FACIMED
P R O F. D R . L U Í S M A R C E L O A R A N H A C A M A R G O
HISTÓRICO DA MBE
Ocidente: Pierre Louis- Revolução Francesa- rejeitou normas das autoridades no
tratamento de pacientes em função de suas observações sistemáticas, sucesso
e insucesso no manejo de pacientes: sangria, ventosas, emplastros, etc.
Oriente: China a centenas de anos atrás
HISTÓRICO-MBE
1972- ARCHIE COCHRANE –” “ Effectiviness and Efficiency: random reflections on
health services”
1992- GORDON GUYATT- MAC MASTER UNIVERSITY- CANADÁ
1 PUBLICAÇÃO EM 1992
1.000 PUBLICAÇÕES EM 1998
6 REVISTAS CIENTÍFICAS BEM QUE ABRANGEM 175.000 LEITORES
WHAT´S EBM?
É A INTEGRAÇÃO DA MELHOR EVIDÊNCIA CIENTÍFICA DO MOMENTO, ALIADA À
EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO MÉDICO E A OBEDECENDO OS VALORES/CULTURA DO
PACIENTE.
“MEDICINA BASEADA NA REDUÇÃO DE INCERTEZAS”
(Atallah, 1998)-UNIFESP
WHAT´S EBM?
É O USO CONSCIENCIOSO DAS MELHORES EVIDÊNCIAS DISPONÍVEIS NA TOMADA DE
DECISÕES SOBRE O CUIDADO DE PACIENTES INDIVIDUAIS
É UM PROCESSO SISTEMÁTICO DE SELECIONAR, ANALISAR E APLICAR RESULTADOS
EM PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS IDÔNEAS COMO BASE PARA DECISÕES CLÍNICAS
EBM – 3 PILARES
EXPERTISE CLÍNICO
EVIDÊNCIAS
CIENTÍFICAS
PACIENTE
EXPERTISE CLÍNICO
ATO DE UTILIZAR SUA HABILIDADE CLÍNICAS, SUA EXPERIÊNCIA ACUMULADA PARA
PREVINIR , DIAGNOSTICAR, PROGNOSTICAR E TRATAR DA FORMA MAIS
EFICIENTE E SEGURA O PACIENTE
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
PROGNÓSTICO
CONSULTAR AS PRINCIPAIS BASES DE DADOS DA ÁREA EM QUESTÃO
VALORES DO PACIENTE
PREFERÊNCIAS
PERSPECTIVAS
DECISÕES
RESULTADO FINAL DA EBM
QUANDO ESTES 3 ELEMENTOS SÃO OBSERVADOS, O MÉDICO E SEU PACIENTE
FAZEM UMA ALIANÇA PARA UM MELHOR DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO,
OTIMIZANDO A EFICÁCIA DOS PROCEDIMENTOS E A QUALIDADE DE VIDA DO
PACIENTE
EBM
NÃO É UMA DISCIPLINA EM SI. É UMA ATITUDE.
O PORQUÊ DO INTERESSE NA EBM?
NECESSIDADE DIÁRIA DE INFORMAÇÃO CONSISTENTE SOBRE PREVENÇÃO,
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
INADEQUAÇÃO DAS FONTES TRADICIONAIS DE INFORMAÇÃO: LIVROS TEXTOS,
EXPERTS DESATUALIZADOS, DIFICULDADE EM PRATICAR A ENSAIOS MÉDICS
CONTROLADOS, REVISTAS MÉDICAS DE QUALIDADE VARIÁVEL
O PORQUÊ DO INTERESSE NA EBM?
DISPARIDADE ENTRE NOSSA CAPACIDADE DIAGNÓSTICA E JULGAMENTO CLÍNICO
(QUE MELHORA COM A IDADE) E A ATUALIZAÇÃO TÉCNICA E DESEMPENHO
CLÍNICO QUE DECLINA COM O TEMPO
FALTA DE TEMPO PARA LEITURA DE VÁRIOS ARTIGOS CIENTÍFICOS-> METAANÁLISE
DINÂMICA DA MBE
1.
DÚVIDA
2.
FORMULAÇÃO DE QUESTÃO CLÍNICA
3.
SELEÇÃO CRITERIOSA DE ARTIGOS
4.
5.
AVALIAÇÃO DA PUBLICAÇÕES
ELEIÇÃO DE RESULADOS RELEVANTES
6.
APLICAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA
DINÂMICA DA MBE
COM AS INFORMAÇÕES, CONSTRUA UM LIVRO RÁPIDO DE CONSULTAS (MANUAL)
TRAGA O PACIENTE PARA A DISCUSSÃO
 Estimule sua participação na decisão
 Apresente a evidência como uma avaliação crítica
TRANSFORME SEU “CLUBE DE REVISTA” EM ALGO VOLTADO PARA PROBLEMAS
IMPORTANTES E SITUAÇÕES COMUNS EM SEU SERVIÇO
LIMITAÇÕES DA MBE
O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS HABILIDADES E CONHECIMENTOS É ÀS VEZES
INTIMIDADOR EM RELAÇÃO AO ENSINO TRADICIONAL
FALTA DE TEMPO PARA SE DEDICAR AO ESTUDO
A SENSAÇÃO QUE A MBE FUNCIONA É LENTA E MUITAS VEZES IMPERCEPTÍVEL
AO PROFISSIONAL
CRÍTICAS (FALACIOSAS) À MBE
COLOCA EM SEGUNDO PLANO O EXPERTISE CLÍNICO DO MÉDICO
IGNORA O PACIENTE
SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA CLÍNICA POR “RECEITA DE BOLO”
INSTRUMENTO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS
APRENDENDO MBE
Aprenda inglês
Aprenda como avaliar criticamente
Aprenda estatística básica
Arquive artigos úteis
Invista em informática
Implemente Guidelines baseados em evidências científicas
Abandone as propagandas
Use banco de dados confiáveis
METANÁLISE
Vem do grego: além da análise
Século XVII astronomia
Estabeleceu-se que a combinação de dados de diferentes estudos pode ser mais
apropriado que apenas um estudo.
