6 6 2 3 7 7 3 4 8 8 4 9 A B A B -1 1 1 -1 1 4 0 3 3 1 2 2 0 3 5 5 3 Então darei a definição de função inversa. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO INVERSA: Considerando a função f: A→ B bijetora, chamamos função inversa de f a função g: B→A, tal que f (m) = n se e somente se g (n) = m para todo m є A para todo n є B. A função inversa será indicada por f -1 (x). 78 Os alunos representarão em diagramas as funções abaixo: a) b) c) d) y = 3x – 1 y = 3x – 5 f(x) = 8x + 4 f(x) = 9 – 3x Colocarei no quadro a seguinte situação: Um laboratório de provas submeteu um determinado carro a um teste de consumo relacionado com o custo do combustível. Os resultados foram tabulados da seguinte forma: Tabela 1 Percurso (km) Consumo ( l ) 10 20 30 40 1 2 3 4 A lei que define o consumo em função do percurso é: f x 1 x 10 Tabela 2 Consumo ( l ) Custo (R$) 1 2 3 4 12,00 24,00 36,00 48,00 A lei que define o custo em função do consumo é: g x 12 x Observe agora a próxima tabela: Tabela 3 Percurso (km) Custo (R$) 10 20 30 40 12,00 24,00 36,00 48,00 79 A partir das funções obtidas, temos a relação percurso e custo, que chamaremos de função composta. Observe os valores da tabela 3 e note ainda que a lei que define esta função é: h x 1,2 x A função h(x) = 1,2x foi obtida fazendo-se a composição entre as funções f(x) e g(x), isto é, aplicando a função f a x e depois aplicando a função g a f(x). Em símbolos: g f x g f x 12 f x g f x 1 12 x 1, 2 x 10 Então, temos: h x g f x 1, 2 x f x 1 x 10 g x 12 x Em diagramas: h x 1, 2 x f x 1 x 10 80 Função Composta e sua linguagem formal Considerando as funções f:A B e g:B C, temos que a função composta de g com f é a função: g f x : A C g f x Observação: f g x f g x Recursos: quadro, pincel, livro didático Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: www.youtube.com/watch?v=VjKvb3i4iV0, acessado dia 25/04/2011 81 Relato de regência: 30 e 01 de junho de 2011 30/06 Iniciei a aula com as seguintes indagações: O que é inverso? O que é inverso em matemática? Os alunos responderam de forma clássica, se referindo como inverso a algo que esteja ao contrário, e então me arrependi de ter feito essa pergunta, pois por um momento achei que havia fugido do contexto e fiquei sem saber voltar, mas dei ênfase às respostas salientando de que o inverso seria realmente o contrário ou oposto ao sentido ou direção de coisas, isso se tratando do adjetivo Invertido. Como a conversa estava ficando longa passei logo pra questão em matemática, então alguns disseram que o inverso em matemática seria os opostos, nesse caso os números negativos e positivos, observei que eles estavam se referindo aos simétricos, e perguntei usando o termo “simétrico”, para ter certeza de que eles sabiam de que se tratava da mesma coisa. Alguns disseram não saber, enquanto outros ficaram quietos e teve uma aluna que se lembrou do termo usado na resolução do assunto de equações. Após essa discussão, coloquei no quadro um exemplo de diagrama no qual solicitei que fizessem a lei de formação. Terminado esse momento escrevi a definição de função inversa: Considerando a função f: A→ B bijetora, chamamos função inversa de f à função g: B→A, tal que f (m) = n se e somente se g (n) = m para todo m є A para todo n є B. A função inversa será indicada por f -1 (x). Foi novamente repassada à idéia de função e os tipos de funções. Os alunos citaram alguns exemplos próprios, os quais eu colocava no quadro e dessa forma concluir a aula. 01/06 A turma estava muito agitada, então iniciei a aula colocando no quadro a seguinte situação: Um laboratório de provas submeteu um determinado carro a um teste de consumo relacionado com o custo do combustível. 82 Os alunos pararam e perguntaram o que era aquilo, primeiramente dei um bom dia demonstrando estar insatisfeita com a bagunça, então eles ficaram todos em silêncio, foi quando falei que estaríamos concluindo os assuntos da 1° avaliação com a aplicação de função composta.Pedi que copiassem o problema e que fizessem a tabulação: I)Percurso (km) x Consumo ( l ) II) Consumo ( l ) x Custo (R$) Gerando uma nova tabela; III) Percurso (km) x Custo (R$) Os alunos observaram os valores obtidos na tabela 3 e perceberam ainda que a lei que define esta função é: h x 1,2 x Foi colocado que fazendo a composição entre as funções f(x) e g(x), isto é, aplicando a função f a x e depois aplicando a função g a f(x), chegamos à função composta, a partir das funções obtidas, relação percurso e custo. Fiz a demonstração em forma de símbolos: Considerando as funções f:A B e g:B C, temos que a função composta de g com f é a função: g f x : A C Esta foi uma aula corrida, os alunos não estavam tão interessados, alguns prestaram atenção enquanto outros apenas esperavam ansiosos pelo toque do sinal, eu não insistir, pois não haveria mais tempo, já que estávamos com os dias contados. Então fiz a chamada e antes que eu terminasse o sinal tocou. Sair da sala triste, sei que não dei o meu melhor, estava exausta e pressionada pelo tempo, me preocupei mais com a revisão e fiquei na expectativa de que faria a diferença. 83 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 06 e 08 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 07 Objetivos Gerais: Revisar os assuntos de Noções de Função Polinomial de 1 grau, para aplicação da 1º avaliação da II unidade; Objetivos Específicos: Demonstrar habilidade e competência resolvendo a revisão proposta. Desenvolvimento: Com a finalidade de revisar os assuntos de Noções de Função Polinomial de 1 grau, para 1a avaliação da II unidade, planejei aplicar a revisão fotocopiada, deixando que os alunos respondam sozinhos para em seguida fazer a correção, no quadro, juntamente com os alunos, para tirar as dúvidas que apresentarem. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador, atividade fotocopiada. Avaliação: Através da participação dos alunos Referencias: SOUZA, Joamir Roberto de. PATADO, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de saber matemática. 9º ano. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2009. 84 Relato de regência: 06 e 08 de Junho de 2011. Ao iniciar a aula, conversei com os alunos a respeito dos assuntos, perguntando quanto ao entendimento deles, o que eles não teriam compreendido e esclareci que naquele momento estaríamos respondendo a uma revisão dos assuntos dados em sala de aula. Fiz a distribuição da atividade individualmente, e pedi que esperassem para que juntos fossemos respondendo. Comecei a ler a questão e junto com eles ia montando as respostas no quadro, dessa forma fizeram com as demais questões, apenas iniciando cada questão, fazendo a primeira letra, o restante eles iam respondendo sozinhos e a medida que sentiam dificuldades me chamavam. A turma estava cheia, foi complicado dar assistência a todos ao mesmo tempo, por esse motivo, pedi a professora do próximo horário que me deixasse concluir a atividade, já que o horário já havia terminado. Mais uns 20 minutos e estava terminada a revisão, os alunos demonstraram tranqüilidade e disseram ter gostado do assunto. 85 CENTRO INGEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: MATEMATICA ESTAGIÁRIA: ALUNO: DATA: SÉRIE: TURMA: TURNO: REVISÃO 1º) Dados os conjuntos.: A={0,1,2,3} e B={3,4,5,6}, considere as relações de A em B. a)R1 = {(0,3), (1,5), (2,6), (3,4)} b)R2 = {(0,3), (1,4), (2,6), (1,5)} c)R3 = {(0,5), (1,6), (2,6), (3,4)} d)R4 = {(0,5), (1,6), (2,3)} e)R5 = {(3,4), (2,6), (1,5), (0,3)} Faça o diagrama de flechas para cada relação e verifique as relações que são funções de Ae m B. 2º) Dada a função definida por f(x) = 2x + 1. Calcule: a)f(0) = b)f(7) = c)f(-2) = d)f(-5) = 3º) Dada a função definida por f(x) = 4x – 18 / 3x – 4. Calcule: a)f(1) = b)f(-1) = 4º) Observe a tabela e dê a lei de formação. x y 3 4 5 6 7 8 86 9 10 5º) Calcule a raiz das funções de IR em IR dadas por: a)f(x) = 18 – 4x b)f(x) = 2x + 4 c)f(x) = 2x + 6 6°) IN representa o conjunto dos números naturais. Considere a função s: IN→IN definida por: { s = x / 2, se x é um número par e x + 1 / 2, se x é um número ímpar Podemos afirmar que a função s é injetora, sobrejetora ou bijetora? 7º) Determine o domínio a)f(x) = x + 3 / x + 2 b)f(x) = √x – 6 c)f(x) = √4x + 8 d)f(x) = x + 1 / √x – 3 8º) Determine a função inversa de cada função dada por: a)y = 4x + 2 b)y = x + 2 / x – 2, para x ≠ 2 c)y = x – 4 / x + 1, para x ≠ -1 9º) Considerando f(x) = x² e g(x) = 2x + 1, determine: a) gof b) fog 87 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 02 Data: 13 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 08 Objetivos Gerais: Avaliar o conteúdo de Função Polinomial de 1 grau, ministrados durante a unidade, por meio de uma prova. Objetivos Específicos: Demonstrar aprendizagem por meio da resolução da prova. Desenvolvimento: Após arrumar a sala adequadamente, distribuirei a avaliação para os alunos. Farei a leitura da mesma e em seguida darei o sinal para que possam começar a responder a prova. A avaliação consta de 7 questões, totalizando 3,0 pontos, distribuídos conforme barema (prova). Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador e Prova. Avaliação: Somativa. Referencias: SILVA. Claudio Xavier da.Benigno Barreto Filho. Matemática aula por aula. 2 ed. renov. -São Paulo: FTD, 2005. 88 CENTRO INGEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: MATEMATICA PROFESSORA: ZENILDA MENDES ESTAGIÁRIA: ELIENE OLIVEIRA ALUNO: DATA: SÉRIE: 1º TURMA: E TURNO:MATUTINO VALOR (3,0) NOTA: "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". (Guimarães Rosa) AVALIAÇÃO 1- Considere a função: R = {(x,y) a) A x B | 𝑦= x + 2 } e os conjuntos A = { -3, -2, -1, 0} e B = { -1, 0, 1, 2, 3} , determine: Os pares ordenados da relação R. b) Defina o conjunto Domínio, Contradomínio, e a Imagem; c) Construa o gráfico de R; d) Que tipo de função é essa? (função injetora, sobrejetora ou bijetora); 2-Determine o domínio das seguintes funções reais: a) f(x)= 1 x–3 b) f(x)= x √4 – x c) 3 √x d) f(x)= √ x+3 3-Determine a função inversa: a) y = 4x + 2 b) y = 2x – 4 c) y=x+2 x–1 , para x ≠ 1 4- Considerando f(x) = x2 e g(x) = 2x + 1, determine: a) gof b) fog 5- Dada a função f(x)= 2x + k, determine o valor de k para que sua raiz seja -3 89 6- Dados os conjuntos.: A={0,1,2,3} e B={3,4,5,6}, considere as relações de A em B. a)R1 = {(0,3), (1,5), (2,6), (3,4)} b)R2 = {(0,3), (1,4), (2,6), (1,5)} c)R3 = {(0,5), (1,6), (2,6), (3,4)} d)R4 = {(0,5), (1,6), (2,3)} e)R5 = {(3,4), (2,6), (1,5), (0,3)} Faça o diagrama de flechas para cada relação e verifique as relações que são funções de A m B. Dê o tipo para cada função: (função injetora, sobrejetora ou bijetora); 7- Obtenha f-1 (7) sabendo que f(x) = 1 3x + 1 Barema 1- 0,4= 0,1 x 4 2- 0,4= 0,1 x 4 3- 0,3 = 0,1 x 3 4- 0,6 = 0,3 x 2 5- 0,4 = 0,4 x 1 6- 0,5 = 0,1 x 5 Sucesso!!! 