UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Vitória da Conquista 2011 ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática como parte da exigência da disciplina Estágio Supervisionado III, sob a orientação da Profª MSc. Roberta D’Angela Menduni Bortoloti. Vitória da Conquista 2011 2 3 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS – DCE CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO II FICHA DE CADASTRO 01 – NOME: Isamara Ferreira de Oliveira. 02 – ENDEREÇO: Av Crescêncio Silveira, 167, apt. 201-São Vicente-Vitória da Conquista- Bahia. 03 – TELEFONE: 77-37372331/88281388. 04 – INSTITUIÇÃO ONDE REALIZARÁ O ESTÁGIO: Colégio Estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito 05 – ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO: Avenida Frei Benjamim, s/nº, Bairro Brasil Vitória da Conquista - Bahia. 06 – TELEFONE: (77) 34231233 07 – NOME DO DIRETOR: Nayara Oliveira Vasconcelos 08 – INÍCIO DA OBSERVAÇÃO: 21 de Março de 2011 09 – INÍCIO DA COPARTICIPAÇÃO: 04 de Abril de 2011 10 – INÍCIO DA REGÊNCIA: 25 de Abril de 2011 11 – TÉRMINO DO ESTÁGIO: 27 de Julho de 2011. 4 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS NO ESTÁGIO OBSERVAÇÃO AULAS PREVISTAS AULAS REALIZADAS 08 08 CO-PARTICIPAÇÃO 08 08 REGÊNCIA 32 32 TOTAL DE AULAS 48 48 5 AGRADECIMENTOS Ao longo deste período em que estive envolvida no estágio, tive a oportunidade de contar com pessoas, que direta ou indiretamente, contribuíram para obtenção do presente relatório de estágio. Em primeiro lugar, agradeço a Deus pela perseverança e sabedoria me permitindo a vida para desfrutar dessa felicidade. A minha família, meus pais e irmãs, por estarem sempre presentes nos momentos mais especiais de minha vida me proporcionando todo apoio, carinho, compreensão e amor. O meu sincero agradecimento a minha orientadora de estágio Roberta, que muito contribuiu para meu sucesso. E em especial á Eliene Souza, uma amiga e companheira que participou junto comigo de cada instante dessa jornada inesquecível. . 6 A Educação qualquer que seja ela é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática. Paulo Freire 7 Sumário 1. MEMORIAL: ............................................................................................................... 9 Isamara Ferreira de Oliveira ......................................................................................... 9 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 10 FASE DE OBSERVAÇÃO ............................................................................................ 12 REGISTRO DE COMPARECIMENTO ........................................................................ 14 COPARTICIPAÇÃO ..................................................................................................... 18 SÍNTESE DA FASE DE C0PARTICIPAÇÃO ......................................................... 18 REGISTRO DE COMPARECIMENTO ........................................................................ 19 PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO ............................................................................ 25 REGISTRO DE COMPARECIMENTO ........................................................................ 28 PLANO DE AULA 01 ............................................................................................... 29 PLANO DE AULA 02 ............................................................................................... 37 PLANO DE AULA 03 ............................................................................................... 52 PLANO DE AULA 04 ............................................................................................... 56 PLANO DE AULA 05 ............................................................................................... 62 PLANO DE AULA 06 ............................................................................................... 68 PLANO DE AULA 07 ............................................................................................... 73 PLANO DE AULA 08 ............................................................................................... 76 PLANO DE AULA DE INFORMÁTICA ..................................................................... 80 Projeto de Informática: FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU ................................ 82 PLANO DE AULA 10 ............................................................................................... 97 PLANO DE AULA 11 ............................................................................................. 100 APROVEITAMENTO DO 1º ANO D EM MATEMÁTICA .................................. 104 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 114 8 1. MEMORIAL: Isamara Ferreira de Oliveira Uma das grandes preocupações da minha mãe sempre foi me proporcionar à melhor educação: com quatro anos de idade entrei para Escola Edvaldo Flores em Belo Campo - BA e, a partir de então, comecei a trilhar meu caminho de ensinoaprendizagem. Daquele momento até o terceiro ano do Ensino Médio freqüentei, ao todo, cinco escolas em que vivi momentos marcantes, como o aprendizado em sala de aula, os momentos de laser entre colegas, professores e funcionários da escola. Em 2005 me mudei para Vitória da Conquista com o sonho de me ingressar na Universidade. A minha primeira tentativa foi para o curso Ciências Contábeis para o qual não fui classificada. Já na minha segunda tentativa escolhi o curso Licenciatura em Matemática, por ter afinidade com a mesma; desta vez sim universitária. Ao chegar à Universidade me deparei com outra realidade na qual tive algumas dificuldades no aprendizado, havia conteúdos que eu ainda não tinha conhecimento, os quais foram superados ao longo desta caminhada. Foi no estágio, onde tive a certeza de qual carreira seguir, tendo a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e "macetes" da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, ao qual escolhi para exercer. Com a experiência adquirida no Estagio Supervisionado I e II, me senti mais segura em voltar à sala de aula e realizar mais uma etapa. Dessa vez com a certeza de contribuir para a melhoria do ensino. O estágio III me proporcionou indiscutíveis benefícios e vantagens. As aulas em sala de aula ensinaram conceitos e teorias que são necessárias a um futuro profissional. A vivência do trabalho me permitiu assimilar vários elementos que foram ensinados teoricamente. Foi possível distinguir aquilo que precisamos aprender e nos aperfeiçoar, tornando possível identificar deficiências e falhas. 9 INTRODUÇÃO Este relatório apresenta atividades desenvolvidas durante o estagio III que de acordo com a Resolução do CONSEPE n° 20-94, o estágio obrigatório se faz necessário pela importância de se desenvolver um trabalho em que a reflexão e a interação determinam caminhos nos quais o futuro profissional deve percorrer. Este relatório consta das aulas ministradas durante a II unidade, numa turma de 1º ano do ensino médio no Colégio Centro Integrado de Educação Navarro de Brito para o cumprimento de créditos práticos da disciplina Estágio Supervisionado III, componente da grade curricular do Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O Estágio tem por objetivo possibilitar a teorização e o exercício da prática pedagógica, possibilitando que o estagiário manifeste e execute em sua prática atitudes, habilidades e conhecimentos que o capacite atuar no ensino fundamental e médio. Neste sentido, o Estágio coloca-se não como “aplicação da teoria” ou “treinamento”, mas como momento privilegiado da construção da práxis pedagógica, oferecendo aos acadêmicos, condições para, mediante os problemas encontrados no cotidiano escolar, elaborar reflexões e propostas consistentes para a ação pedagógica. As atividades do Estágio Supervisionado têm como referência a realidade da escola, na qual o estagiário vivenciou e interagiu na busca teórico-metodológica para a elaboração de sua prática pedagógica e para formação de sua identidade profissional. Pimenta (2001, p. 21) afirma que o “estágio e disciplinas compõem o currículo de um curso”. Contudo, o estágio é o espaço/tempo no currículo de formação destinado às atividades que devem ser realizadas pelos discentes nos futuros campos de atuação profissional, onde os alunos devem fazer a leitura da realidade, o que exige competências para “saber observar, descrever, registrar, interpretar e problematizar e, conseqüentemente, propor alternativas de intervenção” (Pimenta, 2001, p. 76) e de superação. Visando à questão de qual a metodologia mais adequada ao ensino, visitamos Paulo Freire. Este educador já afirmava que saber “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Destas palavras de Freire pode-se concluir que para ensinar e aprender é preciso seguir a lógica da produção da ciência. Ou seja, se qualquer produção de 10 conhecimento científico, em qualquer área, parte sempre do problema motivador de uma pesquisa, o “ensinar” e o “aprender” também deve se guiar por esta idéia. Como visto nesse relatório consta de relatos feitos a partir de observações, interpretações e medidas de intervenções para conduzir o aluno a uma melhor compreensão. 11 FASE DE OBSERVAÇÃO SÍNTESE DE OBSERVAÇÃO O estágio foi realizado na escola estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito- CIENB-, localizada à Avenida Frei Benjamim, s/nº, Bairro Brasil. Atualmente é dirigida pela professora Nayara Oliveira Vasconcelos. A instituição oferece curso de nível fundamental e médio (1º a 3º ano), além de dependências. A escola possui atualmente 2700 alunos, matriculados nos três turnos, no quadro de 85 professores, é considerada uma escola de grande porte. A estrutura física da escola é de ótima qualidade, onde se encontra: uma sala de professores ampla e com banheiros, uma sala de vídeo, uma secretaria, uma reprografia e impressões para uso dos professores, vinte e seis salas de aula, todas equipadas com televisores a pen drive, de tamanho satisfatório, é utilizado ventiladores, quadro branco e conta com uma boa iluminação. Uma sala de direção, uma sala de xadrez, cozinha bem projetada, almoxarifado, pátio interno e externo, banheiros masculino e feminino, laboratório de informática contendo 12 computadores, lanchonete (privada), reprografia para alunos (privada), quadra poli esportiva, auditório amplo, espaço para apresentações teatrais, biblioteca com grande número de livros didáticos, que são locados pelos alunos através da apresentação da carteira de identificação, estacionamento externo. A merenda é oferecida num cardápio diversificado, nos três turnos, sendo que é oferecida também para os alunos do sexto horário, neste caso há uma defasagem, pois por várias vezes não se tem aula devido à falta de merenda ou a falta de professores nestes horários. A escola mantém alguns projetos: Resgatando as Tradições Juninas; Ensinemando; Historia e Comunidade; Reciclagem; Ressignificaçao de Dependência; Programa Mais Educação; Ensino Médio Enovador. Mantendo dessa forma uma Proposta Pedagógica voltada ao construtivismo. A professora regente, Zenilda Mendes é formada em Matemática e tem uma metodologia baseada no construtivismo, os alunos acompanham suas aulas de maneira ora respeitosa ora neutra, eles demonstram estar sempre preocupados em relação aos conteúdos apresentados, devido a sua desenvoltura em sala de aula, que se mostra muito “despreocupada” quanto a aprendizagem e o resultado desses alunos. Os assuntos são a nível de revisão de séries anteriores, e são trocados rapidamente. Assim os alunos 12 acabam se dispersando e não assimilam o conteúdo de forma correta e completa. Sua avaliação é feita através de testes e provas, ela também pontua a assiduidade e exercícios do aluno. A turma que observei se refere a um 1a ano, do ensino médio, turma D, com 45 alunos matriculados sendo 37 freqüentes. A sala possui uma TV pen drive, ventilador, janelas e um quadro branco. As carteiras se encontram em bom estado de conservação. Cada aula tem a duração de 50 minutos, com 3 aulas semanais distribuídas em dois dias da semana. 13 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Isamara Ferreira de Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: D TURNO: Matutino UNIDADE: III FASE DE OBSERVAÇÃO: 21 de março á 01 de abril REGISTRO DE COMPARECIMENTO DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº de aulas 21/03/2011 10:50 às 12:20 02 25/03/2011 10:50 às 11:40 28/03/2011 30/03/2011 10:50 às 12:20 ................. 01/04/2011 10:50 às 11:40 Resolução de exercícios Continuação do exercício Conjuntos Dízimas Periódicas Atividade Complementar ASS. DO PROF. REGENTE 01 02 02 01 DIRETORA DO COLÉGIO 14 Comentários da Fase de Observação 21/03/2011 (2 aulas) Ao chegar à sala de aula entreguei a professora-regente, Zenilda Mendes o ofício de encaminhamento de estágio. Em seguida iniciou a aula com a minha apresentação aos alunos como estagiária, explicando aos alunos processo e fases do estágio. Ordenou os alunos em duplas para aplicação de uma avaliação sobre o assunto Conjuntos. Durante a aplicação a professora orientava os alunos com dicas no quadro. Ao término da atividade os alunos foram dispensados pela professora. 25/03/2011 (1 aula) A professora iniciou a aula com a discussão sobre as questões aplicadas na aula passada, colocando suas dificuldades quanto a elas. Em seguida colocou questões similares no quadro, apontando as dificuldades percebidas na atividade, como as de interpretar o diagrama. Concluiu a aula com a chamada. 28/03/2011 (2 aulas) A professora expôs no quadro exemplos de números racionais, dizimas periódicas, então foi explicando aos alunos quanto aos períodos das dizimas, explicou, como se fez para passar para forma de dízimas e como encontrar a geratriz de uma dízima dada. Após isso colocou questões no quadro, alguns exercícios retirados do livro didático para serem resolvidos em casa. No final da aula foi passada uma lista de presença. 