Karl Pearson, início do século XX foi o Primeiro que utilizou o método no estudo das
“febres entéricas”
METANÁLISE
Técnica estatística especialmente desenvolvida para integrar os resultados de 2 ou mais
estudos, sobre uma mesma questão de pesquisa, em uma revisão sistemática da
literatura.
METANÁLISE-OBJETIVOS
Reduzir erro alfa (afirma a hipótese, estando ela errada)
Eliminar estudos com alto risco de viés
Reduzir viés de publicação
É utilizado um peso para cada estudo de acordo com a variância (inversamente
proporcional) e tamanho da amostra.
GLOSSÁRIO BEM
Intervalo de Confiança: variação para mais e para menos da medida de efeito de
risco de uma amostra
Forrest Plot: representação diagramática de resultados de ensaios individuais em
metanálise
Funnel Plot: método de representação gráfica em metanálise para verificar se
resultados foram influenciados por bias de publicação
FORREST PLOT
FUNNEL PLOT
GLOSSÁRIO MBE
Variável de Confundimento: não é a variável de estudo, mas pode afetar o resultado
do ensaio clínico
Proporção do Evento: proporção de pessoas que apresentam o evento (doença) em
estudo
Censo
Amostra
MeSH: Medical Subject Headings
GLOSSÁRIO MBE
Valor de p: a probabilidade de um evento ocorrer ao acaso
Incidência: número de casos novos da doença na população de risco em um período
de tempo
Prevalência: linha de base de risco de uma doença na população (número de casos
novos+caso em tratamento)
GLOSSÁRIO MBE
TESTES DIAGNÓSTICOS
Eficácia:
Sensibilidade:
Especificidade:
Valor Preditivo Positivo:
Valor Preditivo Negativo:
Cohen
CARACTERÍSTICAS DE UM TESTE
CONDIÇÃO DE ACORDO COM
PADRÃO OURO
PRESENTE
AUSENTE
RESULTADO + A= Verdadeiros + B=Falsos +
RESULTADO - C=Falsos D=Verdadeiros TOTAL
A+C
B+D
A/A+C= SENSIBILIDADE
D/D+B= ESPECIFICIDADE
A/A+B= VALOR PREDITIVO +
D/C=D= VALOR PREDITIVO –
(A+D)/A+B+C+D= ACURÁCIA
TOTAL
A+B
C+D
A+B+C+D
DEFINIÇÕES
Especificidade: habilidade do teste em diagnosticar apenas aqueles que não têm a
doença
Sensibilidade: habilidade do teste em detectar os indivíduos que de fato têm a
doença
VPP+: indivíduos cujo teste foi + e têm de fato a doença
VPP-: indivíduos cujo teste foi – e de fato não têm a doença
Acurácia: mede o grau de congruência entre o teste utilizado e o padrão ouro
BIBLIOGRAFIA
FRIIS, RH; SELLERS, TA. Epidemiology for public health practice. Fourth edition.Jones &
Bartlett Publishers, 2009.
COMMING, Geoff. Understanding the new statistics: effct size, confidence intervals and metaanalysis.First edition. Routledge, 2012
ACESSAR COCHRANE
1-) PORTAL SAÚDE DO MS
2-) PROFISSIONAL E GESTOR
3-)BVS MINISTÉRIO DA SAÚDE
4-) BIBLIOTECAS VIRTUAIS
5-) BIBLIOTECA COCHRANE
SITES
PORTAL DA SAÚDE/ S http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.html
Centre for Evidence-Based Medicine, University of Toronto: Portal de um dos grupos mais ativos
em medicina baseada em evidências. www.cebm.utoronto.ca
Centre for Evidence-Based Medicine, Oxford University: Portal de outro dos grupos mais ativos em
medicina baseada em evidências. http://www.cebm.net/
Medical College of Wisconsin: http://www.intmed.mcw.edu/clincalc/bayes.html
eMedicine: http://www.emedicine.com/etools/
Martindale’s The Reference Desk Calculators On Line Center:
http://www.sci.lib.uci.edu/HSG/RefCalculators3.html
http://www.openepi.com/OE2.3/Menu/OpenEpiMenu.htm
http://www.cnpq.br/
http://www.scielo.br/
SITES
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
http://www.fapesp.br/
http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html (Plataforma Brasil)
http://www.cebm.net/index.aspx?o=1870
http://www.cochrane.org/tags/tags/cochrane-reviews
http://ktclearinghouse.ca/ktcanada
Cochrane Collaboration: associação mundial voltada a realizar metanálise da literatura
(http://www.cochrane.org/tags/tags/cochrane-reviews)
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AULA MEDICINA BASEADA EM EVID NCIAS