7- 0,4 = 0,4 x 1 90 Relato de regência: 13 de Junho de 2011. Os alunos já estavam na sala, não tive dificuldades em colocá-los em ordem, ainda assim pedi a professora Zenilda que me ajudasse na entrega da avaliação. Depois da entrega fiz a leitura de cada uma das questões e orientei que fizessem a prova com calma, me disponibilizei para tirar dúvidas e pedi que começassem. A avaliação seguiu tranquilamente, alguns alunos reclamaram da quantidade de questões, outros disseram estar muito difícil, mas ficaram ate o final do horário. 91 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 04 Data: 15/06/2011 PLANO DE AULA DE INFORMÁTICA Objetivos Gerais: Apresentar o software KMPlot (funcionamento das principais ferramentas que serão utilizadas na aula); Discutir sobre as observações percebidas a partir dos gráficos construídos e da analise das características das funções polinomiais do 1° grau; Experimentar através do software matemático KMPlot que as alterações gráficas decorrem da variação de cada coeficiente da função polinomial de 1º grau. Objetivos Específicos: Manipular o software KMPlot como ferramenta para ensinar e aprender funções polinomiais; Identificar as representações algébricas e gráficas da função polinomial do 1º grau; Compreender quais relações existem entre os coeficientes da escrita algébrica e os gráficos das funções polinomiais do 1º grau; Verificar quando a função polinomial de 1° grau, é crescente ou decrescente. 92 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A atividade será aplicada em dois momentos, em ambos, os alunos sairão do ambiente de as de aula, e serão levados a uma sala de informática para desenvolvimento da atividade proposta. Iremos fazer o estudo investigativo das Funções Polinomiais e de 1º grau. Tanto no primeiro quanto no segundo momento, os alunos, estarão dispostos em um laboratório de informática onde receberão folhas xerografadas contendo situações que serão desenvolvidas no computador com o auxilio do software (KMplot) e após se fazer toda a investigação deverão ser discutidas junto a professora extraindo as conclusões necessárias para a atividade proposta. Os alunos serão orientados a resolver cada item de cada vez sendo que a cada conclusão de uma questão seria feito a discussão da mesma, para assim passar para a próxima questão ou ponto. 2º Momento: Distribuiremos a atividade impressa, a qual consta algumas funções polinomial de 1º grau, que deverão ser analisadas, e com o uso do programa gerar os gráficos referentes a elas. Iniciaremos com a apresentação do KMPlot e em seguida deixaremos os alunos a vontade para manuseá-lo. Os alunos farão a atividade em dupla, pois assim estaremos estimulando a troca de experiência entre eles, desenvolverão as atividades que dizem respeito à função polinomial do 1º grau, pretendendo-se: Identificar a representação algébrica e gráfica da função polinomial do 1º grau; Interpretar gráficos de funções polinomiais do 1º grau; Reconhecer os coeficientes da função polinomial do 1º grau; Compreender quais relações existem entre os coeficientes da escrita algébrica e o gráfico da função; Verificar quando a função é crescente ou decrescente. RECURSOS: Atividade fotocopiada; Computadores; Software KMPlot; Projetor multimídia; 93 AVALIAÇÃO O aluno será observado e avaliado pelo nível de interesse, participação e compreensão em todo o desenvolver da atividade. Terá dois, pontos extras de nota adicionados à nota da unidade obtida de todas as atividades avaliativas da unidade e sua aprendizagem será sondada tanto no desenvolver da atividade como na Avaliação II Unidade. 94 Projeto de Informática: FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU 95 Vitória da Conquista - BA 2011 ELIENE SOUZA OLIVEIRA ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1º GRAU Trabalho desenvolvido com alunos do 1º “D e E”, no turno matutino, do Colégio Centro Integrado de Educação Navarro de Brito como forma de avaliação para a disciplina Estágio Supervisionado III do Curso de Licenciatura Plena em Matemática à professora Roberta Mendunni Bortoloti, orientadora da disciplina. 96 Vitória da Conquista - BA 2011 Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. Paulo freire 97 Vitória da Conquista - BA 2011 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA 2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1Desenvolvimento /Parte Histórica 2.2Pensando nos conceitos essenciais 2.2.1 O que é uma função 2.2.2 Membro de uma função 2.2.3 Raízes de uma função 3. APLICAÇÃO 4. FUNÇAO POLINOMIAL DO 1º GRAU 5. PROPOSTA DE ATIVIDADES 5.1 Objetivos 5.2 Conceitos a serem desenvolvidos 5.3 Material didático/ Ambiente para o ensino 5.4 Aplicação em sala de aula 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7. REFERÊNCIAS 8.ANEXOS 98 1. INTRODUÇÃO Muito se discute sobre a forma que é ensinada a matemática nas escolas. Sabe-se que desde a antiguidade este ensino não sofreu muitas mudanças nesse sentido. No entanto, os cursos de formação de professores de matemática vêm implantando mudanças neste campo. Acreditando que o ensino-aprendizagem de matemática pode ser facilitado com aulas diversificadas “as novas tecnologias vão, aos poucos, incorporando-se ao dia-a-dia da sala de aula e por isso devem ser tratadas, testadas e estudadas nos cursos de Licenciatura em Matemática.” MORAES e CUNHA (2001, pg.190). Assim, faz se necessário inserir o uso de computadores e de softwares como material de apoio, evitando o uso de memorização de fórmulas ou que se tenham conceitos vagos, sendo possível