Entrevista Especial Presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Maurício Stainoff, que esteve em Catanduva recentemente para visitar a CDL local, concedeu entrevista ao Jornal do Comércio, quando falou sobre o impacto do trabalho das CDL’s na rotina do comerciante e sobre os caminhos para um maior reconhecimento da classe. PÁG. 05 Mês das noivas Conhecido como mês das noivas, maio de 2011 entrou para a história com mais um casamento real. Em Catanduva, Marly Dosso faz história com sua empresa especializada em vestidos de noiva, uma história que iniciou nos anos 50, quando sua mãe começou a costurar. PÁG. 10 JORNAL DO COMÉRCIO ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCOMERCIO CATANDUVA Base Territorial: Cajobi, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista e Paraíso ANO 2 - Nº 24 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA MAIO/2011 Departamento Jurídico O bullying no ambiente de trabalho é o assunto deste mês na coluna do Departamento Jurídico. Conhecido por já ter feito muitas vítimas nas escolas, o comportamento deve ser identificado e combatido nas empresas que, neste caso, junto com o funcionário humilhado, também acabam pagando o preço. PÁG. 9 CME prepara 2ª Caminhada do Batom PREVENÇÃO: Sincomercio promove 3º Seminário do SCPC Com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos comerciantes quanto a técnicas de prevenção a golpes e inadimplência, o Sincomercio promove, no próximo dia 11, o III Seminário do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com informações sobre pessoas física e jurídica. PÁG. 3 Comerciantes terão mais proteção contra cheque sem fundo PÁG. 4 Estandes da Feira do Comércio à venda para empresários estreantes Páscoa 2011 registra aumento nas vendas Resultado parcial da Renic (Rede Nacional de Informações Comerciais) apontou aumento de quase 8% nas vendas, na semana que antecedeu a Páscoa, em comparação com o mesmo período do ano passado. Comerciantes comentam o resultado. PÁG. 3 Com quase metade dos boxes já vendidos, a 24ª Feira do Comércio disponibiliza estandes para os comerciantes interessados em participar do evento pela primeira vez. Fortalecida nos últimos anos pela ampliação de formas de pagamento, melhorias na estrutura e adesão de lojas de ramos variados, que primam não só pelos preços quanto pela qualidade, a Feira deve repetir o sucesso dos anos anteriores. PÁG. 8 www.sincomerciocatanduva.org.br Vem aí a 2ª Caminhada do Batom, promovida pelo Conselho da Mulher Empresária (CME). Realizada com o objetivo de conscientizar sobre a importância da atividade física na qualidade de vida das mulheres de negócios, a expectativa é de que ela leve centenas de comerciantes a percorrerem as ruas centrais da cidade. PÁG. 6 nha recebido e t o ã n o s a c om Associado, tre contato c n e a im c a , z o carta e o seu. it c li o s e io c r o Sincome | [email protected] | telefone: 3311-3260 17 3531-5900 JORNAL DO COMÉRCIO 2 MAIO/2011 EDITORIAL CHARGE Com a palavra, o presidente O interesse de todos supera a necessidade de cada um Amigo Comerciante, Vamos ocupar o espaço deste editorial para levar até vocês informações sobre a mais importante das atividades desenvolvidas pelo Sincomercio: as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT’s). Negociamos anualmente com os sindicatos que representam as classes dos trabalhadores. Somente no período de setembro de 2010 até abril de 2011, o Sincomercio assinou as seguintes convenções com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Catanduva: Convenção Coletiva de Trabalho para o comércio de rua em geral, CCT para as lojas do Garden Catanduva Shopping, CCT para os mini, super e hipermercados de Catanduva, CCT para os super e hipermercados do Garden, CCT que estabeleceu os dias e horários de funcionamento do comércio em datas especiais até 2012. Além dessas convenções, diversos acordos individuais com empresas que pretendem abrir em horários diferenciados são homologados pelo Sincomercio e Sincomerciários. Por outro lado, de forma pioneira em todo o Estado de São Paulo, o Sincomercio celebrou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Movimentadores de Mercadorias de Catanduva, visando dirimir dúvidas em relação aos funcionários que são representados por este Sindicato. Importante destacar que cada convenção das que citamos acima demandam inúmeras rodadas de negociações, já que o resultado final deve contemplar os interesses de proprietários e funcionários, o que, convenhamos, não é tarefa das mais fáceis. Lembramos que a atual Convenção, que estabelece direitos e deveres para comerciantes e funcionários, vence em 31 de agosto próximo, mas as negociações para a sua renovação já começaram. Importante destacar que as negociações não envolvem apenas reajustes salariais, como pode parecer, mas também a discussão sobre cláusulas sociais que, no caso específico desta convenção, totalizam 47 cláusulas. Amigo comerciante, se quiser conhecer melhor as obrigações e deveres dos comerciantes e seus funcionários, acesse nosso site www. sincomerciocatanduva.org. br, clique em “convenções coletivas” e esclareça suas dúvidas. Um abraço. Ivo Pinfildi Jr. EXPEDIENTE Órgão de comunicação do Sincomercio Catanduva. Sede: Rua Aracaju, 495 - Centro - Telefones: 35315900 / 3311-3260 Subsede: Rua 15 de Novembro, 2791 - Solo Sagrado Telefone: 3522-0564 Site: www.sincomerciocatanduva.org.br Base Territorial: Cajobi, Catanduva, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista, Paraíso Publicação destinada a lojistas e consumidores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do editor. Diretoria Eleita / 2010 - 2014 Presidente: Ivo Pinfildi Júnior Vice-Presidente: Francisco Monteleone Netto Diretoria: Antonio Ariovaldo Frediani, Beninho Dalto, Kátia Mei, Fernando José Cesquini, Jair José Marques, José Cláudio Rebechi, José Laércio Casteleti, Irany Mei Júnior, Júlio Santo Bugança, Marcelo Gimenes, Marcelo May Spina, Maria Amália Paludeto Quinto, Maria de Lourdes Serpa Dalto, Maria Nelcy Merighi Barbosa, Marco Fábio Guimarães, Sandra Márcia Batista, Silvia Helena Gambarini Ortega e Vanilce Dora Dala Costa Ribeiro. Coordenadora: Vera Borelli Editora e jornalista responsável: Adriana Moura (MTB: 46.281/SP) / E-mail: apolari.assessoria@gmail. com Diagramação: Ricardo de Souza * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores. CRÔNICA “- Mama...” “- ‘Quéio’ colo”. “- Olha ele, mãe!” “- Vou contar tudo pra minha mãe!” “- Oh, mãaaaaaaaaaaae!!!” “- Deixa, mãe...” “- ‘Porque sim’ não é resposta.” “- Posso comer mais um chocolate, mãe? Por favor! Por favor! Por favor!” “- PRA MELHOR MÃE DO MUNDO!!!” “- Não quero mais, mãe”. “- Que tem pra comer, mãe?” “- A culpa foi dele!” “- Não enche, mãe!” “- Mãe, essa é a