30/03/2011 (2 aulas) ATIVIDADE COMPLEMENTAR ( AC ): As Atividades Complementares constituem-se um momento significativo no contexto escolar e tem a finalidade de enriquecer o processo ensino aprendizagem. São organizados por áreas, mantendo dias específicos para cada uma. Durante o (AC), ATIVIDADE COMPLEMENTAR, foram passadas informações e assuntos referentes ao CIENB. O professor Enoque fez os comunicados, e iniciou uma breve discussão sobre os assuntos: Abertura da inscrição para certificação, para possibilitar o aumento de salário; Nova lei do congresso referente aos professores que tem tempo integral nas escolas; 15 O Departamento de Ciências Naturais da UESB encaminhou uma lista de estagiários para os respectivos professores do CIENB, citando turno e turma; Sugeriu que o Colegiado de matemática ou Departamento de Ciências ExatasDCE também mandasse uma relação dos estagiários por professor, série e turno; A questão da certificação gerou discussão, quanto à avaliação por meio de provas, feita somente com eles. Foi sugerido que deveria ser feito um relatório de cada professor por parte da coordenação ou direção da escola, especificando a atuação de cada nível, para dessa forma não precisar fazer a prova. Ficou definido que nos ACS seguintes ficariam assim: 1ª hora de reunião para discutir questões institucionais e nas horas seguintes destinar o tempo para estudar para a prova da certificação. Logo após esse momento eu e Eliene ficamos, mais um pouco com a professora regente, conversando sobre os assuntos ministrados nas aulas e alguns casos específicos de alunos, como os que estavam conversando e faltando as aulas. Ela apenas elogiou o nosso trabalho. 01/04/2011 (1 aula) A professora perguntou se os alunos tiveram dúvidas para responder as questões dadas na aula anterior, somente cinco alunos responderam que não houve dúvidas. Visto que a maioria deixou algumas questões sem fazer, ela chamou a atenção de todos para o quadro e explicou os passos para se chegar à resposta. 16 AVALIAÇÃO DA I UNIDADE 1-Numa cidade são consumidos três produtos; A, B e C. Feito um levantamento do mercado sobre o consumo desses produtos, obteve-se o seguinte resultado disposto na tabela abaixo: Pergunta-se: PRODUTOS NÚMERO DE CONSUMIDORES a) Quantas pessoas consomem apenas o produto A? A 150 b) Quantas pessoas consomem o produto B 200 A ou o produto B ou o produto C? c) Quantas pessoas consomem o produto C 250 A ou o produto B? AeB 70 d) Quantas pessoas consomem apenas o produto C? AeC 90 e) Quantas pessoas foram consultadas? BeC 80 A, B e C 60 NENHUM DOS TRÊS 180 2- Uma cidade que tem 10.000 habitantes possui dois clubes de futebol, A e B. Numa pesquisa feita com todos os habitantes, constatou-se que 1.200 pessoas não apreciam nenhum dos dois clubes, 1.300pessoas apreciam o clube A e o clube B e 4.500 pessoas apreciam o clube A. Pergunta-se: a) Quantas pessoas apreciam apenas o clube A? b) Quantas pessoas apreciam o clube B ? c) Quantas pessoas apreciam apenas o clube B? 3- Num grupo de 99 esportistas, 40 jogam vôlei, 20 jogam vôlei xadrez, 22 jogam xadrez e tênis, 18 jogam vôlei e tênis, 11 jogam as três. Os números de pessoas que jogam xadrez é igual ao número de pessoas que jogam tênis. Pergunta-se: a) Quantos jogam tênis e não jogam vôlei? b) Quantos jogam xadrez ou tênis e não jogam vôlei? c) Quantos jogam vôlei e não jogam xadrez? 17 COPARTICIPAÇÃO SÍNTESE DA FASE DE C0PARTICIPAÇÃO A coparticipação, segunda etapa do estágio supervisionado é um período de extrema importância. É nesta fase que o estagiário toma conhecimento das dificuldades que passam os profissionais da educação. E muitas são as lutas do professor frente ao ensino. Foi uma experiência avaliativa onde o professor regente desenvolveu atividades com a participação da estagiária. Assim sendo, surgiu à oportunidade de forma direta da necessária interação entre o professor-regente, a estagiária e os alunos. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB 18 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Isamara Ferreira de Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: D UNIDADE: III TURNO: Matutino FASE DE CO-PARTICIPAÇÃO: 04 de Abril a 20 de Abril de 2011 REGISTRO DE COMPARECIMENTO DATA HORÁRIO ATIVIDADES 04/04/2011 10:50 ás 12:20 08/04/2011 10:50 ás 11:40 13/04/2011 10:50 ás 12:20 18/04/2011 10:50 ás 12:20 06/05/2011 10:50 ás 11:40 Dizimas Periódicas Aplicação de Atividade Aplicação de Prova da I Unidade Correção da Avaliação Aplicação Questionário sócioeconômico Nº de aulas 02 ASS. DO PROF. REGENTE 01 02 02 01 __________________________________________ DIRETORA DO COLÉGIO 19 Comentários da Fase de CoParticipação 04/04/2011 (2 aulas) Foi iniciada a aula com a chamada, depois a professora retornou as questões da última aula. Em seguida fiquei à disposição dos alunos para auxiliar nas resoluções. Foi explicado as dízimas simples e composta e como chegar a geratriz. Dízimas periódicas simples a) 0,2222... Período: 2 Para encontrar a fração geratriz, observa-se quantos algarismos se repetem. Como neste exemplo só o algarismo 2 se repete, se coloca apenas um algarismo 9. Nesse caso, temos uma dízima simples e a parte inteira diferente de zero. Uma estratégia é separar parte inteira e parte decimal: Dízimas periódicas compostas 20 a) 0,27777... A geratriz de uma dízima composta é uma fração da forma , onde n é a parte não periódica seguida do período, menos a parte não periódica. O d, tantos noves quantos forem os algarismos do período seguidos de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica. Assim: b) 1,64444... c) 21,308888... (o período tem 1 algarismo que se repete e o antiperíodo tem 2 algarismos que não se repete) c) 2,4732121212... (o período tem 2 algarismos que se repetem e o antiperíodo tem 3 algarismos que não se repete) Foi concluída a aula com a chamada. Esse apontamento foi retirado do site: http://educacao.uol.com.br/matematica/fracaogeratriz.jhtm 08/05/2011 (1 aulas) Foi aplicada uma atividade, para fechar o assunto, a professora solicitou a atenção dos alunos e distribuímos a atividade fotocopiada. Foi dado cerca de vinte minutos para que terminassem e então a professora fez a correção dos mesmos no quadro. Ela ressaltou quanto a importância de estudar os conteúdos da prova e salientou o dia que seria aplicada a avaliação de unidade, assim a aula foi concluída. CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO 21 MATEMÁTICA – 1o ANO D 1) Dada a dízima periódica, diga de qual é a fração geratriz: a) 0,44444... = f) 1,38181...= b) 0,12525...= g) 2,128888...= c) 0,54545... = h) 0,731731...= d) 0,04777... = i) 2,3838...= e) 0,231111... = j) 1,417417...= 2) Calcule a dízima periódica e diga se ela é simples ou composta: a) 5/9 b) 7/3 c) 1029/180 d) 1/36 e) 5/11 f) 1/3 3) Escreva a representação decimal das frações, identificando se são decimais exatos ou dízimas periódicas simples ou composta: a) 21 4 = d) 17 = 8 b) e) 77 20 31 9 = = c) f) 11 6 29 90 = = 13/05/2011 (2 aulas) Essa data foi programada para a aplicação da prova de matemática e química, já que a escola adota o sistema de uma semana para aplicação de provas para 22 conclusão da unidade. Compareci na sala de professores as 07:20h da manha onde foime entregue as provas de matemática e química pelos professores responsáveis por cada disciplina. Fui para sala e organizei os alunos em filas, separando alguns alunos que certamente me trariam problemas, pelo fato de. Entreguei primeiramente a avaliação de matemática e na medida em que foram terminando eu entregava a de química. O sinal tocou e foi iniciada a avaliação. Minutos depois chegou à professora e gerou um tumulto que logo foi controlado, todos queriam falar com ela, já que ela facilitava muito quando explicava cada questão, os alunos perguntavam como faziam para responder as divisões, como chegar a fração geratriz. Em seguida chegou o professor de química que também tirou algumas dúvidas dos alunos. Os alunos concluíram a prova por volta das 10 horas, eles assinaram as listas respectivas das provas e foram sendo liberados. O resultado foi satisfatório. Através da coparticipação percebi as necessidades e expectativas dos alunos relacionados à estagiária e a disciplina, o que faz com que essa etapa fosse de vital importância para o planejamento da terceira e última etapa do estágio: a Regência. 18/04/2011 (2 aulas) A professora iniciou a aula com a distribuição das avaliações, em seguida colocou no quadro a seguinte tabela das avaliações referente a I unidade: TESTE TESTE EXERCICIOS PROVA TOTAL 1,5 1,5 1,0 6,0 10,0 As médias foram satisfatórias, a professora pediu que os alunos refizessem a prova no caderno, e ela foi respondendo no quadro. A correção transcorreu normalmente, fiz a chamada e assim a aula terminou. 23 CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: PROFESSOR (A): o ALUNO (A): N SÉRIE: TURNO: TURMA: DATA: AVALIAÇÃO DA UNIDADE 1) Dada a dízima periódica, diga de qual é a fração geratriz: a) 0,44444... = f) 1,38181...= b) 0,12525...= g) 2,128888...= c) 0,54545... = h) 0,731731...= d) 0,04777... = i) 2,3838...= e) 0,231111... = j) 1,417417...= 2) Escreva a representação decimal das frações, identificando se são decimais exatos ou dízimas periódicas simples ou composta: a) 21 4 d) 17 = 8 = b) e) 77 20 31 9 = = c) f) 11 6 29 90 = = 3) Num grupo de 99 esportistas 40 jogam vôlei, 20 vôlei e xadrez, 22 jogam xadrez e tênis, 18 jogam vôlei e tênis e 11 as três modalidades. O número de pessoas que jogam xadrez é igual ao número de pessoas que jogam tênis. Pergunta-se: a) quantos jogam tênis e não jogam vôlei? b) quantos jogam xadrez ou tênis e não jogam vôlei? c) quantos jogam vôlei e não jogam xadrez? 4) Numa cidade são consumidos três produtos, A, B e C. Feito um levantamento do mercado sobre o consumo desses produtos, obteve-se o resultado disposto abaixo: PRODUTOS NUMEROS DE CONSUMIDORES A B C AeB AeC BeC A, B e C NUNHUM DOS TRES Pergunta-se: a) Quantas pessoas consomem apenas o produto A? b) Quantas pessoas consomem o produto A ou o produto B ou o produto C? c) Quantas pessoas consomem o produto A ou o produto B? 24 REGÊNCIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO 1-Dados de Identificação: COLÉGIO ESTADUAL ABDIAS MENEZES PROFESSORA REGENTE: Zenilda Mendes ESTAGIÁRIA: Isamara Ferreira de Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental I SÉRIE: 1º TURMA: D TURNO: Matutino UNIDADE: II FASE DE REGÊNCIA: 25 de Abril a 25 de Julho de 2011. 2- Distribuição do Tempo: Nº. de horas/aulas semanais: 03 Nº. de horas/aulas na unidade: 2.1 Horário Horário Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. 7:20 8:10 9:00 10:50 11:40 MATEMÁTICA 12:20 MATEMÁTICA MATEMÁTICA 25 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFa ORIENTADORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI PROFo REGENTE: ZENILDA ESTAGIÁRIA: ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PERIODO DE REGÊNCIA: 25/04 á 25/07 SÉRIE: 1º TURMA: D PLANO DE UNIDADE Objetivos Gerais da Unidade: Fazer a representação geométrica de pares ordenados de números reais; Identificar relações entre duas grandezas; Reconhecer funções polinomiais de 1° grau; Construir gráficos de função polinomial do 1° grau; Identificar e determinar domínio, contradomínio e imagem de uma função; Identificar e determinar a imagem e os zeros (raiz) de uma função polinomial do 1° grau; Estudo do domínio de uma função real Identificar e determinar funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; Determinar uma função inversa; Definir e obter uma função composta. Conteúdo Programático Função Polinomial do 1° grau Nº de aulas necessárias 19 Projeto 4 Aplicação de avaliações 4 26 Procedimentos metodológicos que pretende utilizar: Nos primeiros momentos as aulas serão investigativas, quanto à noção de Função e posteriormente resolução de problemas envolvendo a lei de formação de uma função. Serão apresentadas definições e explicações dos conteúdos a serem ministrados durante toda a unidade. Será aplicado um projeto em informática, para se trabalhar com o assunto de Funções Polinomiais de 1 grau, afim de melhor entendimento do conteúdo e visualização aos gráficos obtidos através de cálculos. Recursos gerais: Livros, textos, pincel, quadro branco, cartolina, papel ofício, computadores, software Recursos para o projeto: Tv, pen drive, slides, computadores e software. Instrumentos avaliativos que pretende aplicar: TESTE AVALIATIVO PROVA DA UNIDADE PROJETO FUNÇÃO DE 1 GRAU COM USO DA INFORMÁTICA 3,0 5,0 2,0 02 aulas 02 aulas 04 aulas A avaliação será somativa, diagnóstica e formativa. Será avaliada a participação dos alunos no projeto que será realizado na unidade, sendo pontuados por 2,0 pontos. Também serão realizadas duas avaliações, valendo 3,0 e 5,0 pontos cada uma, totalizando 10 pontos. Referências: Exatas. Disponível em: http://www.exatas.mat.br/fatoracao.htm. Acessado em: 16 de agosto de 2011. PROJETO ARARIBÁ: matemática/obra coletiva: 1 ed. São Paulo: Moderna, 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB 27 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO PROFESSOR REGENTE: ESTAGIÁRIA: Isamara Ferreira de Oliveira DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental SÉRIE: 1ª TURMA: D TURNO: Matutino UNIDADE: II FASE DE REGÊNCIA: 25 de Abril a 11 de Agosto DATA 25 de Abril 29 de Abril 09 de Maio 13 de Maio 16 de Maio 20 de maio 23 de Maio 27 de Maio 30 de Maio 03 de Junho 06 de Junho 10 de Junho 13 de Junho 14 de Junho 08 de Julho 13 de Julho 25 de Julho 11 de Agosto REGISTRO DE COMPARECIMENTO HORÁRIO ATIVIDADES Nº de aulas 10:50 às 12:20 Produto Cartesiano; 02 Representação Gráfica 10:50 às 11:40 Resolução de problemas 01 10:50 às 12:20 Imagem de um 02 elemento. Raiz de uma função real 10:50 às 11:40 Análise do gráfico. 01 Correção de exercícios 10:50 às 12:20 Tipos de função: 02 Injetora, Sobrejetora e Bijetora 10:50 às 11:40 Resolução de exercícios 01 10:50 às 12:20 Domínio de uma função 02 real. Exercícios 10:50 às 11:40 Resolução de exercícios 01 10:50 às 12:20 Função Inversa 02 10:50 às 11:40 Função Composta 01 10:50 às 12:20 Função Compota. 02 Revisão 10:50 às 11:40 Revisão 01 10:50 às 12:20 Avaliação 02 ---------------Projeto UESB 04 Revisão 02 10:50 às 12:20 Prova 02 Encerramento 02 10:50 às 12:20 Conselho de classe 02 ASS. DO PROF. REGENTE Total de aulas previstas: 32 Total de aulas dadas: 32 ____________________________________ NAYARA OLIVEIRA VASCONCELOS DIRETORA DO COLÉGIO 28 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Serie: 1° Turno: Matutino Assuntos: Produto cartesiano; Representação gráfica; Representação por diagramas; Domínio, imagem e contradomínio. Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 25 e 29 de Abril de 2011 PLANO DE AULA 01 Objetivos Gerais: Utilizar estratégias que indicam compreensão do conceito de função; Observar as estratégias de resoluções, utilizadas pelos alunos no decorrer dos problemas; Conceituar função; Determinar domínio e contradomínio; Introduzir plano cartesiano; Definir o produto cartesiano; Apresentar graficamente e por diagrama um produto cartesiano. Fazer a relação binária, de A em B a qualquer subconjunto de A x B Objetivos Específicos: Resolver problemas sugeridos pela estagiária, para conceituar função; Determinar a lei de formação que define uma função; Reconhecer os elementos do domínio e contradomínio; Construir um sistema de coordenadas cartesianas; Localizar pontos no plano a partir das coordenadas dadas nos eixos x e y; Marcar os pontos através de coordenadas; Representar a relação binária, por meio de diagrama ou como produto cartesiano. 29 Desenvolvimento: PRIMEIRO MOMENTO: TODA A TURMA Estagiária: Temos 37 alunos presentes. Se dividirmos a turma em pares, quantos pares teremos? – 18 pares, professor, mas sobra um aluno ou aluna. – Muito bem, agora vamos separar a turma por sexo, meninos de um lado e meninas do outro. Quantas meninas temos? – 1, 2, 3,..., 23 – Quantos meninos? – Nem precisa contar professor, diminuindo 37 de 23, temos 14 meninos. – Perfeito! Agora vamos formar pares entre meninos e meninas, separadamente (meninos com meninos e meninas com meninas) o que temos? – 11 pares de meninas, mas sobra uma menina. – 7 pares de meninos. – Que interessante! Sobra um menino, perdido no ninho. Agora vamos formar casais, cada menino com uma menina. E agora, o que temos? – 14 casais professor e sobra 9 meninas. –Observem a relação que fizemos e vamos nomear os dois grupos, ao grupo das meninas daremos a denominação F e ao grupo dos meninos, a denominação M. Observem que quando estabelecemos uma relação entre os dois grupos com uma sentença restritiva, do tipo, FORMAR CASAIS “NÃOBÍGAMOS”, estaremos construindo uma função, em seu senso primitivo, em qualquer sentido, se o número de elementos de F fosse igual ao número de elementos de M. Como isso não ocorre no nosso exemplo, a função só será verdadeira no sentido de M para F. – Por que professor? – Porque essa é uma das exigências para que a relação seja uma função: “todos os elementos do domínio (nesse caso, M) devem estar relacionados a um e apenas um diferente elemento do contradomínio (nesse caso, F)”. –Então o conjunto dos meninos é domínio e o das meninas o contradomínio? – Perfeito! 30 – E o que é domínio e contradomínio? –Podemos dizer que o domínio é “a casa onde habitam todos os elementos do nosso conjunto de referência” e “o contradomínio a casa dos elementos que estarão de alguma forma, relacionados àqueles”. E os elementos do contradomínio que estão relacionados com elementos do domínio, formam um novo conjunto chamado conjunto imagem. Esta relação pode ser representada por um diagrama de flechas e também por um gráfico cartesiano: 1 2 2 4 6 Neste exemplo temos: Domínio: D (R) = {1,2,} Contradomínio: CD (R) = {2,4,6} Imagem: Im (R) = {4,6} 31 UM POUCO DE HISTÓRIA O nome Plano Cartesiano e Produto Cartesiano são homenagens ao seu criador René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático francês. O nome de Descartes em Latim,era Cartesius, daí vem o nome cartesiano. René Descartes deve ser considerado um gênio da Matemática, pois relacionou a Álgebra com a Geometria, o resultado desse estudo foi à criação do Plano Cartesiano. Essa fusão resultou na Geometria Analítica. Descartes obteve grande destaque nos ramos da Filosofia e da Física, sendo considerado peça fundamental na Revolução Científica, por várias vezes foi chamado de pai da Matemática moderna. Ele defendia que a Matemática dispunha de conhecimentos técnicos para a evolução de qualquer área de conhecimento. O Sistema de Coordenadas Cartesianas, mais comumente conhecido como Plano Cartesiano, consiste em dois eixos perpendiculares numerados, denominados abscissa (horizontal) e ordenada (vertical), que tem a característica de representar pontos no espaço. Descartes utilizou o Plano Cartesiano no intuito de representar planos, retas, curvas e círculos através de equações matemáticas. Os estudos iniciais da Geometria Analítica surgiram com as teorias de René Descartes, que representavam de forma numérica as propriedades geométricas. A criação da Geometria Analítica por Descartes foi fundamental para a criação do Cálculo Diferencial e Integral pelos cientistas Isaac Newton e Leibniz. O Cálculo se dedica ao estudo das taxas de variação de grandezas e a acumulação de quantidades, sendo de grande importância na Física, Biologia e Química, no que diz respeito a cálculos mais complexos e detalhados. Além do Cálculo e da Geometria Analítica, os estudos de Descartes permitiram o desenvolvimento da Cartografia, ciência responsável pelos aspectos matemáticos ligados à construção de mapas. 32 Vamos analisar outra situação: Analisemos outra situação interessante. Considere a variação de espaço em relação a tempo durante a trajetória de um trem por uma ferrovia. O que se deseja saber é como varia o espaço percorrido pelo trem de acordo com o tempo gasto. Imaginemos que de uma forma qualquer tenham sido feitas medidas do espaço percorrido pelo trem em intervalos de tempo iguais, digamos, de hora em hora, com os seguintes resultados: Tempo em horas 0 1 2 3 4 5 Espaço em km 0 20 40 60 80 100 Em que consiste essa tabela? Em síntese, podemos nos referir a dois conjuntos de números, postos em correspondência, ou seja, um relacionado ao outro por uma lei. Podemos afirmar que entre dois conjuntos há uma correspondência quando existe uma “Lei” tal que ao se considerar um elemento de um conjunto, podemos associá-lo fazendo uso da “lei” a outro elemento do outro conjunto. - Que “Lei” é essa professora? – É a regra pela qual se correspondem os elementos dos dois conjuntos, regra essa que serve de instrumento para caracterizar a função. T E 33 Dados os conjuntos T (tempo) e E (espaço). Qual a regra ou lei que associa um elemento de T a um elemento de E? Observando a formação ou regularidade dos elementos que se sucedem e ambos os conjuntos, podemos dizer que a correspondência entre os mesmos pode ser representada pela seguinte frase: “O espaço é numericamente igual a 20 vezes o tempo, ou seja, Espaço = 20 x tempo” Então, que regra deveria usar para passarmos do conjunto T para o conjunto E? “Multiplique por 20 os elementos de T para obter os elementos de E” A função entre os conjuntos T e E fica determinada por essa regra. Darei continuidade aplicando exercícios e solucionando com a ajuda dos alunos. Recursos: quadro, pincel Avaliação: Através da participação dos alunos Referências: Conceito de Função. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n1/06.pdf. Acessado em 23/04/2011 Um pouco de história. Disponível em http://www.blogviche.com.br/2007/03/03/relacoes/. Acessado em 23/04/2011 34 Relato de regência: 25 e 29 de abril de 2011 Este foi o meu primeiro dia de regência estava muito tensa, mas confiante, pois a disciplina Estágio Supervisionado me deu suporte para o desenvolvimento do trabalho dentro da sala de aula. Na medida em que reconheço que cada sala de aula tem uma particularidade que a torna única, e, sendo única, deve ser dada atenção de modo diferente das outras. Além disso, o convívio com educandos de idades, classes sociais, opções e ideologias diferentes dá mais sabor à experiência profissional de educador. Iniciei com o questionamento a respeito de quantos alunos estavam na sala. Depois de saber a resposta perguntei quanto ao número exato de meninas e conseqüentemente o de meninos. Então eles entenderam que subtraindo o total de alunos pelo numero de meninas obteriam a quantidade de meninos. Continuando com as perguntas, dessa vez quanto à formação de pares, (meninos com meninas, meninos (as) com meninos (as)), não demonstraram dificuldades. Expliquei a eles que dessa forma estávamos fazendo uma relação de conjuntos, o qual iríamos demonstrar usando o diagrama. Falei a eles que deveríamos especificar conjuntos, e propus que usassem M para os meninos (Masculino) e F para as meninas (Feminino). Neste momento coloquei uma restrição para fazer essa relação: FORMAR CASAIS “NÃO-BÍGAMOS”, e então levantou a dúvida quanto à expressão NÃOBÍGAMOS, expliquei que para cada mulher só poderia haver um homem, pois um homem relacionando com duas mulheres seria uma bigamia, o que não poderia haver na nossa relação, foi observado que nos conjuntos não havia a mesma quantidade de elementos e então dei a definição primitiva de função, sendo que aquela relação só se constituiria função no sentido de M para F, pois todos os elementos do domínio (nesse caso, M) deveriam estar relacionados a um e apenas um diferente elemento do contradomínio (nesse caso, F). Na atividade pesquisada, os alunos também relacionaram a palavra domínio ao conjunto M e o contradomínio ao conjunto F. Assim perguntei sobre o que de fato seria o domínio e o contradomínio, os alunos responderam sem dificuldade, como sendo o domínio o conjunto partida e o contradomínio o conjunto relacionado, a partir daí coloquei o conceito de imagem: os elementos do contradomínio que estão relacionados com elementos do domínio formam um novo conjunto chamado conjunto imagem. E 35 para demonstração coloquei na forma de diagrama e de gráfico e os alunos compreenderam a demonstração relacionando os elementos do domínio, contradomínio e imagem. Ao logo da demonstração gráfica falei sobre o criador do Plano cartesiano o René Descartes, comentei sobre o Sistema de Coordenadas Cartesianas que Descartes utilizou no intuito de representar planos, retas, curvas e círculos através de equações matemáticas. Em seguida coloquei no quadro uma situação para ser analisada pelos alunos, Tempo em horas 0 1 2 3 4 5 considerando a variação de espaço Espaço em km 0 20 40 60 80 100 em relação ao tempo durante a trajetória de um trem por uma ferrovia, com o auxílio de uma tabela com os valores sugeridos, assim os alunos reconheceram a variação. Pedi que escrevesse a lei e a formação pela qual haviam chegado e tiveram dificuldade em representá-la. Analisei com eles os passos e assim compreenderam o conteúdo proposto. Ao fim da aula fiz a chamada. Chegado o meu segundo dia de aula, iniciei com uma questão do livro didático e deixei que eles fizessem sozinhos, como neste dia é só um horário ficamos toda a aula nesta questão, pois apresentaram dificuldades em formar pares contrários: A x B e B x A. No fim da aula fiz a chamada. 36 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Aplicação do Questionário sócio-econômico. Exercícios Conteúdo: Funções Nº de aulas: 01 Data: 06 de Maio de 2011 PLANO DE AULA 02 Objetivos Gerais: Aplicar questionário sócio-econômico a fim de conhecer o perfil geral do aluno; Analisar questões voltadas ao gráfico referente ao índice de custo de vida; Objetivos Específicos: Responder ao questionário sócio-econômico, possibilitando maior entendimento sobre quem é esse grupo de alunos; Relacionar os índices de custo às quedas e acréscimos anuais. Desenvolvimento: Iniciarei a aula distribuindo o questionário sócio-econômico. Durante esse momento explicarei a importância de responder corretamente as questões, pois elas servirão para que possamos conhecer o perfil de cada aluno. Após um tempo, recolherei o questionário e então direi aos alunos que eles deverão fazer uma análise do gráfico que os entregarei, verificando quanto as quedas e aumentos do índice do custo de vida de pessoas no decorrer dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril em relação aos setores de alimentação, habitação e saúde. Os alunos deverão responder as questões sobre o gráfico e analisar junto à estagiária questões, como: porque no índice zero não teria nenhuma variação? Recursos: Exercício fotocopiado e questionário socioeconômico Avaliação: Através da participação dos alunos Referências: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23270, acessado em 24/04/20011 37 Aluno: Serie: Turma: Analisando o gráfico: a) Que item foi o “vilão” do aumento do custo de vida no mês de janeiro? b) A afirmação “Por 2 meses consecutivos observa-se queda do custo de vida no item Habitação.” está correta? c) Em que mês a população brasileira teve que gastar mais dinheiro para “colocar comida na mesa”? d) Por que as linhas de alimentação, habitação e saúde não partem do zero? e) O que houve com a saúde de janeiro para fevereiro? E de fevereiro para março? Foi maior a queda ou o crescimento? De quanto? f) Quanto caiu o custo de habitação de fevereiro para abril? 38 Relato de regência: 02 e 06 de maio de 2011 Dia 02/05 foi programado o conselho de classe da I unidade e por conta desse momento as aulas foram suspensas. No dia 06/05 iniciei a aula com a correção da atividade de interpretação de gráfico que havia entregado na aula anterior, os alunos haviam levado o exercício para casa e então fizemos a correção juntos. Com a atividade em mãos fui lendo as perguntas e eles respondendo, analisando cada dado através do gráfico em questão, eles mostraram facilidade em interpretar as questões. Em seguida foi aplicado o questionário sócio-econômico, que visa conhecer o perfil do aluno. Distribui o questionário e à medida que foram surgindo dúvidas a respeito de algumas perguntas eu ia explicando, como, o grau de escolaridade dos pais, eu os orientava que deixassem as que não soubessem em branco e mim trouxessem os dados na próxima aula. Ao final da aula fiz a chamada. 