contextualizar as aulas oportunizando ainda, situações problemas e propondo uma aula investigativa. Ao fazer o estudo de Funções Polinomiais do 1º grau e Função Polinomial do 2º grau, se torna interessante fazer uma apresentação do conteúdo e algumas explorações em sala de aula com essas funções, abordando situações problemas, para depois sair do ambiente em sala, para se fazer uso do computador com auxílio de um software educativo, este com o intuito de que o aluno tenha uma maior motivação pelo conteúdo e em conseqüentemente, uma maior facilidade para alcançar os objetivos, sendo cabível ao professor, acompanhar as mudanças tecnológicas ampliando seus métodos educacionais. No entanto, transformar em realidade o ensino tecnológico é uma tarefa árdua que exige do profissional de educação, pesquisa, conhecimento e, acima de tudo, abertura para as mudanças e destacar a utilização de softwares educacionais que podem ser adequados com facilidade à proposta de ensino de cada disciplina ministrada. Porém, não bastando ao professor apenas expor o conteúdo, explicar as ferramentas disponíveis por um software, levar os alunos para a sala de informática, listar exercícios e pedir para que resolvam com o software. Essa nova metodologia deve ser dinâmica, desafiadora e capaz de despertar o interesse do aluno levando-o a um crescimento intelectual. 99 2. JUSTIFICATIVA Observando os conteúdos programáticos coincidentes ao meu período de regência e sabendo que a metodologia que predomina nas escolas é o livro didático, o pincel e a lousa, busca-se a introdução de aulas que fujam dessa prática e ofereçam oportunidade em que os alunos interajam e aprendam com seus erros. Diante disso, é preciso pensar em novas maneiras de trabalhar com o ensino da Matemática, pois alguns conteúdos podem ser facilmente entendidos com o uso de softwares. Sendo assim, o professor precisa integrar à sua prática pedagógica os elementos que fazem parte da concretização desse progresso, entre eles, o computador. Portanto, este projeto é proposto para o 1º Ano do Ensino Médio com intuito de fugir da aula tradicional e monótona e conquistar no discente o gosto pelo conhecimento matemático através de didáticas renovadas, tentando proporcionar uma aprendizagem significativa. 3. ABORDAGEM TEÓRICA Para alguns pesquisadores a noção de variável dependente, teve inicio há cerca de 6000 anos, porém foi somente nos três últimos séculos que houve o desenvolvimento do conceito formal de função, com estreita ligação com problemas relacionados ao Cálculo e à Análise. Galileu Galilei (1564-1642) com o interesse em entender os fenômenos da natureza, passou a observá-los com o intuito de descrevê-los. O estudo do movimento realizado por Galileu originou um conceito mais formal de funcionalidade ou de relação entre variáveis. Entretanto, Galileu não utilizou explicitamente a palavra como dependência entre variáveis. Somente no século XVII o conceito de variável foi fundamentado por Euler que introduziu o símbolo f(x). Em 1837, o matemático alemão Dirrichlet apresentou a idéia de variável como símbolo indistintamente a qualquer elemento de um conjunto numérico. Logo após 100 caracterizou o conceito central, retirado do site: http://www.unifal- mg.edu.br/matematica/?q=hist_funcao. " Uma variável y se diz função de uma variável x, se, para todo o valor atribuído a x, corresponde, por alguma lei ou regra, um único valor de y. Nesse caso, x denomina-se variável independente e y, variável dependente." Como visto nos livros didáticos, é apresentada diretamente a definição para variáveis, por meio de conjuntos, dando assim um grande salto no processo de construção do conceito. Portanto é preciso compreender tal processo evolutivo para oferecer ao aprendiz a oportunidade de constatar que o tempo está ligado diretamente ao espaço percorrido. É interessante propor ao aluno construir tabelas para descobrir valores sem apresentar a definição formal de Função, para só então ser construído o conceito e apresentada a definição formal para aplicação tanto no cotidiano como nas várias áreas da Ciência. Dessa forma, as novas tecnologias são usadas apenas como instrumento (Pretto, 1996), o que não deveria acontecer, visto que levar a informática como, aplicação de conteúdos é uma forma prática de se obter resultados do que foi explorado em livros e analisados em punho. Este projeto tem por objetivo descrever fenômenos que permite o conceito de função, analisando a construção e a interpretação de gráficos das funções polinomiais de 1º grau utilizando; lápis, papel e software educacionais. 101 AULAS INVESTIGATIVAS A prática investigativa é o tipo de atividade que favorece o processo de ensino aprendizagem, pois aproxima o cotidiano do aluno. O aluno passa a se tornar mais ativo e ter mais interesse no que lhe é proposto, elaborando hipóteses e fazendo assim uma reflexão mais aprofundada da situação proposta. Investigar é procurar conhecer o que não se sabe. Para os matemáticos profissionais, investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos, procurando identificar e comprovar as respectivas propriedades, formulando conceitos, estabelecendo relações entre os objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos. A realização de uma investigação matemática envolve, segundo Ponte et al. (1999), quatro momentos principais: reconhecimento da situação, exploração e formulação de questões; formulação de conjecturas; realização de