Julinha.” “- Desencana, mãe!” “- Ô, mãe, não fica assim, vai...” “- FELIZ DIA DAS MÃES!!!” “- Larga do meu pé, mãe!” “- Eu to me cuidando, mãe...” “- Que tem pra comer, mãe?” “- Não, mãe, essa não é a Julinha.” “- Que tem pra comer, mãe?” Vida de mãe “- Um perfume num vidro rosa, comprido, com duas pedrinhas brilhantes na ponta? Não vi, não, mãe...” “- Obrigado, mãe.” “- Desculpa, mãe.” “- Eu também te amo, mãe.” “- Não se preocupa com isso, mãe.” “- Eu to bem, mãe.” “- FELIZ DIA DAS MÃES!!!” “- Este é o seu neto, mãe.” “- Obedeça a sua avó!” “- Pára de dar chocolate pra ele toda hora que ele quer, mãe...” “- A senhora tem que se cuidar, mãe.” “- Que saudade dessa comida, mãe...” “- A senhora é teimosa, né, mãe?” “- A gente só está preocupado com a senhora, mãe!” “- SURPRESA!!!” “- A senhora é a melhor mãe do mundo!” “- A gente te ama, mãe.” “- Não é trabalho nenhum, mãe!” “- Não fala bobagem, mãe.” “- A senhora vai ficar boa, mãe.” “- Adeus, mãe.” “- Te amo pra sempre, mãe.” Sua mãe não é perfeita. Você também não é. Perfeição é coisa chata e desumana. É pra quem não consegue amar demais. Adriana Moura é jornalista responsável pela redação e edição de textos do Jornal do Comércio e pela Assessoria de Imprensa do Sincomercio. JORNAL DO COMÉRCIO 3 MAIO/2011 SCPC registra aumento de 7,24% na semana que antecedeu a Páscoa A última semana antes do domingo de Páscoa, este ano, teve um movimento no comércio de Catanduva superior em quase 8% ao movimento registrado no mesmo período do ano passado. O resultado foi gerado mediante o relatório parcial sobre o comportamento do comércio, divulgado pela Renic (Rede Nacional de Informações Comerciais), que registrou 1.836 consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Lojas especializadas em chocolates foram as mais procuradas, mas o comércio como um todo sentiu os efeitos da data mais doce do ano. Na Casa Fátima, o período mais intenso de vendas foi até as 15 horas. “Podese dizer que valeu a pena o horário especial do sábado”, afirmou uma das funcionárias da loja. Na loja Kopenhagen, o movimento surpreendeu, principalmente porque, segundo a vendedora Amanda Evelin Moreira, os consumidores gastaram mais com itens mais caros. “Tivemos até fila pra atender. O movimento foi o dobro do registrado em dias normais. O horário ampliado serviu para alcançar aqueles consumidores que trabalham de sábado até as 12 horas”, avaliou. Na loja Cacau Show, o movimento também foi bem grande. Segundo o proprietário, José Barbosa de Souza, superou em 20% o registrado no mesmo período do ano passado. Entretanto, Souza destaca que as vendas poderiam ter sido melhores, não fossem os dois feriados da semana. “Muita gente viajou. Páscoa e Natal na Cacau sempre vende bem, mas os feriados nos prejudicaram e essa dificuldade nos levou a realizar promoções”, conta. Nos supermercados, a “colheita” dos ovos se fez evidente nas prateleiras vazias da segunda-feira. No Supermercado Bugança, famoso pelo bacalhau, eles se esgotaram já no domingo de Páscoa, tamanha a procura. “Vendemos mais ovos de chocolate nesta Páscoa. Repus o estoque em mais 20% e mesmo assim no domingo já não tinha mais”, informa o empresário Júlio Bugança. “O intuito do horário ampliado foi uma compensação aos dois feriados da semana. Neste sentido, percebemos que o desempenho do comércio no sábado correspondeu às expectativas”, declarou a gerente do Sincomercio, Vera Urbinatti Borelli. que é gincana”, e decidiu: “É hoje! De hoje a esbelta América não escapa!” E não deu outra. Abriu a porta do escritório da loja com os olhos voltados à esquerda, diretos no corpinho da cobiçada e a chamou sem ruídos: “América!” À sua direita, sem que percebesse, estava a gorda Amélia, que entendeu Amélia... E antes que a América respondesse, perguntou a Amélia; “O quê?” O Ditão virou-se para ela e esclareceu: “Chamei só a América, não chamei o mundo todo!” III Seminário de SCPC atualiza conhecimentos de prevenção a golpes e inadimplência Não fosse o propósito para o qual usam sua esperteza, os golpistas mereceriam o prêmio “Criatividade do Ano”. A velocidade com que inventam novos golpes e incrementam técnicas de falsificação, adaptando-se às novas tecnologias, obrigam os comerciantes a reciclarem seus conhecimentos preventivos periodicamente. Atento a essa necessidade do comerciante, o Sincomercio promove, no próximo dia 11 de maio, o III Seminário de SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), no Senac. Desta vez, o Seminário terá como palestrante o instrutor de treinamento Paulo Silva. Administrador de empresas, Silva trabalha há 16 anos na Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, em São Paulo. “É importante a elaboração de um bom cadastro, analisar corretamente a documentação do consumidor, conhecer tipos de fraude e comportamentos fraudulentos e, acima de tudo, consultar o SCPC, que possui diversas consultas, utilizadas para validar informações cadastrais, comportamentais e restritivas. Participando do Seminário, o comerciante poderá se informar sobre os perfis atuais do inadimplente e do golpista, para se proteger deles. Conhecerão os produtos SCPC e como utilizá-los corretamente”, destaca o instrutor. Durante o Seminário, das 8 às 12h30, serão abordados aspectos relacionados com a pessoa física. Após pausa para almoço, o seminário continua das 14h30 às 17h30, abordando pessoa jurídica. No encerramento, serão sorteados brindes entre os participantes. Entre os brindes, estão uma impressora e uma cadeira giratória. O II Seminário foi realizado na cidade há dois anos, também promovido pelo Sincomercio. Os seminários de SCPC são dirigidos a empresários, analistas de crédito, gerentes de loja e a todos os funcionários que administram consultas, inclusões ou exclusões no SCPC, que é hoje o maior banco de dados sobre pessoa física e jurídica, disponibilizando mais de 150 milhões de informações. Para participar, basta acessar o portal do SCPC ou entrar em contato com os organizadores, através do telefone 3311 3258, ou diretamente na recepção do Sincomercio. RIA COM JOÃO ELLYAS QUAL DAS DUAS? Sou filho do libanês chamado Dito – turco chamado Benedito... boa coisa não podia ser... –. Pessoalmente, sempre tive um pé atrás... Mas que meu pai era descendente mouro, era: gostava de mulher e baralho, e mais: tinha loja de tecidos e confecções. Minha mãe se chamava Amélia, e a balconista, América. Mas vamos ao caso como se a família não fosse a minha. A esposa, Amélia, era gorda e cinquentona. A funcionária, América, nem chegara aos 25! Quem não optaria pela segunda?! O Dito, e quem mais, no mínimo, com mediana inteligência! Pois era a fim da América que ele estava. As duas tinham nomes de semelhante sonoridade, eram loiras e tinham olhos azuis. As únicas diferenças