39 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: Roberta D´Angela Menduni Bortoloti Local do Estágio: _________________________________________________ Estagiário: _____________________________________________________ Questionário Sócio-Econômico I – Identificação: Nome:______________________________________________________Idade___________ Endereço:______________________________________________Telefone:______________ Nome da mãe:________________________________________________________________ Nome do pai:_________________________________________________________________ Naturalidade:_________________________________Estado Civil:_____________________ Sexo:_______________________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________________ Email:______________________________________________________________________ II – Aspectos Pessoais: 1. Quantos irmãos você tem? ( ) Nenhum ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ou mais 2. Quantos filhos você tem? ( ) Nenhum ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ou mais 3. Qual o grau de escolaridade de seu pai? ( ) Nenhuma escolaridade ( ) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino médio incompleto (antigo segundo grau) ( ) Superior 4. Qual o grau de escolaridade de sua mãe? ( ) Nenhuma escolaridade ( ) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do antigo primeiro grau) ( ) Ensino médio incompleto (antigo segundo grau) ( ) Ensino médio completo (antigo segundo grau) ( ) Superior 5. Com quem você mora? ( ) Com os pais e/ou outros parentes ( ) Com esposa (o) e/ou filhos ( ) Com amigos (as) ( ) Sozinho (a) 40 6. Qual a renda mensal de sua família? ( ) Menos de um salário mínimo ( ) Um salário mínimo 7. Exerce alguma atividade remunerada? ( ) Sim ( ) Não 7.1. Se exerce atividade remunerada, que atividade exerce? ____________________ 7.2. Qual a sua jornada (em horas) de trabalho? _______________________ 7.3. Tem carteira de trabalho assinada? ( ) Sim ( ) Não 7.4. Você contribui familiar? ( ) Sim ( ) Não com a renda 7.5. Você vem para a escola: ( ) Direto do trabalho ( ) Direto de casa 8. Você utiliza algum meio de transporte para vir à escola? ( ) Sim ( ) Não ( ) De 1 a 2 salários mínimos ( ) De 2 a 3 salários mínimos ( ) Mais de 3 salários mínimos Em caso qual?_____________ afirmativo, 9. Você consegue chegar no horário da primeira aula? ( ) Sim ( ) Não Em caso negativo, responda a pergunta 9.1 9.1. Se não chega no horário, o(s) motivo(s) é (são): ( ) Horário de trabalho ( ) Problemas (domésticos) ( ) Horário de ônibus ( ) Outros 10. O que você mais gosta de fazer nas horas vagas? ( ) Assistir televisão ( ) Ir ao cinema ( ) Ler um romance ( ) Ler uma revista ou jornal ( ) Estudar e fazer as tarefas da escola ( ) outros III – Aspectos referentes à escolaridade 1. 2. 3. 4. Antes desta escola em quantas outras você já estudou? _________________ Você estudou mais em escola: ( ) Pública ( ) particular Você gosta desta escola em que estuda? ( ) Sim ( ) Não Cite, na sua opinião, dois pontos positivos e dois negativos desta escola que hoje você estuda? Positivos:_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Negativos:_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 41 IV – Outros aspectos: 1. Estudar é importante para você? ( ) Sim ( ) Não. Por quê? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ _____________________ 2. Que tipo de livro você gosta de ler? __________________________________________________________________________ _______ Dê um exemplo:_____________________________________________________________________ 2.1. Quantos livros você lê __________________________________________________ por ano? 3. Fale um pouco mais sobre você mesmo, da sua personalidade, do que você gosta, do que não gosta, suas expectativas de vida, etc __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ________________________________ 4. Qual a disciplina que você mais gosta? Por quê? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ________________ 42 5. Qual a disciplina que você menos gotas? Por que? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 6. O que você acha das aulas de matemática? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 7. O que você acha que deve ser feito para melhorar as aulas de matemática? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 8. Você gosta de estagiários? ( ) Sim ( ) Não. Por que? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 9. Que comportamento você espera do estagiário em sala de aula? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 10. Se você fosse professor (a) de Matemática como ensinaria aos alunos?_______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 11. Pretende ingressar na Universidade? Por quê ? ( ) Sim ( ) Não __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 12. Se pudesse ingressar na universidade, sem fazer vestibular, que curso escolheria? Por quê? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 13- Você costuma acessar a internet? ( ) Não. ( ) Sim, diariamente. ( ) Sim, semanalmente. ( ) Sim, mas raramente. 14- Caso sua resposta seja sim, quais sites você acessa com freqüência? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 15- Quantas horas por semana, aproximadamente, você dedica aos estudos, excluindo as horas em sala de aula? ( ) Nenhuma, apenas assisto às aulas. ( ) Uma a duas. ( ) Duas a três ( ) Três a cinco. ( ) Só estudo em véspera de prova 43 DADOS DO QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO IDENTIFICAÇÃO No momento da aplicação do questionário socioeconômico, estavam presentes na sala 31 alunos: sendo que 22 são meninas e 9 são meninos. A média de idade dos alunos é de 15 anos, todos solteiros, residentes nos bairros: Brasil e Patagônia. ASPECTOS PESSOAIS No questionário foi constatado que nenhum dos alunos tem filho. Quanto ao grau de escolaridade dos pais destes alunos, foi observado que a maioria deles não terminou o ensino fundamental, sendo os demais distribuídos conforme os gráficos. Observou-se que há pais e mães que possuem Ensino superior completo e incompleto. E infelizmente detectados pais que não tem nenhuma escolaridade. Escolaridade do Pai 0% 4% Escolaridade do Pai 4% Nenhuma escolariedade 12% Ensino fundamental incompleto (ate 4ª série) 16% Ensino fundamental completo 4% 36% Ensino médio incompleto Ensino médio completo 24% Superior incompleto Superio completo Escolaridade da Mãe Nenhuma escolariedade 0% 0% 4% 4% Ensino fundamental incompleto (ate 4ª série) 24% Ensino fundamental completo Ensino médio incompleto 44% Ensino médio completo 4% Superior incompleto 20% Superio completo Todos moram com os pais. Apenas cinco alunos exercem atividade remunerada, sendo 1 estagiária, 2 no setor de esporte, 1 em mecânica e 1 atendente, trabalhando de 4 a 8hs semanais, apenas 2 destes alunos trabalham com carteira assinada e 4 contribuem com a renda familiar. Devido ao baixo índice de escolaridade dos pais, observa-se que a distribuição de renda familiar ficou entre 1 a 2 salários mínimos. Distribuição da Renda Familiar 8% Menos de um sálario mínimo 4% 4% 16% Um sálario mínimo De 1 a 2 salários mínimos 20% De 2 a 3 salários mínimos 48% Mais de 3 salários mínimos Não informou 45 Constatou-se que todos os alunos vêm para a escola direto de casa, sendo o meio de transporte mais utilizado o ônibus. A maioria destes alunos chega no primeiro horário para a primeira aula na escola, e somente dois se atrasam devido ao ônibus. A seguir é possível observar o que os alunos mais gostam de fazer nas horas vagas: O que gosta de fazer nas horas vagas? Assistir televisão 12 Ir ao cinema 1 Ler um romance 4 Estudar e fazer tarefas da escola 1 Não responderam 13 Quanto ao item sobre interesse em estudar e fazer as tarefas da escola, constatou-se que somente 1 dos 31 alunos se preocupa com o mesmo. ASPECTOS REFERENTES À ESCOLARIDADE A maioria dos alunos estudou em escolas públicas e somente dois alunos estudaram em escola particular. Ao serem questionados se gostam da escola em que estudam, apenas 1 disse não gostar. Nos gráficos a seguir pode-se verificar quais são os pontos negativos e os pontos positivos que os alunos tem em relação à escola. 46 Pontos Positivos da Escola 3% Professores 17% Ensino 50% Disciplinas alternativas Outros(funcionários, organização, amigos, aulas vagas) 30% Pontos Negativos da Escola 6 horarios de aula 9% 28% 12% Farda da escola (dada pelo Estado) Falta de merenda salas pequenas 6% Aulas vagas, falta de segurança 3% 12% 6% 24% Descriminação Falta de recursos como computadores e livros. Desorganização 47 No primeiro gráfico observa-se que os alunos gostam dos professores e do ensino oferecido pela instituição escolar, possibilitando dessa forma um bom desenvolvimento. No gráfico dos pontos negativos há um índice alto desaprovação pelo sexto horário e também pela ausência de merenda na escola. OUTROS ASPECTOS: Questionado aos alunos sobre a importância dos estudos, todos afirmaram. Explicando que o estudo é importante para ter uma boa formação no futuro, para adquirir conhecimentos e se profissionalizar. Em relação a quantidade de livros lidos por ano, obteve-se os seguintes resultados: Quantidade de livros lidos por ano Nº de alunos Nenhum 4 Um 4 Entre 2 e 3 12 Mais de 3 11 Total 31 Percebemos na tabela que se tem um bom número de leitores entre os pesquisados. Foi solicitado que o aluno citasse algumas de suas características próprias; foram descritas como sendo pessoas com temperamentos; alegres, tímidos e tranqüilas sendo também pessoas responsáveis e espontâneas. Ao falar do que gostam disseram que tem preferência em sair com a família, acessar internet e praticar esportes. Do contrário, não gostam de ficar sem ter o que fazer. Os alunos esperam ter um bom emprego, visando o bem estar dos pais. Ser um bom profissional. Querem atuar como jogador de futebol ou serem médicos. 48 Na tabela abaixo é apresentada as preferências dos alunos em relação as disciplinas estudadas. Disciplinas gostam que mais Nº de alunos Disciplinas que menos gostam Nº de alunos Matemática 6 Estatística 8 Historia 6 Física 6 Biologia 4 Português 5 Física 4 Historia 4 Educação Física 3 Matemática 3 Português 3 Filosofia 2 Geografia 2 Espanhol 2 Artes 1 Inglês 1 Inglês 1 ------------------------- ----------- Química 1 ------------------------- ----------- Total 31 Total 31 Verifica-se que as disciplinas de Matemática e Historia são as da preferência dos alunos e as de Estatística e Física as de menor preferência. Os alunos que citaram não gostar de Matemática justificaram como sendo a dificuldade no entendimento da disciplina. Sugerido aos alunos que dessem opiniões para que as aulas de Matemática fossem melhores, foram obtidos os seguintes resultados: Sugestões para melhorar as aulas de matemática Aulas dinâmicas Clareza nas explicações Atividades Extras Interação aluno x professor 49 Na pergunta se os alunos gostam de estagiários, houve uma aceitação total, sendo que 1 desses alunos disse gostar a depender: “se eu entender o que eles falam, tudo bem, mas se não entender, não gosto”. Que comportamento se espera do estagiário em sala de aula? Paciência Respeito Dinamismo Autoritarismo Após refletir sobre meu comportamento mediante a turma percebi que fui coerente a todos os requisitos que eles esperavam de um estagiário, exceto em autoritarismo. Os mesmos comportamentos que teriam se fossem eles os professores de matemática. Conclui então que os alunos sabem o que precisam para ter um bom docente em sala de aula. O nível superior é planejado por todos os alunos, exceto por um aluno que diz não ser o objetivo de vida do próprio. Se não houvesse a dificuldade de passar pelo processo seletivo de vestibular, os alunos optariam por ingressar no curso de Medicina e Advocacia, não relacionando com a aptidão das disciplinas já mencionadas. Diante a pergunta sobre o uso da internet, foram feitas as distribuições: Você costuma acessar a internet? Não 02 Sim, diariamente 11 Sim, semanalmente 13 Sim, raramente 05 TOTAL 31 Todos os alunos que disseram acessar internet, disseram também ter e-mails, apenas 2 destes, não dispunham desse recurso. Os sites mais acessados pelos usuários são os de entretenimentos e como fonte para pesquisa o Google. 50 Quantas horas semanais são dedicadas aos estudos, fora da sala de aula? Nenhuma, apenas assisto às aulas Uma a duas Duas a três Três a cinco Só estudo em véspera de prova TOTAL 0 14 07 04 06 31 Pode-se perceber que a maioria dos alunos dispõe de um tempo para estudar, visto que o rendimento da maioria foi satisfatório durante a unidade. 51 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1 ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Serie: 1a Turno: Matutino Assuntos: Imagem do elemento de uma Função, Raiz de uma Função Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 09 e 13 de Maio de 2011 PLANO DE AULA 03 Objetivos Gerais: Explicar como se calcula a imagem de um elemento; Determinar a raiz ou zeros de uma função. Objetivos Específicos: Encontrar a imagem de um elemento; Calcular a raiz ou zeros de uma função; Resolver exercícios do livro didático. Desenvolvimento: Irei recapitular quanto à definição de Função: Dados dois conjuntos A e B, chamamos de função de A em B à coleção das associações de cada elemento de A a um único elemento de B. Notação: f: A B ( lê-se: “f é uma função de A em B”) Considere a função que leva cada número real ao seu quadrado. Podemos descrever esta função escrevendo, f ( x) x 2 ou x x 2 ou y x 2 Na primeira notação, x é dito a variável, e a letra f denota a função. Na segunda notação, a seta é lida “vai em”. Na última notação, x é dita a variável independente e y a variável dependente, já que o valor de y depende do valor de x. Pois bem, visando obter a imagem de um elemento, farei a seguinte colocação: A cada elemento x pertencente ao domínio de uma função y = f (x) corresponde um único valor de y do contradomínio dessa função, denominado imagem de x pela função f. Exemplo: f( x )= 3x2 + 1, temos: f ( 2 )= 3. 22 + 1 = 13 ( a imagem de 2 pela função f é f(2) = 13 Discutirei com eles se realmente a idéia de imagem foi entendida, salientando quanto ao domínio e contradomínio. Pedirei que façam o exercício (3) da página 99, do livro didático. 52 Explicarei quanto à raiz ou zeros de uma função, expondo graficamente e analiticamente a função: Dada uma função f(x), dizemos que α é raiz, ou zero de f se e somente f(α)=0. Graficamente, os zeros de uma função f(x) correspondem aos valores de x em que a função intercepta o eixo horizontal do gráfico Exemplo As raízes de uma função podem ser encontradas analiticamente, ou seja, resolvendo a equação f(x)=0, como mostrado no exemplo a seguir: Exemplo: f (x) = x - 3 x = 3 é raiz de f (x), pois: f (3) = 3 - 3=0 Após resolver o exemplo, conclui a aula com a chamada. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: http://www.google.com.br/search?q=xa.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2F24008498%2F ...