INTRODUÇÃO À ECONOMIA ECONOMIA DE MERCADO CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. 2 ed. São Paulo: UNESP, 1998. 264p. (Capítulo 2 – A Economia de Mercado) Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes Maciel Blog: raimundoclaudio.wordpress.com Economias primitivas Como fazer era um “dado” no sistema Pouquíssimas inovações técnicas (Ex: borracha) poucas alternativas produtivas poucos bens de capital Atualmente Tecnologia Conjunto de técnicas Conhecimento Intervalos cada vez menores Invento Motor elétrico Tubo de vácuo Rádio Tubo de raio X Reator nuclear Radar Bomba atômica Transistor Bateria solar Matérias plásticas Ano de descoberta Ano de aplicação Nº de anos 1821 1882 1887 1895 1932 1935 1938 1948 1953 1955 1886 1915 1922 1913 1942 1940 1945 1951 1955 1958 65 33 35 18 10 8 7 3 2 3 Atualmente Conjunto inovador de alternativas de produção. Máximo de produto com um mínimo de custo. Inovações : produtividade média. TÑQ K Problema para países subdesenvolvidos Produção de determinado bem ou serviço Quantidade de fatores + quantidade de matérias –primas variam de acordo com alternativas de técnicas de produção. Exemplo: pão Combinação farinha/água/sal Trigo, batata, mandioca, milho etc. Tipos de capital: Forno a lenha; Forno elétrico; Máquinas modernas para preparação de massa; Operação manual. Função de produção “receita” para a produção P f (TQ, TNQ, RN, K , Matérias primas...) Evidencia o tipo de tecnologia utilizada no processo produtivo. Organizadores da produção Tecnologias Insumos Demanda x oferta Serviços de fatores; Transações intermediárias. P VBP insumos Matriz insumo-produto Atividades Gastos com Pagamentos a insumos fatores de produção Valor das vendas Fazenda 10 20 30 Moinho 30 40 70 Padaria 70 90 160 110 150 260 Gastos e vendas totais VBP insumos P 260 110 150 Y SO L J A Re nda Pr oduto : Y P Exemplo: Matriz insumo-produto I. Setor primário a) gastos com insumos sementes produtos químicos 5 15 20 b) pagamentos a fatores salários e ordenados juros aluguéis lucros 25 3 30 22 80 Valor das vendas = VBP 100 Exemplo: Matriz insumo-produto II. Setor indústria b) gastos com insumos mat.-primas agrícolas insumos industriais transporte, seguros b) pagamentos a fatores salários e ordenados juros aluguéis lucros Valor das vendas = VBP 25 20 15 20 5 5 30 60 60 120 Exemplo: Matriz insumo-produto III. Setor serviços a) gastos com insumos Insumos industriais transporte, seguro, publicidade b) pagamentos a fatores salários e ordenados juros aluguéis lucros Valor da vendas = VBP 5 5 30 7 10 23 10 70 80 Matriz insumo-produto de uma economia hipotética ($) Vendas ou “Saídas” Demanda intermediária (Transações intermediárias) Demanda final Vendas de bens e serviços para consumo final ou investimento Compras ou “entradas” Setores I II III TOTAL D Consumo (C) Investime nto (I) Valor Bruto da Produção Total DF (C + I) VBP Setor I 5 25 - 30 70 - 70 100 Setor II 15 20 5 40 50 30 80 120 Setor III - 15 5 20 60 - 60 80 Total Di 20 60 10 90 180 30 210 300 Salários e ordenados 25 20 30 75 3 5 7 15 Aluguéis 30 5 10 45 Lucros líquidos 20 25 20 65 Depreciação Total do Valor Agregado 80 60 70 210 100 120 80 300 Juros VBP Matriz insumo-produto I. a Renda Interna Bruta: ou valor agregado bruto, ou somatório dos pagamentos aos fatores de produção, inclusive a depreciação; II. o Produto Interno Bruto: a produção física de bens e serviços finais avaliada aos preços vigentes no mercado; III. a Despesa Interna Bruta: significando o dispêndio que a comunidade faz ao utilizar a rena na aquisição do produto (compras de bens de consumo e de bens de capital). I. DESTINOS DA PRODUÇÃO Fluxo Real (P) Consumo Bens e serviços de consumo (mercado) Preço ($) - definidos para unidades produtivas. Investimento Bens de capital (mercado) Reposição Líquido Fluxo nominal Fluxo nominal (Y) Consumo Poupança Unidades produtoras + Depreciação (reservas) Bancos Y CS P=Y P=C+I Y=C+S SI (ex-post) - Verdadeira