estavam na idade e no corpo (a América era de dar inveja às top models). Pois eis que certa manhã... o Benedito devia ter levantado insatisfeito com seu colóquio com dona Amélia, que há dias comentava: “Se nos virem fazendo sexo, eu e a Amélia (os dois gordos) vão pensar JORNAL DO COMÉRCIO 4 MAIO/2011 A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM Cheque fica mais forte, com novas regras para bancos e clientes Passar cheque sem fundos vai ficar mais difícil. Novas regras para os cheques serão implementadas, fortalecendo esta forma de pagamento até então tida como enfraquecida pelo avanço do cartão de crédito. Antes de aceitar ou não um cheque, os comerciantes poderão detectar, com mais facilidade, se ele foi roubado, cancelado ou extraviado, ou ainda se o correntista já teve cheques sem fundos devolvidos. Para sustar o cheque, o cliente do banco terá que apresentar boletim de ocorrência suficiente para provar que ele foi vítima de roubo ou de extravio. Se não o fizer, em até dois dias úteis, o banco poderá compensar o cheque. Os bancos terão de refazer contratos com clientes com critérios para concessão de talões de cheque. As folhas de cheques terão validade de seis meses a partir da data de confecção pelo banco. Os comerciantes terão o direito de não aceitarem cheques com data superior a seis meses. Outra obrigatoriedade será inserir nas folhas de cada cheque a data em que o mesmo foi impresso. O objetivo é reduzir o número de cheques devolvidos por pessoas que, cientes dos próprios problemas financeiros, se dirigiam ao banco para pegar várias folhas de cheque, na intenção de ficar muito tempo dando calote na praça. Os clientes, que reclamam dificuldades para obter cheques dados a taxistas e comerciantes descontados com outras pessoas, terão direito a receberem dos bancos a informação sobre nome completo e endereço da pessoa ou do estabelecimento comercial que depositou cheque recusado por falta de fundos. Na avaliação da Coordenadora do SCPC, Vera Urbinatti Borelli, regras mais rígidas representam mais tranquilidade para os lojistas e os bons clientes, na hora de emitir ou receber cheques. O advogado do Departamento Jurídico do Sincomercio, Roberto Carlos Ribeiro, acredita que os bancos deveriam assumir mais a responsabilidade em dar cheques. “Cada vez que o banco fornece talão sem critério, sem se responsabilizar em pagar valores mínimos pré-determinados, expõe o comerciante a uma situação de risco, causando o receio quanto ao recebimento de cheques”, avalia. O comerciante Wagner Garcia concorda com o advogado. Ele considerou positivas as mudanças, mas con- Sem execução, empresas podem se antecipar ao fisco As empresas que são inscritas na dívida ativa e sofrem com a demora do fisco para entrar com ações de execução e cobrar débitos tributários podem buscar no Judiciário uma saída. É possível, por meio de ação cautelar, antecipar os efeitos da penhora, indicar um bem para garantia do juízo e conseguir certidão positiva com efeitos de negativa de débitos perante a Receita. Uma companhia do setor de comércio varejista tinha débitos de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que, atualizados, somavam mais de R$ 1,6 milhão. O valor foi inscrito em dívida ativa, mas não foi ajuizada a execução. A empresa precisava de uma certidão positiva com efeitos de negativa para poder participar de licitações, contrair empréstimos, conseguir financiamentos e incentivos, entre outros atos indispensáveis para a sua atividade. O artigo 206 do Código Tributário Nacional assegura a emissão, pela Fazenda Pública, da certidão positiva com os mesmos efeitos da negativa quando há em curso ação de cobrança em que tenha sido efetivada a penhora, garantindo o crédito tributário, o que ainda não havia ocorrido. A empresa conseguiu liminar, em ação cautelar, ga- rantindo no final do ano passado a emissão da certidão e a aceitação de uma fiança bancária para garantir o débito. O juiz da 3ª Vara Federal de Franca, Marcelo Duarte da Silva, reconheceu que a contribuinte se encontra em um limbo jurídico e que a situação é lacunosa, mas estabeleceu que deve incidir a máxima de que a todo o direito corresponde uma ação. O advogado Pedro Moreira, do Celso Cordeiro de Almeida e Silva Advogados e responsável pela ação, afirma que, no caso, a empresa, que ficou meses sem o documento, se antecipou ao fisco para garantir a certidão. (Fonte: Site Contadores) RADAR Simples Nacional deve ser alterado até maio A Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa espera emplacar até maio o Projeto de Lei Complementar 591/10, que prevê novos avanços na legislação das empresas de menor porte, aprovada em 2006. Entre as novidades está a criação de comitês gestores nacionais para executar dispositivos ainda não regulamentados na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e extensão da faixa exclusiva do segmento, nas compras governamentais até R$ 80 mil, para empresas de economia mista e para o Sistema S: Sebrae, Sesi, Senai, Senat, e Senar, entre outros. O foco central da proposta altera o Simples Nacional, sistema simplificado de impostos conhecido por SuperSimples, e corrige os valores de enquadramento. Para a microempresa, o faturamento-limite passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil por ano, e empresa de pequeno porte, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões por ano. A meta da frente é fazer com que os novos limites entrem em vigor ainda este ano. sidera que ainda é preciso reivindicar mais responsabilidade dos bancos. Para ele, em muitos casos injustiças continuarão acontecendo. Ele conta que recentemente um cliente, após comprar na loja, sustou o cheque. “Fui verificar e ele tinha outros 22 cheques sustados. E agora o que faço? Não posso nem protestar. Com as novas medidas, o cliente tem que apre- sentar boletim de ocorrência, mas e se ele for até a polícia e mentir dizendo que perdeu os cheques? Quem ganha de qualquer forma é sempre o Banco, por isso tem que cobrar deles mais responsabilidades. As novas regras ajudam, mas não são suficientes. O que fez reduzir muito o meu volume de cheques sem fundos foram as consultas ao SCPC”, informa. Artigo Afinal, existe cliente ruim? Responda: cliente que não paga ou dá trabalho para receber; cliente que usa os seus produtos em desacordo com as especificações; cliente que fala mal de sua empresa o tempo todo; cliente que cria caso todas as vezes que se relaciona com sua empresa; cliente maltrata os funcionários de sua empresa; cliente que faz escândalos sem razão e exigências absurdas; cliente que mente... Você considera um “bom cliente”? Essa história de que o cliente sempre tem razão, simplesmente não é verdade. Há clientes que não têm mesmo razão alguma! Para esses clientes