testes e sistematização das conjecturas; argumentação, demonstração e avaliação do trabalho realizado. O próprio Ponte diz ainda que a investigação matemática deva ocorrer em três fases, que consiste em introdução da tarefa, realização da investigação e discussão dos resultados. Compreendo que todas essas etapas e momentos sejam de muita importância para que ocorra uma exploração com sucesso, para assim o aluno ser levado a desenvolver sua capacidade de comunicar e de expressar seu potencial de argumentação, formando seus próprios conceitos dentro do cotidiano. O professor por sua vez deve ser mediador entre o aluno e as situações de aprendizagem criadas, estabelece o ponto de partida. Daí a importância da seleção das tarefas a e a forma como serão colocadas. O professor terá de olhar para o trabalho realizado numa perspectiva formativa, em que se procura saber como as coisas estão e o que se poderá fazer para aperfeiçoá- 102 las. Esta reflexão conjunta permite a ambos, professor e aluno, a percepção de onde se está e o que é necessário fazer para avançar. O USO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA Atualmente o computador é um meio de enriquecer ambientes de aprendizagem, oportunizando o aluno de interagir e criar chance de construir o seu conhecimento. É sabido que o computador fará parte de nossas vidas e a escola deve lidar com essa tecnologia, colocar qualquer software para os alunos usarem, sem nenhum objetivo, não fará com que haja um aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos, como um meio didático. Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma máquina que possibilita testar idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas.” A Informática na educação possibilita muitos recursos que servem de suporte para o desenvolvimento de aulas e projetos investigativos. Porém é necessário ter um plano de aula, uma meta e o principal, ter a consciência de estar levando o aluno a expandir seus conhecimentos por meio de novas tecnologias, que são capazes de melhorar o que de fato eles já pesquisaram. KMplot De acordo o manual do KmPlot, acessado no site: http://docs.kde.org/stable/pt/kdeedu/kmplot/index.html, ele é um desenhador de funções matemáticas para o ambiente do KDE. Ele tem um processador poderoso incorporado. Onde é possível desenhar várias funções simultaneamente e combiná-las para criar funções novas tendo por objetivo permitir que os alunos através da construção de gráficos percebam as características das funções. 103 Este faz parte do projeto KDE-EDU criado por Klaus-DieterMoller, Matthias Messmer e Fredrik Edemar, onde o mesmo encontra-se disponível nos aplicativos do sistema LINUX, sendo um software livre. Como desenhar funções Na barra principal existe uma caixa de texto simples para inserir a expressão de uma função. Para inserir uma parábola, como x2, digita-se x^2, adicionando Enter. Para inserir outra expressão na caixa de texto, basta digitá-la, adicionando Enter. Por exemplo, para inserir a função y=sen x, basta o comando na barra de endereços como na figura abaixo: Usando o KmPlot Para introduzir uma função, escolha Gráficos Editar Gráficos. Você também poderá introduzir funções novas no campo de texto Equação da função na janela principal do KmPlot. Cada função que você indicar terá que ter um nome único (isto é, um nome que não seja já usado por nenhuma das funções existentes na lista). Será gerado um nome de função automaticamente se você não indicar nenhum. Tipos de Funções Para inserir uma função no KmPlot, basta inseri-la no seguinte formato: f(x)=expressão, onde f é o nome da função, e poderá ser qualquer sequência de letras e números que desejar, desde que não comece por nenhuma das letras 'x', 'y' ou 'r' (uma vez que estas são usadas para as funções paramétricas e polares). Como exemplo, para desenhar o gráfico de y=x2+2x, insira o seguinte no diálogo de funções do KmPlot: f(x)=x^2+2x Combinando Funções As funções podem ser combinadas para produzir funções novas. Basta inserir as funções após o sinal de igualdade numa expressão, como se as funções fossem variáveis. Por exemplo, se você tivesse definido as funções f(x) e g(x), você poderia desenhar a soma de 'f' e 'g' com: soma(x)=f(x)+g(x) 104 Mudando a aparência das Funções Para mudar a aparência do gráfico de uma função na janela de desenho principal, selecione a função na janela correspondente e clique no botão Editar. No diálogo que aparece você poderá alterar a espessura da linha no campo de texto e a cor do gráfico da função, clicando no botão colorido à direita. Outra forma de editar uma função é clicar com o botão direito no gráfico. No menu de contexto que aparece, escolha Editar. Sintaxe KmPlot Sintaxe Matemática O KmPlot usa uma forma comum de expressar as funções matemáticas, por isso você não deverá ter problemas ao usá-las. Os operadores que o KmPlot compreende são, por ordem decrescente de precedência: ^: o símbolo de acento circunflexo efetua uma potência. Por exemplo, o 2^4 devolve 16. *, /: os símbolos do asterisco e da barra efetuam a multiplicação e a divisão. Por exemplo, 3*4/2 devolve 6. +, -: o sinal de mais e de menos efetuam a soma e a subtração. Por exemplo, 1+3-2 devolve 2. Repare na precedência, que significa que, se os parênteses não forem usados, a potência é efetuada antes da multiplicação/divisão, que por sua vez é efetuada antes da soma/subtração. Por isso, 1+2*4^2 devolve 33 e não, por exemplo, 144. Para alterar isto, use os parênteses. Para usar o exemplo acima, o valor ((1+2)*4)^2 irá devolver 144. 