%2FFUNCÕES-analisePd-2semestre, acessado dia 18/04/2011 53 Relato de regência: 09 e 13 de maio de 2011 Iniciei a aula com um questionamento quanto ao domínio, imagem e contradomínio. Os alunos demonstraram estar entendendo reconhecendo cada elemento, assim continuei. Em seguida coloquei no quadro a seguinte função: f (x) = 3x2 +1 f (2) = Identificaram que o número dois seria a variável que substituiria o x, resolveram a função sem problema. Perguntei também o que seria de fato o f (2), mas somente duas pessoas acertaram falando ser a imagem de 2 na função dada. Coloquei no quadro a definição formal de função, fiz o exercício adaptado do livro didático. Logo após corrigi o mesmo no quadro com o acompanhamento dos alunos. Ainda nessa aula demonstrei graficamente e analiticamente os zeros de uma função. Através do gráfico demonstrei que os zeros de uma função correspondem aos valores de x onde a função intercepta o eixo horizontal, admitindo assim que o y=0. Analiticamente expus a função no quadro: f (x) = x - 3 x = 3 é raiz de f(x), pois: f (3) = 3 – 3=0 Expliquei a eles que analiticamente podemos encontrar as raízes da função assumindo que f (x) = 0. Fiz mais um exemplo no quadro, concluindo a aula com a chamada. Ex: f (x) = x – 2. Na aula seguinte fiz a correção da atividade de interpretação de gráfico (pág. 41), que passei na aula anterior, os alunos haviam levado o exercício para casa e então fizemos a correção juntos, com a atividade em mãos fui lendo as perguntas e eles 54 respondendo de acordo íamos analisando cada dado através do gráfico em questão, eles mostraram facilidade em interpretar as questões, alguns alunos sentiram dificuldade em fazer a subtração dos números decimais, convidei o aluno Jonathan para que fizesse o calculo no quadro, pois esse dia estava quase sem voz por conta de uma gripe muito forte. O aluno fez a conta com sucesso. Fiz a chamada e conclui a aula. 55 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Tipos de Função Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 16 e 20 de Maio de2011 PLANO DE AULA 04 Objetivos Gerais: Definir uma função: Injetora, sobrejetora e bijetora. Objetivos Específicos: Classificar as funções; Resolver exercícios do livro didático. Desenvolvimento: Para demonstrar os tipos de funções, analisarei com os alunos a hipótese abaixo, construindo a representação no quadro: Tomemos dois conjuntos e o segundo é de adultos. e . Digamos que o primeiro seja um conjunto de crianças Seja f a função que leva cada criança x do conjunto X na sua mãe y = f(x) do conjunto Y. Se no conjunto X não houver nenhum par de irmãos, então temos que para a e b crianças diferentes do conjunto X, as suas mães f(a) e f(b) são diferentes. Neste caso, a função é injetora. Função Injetora (ou função injetiva, ou uma injeção) é aquela na qual dois elementos diferentes no domínio correspondem sempre a elementos diferentes no contra-domínio. Exemplo: f : A→B, tal que f(x) = 3x. 56 Se o conjunto Y for formado apenas de mães, então qualquer que seja a mãe m do conjunto Y existe alguma criança c tal que f(c) = m (ou seja, m é a mãe de c). Neste caso, a função é sobrejetora. Função sobrejetora (ou função sobrejetiva ou uma sobrejeção) é aquela na qual o contra-domínio é igual à imagem, ou seja, cada elemento do contradomínio é correspondido por ao menos um do domínio. Exemplo: f : Z→Z definida por y = x +1 é sobrejetora, pois Im = Z. Se não houver irmãos em X, e o conjunto Y for formado de mães, então existe uma correspondência perfeita entre crianças e suas mães. A função f é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora, ou seja, é bijetora. Função bijetora (ou função bijetiva ou uma bijeção) é aquela na qual para cada elemento no domínio corresponde a um único elemento no contradomínio, e cada elemento no contradomínio corresponde a um único do domínio. Note que ela é injetora, pois x1≠x2 implica em f(x1) ≠f(x2). É sobrejetora, pois para cada elemento em B existe pelos menos um em A, tal que f(x)=y. 57 Uma função é bijetora se ela é injetora e sobrejetora. Exemplo: f : A→B, tal que f(x) = 5x + 4. Recursos: quadro, pincel, slide e exemplos Avaliação: Através da participação dos alunos. Referências: http://www.sorocaba.unesp.br/professor/amartins/aulas/numerico/bissec.pdf, acessado dia 18/04/2011 http://pt.wikibooks.org/wiki/Matem%C3%A1tica_elementar/Fun%C3%A7%C3%B5es _sobrejetoras,_injetoras_e_bijetoras, acessado dia 18/04/2011 58 Relato de regência: 16 e 20 de maio de 2011 Dei início a aula colocando no quadro diagramas relacionados a funções, para serem analisados com os alunos, na hipótese: Dados dois conjuntos e . Digamos que o primeiro seja um conjunto de crianças e o segundo é de adultos. Seja f a função que leva cada criança x do conjunto X na sua mãe y = f(x) do conjunto Y. Fiz as seguintes colocações, após analisar individualmente os diagramas Se no conjunto X não houver nenhum par de irmãos, então temos que para a e b crianças diferentes do conjunto X, as suas mães f(a) e f(b) são diferentes. Neste caso, a função é injetora. Se o conjunto Y for formado apenas de mães, então qualquer que seja a mãe m do conjunto Y existe alguma criança c tal que f(c) = m (ou seja, m é a mãe de c). Neste caso, a função é sobrejetora. Se não houver irmãos em X, e o conjunto Y for formado de mães, mais então existe uma correspondência perfeita entre crianças e suas mães. A função f é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora, ou seja, é bijetora. Demonstraram dificuldade em diferenciar os tipos de funções, então coloquei exemplos no quadro para fazermos as classificações: 59 Fiz os seguintes questionamentos: Se esse diagrama se tratava de uma função, eles responderam que sim, pois para cada elemento do domínio (x) havia uma correspondência diferente em (y), imagem. Os alunos ficaram na dúvida quanto ao tipo da função, porque havia sobrado elementos no Y, expliquei que como temos imagem e contradomínio num mesmo conjunto isso poderia ocorrer na função injetora, e que essa observação só não poderia ocorrer na sobrejetora, já que para ser sobrejetora a imagem terá que ser igual ao contradomínio, e coloquei no quadro o diagrama para que assim fosse visualizado. Agora os alunos entenderam de fato que para ser sobrejetora temos que olhar para a imagem e para o contradomínio. Em seguida fiz mais um diagrama: Perguntei novamente a eles se essa representação se tratava de uma função, eles disseram que sim, mas ficaram na dúvida quanto ao tipo, pois agora eles viram que existiam dois elementos do conjunto do domínio para uma única imagem, e isso me chamou a atenção, pois achei que eles iriam dizer que não se tratava de uma função, antes deles responderem sobre o tipo coloquei outro diagrama: 60 Analisando o diagrama anterior questionei quanto ao tipo de função. Os alunos demonstraram estar muito atentos, e então analisaram que não poderia ser injetora, pois uma imagem estava correspondendo a dois elementos do conjunto do domínio, e isso não poderia ocorrer, então passaram a analisar a imagem e o contradomínio e perceberam que eram iguais, logo chagaram a conclusão de que se tratava de uma função sobrejetora. Não havendo mais tempo para exercícios conclui a aula com a chamada. No dia 20/05 propus algumas questões do livro, página 101, exercícios 1 e 2, após dado alguns minutos fiz a correção do mesmo no quadro. 61 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Domínio de uma Função Real. Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 23 e 27 de Maio de 2011 PLANO DE AULA 05 Objetivos Gerais: Apresentar condições para determinar o domínio de uma função real a partir de resolução de funções junto com os alunos; Definir uma função real; Objetivos Específicos: Determinar e reconhecer uma função real; Desenvolvimento: Iniciarei a aula expondo no quadro a função: f(x) = – Questionarei aos alunos quais valores são possíveis para que seja válida a função. Após verificar juntamente com os alunos algumas possibilidades, colocarei a restrição quanto a esse caso. 1° caso: Quando a variável aparece no denominador de uma fração. Condição: O denominador de uma fração deve ser diferente de zero Para chegarmos ao domínio dessa função: x–2≠0 x≠2 Resposta: D(f) = { x є R / x ≠ 2 } = R – {2} 62 Colocarei outra função: f(x) = √ – Para essa função perguntarei o que terá que ocorrer para se obter uma raiz positiva. Farei as tentativas que os alunos propuserem e então colocarei a restrição: 2° caso: Quando a variável aparece no radicando de índice par. Condição: O radicando de índice par deve ser um número maior ou igual a zero Numerador = radicando ≥ 0 Denominador = radicando > 0 Numerador: 4x – 6 ≥ 0 4x ≥ 6 x ≥ 3/2 Resp. D(f) = { x є R / x ≥ 3/2 } Outra função: f(x) = √ Agora questionarei quanto ao índice impar, qual valor pode-se assumir. E então colocarei a condição seguinte: 3° caso: Quando a variável aparece no radicando de índice ímpar e esse radical está no denominador de uma fração. Condição: Este caso é a reunião dos dois primeiros; logo, o radicando deve ser maior que zero. Numerador = Radicando: ( < 0 ); ( = 0 ) ; ( > 0 ) Denominador = Radicando ≠ 0 Numerador: Resp: D(f) = R f(x) = √ 63 Denominador: 3x – 9 ≠ 0 3x ≠ 9 x≠3 Resp: D(f) = { x є R / x ≠ 3 } Agora colocarei no quadro a definição para função real que foi retirada do site: http://hpdemat.vilabol.uol.com.br/funcao.htm Uma função f : IR IR, isto é, onde o domínio e o contradomínio são iguais ao conjunto dos números reais, é denominada função real. Através de exemplos aplicaremos as condições para determinar o domínio de uma função, ou seja, descobrir quais os números que a função não pode assumir para que a sua condição de existência não seja afetada: Para fixar o assunto, o aluno responderá ao exercício do livro didático da página 107 as questões 31: 1- Determine o domínio das seguintes funções: a) f(x) = x2 – 3x +2 b) f(x) = c) f(x) = √ d) f(x)= √ e) f(x)= √ Recursos: quadro, pincel, livro didático. Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: www.youtube.com/watch?v=VjKvb3i4iV0, acessado dia 25/04/2011http://hpdemat.vilabol.uol.com.br/funcao.htm 64 Relato de regência: 23 e 27 de maio de 2011 Neste dia iniciei a aula expondo no quadro a seguinte função: f(x) = x + 1 / x – 2 Mostrei a eles que ali havia uma fração, então questionei o que não poderia acontecer numa fração, com o silêncio da sala, comecei a explicar que se tratava de uma divisão, na qual não poderia ter zero no denominador, pois a divisão não seria possível. Em continuidade perguntei quais valores seriam possíveis para que a função fosse válida. E eles constataram que qualquer número menos o dois, pois se fosse ele zeraria o denominador, fizemos algumas outras usando outros números, os alunos acompanharam resolvendo. Dada a condição, coloquei no quadro o primeiro caso em questão e a sua condição necessária. Agora coloquei outra função: f(x) = √ – Os alunos estranharam, pois têm dificuldade com o assunto de radicais, então perguntei quanto ao índice, eles responderam que era dois por isso se tratava de uma raiz quadrada, pois bem se era quadrada então era par, assim como se fosse quatro, seis e quaisquer outros números pares, assim sendo observamos que numa raiz de índices pares teremos apenas raiz positiva. Fiz uma demonstração para o melhor compreendimento deles. √ = 7 não pode pois -7 x -7 = 49 √ = -3 é possível,pois -3 x -3 x -3 = -27 65 E assim por diante: 4 √- = - - - - = + 7 √- = - - - - - - - = - Com essa demonstração ficou mais fácil dos alunos entenderem e então expliquei o segundo caso com a condição de existência. Para mostrar o terceiro caso coloquei mais um exemplo: f(x) = x - 2 / √ Os alunos conseguiram desenvolver a questão, analisando que sendo uma raiz quadrada teríamos que ter um numero ≥ 0, mas ele também esta no denominador então não poderia ser igual a zero só precisava ser maior que zero. Fiz uns testes então: √ = 3x > 9 = x > 3 Se não for: √ = 3. 2 – 9 = -3, não é admissível pois a raiz é quadrada (par) √ = 3.3 – 9 = 0, não é admissível pois a raiz seria zero e não podemos ter zero no denominador Da mesma maneira fizemos com a raiz cúbica e ainda sem estar no denominador. Coloquei o terceiro e ultimo caso com sua condição e propus que os alunos resolvessem o exercício 31, do livro didático da página 107. Dei um tempo para observar a resolução dos alunos e verifiquei que os mesmos estavam respondendo e querendo tirar dúvidas, então fui auxiliando-os à medida em que me chamavam. Ao final da aula fiz a chamada. 66 Dia 25/05 percebi que os alunos estavam com muitas dúvidas sobre o conteúdo da aula passada, quando há raízes no numerador e no denominador e quando não havia nenhuma condição, Coloquei as questões novamente no quadro e começamos a resolvê-las, os alunos conseguiram obter os resultados melhores. Como o tempo foi pouco passei outra questão do mesmo assunto ainda para casa, fiz a chamada e conclui a aula. Determine o domínio das seguintes funções: f(x) = √ f(x)= √ Exercício: 31, pg. 107 2- Determine o domínio das seguintes funções: f) f(x) = x2 – 3x +2 g) f(x) = x + 3 / x + 2 h) f(x) = √x – 6 i) f(x)= √4x + 8 j) f(x)=x +1 / √x - 3 67 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Função Inversa, Função Composta Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 30 e 03 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 06 Objetivos Gerais: Definir uma função inversa; Aplicar a função inversa; Determinar uma função composta; Objetivos Específicos: Reconhecer uma função inversa; Determinar a função inversa; Calcular função composta; Desenvolvimento: Para entrar no assunto de Função Inversa iniciarei a aula com as seguintes indagações: O que é inverso? O que é inverso em matemática? Após essa discussão colocarei no quadro o diagrama abaixo: Pedirei que façam a lei de formação dos diagramas. A B B A 1 1 6 6 2 7 7 2 3 8 8 3 68 A B A 1 B 5 6 2 5 1 6 2 7 8 3 4 7 3 4 A 8 9 B A B -1 1 1 -1 1 3 3 1 0 3 2 5 2 5 0 3 Então darei a definição de função inversa. DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO INVERSA: Considerando a função f: A→ B bijetora, chamamos função inversa de f a função g: B→A, tal que f (m) = n se e somente se g (n) = m para todo m є A para todo n є B. A função inversa será indicada por f -1 (x). 