ruins, meu conselho sempre foi: faça uma carta de recomendação a seu maior concorrente e despache esse cliente para ele! Agora, preste atenção: é claro que a regra geral deve ser que “o cliente sempre tem razão”. Por quê? Simplesmente porque uma empresa não vive sem clientes. Você pode terceirizar a contabilidade, a segurança, a alimentação, etc. Mas você jamais poderá “terceirizar” seus clientes, pois se você mandar todos os seus clientes para terceiros, com certeza sua empresa quebrará. É por isso e somente por isso que a norma continua sempre sendo a de que “o cliente sempre tem razão”. Mas como toda regra, ela tem exceções. Releia o primeiro parágrafo deste texto. Ora, um cliente que não paga, cria caso, usa os produtos em desacordo com as especificações, colocando em risco a sua marca e até pessoas, é um cliente ruim que a empresa tem o direito de não aceitar. Da mesma forma como os clientes têm o direito de escolher as empresas que desejam como suas fornecedoras de produtos e serviços, a empresa também tem o direito de não querer um mau cliente. Escrevo isto porque vejo que há muita confusão em empresas que se submetem e se subjugam a mais clientes sem necessidade alguma. Essas empresas acabam viciando maus clientes a serem maus pagadores, descumpridores de palavra, mal educados e grossos com funcionários. É como diz o ditado latino que sempre cito: “quem poupa os maus, ofende os bons”, mantendo os maus clientes conosco e fazendo as suas vontades absurdas estamos, de fato, punindo os clientes bons, pois os maus nos tomam tempo e energia que deveríamos utilizar para manter e fidelizar nossos bons clientes. Lembre: o cliente sempre tem razão, mas essa regra também tem exceções. Luiz Marins é Antropólogo, Pós-graduado em Antropologia, estudou na Austrália (Macquarie University) e na Universidade de São Paulo (USP) JORNAL DO COMÉRCIO 5 MAIO/2011 Entrevista Especial –Maurício Stainoff Luta pela desigualdade “Liberté, Egalité, Fraternité” (liberdade, igualdade, fraternidade). O lema da Revolução Francesa que um dia todos nós memorizamos em tom professoral poderia ter um dos itens substituídos por “desigualdade”, quando se trata de uma das metas da Federação das CDL’s (Câmaras de Dirigentes Lojistas). Mas que ninguém se assuste. Diferentemente da primeira impressão, desigualdade, neste caso, seria lutar por mais justiça no Brasil, através de um tratamento tributário diferenciado, que considere as limitações das micro e pequenas empresas, para que esta parcela mais significativa do empresariado tenha condições de se desenvolver à medida de seu potencial. Nisso acredita o presidente da Federação das CDL’s, Maurício Stainoff, que esteve na CDL de Catanduva, no último dia 7 de abril. Stainoff atendeu a convite do presidente da CDL Catanduva, Francisco Monteleone, sendo recepcionado também pelo presidente do Sincomercio, Ivo Pinfildi Júnior, e por toda a diretoria da CDL local. Com toda a sua experiência de comerciante e dirigente lojista, Stainoff teceu um panorama das microempresas no Brasil, ao mesmo tempo em que salientou o poder das mobilizações da classe em torno de objetivos comuns, aproveitando-se o momento econômico, que seria propício para posicionamentos deste porte. “O equilíbrio social que promovemos e todo esse poder de sustentação da economia tem que ser valorizado”, afirma. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, a tônica de Stainoff gira em torno da crescente necessidade de organização da classe lojista, no sentido de uma participação maior nas decisões governamentais que mais afetam a rotina de trabalho dos comerciantes. Jornal do Comércio – Como a CDL é percebida, atualmente, pelos comerciantes? Maurício Stainoff – A CDL está em processo de crescimento junto ao empresariado e junto ao poder público, focando principalmente as pequenas empresas, que são as mais desassistidas. O pequeno empresário dispõe de muito pouco tempo para participar de movimentos em defesa de seus direitos. Estamos buscando reverter essa situação, tentando aumentar a nossa representatividade junto à sociedade em geral, procurando levar ao conhecimento desses empresários a informação necessária para que eles se envolvam plenamente em suas atividades empresariais, sem sofrer tanto com as pressões tributárias e fiscais. JC – Qual o nível de informação com a qual o pequeno lojista pode contar, nos dias de hoje? MS – A informação chega sempre de forma muito limitada. Muitos lojistas, hoje, não sabem o que estão pagando, então não podem saber se estão pagando certo. Há uma dificuldade de entendimento em virtude do emaranhado de leis, que dificulta a vida até de contadores, quanto mais a dos pequenos empresários. Estes muitas vezes cumprem obrigações que não lhes eram devidas, além de não raramente correrem riscos de não cumprirem alguma norma, devido ao desconhecimento, ou porque não delegam essa tarefa para os profissionais adequados, além de não encontrarem tempo para se envolverem em movimentos de entidades que defendem sua categoria ou sua classe. Por tudo isso, estão sujeitos a ter surpresas muito desagradáveis. JC – Qual a grande meta das CDL’s hoje? MS – As CDL’s querem que os desiguais sejam tratados de forma desigual. O sistema tributário tem que estar adequado à realidade de cada empresário. Queremos Justiça Tributária. JC – Qual o papel dos empresários para que isso se torne realidade? MS – Os empresários devem se unir a uma entidade, para que as entidades, somadas, possam pressionar os governos. O pequeno empresário tem que procurar participar nos momentos decisivos que possam significar mudanças de rumo para seus negócios. JC – Quais as mais significativas conquistas da Federação? MS – Recentemente, tivemos uma grande mudança na utilização das máquinas de cartões de crédito, tornando o lojista livre para trabalhar com diferentes marcas, utilizando apenas um equipamento. Atualmente, tentamos elevar a taxa de faturamento do Simples, para que mais empresas se enquadrem. Foram muitas conquistas, mas acreditamos que ainda há muito para se fazer e se discutir. A CDL tem legitimidade para dar voz a esses empresários, pois acreditamos que é o empresário quem deve opinar e ter poder de decisão para medidas que influirão diretamente no seu trabalho. Não podemos ter um grupo de técnicos que nada entendem de comércio criando leis e tendo único poder de decisão nestas questões relacionadas com o comércio. Seria o mesmo que alguém que nunca deu aulas tentar dar conselhos sobre como um professor deve dar aula. JC – Qual conselho o senhor daria ao pequeno lojista? Muitas vezes eles só reclamam, mas não tomam partido... MS – A reclamação é o primeiro passo, mas aquele ato de reclamar, informalmente, não pode ‘morrer’ na cafeteria. O empresário deve participar de