Prof. Miguel Grossi Filho
IML/GO
Fulminação : energia atmosférica
morte
Fulguração : energia atmosférica
lesões corp
Eletroplessão : energia artificial
morte ou
lesões corporais
Lesões : variam com a voltagem , amperagem, natureza
da corrente e com o paciente.
Baixa Tensão : até 250 volts; Alta Tensão : > 250 v
Perigo da Corrente : mais pela amperagem que pela
voltagem. Quanto maior a resistência dos tecidos à
passagem da corrente, mais graves serão as lesões
Exemplos :
corrente de 3 a 80 miliamperes e 100 mil volts – é
inócua;
Corrente de intensidade superior a um ampère e
100 volts, pode ser fatal
Marca elétrica de Jellineck : de aspecto circular, elíptica
ou em roseta , pode não existir. Indica a porta de
entrada da corrente elétrica. É indolor, asséptica.
Queimaduras elétricas : leões típicas provocadas pela
ação térmica das correntes de alta tensão
Morte Cerebral : morte instantânea em consequência de
uma grande descarga elétrica, acima de 1.200 volts
Morte por Asfixia : 1.200 a 120 volts
Morte Cardíaca : abaixo de 120 volts
não realizar qualquer reação química sobre o cadáver;
não abrir o estômago ou o intestino na cavidade abdominal;
ligadura no cárdia, no piloro e na parte mais distal do colo;
retirar sangue das cavidades cardíacas : sem formol !!
descrever as lesões degenerativas do fígado e rim - qdo houver -
Amostras :
Estômago com conteúdo;
Sangue : 30 ml sem conservante. Frasco de vidro
Urina : toda disponível
Fígado : fragmento (250 gramas)
Um Rim
Fragmento de Pulmão; Bile; parte do encéfalo, mucosa nasal, etc
Não usar Formol !!! Congelar o material.
Amostras separadas;
Enviar material em caixa com gelo
Órgãos : colocar em saco plástico
Sangue e Urina : frasco de vidro
grande redução do peso e do volume (adultos : 120 cm);
posição do pugilista – retração dos tecidos
boca entreaberta;
a pele sofre desgarros ao nível das pregas articulares
Ossos : rupturas ao nível do 1/3 superior do úmero e do 1/3 inferior do
fêmur, dando a impressão de que foram espontaneamente amputados
Crânio : múltiplas fraturas
“É o estado de hipóxia e hipercapnia no sangue”
Hércules, H.C.
“É a sindrome caracterizada pelos efeitos da ausência do
oxigênio no ar respirável por impedimento mecânico de
causa fortuita, violenta e externa em circunstâncias as
mais variadas. Ou a perturbação oriunda da privação,
completa ou incompleta, rápida ou lenta, externa ou
interna, do oxigênio”
França, G. V.

Obstrução das VAS :
constrição cervical
sufocação direta

enforcamento
estrangulamento
esganadura
Restrição aos movimentos do tórax :
sufocação indireta
fraturas costais múltiplas
paralisia dos músculos respiratórios
em espasmo – eletroplessão e drogas
em flacidez – drogas curarizantes
em fadiga – crucificação
Modificação do meio ambiente

confinamento

soterramento

afogamento
Parada Respiratória Central

TCE

eletroplessão e fulguração

intoxicação por drogas depressoras

Sinais Externos :
Livores : precoces, abundantes, escuros
Congestão da Face
Equimose da pele e mucosas (ex. conjuntivas oculares)
Cogumelo de espuma
Projeção da língua e Exoftalmia
Fenômenos cadavéricos : rigidez precoce e fugaz; putrefação mais
precoce; esfriamento mais lento

Sinais Internos :
Equimoses viscerais : Mancha de Tardieu e Paltauf
Sangue escuro e de Fluidez aumentada
Congestão Polivisceral (exceto baço : sinal de ÉtienneMartin)
Distensão e edema dos pulmões
Conceito :
é a modalidade de asfixia mecânica produzida
pelo
impedimento
da
passagem
respirável por meio direto ou indireto.
de
ar
Conceito :
O obstáculo à penetração do ar nas vias
respiratórias está situado em algum local desde
os orifícios naturais até a traquéia.
Sufocação por oclusão da Boca e Fossas Nasais :
É quase sempre de caráter criminoso;
Acentuada desproporção de forças entre a vítima e o agressor
Comum no infanticídio
Comum uso de sacos plásticos; amordaçamento
Acidental : síncope e queda com o rosto voltado para baixo; crianças...
Achados Externos :
estigmas ungueais;
equimoses em orifícios naturais (lábios e narinas)
presença de outras lesões de violência
uso de objetos macios : ausência de sinais
Sufocação Direta por Oclusão das Vias Respirat.