69 Os alunos representarão em diagramas as funções abaixo: a) b) c) d) y = 3x – 1 y = 3x – 5 f(x) = 8x + 4 f(x) = 9 – 3x Colocarei no quadro a seguinte situação: Um laboratório de provas submeteu um determinado carro a um teste de consumo relacionado com o custo do combustível. Os resultados foram tabulados da seguinte forma: Tabela 1 A lei que define o consumo em função do percurso é: Percurso (km) Consumo ( l ) f x 1 x 10 10 1 20 2 30 3 Tabela 2 40 4 Consumo ( l ) A lei que define o custo em função do consumo é: 1 g x 12 x 2 3 4 Observe agora a próxima tabela: Tabela 3 Percurso (km) Custo (R$) 12,00 24,00 36,00 48,00 Custo (R$) 10 20 30 40 12,00 24,00 36,00 48,00 A partir das funções obtidas, temos a relação percurso e custo, que chamaremos de função composta. Observe os valores da tabela 3 e note ainda que a lei que define esta função é: h x 1,2 x A função h(x) = 1,2x foi obtida fazendo-se a composição entre as funções f(x) e g(x), isto é, aplicando a função f a x e depois aplicando a função g a f(x). Em símbolos: f x g f x 12 f x 1 g f x 12 x 1, 2 x Então, temo 10 g h x g f x 1, 2 x 70 f x 1 x 10 g x 12 x Em diagramas: Percurso A Custo h 1 0 f 1 C 1 2 g Observe que : CD f D g B Consumo 16 h x 1, 2 x g x 12 x f x 1 x 10 Função Composta e sua linguagem formal Considerando as funções f:A B e g:B C, temos que a função composta de g com f é a função: g Observação: f f x : AC g f x g x f g x x A g f f B y f x g g f x Recursos: quadro, pincel, livro didático Avaliação: Através da participação dos alunos. Referencias: www.youtube.com/watch?v=VjKvb3i4iV0, acessado dia 25/04/2011 71 Relato de regência: 30 e 03 de junho de 2011 Iniciei a aula com as seguintes indagações: O que é inverso? O que é inverso em matemática? Os alunos responderam de forma clássica, se referindo como inverso algo que esteja ao contrario. Quando me referi inverso em matemática alguns disseram serem os opostos, nesse caso os números negativos e positivos, concordei ressaltando que o inverso seria realmente o contrário ou oposto ao sentido ou direção de coisas. Após essa discussão, coloquei no quadro um exemplo de diagrama no qual solicitei que fizessem a lei de formação. Terminado esse momento coloquei no quadro a definição de função inversa: Considerando a função f: A→ B bijetora, chamamos função inversa de f à função g: B→A, tal que f (m) = n se e somente se g (n) = m para todo m є A para todo n є B. A função inversa será indicada por f -1 (x). Foi novamente repassada a idéia de função e os tipos. Os alunos responderam algumas questões e resolvidas no quadro, onde não apresentaram dificuldades. Finalizei a aula com a chamada. No dia 03/06 coloquei no quadro outra situação: Um laboratório de provas submeteu um determinado carro a um teste de consumo relacionado com o custo do combustível. Os resultados foram tabulados: I)Percurso (km) x Consumo ( l ) II) Consumo ( l ) x Custo (R$) Gerando uma nova tabela; III) Percurso (km) x Custo (R$) Os alunos observaram os valores obtidos na tabela 3 e perceberam ainda que a lei que define esta função é: h x 1,2 x Foi colocado que fazendo a composição entre as funções f(x) e g(x), isto é, aplicando a função f a x e depois aplicando a função g a f(x), chegamos à função composta, a partir das funções obtidas, relação percurso e custo. Fiz a demonstração em forma de símbolos: Considerando as funções f:A B e g:B C, temos que a função composta de g com f é a função: g f x : A C 72 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 06 e 10 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 07 Objetivos Gerais: Revisar os assuntos de Noções de Função Polinomial de 1º grau, para aplicação da 1ª avaliação da II unidade; Objetivos Específicos: Demonstrar habilidade e competência resolvendo a revisão proposta. Desenvolvimento: Com a finalidade de revisar os assuntos de Noções de Função Polinomial de 1 grau, para 1a avaliação da II unidade, planejei aplicar a revisão fotocopiada, deixando que os alunos respondam sozinhos para em seguida fazer a correção, no quadro, juntamente com os alunos, para tirar as dúvidas que apresentarem. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador, atividade fotocopiada. Avaliação: Através da participação dos alunos Referencias: SOUZA, Joamir Roberto de. PATADO, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de saber matemática. 9º ano. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2009. 73 CENTRO INGEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: MATEMATICA ESTAGIÁRIA: ALUNO: DATA: SÉRIE: TURMA: TURNO: REVISÃO 1º) Dados os conjuntos.: A={0,1,2,3} e B={3,4,5,6}, considere as relações de A em B. a)R1 = {(0,3), (1,5), (2,6), (3,4)} b)R2 = {(0,3), (1,4), (2,6), (1,5)} c)R3 = {(0,5), (1,6), (2,6), (3,4)} d)R4 = {(0,5), (1,6), (2,3)} e)R5 = {(3,4), (2,6), (1,5), (0,3)} Faça o diagrama de flechas para cada relação e verifique as relações que são funções de A em B. 2º) Dada a função definida por f(x) = 2x + 1. Calcule: a)f(0) = b)f(7) = c)f(-2) = d)f(-5) = 3º) Dada a função definida por f(x) = 4x – 18 / 3x – 4. Calcule: a)f(1) = b)f(-1) = 4º) Observe a tabela e dê a lei de formação. 3 5 7 x 4 6 8 y 9 10 5º) Calcule a raiz das funções de IR em IR dadas por: a)f(x) = 18 – 4x b)f(x) = 2x + 4 c)f(x) = 2x + 6 6°) IN representa o conjunto dos números naturais. Considere a função s: IN→IN definida por: { s = x / 2, se x é um número par e x + 1 / 2, se x é um número ímpar Podemos afirmar que a função s é injetora, sobrejetora ou bijetora? 7º) Determine o domínio a)f(x) = x + 3 / x + 2 b)f(x) = √x – 6 c)f(x) = √4x + 8 d)f(x) = x + 1 / √x – 3 8º) Determine a função inversa de cada função dada por: a)y = 4x + 2 74 b)y = x + 2 / x – 2, para x ≠ 2 c)y = x – 4 / x + 1, para x ≠ -1 9º) Considerando f(x) = x² e g(x) = 2x + 1, determine: a)gof b) fog Relato de regência: 06 e 10 de Junho de 2011. Iniciei a aula questionando aos alunos quais eram suas dúvidas sobre os conteúdos trabalhados, a grande maioria respondeu que não havia ficado dúvidas, já alguns pediram que explicasse novamente os tipos de função: injetora, sobrejetora e bijetora, expliquei os três tipos de funções passo a passo. Em seguida entreguei a eles um questionário, auxiliando-os por meio de indagações estimulantes, para incentivar o raciocínio lógico, levando em conta a evolução dos alunos. Em seguida analisei todos os passos da resolução das questões e não apenas a resposta final, incentivando e encorajando os alunos. Como não havia mais tempo para fazer a correção, deixei-a para próxima aula. Conclui a aula com a chamada. No dia 10/06 foi feita a correção do questionário de revisão no quadro, os alunos mostraram estar dominando o conteúdo. 75 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 02 Data: 13 de Junho de 2011 PLANO DE AULA 08 Objetivos Gerais: Avaliar o conteúdo de Função Polinomial de 1 grau, ministrados durante a unidade, por meio de uma prova. Objetivos Específicos: Demonstrar aprendizagem por meio da resolução da prova. Desenvolvimento: Após arrumar a sala adequadamente, distribuirei a avaliação para os alunos. Farei a leitura da mesma e em seguida darei o sinal para que possam começar a responder a prova. A avaliação consta de 7 questões, totalizando 3,0 pontos, distribuídos conforme barema (prova). Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador e Prova. Avaliação: Somativa. Referencias: SILVA. Claudio Xavier da.Benigno Barreto Filho. Matemática aula por aula. 2 ed. renov. -São Paulo: FTD, 2005. 76 CENTRO INGEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: MATEMATICA PROFESSORA: ZENILDA MENDES ESTAGIÁRIA: ISAMARA FERREIRA ALUNO: DATA: SÉRIE: 1 TURMA: D TURNO:MATUTINO VALOR (3,0) NOTA: "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". (Guimarães Rosa) AVALIAÇÃO 1- Considere a função: R = {(x,y) A x B a) = x + 2 } e os conjuntos A = { -3, -2, -1, 0} e B = { -1, 0, 1, 2, 3} , determine: Os pares ordenados da relação R. b) Defina o conjunto Domínio, Contradomínio, e a Imagem; c) Construa o gráfico de R; d) Que tipo de função é essa? (função injetora, sobrejetora ou bijetora); 2-Determine o domínio das seguintes funções reais: a) f(x)= 1 x–3 b) f(x)= c) 3 x √4 – x √x d) f(x)= √ x+3 3-Determine a função inversa: a) y = 4x + 2 b) y = 2x – 4 c) y=x+2 x–1 , para x ≠ 1 4- Considerando f(x) = x2 e g(x) = 2x + 1, determine: a) gof b) fog 5- Dada a função f(x)= 2x + k, determine o valor de k para que sua raiz seja -3 6- Dados os conjuntos.: A={0,1,2,3} e B={3,4,5,6}, considere as relações de A em B. a)R1 = {(0,3), (1,5), (2,6), (3,4)} b)R2 = {(0,3), (1,4), (2,6), (1,5)} c)R3 = {(0,5), (1,6), (2,6), (3,4)} 77 d)R4 = {(0,5), (1,6), (2,3)} e)R5 = {(3,4), (2,6), (1,5), (0,3)} Faça o diagrama de flechas para cada relação e verifique as relações que são funções de A m B. Dê o tipo para cada função: (função injetora, sobrejetora ou bijetora); 7- Obtenha f-1 (7) sabendo que f(x) = 1 3x + 1 Barema 1- 0,4= 0,1 x 4 2- 0,4= 0,1 x 4 3- 0,3 = 0,1 x 3 4- 0,6 = 0,3 x 2 5- 0,4 = 0,4 x 1 6- 0,5 = 0,1 x 5 7- 0,4 = 0,4 x 1 Sucesso!!! 78 Relato de regência: 13 de Junho de 2011. Ao chegar à sala de aula arrumei os alunos em fileira, em seguida foi feita a distribuição das avaliações. Após a distribuição fiz a leitura da prova, pedindo que eles acompanhassem para que se houvesse alguma dúvida fosse esclarecida naquele momento. Os alunos reclamaram do tempo disponível para resolver a avaliação, alegando que matemática requer mais tempo. 79 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Aluno Estagiário: Isamara Ferreira de Oliveira Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 04 Data: 15/06/2011 PLANO DE AULA DE INFORMÁTICA Objetivos Gerais: Apresentar o software KMPlot (funcionamento das principais ferramentas que serão utilizadas na aula); Discutir sobre as observações percebidas a partir dos gráficos construídos e da analise das características das funções polinomiais do 1° grau; Experimentar através do software matemático KMPlot que as alterações gráficas decorrem da variação de cada coeficiente da função polinomial de 1º grau. Objetivos Específicos: Manipular o software KMPlot como ferramenta para ensinar e aprender funções polinomiais; Identificar as representações algébricas e gráficas da função polinomial do 1º grau; Compreender quais relações existem entre os coeficientes da escrita algébrica e os gráficos das funções polinomiais do 1º grau; Verificar quando a função polinomial de 1° grau, é crescente ou decrescente. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A atividade será aplicada em dois momentos, em ambos, os alunos sairão do ambiente de as de aula, e serão levados a uma sala de informática para desenvolvimento da atividade proposta. Iremos fazer o estudo investigativo das Funções Polinomiais e de 1º grau. Tanto no primeiro quanto no segundo momento, os alunos, estarão dispostos em um laboratório de informática onde receberão folhas xerografadas contendo 80 situações que serão desenvolvidas no computador com o auxilio do software (KMplot) e após se fazer toda a investigação deverão ser discutidas junto a professora extraindo as conclusões necessárias para a atividade proposta. Os alunos serão orientados a resolver cada item de cada vez sendo que a cada conclusão de uma questão seria feito a discussão da mesma, para assim passar para a próxima questão ou ponto. 2º Momento: Distribuiremos a atividade impressa, a qual consta algumas funções polinomial de 1º grau, que deverão ser analisadas, e com o uso do programa gerar os gráficos referentes a elas. Iniciaremos com a apresentação do KMPlot e em seguida deixaremos os alunos a vontade para manuseá-lo. Os alunos farão a atividade em dupla, pois assim estaremos estimulando a troca de experiência entre eles, desenvolverão as atividades que dizem respeito à função polinomial do 1º grau, pretendendo-se: Identificar a representação algébrica e gráfica da função polinomial do 1º grau; Interpretar gráficos de funções polinomiais do 1º grau; Reconhecer os coeficientes da função polinomial do 1º grau; Compreender quais relações existem entre os coeficientes da escrita algébrica e o gráfico da função; Verificar quando a função é crescente ou decrescente. RECURSOS: Atividade fotocopiada; Computadores; Software KMPlot; Projetor multimídia; AVALIAÇÃO O aluno será observado e avaliado pelo nível de interesse, participação e compreensão em todo o desenvolver da atividade. Terá dois, pontos extras de nota adicionados à nota da unidade obtida de todas as atividades avaliativas da unidade e sua aprendizagem será sondada tanto no desenvolver da atividade como na Avaliação da II Unidade. 81 Projeto de Informática: FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU Vitória da Conquista - BA 2011 82 ELIENE SOUZA OLIVEIRA ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1º GRAU Trabalho desenvolvido com alunos do 1º “D e E”, no turno matutino, do Colégio Centro Integrado de Educação Navarro de Brito como forma de avaliação para a disciplina Estágio Supervisionado III do Curso de Licenciatura Plena em Matemática à professora Roberta Mendunni Bortoloti, orientadora da disciplina. Vitória da Conquista - BA 2011 83 Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. Paulo freire Vitória da Conquista - BA 2011 84 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1Desenvolvimento /Parte Histórica 2.2Pensando nos conceitos essenciais 2.2.1 O que é uma função 2.2.2 Membro de uma função 2.2.3 Raízes de uma função 3. APLICAÇÃO 4. FUNÇAO POLINOMIAL DO 1º GRAU 5. PROPOSTA DE ATIVIDADES 5.1 Objetivos 5.2 Conceitos a serem desenvolvidos 5.3 Material didático/ Ambiente para o ensino 5.4 Aplicação em sala de aula 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7. REFERÊNCIAS 8. ANEXOS 85 1. INTRODUÇÃO Muito se discute sobre a forma que é ensinada a matemática nas escolas. Sabe-se que desde a antiguidade este ensino não sofreu muitas mudanças nesse sentido. No entanto, os cursos de formação de professores de matemática vêm implantando mudanças neste campo. Acreditando que o ensino-aprendizagem de matemática pode ser facilitado com aulas diversificadas “as novas tecnologias vão, aos poucos, incorporando-se ao dia-a-dia da sala de aula e por isso devem ser tratadas, testadas e estudadas nos cursos de Licenciatura em Matemática.” MORAES e CUNHA (2001, pg.190). Assim, faz se necessário inserir o uso de computadores e de softwares como material de apoio, evitando o uso de memorização de fórmulas ou que se tenham conceitos vagos, sendo possível contextualizar as aulas oportunizando ainda, situações problemas e propondo uma aula investigativa. Ao fazer o estudo de Funções Polinomiais do 1º grau e Função Polinomial do 2º grau, se torna interessante fazer uma apresentação do conteúdo e algumas explorações em sala de aula com essas funções, abordando situações problemas, para depois sair do ambiente em sala, para se fazer uso do computador com auxílio de um software educativo, este com o intuito de que o aluno tenha uma maior motivação pelo conteúdo e em conseqüentemente, uma maior facilidade para alcançar os objetivos, sendo cabível ao professor, acompanhar as mudanças tecnológicas ampliando seus métodos educacionais. No entanto, transformar em realidade o ensino tecnológico é uma tarefa árdua que exige do profissional de educação, pesquisa, conhecimento e, acima de tudo, abertura para as mudanças e destacar a utilização de softwares educacionais que podem ser adequados com facilidade à proposta de ensino de cada disciplina ministrada. Porém, não bastando ao professor apenas expor o conteúdo, explicar as ferramentas disponíveis por um software, levar os alunos para a sala de informática, listar exercícios e pedir para que resolvam com o software. Essa nova metodologia deve ser dinâmica, desafiadora e capaz de despertar o interesse do aluno levando-o a um crescimento intelectual. 