uma entidade de classe, deve participar ativamente de reuniões em entidade onde possa colocar todas as suas dificuldades. Os sindicatos que defendem as bandeiras levantadas em prol de suas categorias, por exemplo, devem ser amplamente apoiados pelos empresários, para que tenham justamente a força ideal para defendê-los. Sabemos das dificuldades que os pequenos empresários enfrentam, que dispõem de pouco tempo, mas não existe outra forma. Eles têm que participar, reservar um tempo para esses posicionamentos, estar de olho nos momentos decisivos para sua classe, até porque isso não vai interferir negativamente nos seus negócios – ele não precisará fazer isso todo mês, por exemplo – mas é importante que ele se posicione sempre que necessário. Um bom exemplo disso são as reuniões na Câmara de uma cidade. Quando algum assunto interferirá no comércio, a postura correta de um sindicato é conclamar os comerciantes para comparecerem na reunião. Uma grande mobilização tem um grande poder de mudança. Não é todo dia que isso acontece, mas, quando acontece, precisa ir. Não basta apenas o presidente da entidade ir. Isso não teria o mesmo impacto de 500 empresários na Câmara. Até porque todos são eleitores e multiplicadores de voto e isso vale para todas as esferas (municipal, estadual e federal). Temos vários exemplos de situações em que a mobilização mudou a história de uma cidade. JC – Quantas CDL’s existem hoje no Brasil e no Estado e quando foram criadas? MS – A primeira CDL surgiu no Brasil em 1955. Hoje são aproximadamente 100 CDL´s no Estado de São Paulo e cerca de 1500 em todo o país. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas foi fundada em 1972. A cada dia, novas CDL’s são fundadas no Brasil. Trata-se de um associativismo voluntário e a participação do lojista é espontânea, o que gera um comprometimento muito maior. JC – Qual a expectativa do senhor enquanto presidente da Federação com relação ao novo governo? MS – A expectativa, diante de um quadro de crescimento econômico, é de que a nossa presidente, Dilma Roussef, faça um bom governo. Inícios de governos são momentos adequados para discutir reformas, como a reforma tributária, tão necessária para a nossa classe. Enquanto os pequenos empresários querem menos burocracia e menos impostos, o governo quer menos burocracia para fiscalizar melhor e mais rápido e manter a carga tributária. Isso se não criar outros tributos. Se os empresários não se posicionarem, não mostrarem para o Executivo o que se espera, seguramente teremos aumento de impostos. O momento é de mudança cultural para que mais e mais empresários se organizem e busquem a representatividade das entidades de classe. JORNAL DO COMÉRCIO 6 MAIO/2011 CONSELHO DA MULHER EMPRESÁRIA 2ª Caminhada do Batom: “Sucesso é se amar” RÁPIDAS Falta de qualificação afeta empresas Estudo da CNE (Confederação Nacional da Indústria) revelou que muitas empresas estão adotando políticas de retenção de funcionários, em virtude da escassez de qualificação. A estratégia adotada é oferecer benefícios, incluindo melhores salários, para que o trabalhador não abandone a empresa. O problema maior fica com as empresas de pequeno porte, que não têm muitas condições para oferecer vantagens. Mau exemplo 1 O governo, no Brasil, nas mais distintas esferas, não é modelo pra ninguém. Enquanto as empresas têm que seguir à risca o Código de Defesa do Consumidor, a cobrança da SAEC (Superintendência de Água e Esgoto) está sendo analisada pelo Departamento Jurídico da Câmara, após requerimento protocolado pelo vereador Onofre Baraldi (PDT). Ele alega que o CDC não permite cobrança de multa superior a 2%. A SAEC cobra 10% mais 0,07% por dia de atraso. A SAEC se defende, dizendo que é regida por “lei específica”. No ano passado, centenas de pessoas participaram da 1ª Caminhada do Batom Nas últimas décadas a mulher conseguiu se emancipou, provou seu valor, invadiu o mercado de trabalho, fez sucesso em áreas antes nunca imaginadas, lutou contra o preconceito... Ufa! Foi tanto trabalho que quase não sobrou tempo para... ser mulher! Em outras palavras, cuidar de si mesma, da aparência, da saúde, ser feliz. Felizmente, nos últimos tempos elas têm descoberto que é preciso dedicar mais tempo para o bem-estar pessoal, caso contrário até o sucesso profissional poderá ficar prejudicado. A 2ª Caminhada do Ba- tom, promovida pelo Conselho da Mulher Empresária (CME), que acontece em 3 de julho, com saída da praça 9 de julho, é um evento criado não somente para fazer as mulheres se exercitarem. Seu objetivo é o de despertar o empresariado feminino para essa consciência. “As mu- lheres não podem deixar de participar. Esperamos todas elas e também os homens que desejarem nos acompanhar”, afirma a presidente do CME, Lourdinha Dalto. No ano passado, mais de 300 pessoas participaram da “1ª Caminhada do Batom”, em 4 de julho. Catanduva, Catiguá, Colina, Elisiário, Embaúba, Fernando Prestes, Ibirá, Irapuã, Itajobi, Itápolis, Jaborandi, Marapoama, Mendonça, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Novais, Novo Horizonte, Olímpia, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Pirangi, Sales, Santa Adélia, Severínia, Tabapuã, Taiúva, Terra Roxa, Urupês, Viradouro e Vista Alegre do Alto. Para registrar sua parti- Para obter mais informações sobre o Dia do Desafio ligue para o telefone 17 3524-9219 ou visite o site www.sescsp.org.br/diadodesafio. DIA DO DESAFIO 2011 Você se mexe e o mundo mexe com você. A TAFISA em parceria com o SESC SP realiza no dia 25 de maio o Dia do Desafio, em 36 cidades da região de Catanduva. O Dia do Desafio foi criado no Canadá e é difundido mundialmente pela The Association For International Sport for All (TAFISA), entidade de promoção do esporte para todos, sediada na Alemanha. É uma campanha de incentivo à prática regular de atividades físicas em benefício da saúde e acontece anualmente na última quarta-feira do mês de maio, por meio de ações comunitárias. O SESC SP coordena o evento no Continente Americano desde 2000. O convite à atividade fí- sica se estende a todos, envolvendo o poder público de cada cidade, as instituições da sociedade civil, empresas, voluntários locais e os próprios participantes. O SESC Catanduva coordenará juntamente com as Prefeituras das 36 cidades participantes do Dia do Desafio, uma disputa sadia, entre cidades nacionais e internacionais, para ver qual delas conseguirá mobilizar o maior número de pessoas. As cidades participantes do Dia do Desafio da região de Catanduva são: Adolfo, Ariranha, Bebedouro, Borborema, Cajobi, cipação em Catanduva ligue para o telefone 17 3523-2305 (SMELT). Mau exemplo 2 Desde 29 de janeiro de 2010, o Estado de São Paulo aguarda definição judicial sobre o processo que o impede