História da
Educação no
Brasil
Aula 4
Karen Fernanda
Bortoloti
Nesta aula
• Século XIX
• Brasil: de Colônia a Império
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Século XIX:
a educação nacional
• O desenvolvimento do capitalismo
obrigou a escola a se modernizar.
• A complexidade do trabalho exigia melhor
qualificação da mão de obra.
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Século XIX:
a educação nacional
• Conteúdos técnicos e científicos teriam a
mesma importância dada às antigas
matérias clássicas e literárias.
• Ensino superior: criação das escolas
politécnicas.
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Século XIX:
a educação nacional
• Ocorreu uma expansão da rede escolar e
a criação da pré-escola.
• Os cuidados com a metodologia tomaram
contornos mais rigorosos em virtude das
novas ciências humanas, sobretudo da
Psicologia.
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Século XIX:
a educação nacional
• Reforço do dualismo escolar.
• Ao lado da expansão da rede escolar, outro
objetivo dos educadores no século XIX era
formar a consciência nacional e patriótica.
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Brasil: de Colônia a Império
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1808: vinda da família real para o Brasil
1822: Independência
1822-1831: Primeiro Reinado
1831-1840: Período Regencial
1840-1889: Segundo Reinado
1888: Abolição
1889: Proclamação da República
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Cultura
• Imprensa Régia
• Biblioteca Nacional
• Jardim Botânico do Rio
• Museu Real
• Missão cultural francesa
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Educação brasileira
no Período Joanino
Ainda não havia uma política educacional
e as aulas régias predominavam.
Com a chegada da família real, foi
necessária a criação de inúmeras escolas
e do ensino superior.
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Ensino superior
• Academia Real da Marinha.
• Cursos médico-cirúrgicos.
• Diversos cursos avulsos de química,
agricultura e economia.
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Ensino elementar
• Precário e deixado em segundo plano.
• Nem o Decreto de 1827 conseguiu resolver
esse “problema”.
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A elite educava seus filhos em casa, com
preceptores.
Ensino mútuo
1834 – descentralização do ensino
elementar: cada província era
responsável por esse ensino.
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Ensino secundário
Ensino de má qualidade, com professores
pouco qualificados, autoritários e
incompetentes.
Colégio Pedro II – destinado a educar as
elites.
Seminário de Olinda – formação mais
global, inspirada pelos ideais Iluministas.
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Ainda era forte a presença religiosa na
educação, ao contrário do que acontecia
na Europa.
Leôncio de Carvalho pensou o ensino em
seus três níveis.
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Ensino superior
Faculdades = institutos isolados
Elitista e aristocrático
Diploma – “enobrecimento”
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Formação de professores
Escolas Normais (1835) – não ocupavam
lugar de destaque.
A formação de professores não era
relevante, pois não acreditavam na
necessidade de métodos para ensinar.
Aspecto artesanal da educação.
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Ensino profissionalizante
Casas de Educandos Artífices
- Formação para o trabalho qualificado.
- Mais assistencialistas e disciplinadoras.
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Referências
ARANHA, M. L. de A. História da Educação
e da Pedagogia. Geral e do Brasil. 3ª ed.
São Paulo: Moderna, 2006.
MANCORDA, M.A. História da educação.
Da antiguidade aos nossos dias. 3ª ed. São
Paulo: Cortez, 1992.
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Referências
RIBEIRO, M.L.S. História da educação
brasileira: a organização escolar.
Campinas: Autores Associados, 1995.
STEPHANOU, M. e BASTOS, M. H.C.
(orgs). Histórias e memórias da educação
no Brasil. Petrópolis: Vozes, v. II: Século
XIX, 2004.
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História da
Educação no
Brasil
Atividade 4
Karen Fernanda
Bortoloti
A vinda da família real para o Brasil provocou
algumas transformações do ponto de vista
cultural. Identifique algumas delas, discutindo
sobre a sua importância.
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Século XIX