2. JUSTIFICATIVA Observando os conteúdos programáticos coincidentes ao meu período de regência e sabendo que a metodologia que predomina nas escolas é o livro didático, o 86 pincel e a lousa, busca-se a introdução de aulas que fujam dessa prática e ofereçam oportunidade em que os alunos interajam e aprendam com seus erros. Diante disso, é preciso pensar em novas maneiras de trabalhar com o ensino da Matemática, pois alguns conteúdos podem ser facilmente entendidos com o uso de softwares. Sendo assim, o professor precisa integrar à sua prática pedagógica os elementos que fazem parte da concretização desse progresso, entre eles, o computador. Portanto, este projeto é proposto para o 1º Ano do Ensino Médio com intuito de fugir da aula tradicional e monótona e conquistar no discente o gosto pelo conhecimento matemático através de didáticas renovadas, tentando proporcionar uma aprendizagem significativa. 3. ABORDAGEM TEÓRICA Para alguns pesquisadores a noção de variável dependente, teve inicio há cerca de 6000 anos, porém foi somente nos três últimos séculos que houve o desenvolvimento do conceito formal de função, com estreita ligação com problemas relacionados ao Cálculo e à Análise. Galileu Galilei (1564-1642) com o interesse em entender os fenômenos da natureza, passou a observá-los com o intuito de descrevê-los. O estudo do movimento realizado por Galileu originou um conceito mais formal de funcionalidade ou de relação entre variáveis. Entretanto, Galileu não utilizou explicitamente a palavra como dependência entre variáveis. Somente no século XVII o conceito de variável foi fundamentado por Euler que introduziu o símbolo f(x). Em 1837, o matemático alemão Dirrichlet apresentou a idéia de variável como símbolo indistintamente a qualquer elemento de um conjunto numérico. Logo após caracterizou o conceito central, retirado do site: http://www.unifal- mg.edu.br/matematica/?q=hist_funcao. “Uma variável y se diz função de uma variável x, se, para todo o valor atribuído a x, corresponde, por alguma lei ou regra, um único valor de y. Nesse caso, x denomina-se variável independente e y, variável dependente." Como visto nos livros didáticos, é apresentada diretamente a definição para variáveis, por meio de conjuntos, dando assim um grande salto no processo de construção do conceito. Portanto é preciso compreender tal processo evolutivo para 87 oferecer ao aprendiz a oportunidade de constatar que o tempo está ligado diretamente ao espaço percorrido. É interessante propor ao aluno construir tabelas para descobrir valores sem apresentar a definição formal de Função, para só então ser construído o conceito e apresentada a definição formal para aplicação tanto no cotidiano como nas várias áreas da Ciência. Dessa forma, as novas tecnologias são usadas apenas como instrumento (Pretto, 1996), o que não deveria acontecer, visto que levar a informática como, aplicação de conteúdos é uma forma prática de se obter resultados do que foi explorado em livros e analisados em punho. Este projeto tem por objetivo descrever fenômenos que permite o conceito de função, analisando a construção e a interpretação de gráficos das funções polinomiais de 1º grau utilizando; lápis, papel e software educacionais. AULAS INVESTIGATIVAS A prática investigativa é o tipo de atividade que favorece o processo de ensino aprendizagem, pois aproxima o cotidiano do aluno. O aluno passa a se tornar mais ativo e ter mais interesse no que lhe é proposto, elaborando hipóteses e fazendo assim uma reflexão mais aprofundada da situação proposta. Investigar é procurar conhecer o que não se sabe. Para os matemáticos profissionais, investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos, procurando identificar e comprovar as respectivas propriedades, formulando conceitos, estabelecendo relações entre os objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos. A realização de uma investigação matemática envolve, segundo Ponte et al. (1999), quatro momentos principais: reconhecimento da situação, exploração e formulação de questões; formulação de conjecturas; realização de testes e sistematização das conjecturas; argumentação, demonstração e avaliação do trabalho realizado. 88 O próprio Ponte diz ainda que a investigação matemática deva ocorrer em três fases, que consiste em introdução da tarefa, realização da investigação e discussão dos resultados. Compreendo que todas essas etapas e momentos sejam de muita importância para que ocorra uma exploração com sucesso, para assim o aluno ser levado a desenvolver sua capacidade de comunicar e de expressar seu potencial de argumentação, formando seus próprios conceitos dentro do cotidiano. O professor por sua vez deve ser mediador entre o aluno e as situações de aprendizagem criadas, estabelece o ponto de partida. Daí a importância da seleção das tarefas a e a forma como serão colocadas. O professor terá de olhar para o trabalho realizado numa perspectiva formativa, em que se procura saber como as coisas estão e o que se poderá fazer para aperfeiçoálas. Esta reflexão conjunta permite a ambos, professor e aluno, a percepção de onde se está e o que é necessário fazer para avançar. O USO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA Atualmente o computador é um meio de enriquecer ambientes de aprendizagem, oportunizando o aluno de interagir e criar chance de construir o seu conhecimento. É sabido que o computador fará parte de nossas vidas e a escola deve lidar com essa tecnologia, colocar qualquer software para os alunos usarem, sem nenhum objetivo, não fará com que haja um aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos, como um meio didático. Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma máquina que possibilita testar idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas.” A Informática na educação possibilita muitos recursos que servem de suporte para o desenvolvimento de aulas e projetos investigativos. Porém é necessário ter um plano de aula, uma meta e o principal, ter a consciência de estar levando o aluno a expandir seus conhecimentos por meio de novas tecnologias, que são capazes de melhorar o que de fato eles já pesquisaram. 89 KMplot De acordo o manual do KmPlot, acessado no site: http://docs.kde.org/stable/pt/kdeedu/kmplot/index.html, ele é um desenhador de funções matemáticas para o ambiente do KDE. Ele tem um processador poderoso incorporado. Onde é possível desenhar várias funções simultaneamente e combiná-las para criar funções novas tendo por objetivo permitir que os alunos através da construção de gráficos percebam as características das funções. Este faz parte do projeto KDE-EDU criado por Klaus-DieterMoller, Matthias Messmer e Fredrik Edemar, onde o mesmo encontra-se disponível nos aplicativos do sistema LINUX, sendo um software livre. Como desenhar funções Na barra principal existe uma caixa de texto simples para inserir a expressão de uma função. Para inserir uma parábola, como x2, digita-se x^2, adicionando Enter. Para inserir outra expressão na caixa de texto, basta digitá-la, adicionando Enter. Por exemplo, para inserir a função y=sen x, basta o comando na barra de endereços como na figura abaixo: Usando o KmPlot Para introduzir uma função, escolha Gráficos Editar Gráficos. Você também poderá introduzir funções novas no campo de texto Equação da função na janela principal do KmPlot. Cada função que você indicar terá que ter um nome único (isto é, um nome que não seja já usado por nenhuma das funções existentes na lista). Será gerado um nome de função automaticamente se você não indicar nenhum. Tipos de Funções Para inserir uma função no KmPlot, basta inseri-la no seguinte formato: f(x)=expressão, onde f é o nome da função, e poderá ser qualquer sequência de letras e números que desejar, desde que não comece por nenhuma das letras 'x', 'y' ou 'r' (uma vez que estas são usadas para as funções paramétricas e polares). Como exemplo, para desenhar o gráfico de y=x2+2x, insira o seguinte no diálogo de funções do KmPlot: f(x)=x^2+2x Combinando Funções As funções podem ser combinadas para produzir funções novas. Basta inserir as funções após o sinal de igualdade numa expressão, como se as funções fossem variáveis. Por exemplo, se você tivesse definido as funções f(x) e g(x), você poderia desenhar a soma de 'f' e 'g' com: soma(x)=f(x)+g(x) 90 Mudando a aparência das Funções Para mudar a aparência do gráfico de uma função na janela de desenho principal, selecione a função na janela correspondente e clique no botão Editar. No diálogo que aparece você poderá alterar a espessura da linha no campo de texto e a cor do gráfico da função, clicando no botão colorido à direita. Outra forma de editar uma função é clicar com o botão direito no gráfico. No menu de contexto que aparece, escolha Editar. Sintaxe KmPlot Sintaxe Matemática O KmPlot usa uma forma comum de expressar as funções matemáticas, por isso você não deverá ter problemas ao usá-las. Os operadores que o KmPlot compreende são, por ordem decrescente de precedência: ^: o símbolo de acento circunflexo efetua uma potência. Por exemplo, o 2^4 devolve 16. *, /: os símbolos do asterisco e da barra efetuam a multiplicação e a divisão. Por exemplo, 3*4/2 devolve 6. +, -: o sinal de mais e de menos efetuam a soma e a subtração. Por exemplo, 1+3-2 devolve 2. Repare na precedência, que significa que, se os parênteses não forem usados, a potência é efetuada antes da multiplicação/divisão, que por sua vez é efetuada antes da soma/subtração. Por isso, 1+2*4^2 devolve 33 e não, por exemplo, 144. Para alterar isto, use os parênteses. Para usar o exemplo acima, o valor ((1+2)*4)^2 irá devolver 144. 4. DESENVOLVIMENTO Função do Polinomial do 1º grau. Definição: Chama se Função Polinomial do 1 grau toda função definida de R → R por f(x) = ax + b com a, b ϵ R e a ≠ 0. Exemplos: f(x) = 3x – 5, onde a = 3 e b = -5 (função afim) f(x) = 6, onde a = 0 e b = 6 (função linear) f(x) = x, onde a = 1 e b = 0 (função identidade) G O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a eixos Ox e Oy. 0, é uma reta oblíqua aos Construir o gráfico da seguinte função: f(x) = x + 3 f(x) = -x + 3 Para fazermos a construção do gráfico da função polinomial do 1 grau, basta apenas que analisemos o valor de y quando x = 0 e o valor de x quando y = 0. 91 Desta forma, Conclusão: Se a > 0, a função y = ax + b é crescente. Se a < 0, a função y = ax + b é decrescente. Zero ou raíz da Função polinomial do 1º grau Chama se zero ou raiz da função f(x) = ax + b, o valor de x para o qual f(x) = 0, logo: f(x) = 0 ax + b = 0 ax = -b x = -b/a. -b/a -b/a Observação: geometricamente, o zero da função polinomial do 1 grau é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo x. 5. PROPOSTA DE ATIVIDADE 5.1 OBJETIVOS Situar na história o surgimento das equações, Inserir o espaço e as justificativas para tal surgimento; Recuperar o processo histórico de construção do conhecimento matemático, pois pode se tornar um importante elemento de contextualização; Mostrar situações problemas que envolvam o conteúdo matemático à vida do aluno; Proporcionar um contato com a interdisciplinaridade, com a física e a geografia. 5.2 CONCEITOS A SEREM DESENVOLVIDOS Através das atividades propostas os alunos deverão identificar o contexto envolvido e relacionar com algumas situações cotidianas. São algumas considerações e saberes a serem desenvolvidos: 92 Conceitos essenciais; O que é uma função; Os membros e termos de uma função; A solução de uma função; Os termos semelhantes; Como resolver função; Raízes de uma função. 5.3 MATERIAIS DIDÁTICOS/ AMBIENTE PARA O ENSINO Atividade fotocopiada; Computadores; kit multimídia; 6. AVALIAÇÃO: Somativa. Atraves da participação dos alunos. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aplicação do conteúdo, Função Polinomial do 1º grau, utilizando o software (KMplot), foi uma ótima forma de mostrar aos alunos a praticidade e a capacidade que a informática tem de nos favorecer. Porem é importante fazer o aluno entender a necessidade de se conhecer teoricamente o conteúdo aplicado, baseando em aulas investigativas, quando o aluno é instigado a buscar maneiras de resolver questões, explorando seu próprio potencial. Os alunos não tinham conhecimento do software e muito menos sabiam que ele servia de instrumento para resolver tais questões, então volto a dizer a importância de se explorar o conteúdo antes de apresentar um programa desses, pois ouvi de muitos, se não todos, que se soubesse não teriam “quebrado a cabeça”. Através dos registros da atividade (anexo), observei que os alunos fizeram a ligação dos conteúdos com a aplicação no programa, vi que eles sentiam dificuldade em aceitar o conteúdo, mas quando mostrado no programa tudo mudou. A surpresa em resolver as questões, foi interessante para eles, mesmo porque são jovens de um século “computadorizado”, onde tudo é possível na tela de um computador, basta ter o programa certo. Foi uma aula muito proveitosa, os objetivos foram alcançados, como o de apresentar aos alunos uma forma mais “agradável” de 93 estudar, porém ainda penso que sempre tem como melhorar, tentando incorporar essas novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem. 8. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, Maria E. B. & PRADO, Maria E. B. B. Um retrato da informática em educação no Brasil. 1999. CASTRO, M. R. Educação Algébrica e Resolução de Problemas. Disponível em <http://www.tvebrasil.com.br/salto> acesso em 03 de set. de 2010. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2005. FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A.; MIGUEL, A. A contribuição para um repensar...a Educação Algébrica Elementar. Proposições. v.4.n.1. Mar 1993. P. 7891. GIOVANE, José Rui Barbosa, Matemática pensar e descobrir: matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 2000. 94 95 96 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Noções de função polinomial de 1º grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 01 Data: 08 de Julho de 2011 PLANO DE AULA 10 Objetivos Gerais: Revisar os assuntos de Função Polinomial de 1º grau, a fim de abranger a parte desenvolvida no projeto de informática como; aplicação de função em gráficos e análise de coeficientes e valores determinados para x e y. Objetivos Específicos: Demonstrar habilidade e competência resolvendo a revisão proposta. Desenvolvimento: Para finalizar a unidade com os assuntos que foram aplicados com o uso da informática, planejei uma revisão fotocopiada, contendo questões sobre, domínio de função, inversa da função, tipos de funções, identificação de coeficientes e análise de gráfico. Essa atividade será entregue fora do dia de aula, portanto, as dúvidas, os alunos terão que me procurar na escola, onde estarei à disposição no turno matutino, ate o dia da prova. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador, atividade fotocopiada Avaliação: Através da participação dos alunos. Referências: ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. Relato : Essa revisão não foi inserida nos dias de regência, devido a insuficiência de tempo. Já havia conversado com a professora e os alunos, que não teríamos mais tempo para uma nova revisão, dessa forma decidimos que seria entregue as atividades fotocopiadas (anexo), e eles estariam me procurando para tirar duvidas, pois os mesmos não quiseram outro horário. 97 REVISÃO 1-Determine o domínio das seguintes funções: 2-Determine a inversa da função: a) f(x) = x² b) f(x) = 3x -5 3-Represente em diagramas os tipos de função (injetora, sobrejetora e bijetora): 4-Considere a função R→R do tipo f(x)=ax + b. Em cada uma das alternativas faça o que se pede: a) f(x)=2x + 1 Qual o valor do coeficiente “a”?------- Qual o valor do coeficiente “b”? Esboce o gráfico. A figura que aparece é uma reta crescente ou decrescente?-------------Quando o x é zero, qual o valor de f(x)?------------ Quando f(x)=0, qual o valor de x?--------5- De acordo com o gráfico da função afim abaixo, responda às questões e escreva o que se pede. a)Qual é o sinal do coeficiente angular dessa função? b)Qual é o zero dessa função? c)Escreva a função correspondente a esse gráfico. d)Essa função é crescente ou decrescente? e)Determine para quais valores de x temos: f(x)= 0 f(x)< 0 f(x)> 0 98 Relato de regência: 08 de julho de 2011 Observando a revisão já resolvida notei que os alunos tiveram um bom desempenho na resolução, alguns alunos que me procuraram antes da prova, destacaram a facilidade em resolver as questões por conta da aula usando a informática. 99 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito Curso: 1° ano de Ensino Médio Disciplina: Matemática Turno: Matutino Assuntos: Noções de função polinomial de 1 grau Conteúdo: Funções Nº de aulas: 03 Data: 1 de Julho de 2011 PLANO DE AULA 11 Objetivos Gerais: Verificar a aprendizagem dos conteúdos, de Função Polinomial de 1º grau ministrado durante a unidade, por meio de uma prova. Objetivos Específicos: Demonstrar aprendizagem resolvendo a prova. Desenvolvimento: Após arrumar a sala adequadamente, distribuirei a avaliação para os alunos, farei a leitura da mesma e em seguida darei o sinal para que possam começar a responder a prova. Recursos: Quadro branco, Pincel, Apagador e Prova. Avaliação: Somática Referências: ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. http://www.portaloraculo.com.br/vestibular/index.php?p=pergresp&sortear=S&idJogoP R=382. Acessado no dia: 10/06/2011 100 COLÉGIO ESTADUAL CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO DISCIPLINA: Matemática POLÍCIMILITAR - ERALDO TINOCO PROFESSORA: Zenilda Mendes ESTAGIARIA: ALUNO (A): SÉRIE: 1º ANO TURMA: TURNO: Matutino Data: Julho de 2011 PROVA – II UNIDADE INSTRUÇÕES Desliguem celulares e/ou similares. Cada questão objetiva (de marcar) contém apenas uma resposta como adequada. Faça os cálculos a lápis e utilize caneta esferográfica com tinta azul ou preta para cobrir sua resposta sem nenhuma rasura; Não será aceita resposta simplificada de questões que exigem registro de cálculos; O não cumprimento dessas exigências ocasionará em anulação (parcial ou total) de sua prova. 01- (EDSON QUEIROZ - CE) O gráfico abaixo representa a função de ℝ em ℝ dada por f(x) = ax + b (a, b Îℝ). De acordo com o gráfico conclui-se que: a) a < 0 e b >0 b) a < 0 e b < 0 c) a > 0 e b > 0 d) a > 0 e b < 0 e) a > o e b = 0 02- A partir dos valores obtidos na tabela construa o gráfico de f: IR →IR definida por y = -2x + 1. a) TABELA DE VALORES: X -2 -1 0 1 2 Y 03- Classifique em crescente ou decrescente cada uma das funções f: IR→IR. 101 a)f(x)= -2,4x + 12 b)f(x)=5/9x – 2 c)f(x)=1/3x + 1 d)f(x)=15x + 1 e)f(x)=-4/3x + 1 04- O gráfico da função f:IR→IR, definida por f(x)=ax + b, passa pelos pontos (5, 0) e (0, 3). Verifique se essa função é crescente ou decrescente. 05- De acordo com o gráfico da função afim abaixo, responda às questões e escreva o que se pede. a)Qual é o sinal do coeficiente angular dessa função? b)Qual é o zero dessa função? c)Escreva a função correspondente a esse gráfico. d)Essa função é crescente ou decrescente? e)Determine para quais valores de x temos: f(x)= 0 f(x)< 0 f(x)> 0 102 Relato de regência: 01 de julho de 2011 Esta primeira semana depois do recesso junino é de prova, hoje dia 01/07 é a de Matemática e Física. Depois que todos os alunos chegaram à sala de aula, ordenei-os e em seguida fui distribuindo as avaliações, por preferência deles responderam primeiramente a de Matemática, que tomou quase todo horário, à medida que havia dúvidas ia esclarecendo a todos, e por seguinte a de Física que não demoraram muito a terminar de responder a avaliação. 103 APROVEITAMENTO DO 1º ANO D EM MATEMÁTICA GRÁFICO I DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANO D NA UNIDADE I 32% > 5,0 < 5,0 68% FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 GRÁFICO II DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANO D NA UNIDADE II 27% > 5,0 73% < 5,0 FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 104 GRÁFICO III COMPARATIVO DO DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 1º ANOD UNIDADES I E II 90% 80% 73% 68% 70% 60% I Unidade 50% II Unidade 40% 32% 30% 25% 20% 10% 0% > 5,0 < 5,0 FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2011 105 Conselho Final Conselho de Classe: Retirado do site: www.infoescola.com/educacao/conselho-declasse/ - 23k O Conselho de classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão democrática na instituição escolar. A gestão democrática esta prevista na LDB 9394/96 em seu artigo 14: Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico daescola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A finalidade primeira dos conselhos de classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes. Na prática acaba por avaliar alguns alunos e/ou turmas e a própria prática pedagógica da escola. Normalmente os conselhos acontecem nos fins de bimestres, trimestres ou semestres, onde são discutidos encaminhamentos pedagógicos, notas e comportamento de alunos. Quando necessário o conselho de classe decide se um aluno será retido ou não. Se não é bem conduzido, o Conselho acaba se atendo somente a questões dos alunos e suas notas e comportamentos, sem avaliar a própria prática educativa da escola. Ao invés de discutir o aluno de modo integral, os professores acabam acentuando apenas seus pontos negativos. Em uma escola onde a gestão democrática é realidade, o conselho de classe desempenha o papel de avaliação dos alunos e de auto-avaliação de suas práticas, com o objetivo de diagnosticar a razão das dificuldades dos alunos, e apontar as mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades. 106 Para tanto, as reuniões do Conselho não devem se ater somente aos momentos de “fechar as notas”. Importante salientar que a gestão democrática citada na LDB 9394/96 garante à equipe pedagógica e aos professores da escola o direito de estabelecer os princípios, finalidades e objetivos de seu Conselho de Classe e dos outros mecanismos que a possibilitam. Foi decidido para essa data o conselho de classe, o qual visa discutir os resultados obtidos durante a unidade. Às 7:30 h nos reunimos na sala dos professores. A diretoria se posicionou para dar início a reunião, comentando da importância desse momento. Foi então distribuído um texto “Referencial Teórico” no anexo, lido e discutido nesse momento. Alguns professores e líderes de classe se manifestaram para dar suas opiniões, frente aos tópicos no texto. Concordei com as posições que os professores tomavam, quando foi discutido o comportamento dos lideres, que servem de exemplo aos demais alunos, estes que precisam estar devidamente fardados e manter uma postura frente aos direitos e deveres que devem ser cumpridos. Após esse momento, líderes e professores das respectivas séries, foram para as salas. Então ia-se colocando os pontos positivos e negativos relacionados com os alunos, professores, conteúdos e avaliação. Os líderes por sua vez questionavam as atitudes de alguns professores, como sendo rudes e relapsos, também acusavam a turma de estarem fazendo bagunça, o que estaria atrapalhando a aula e conseqüentemente o aprendizado. Esses pontos que estavam sendo discutidos e registrados em pautas, para serem levados a discussão com a direção. A reunião foi concluída, logo após os elogios feitos a nós estagiários, como sendo alunos capacitados para exercer a função de professor. Nesse momento percebi quão importante é estar envolvido no processo ensino aprendizagem. 107 108 109 110 111 CONCLUSÃO O estágio me proporcionou uma grande vivência no ambiente escolar viabilizando o desenvolvimento proposto no estágio. Obtive uma percepção da importância de convivência e interação com o meio em que desenvolvo o meu trabalho, com os funcionários, com os colegas e principalmente com os alunos, o que foi de grande valia, pois, com suas especificidades e integração, souberam transmitir com boa vontade informações valiosas e que muito favoreceram para o meu presente estágio. É relevante dizer que a conclusão do estágio supervisionado me trouxe uma situação bastante ambígua, muitas respostas para as dúvidas que se encontravam no início do trabalho, na elaboração do projeto e dos planos de aula, essas foram se esclarecendo ao longo das aulas. Embora também muitos novos questionamentos fossem aparecendo ao longo da minha convivência naquela turma, entendi então que a vida de educador é uma experiência nova a cada dia e que nossas respostas só virão ao longo vasta caminhada como educadora que seguirei de agora em diante. Apesar de, no período da observação e da co-participação, ter observado as características dos alunos, os pontos fortes e os pontos fracos, foi na regência que tive que lidar com essas qualidades e mais algumas dificuldades que surgiram. Por se tratar de ser um estagiário a dar aulas, notei certo temor por parte da turma. Esse problema foi sendo contornado com diálogos nos quais fiz aos alunos perceberem que é no terceiro que o conhecimento é construído e a aprendizagem se consolida, preparando-os para as etapas seguintes. Mostrei para os alunos que, para se adquirir conhecimento, é necessário que se interprete fatos simples e cotidianos e que a partir destes iremos entender a lógica de todas as relações que vivemos, desde que haja dedicação, comprometimento e, sobretudo, disciplina. O estágio I e II tiveram como principais objetivos de proporcionar ao aluno um pensamento crítico e investigativo, algo que também esteve presente no estágio III. Neste estágio a experiência foi mais aplicada, visto que o conteúdo e a maturidade dos alunos contribuíram para um melhor desenvolvimento. Na minha visão, estágio é colocar em pratica tudo que aprendemos em sala de aula, pesquisar, elaborar e buscar novas formas de aplicações. É um momento de autoconhecimento perante a futura profissão, onde colocamos também em prática nossos valores morais e éticos, nossa personalidade e nossos sentimentos. 112 Ao concluir o estágio fica a certeza de ter conhecido a realidade de uma instituição escolar, de vivenciar a rotina e a realização de atividades voltadas ao ensino e principalmente, a de colocar em prática o que planejei. Foi nesse período que me tornei de fato uma educadora, pois busquei efetivamente o aperfeiçoamento de cada atividade desenvolvida. Diante de tudo, o meu maior aprendizado é buscar sempre novos conhecimentos para reunir informações sobre um determinado assunto e levar o aluno a refletir, pesquisar e formalizar suas próprias conclusões, aumentando assim o seu nível de conhecimento descoberta por algo novo. 113 REFERÊNCIAS BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Cláudio Xavier da. -1. Ed. São Paulo: FTD, 2003. FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2003. GIOVANI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. Vontade de saber matemática, vol.1. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2001. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto. Matemática volume único: Ensino Médio, Editora Atual, São Paulo, 2007. LIMA, Elon Lages. et. al. A Matemática do Ensino Médio. V.2. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1998. PROJETO ARARIBÁ, Matemática 8ª série. Moderna, São Paulo: 2006. SOUZA, Joamir Roberto de. PATADO, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de saber matemática. 9º ano. Editora FTD, 1ª ed. São Paulo, 2009. 114 115 116 117 118