de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investigou a atuação do empresário Fernando Sarney. A pedido do empresário, que é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDBAP), o jornal foi proibido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), em julho de 2009, de publicar informações sobre aquela operação da PF. Vagas de estacionamento no centro Uma antiga reivindicação do Sincomercio, de comerciantes e consumidores, finalmente foi atendida, ainda que não totalmente. As vagas para estacionamento no centro foram liberadas aos sábados. A decisão, em caráter provisório, foi anunciada pelo prefeito Afonso Macchione e seu secretário José Garcia. JORNAL DO COMÉRCIO 7 MAIO/2011 Conheça os benefícios disponibilizados aos associados do Sincomercio! Departamento Jurídico: Atendimento gratuito nas áreas comercial e trabalhista as empresas associadas. Balcão de Empregos: Recrutamentos e treinamentos semanais para atender à demanda de pessoal nas empresas. Convênios: Propiciam descontos especiais em bancos, planos de saúde, escolas, entre outros. Repis: O Regime Especial de Piso Salarial (Repis) é o sistema previsto em norma coletiva de trabalho, que objetiva dar tratamento favorecido às microempresas (ME’s) e Empresas de Pequeno Porte (EPP’s), assim conceituadas na Lei Complementar nº 123/06, que instituiu o Simples Nacional. As empresas que aderem ao Repis podem praticar valores de pisos salariais diferenciados, nesse caso, inferiores àqueles praticados pelas demais empresas, além de terem simplificadas outras obrigações decorrentes da norma coletiva. Palestras e cursos: Realizados periodicamente, com temas pontuais para a categoria, com profissionais de reconhecida capacidade em sua área REGIME ESPECIAL DE COMPENSAÇÃO DE HORAS: Conforme estabelecido na cláusula 14 da Convenção Coletiva de Trabalho entre o Sincomercio e Sincomerciários, as empresas pertencentes à categoria por eles representadas, poderão utilizar o Regime de Compensação de Horas. Através deste sistema, o PERFIL DO CONSUMIDOR empresário não é obrigado a pagar por horas extras, desde que elas sejam compensadas dentro de 120 dias. Após este prazo, as horas extras trabalhadas não compensadas ficam sujeitas a incidência do adicional legal de 60% sobre o valor da hora normal. scpc - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO O que é o SCPC? O SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) é o mais completo banco de informações comerciais sobre empresas e consumidores no Brasil. Informações sobre: registro de débito, títulos protestados, alertas de documentos e cheques roubados, furtados ou extraviados, dados cadastrais de CPF e restrições vinculadas ao CNPJ, além de relatórios com informações nacionais e internacionais sobre o comportamento comercial de empresas dos mais diversos segmentos da economia. Com o SCPC você consulta a qualquer momento. É muito fácil e rápido. Por que consultar? Com o SCPC, é possível identificar potenciais consumidores e analisar a carteira de clientes ativos e inativos, de forma a otimizar sua estratégia de vendas. Recuperar clientes inativos tem se tornado uma prática cada vez mais comum. Além disso, a análise prévia de cadastros minimiza a inadimplência e os custos operacionais. Sabendo a probabilidade de cada venda ser paga ou não, você define corretamente o limite de crédito para cada cliente. Qual a necessidade da sua empresa? Os consultores do SCPC estão à disposição para compreender as necessidades de sua empresa e elaborar a melhor solução para que você, empresário, atinja seus objetivos. Não importa o tamanho da sua empresa. Nossos associados contam com tecnologia de ponta e os mais modernos serviços a favor dos seus negócios. novos sócios Nome completo: Aline Madeira de Campos Tanzi. Profissão: Publicitária. Com que freqüência costuma comprar no comércio de Catanduva? “Hoje, compro em datas especiais e quando há necessidade”. Qual o último item comprado? “Um presente para meu afilhado, um brinquedo”. Que peça não pode faltar no guarda-roupa de inverno? “Sinceramente, amo bolsas”. O que considera mais importante na hora de comprar (em ordem de importância): preço, qualidade, necessidade ou campanhas promocionais? “Necessidade, qualidade e preço”. O Dia das Mães se aproxima. Pretende comprar algo especial para a data? “Não tenho nada em mente ainda”. O que seria o atendimento ideal numa loja? “O tratamento ao cliente é fundamental em qualquer loja”. O comércio de Catanduva precisa melhorar no quê? “Hoje, as pessoas podem comprar aqui sem procurar outro lugar, esse é o caminho, maior variedade de produtos”. - DROGA LÍDER // (17) 3525-2400 - MR KITSCH // (17) 3523-3914 A Diretoria do Sincomercio saúda os novos associados e os convida a utilizarem os serviços e benefícios da entidade, participando das atividades promovidas. Não basta ser sócio; tem que participar! “falou & disse” “No Brasil, quando se pensam as coisas, pensam nas grandes empresas. O Refis da crise é um exemplo. Quem está no Simples não tem direito. Mas o pequeno empresário é responsável por muitos empregos criados, tendo ao mesmo tempo uma expressiva representatividade no mercado consumidor. O equilíbrio social que promovemos e todo esse poder de sustentação da economia tem que ser valorizado”. (Maurício Stainoff, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) “A reclamação é o primeiro passo, mas aquele ato de reclamar, informalmente, não pode ‘morrer’ na cafeteria. O empresário deve participar de uma entidade de classe, deve participar ativamente de reuniões de entidade onde possa colocar todas as suas dificuldades. Os sindicatos que defendem as bandeiras levantadas em prol de suas categorias devem ser amplamente apoiados pelos empresários, para que tenham força para defendê-los”. (Idem) “Somado todo o tempo que os veículos permanecem parados, nas três ruas, daria no final de mês uma quantia considerável em dinheiro perdido em produtividade. Soma-se a isso o estresse dos motoristas”. (Antônio Sérgio Ribeiro Silva, jornalista, sobre a inconveniente linha férrea em Catanduva) JORNAL DO COMÉRCIO 8 MAIO/2011 Maurício Stainoff se reúne com comerciantes na CDL Catanduva O presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas se reuniu com cerca de 50 comerciantes da cidade, no dia 7 de abril, para fortalecer a união da classe em busca de melhorias para o lojista. Stainoff atendeu a convite do presidente da CDL Catanduva, Francisco Monteleone. Indagado sobre a polêmica em torno da real diretoria da CDL Catanduva, Stainoff declarou que foi pedida ao grupo que registrou a posse em cartório a documentação que comprove a legalidade da operação, visto que apenas a diretoria da CDL, presidida por Francisco Monteleone, poderia empossar novos diretores. “Quando