Obstrução por corpos estranhos :
aspiração de vômitos, próteses, “queda da língua”
“cofee coronary” ou “infarto do restaurante”
doentes mentais, embriagados...
A compressão, em grau suficiente, do tórax e abdome
impede os movimentos respiratórios, levando, em
consequência, à asfixia.
Exemplos : multidões em pânico, acidentes de
trânsito,
desmoronamentos,
“O exortador”
ação
criminosa.
Lesões :
máscara equimótica de Morestin (raro);
edema das pálpebras, conjuntivas, lábios, língua
hemorragia gengival, nasal e até otorragia
distensão pulmonar : sinal de Valentin
mancha de Tardieu
fraturas de arcos costais, etc
Exemplos :
crucificação ou posicionamento prolongado de
cabeça para baixo
é um tipo de sufocação indireta
Todas as formas de morte que o indivíduo fique
coberto completamente por escombros de um
desmoronamento, ou pode ter seu uso restrito
aos casos de cobertura do corpo por sólidos
pulverulentos como num sepultamento.

Asfixia:
sufocação indireta : mais importante
sufocação direta
confinamento


Ação Contundente
Associação de mecanismos : mais comum

Identificação dos corpos
acidentes naturais com milhares de morte :
presunção da morte
Morte Presumida : Familiares solicitam ao Juiz da
Comarca onde se verificou o sinistro
O confinamento é um tipo de asfixia mecânicopura, caracterizado pela permanência de um
ou mais indivíduos num ambiente restrito ou
fechado, sem condições de renovação do ar,
sendo consumido o oxigênio pouco a pouco e o
gás carbônico acumulado gradativamente.
Monóxido de Carbono : gás de cozinha, estufas,
fornalhas, combustão incompleta do carvão, as
descargas dos veículos a motor, o tabaco, a
deflagração de explosivos, etc
Carboxiemoglobina : causando anóxia tissular

Concentração de 70 a 80% Mon. de Carbono :
leva a pulso filiforme, bradipnéia, síncope e morte. Sangue deve ser colhido
das cavidades cardíacas, dos grandes vasos ou de vísceras maciças
análise pela espectroscopia

Mais comum no suicídio e , mais raramente acidental ou
homicida

Fuligem na VAI : sinal de Montalti (respirou durante o
incêndio)
Achados Necroscópicos :
Rigidez precoce (Delton Croce e Delton Croce Jr. , 7 ª ed. pág : 414);
Face carminada;
Sangue fluido e rosado;
Livores claros
Pulmões rosados;
Edema cerebral
Putrefação tardia
Tipo de asfixia mecânica, produzido pela penetração de
um meio líquido ou semi-líquido nas vias respiratórias
(França, G.V)
Submersão : imersão total do corpo
O
indivíduo
pode
afogar-se
no
próprio
sangue
(afogamento interno), como no esgorjamento ou pelo
conteúdo estomacal regurgitado.
Etiologia (causa jurídica) : Suicida, homicida ou
acidental
A morte se desenvolve em três fases :
fase de resistência
fase de exaustão
fase de asfixia
O afogamento acidental, por submersão, é a forma mais
comum desta forma de asfixia
Fisiopatologia
Afogado branco (de Parrot)
Hidrocussão : síncope termo-diencefálica
pele anserina ou “pele de galinha”
retração dos mamilos, testículos e pênis
maceração epidérmica
rigidez cadavérica precoce
cor da face
lesões de arrasto
lesões por animais aquáticos
presença de corpos estranhos (sob as unhas, etc) etc
“cabeça de negro”
livores de tonalidade vermelho-clara
cogumelo de espuma
putrefação : lenta enquanto submerso. Inicia-se na parte
superior do tórax, face e cabeça. Destacamento da
epiderme
líquido na árvore tráque-brônquica
manchas de Paltauf
corpos estranhos no interior da árvore respiratória
lesões pulmonares : sinal de Valentim
diluição do sangue; crioscopia do sangue
líquido no aparelho digestório
congestão polivisceral
Hemorragia temporal e etmoidal ;
Lesões pulmonares :
distensão (sinal de Valentin)
enfisema aquoso (sinal de Brouardel)
mancha de Paltauf
Água doce : flutua após 24 hs de morte até 5 dias,
graças aos gases da putrefação (Delton Croce).
Segunda imersão : após o esvaziamento dos gases
Água salgada : flutua mais cedo
“Cabeça de negro” : no verão, ge. se forma no 2º dia
A maceração destaca a pele das mãos e dos pés
em dedos de luva;
Aspecto gigantesco do cadáver : verão – 3º dia
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asfixia 1