4.Desenvolvimento Função do Polinomial do 1º ͦgrau. Definição: Chama se Função Polinomial do 1 ͦ grau toda função definida de R → R por f(x) = ax + b com a, b ϵ R e a ≠ 0. 105 Exemplos: f(x) = 3x – 5, onde a = 3 e b = -5 (função afim) f(x) = 6, onde a = 0 e b = 6 (função linear) f(x) = x, onde a = 1 e b = 0 (função identidade) Gráfico de um Função Polinomial do 1 ͦgrau O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a eixos Ox e Oy. 0, é uma reta oblíqua aos Construir o gráfico da seguinte função: f(x) = x + 3 f(x) = -x + 3 Para fazermos a construção do gráfico da função polinomial do 1 ͦ grau, basta apenas que analisemos o valor de y quando x = 0 e o valor de x quando y = 0. Desta forma, Conclusão: Se a > 0, a função y = ax + b é crescente. Se a < 0, a função y = ax + b é decrescente. Zero ou raíz da Função polinomial do 1º grau Chama se zero ou raiz da função f(x) = ax + b, o valor de x para o qual f(x) = 0, logo: f(x) = 0 ax + b = 0 ax = -b x = -b/a. -b/a -b/a 106 Observação: geometricamente, o zero da função polinomial do 1 ͦ grau é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo x. 5. PROPOSTA DE ATIVIDADE 5.1 OBJETIVOS Situar na história o surgimento das equações, Inserir o espaço e as justificativas para tal surgimento; Recuperar o processo histórico de construção do conhecimento matemático, pois pode se tornar um importante elemento de contextualização; Mostrar situações problemas que envolvam o conteúdo matemático à vida do aluno; Proporcionar um contato com a interdisciplinaridade, com a física e a geografia. 5.2 CONCEITOS A SEREM DESENVOLVIDOS Através das atividades propostas os alunos deverão identificar o contexto envolvido e relacionar com algumas situações cotidianas. São algumas considerações e saberes a serem desenvolvidos: Conceitos essenciais; O que é uma função; Os membros e termos de uma função; A solução de uma função; Os termos semelhantes; Como resolver função; Raízes de uma função. 107 5.3 MATERIAIS DIDÁTICOS/ AMBIENTE PARA O ENSINO Atividade fotocopiada; Computadores; kit multimídia; 6. AVALIAÇÃO: Somativa. Atraves da participação dos alunos. 7.CONSIDERAÇÕES FINAIS A aplicação do conteúdo, Função Polinomial do 1º grau, utilizando o software (KMplot), foi uma ótima forma de mostrar aos alunos a praticidade e a capacidade que a informática tem de nos favorecer. Porem é importante fazer o aluno entender a necessidade de se conhecer teoricamente o conteúdo aplicado, baseando em aulas investigativas, quando o aluno é instigado a buscar maneiras de resolver questões, explorando seu próprio potencial. Os alunos não tinham conhecimento do software e muito menos sabiam que ele servia de instrumento para resolver tais questões, então volto a dizer a importância de se explorar o conteúdo antes de apresentar um programa desses, pois ouvi de muitos, se não todos, que se soubesse não teriam “quebrado a cabeça”. Através dos registros da atividade (anexo), observei que os alunos fizeram a ligação dos conteúdos com a aplicação no programa, vi que eles sentiam dificuldade em aceitar o conteúdo, mas quando mostrado no programa tudo mudou. A surpresa em resolver as questões, foi interessante para eles, mesmo porque são jovens de um século “computadorizado”, onde tudo é possível na tela de um computador, basta ter o programa certo. Foi uma aula muito proveitosa, os objetivos foram alcançados, como o de apresentar aos alunos uma forma mais “agradável” de estudar, porém ainda penso que sempre tem como melhorar, tentando incorporar essas novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem. 108 8. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Maria E. B. & PRADO, Maria E. B. B. Um retrato da informática em educação no Brasil. 1999. CASTRO, M. R. Educação Algébrica e Resolução de Problemas. Disponível em <http://www.tvebrasil.com.br/salto> acesso em 03 de set. de 2010. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2005. FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A.; MIGUEL, A. A contribuição para um repensar...a Educação Algébrica Elementar. Proposições. v.4.n.1. Mar 1993. P. 7891. GIOVANE, José Rui Barbosa, Matemática pensar e descobrir: matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 2000. 109 110 111 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções PLANO DE AULA 10 Objetivos Gerais: Revisar os assuntos de Função Polinomial de 1 grau, a fim de abranger a parte desenvolvida no projeto de informática como; aplicação de função em gráficos e análise de coeficientes e valores determinados para x e y. Objetivos Específicos: Demonstrar habilidade e competência resolvendo a revisão proposta. Desenvolvimento: Para finalizar a unidade com os assuntos que foram aplicados com o uso da informática, planejei uma revisão fotocopiada, contendo questões sobre, domínio de função, inversa da função, tipos de funções, identificação de coeficientes e análise de gráfico. Essa atividade será entregue fora do dia de aula, portanto, as dúvidas, os alunos terão que me procurar na escola, onde estarei à disposição no turno matutino, ate o dia da prova. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador, atividade fotocopiada Avaliação: Através da participação dos alunos. Referências: ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. Relato : Essa revisão não foi inserida nos dias de regência, devido a insuficiência de tempo. Já havia conversado com a professora e os alunos, que não teríamos mais tempo para uma nova revisão, dessa forma decidimos que seria entregue as atividades fotocopiadas (anexo), e eles estariam me procurando para tirar duvidas, pois os mesmos não quiseram outro horário. 112 REVISAO 1-Determine o domínio das seguintes funções: 2-Determine a inversa da função: a) f(x) = x² b) f(x) = 3x -5 3-Represente em diagramas os tipos de função (injetora, sobrejetora e bijetora): 4-Considere a função R→R do tipo f(x)=ax + b. Em cada uma das alternativas faça o que se pede: a) f(x)=2x + 1 Qual o valor do coeficiente “a”?------- Qual o valor do coeficiente “b”? Esboce o gráfico. A figura que aparece é uma reta crescente ou decrescente?--------------Quando o x é zero, qual o valor de f(x)?------------ Quando f(x)=0, qual o valor de x?--------- 5- De acordo com o gráfico da função afim abaixo, responda às questões e escreva o que se pede. a)Qual é o sinal do coeficiente angular dessa função? b)Qual é o zero dessa função? c)Escreva a função correspondente a esse gráfico. d)Essa função é crescente ou decrescente? e)Determine para quais valores de x temos: f(x)= 0 f(x)< 0 f(x)> 0 113 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Eliene Souza Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1º grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 02 Data: 13 de Julho de 2011 PLANO DE AULA 11 Objetivos Gerais: Verificar a aprendizagem dos conteúdos, de Função Polinomial de 1º grau ministrado durante a unidade, por meio de uma prova. Objetivos Específicos: Demonstrar aprendizagem resolvendo a prova. Desenvolvimento: Após arrumar a sala adequadamente, distribuirei a avaliação para os alunos, farei a leitura da mesma e em seguida darei o sinal para que possam começar a responder a prova. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador e Prova. Avaliação: Somática Referências: ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. http://www.portaloraculo.com.br/vestibular/index.php?p=pergresp&sortear=S&id JogoPR=382. Acessado no dia: 10/06/2011 114 Relato de regência: 13 de julho de 2011 Depois do recesso junino voltamos ás aulas na semana de prova, e como já é norma da escola fiquei com duas disciplinas para aplicar, Matemática e Física. Os alunos chegaram e foram sentando em seus locais, eles preferiram começar pela prova de Física, então comecei a entregar a avaliação juntamente com a lista de freqüência da disciplina. Não demorou para que alguns alunos levantassem a mão para pedir a outra prova, assim eu ia entregando a minha avaliação e se houvesse alguma duvida esclareceria. Os alunos responderam a prova num bom tempo, e por volta das 10h30min já tinham concluído. 115 COLÉGIO ESTADUAL CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: Matemática POLÍCIMILITAR - ERALDO TINOCO PROFESSORA: Zenilda Mendes ESTAGIARIA: ALUNO (A): SÉRIE: 1º ANO TURMA: TURNO: Matutino Data: 13 de Julho de 2011 PROVA – II UNIDADE INSTRUÇÕES Desliguem celulares e/ou similares. Cada questão objetiva (de marcar) contém apenas uma resposta como adequada. Faça os cálculos a lápis e utilize caneta esferográfica com tinta azul ou preta para cobrir sua resposta sem nenhuma rasura; Não será aceita resposta simplificada de questões que exigem registro de cálculos; O não cumprimento dessas exigências ocasionará em anulação (parcial ou total) de sua prova. 01- (EDSON QUEIROZ - CE) O gráfico abaixo representa a função de ℝ em ℝ dada por f(x) = ax + b (a, b Îℝ). De acordo com o gráfico conclui-se que: a) a < 0 e b >0 b) a < 0 e b < 0 c) a > 0 e b > 0 d) a > 0 e b < 0 e) a > o e b = 0 02- A partir dos valores obtidos na tabela construa o gráfico de f: IR →IR definida por y = -2x + 1. a) TABELA DE VALORES: X -2 -1 0 1 2 Y 116 03- Classifique em crescente ou decrescente cada uma das funções f: IR→IR. a)f(x)= -2,4x + 12 b)f(x)=5/9x – 2 c)f(x)=1/3x + 1 d)f(x)=15x + 1 e)f(x)=-4/3x + 1 04- O gráfico da função f:IR→IR, definida por f(x)=ax + b, passa pelos pontos (5, 0) e (0, 3). Verifique se essa função é crescente ou decrescente. 05- De acordo com o gráfico da função afim abaixo, responda às questões e escreva o que se pede. a) Qual é o sinal do coeficiente angular dessa função? b) Qual é o zero dessa função? c) Escreva a função correspondente a esse gráfico. d) Essa função é crescente ou decrescente? e) Determine para quais valores de x temos: f(x)= 0 f(x)< 0 f(x)> 0 117 APROVEITAMENTO DO 1º Ano E GRÁFICO I DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANO E- UNIDADE I 25% > 5,0 < 5,0 75% FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 GRÁFICO II DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANO E - UNIDADE II 21% > 5,0 79% FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 118 < 5,0 GRÁFICO III COMPARATIVO DO DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANO E -UNIDADES I E II 90% 80% 79% 75% 70% 60% I Unidade 50% II Unidade 40% 25% 30% 21% 20% 10% 0% > 5,0 < 5,0 FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 119 Conselho Final Conselho de Classe: Retirado do site: www.infoescola.com/educacao/conselho-de-classe/ 23k O Conselho de classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão democrática na instituição escolar. A gestão democrática esta prevista na LDB 9394/96 em seu artigo 14: Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico daescola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A finalidade primeira dos conselhos de classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes. Na prática acaba por avaliar alguns alunos e/ou turmas e a própria prática pedagógica da escola. Normalmente os conselhos acontecem nos fins de bimestres, trimestres ou semestres, onde são discutidos encaminhamentos pedagógicos, notas e comportamento de alunos. Quando necessário o conselho de classe decide se um aluno será retido ou não. Se não é bem conduzido, o Conselho acaba se atendo somente a questões dos alunos e suas notas e comportamentos, sem avaliar a própria prática educativa da escola. Ao invés de discutir o aluno de modo integral, os professores acabam acentuando apenas seus pontos negativos. Em uma escola onde a gestão democrática é realidade, o conselho de classe desempenha o papel de avaliação dos alunos e de auto-avaliação de suas práticas, com o objetivo de 120 diagnosticar a razão das dificuldades dos alunos, e apontar as mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades. Para tanto, as reuniões do Conselho não devem se ater somente aos momentos de “fechar as notas”. Importante salientar que a gestão democrática citada na LDB 9394/96 garante à equipe pedagógica e aos professores da escola o direito de estabelecer os princípios, finalidades e objetivos de seu Conselho de Classe e dos outros mecanismos que a possibilitam. Foi decidido para essa data o conselho de classe, o qual visa discutir os resultados obtidos durante a unidade. Às 7:30 h nos reunimos na sala dos professores. A diretoria se posicionou para dar início a reunião, comentando da importância desse momento. Foi então distribuído um texto “Referencial Teórico” no anexo, lido e discutido nesse momento. Alguns professores e líderes de classe se manifestaram para dar suas opiniões, frente aos tópicos no texto. Concordei com as posições que os professores tomavam, quando foi discutido o comportamento dos lideres, que servem de exemplo aos demais alunos, estes que precisam estar devidamente fardados e manter uma postura frente aos direitos e deveres que devem ser cumpridos. Após esse momento, líderes e professores das respectivas séries, foram para as salas. Então ia-se colocando os pontos positivos e negativos relacionados com os alunos, professores, conteúdos e avaliação. Os líderes por sua vez questionavam as atitudes de alguns professores, como sendo rudes e relapsos, também acusavam a turma de estarem fazendo bagunça, o que estaria atrapalhando a aula e conseqüentemente o aprendizado. Esses pontos que estavam sendo discutidos e registrados em pautas, para serem levados a discussão com a direção. A reunião foi concluída, logo após os elogios feitos a nós estagiários, como sendo alunos capacitados para exercer a função de professor. 121 122 123 124 125 CONCLUSÃO Ao realizar o estágio o estudante supera suas próprias deficiências, testa sua capacidade, aprimora seu relacionamento humano, desenvolve o comportamento ético em relação às suas atividades profissionais, além de verificar sua interação com a escolha profissional. Quando iniciei o presente estágio minha maior preocupação era verdadeiramente com os conteúdos a serem ministrados, precisei estudar tudo novamente, e muitas coisas foram revistas e conceituadas de forma mais simples. Outro ponto de preocupação era como ensinar os alunos o conteúdo de forma clara, já que Função é um assunto que servirá de base para todas as demais séries á frente. Todo esse período foi de muito esforço, buscando estar sempre atualizada e com o assunto em dias. Os alunos por sua vez, contribuíram com toda a atenção e sempre mostraram compreensão Relacionado aos estágios I e II, o estágio III foi meu grande desafio. Os assuntos, os alunos, as expectativas eram de um nível maior, mas foi também nesse estágio que busquei melhorar meu desempenho, percebi a importância de estar sempre atualizada, buscando novos aprendizados para levar aos alunos uma aprendizagem focada na investigação e aplicação. Alunos são jovens, esperando coisas novas que lhes façam ter curiosidade, ter o prazer de fazer e ver dar certo. É preciso sair da rotina, para trazer de volta o aluno que tanto queremos aquele que queira aprender. Mas para isso é necessário trazer a vontade desse aluno querer primeiramente, estar numa sala de aula. As aulas oferecidas na universidade, destinada aos estágios; I, II e III foram a base e a sustentação para todas essas etapas. E se não houvesse essas aulas, certamente o estágio não seria possível, pois afinal, somos estagiários, e sendo assim, se tornam indispensáveis as orientações que devem ser dadas para se alcançar o êxito nessa nossa profissão. 126 REFERÊNCIAS FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2003. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto. Matemática volume único: Ensino Médio, Editora Atual, São Paulo, 2007. BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Cláudio Xavier da. -1. Ed. São Paulo: FTD, 2003. LIMA, Elon Lages. et. al. A Matemática do Ensino Médio. V.2. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1998. PROJETO ARARIBÁ, Matemática 8ª série. Moderna, São Paulo: 2006. SOUZA, Joamir Roberto de. PATADO, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de saber matemática. 9º ano. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2009. GIOVANI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. Vontade de saber matemática, vol.1. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2001. 127 128 129 130