recebemos a documentação do grupo em questão, pensamos se tratar de documentação correta porque nunca havíamos vivenciado uma situação como essa. Quando fomos informados sobre o que estava acontecendo, questionamos aquelas pes- soas, solicitando documentação que provasse quem convocou a reunião, para averiguar se quem votou tinha autoridade pra isso”, explicou Stainoff, quando de sua visita a Catanduva. O prazo para apresentação da referida documentação expirou no último dia 28 e, até o fechamento desta edição, a Federação não havia informado sua decisão. Maurício Stainoff, com o presidente da CDL Catanduva, Francisco Monteleone, e esposa, Ângela Monteleone; acima, Stainoff ao lado dos membros da Diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Catanduva 24ª Feira do Comércio de Catanduva já conta com 25 estandes vendidos A 24ª Feira do Comércio de Catanduva nem começou e já é um sucesso. Até o fechamento desta edição, 25 estandes já haviam sido vendidos. A partir de então, os demais já estavam disponíveis para a compra aos demais lojistas, associados ou não ao Sindicato, que intencionam participar pela primeira vez. A Feira acontece de 24 a 27 de agosto, no SESC (veja quadro com horário de funcionamento). A Feira do Comércio de Catanduva, promovida pelo Sincomercio, é considerada um evento tradicional da cidade, tendo atraído pessoas não apenas de Catanduva, como de toda região, além de outras cidades do Estado de São Paulo. Tem se superado a cada ano, como sucesso de vendas. Somente no ano passado, cerca de 5000 pessoas por dia transitaram pelos corredores, através dos tentadores preços e da qualidade e diversidade dos produtos oferecidos. Para os lojistas, a Feira é oportunidade para garantir capital de giro maior para investir nas compras das próximas estações, além de fidelizar clientes e divulgar a sua marca. Nas mais recentes edi- ções da Feira, a maioria dos estandes passou a aceitar pagamentos com os principais cartões de crédito, vendendo mais para consumidores de diferentes classes econômicas. O formato da Feira foi criado há 20 anos, pelo Sebrae, passando a ser implantado em diversas cidades do Estado. Atualmente, Catanduva é a única cidade que a tem promovido ininterruptamente, todos os anos, até os dias de hoje. rcio é 24ª Feira do Com Data: de 24 a 27 de agosto Local: SESC Segunda a sexta-feira – das 14 às 21h30 Aos sábados – das 10 às 17 horas Reservas de estandes pelos telefones 3531-5900 ou 3311-3250 ACONTECEU 15 de abril – Reunião de Coordenadoria em Votuporanga 18 de abril – • Início da divulgação das lojas do comércio nas rádios, sobre o Horário Especial da Páscoa; • Contrato com TV Tem – mídia para Dia das Mães; • Curso do Balcão de Empregos, com 18 participantes; 23 de abril – Horário especial de funcionamento do comércio: das 8 às 18 horas (sábado) 01º de maio – Divulgação do Dia das Mães, na TV Tem, até dia 8 de maio 04 de maio – Reunião do Conselho da Mulher Empresária 05 de maio – Seminário “Jovem Aprendiz e a Responsabilidade Social do Empresário”, das 8 às 12 horas 06 de maio – Horário Especial do Dia das Mães, das 8 às 22 horas (sexta-feira) 07 de maio – Horário Especial do Dia das Mães, das 9 às 18 horas (sábado) VEM AÍ 11 de maio – Seminário do SCPC, das 8 às 18 horas – inscrições pelo site www.sincomerciocatanduva.org.br ou pelos telefones 3311 3254 ou 3311 3259 19 de maio – Reunião de Diretoria, das 18h30 às 21 horas JORNAL DO COMÉRCIO 9 MAIO/2011 Empresários economizam aderindo ao Repis DEPARTAMENTO JURÍDICO Responde Dr. Roberto Carlos Ribeiro Como evitar o chamado bullying no ambiente de trabalho? Cada vez mais micros e pequenos empresários procuram pelo Sincomercio, interessados em aderir ao Repis (Regime Especial de Pisos Salariais). Graças ao sistema, podem praticar valores de pisos salariais inferiores aos praticados pelas demais empresas. Muitos ainda não o fizeram por suporem que terão de pagar alguma taxa para usufruir do benefício, no que estão enganados. O Sincomercio informa que a adesão ao Repis é gratuita para todos os comerciantes (não apenas os associados) e pode gerar uma economia de aproximadamente R$ 1 mil por funcionário, a cada ano. Para aderir ou renovar a adesão é só requerer ao Sincomércio Catanduva a expedição do Certificado de Adesão ao Repis, conforme modelo por ele fornecido, devendo o documento estar assinado por sócio da empresa e pelo contabilista responsável. Os valores salariais diferenciados poderão ser praticados a partir da data do protocolo do requerimento ou formulário de solicitação, estando as empresas cientes de que elas estão sujeitas ao deferimento do pedido. Se constatada qualquer irregularidade, a empresa será comunicada para regularizar sua situação no prazo de sete dias úteis. As empresas que aderem ao Repis podem utilizar também o Regime de Compensação de Horas com os seus funcionários, como estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012. COMERCIANTE Você sabe como aderir ao Regime Especial de Compensação de Horas? Muitos empresários ainda não sabem que não são obrigados a pagar por horas extras, se estas forem compensadas dentro do prazo de 120 dias. É o que permite o Regime Especial de Compensação de Horas, estabelecido pela Convenção Coletiva de Trabalho acordada entre Sincomercio e Sincomerciários. Para aderir, basta encaminhar requerimento ao Sincomercio, utilizando modelo disponibilizado no site www. sincomerciocatanduva.org. br, com informações sobre Razão Social, CNPJ, Número de Inscrição no Registro de Empresas (NIRE), Capital Social registrado na Jucesp, Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), endereço completo e identificação do sócio da empresa e do contabilista responsável. As micro e pequenas que aderirem ao Repis (Regime Especial de Pisos Salariais) podem praticar livremente o Regime Especial de Compensação de Horas. Primeiramente, é importante esclarecer o significado da palavra bullying. O bullying, que vem do termo inglês bully e significa valentão, é sempre praticado por alguém que precisa se mostrar forte ou superior, por meio de humilhação e ofensa às pessoas. As empresas precisam desenvolver métodos de identificação para que essa prática seja abolida e, assim, possa cumprir suas metas de trabalho. É preciso estar atento ao que acontece no dia a dia, procurando identificar empregados que demonstrem atitudes nocivas aos demais, tais como: apelidos pejorativos, expor o funcionário a comentários que causem constrangimentos, dentre outras atitudes que devem ser evitadas com o objetivo de impedir ações trabalhistas reivindicando reparação moral. Algo muito comum nos dias de hoje é a utilização do cyberbullying, que nada mais é do que o uso da internet para a prática de ofensas a alguém. Pode ocorrer dentro da empresa, por meio de e-mails, torpedos, blogs, MSN, Orkut e outras redes sociais, que ofendem a moral do empregado. A diferença entre o bullying e o cyberbullying está nos meios utilizados pelo ofensor, uma vez que o primeiro ocorre no mundo real (concreto) e o segundo no mundo virtual (não menos real), sendo este motivado pelo anonimato, onde normalmente são utilizados nomes e apelidos falsos. Atualmente existem mecanismos que controlam o que é feito por meio dos computadores da empresa, além de impedirem o acesso a sites que não são de interesse do trabalho desenvolvido. Some-se a isso a possibilidade de utilização de monitoramento por câmeras de vídeo, que podem esclarecer possíveis atos ofensivos a funcionários. Os empresários devem se prevenir de todas as formas possíveis, inclusive fazendo constantes reuniões com seus colaboradores, com o objetivo de esclarecer e evitar problemas futuros dessa natureza. Não deixe de consultar o site do Sincomercio e ajude a fortalecer a sua categoria. Atenção lojista: você tem alguma dúvida que envolva a área jurídica? Envie sua pergunta para [email protected] que o Departamento Jurídico responde, obedecendo à ordem de chegada das solicitações. Conseg deve se reunir na escola Minervino A próxima reunião do Conseg Catanduva (Conselho de Segurança Comunitária) com a comunidade nos bairros deve acontecer na Escola Estadual Alfredo Minervino, este mês. Os Conseg’s são órgãos ligados diretamente ao secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Com seu poder provocativo, funciona como um elo entre a comunidade e as autoridades, transmitindo as reivindicações dos moradores das diferentes localidades de uma cidade, para melhorar as condições de segurança. As primeiras reuniões do Conseg Catanduva foram realizadas na sede do Sincomercio. Desde que se optou pela realização de reuniões nas escolas estaduais, como forma de ouvir a comunidade (pais, alunos, professores e outros moradores), já foram realizadas reuniões nas escolas Vitorino Pereira e Dinorah Silveira Borges. Dentre as reclamações mais recorrentes dos moradores dos bairros onde estão localizadas as escolas, predominaram reclamações sobre a precariedade do asfalto e da iluminação pública, terrenos abandonados, inexistência de calçadas e necessidade de poda de árvores, além de solicitações de redutores de velocidade. Diante disso, o Conseg encaminhou ofícios às secretarias municipais competentes e recebeu retorno das secretarias de Assistência Social e Trânsito. A Secretaria Municipal de Trânsito informou que estudaria a questão, para tomar as providências cabíveis. A Assistência Social, que foi contatada para ceder material para construção de calçadas a moradores sem recursos financeiros, informou que já acionou a Secretaria de Obras, que teria a competência para fazer as calçadas. JORNAL DO COMÉRCIO 10 MAIO/2011 MAIO: MÊS DAS NOIVAS Família Dosso: como as fadas de Cinderela, acalentando sonhos O mundo ficou mais agitado quando o “sim” mais temido por muitos solteirões convictos virou “yes” em um casamento real com toda a pompa. Mas essa é a única data em que todos, reais ou plebeus, querem ter um dia inesquecível, em que a noiva se sinta uma rainha. Desse sentimento entende bem a família de Marly Dosso Duarte, uma das mais requisitadas empresárias da alta costura de Catanduva. O talento para a confecção de belos vestidos de festa foi passado de mãe para filhas. Juntamente com a mãe, dona Jesuína Leandro Dosso, Marly e Magali parecem formar as três fadas madrinhas de Cinderela, dedicando-se ao negócio dos vestidos diáfanos, que acalantam sonhos e entortam pescoços nas igrejas e salões. Na década de 50, Jesuína, mãe das meninas, criava as roupas das filhas, numa época em que Grace Kelly fazia as vezes de Kate Middleton, levando legiões de inocentes noivinhas de Nelson Rodrigues desejarem um traje como o dela. No interior do Estado, a maioria não possuía nem rádio e pouco ficava sabendo do casamento das celebridades, para se inspirar e pedir um modelo da moda. Mas dona Jesuína esbanjava criatividade e, com poucos recursos, esmerava-se na confecção dos vestidos. Até com maisena os vestidos eram engomados, para que as saias se mantivessem pomposas, fazendo o efeito “guardachuva”. Aos 10 anos, Marly já ajudava a mãe no arremate e criação das roupas. Mais tarde, Magali, com 16 anos, aprendeu a desenhar modelos, trabalhando na saudosa “A Novidade”, época em que adquiriram clientes de fora e passaram a confeccionar roupas em casa. A demanda grande levou-as a montar um ateliê de costura, em1987, na rua Pará 437, local onde Marly se encontra até hoje. Magali, em 1992, decidiu trilhar sozinha o mesmo caminho, pois a demanda assim exigia. Com 24 anos de experiência, Marly dita moda e influencia comportamentos. Com o mesmo feeling, sua filha Andresa Dosso Duarte Césare, se formou em Moda pela Unirp de São José do Rio Preto, em 2002. Vidas dedicadas à arte de vestir quem quer ser feliz para sempre. Em clima de casamento real, foto retrata vestido de princesa: mídia e infinidade de opções de tecidos, bordados e arranjos dão força à criatividade das empresárias, no detalhe Marly Dosso (Texto: Adriana Moura) Horário especial deve levar mais consumidores ao comércio de Catanduva O horário especial do comércio, em maio e junho, também definido na Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012, deve levar mais consumidores às ruas do comércio de Catanduva. O Dia das Mães já é considerado pelos comerciantes o “segundo Natal”. Muitos clientes fazem questão de presentear nesta data, correndo atrás das novidades e promoções. Neste sentido, o comércio de Catanduva tem tudo o que o consumidor necessita, em qualquer data do ano, e potencial para atrair consumidores de toda a região. O Sincomercio acredita nessa realidade, que se comprova nos resultados de vendas e nas lojas novas que surgem, ao lado de outras que já se tornaram tradicionais na cidade. Por isso, a entidade não deixa de investir na divulgação do comércio local e para esta data investiu em propagandas na TV Tem, animadas pelo artista catanduvense João Ellyas. O Dia dos Namorados, por sua vez, é uma data que tem crescido em importância, cada vez mais atingindo o sucesso de vendas do Dia das Mães. E, para o Dia dos Namorados deste ano, o Sincomercio espera que as previsões positivas se cumpram. Dia das Mães Maio Dia 6 (sexta-feira) – das 8 às 22 horas Dia 7 (sábado) – 9 às 18 horas Dia dos Namorados Junho Dia 11 (sábado) – das 8 às 18 horas Dia 23 (quinta-feira) – Feriado de Corpus Christi: • Lojas do shopping funcionam das 14 às 20 horas (supermercados do shopping também funcionam, em horário diferenciado) • Mini, super e hipermercados funcionam das 8 às 13 horas (com exceção dos supermercados do shopping)